Regulamento de Sementes
Regulamento de Sementes
Regulamento de Sementes
Elemento Percentagem
Cálcio (Ca) 1,0000 Regulamento de Sementes
Magnésio (Mg) 0,5000 CAPÍTULO I
Enxofre (S) 1,0000 Disposições Gerais
Boro (B) 0,0200 ARTIGO 1
Cloro (Cl) 0,1000 Definições
Cobalto (Co) 0,0005 As definições constam no glossário no anexo I, o qual faz parte
Cobre (Cu) 0,0500 integrante do presente Regulamento.
Ferro (Fe) 0,1000
ARTIGO 2
Manganésio (Mn) 0,0500
Objecto e âmbito de aplicação
Molibdénio (Mo) 0,0005
1. O presente Regulamento tem por objecto, garantir a
Sódio (Na) 0,1000
produção e comercialização de sementes e mudas de qualidade,
Zinco (Zn) 0,0500 para o desenvolvimento da produção agrícola no país.
10 DE ABRIL DE 2013 217
2. O presente Regulamento aplica-se aos produtores formais, h) Delegar competências previstas no presente
processadores, distribuidores e retalhistas, quer de produção regulamento;
nacional, quer importada. i) Fazer a divulgação da legislação na área de sementes;
ARTIGO 3 j) Estabelecer a cooperação com outros países na área de
sementes.
Semente
ARTIGO 8
1. Entende-se por semente para efeitos do presente Regulamento,
todo material vegetal de qualquer espécie, proveniente de Comité Nacional de Sementes
reprodução sexuada ou assexuada, normalmente usado para a 1. O Comité Nacional de Sementes, abreviadamente
sua propagação. designado CNS, é um órgão consultivo de assessoria ao
2. A semente a que se refere o presente Regulamento, Ministro que superintende a área da Agricultura, competindo-lhe
classifica-se nas seguintes categorias: pronunciar-se sobre toda a matéria relativa à área de sementes,
nomeadamente:
a) Semente Pré-básica;
b) Semente Básica; a) Orientações gerais com vista ao desenvolvimento da
c) Semente certificada de 1.ª geração; área de sementes;
d) Semente certificada de 2.ª geração; b) Programas e projectos de investimento da área de
e) Semente garantida melhorada; sementes, bem como a respectiva priorização;
f) Planta básica; c) Medidas que visem a integração das diversas actividades
g) Planta matriz; que compõem a cadeia de sementes;
h) Muda certificada. d) Mecanismos de relacionamento e articulação entre
os diversos organismos centrais e locais com vista
ARTIGO 4 a assegurar uma harmonização que respeite as
particularidades regionais e locais;
Objectivo
e) Planos de aprovisionamento de sementes;
O presente Regulamento tem como objectivo garantir que a f) Soluções sobre contenciosos decorrentes da aplicação
semente de produção nacional, assim como importada seja de e interpretação da legislação sobre sementes, sempre
qualidade. que seja solicitado;
CAPÍTULO II g) Publicações periódicas da Lista Nacional de
Variedades.
Competências
2. São membros do Comité Nacional de Sementes:
ARTIGO 5 a) O Ministro que superintende a área da Agricultura que
Autoridade Nacional de Sementes o preside;
b) O Director Nacional que superintende a área da
A Autoridade Nacional de Sementes (ANS) é a entidade Agricultura – Vice-Presidente;
responsável pela área de sementes no Ministério que superintende c) Um representante da Direcção Nacional que superintende
a área da agricultura (Departamento de Sementes). a área da Agricultura;
ARTIGO 6 d) Um representante da ANS;
e) Um representante do Instituto de Investigação Agrária
Entidades Executoras de Moçambique;
São especialmente responsáveis pela implementação do f) Um representante da Direcção Nacional de Extensão
presente Regulamento: Agrária;
g) Um representante da Direcção de Economia;
a) Autoridade Nacional de Sementes, através dos h) Um representante do ministério que superintende área
laboratórios central e regionais de sementes; da Ciência e Tecnologia;
b) Inspectores e laboratórios Licenciados; i) Um representante do Ministério que superintende a área
c) Os órgãos públicos e privados que forem delegados das Finanças;
competências previstas neste regulamento j) Um representante do Ministério que superintende a área
do Comércio;
ARTIGO 7
k) Um representante do Instituto de Cereais de
Competências da ANS Moçambique;
l) Um representante das Academias de Ensino Superior
No exercício da sua função, compete à ANS:
Agrário;
a) Elaborar normas na área de sementes; m) Um representante das Empresas produtoras de sementes
b) Controlar a qualidade de semente de produção nacional em Moçambique;
e importada; n) Um representante das Associações dos produtores de
c) Fazer o registo e controlo de variedades de plantas; sementes;
d) Fazer o registo de produtores e/ou processadores de o) Um representante da União Nacional de Camponeses.
sementes;
e) Controlar as importações e exportações de sementes; ARTIGO 9
f) Propor as taxas pela prestação de serviços de registo de Subcomité de registo e libertação de variedades
variedades e controlo de qualidade de sementes;
g) Fixar normas e padrões para certificação de espécies 1. O Subcomité de Registo e Libertação de variedades,
vegetais; abreviadamente designado SCRLV é um órgão técnico consultivo
218 I SÉRIE — NÚMERO 29
ARTIGO 24 CAPÍTULO V
Expiração do bloco de certificação Controlo de qualidade e certificação
O registo de um bloco de certificação expira, nos seguintes ARTIGO 26
casos:
Controlo de qualidade
a) Findo o período de cultivo da espécie ou variedade;
b) Por cancelamento da inscrição do produtor; 1. Constituí responsabilidade da ANS realizar o controlo
c) Por reconhecimento de que não foram atingidos os fins de qualidade e certificação de sementes.
para que esse bloco foi instalado; 2. Podem ser licenciados inspectores e laboratórios privados
d) Seja rejeitado de acordo com as causas previstas no artigo de sementes, mediante o cumprimento dos requisitos fixados
23 do presente Regulamento. pela ANS.
10 DE ABRIL DE 2013 221
7. O tratamento de sementes não previsto neste Regulamento 6. A mistura das espécies ou variedades de que trata o número
carece de autorização prévia da ANS. anterior, deve estar individualmente inscritas na ANS.
8. Todo o produto químico usado no tratamento de semente 7. A identificação da mistura prevista deve ser feita obedecendo
deve conter um corante para facilitar a sua visualização. à ordem de preponderância de cada espécie ou variedade, expressa
9. A informação sobre o tratamento químico da semente deve pela respectiva participação percentual de sementes puras,
estar contida na embalagem com as seguintes indicações: devendo ter as seguintes expressões: “mistura de espécies de” ou
“mistura de variedades de”, acrescida dos nomes que compõem
a) Tipo de tratamento, nome comercial do produto utilizado, as misturas.
ou seu ingrediente activo, a dosagem em percentagem 8. No caso de misturas de espécies, devem constar da
do princípioactivo; embalagem os índices de germinação por espécie, respeitados
b) Advertência em caso do produto usado ou contido os padrões específicos.
na embalagem for prejudicial aos seres humanos e
animais; ARTIGO 40
c) No caso da semente tratada com produtos à base de Acondicionamento
mercúrio ou outros químicos tóxicos, deve se usar a
1. A semente beneficiada deve ser acondicionada em
palavra “VENENO” inscrita sobre a embalagem em embalagens novas, armazenada separadamente da semente por
letras maiúsculas legíveis e a vermelho. limpar e de forma que haja livre acesso ao lote.
ARTIGO 38 2. As embalagens contendo semente certificada devem conter
o nome da empresa produtora ou empacotadora, nome da espécie
Rejeição do lote e nova certificação e variedade, número do lote da semente.
1. Todos os lotes que não atinjam os padrões mínimos 3. As pilhas de embalagens de semente da mesma variedade
de qualidade são rejeitados. e classe devem ser formadas por lotes devidamente identificados
2. Os serviços de sementes podem, a pedido do produtor, e acondicionadas de forma a permitir uma perfeita conservação
autorizar o reprocessamento, re-amostragem e re-análise de um da semente.
lote de semente em certificação quando se comprove que o mesmo 4. A semente deve ser conservada em condições adequadas de
não atingiu os padrões exigidos. acordo com o anexo 4 ao presente Regulamento.
3. Após o processamento o lote é submetido à nova certificação, 5. No caso da cultura do algodão, sempre que um produtor de
mediante o pagamento das despesas adicionais daí decorrentes, semente certificada tiver que recorrer a instalações industriais
sendo considerado um novo lote. de descaroçamento, o algodão caroço deve ser embalado em
sacos novos, fechados e devidamente selados por inspector de
ARTIGO 39 sementes ou Agente licenciado, sendo aposto no exterior o nome
Mistura de lotes do produtor, o número do código do bloco de certificação e o
nome da variedade.
1. A mistura manual ou mecânica de semente de lotes diferentes
6. A abertura dos sacos e as operações de descaroçamento
da mesma espécie e variedade, da qual resulte um novo lote, são realizadas na presença de um inspector de sementes ou
carece de autorização expressa da ANS, observando os seguintes Agente Licenciado, devendo a semente obtida ser desinfectada
requisitos: e novamente embalada em sacos novos que são selados e
a) Pertencerem ao mesmo produtor ou beneficiador da etiquetados depois de feita a respectiva amostragem.
semente certificada;
b) Provenientes da mesma cultura, variedade ou diferentes CAPÍTULO VII
categorias de sementes; Comércio
c) Produzidos na mesma época, em condições agro- ARTIGO 41
-climáticas similares;
Licenciamento
d) Sujeitos à certificação pela ANS;
e) Adequadamente homogénea na aparência física, 1. O licenciamento para comércio de sementes, compete ao
Ministério que superintende a área da Agricultura, mediante a
composição e nível de humidade.
apresentação do alvará emitido pelas entidades que superintende
2. A mistura autorizada de diversos lotes deve ser uniforme a área do Comércio.
quanto possível, de forma que o resultado obtido seja idêntico em 2. O disposto no número anterior abrange todos os intervenientes
qualquer embalagem, sendo obrigatório após a mistura a colheita da cadeia de produção, distribuição e comercialização
de amostras para obtenção do certificado oficial de qualidade. de sementes.
3. Não é permitida a classificação para Semente Certificada de 3. O licenciamento de retalhistas é feito pelos órgãos locais
Moçambique se a mistura não tiver sido devidamente autorizada do Estado que superintendem a área da Agricultura, mediante
apresentação do alvará.
e realizada.
4. Compete às empresas produtoras e/ou distribuidoras
4. Sempre que a mistura de lotes de sementes envolver de semente assegurar que:
duas categorias diferentes, o novo lote resultante da mistura é
a) A semente em poder de grossistas e retalhistas esteja
classificado na categoria mais baixa dos lotes componentes da
colocada em condições próprias de maneio;
mistura. b) Esteja identificada e dentro do prazo de validade
5. Em espécies forrageiras é autorizada a mistura de lotes para venda;
de espécies diferentes, devendo, cada um dos lotes a misturar, c) Tenha cópias válidas de certificados de qualidade;
atingir os padrões mínimos em termos de pureza física e poder d) O grossista esteja informado sobre a actividade que
germinativo. exerce, e sobre os produtos que transacciona.
224 I SÉRIE — NÚMERO 29
t) Qualquer fraude nos documentos de importação, livros 2. Amostra composta – é o conjunto de várias amostras
do controlo do agente importador e dos laboratórios primárias tomadas em vários pontos do lote que, dependendo
licenciados, recibos e embalagens contendo parte do da cultura, pode ser enviada na totalidade ao laboratório, ou ser
produto; reduzida para tamanho apropriado da amostra de envio.
u) Venda do lote ou parte deste que tenha sido rejeitada 3. Amostra de trabalho – é a amostra obtida no laboratório
por não cumprir com os critérios de qualidade por redução da amostra média, para usar nas análises e cujo peso
de sementes. compreende 2500 sementes.
4. Amostra media ou de envio – é a amostra recebida pelo
ARTIGO 60
laboratório para se submeter a análise. Esta amostra normalmente
Penalidades não deve ser inferior às quantidades indicadas na tabela 2A do
1. As infracções sobre sementes descritas no artigo 59 do Manual da ISTA e é obtida reduzindo a amostra composta até ao
presente Regulamento são puníveis de acordo com a tabela peso mínimo recomendado.
constante do anexo 8, sem prejuízo de aplicação de outras sanções 5. Amostra padrão – Uma quantidade definida de semente
nos termos da legislação aplicável. que representa a variedade em termos de suas características
2. Havendo acumulação de infracções, somam-se as penas genéticas.
de multa. 6. Amostra primária ou simples – É uma pequena quantidade
de semente tomada num único ponto do lote.
ARTIGO 61 7. Amostragem de sementes – é a recolha ou colheita aleatória
Destino do valor das multas de pequenas quantidades de sementes (amostras primárias) em
diferentes pontos do lote, para fins de análise laboratorial ou
1. O valor das multas cobradas pelas infracções ao presente
controlo no campo.
Regulamento deve ser entregue na Direcção de Área Fiscal
8. Beneficiador de sementes – Indivíduo ou instituição
competente, através da guia Modelo B.
2. Do valor referido no n° 1 do presente artigo, quarenta por autorizada que tenha equipamento básico para o processamento
cento (40%) reverte a favor do Orçamento do Estado e os restantes e empacotamento de sementes para fins comerciais, devendo para
sessenta por cento (60%) a favor da ANS. efeitos de aquisição de sementes satisfazer a condição do n.º 40
3. Compete ao Ministro que superintende área da agricultura do presente artigo.
aprovar os mecanismos e procedimentos de utilização do valor 9. Bloco de Certificação – Área na qual se pretende multiplicar
destinado à entidade fiscalizadora. uma certa variedade para efeitos de produção de semente
4. Compete aos Ministros que superintendem as áreas de certificada. A cada bloco de certificação só pode corresponder
Agricultura e das Finanças atualizar o valor das multas referidas uma única variedade.
no n.° 1 do presente artigo. 10. Borbulheira – conjunto de plantas de uma mesma espécie
ou variedade proveniente de planta básica, planta matriz ou muda
ARTIGO 62 certificada, destinado a fornecer borbulhas.
Agravamento da multa 11. Capacidade de germinação – Percentagem da semente,
que se calcula no processo do teste de germinação de acordo com
1. O não pagamento voluntário da multa, no prazo de 15 as instruções dos padrões de qualidade que indica basicamente
dias contados a partir da data da notificação, está sujeito ao seu as plantulas normais num dado período de tempo.
agravamento em cinquenta por cento (50%) a pagar no prazo de 12. Certificação de sementes – Conjunto de processos nos
2 meses, findos os quais o processo é remetido para execução quais se verificam padrões de qualidade, desde as inspecções
fiscal nos termos da Lei. de campo, processamento e análises laboratoriais, resultante da
2. A reincidência nas infracções previstas no artigo 58 é sujeita multiplicação dessa cultura.
ao agravamento da multa em cem por cento (100%) a ser paga
13. Certificado da amostra de semente – Documento emitido
de acordo com o previsto no número anterior.
pela entidade certificadora, comprovante de que o certificado
ARTIGO 63 emitido só e só se refere á aquela semente da amostra analisada
independentemente decorrente do facto de ter ou não ter sido o
Disposições finais
inspector oficial ou licenciado que tenha tirado a amostra.
1. Compete ao Ministro que superintende a área da Agricultura 14. Certificado de Lote de Semente Declarada – Documento
a interpretação de dúvidas e a integração de casos omissos. que indica que o lote em questão é de semente importada com
2. Compete ao Ministério que superintende a área da informação de qualidade incompleta (declaração de qualidade) ou
Agricultura estabelecer normas transitórias para os casos cuja de produção nacional (sem inspecção de campo), foi objecto de
aplicação carece de criação de condições adequadas por parte da amostragem oficial e foi testada segundo as normas de qualidade
ANS e outros intervenientes da cadeia de sementes. prescrita.
ANEXO I 15. Certificado de lote de sementes – Documento que indica
que tal lote foi objecto de inspecção de campo, amostragem
GLOSSÁRIO e análises laboratoriais em conformidade com as regras de
Definições controlo de qualidade prescritos, feitos por inspectores oficiais
ou licenciados e o lote foi aprovado, estando incluído neste
Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por: grupo, a semente importada com todos os documentos referentes
1. Amostra - Um subconjunto de elementos pertencentes a à sua qualidade.
uma população ou universo. A amostra deve ser obtida de uma 16. Certificado de lote Semente – Documento emitido
população específica e homogénea por um processo aleatório. pela entidade certificadora, comprovante de que a semente foi
A aleatorização é condição necessária para que a amostra seja produzida, beneficiada e analisada de acordo com as normas
representativa da população. e padrões de certificação.
228 I SÉRIE — NÚMERO 29
17. Certificado de Resultado da Amostra – Documento 35. Isolamento – Distancia e intervalo de tempo requeridos
que indica que o resultado só e só se refere à amostra submetida, entre duas culturas da mesma espécie ou variedade ou ainda
por amostragem não ter sido feita por inspectores oficiais entre duas culturas cujas espécies são muito aconchegadas
ou licenciados, independentemente de os campos terem sido (relacionadas) para prevenir a contaminação, quer mecânica,
inspeccionados ou não. quer por polinização.
18. Classe ou categoria de semente – Grupos em que se 36. Laboratórios Oficiais e Licenciados – Laboratórios
dividem as sementes na classificação de Semente Certificada do sector que superintende a área da Agricultura e outros
de Moçambique. devidamente autorizados que procedem à análise de sementes.
19. Clone – O conjunto de plantas de uma espécie agrícola ou 37. Libertação – Processo de tornar as variedades registadas
variedade, oriunda da multiplicação vegetativa de uma mesma e constarem nas listas de registo oficiais e disponíveis
matriz. no mercado.
20. Cultura de tecidos – método de propagação vegetativa 38. Licenciamento – Reconhecimento formal pela ANS
por meio de técnicas de excisão, desinfestação e cultura, em à pessoa colectiva ou singular com competências para levar
meio nutritivo, em condições assépticas, de células e de tecidos a cabo determinadas actividades previstas no âmbito deste
ou órgãos de plantas. Regulamento.
21. Distribuidor/agente de sementes – Todo o indivíduo ou 39. Lista de Variedades Recomendadas – Lista que integra
instituição que se dedica a comercialização de sementes, de forma variedades que tenham passado a ambos os testes de DUS,
independente ou em representação doutras empresas, podendo ter
(Distinção, Uniformidade e Estabilidade) e VCU, (valor cultural
retalhistas ao longo do País.
e de uso?) e cuja utilização na agricultura seja devidamente
22. Empresa de sementes – é toda instituição devidamente
comprovada.
autorizada e licenciada que se dedica ao melhoramento, produção,
processamento e comercialização de sementes e mudas, não 40. Lista Nacional de Variedades – Lista que integra todas as
necessariamente de forma cumulativa. variedades que pelo menos tenham passado o teste de DUS.
23. Enxertia – A implantação ou união de uma porção de 41. Lista Oficial de Variedades – É uma lista a ser publicada
planta matriz na haste ou porta-enxerto, proporcionando, através no BR ou numa revista científica oficial onde conste o nome da
da conexão dos tecidos, a multiplicação da planta mãe. espécie e variedade, o proprietário e data de aprovação e comporta
24. Estaca – O ramo ou parte da planta matriz utilizada para um conjunto de variedades que tenham sido testadas no País, e
multiplicação por meio do enraizamento. cuja utilização na agricultura tenha sido autorizada.
25. Etiqueta ou rótulo – É um comprovante afixado na 42. Lote básico – O conjunto de plantas básicas, mantido sob
embalagem contendo semente ou muda certificada que garante a a supervisão do melhorador.
sua produção sob controlo do organismo de certificação. 43. Lote de matrizes – o conjunto de plantas registadas,
26. Garfo ou borbulha – A parte do ramo da planta matriz, formadas com mudas oriundas de material básico e sob
que contém uma ou mais gemas, possível de reproduzir a planta permanente supervisão.
original, através da enxertia. 44. Lote de semente – É uma quantidade específica de semente,
27. Híbrido – A primeira geração de plantas resultante de um identificável com um número ou uma letra, ou combinação de
cruzamento feito sob condições controladas entre progenitores de ambos, da qual cada porção é dentro de tolerâncias permitidas,
constituição genética diferente e de pureza varietal definida. uniforme para as informações contidas na identificação e que
28. Infestante – Qualquer planta que não seja da mesma não exceda as quantidades máximas indicadas no presente
espécie da que está sendo cultivada, e que pode causar dano ou Regulamento pela ISTA.
perturbações na cultura objecto de cultivo. 45. Matriz – Material de multiplicação usado durante
29. Infestantes Comuns – São plantas não objecto do cultivo, o processo de multiplicação de plantas via enxertia.
prejudiciais às plantas em cultivo, que podem eliminar-se por 46. Melhorador de plantas – toda a pessoa física legalmente
práticas culturais adequadas ou cuja semente pode ser facilmente habilitada e reconhecida, que se dedica ao melhoramento genético
separada da semente da cultura pelo processo de processamento de plantas.
e cuja presença junto à semente é globalmente regulada nos 47. Micropropagação – Método de propagação vegetativa de
padrões de qualidade. planta in vitro, por meio de cultura de tecidos;
30. Infestantes Nocivas – Plantas não objecto do cultivo,
48. Ministério da Agricultura - Órgão Central que
prejudiciais às plantas em cultivo com algumas ou na totalidade
superintende a área de Agricultura.
das seguintes características: (i) Difíceis de erradicar das áreas
de produção; (ii) Afectam a pureza genética da variedade sob 49. Muda – É a estrutura vegetal de qualquer espécie
multiplicação; (iii) Servem de hospedeiras de pragas ou doenças; e variedade, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada,
(iv) Possuem sementes difíceis de separação no processo de convenientemente produzida e que tenha finalidade
processamento; (v) Possuem sementes que podem ser tóxicas se de sementeira.
incluídas em produtos para consumo humano. 50. Muda certificada - A muda originária da matriz
31. Infestantes Nocivas Proibidas – Aquela cuja presença não registada de material básico e formada sob controlo da entidade
é permitida junto às sementes. certificadora.
32. Infestantes Nocivas Toleradas – Aquela cuja presença 51. Muda de raiz nua – Muda que contém o sistema radicular
junto às sementes é permitida dentro dos limites máximos, exposto e, devidamente acondicionada.
específicos e globais fixados oficialmente. 52. Muda de Torrão – é a muda com o sistema radicular e sua
33. Inspecção de campo/bloco de certificação – Inspecção respectiva porção de solo devidamente acondicionada.
de um campo de sementes que inclui a observação do isolamento, 53. Nova variedade - Uma variedade que difere das já inscritas
área total, plantas atípicas, infestantes, geralmente como fazendo por uma ou mais características.
parte do programa de certificação de sementes. 54. Organismos Geneticamente Modificados – São aqueles
34. Inspector de sementes – Funcionário do Estado ou agente organismos que adquiriram pelo uso de engenharia genética
licenciado pela Autoridade Nacional de Sementes, com funções de características de um outro organismo, algumas vezes distante de
constatar, controlar, supervisar, divulgar e promover a aplicação ponto de vista evolutivo, de modo a favorecer uma caracteristica
do cumprimento do presente Regulamento. desejada.
10 DE ABRIL DE 2013 229
55. Padrão – O conjunto de atributos estabelecidos por acto 73. Semente garantida melhorada – Semente de origem
oficial, que permite avaliar a qualidade da semente ou da muda. exclusivamente nacional, que pode ser produzida a partir de
56. Pé Franco – é muda obtida de semente, estaca ou raiz, qualquer uma das classes acima referidas, que tenha sido sujeita
sem uso de métodos de enxertia. a controlo de campo pelo menos uma vez e que tenha garantia de
57. Planta matriz – Planta fornecedora de material poder germinativo, pureza física e humidade. Inclui também toda
de multiplicação. a semente certificada que não atinja os padrões para certificação
58. Plantas atípicas – Plantas que se diferenciam das numa determinada classe, mas que cumpra com os padrões
demais por uma ou mais características daquelas que são típicas mínimos da semente garantida.
da variedade. 74. Semente Pré-Básica – Semente resultante da multiplicação
59. Plantas de outras variedades – As que diferem do material parental do melhorador, feita pelo próprio melhorador,
da variedade em processo de certificação nas características
no País ou fora dele, sob supervisão do organismo oficial
morfológicas ou fisiológicas.
de certificação.
60. Porta-Enxerto ou Cavalo – é a planta proveniente
75. Sementes revestidas: aquelas em que os materiais
da semente, estaca ou raiz, de espécie, variedade ou híbrido,
caracterizada e destinada a receber a borbulha ou garfo. diferenciados tenham sido aplicados no seu revestimento de
61. Processamento ou processamento de semente – É modo a se obter uma identificação positiva individual de todas as
o processo de limpeza e acondicionamento da semente que sementes e do material inerte, apresentando-se revestidas (pilleted
inclui, limpeza, secagem, calibração, tratamento químico, seed), incrustadas, em grânulos, em lâminas ou em forma de fitas,
empacotamento e outras operações com vista ao aumento da com ou sem tratamento por agro-tóxicos, e cuja identificação é
qualidade física da mesma. impraticável se destruída a estrutura apresentada para análise.
62. Produtores Formais - São produtores de semente 76. Sementes tratadas: sementes nas quais agro-tóxicos,
registados na ANS, que fazem a produção de semente para corantes ou outros aditivos foram aplicados, não resultando em
efeitos de comercialização no mercado nacional, regional mudança significativa de tamanho, formato ou peso da semente
ou internacional. original.
63. Produtor de sementes ou mudas – Todo o indivíduo ou 77. Tabela de preços dos trabalhos técnicos – Descrição
instituição devidamente autorizado, que se dedique à produção dos serviços a prestar pelo Estado no controlo de qualidade e
de semente ou muda certificada, com a finalidade específica certificação de sementes e respectivos custos, cuja revisão será
de sementeira.
feita periodicamente.
64. Propagação in vitro – propagação vegetal em ambiente
artificial, usando frascos de cultura, técnicas assépticas e 78. Testes pré e pós-controlo – Comparação duma variedade
meio nutritivo adequado para crescimento e desenvolvimento em multiplicação cuja certificação tenha sido já aprovada, com
das plantas. a amostra padrão da mesma variedade com vista a confirmar
65. Registo de variedades – é o processo de reconhecimento a qualidade genética da semente produzida ou a produzir. O
documentado, garantia da pureza genética e qualidade agronómica teste de pré-controlo é normalmente conduzido antes ou em
das variedades libertadas. simultâneo com a produção da respectiva classe, enquanto o de
66. Resultado não satisfatório – Documento que a entidade pós-controlo é normalmente conduzido depois da colheita da
oficial vai emitir para indicar que o lote ou a amostra foi reprovado, respectiva classe.
de acordo com as normas prescritas, sendo: 1) Resultado não 79. Variedade/Cultivar – É a subdivisão de uma espécie
satisfatório do lote de sementes, 2) Resultado não satisfatório da agrícola que se distingue doutra por qualquer característica
amostra de sementes e, 3) Resultado não satisfatório do lote de perfeitamente identificável, seja de ordem morfológica, fisiológica,
semente declarada. citológica, bioquímica, molecular e outras que permanecem
67. Selagem de lotes – Fecho das embalagens contendo estáveis quando reproduzidas sexual ou assexuadamente e
sementes, de modo a prevenir fraude por substituição de semente
julgadas suficientes para a sua identificação.
de boa qualidade por outra de má qualidade e a violação de
semente certificada. Para a Semente Certificada de Moçambique 80. Viveirista– Toda a pessoa física ou jurídica que produz
a selagem deverá ser feita com uma única costura passada sobre mudas com finalidade específica de comercializar.
a etiqueta e a embalagem contendo semente certificada. 81. Viveiro – É a área convenientemente demarcada para a
68. Selo ou lacre – É um dispositivo que serve para garantir a produção de mudas, onde são plantadas, enxertadas e conduzidas
inviolabilidade da embalagem e da identificação da semente ou até ao transplante.
a inviolabilidade da identificação da muda.
69. Semente Básica - Semente produzida a partir da semente ABREVIATURAS
pré-basica sob supervisão e controlo do organismo oficial 1. ANS- Autoridade Nacional de Sementes. Entidade do
de certificação. Ministério da Agricultura que superintende a área de sementes.
70. Semente certificada de 1.ª geração –Semente produzida 2. CNS- Comité Nacional de Sementes.
a partir da semente básica ou pré-básica sob supervisão e controlo 3. DUS ou DUE- Distinção, Uniformidade e Estabilidade.
do organismo oficial de certificação. 4. GMO- Genetically Modified Organisms (Organismos
71. Semente certificada de 2ª geração – Semente produzida
Geneticamente Modificados).
a partir de semente certificada de 1ª geração ou outras classes
5. OIC – Orange International Certificate (Certificado Laranja
superiores sob controlo do organismo oficial de certificação.
72. Semente Certificada de Moçambique - Semente Internacional).
produzida a partir de variedade registada na Lista Oficial de 6. SADC- Southern Africa Development Community
Variedades, pertencente a qualquer uma das classes pré-básica, (Comunidades de Desenvolvimento da África Austral).
básica, certificada 1.ª e 2.ª geração, que tenha observado as 7. SCRLV- Sub-Comité de Registo e Libertação
normas constantes no presente Regulamento, e seja destinada à de Variedades.
produção de plantas ou de semente certificada doutras gerações 8. UIP ou PMU – Unidade de Implementação do Programa.
ou venda. 9. VCU- Valor Cultural e de Uso.
230 I SÉRIE — NÚMERO 29
ANEXO 2
Requerimento de registo regional de variedades de planta
SADC Form/VR/06/1
1. Particulars of applicant
1.1 Name of applicant: ..................................................................................................................
Address: .........................................................................................................................................
Phone: .................................................. Fax: .................................................................................
E-mail Address: ..............................................................................................................................
1.2. Name of employer: .................................................................................................................
Address: .........................................................................................................................................
Phone: .................................................. Fax: .................................................................................
E-mail Address: ..............................................................................................................................
Other (specify):
Country where the variety was bred or discovered:
P 98 80 13
Chicoria Chichorium 10 000 C1 90 70
endivia
Couve flor Brassica oleracea 10 000 97 75 10
(cauliflower) P
Repolho Brassica oleracea 10 000 97 75 10
(cabbage) P
couve chinesa Brassica 10 000 C1 97 75 10
chinensis
Ervilha pisum sativa 25 000 98 80 12
(Pea) P
Esparga Asparagun 20000 C1 97 70 10
officinalis
Espinafre da Tetragonia 20000 C1 97 70 10
Nova Zelandia expensa
Espinafre Spinacia oleracea 10 000 97 75 10
verdadeira P
(Speanach)
Fava (Brad bens) Vicia faba 25 000 10 98 70 10
P
Feijao Boer Cajanus cajan 20 000 B 400 0,1 3 99 75 13
C1 200 0,3 3 98 80 13
Feijao cutelinho Dolichos lablab 20 000 B 10 98 80
B 10 0,2 3 99 75 12
Feijao nhemba vigna unguiculata 20 000 C1 5 0,5 3 98 75 12
(cowpea) C2 5 0,3 2 98 80 12
Feijao vulgar Phaselus vulgaris 25 000 B 10 0,1 3 99 70 12,5
(Dry Beans) C1 5 2 3 99 75 12
C2 25 0,3 2 98 80 12
P 25 1 2 98 80 12
233
Nome Vulgar Nome Peso do lote Catg. de Padrões de campo Padrões de laboratório 234
Botânico (kg) semente Isolam (m) Pl. atip. (%) Insp Nr. pureza (%) germin (%) Humidade (%)
Gergelim sesamum indicum 10 000 B 25 2 98 75 12
Girassol Helianthus annus 25 000 B 1000 0,2 3 98 75 10
(sunflower) OPV C1 800 0,5 3 98 85 10
C2 400 0,3 2 98 80 12
P 400 1,0 2 98 75 12
(Girassol (Helianthus B 300 0,2 5 98 80 10
(sunflower) Hibr) annus) C1 1500 0,5 5 98 80 10
Grão-de-bico Cicer arietinum 20 000 C1 98 80 12
Leucaena Leucaena 20 000 C1 97 75
leucocephala
Lentilha Lens culinaris 10 000 C1 98 75
Linho (Italian Linum 10 000 97 75
& westerwold usitatissinum
Ryegrass)
Azevem Lolium perene 97 75 10
(Perennial C1 98 75
Ryegrass)
Luzerna Medicago sativa 10 000 B 98 75
Mapira (Grain Sorghum bicolor 10 000 B 400 0,2 4 99 80 12
Sorghum) OPV C1 350 0,5 3 98 80 12
C2 300 0,3 2 97 80 12
P 300 1 2 97 80 12
(Mapira (Grain (Mapira (Grain B 750 0,2 5 99 80 12
Sorghum)Hib) Sorghum)) C1 500 0,5 5 98 80 12
Melancia Citrullus lanatus 20 000 98 80 10
(Watermelon) C1
Melao (Sweet Cucumis melo 10 000 98 80 10
Melon) P
Mexoeira Pennisetum 10 000 B 400 0,5 3 98 75 11
(Naxenin) glaucum C1 200 0,5 3 98 80 11
Naxenin Eleisine coracana 1000 B 95 80
Milho OPV zea mays 40 000 B 400 0,2 3 99 75 13
C1 200 0,5 3 98 75 13
C2 200 0,3 2 98 90 14
200 1 2 98 85 14
I SÉRIE — NÚMERO 29
Nome Vulgar Nome Peso do lote Catg. de Padrões de campo Padrões de laboratório
Botânico (kg) semente Isolam (m) Pl. atip. (%) Insp Nr. pureza (%) germin (%) Humidade (%)
Milho H zea mays 40 000 B 400 0,5 5 99 70 13
C1 350 0.3 5 99 90 13
C2 300 0.2-0.5 3 98 90 14
P 300 0.5-1 3 98 85 14
10 DE ABRIL DE 2013
Legenda:
B- Semente básica;
C1- Certificada de primeira geração;
C2- Certificada de segunda geração.
I SÉRIE — NÚMERO 29
10 DE ABRIL DE 2013 237
Anexo 4
Acondicionamento da semente
Acondionamento da semente
Em armazéns arejados;
Semente embalada em sacos deve estar sobre estrados;
Os sacos devem estar sobrepostos em pilhas de acordo com o
mesmo número de lote;
Para o caso de hortícolas devem estar em câmara fria com
temperatura e humidade controlada.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
_____
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
DIRECÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS AGRÁRIOS
AUTORIDADE NACIONAL DE SEMENTES
AUTORIZAÇÃO DE IMPORTAÇÃO DE SEMENTE
Em ....../.........../20.....
Nome (Importador) .................................................................................................................................................................................
Rua/Av......................................................................................................................................................................................................
Cidade ......................................................................................................................................................................................................
Registo no Ministério da Agricultura: N.º ..................... Produtor
Comerciante
Declara conhecer a legislação de semente e de defesa sanitária vegetal, submete-se às exigências, anexa os docunentos para serem
visados e requerer autorização da importação abaixo especificada: ........................................................................................................
...............................................................................
Espécie ................................................................................................... Peso (Kgs) ..............................................................................
Preço (moeda e valor) ............................................... Classe: Certificada I ............................... Certificada II ......................................
Outro: Espefique ..................................................................................
Embalagem: Data estimada de chegada .......................................................................................
Ponto de entrada .................................................. Destino (Província, Localidade) ...............................................................................
...................................................................................................................................................................................................................
Nome (Exportador) ..................................................................................................................................................................................
Endereço ..................................................................................................................................................................................................
País de procedência: .................................................................................................................................................................................
Via de transporte: .....................................................................................................................................................................................
Local onde será armazenada: ...................................................................................................................................................................
Comprovação do preço (anexar o original e cópia): ................................................................................................................................
Certificado (s) Laranja Internacional: Sim ................................... Não ..................................
Se não porquê: ………………………………..............................………………………..............……………………………………..
………………………………………………………………………….............................…………………...........…………………...
…………………………………………………………………………………………..........................…………..........……………...
Reconheço que este pedido terá validade de 120 (cento e vinte) dias para embarque da mecadoria, a partir da data que for autorizado,
pelo que firmo sob responsabilidade.
Tratamento (com
Germinação Humida de
Espécie Pureza mínima % Origem corante artificial)
mínima % Máxima %
(especifique)
Milho 98 85 13 África Fungicida e insecticida
Mapira 98 80 12 Idem Idem
Mexoeira 98 80 11 Idem Idem
Trigo 98 85 13 Idem Idem
Arroz
Amendoim 98 80 9 Idem Descascado Tratando
com fungicida ou em
embalagens a parte de
dentro do saco
Feijão vulgar 98 85 12 Idem Insecticida
Feijão nhemba 98 80 12 Idem Idem
Grão de bico 98 80 12 Outros Idem
Ervilha 98 80 12 Idem Fungicida
Soja 98 75 12 Idem Idem
Girassol 98 85 10 Idem Idem
Tabaco 99 85 8 Idem Idem
Couve 97 75 10 Idem
Couve-nabo 97 75 10 Idem
Alface 98 80 7 Idem
Cebola 98 75 7 Idem
Tomate 97 80 10 Idem
Cenoura 95 75 10 Idem
Beringela 96 70 10 Idem
Pimento 97 70 10 Idem
Abóbora 98 80 10 Idem
Melância 98 80 10 Idem
Melão 98 80 10 Idem
Pepino 98 80 10 Idem
Beterraba 97 70 12 Idem
Espinafre 97 75 10 Idem
Brassica rapa 97 80 10 Idem
(turnip)
Coentro 97 70 10 Idem
Salsa 97 70 10 Idem
10 DE ABRIL DE 2013 239
23 Milho, trigo, arroz, mapira, amendoim, ervilha, feijões, algodão, girassol, melão, pepino, abóbora e
pepino 60 MT/ amostra
24 capins e sementes florestais pequenos e horticolas 80 MT/ amostra
25 Venicação da espécie/variedade 150 MT/ amostra
Análise de tetra zólium (TZ)
26 Sementes grandes 170 MT/ amostra
27 Capins e outras sementes 200 MT/ amostra
28 TZ como complemento de teste de germinação 150 MT/ amostra
29 Análise de Patologia 200 MT/ amostra
30 Análise de controlo de tratamento quinico 200 MT/ amostra
35 Pimento, beringela chioris, cenchrus, abóbora, melancia, melão, cenoura, salsa, alface, cebola, repolho,
couves, pepino, espinafre, tomate, sirato, stylosanthes, medicago, trifolium, lollum, sp lorestais, 100 MT/amostra
36 Trigo, crotolana, mapira, mexoeira, avela 100 MT/amostra
Penalização
s) Não apresentação de certificados oficiais, ou estes fora do prazo 61 (sessenta e um) Reincidência, a multa é agravada com a retirada da autorização
ou certificados cuja autenticidade os Laboratórios oficiais não como importador, distribuidor de semente por um ano.
possam provar, ou ainda a falta de apresentação de documentação
legal sobre a variedade ou actividade que exerce;
t) Qualquer fraude nos documentos de importação, livros do 20 (vinte)
controlo do agente importador, nos laboratórios oficiais, recibos,
embalagens contendo parte do produto
u) Venda de lote ou parte deste que tenha sido rejeitada por não 20 (vinte) Devolvida, destruída ou usada para outro fim, salvo decisão em
cumprir com os critérios de qualidade de sementes contrário do Ministério que superintende a área da Agricultura
Preço — 60,6 MT