5.5 - Trilho - AREA

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5.

5 –NORMA AREA de TRILHOS - (01 de 21)


(02 B
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5.5 – Especificação de trilho


As principais especificações que versam sobre trilho são a americana AREA e a européia UIC 860.
Ambas em mudanças. A UIC 860 está sendo substituída por uma “Norma Europeia”, enquanto a AREA já
foi substituída pela AREMA.
Tanto a UIC quanto a AREA (hoje AREMA) são bastantes completas. No Brasil, a tradição ferroviária fez
com que a AREA viesse a ser a mais adotada.

5.5.1- Tradução parcial da norma AREA, revisão de 1997

TRADUÇÃO FEITA POR Fabrício Coelho G. de Souza EM 1998

_________________________________________________________________________________________________________________________________

SEÇÃO 2.1 – ESPECIFICAÇÃO PARA TRILHOS DE AÇO

2.1.1 - Escopo (1995)

a - Estas especificações abrange os trilhos “T” de aço cujo peso é maior ou igual a 115 lb/yd para uso em ferrovia.

b - Desenhos de seções de trilhos recomendados são mostrados na Parte 1, Design, Fig. 1-1 até Fig. 1-6.

c - Especificações ASTM A1, A2 e A759 são referentes aos trilhos com peso maior ou igual a 60 lb/yd, trilhos

Vignole e trilhos para guindastes, respectivamente.

d - Os requerimentos suplementares, parágrafos 2.1.17.1 e 2.1.17.2, deverão ser aplicados somente quando

especificado pelo comprador.

2.1.2 - Fabricação (1995)

a - O aço deverá ser feito por qualquer dos processos a seguir: “open hearth”, “basic oxigen”, ou “eletric furnace”.

b - O aço deverá ser corrido por um processo contínuo, em lingotes esquentados, ou outros métodos acordados

entre comprador e fabricante.

c - Descartes suficientes deverão ser tomados dos lingotes e “blooms” rolados de lingotes para garantir a

inexistência de segregações prejudiciais e falhas (“pipe”).

d - Trilhos deverão ser fornecidos em aço carbono (“standard”) e aço liga, boleto tratado, seção totalmente tratada ou

endurecidos em série em outras condições acordadas entre comprador e fabricante.

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2.1.3 - Composição Química (1996)

a - A composição química dos trilhos carbono determinadas conforme prescrito no parágrafo d. deverão estar

dentro dos limites encontrados na tabela 2-1.

b - As sobras de materiais representando a corrida podem ser usados para teste. A análise do produto deverá

estar dentro dos limites para análise de produtos especificados acima.

c - Os limites para composição química dos trilhos liga de alta resistência são sujeitos a acordo entre fabricante

e comprador.

d - Análises separadas deverão ser feitas de amostras representando o início, meio (opcional) e fim da corrida
preferencialmente tomadas durante o vazamento da corrida. Determinações podem ser feitas quimicamente
ou espectrograficamente. Qualquer parte (porção) da corrida encontrando os requerimentos de análise
química do parágrafo a, podem ser aplicados. Adicionalmente, qualquer material analisado que esteja
dentro dos limites da tabela 2-1 podem ser aplicados, depois de testado.

e - Caso seja pedido pelo comprador, amostras deverão ser fornecidas para verificar as análises determinadas

no parágrafo d.

f - As análises, mais representativas da corrida (fora da zona de transição para o aço de corrida contínua),

deverão ser relatados como a análise oficial da corrida, mas o comprador deverá ter acesso a todas os

resultados das análises químicas.

g - Corridas de trilhos deverão ser testadas quanto a quantidade de hidrogênio usando ou método de
amostragem/analítico ou método de medição direta. O teste (ensaio) deverá ser feito ou durante o processo de
corrida contínua ou durante o processo de moldagem dos lingotes. O conteúdo de hidrogênio deverá ser relatado
e disponível para revisão ou arquivamento no pedido de compra. O fabricante deverá definir o processo método
usado para determinação do conteúdo de hidrogênio, qual dos seguintes métodos são usados para eliminação
de hidrogênio, e a presente evidência do processo aplicável usado para controlar o hidrogênio do trilho acabado.

Vacuum Degassing ............................ Eliminação a Vácuo


Bloom Control Cooling ........................ Congelamento Controlado do Bloom
Rail Control Cooling ............................ Congelamento Controlado do Trilho

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Tabela 2.1 - ANÁLISE DO PRODUTO/QUÍMICA


Análise de Produto,
Análise Química, Percentagem em Peso,
Tolerância além dos
Percentagem em Peso, limites especificados na
Elemento
Análise Química
Mínimo Máximo
Mínimo Máximo
Abaixo Abaixo
Carbono 0.72 0.82 0.04 0.04
0.80 1.10
Manganês 0.06 0.06
(Nota 1) (Nota 1)
Fósforo - 0.035 - 0.008
Enxofre - 0.037 - 0.008
Silício 0.10 0.60 0.02 0.05
Níquel (Nota 1)
Cromo (Nota 1)
Molibdênio (Nota 1)
Vanádio (Nota 1)
Nota 1: O manganês e os limites dos elementos residuais podem ser variados
pelo fabricante para encontrar as propriedades mecânicas requeridas, conforme
abaixo
Manganês Níquel Cromo Molibdênio Vanádio
Mínim Máxi
Máximo Máximo Máximo Máximo
o mo
0.60 0.79 0.25 0.50 0.10 0.03
1.11 1.25 0.25 0.25 0.10 0.05

2.1.4 - Propriedades Mecânicas (1994)

12- 2.1.4.1 - Dureza Superficial


a - Os trilhos deverão ser produzidos como especificado pelo comprador dentro dos limites encontrados na
tabela 2-2.

b - O teste de dureza Brinell deverá ser executado no trilho ou num pedaço de trilho de pelo menos 6
polegadas de comprimento cortado de um trilho de cada corrida ou de um lote de tratamento da corrida.
O relatório do teste (ensaio) deverá ser fornecido ao comprador.

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(1) O teste deverá ser feito no lado ou no topo do boleto após o material ser removida a carepa para permitir a
verdadeira determinação da dureza.
(2) Por outro lado o teste deverá ser realizado conforme ASTM E 10, “Standard Test Method for Brinell Hardness
of Metallic Materials”, última versão.

c - Se algum resultado do teste de dureza estiver fora das especificações, dois outros testes deverão ser feitos
no mesmo corpo de prova. Se ambos os testes de checagem apresentarem resultados dentro das
especificações, a corrida ou o lote de tratamento da corrida atende aos requerimentos de dureza. Se os teste
adicionais apresentarem resultados fora das especificações, dois outros trilhos da corrida ou do lote deverão
realizar o teste novamente. Ambos os trilhos devem apresentar resultados dentro das especificações para
que a corrida ou o lote seja aceito. Se algum desses dois trilhos falhar, trilhos individuais podem ser testados
para aceitação.

d - Se os resultados para trilhos de corrida tratada (trilho tratado) estiverem fora dos requerimentos do
parágrafo a, os trilhos podem ser retratados se esta for a opção do fabricante, e tais trilhos deverão ser
novamente testados de acordo com os “parágrafos b e c”.

Tabela 2-2 – ESPECIFICAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TRILHOS


Dureza Brinell, HB
Tipo do Trilho Máximo
MÍNIMO
Trilho Carbono (padrão) 300 -
Trilhos de Alta resistência (liga e corrida 388
341
tratada) (Nota 1)
Nota 1: Pode ser excedida desde que uma microestrutura totalmente perlítica
seja mantida

13- 2.1.4.2 - Dureza Interna de Trilhos de Alta resistência


a - A dureza interna de trilhos de alta resistência deverá ser determinada num corpo de prova transversal
retirado do boleto distante pelo menos 6 polegadas da extremidade do trilho. O corpo de prova deverá
ser retirado de modo que as faces sejam paralelas.

b - A dureza deverá ser determinada em intervalos não superiores a 1/8 de polegada ao longo das
transversais 1, 2, e 3 e nas posições 4 e 5 como mostrados na figura 2-1. A transversal 2 pode ser
estendida até a alma do trilho (X+1.6 polegada) se acordado entre comprador e fabricante.

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c - Os testes de dureza deverão ser conduzidos conforme um dos seguintes métodos: Brinell (ASTM E10),
Rockwell (ASTM E18), ou Vickers (ASTM E92). Os resultados deverão ser relatados na unidade
correspondente ao método utilizado. Os resultados deverão ser relatados em Brinell (usando ASTM
E140 para conversão) quando solicitado pelo comprador.

d - A dureza na profundidade de 3/8 de polegada nas linhas 1, 2 e 3 e nos pontos 4 e 5 da figura 2-1 deverá ser
341 HB ou maior.
e - A freqüência dos testes deverá ser 01 (um) por corrida ou por 10.000 pés de trilho, qualquer que seja a
menor quantidade de trilhos.

f - Se algum corpo de prova falhar, ou seja, não apresentar resultados que satisfaçam a especificação, dois
corpos de prova adicionais deverão ser obtidos do mesmo lote e submetido ao ensaio. Se ambos atenderem
aos requerimentos desta especificação, o lote deverá ser aceito. Se um dos corpos de prova falhar, deverão
ser tirados dois trilhos adicionais como amostras do mesmo lote e testados. Ambos os testes devem ser
satisfatórios para o lote ser aceito. Se um dos testes for insatisfatório, trilhos individuais podem ser escolhidos
e testados para aceitação.
g - Se os resultados para a corrida tratada falharem, ou seja não apresentarem resultados dentro das
especificações, os trilhos desta podem sofrer um novo tratamento e testados.

Ponto de transição
entre as curvas

X = 45% da altura do boleto.


115# 119# 132# 133# 136# 140#
3/4” 27/32” 25/32” 7/8” 7/8” 15/16”
X
0,750” 0,844” 0,781” 0,875” 0,875” 0,938”

Figura 2-1 – DETERMINAÇÃO DA DUREZA INTERNA DOS TRILHOS DE ALTA RESISTÊNCIA

14- 2.1.4.3 - Testes de Resistência a Tração


a - Os trilhos deverão ser produzidos como especificado pelo comprador dentro dos limites encontrados na
tabela 2-2.

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b - O corpo de prova longitudinal usado no teste de tração deverá ser retirado de uma das extremidades do
boleto, centrado ½ polegada da superfície lateral e ½ polegada da superfície de rolamento.
c - O corpo de prova deverá ter 0.5 polegada de diâmetro e deverá ser testado pela ASTM A370, Standard
Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products.

d - Para trilhos carbono, a freqüência dos testes deverá ser um por corrida para as 100 (cem) primeiras
corridas, um teste por para cada cinqüenta corridas da segunda centena de corridas e após isso um
teste para cada dez corridas para corridas fornecidas ao mesmo cliente.

e - Para trilhos de alta resistência, a freqüência dos testes deverá ser 01 (um) por corrida ou por 10.000 pés
de trilho, qualquer que seja a menor quantidade de trilhos.

f - Se algum corpo de prova falhar devido ao mal funcionamento do equipamento de teste ou uma falha
(imperfeição, defeito) no corpo de prova, este deverá ser descartado e outro corpo de prova deverá ser
retirado.

g - Se o corpo de prova testado falhar quanto ao atendimento aos valores requeridos nesta especificação,
dois corpos de prova adicionais deverão ser cortados de trilhos do mesmo lote e testados. Se ambos
encontrarem os valores requeridos para este ensaio, o lote deverá ser aceito. Se um dos testes falhar,
dois outros trilhos do lote deverão ser amostrados e testados. Ambos os testes devem ser satisfatórios
para o lote ser aceito. Se um destes testes for insatisfatório, trilhos individuais podem ser amostrados e
testados para aceitação.

h - Se os resultados para a corrida tratada de trilhos de alta resistência falharem, ou seja não apresentarem
resultados dentro das especificações, os trilhos desta podem sofrer um novo tratamento e testados.

Tabela 2-3 – ESPECIFICAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TRILHOS

CARBONO ALTA
DESCRIÇÃO
(PADRÃO) RESISTÊNCIA

Tensão de escoamento, ksi, mínimo 70 110

Tensão de Ruptura, ksi, mínimo 140 170

Alongamento em 2 polegadas, percentagem,


9 10
mínima

Nota 1: 1 kg/mm2 = 1,42234 ksi

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2.1.5 - Seção (1997)

a - A seção dos trilhos deverá ser conforme o projeto especificado pelo comprador sujeito as tolerâncias nas
dimensões mostradas na tabela 2-4.

b - Verificações das tolerâncias deverão ser feitas com gabaritos mostrados no Artigo 2.1.20, ou com outros
gabaritos, acordado entre comprador e fabricante.

Tabela 2-4 – TOLERÂNCIA NA SEÇÃO

POLEGADAS
TRILHOSUSADOS EM
TRILHO COMPON. DE LINHA
DESCRIÇÃO
(Ex.: AMV’ s, etc. )
MAIS MENO MAIS MENOS
S
Altura do trilho(medida a 1 pé da 0.040 0.015 0.040 0.015
extremidade)

Largura do boleto (medida a 1 pé da 0.030 0.030 0.015 0.015


extremidade)

Espessura da alma 0.040 0.020 0.040 0.020

Tolerâncias p/ Gabaritos (moldes) de ligação 0.060 0.000 0.030 0.000

Assimetria do boleto em relação ao patim 0.060 0.060 0.030 0.030

Largura do patim 0.050 0.050 0.030 0.030

Altura da flange 0.025 0.015 0.015 0.015


Nota 1: Concavidade no patim não deverá exceder 0.010 polegada. Patim convexo não
é permitido.
Nota 2: Nenhuma variação nas dimensões será permitida que afete o ajuste das barras
de junção, exceto aquelas que o gabarito de ligação possa estender não mais de
0.060 polegada lateralmente.
Nota 3: Todos os quatro cantos do patim deverão ter raios de ± 1/32” de acordo com
os desenhos. Em caso de qualquer contestação deverá ser analisado no
Comparador Ótico.
Nota 4: As seções dos trilhos a serem usados na confecção de componentes de linha
conforme AREA deverão conformar com o projeto especificado pelo comprador e
deverá estar sujeito às tolerâncias citadas acima.
Nota 5: O raio do boleto tem uma tolerância de ± 2 polegadas de acordo com a Figura
2-47.

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2.1.6 - Marcação em alto e baixo relevo

a - A marcação em alto relevo deverá ser feita em caracteres marcados no lado da alma do cada trilho no
mínimo a cada 16 pés de acordo com os requerimentos a seguir:
(1) Os dados e a ordem das informações deverão ser como mostrado como a seguinte marcação típica.

Fabricant
132 RE CC 1982 III
e
Método de Eliminação de Marca do Ano de Mês da
Seçã
Peso Hidrogênio (se indicado em fabricant fabricaçã fabricaçã
o
alto relevo) e o o

(2) O modelo das letras e números são determinados pelo fabricante.

b - A alma de cada trilho deverá ser estampada (marcado em baixo relevo) no mínimo a cada 16 pés no lado
oposto as marcações em alto relevo, e não deverá ser feita dentro da faixa de 2 pés da extremidade dos
trilhos de comprimento padrão, e de acordo com os requerimentos a seguir apresentados:
(1) Os dados deverão ser mostrados conforme a estampagem típica. A altura das letras e números deverá ser
5/8 polegada.

ABCDEFG
297165 12 BC
H
Número Método de Eliminação de
Letra do Número do lingote ou
da Hidrogênio (se indicado em
trilho Número do strand e bloom
corrida baixo relevo)

(2) O topo do trilho de cada lingote deverá ser normalmente estampada “A” e sucessivamente “B”, “C”, “D”, “E”,
etc., consecutivamente.
(3) O topo do trilho de cada lingote “hot topped” pode ser estampado “B” sucessivamente “C”, “D”, “E”, etc.,
consecutivamente, quando concordado entre fabricante e comprador.

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(4) Os lingotes deverão ser numerados na ordem de fundição.


(5) Os trilhos de corrida contínua deverão ser identificados pela designação do número da corrida, número do
strand e número do bloom. Os trilhos deverão ser identificados por ordem alfabética começando com “P”, e
sucessivamente “R”, “S”, “T”, etc., consecutivamente, ou alguma outra identificação da posição do trilho dentro
da fundição, conforme acordo entre comprador e fabricante.

Nota 3: Pode ser determinado uma marcação única para os números do strand e bloom ou
podem ser feitos códigos na opção do fabricante.

(6) Os caracteres de 5/8 polegada estampados deverão ter uma superfície plana ou raio de face (0.040 polegada
por 0.060 polegada de largura) com biselamento em cada lado para que não produza um acréscimo nas
solicitações metalúrgicas. As letras e números deverão ter um ângulo de 10 graus com a vertical e deverão ter
os cantos arredondados. A estampagem deverá ter uma profundidade de 0.020 polegada e 0.060 polegada ao
longo do centro da alma. O modelo deverá ser como mostrado na figura 2-2.
(7) Os trilhos de alta resistência deverão ser identificados de acordo com o parágrafo 2.1.15a.

5/8”
Figura 2-2 – DESENHO DE LETRAS ESPECIAIS E NÚMEROS COM INCLINAÇÃO DE 10° PARA
ESTAMPAGEM, SEM CANTOS AFIADOS
5/8”

2.1.7 - Eliminação de Hidrogênio

a - Os trilhos deverão ser livres de rachaduras (fraturas).

b - A eliminação de hidrogênio deverá ser efetuada por um dos seguintes processos:


 Control Cooling of Rails (CC) (Congelamento Controlado do Trilho)
 Control Cooling of Bloom (BC) (Congelamento Controlado do Bloom)
 Vacuum Degassing (VT) (Eliminação a Vácuo)
 Um outro processo que garanta as mesmas condições do parágrafo a (OP)

c - A marcação em alto relevo ou a estampagem deverá identificar o processo usado através das letras
mostradas no parágrafo b.

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2.1.8 - Teste por Ultra-som


a - Os trilhos deverão ser testados por ultra-som para determinação de imperfeições internas tomando as
providências do parágrafo b ao parágrafo h.

b - Todo o comprimento dos trilhos deverá ser testado usando na linha de produção um equipamento de teste
de ultra-som providenciado pelo fabricante exceto, se houver acordo entre o comprador e fabricante, os
trilhos podem ser testados de acordo com os requerimentos suplementares parágrafo 2.1.17.2. O trilho
deverá ser livre de superfícies ásperas, escala frouxa ou material externo o qual interferiria na revelação dos
defeitos. O teste deverá ser feito quando temperatura dos trilhos estiver abaixo dos 150º F.

c - O trilho de calibração deverá ser um trilho de seção completa nas mesmas dimensões dos trilhos a serem
testados. Ele deverá ter um comprimento suficiente para permitir uma calibração na mesma velocidade da
produção dos trilhos.

d - O tamanho, forma, localização e orientação das referências de calibração usadas no teste dos trilhos
deverão ser definidas mediante acordo entre comprador e fabricante. Pelo menos uma referência deverá ser
posta no trilho de calibração para representar cada unidade de medida no sistema.

(1) O nível de sensibilidade do sistema de teste na linha, usando o trilho de calibração, deverá ser ajustado para
detectar defeitos de no mínimo 3/32 polegada de diâmetro em qualquer posição do boleto, defeitos de no
mínimo 1/16 polegada de diâmetro na alma e imperfeições longitudinais excedendo ½ polegada de
comprimento e maiores que 1/16 polegada de profundidade no patim.
(2) Alguma indicação igual ou maior que as referências citadas no parágrafo 1 quando ocorrida num trilho na
velocidade de produção, deverá ser causa de rejeição inicial (preliminar). Um relatório deverá feito para cada
trilho suspeito. Este relatório deverá estar disponível ao inspetor de trilho.

e - O trilho de calibração deverá passar pelo equipamento de teste (ultra-som) no início de cada troca de turno
ou pelo menos a cada 8 horas de operação e adicionalmente na mudança de seção ou em alguma
indicação de mal funcionamento do equipamento. Um relatório deverá ser mantido pelo fabricante contendo
as informações das passagens do trilho de calibração no sistema. Este relatório deverá estar disponível ao
inspetor de trilho.

f - No caso de falha na calibração, todos os trilhos testados desde a última calibração satisfatória, devem ser
testados novamente.

g - Os trilhos suspeitos podem ser testados novamente usando técnicas de ensaio manuais não destrutivos antes da
rejeição definitiva. Os critérios do ensaio manual não destrutivos deverá ser de acordo com o parágrafo d. O
método de inspeção deverá ser definido em acordo com fabricante e comprador.

h - Os trilhos rejeitados deverão ser recortados até encontrar-se o metal perfeito como indicado no teste de
ultra-som sujeito as restrições de comprimento do capítulo 2.1.11. O corte deverá ser no mínimo a 12
polegadas da indicação do defeito.

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2.1.9 - Condições Internas (Macroestrutura)

15- 2.1.9.1 - Posição e Quantidade de Amostras


a - Aço de Lingote: Um corpo de prova representando a extremidade superior de trilhos superiores
será retirado dos três primeiros lingotes, dos três lingotes medianos e dos três últimos lingotes de
cada corrida e deverão ser submetidos ao ensaio de macroestrutura.

b - Aço de corrida contínua: Um corpo de prova deverá ser submetido ao teste de macroestrutura
representando um trilho de cada strand do início de cada seqüência e toda vez que uma “panela” é
iniciada, o qual é o ponto representativo de menor nível na “tundish” (o ponto de menor pressão
ferrostatic). Uma amostra adicional de cada strand do final da última corrida deverá também ser testada.
Uma nova “tundish” é considerada como sendo o início de uma nova seqüência.
c - No recebimento dos trilhos o comprador tem o direito de examinar qualquer trilho de qualquer parte
da corrida e segundo sua opção (escolha), e se o comprador determinar que a amostra
selecionada não é adequada, a correspondente corrida deverá ser reavaliada de acordo com o
parágrafo 2.1.9.4

16- 2.1.9.2 - Preparação das Amostras


a - Uma seção de trilho (na íntegra) pode ser cortada através de meios abrasivos ou mecânicos tão
quão cuidadoso ela é mantida para prevenir defeitos metalúrgicos.
b - A face para ser causticada deverá ter pelo acabamento de pelo menos 125 micropolegadas.
c - A amostra deverá ser desengraxada (desengordurada) e totalmente imersa em misturas quentes
passando de uma a 160º F para uma a 180º F. Mistura essa contendo ácido clorídrico concentrado
(38 % em volume) e água suficiente para cada amostra. O tempo de causticação deverá estar
entre 10 e 20 minutos. A solução da superfície deverá ser pelo menos 1 polegada acima da
superfície causticada.
d - Na remoção da caldeira, a amostra deverá ser enxaguada e escovada com água quente e seca. A
amostra não deverá ser seca com mata-borrão. Um inibidor de ferrugem pode ser aplicado na face
causticada se for solicitado pelo comprador.

17- 2.1.9.3 - Avaliação da Macroestrutura


De acordo com a Figura 2-3, as áreas da seção do trilho deverão ser definidas como boleto, alma e
patim. Descrições esquemáticas de algumas condições rejeitáveis são mostradas nas figuras 2-4 a 2-12.
Fotografias de condições rejeitáveis são apresentadas no parágrafo 2.1.19.

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2.1.9.3.1 - CONDIÇÕES DE REJEIÇÃO – CORRIDA CONTÍNUA


a - “Flakes” de Hidrogênio (figura 2-4)
b - “Pipe”, de qualquer tamanho (figuras 2-5 e 2-6)
c - Formação de estrias na alma estendendo dentro do boleto ou patim (figura 2-7 e 2-8)
d - Formação de estrias maiores que 2 ½ polegadas de comprimento.
e - Formação de estrias dispersas no centro da alma dentro do boleto e patim (figura 2-9).
f - Segregações dispersas estendendo mais de uma polegada dentro do boleto ou patim (figura 2-
10).
g - Porosidade subsuperficial (figura 2-11)
h - Segregação inversa ou negativa tendo largura maior que ¼ de polegada e se estendendo mais
de ½ polegada dentro do boleto ou patim.
i - Formação de estrias maiores que 1/8 de polegada no boleto de estrias radiais, fraturas radiais
ou fraturas articuladas.
j - Outros defeitos que poderiam causar falhas de funcionamento prematuras.(ex.: escória,
refratário, etc.)

2.1.9.3.2 - CONDIÇÕES DE REJEIÇÃO – FUNDIÇÃO POR LINGOTAMENTO

a - “Flakes” de Hidrogênio (figura 2-4)


b - “Pipe”, de qualquer tamanho (figura 2-5 e 2-6)
c - Segregações estendendo dentro do boleto ou patim.
d - Segregações maiores que 1/8 de polegada de largura no boleto ou patim.
e - Segregações dispersas na alma estendendo dentro do boleto e patim como mostrado na
figura 2-12.
f - Porosidade subsuperficial (figura 2-11).
g - Segregação inversa ou negativa tendo largura maior que ¼ de polegada e se estendendo mais
de ½ polegada dentro do boleto ou patim.
h - Outros defeitos que poderiam causar falhas de funcionamento prematuras.(ex.: escória,
refratário, etc)

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Boleto

Alma
Patim

Figura 2-3 – DEFINIÇÃO DAS Figura 2-4 – “FLAKES” DE


ÁREAS DA SECÇÃO HIDROGÊNIO
TRANSVERSAL PARA
MACROESTRUTURA

Abertura
Abertura

Figura 2-5 – “PIPE” Figura 2-6 – “PIPE”

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Figura 2-7 – ESTRIAS NA Figura 2-8 – ESTRIASNA
ALMA ESTENDENDO PARA ALMA ESTENDENDO PARA
DENTRO DO PATIM DENTRO DO BOLETO

Figura 2-9 – ESTRIAS DISPERSAS FIGURA 2-10 – SEGREGAÇÕES


NO CENTRO DA ALMA DENTRO DO DISPERSAS
BOLETO E PATIM

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Figura 2-12 – SEGREGAÇÕES


Figura 2-11 – POROSIDADE DISPERSAS NO CENTRO DA ALMA
SUB-SUPERFICIAL

18- 2.1.9.4 - Condições de Aceitação de Contra-prova


a - Se alguma espécime for reprovada quanto aos defeitos interiores citados anteriormente, duas
amostras adicionais de trilhos representando o mesmo strand ou uma amostra da camada inferior
do lingote em questão deverão ser retiradas.
b - Estas contra-provas deverão ser tomadas em posições selecionadas pelo fabricante e o material
que estiver na posição entre as duas amostras adicionais deverão ser rejeitadas.
c - Se alguma contra-prova falhar, o teste deverá continuar até que seja apresentada a aceitação da
qualidade interior.
d - Todos os trilhos representados pelas amostras serão rejeitados.
e - Trilhos Curtos – Se o trilho do fim do processo de lingotamento ou do início do strand apresentar
defeitos, este deverá ser cortado até que se encontre metal perfeito e aceitos como trilhos curtos,
sujeitos aos requerimentos do parágrafo 2.1.11.

19- 2.1.9.5 - Inspeção Magnética


a - Caso seja questionada a gravidade da indicação, testes adicionais mais precisos e detalhados
podem ser executados.
b - As amostras inspecionadas com microscópio estério com ampliação de 5X.
c - Uma amostra polida pode ser inspecionada em 100X pela interpretação metalográfica.

2.1.10 - Classificação Superficial.

Trilhos que não apresentarem imperfeições superficiais tanto em número quanto em qualidade como,
conforme julgamento do comprador, se apresentarão inadequados para o devido uso, deverão ser aceitos.

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5.5 –NORMA AREA de TRILHOS - (16 de 21)
(17 B
&
P

110- 2.1.10.1 - Marcações a quente


a - Trilhos com marcas a quente como as de corte (tosquia), crosta de fundição, cinzeiro de fornalha
(“pits”) ou estrias maiores que 0.020 polegada de profundidade deverão ser aceitos.
b - Trilhos com marcas de indicação no boleto maiores que 0.020 polegada de profundidade ou
maiores que 0.062 polegada de largura deverão ser rejeitados.

111- 2.1.10.2 - Estrias a frio


a - Trilhos com estrias longitudinais, formadas abaixo dos 700º F, excedendo 36 polegadas de
comprimento e/ou 0.010 polegada de profundidade deverão ser rejeitados.
b - Trilhos com estrias transversais, formadas abaixo dos 700º F, que excedam 0.010 polegada de
profundidade deverão ser rejeitados.

112- 2.1.10.3 - Protuberâncias


a - Trilhos com protuberâncias devido a excesso de metal estendendo na superfície do trilho, as quais
poderiam ser causadas por furo no cilindro laminador ou um pedaço do mesmo na alma do trilho,
deverão ser rejeitados se estas protuberâncias afetarem o ajuste das juntas metálicas ou causar na tala
de junção extensões maiores que 1/16 de polegada lateralmente.
b - Trilho com alguma protuberância na alma maior que 1/16 de polegada de altura e maior que ½
polegada ao quadrado de área deverá ser rejeitado.
c - Nenhuma protuberância por excesso de metal deverá ser permitida no boleto ou no patim do trilho.

2.1.11 - Comprimento (1997)


a - O comprimento padrão dos trilhos deverá ser 39 pés e/ou 80 pés, para a temperatura de 60º F. Outros
comprimentos podem ser especificados pelo comprador.
b - Mais de 10% em peso (tonelada) do comprimento dos trilhos aceitos para cada laminação (rolagem)
individual será aceito em comprimentos menores em conformidade com os comprimentos a seguir: 79
pés  78 pés  77 pés  75 pés  70 pés  65 pés  60 pés  39 pés  38 pés  37 pés
 36 pés  33 pés  30 pés.
c - Variações no comprimento especificado serão aceitas conforme apresentado abaixo:

80 pés 30 pés
Sem furação + 3” + 2”

Furados em uma extremidade + 3” + 2”

Furados em ambas extremidades + 7/8” + 7/16”

d - Variações do comprimento dos trilhos curtos além desses citados acima no parágrafo b podem ser
aceitos a partir de acordo entre comprador e fabricante.

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5.5 –NORMA AREA de TRILHOS - (18 de 21) B
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e - O comprimento dos trilhos deverá ser escrito em cor apropriada conforme especificação do parágrafo
2.1.15.

2.1.12 - Furação

a - A ordem de compra deverá especificar a quantidade de trilhos a serem furados na extremidade direita,
extremidade esquerda, em ambas as extremidades e os trilhos sem furação. A extremidade da mão direita e
mão esquerda dos trilhos para ser furada é determinada faceando o lado do trilho no qual as marcações em
alto relevo aparecem.

(1) Quando a furação da mão direita e mão esquerda é especificada, pelo menos a quantidade mínima de cada,
indicada pelo comprador será fornecida.
(2) Com relação aos trilhos curtos que advêm da produção dos trilhos com furação na extremidade direita,
extremidade esquerda e dos trilhos sem furação, e que estão de acordo com o parágrafo b, deverão ter
especificações definidas em acordo entre comprador e fabricante

b - Furos circulares para junta parafusada deverão ser feitos conforme projeto e dimensões fornecidos pelo
comprador.
(1) Uma variação nunca menor e de 1/16 de polegada maior no tamanho do furo deverá ser aceita.
(2) Uma variação de 1/32 de polegada na localização dos furos deverá ser aceita.
(3) O processo de furação deverá ser controlado de maneira que não provoque danos mecânicos e metalúrgicos
nos trilhos.

c - O acabamento nos furos deverá ser conforme especificado abaixo:


(1) Chanfrar a entrada e saída dos furos. Almejar que o chanfro tenha no mínimo 1/32 de polegada e uma
inclinação de 45º.
(2) Biselar os lados do boleto 1/16” atrás (+1/32”, -0”) por 1/8” abaixo (+1/16”, -0”) quando observado na face do
trilho.

2.1.13 - Confecção

a - Os trilhos deverão ser desempenados a frio em prensas ou rolos para remover torções, ondulações e “links” até que
seja encontrada a superfície e o alinhamento especificados, determinados na inspeção visual.
b - Quando são passados com boleto voltado para cima num suporte horizontal, os trilhos que possuem
extremidades mais altas que a região mediana serão aceitos, se eles tiverem um empeno vertical, no
máximo de ¾ de polegada em 39 pés conforme ilustrado na figura 2-13.
c - A superfície uniforme do empeno vertical na extremidade dos trilhos não deverá exceder 0.025” em 3 pés e este não
deverá ocorrer num ponto dentro da faixa de 18” da extremidade dos trilhos como ilustrado na figura 2-14.
d - Superfícies com empeno vertical convexo e inclinações não serão aceitos.
e - Desvios no alinhamento lateral (empeno horizontal) nas extremidades dos trilhos em qualquer direção não
deverão exceder um valor máximo de 0.030” no ponto médio em 3 pés usando uma haste reta e um valor
máximo de 0.023” no último quarto da distância de 3 pés, como ilustrado na figura 2-15.
f - O empeno lateral uniforme em qualquer 39 pés não deverá exceder ¾ de polegada como ilustrado na fig. 2 16

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5.5 –NORMA AREA de TRILHOS - (19 de 21) B
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g - Quando requerida prova de deformação, para defeitos citados no parágrafo b, estes deverão ser determinados por
corda (fio); e uma haste reta e gabarito que deverão ser usados para determinar a superfície da extremidade dos
trilhos e características de alinhamento especificadas nos parágrafos c, d e e.
h - Os trilhos deverão ser cortados a quente, a frio, por fresa, por abrasão, ou esmerilhado em comprimentos
especificados pelo comprador na ordem de compra, com variação permitida da esquadria final não maior
que 1/32”. O método de acabamento dos trilhos deverá ser tal que não cause defeitos metalúrgicos ou
mecânicos.
i - Se o trilho apresentar evidências de torção enquanto estiver sendo carregado com boleto para cima, na bancada
(cama) de inspeção final, eles deverão ser checados inserindo um bisel ou uma lâmina calibradora (gabarito) entre
o patim e o “skid rail” mais próximo da extremidade. Se a folga exceder 0.090” o trilho deverá ser rejeitado.
Alternativamente, um gabarito de torção pode ser usado e se o trilho exceder 1,5º em 39 pés o trilho será rejeitado.
Os trilhos rejeitados podem ser submetidos ao processo de desempeno.

36”
18”
18”
39” 0,025” max
¾” max

Figura 2-13 – ELEVAÇÃO LATERAL DA


Figura 2-14 – ELEVAÇÃO LATERAL DA
TOLERÂNCIA NO EMPENO VERTICAL
TOLERÂNCIA NO EMPENO VERTICAL
UNIFORME NO TRILHO
UNIFORME NA EXTREMIDADE DO TRILHO
36”
39’
18” 0,030”
18” max

¾” max
0,023” max

9”

2.1.14 - Aceitação
Figura 2-15 – VISTA SUPERIOR DA Figura 2-16 – VISTA SUPERIOR DA
TOLERÂNCIA NA LINHA LATERAL NA TOLERÂNCIA NO EMPENO LATERAL
a - Para serem aceitos, os trilhos DO
EXTREMIDADE oferecidos
TRILHO devem satisfazer a todas as exigências contidas nesta especificação.
UNIFORME
b - Trilhos “A” somente serão produzidos se forem permitidos na ordem de compra.
c - Os trilhos aceitos deverão ser embarcados e faturados baseados no cálculo de peso por jarda da seção do tipo.
d - O fabricante deverá fornecer ao comprador os seguintes relatórios de inspeção e embarque conforme os
métodos e forma concordados entre o comprador e fabricante.
(1) Análise química dos trilhos embarcados, listados por corrida ou lingote, e número da corrida, e a análise
química dos elementos especificados. (Veja Seção 2.1.3)
(2) A dureza Brinell dos trilhos embarcados por corrida ou lingote e número da corrida, e o modelo de dureza dos
trilhos endurecidos conforme acordo entre comprador e fabricante. (Veja Seção 2.1.4)
(3) O método de eliminação de hidrogênio.

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5.5 –NORMA AREA de TRILHOS - (20 de 21) B
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(4) A relação de embarque dos trilhos fornecidos na qual deverá constar do número de peças de cada
comprimento e o total de toneladas embarcadas em cada veículo (trem ou navio)
(5) Um documento comprovando que todos trilhos fornecidos atenderam aos requisitos da inspeção com ultra-
som. (Veja Seção 2.1.8)
(6) Um documento comprovando que todas as amostras representantes dos trilhos fornecidos atenderam aos
requisitos da inspeção para avaliação da macroestrutura. (Veja Seção 2.1.9)

2.1.15 - Marcações e Identificações (1993)

a - Os trilhos de alta resistência deverão ser marcados por metal em chapa gravada permanentemente no eixo
neutro, estampagem a quente, ou em alto relevo nas quais devem conter as identificações do fabricante,
tipo e/ou método do tratamento. Trilho de corrida tratada deverá ser pintado na cor laranja e trilhos liga
deverão ser pintados na cor alumínio (cinza).
b - Os trilhos “A” deverão ser pintados na cor amarela.
c - Os trilhos com exceção dos de 80 pés ou 39 pés deverão ser pintados de verde.
d - Trilhos individuais deverão ser pintados em somente uma cor, em conformidade com as especificações
acima citadas, ou em acordo entre fabricante e comprador.
e - As marcações com tinta aparecerão no topo do boleto em somente uma das extremidades, pelo menos a 3
pés da extremidade
f - Todos os trilhos curtos produzidos deverão ter o comprimento identificados numa maneira aceitável para o
comprador e fabricante, no topo do boleto a aproximadamente 1 pé de cada extremidade.

2.1.16 - Carregamento

Todos os trilhos deverão ser manuseados cuidadosamente para evitar defeitos e deverão ser
carregados com as marcações em alto relevo de todos os trilhos dispostas na mesma direção. Os trilhos
de marcações diferentes não deverão ser misturados no carregamento, mas deverão ser agrupados e
carregados com boleto para cima. Caso não haja trilhos suficientes de mesma marcação para completar
um carro, grupos menores consistindo de amarrados de marcações diferentes conforme aprovado pelo
comprador, podem ser carregados em um carro.

2.1.17 - Requerimento Suplementares (1988)

Os seguintes requerimentos suplementares deverão ser aplicados somente quando especificado pelo
comprador através de solicitação, ordem e contrato.

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113- 2.1.17.1 - Endurecimento das extremidades.

As extremidades furadas podem ser especificadas para serem endurecidas. Quando então especificado,
o endurecimento e o biselamento das extremidades deverão ser em conformidade com os parágrafos de
a a g.

a - Os trilhos de extremidade endurecida podem ser estampados com as letras “CH” na alma na frente
do número da corrida.
b - Água não deverá ser usada para resfriar exceto quando em solução de óleo-água ou no processo
de emulsão polímero-água aprovado pelo comprador.
c - Seções longitudinais e transversais apresentando distribuições típicas de modelo (padrão) de
dureza produzida por qualquer processo proposto deverão, se requerido pelo comprador, ser
submetidos para aprovação antes da produção ser iniciada.
d - A zona afetada pelo calor definida como sendo a região na qual a dureza é acima daquela do metal
normal (sem tratamento) deverá cobrir toda a espessura do boleto e deverá se estender
longitudinalmente por no mínimo 1 ½” da extremidade do trilho. A zona de dureza efetiva a ½”da
extremidade do trilho deverá ter pelo menos ¼” de profundidade.
e - A dureza medida no um ponto na linha central do boleto ¼” por ½” da extremidade dos trilhos
deverá apresentar valores de dureza Brinell de 341 a 401 quando a superfície descarbonizada for
removida. Um relatório das determinações de dureza representando o produto deverá ser dada ao
comprador ou a seu representante.
f - O fabricante reserva o direito de refazer o tratamento em qualquer trilho que não encontrar valores
de dureza dentro dos limites especificados.
g - O biselamento das extremidades dos trilhos deverá ser feito de tal maneira evite formações de
fraturas “amoladas”.

114- 2.1.17.2 - Ensaio manual com ultra-som


a - O trilho pode ser especificado pelo comprador para ser ensaiado com aparelho de ultra-som para
verificação de imperfeições internas. Este ensaio está sujeito as especificações do parágrafo b.
b - Teste com ultra-som manual na alma na extremidade dos trilhos para aplicações em solda.
(1) O teste manual na extremidade deverá ser executado usando equipamento de ultra-som padrão aceito pelo
comprador e fabricante.
(2) A unidade de leitura deverá ser um elemento de cristal duplo padrão ou transdutor (de corrente) similar aceito
pelo comprador e fabricante.
(3) O teste de calibração do bloco deverá ter as seguintes características: Material 4320 AISI Steel/Nickel
chapeado, fabricado de acordo com ASTM E428. Como uma alternativa, padrões de referência podem ser
fabricados de uma seção de trilho através de acordo entre comprador e fabricante.
(4) As dimensões do teste de calibração do bloco e as referências de calibração deverão ser concordadas entre
comprador e fabricante. (Para referência de calibração a espessura recomendada dos blocos deveria
aproximar da espessura da alma do trilho e conter um furo de fundo chato de 1/16” por uma e meia da
espessura de profundidade)

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(5) A calibragem do equipamento deverá ser executada antes da realização do teste, a cada 100 extremidades de
trilhos, e após algum reste atrasar mais de 30 minutos.
(6) Quando a unidade de leitura é acoplada (ligada) ao teste de calibração do bloco, a indicação da altura da
referência de calibração deverá servir como um nível de referência para o teste. (níveis de referência
recomendados deveriam aparecer de 40% a 80% da altura máxima no retículo do tubo de raio catódico.
(7) “Couplant” deverá ser distribuído além de toda área da alma pelo menos 12 polegadas da extremidade do trilho e a
unidade de leitura deverá ser movida além de toda a área vertical e/ou horizontal de varredura.
(8) Uma indicação igual ou superior ao nível de referência deverá ser causa de rejeição.
(9) Trilhos rejeitados podem ser cortados até que se encontre o metal perfeito como indicado no ensaio de ultra-
som, sujeito as restrições de comprimento da Seção 2.1.11.

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