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Título do PROTOCOLO DE ENFERMAGEM NA Emissão: 16/02/2021 Próxima revisão:
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1. OBJETIVOS
qualidade assistencial;
- Garantir o cumprimento do que preconiza o Ministério da Saúde (MS) através da Rede
Cegonha, Política Nacional de Humanização, entre outras.
2. JUSTIFICATIVAS
0 Mudança do paradigma na atenção obstétrica e neonatal nas últimas décadas de acordo
com as recomendações das boas práticas de assistência ao parto e nascimento favorecendo
a humanizaçãddo parto indo de encontro a violência obstétrica;
o Necessidade de valorização do parto fisiológico e natural permitindo que a experiência
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políticas públicas.
atendimento médico considerando o risco que foi elencado peIo enfermeiro através do Manual de
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia emitido pelo MS no ano de 2018. As cores
vermelha, laranja, amarela, verde e azul representam em ordem decrescente o níve| de gravidade
e consequentemente tempo máximo de espera para iniciar cada atendimento.
a urgência e
Abdome uterino
Realizar as Manobras de Leopold
identificandoz
-
Situação (Iongitudinal, transversa ou
obhquab
-
Apresentação (cefá|ica, pé|vica ou
côrmica);
-
Posição (direita ou esquerda materna).
Ausculta do BCF Realizar ausculta fetal com sonar durante
1 minuto inteiro para determinar o BCF
adequado.
Presença de cicatrizes na Questionar sobre cirurgias anteriores.
região abdominal
Aparelho Observar a vu|va, canal Visualizar se há presença de condilomas,
geniturinário vaginal e uretral úlceras e secreções - conduta de
abordagem sindrômica e cuidados
especiais.
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Elsfufãento
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determinado como foco de escuta. desacelerações variáveis são situações de
Contar os batimentos cardíacos fetais por alarme ante as quais deve-se extremar a
'
*
Se existem fatores de risco, deve-se intensificar o cuidado na ausculta do BCF.
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ggfutjsento
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Títqu do
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:
Manter o antebraço em posição horizonta|; f
|uva.
companheiros e suas famílias. Sem dúvidas, é um processo singular e especial que tem um forte
potencial positivo e enriquecedor. Contudo, por outro lado, sabe-se que esse momento pode trazer
a mulher e sua família sentimentos de ansiedade, medo e insegurança. Sendo ass¡m, os profissionais
de saúde, que são coadjuvantes desta experiência, desempenham o importante papel de executar
um cuidado profissional humano e seguro nesse momento tão importante para as famílias.
Estima-se que, durante as primeiras 24 horas após o parto, ocorrem entre 25 e 45%
das mortes neonatais e 45% das mortes maternas. Desta forma, é indiscutível a necessidade de
minimizar os riscos do processo parturitivo visando reduzir a morbidade e mortalidade materna,
fetal e do recém-nascido através da avaliação criteriosa da evolução e desfecho do trabalho de
parto
e pós-parto.
Monitoramento ,
FR Repetir com mais frequência na
'
Tax 7 Dispneia
É*L¡potím¡a
/Cefaleia
/Escotomas visuais
L
FC A cada :Zumbi_do
1 hora
Calafrlo
,/Sudorese
Monitoramento BCF de 1h/1h, se bolsa íntegra. Em caso de bolsa rota e na fase
Verificar o
fetal
:
mais avançada do trabalho de parto a cada 30 minutos.
Realizar dinâmica uterina de 1/1h
Avaliar junto a equipe multiprofissional o progresso do TP para decidir o
_
:
tipo de assistência adequada.
FC: frequência cardíaca; FR: frequência respiratória; PA: pressão arterial; Tax: temperatura axilan
'
Êígãw
avsã
*”f m HOSPrrAL UNIVERsrrARIo ANA BEZERRA
' '
'
PRT UAS M. OO 2 -
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TIpo do .
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evolução do trabalho de parto e por isso desaconselhar a posição deitada, em especial, em decúbito
dorsaL
da evolução do trabalho de parto. Atentar para outros sinais de avaliação da progressão deste
período como a observação da mulher incluindo sua aparência e comportamento, contrações
uterinas, presença de amniorrexe ou outro fator que interfira na tomada de decisão.
- Partograma
O modelo padrão é aquele adotado pelo Ministério da Saúde, o qual deve-se inserir
a |¡nha de de ação, com intervalo de 4 horas entre elas, bem como todos os parâmetros
alerta e
essenciais de avaliação do trabalho de parto, em seu processo dinâmico, tais como: dilatação
cervica|, variedade de posição, altura da apresentação, BCF, contrações uterinas, bo|sa
amniótica,
di|atação cervica| e de descida da apresentação na ordenada (eixo Y). Inicia-se o registro gráfico
quando a parturiente estiver na fase ativa. Em caso de dúvida, aguardar uma hora e realizar um
novo toque. A velocidade de dilatação de 1 cm/hora, verificada em dois toques sucessivos, confirma
o diagnóstico de fase ativa do trabalho de parto.
Por convenção, registra-se a di|atação cervica| com um triângulo e a apresentação e
a respectiva variedade de posição são representadas por uma circunferência. A dilatação
cervica|
- Amniotomia
A amniotomia, ruptura da bolsa amniótica realizada propositalmente, não tem
indicação como manobra rotineira no trabalho de parto vagina| já que não existem evidências de
que esteja relacionada à abreviação de período de dilatação. Sabe-se ainda, que tal prática está
associada ao aumento na deformação da cabeça feta|, alterações na frequência cardíaca fetal e risco
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SUS
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T. , .
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de prolapso de cordão. Por isso, seu uso reserva-se em condições onde sua prática seja claramente
benéfica.
Sendo assim, se estritamente necessária, essa prática deve ser postergada até 7-8 cm
de dilatação e quando o polo cefálico já tenha ultrapassado o plano zero De Lee, exceto nos casos
em que há alterações dos BCF e torna-se necessário a verificação da presença ou não de mecônio
no Iíquido amniótico.
V
Quadro 6 -Técnica da amniotomia.
Deve ser realizada por enfermeiro obstetra ou médico obstetra;
Higienizar as mãos;
Utilizar Iuva estéril e amniótomo;
Durante a contração uterina, as membranas devem ser rompidas através do toque bidigital;
Manter a mão bidigitaimente dentro da cérvice, até o esvaziamento do líquido amniótico com
perfeito encaixe do polo fetal no colo uterino; evitando-se, assim, o prolapso de cordão
'
umbilical;
Deve ser registrado o momento em que foi realizado o procedimento, bem como o aspecto do
líquido encontrado.
região lombossacra|
e/ou baixo ventre
esquerdo, quatro
apoios, sentada,
posição ortostática
g
pressão entre T10-L1 e
sz-54.
_
L
contrações
Mudança de posturas 15 minutos (cada) Idem anterior
Técnica respiratória Durante e entre as ReSpiração lenta e
contrações profunda, inspirando
pela nariz e expirando
pela boca
r r
recursos
r
Associação de contrações
recursos
SUS &
Í
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r
V
médico obstetra responsável que assumirá a
condução do caso.
V
Hipodinamia Estimulação ocitócica, à critério médico.
Taquicardia fetal Decúbito lateral esquerdo com supervisão dos
BCF.
Bradicardia leve Controlar BCF com mais frequência.
Desacelerações variáveis Realizar Cardiotocografia, se disponível.
Desacelerações precoces Comunicar ao médico obstetra responsáve|.
V
caso.
Parto prolongado segundo partograma Reavaliar antecedentes de patologia cervical,
proporção feto-pélvica e contratilidade.
Corrigir hipodinamia, podendo utilizar a
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Comunicar ao pediatra.
dividido em três tempos: insinuação, descida (rotação interna da cabeça/insinuação das espáduas)
das
e despendimento (rotação externa da cabeça/rotação interna das espáduas/desprendimento
espáduas).
São fatores maternos e fetais para um bom curso dos mecanismos do parto as
dimensões e configurações da pelve materna, a resistência do colo uterino e partes moles e a
efetividade das contrações uterina. O quadro 9 traz as condutas dessa fase do parto e o
quadro 10
verticais são as mais indicadas tanto do ponto de vista gravitacional como no aumento dos
diâmetros pélvicos maternos tendo empromover uma retificação do canal de parto e
vista
Fonte: www.humanization.org
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/ r
Quadro 9 - Condytras n__o período expulsivo.
Preparação Seguir estritamente as normas de anti sepsia;
Uso de roupa limpa;
'
›
máscara);
Assepsia perineal com água e sabão. Usar cIorexidina tópica diante de
realização de episiotomia;
Campos estéreis.
Puxos dirigidos Os puxos precoces reduzem a duração do período expulsivo, porém aumentam
os riscos de parto instrumental, podem acarretar Iesão do assoalho pélvico,
,
esgotamento materno e queda no BCF, portanto devem ser evitados;
Recomenda~se o puxo espontâneo;
A manobra de Kristeller não deve ser realizada.
BCF A ausculta cardíaca fetal intermitente deve ser realizada durante e após a
v
contração, por pelo menos um minuto, a cada 5 minutos;
'
auscultas cardíaca;
Em parturientes de risco a frequência da ausculta fetal deve ser após cada
*
contração;
,
Aceita-se quedas de BCF até 100-110 bpm devido a compressão cefálica;
Uma FCF < de 100 bpm, mantida entre os puxos, sugere sofrimento fetal, o que
.
deverá ser imediatamente comunicado ao médico pIantonista ou obstetra
í
pIantonista.
Contratilidade Avaliar a dinâmica uterinaz
Frequência e intensidade a cada 30 minutos;
Utilizar da amniotomia e/ou administração de ocitocina quando necessários na
reversão de período expulsivo prolongado. Sempre com vistas à avaliação da
dinâmica uterina.
*
Tipo do PRT.UASM.002 -
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Episiotomia
de esforço e prolapso genital, prejudica o re|axamento do assoalho pélvico por
nove meses pós-parto e prejudica a função sexual dentro de doze meses pós
parto;
A OMS recomenda restringir o uso da episiotomia considerando a taxa máxima
de 10% dos partos corroborando para seu uso de forma não rotineira;
'
fio absorvíve|, por estar associada com menos dor no pós-parto imediato do
-
'
do
'
, _
r
5
paralisias; Iesões
§
tegumentares.
Lx
' '
'
Envolve a espera vigilante que prima pe|a Baseia-se na prática rotineira de ações que_
7
pela gravidade; Tração controlada do cordão umbilical após os
/lntervenção somente no tratamento das sinais clínicos de separação da placenta
baixo risco de hemorragia pós-parto soIicitar conduta expectante, apoiá-la em sua esco|ha.
desprendimento da criança, antes do clampeamento e corte do cordão. Sabe-se ainda que o manejo
ativo encurta o terceiro período do parto em comparação com o modelo expectante/fisiológico
contudo é possível adaptar etapa de clampeamento do cordão umbilical aguardando alguns
a
minutos para sua secção. É prudente deve-se ser informado a paciente que está associado a
presença de náuseas e vômitos em aproximadamente 10% das mulheres. Documentar o
momento
do clampeamento do cordão tanto na conduta ativa quanto na conduta expectante.
O manejo ativo também pode ser modificado sem perder seus benefícios. Nas
mulheres que preferem uma assistência menos intervencionista, a tração controlada não é
necessária, se um uterotônico fizer parte do manejo.
Mudar da conduta expectante para conduta ativa se ocorrer hemorragia ou se a
a
placenta não dequitou 30 minutos após o parto. Verificar o manejo das hemorragias pós parto no
POP n9 9 da UASM. Após expulsão da placenta examiná-Ia para identificação de sua integridade,
descartando a possibilidade da presença de restos placentários ou de membranas na cavidade
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uterina. Deve-se observar sangramento pois perda de mais de 500 mI de sangue pode representar
risco de choque hipovolêmico. Verificar quadro 12 - Técnica da tração controlada de cordão
Proceder com a avaliação do canal de parto e realização de sutura de episiotomia ou
Iaceração de trajeto se estas estiverem presentes, sempre usando fios absorvíveis. O trauma
perineal ou genital deve ser definido como aquele provocado por episiotomia ou Iacerações que
podem ser de primeiro a quarto grau. Realizar reparo perineal com analgesia efetiva utilizando
técnica de sutura contínua com fio absorvível. Contatar médico obstetra em casos de placenta
retida, presença de restos placentários ou hemorragia não controlada e providenciar acesso venoso.
uterina.
-
Gentilmente mantenha tensão sobre o cordão e espere uma contração uterina forte (2
- 3
minutos).
-
Quando o útero se tornar arredondado ou o cordão se alongar, tracione o cordão muito
gentilmente para baixo para retirar a placenta. Continue a aplicar a contra-tração no útero com
a outra mão.
r
-
Se a placenta não descer durante 30 - 40 segundos de tração controlada (não há nenhum sinal
de descolamento), não continue a tracionar o cordão.
Gentilmente segure o cordão e espere até o útero estiver bem contraído novamente. Se
necessário, use uma pinça para clampear o cordão mais próximo do períneo enquanto eIe se
alonga;
*
-
Com próxima contração, repita a tração controlada com a contra tração.
a
-
Durante a extração da placenta as membranas podem se romper. Segure a placenta com as
duas mãos e gire-a gentilmente sobre o seu eixo até que as membranas estejam torcidas
V
(Manobra de Dub|¡n).
-
Puxe vagarosamente para completar a dequitação.
'
-
Se as membranas se romperem, examine gentilmente a porção superior da vagina e colo e
r
utilize uma pinça de Foerster para remover qualquer fragmento de membrana que estiver
presente.
-
A placenta e membranas devem ser examinadas Iogo após a sua expulsão.
'
manobras de reanimação recomenda-se assegurar o contato pele a pele imediato e contínuo, com
duração mínima de 1h, mantendo o RN sem roupa sobre o abdome ou tórax da mãe, de acordo
com
sua vontade, e cobri-|o com uma coberta seca e aquecida.
Deve-se também que o posicionamento escolhido permita movimentos
garantir
°C para evitar a perda
respiratórios efetivos e manter a temperatura do ambiente em torno de 26
de calor. O profissional que estiver prestando assistência ao RN deve cIampear o cordão umbilical,
após cessadas suas pulsações (aprox¡madamente de 1 a 3 minutos).
A OMS recomenda que o aleitamento materno seja iniciado na primeira hora de vida
tendo em vista estar associado a menor mortalidade neonata|, ao maior período de amamentação,
me|hor interação mãe-bebê e ao menor risco de hemorragia materna. As mães infectadas pelo HIV
e HTLV devem ser orientadas a não amamentar devido o risco de transmissão do vírus
durante a
amamentação e, por isso, normatiza-se iniciar a supressão da Iactação e uso de substitutos do Ieite
materno.
A prática do contato pele a pe|e mantém o controle da temperatura corporal do
neonato e promove o incentivo a amamentação logo após o parto pois aproveita o primeiro período
por cerca de 60 minutos. Nesse período existe intensa atividade e consciência de estímu|os
externos. Em geral, nesse período, o RN está alerta e atento ao ambiente, podendo exibir atividades
vigorosas como choro, frequência cardíaca e respiratória rápidas e forte desejo de sugar permitindo
a execução da "Hora Ouro” com sucesso.
Considerando a importância da "Hora Ouro”, o HUAB criou estratégias fundamentais
para favorecer o sucesso desse momento tão singular. Houve um trabalho de sensibilização e
participação da equipe multiprofissional para a implementação das boas práticas as quais estãQ
- disponível para acesso na intranet e
descritas no POP.UASM.005 - lmplementação da Hora Ouro
no site da instituição (http://www2.ebserh.gov.br/web/huab-ufrn/unidade-de-atencao-a-saude-
da-mu|her).
Destacamos também, de materiais Iúdicos que dão suporte para
a utilização
implementação da estratégia "Hora Ouro" que sãoz os pegadores para as portas informando a
evolução da "Hora Ouro”, as placas para o quadro de aviso, o carimbo para os prontuários e os selos
para fixação na caderneta de saúde das crianças.
Dando seguimento aos cuidados com o RN, é imprescindível providenciar a sua
inicialmente, o RN deve ser cadastrado pela enfermagem no sistema Aplicativo de Gestão dos
Hospitais Universitários (AGHU) utilizando os dados de nascimento (data, hora, sexo, cor e nome do
pediatra que assistiu o RN) e, em seguida, deve ser solicitada a impressão da pu|seira utilizando o
programa próprio da instituição conectada a impressora específica para essa função.
Na pu|seira constará o nome da mãe, data, hora do nascimento e sexo. lnformar a
genitora que o RN ficará com a pu|seira durante todo o período de internamento e que em muitos
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do binômio (po|egar direito da mãe e pé direito do RN), vacinação e profilaxia contra a oftalmia
neonatal devem ser postergados considerando a primeira hora de vida do RN ou - se realmente
necessários - fazê-lo de forma a manter o contato pele a pele puérpera-RN.
É imprescindível também, atentar para a necessidade rotineira de alguns
procedimentos como a realização do índice de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida (realizado
pelo pediatra) e coleta do sangue do cordão para realizar tipagem sanguínea do RN. É essencial que
o profissional descreva todo o procedimento em prontuário, identificando-se com nome Iegíve|,
assinatura e carimbo. Proceder com a atualização dos registros no AGHU (evo|ução e prescrição de
enfermagem) e acionar médico GO para realizar prescrição médica pós-parto.
;
placentários.
í
A atonia uterina é a ausência de contratilidade uterina e a
;
hipotonia uterina é a contratilidade uterina ineficiente. Em ambos
os eventos o útero apresenta-se amolecido, flácido e aumentado.
~'
'
i
Solicitar ajuda da equipe multiprofissionaL
Avaliar a paciente, e simultaneamente, massagear o fundo uterino
até que o útero se contraia. Ocorrendo contratilidade uterina,
' '
'
Í
Explicar a paciente e sua família a conduta a ser tomada visando
f
diminuir a ansiedade e garantir~lhes a tranquilidade.
A
Certificar-se de que o útero não se tornou relaxado após a parada
L
da massagem uterina.
« Certificar-se da presença do globo de segurança de Pinard.
í
Verificar sinais vita¡s, não ocorrendo contratilidade uterina
;
satisfatória, iniciar administração endovenosa de 20 Ul de
'
í
critério médico.
_ Não havendo resposta, administrar metilergonovina na dose de
; 0,2 mg IM (droga contraindicada para mulheres hipertensas), a
r
critério médico.
Atentar para risco de choque hipovolêmico.
Solicitar Hemograma, ABO, RH e Coagulograma, para possível
transfusão sanguínea.
Ç
Laceração perineal é a ocorrência de soluções de continuidade nos
*
;
suturas, fechando-se espontaneamente. O EO procederá suturar
í
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6. ASSISTÊNCIA Ao PUERPÉRIO
O puerpério é o período que se inicia após a dequitação da placenta e tem seu
término imprevisto, pois enquanto a mulher amamentar ela estará sofrendo modificações no
organismo, não retornando seus ciclos menstruais completamente à normalidade. Divide-se
didaticamente em: imediato (19 ao 109 dia), tardio (119 ao 429 dia), e remoto (a partir do 439 dia).
Durante o internamento da puérpera (em média 48h do horário do parto), os profissionais devem
atentar para alguns fatores descritos no quadro 14.
período, aparecendo na maioria das vezes, nas primeiras horas após o parto. Quando surgem
precocemente podem estar associadas a hipotonia uterina ou presença de restos placentários.
Tardiamente estão associadas, mas comumente, com a retenção de restos placentários e/ou
infecção.
,
Hematomas de períneo, vuIva, vagina podem ser produzidas por traumas durante o parto ou
,
por hemostasia insuficiente. O tratamento consiste na aplicação de compressas frias no Ioca|,
,
abertura e drenagem se necessári0, retirada de coágulos, hemostasia cuidadosa e colocação de
drenos, se houver dificuldade na ligadura dos vasos.
Infecção puerperalz a pode se manifestar na forma de endometrite,
infecção puerperal
miometrite, endomiometrite, anexite, pelviperitonite generalizada, devendo incluir também a
V
infecção das vias urinarias. O principal sinal clínico de infecção é a febre que surge geralmente
V
nos primeiros dez dias após o parto, com exceção das primeiras 24 horas. Na presença de sinais
e sintomas a puérpera deve ser submetida a um exame clínico e ginecológico completo,
V
solicitando-se exames complementares se necessário.
Problemas com as mamas: Pega incorreta da região mami|o-areo|ar faz com que o RN não
í
consiga retirar Ieite suficiente, Ievando a agitação e choro; Fissurasz habitualmente as fissuras
'
Mamas ingurgitadas acontecem habitualmente do terceiro ao quinto dia após o parto na maioria
'
coto umbilica|, genitália, extremidades e coluna vertebraL Caso seja detectada alguma
alteração não identificada anteriormente, solicitar avaliação médica imediatamente
s/ Realizar teste do coraçãozinho com 24h de vida;
s/ Orientar a genitora quanto ao teste do pezinho, olhinho, orelhinha, |inguinha e consulta
de puericultura.
ocupados.
~/ Proceder a passagem de plantão fornecendo a próxima equipe as informações
essenciais para a continuidade do cuidado. .
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m
função.
Considerando o contexto da pandemia do COVID-19 utilizar os EPl's adequados
mediante a assistência ao parto de pacientes suspeitas ou confirmadas do vírus em questão.
Seguir as demais recomendações institucionais constantes nos processos SEI da unidade e
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Mê mnm .- u Mw ÊÊÊEÊ HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA
s. REFERÊNCIAS
ALVES, M.V.H. et aI. Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para aIívio a dor do
parto. Acta pauL enferm. [Internet]. v. 32, n. 3, p. 350-357, 2019. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scie|o.php?script=sci_arttext&pid=SOlO3-21002019000300350&lng=en>.
Acesso em: 10 Julho 2020.
AMORIM, M.M.R.; PORTO, A.M.F.; SOUZA, A.S.R.; Assistência ao segundo e terceiro períodos do
trabalho de parto baseada em evidências. FEMINA, v. 38, n. 11. Nov. 2010.
AMORIM, M.M.R.; SOUZA, A.S.R. Assistência ao primeiro período do trabalho de parto baseada
em evidências. Femina. v. 38; n. 10. Out. 2010.
BRASIL Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n9 2815, de 29 de maio de 1998. Inclui
na Tabela do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema
Único de Saúde (S|H/SUS) o Grupo de Procedimento e os Procedimento abaixo
relacionados, já incorporados aos valores o fator de recomposição de 25% previsto na PT/MS/GM
2.277/95. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02jun. 1998. n9103.
de 2017. Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Diário Oficial da União,
Brasília, 06 dez 2017. n9233. Seção 1, pág. 157.
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BRASIL. Ministério da
Secretaria de Ciência, Tecnologia e lnsumos Estratégicos.
Saúde.
Departamento de Gestão e lncorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de
assistência ao parto normal: versão resumida. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 51 p.
COFEN ~
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN n9 339, de 23 de Julho de 2008.
Normatiza a atuação e a responsabilidade civil do Enfermeiro Obstetra nos Centros de Parto Normal
e/ou Casas de Parto e dá outras providências. COFEN, Brasília, 23 jul 2008.
Freitas Júnior et a|. (Org). Protocolo de assistência materno ínfantil do Estado do Rio Grande do
Norte. Natal: EDUFRN, 2014. 101p.
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HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Protocolo de DiIuição e Esquema de Uso das Principais
Medicações de Uso Obstétrico - Versão Eletrônica atualizada -. mar, 2012.
NAKAMURA-PEREIRA, M. et al. Use of Robson classification to assess cesarean section rate in Brazilz
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2016.
REZENDE, J.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 12.ed. Rio de Janeiroz Guanabara Koogan, 2013.
9. HISTóRIco DE REVISÃo
S|APE: 2675164
Função: Enfermeira da Saúde da Mulher-
Obstetrícia
Avaliador Data: / /
I
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TIpo do PRT.UASM.002 -
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PROTOCOLO
Documento
Título do PROTOCOLO DE ENFERMAGEM NA Emissãoz 16/02/2021 Próxima revisão:
Documento ASSISTÊNCIA AO PARTO SEGURO Versão: 1 16/02/2023
J°5°
Mendes
Nome: Assinatura:
SIAPEz 47559
Função: Membro SGQVS
Nome: Assinatura:
SlAPEz
Função: Membro SGQVS
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