O Capital Cap 25 e 27
O Capital Cap 25 e 27
O Capital Cap 25 e 27
Marx entra na análise iniciada o capítulo tratando sobre crédito comercial que
entre os produtores de mercadorias e comerciantes já tem um desenvolvimento a
partir do simples movimento de mercadorias e da função do dinheiro como forma de
pagamento, desse modo a base desse sistema é o pagamento prorrogado, isto é, que
a mercadoria não é vendida por dinheiro físico, mas sim por uma promessa escrita
com certa data.
Então, na medida que essas cartas circulam até o vencimento, elas também
constituem um método de pagamento, pois, se forem anulados pela compensação
entre o crédito e a dívida, não funciona como dinheiro devido serem compensados,
sendo assim, é uma espécie de dinheiro que circula entra o mercado como forma de
pagamento e que acabam se compensando, mas não é físico, real.
O crédito bancário, segundo Marx, são notas do banco que não é baseado no
dinheiro-moeda, mas sim pela circulação do câmbio, ou seja, está ligado ao
desenvolvimento do comércio monetário e nas atividades dos banqueiros para
realizar a circulação de capitais tanto comercial quanto industrial para a reprodução
do próprio capital.
Portanto os banqueiros possuem como finalidade de administrador do capital
monetário, em outras palavras, são os intermediadores entre os credores e o
montante de capital monetário. Finalmente, Marx aponta para uma expressão final
do crédito bancário “a administração do capital gerador de juros ou capital
monetário, como uma função particular dos banqueiros. O crédito bancário torna-se
um empréstimo de dinheiro, que se desenvolve a partir dele mesmo.
Para Marx o "capital de empréstimo", isto é, a massa de dinheiro que os
bancos emprestam, certas formas. Uma reserva de fundos que esteja disponível ou
que concentre o dinheiro de comerciantes e industriais, mas que haja um limite de
“saque”. O depósito dos credores e junção das poupanças atraídos pelo pagamento
de juros bancários, sendo que neste último o dinheiro que entra em circulação
funciona como dinheiro e, em seguida, os bancos confiam no crédito nacional e
emitem as notas de pagamento.
Isso gera um efeito de especulação do crédito, pois quanto mais fácil o
adiantamento para fazer a compra/venda de algo que não foi realizado, maiores
serão as solicitações de empréstimo de crédito e assim aumentar e criar um ciclo de
pegar mais crédito afim de produzir mercadorias que não foram vendidas para pegar
empréstimos. Então Marx encerra com a história do comércio inglês apresentando a
maneira como o mundo dos negócios de um país pode ser vítima desse tipo de
negociação e que pode ter riscos por conta do que o crédito pode fazer.
Rafael Franciolli de Lima – 201610556 – 4º Noturno