2022-07 - RELATÓRIO - Estrada Piracanga
2022-07 - RELATÓRIO - Estrada Piracanga
2022-07 - RELATÓRIO - Estrada Piracanga
Resp. Técnico:
WALTER GUIMARÃES
Engº. Civil CREA/BA: 0518850838-D
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
2. REQUERENTE
3. OBJETO DA AVALIAÇÃO
4. FINALIDADE
7.2.2. BENFEITORIAS
8. METODOLOGIA
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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01. APRESENTAÇÃO
Vegetação
A vegetação da Península de Maraú é bastante diversificada. Seu
ecossistema é estuarino com manguezais, coqueirais, restingas e
remanescentes da mata atlântica. O relevo é composto por muitas planícies,
que são cortadas por inúmeros rios e ribeirões.
Hidrografia
A hidrografia da zona de Piracanga é caracterizada pela presença dos
rios Tiririca e Piracanga. O rio Piracanga encontra-se com o rio Tiririca, desse
encontro forma-se uma grande bacia, encharcada na maior parte do ano, o que
favorece o acumulo de bastante água.
Esta zona alagada localiza-se a poucos metros do oceano, o que nos
possibilita planejar a abertura de um canal que facilite o escoamento das águas
para o mar.
A estrada vicinal que atende a zona de Piracanga, é cortada transversalmente
pelos dois rios da região, o que nas épocas de cheias tornam se um grande
transtorno, pois a estrada é vitimada pelos rios, suas pontes transbordam, o
caminho torna-se intransitável para todos os habitantes dos confins de
Piracanga.
Clima
A península de Maraú caracteriza-se por apresentar um clima Tropical
Litorâneo, o período mais intensos das chuvas acontece entre os meses de
março a julho.
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Figura 1: Maraú, localização no mapa da Bahia, Brasil
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02. REQUERENTE
Estrada vicinal, via não pavimentada, que liga a zona de Piracanga a BR-
030, rodovia federal que liga a cidade de Maraú, ao povoado de Campinhos, no
extremo norte da península de Maraú.
Foto 01: vista de satélite da estrada vicinal que liga Piracanga a BR-030
Fonte: Google Earth, 2022 (www.googleearth.com)
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Fotos 03 e 04: ponte de madeira, e manilhas no entorno da estrada
04. FINALIDADE
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Considerações finais e conclusões;
Neste sentido, passaremos, a seguir, a desenvolver o Relatório nos seus
aspectos técnicos propriamente ditos.
*Fonte: Clima-date.org
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07.2.2. BENFEITORIAS
Foto 05: vista aérea da estrada vicinal, zona de Piracanga para BR-030
Foto 06: estrada com grandes poças de águas pluviais, em época de chuvas
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Foto 07: rio Tiririca que corta o terreno longitudinalmente, provocando
grandes alagamentos nas épocas de chuvas
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Foto 09: pseuda ponte sobre o rio Piracanga, na estrada vicinal que liga a BR-
030 a zona de Piracanga, visivelmente em estado lastimável, o que provoca a
retenção de água no leito da estrada em época de chuva, formando uma
grande piscina natural
Foto 10: ponte sobre o rio Tiririca, com frequentes transbordos, devido
principalmente ao assoreamento do rio
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Foto 11: vista geral da estrada, para a BR 030, tendo no primeiro plano
grandes poças d’águas
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Foto 13: estrada totalmente coberta pelas águas das chuvas, após passagem
de temporal - Fonte: acervo do contratante
08. METODOLOGIA
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08.2. DIAGNÓSTICO DO ESTUDO
Problemas Detectados
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Limpeza Lateral
A limpeza lateral deve ser realizada ao longo da extensão de cada trecho em
3,00 metros para cada lado da pista.
Essa limpeza consiste na remoção de arvores com até 0,15m de diâmetro,
remoção da camada vegetal, regularização de canal de drenagem e execução
de canais desaguadouros para retirada das águas superficiais da pista.
É de suma importância a execução do canal de drenagem, que fica situado as
margens da estrada com a finalidade de coletar e conduzir as águas
provenientes do escoamento superficial gerado na própria pista e
eventualmente, de áreas adjacentes a estrada.
Com o canal de drenagem é necessário a realização de canais desaguadouros
retirando as águas da pista e evitando assim a concentração do escoamento
superficial ao longo do canal. Outra finalidade dos canais desaguadouros é de
evitar que o escoamento superficial atinge energia erosiva capaz de degradar o
canal de drenagem e consequentemente comprometer as condições de
trafegabilidade da rodovia.
Elevação do Greide
Esse serviço consiste na construção de corpo de aterro em pontos críticos da
estrada afim de evitar a transposição das águas sobre o corpo estradai.
Abaulamento da Pista
O abaulamento ou a superelevação transversal é a principal forma de promover
a retirada da água da superfície da estrada, abaular a superfície da estrada
significa criar um ponto de cota ligeiramente maior no centro, de modo que a
água é conduzida para a cota menor, as laterais. Segundo orientação do DNIT,
para esse serviço deve ser adotado a Declividade transversal de 3%.
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Figura 5: seção Transversal Pista com Superelevação
Revestimento Primário
Em toda extensão da estrada vicinal há necessidade da execução de
revestimento primário, que consiste no preenchimento da plataforma da
estrada com material granular: cascalho; coletado em jazidas próximas, e que
possuam características técnicas como granulometria, capacidade de suporte,
limite de liquidez e plasticidade satisfatórios.
Pontes Obsoletas
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09. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Walter Guimarães
Engenheiro Civil
CREA–BA 0518850838-D
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