TOPICO 02 - Introdução À Economia

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Unidade 2: Teoria do Consumidor

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Unidade 2: Teoria do Consumidor

Teoria da Utilidade: Utilidade Total

Por que as pessoas demandam mercadorias? A resposta parece óbvia: as pessoas demandam mercadorias
porque seu consumo lhes traz algum tipo satisfação.

Imagina que a satisfação percebida pelo consumidor ao adquirir uma mercadoria possam ser medida, e que
essa medida possa ser chamada de utilidade.

Definição Utilidade Total: é a satisfação (utilidade) adquirida pelo consumidor ao consumir uma determinada
quantidade de mercadoria (bens/serviços).

Como será o comportamento da Utilidade Total à medida que aumenta a quantidade consumida de um bem
(mercadoria/serviço) ?
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Teoria da Utilidade: Utilidade Total

À medida que aumenta o consumo de um bem a utilidade total por esse bem cresce à uma taxa decrescente,
ou seja cresce cada vez menos.
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Teoria da Utilidade: Utilidade Marginal


Definição Utilidade Marginal: a Utilidade Marginal é o acréscimo dado à Utilidade Total pelo consumo de uma
unidade a mais.

Em termos matemáticos pode ser expresso por:

∆𝑈𝑇
𝑈𝑀𝑔 =
∆𝑞

Ou seja, é a variação da Utilidade Total (∆𝑈𝑇) pela variação da quantidade consumida (∆𝑞)
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Teoria da Utilidade: Utilidade Marginal

A Utilidade Marginal é decrescente. A curva em azul do gráfico abaixo demonstra a utilidade marginal para
cada unidade de consumo. Somando a utilidade marginal de cada unidade consumida até a quantidade (𝑞0 )
obtêm-se também a utilidade total representada na área cinza do gráfico.
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Teoria da Utilidade: Relação entre Utilidade Total e Utilidade Marginal

De maneira geral, podemos descrever a relação entre a utilidade marginal e a utilidade total pela expressão:

na qual U(n) é a utilidade total do consumo de n unidades e UMg(i) é a utilidade marginal da i-ésima unidade
consumida. Essa expressão matemática quer dizer simplesmente que a utilidade total do consumo de n
unidades é igual à soma das utilidades marginais da primeira até a n-ésima mercadoria.
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Teoria da Utilidade: A curva de demanda individual e o equilíbrio do consumidor

Até o momento empregou-se as definições de utilidade total e utilidade marginal sem se preocupar em definir
uma medida para essas grandezas. Para obter uma medida, pode-se pensar que a pessoa valoriza mais aquilo
que lhe traz mais utilidade, ou seja, ela está disposta a pagar mais por algo que tenha utilidade maior para ela.

Assim, pode-se definir essa medida de utilidade do consumo como sendo o máximo que a pessoa está
disposta a pagar por esse consumo.

Observando o gráfico da Utilidade Marginal pelo consumo de um bem, percebe-se que a utilidade marginal é
decrescente, consequentemente as primeiras unidades consumidas acrescentam mais utilidade do que as
últimas.
Unidade 2: Teoria do Consumidor

Teoria da Utilidade: A curva de demanda individual e o equilíbrio do consumidor

Se as primeiras unidades de consumo acrescentam mais utilidade do que as últimas, o consumidor então pode
estar disposto a pagar mais pela primeiras do que pelas últimas unidades de consumo. Esse raciocínio permite
definir o conceito de Preço Marginal de Reserva.

Definição Preço Marginal de Reserva: o preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por uma
unidade adicional da mercadoria.
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Teoria da Utilidade: A curva de demanda individual e o equilíbrio do consumidor


O gráfico abaixo demonstra o comportamento do preço marginal de reserva conforme varia a quantidade de
um bem consumido. O fato de o preço marginal de reserva ser decrescente decorre da utilidade marginal
decrescente.
Imagine que o bem seja vendida pelo preço (𝑃0 ) . Qual será a quantidade consumida pelo consumidor ?
Unidade 2: Teoria do Consumidor
Teoria da Utilidade: A curva de demanda individual e o equilíbrio do consumidor
Observe : 1) Enquanto o Preço Marginal de Reserva (PMR) for maior que 𝑃0 o consumidor terá um incentivo a
aumentar o consumo, pois ele está disposto a pagar um preço maior do que efetivamente paga.
2) Quando o PMR for igual ao 𝑃0 o consumidor não terá incentivo para aumentar nem diminuir a
quantidade consumida pois o preço que ele paga é efetivamente igual ao que está disposto à pagar.
3) Quando PMR for menor que 𝑃0 o consumidor tem um incentivo para diminuir a quantidade
consumida pois o preço que ele efetivamente paga é maior do que o preço que está disposto à pagar.
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A curva de demanda individual e o equilíbrio do consumidor
Se o preço for 𝑃0 , a quantidade consumida será 𝑞0 , ou seja, a quantidade que iguala o preço existente ao
preço marginal de reserva. A curva representada no gráfico é, portanto, a curva de demanda do consumidor.

O gráfico apresenta ainda um conceito importe o de Excedente do Consumidor definido pela diferença entre o
que o consumidor está disposto a pagar e o que ele efetivamente paga por uma mercadoria (área em azul).
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A Teoria da Escolha

A teoria da Utilidade, vista anteriormente possibilita medir o nível de satisfação decorrente do consumo de
uma mercadoria.

A teoria da Escolha permite explicar decisões de consumo envolvendo a compra de diversas mercadorias,
como estamos trabalhando num plano cartesiano será admitido o processo de escolha de dois bens.

Definição de Cesta de mercadorias: é um conjunto de uma ou mais mercadorias associado às quantidades


consumidas de cada uma dessas mercadorias.
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Cestas de Mercadorias
Observe por exemplo a tabela com diversas cestas de mercadorias e a representação gráfica das cestas.
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A Teoria da Escolha: Curvas de Indiferenças
Visa descrever como um consumidor classifica as diferentes opções de consumo, representadas por diferentes
cestas de mercadorias. Para isso algumas suposições devem ser consideradas:
1) A primeira delas diz que, sempre que se compara quaisquer duas cestas de consumo possíveis, o consumidor
dirá́ se prefere a primeira cesta à segunda, se prefere a segunda cesta à primeira ou se essas duas cestas lhe são
indiferentes

2) A segunda condição estabelece que, se o consumidor preferir uma cesta A a uma cesta B, e se ele preferir essa
cesta B a outra cesta C, entao, esse consumidor preferirá a cesta A à cesta C. Essa condição um tanto quanto
óbvia confere aspecto de racionalidade logica às preferências do consumidor (princípio da transitividade).

3) A terceira condição estabelece que, sendo todas as mercadorias desejáveis, o consumidor preferirá sempre
comprar quantidade maior de cada uma dessas mercadorias.

Dadas essas premissas, podemos agora tratar de um instrumento de representação das preferências do consumidor
que nos será́ extremamente útil: a curva de indiferença.
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A Teoria da Escolha: Curvas de Indiferenças

Definição Curva de Indiferenças: são as diversas cestas de mercadorias que geram para o consumidor o
mesmo grau de utilidade (satisfação).
Observe no gráfico abaixo, a linha azul que passa pelas cestas A, Z, B, C, D e E formam uma curva de
indiferença porque para um consumidor específico a utilidade do consumo (satisfação) é a mesma.
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Curvas de Indiferenças

Dado a curva de indiferença no gráfico abaixo (linha preta) as cestas acima serão mais desejáveis e as cestas
abaixo menos desejáveis, porque representarão um maior e menor grau de satisfação (utilidade)
respectivamente.
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Curvas de Indiferenças
Definição Mapa de Indiferença: conjunto de todas as curvas de indiferenças do consumidor.
Como são infinitas as curvas de indiferença, não é possível representar graficamente um mapa de indiferença
com precisão. Assim, para representar um mapa de indiferença, escolheremos sempre apenas algumas de
suas curvas de indiferença.
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A Teoria da Escolha: Curvas de Indiferenças - Propriedades
1) A primeira propriedade pode ser enunciada da seguinte maneira: curvas de indiferença mais distantes da
origem representam cestas de mercadorias mais desejadas e curvas de indiferença mais próximas da
origem representam cestas de mercadorias menos desejadas (maior e menor grau de satisfação).

A cesta X pertence a uma curva de


indiferença mais afastada da origem e
portanto apresenta uma utilidade maior do
que as demais cesta.

A cesta Y por pertencer a uma curva de


indiferença mais próxima da origem
apresenta um grau de satisfação menor.
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A Teoria da Escolha: Curvas de Indiferenças - Propriedades
2) A segunda propriedade importante é a seguinte: uma curva de indiferença tem sempre inclinação negativa,
ou seja, ela se inclina para baixo e à direita.

Observe que as quantidades de


Vestuário e Alimentação em B é maior
do que em A para os dois bens.

Logo B é preferível a A.

Pela definição de Curva de Indiferença A


e B devem ser indiferentes.

Logo Curvas de Indiferenças não podem


ter inclinação positiva.
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Curvas de Indiferenças - Propriedades
3) Duas curvas de indiferença não se cruzam jamais.
Suponha que duas curvas de indiferenças se cruzem como no gráfico.
Observe que na cesta (I1) tem-se as cestas C e A e portanto pela definição de curva de indiferença C é indiferente a A.
Observe que na cesta (I0) tem-se as cestas A e B e portanto pela definição de curva de indiferença A é indiferente a B.
Observe que pelo princípio da transitividade e pela definição de curva de indiferença que C é indiferente a A e A é
indiferente a B, logo C deveria ser indiferente a B. No entanto, a cesta C possui mais dos dois bens do que B logo C é
preferível a B e não indiferente. Por isso, as cestas de indiferenças não podem se cruzar.
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A Teoria da Escolha: Reta Orçamentária

Definição Reta Orçamentária: são as diversas cestas de consumo que multiplicados aos seus respectivos
preços tem a característica de esgotar a renda do consumidor.

Em termos matemáticos a reta orçamentária é expressa por: 𝑃1 𝑋1 + 𝑃2 𝑋2 = 𝑀

𝑃1 : preço do bem 1
𝑋1 : quantidade do bem 1
𝑃2 : preço do bem 2
𝑋2 : quantidade do bem 2
𝑀 : renda do consumidor
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A Teoria da Escolha: Reta Orçamentária

Trabalhando algebricamente a reta A representação gráfica é dada por:


orçamentária tem-se:

𝑃1 𝑋1 + 𝑃2 𝑋2 = 𝑀

𝑃2 𝑋2 = 𝑀 − 𝑃1 𝑋1

𝑀 𝑃1
𝑋2 = − 𝑋1
𝑃2 𝑃2
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A Teoria da Escolha: Alterações na Reta Orçamentária

Se preços dos bens e a renda do consumidor sofrerem alterações a reta orçamentária também será
alterada.

Para isso, será utilizado a condição coeteris paribus, ou seja, tudo demais constante. Assim será realizado
a alteração numa variável e será mantida as demais variáveis constantes .

Com isso será possível identificar o efeito individual da variável alterada na reta orçamentária.
Unidade 2: Teoria do Consumidor

A Teoria da Escolha: Alterações na Reta Orçamentária


Alteração em 𝑃1

Supondo aumento do preço, ou seja , 𝑃1 → 𝑃1′ sendo 𝑃1′ > 𝑃1


Observe:
1. Um aumento de preço provoca uma alteração na
inclinação da reta orçamentária.
2. A nova reta orçamentária passa a ter inclinação (-P’1/P2).
3. Não ocorre alteração no eixo X2.
4. Ocorre uma redução do conjunto orçamentário.

Desafio: Considerando a reta orçamentária original. Obtenha


a nova reta orçamentária supondo uma diminuição do preço
do P1. Faça considerações sobre as alterações ocorridas.
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A Teoria da Escolha: Alterações na Reta Orçamentária


Alteração em 𝑃2

Supondo aumento do preço, ou seja , 𝑃2 → 𝑃2′ sendo 𝑃2′ > 𝑃2


Observe:
1. Um aumento de preço provoca uma alteração na
inclinação da reta orçamentária.
2. A nova reta orçamentária passa a ter inclinação (-P1/P’2).
3. Não ocorre alteração no eixo X1.
4. Ocorre uma redução do conjunto orçamentário.

Desafio: Considerando a reta orçamentária original. Obtenha


a nova reta orçamentária supondo uma diminuição do preço
do P2. Faça considerações sobre as alterações ocorridas.
Unidade 2: Teoria do Consumidor

A Teoria da Escolha: Alterações na Reta Orçamentária


Alteração em 𝑀

Supondo aumento da renda, ou seja , 𝑀 → 𝑀′ sendo 𝑀′ > 𝑀


Observe:
1. Um aumento de renda não provoca uma alteração na
inclinação da reta orçamentária.
2. A nova reta orçamentária tem a mesma inclinação (-P1/P2).
3. Ocorre um deslocamento paralelo com alteração no dois
eixos.
4. Ocorre um aumento do conjunto orçamentário.

Desafio: Considerando a reta orçamentária original. Obtenha a


nova reta orçamentária supondo uma diminuição da renda. Faça
considerações sobre as alterações ocorridas.
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A Teoria da Escolha: Escolha Ótima do Consumidor

Considerando os conceitos apresentados em relação as curvas de indiferenças e em relação a reta


orçamentária

Busca-se entender como ocorre a processo de escolha ótima do consumidor.

Considerando os conceitos apresentados e a racionalidade do consumidor. O consumidor tem por


objetivo maximizar a própria satisfação (utilidade) dado a reta orçamentária.

Com isso ele consegue determinar, dado um mapa de preferência, a quantidade dos dois bens (X1, X2)
que irá adquirir quando vigora um vetor de preços (P1, P2) e uma renda M.
Unidade 2: Teoria do Consumidor

A Teoria da Escolha: Escolha Ótima do Consumidor


Em termos gráficos isso ocorre numa situação de tangência entre e a reta orçamentária e a curva de indiferença.
Observe:
No gráfico existem três curvas de indiferenças (U1, U2 e U3)

Em cada curva de indiferença existe uma cesta em destaque (A, B e C).

A reta orçamentária é representada em azul.

A escolha ótima é a cesta B pertencente a curva U2 tangente a reta


orçamentária.

Com isso ele irá adquirir 𝑥1∗ unidades do bem 1 e 𝑥2∗ unidades do bem 2
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Escolha Ótima do Consumidor
Por que ocorre a escolha ótima numa situação de tangencia?
Para dizer que algo é ótimo é preciso demonstrar que as demais alternativas não são.

A cesta C é a que apresenta maior utilidade para o consumidor, no


entanto, ela não pode ser adquirida porque custa mais que a renda do
consumidor.( C está fora do conjunto orçamentário)

As quantidades associadas as cestas A e a cesta B possuem a


característica respeitar a reta orçamentária, ou seja, custam
exatamente a renda do consumidor ( A e B estão em cima da reta
orçamentária).

Observa-se, no entanto, que a cesta B pertence a uma curva de


indiferença mais alta do que cesta A pertence e portanto a cesta B gera
para o consumidor um maior grau de satisfação. (Mas a B tem maior
utilidade).
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Escolha Ótima do Consumidor e Demanda individual
A escolha ótima do consumidor demonstra quais serão as quantidades adquiridas dos X1 e X2 quando
vigora uma vetor de preços P1 e P2 e uma renda M.

Foi visto que alterações nas variáveis P1, P2 e M provocam mudanças na reta orçamentária.

Mudanças na Reta Orçamentária provocarão um novo processo de escolha ótima e consequentemente


novas cestas serão adquiridas.

Se for feito sucessivas mudanças em P1, mantendo as demais variáveis constantes, surge uma relação
entre as variáveis X1 e P1. Essa relação é conhecida como demanda individual, no caso pelo bem 1.

A curva de demanda do consumidor pode ser entendida como quantidade a ser consumida do bem para
cada um de seus possíveis preços.
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Escolha Ótima do Consumidor e Demanda individual
Quando vigora 𝑃1 , 𝑃2 e a renda M a escolha ótima é dada por (𝑥1∗ , 𝑥2∗ )

Se o 𝑃1 diminuir para 𝑃1′ obtém-se uma nova reta orçamentária


(amarelo) e uma nova escolha ótima será dada por (𝑥1′ , 𝑥2′ )

Se o preço diminuir ainda para 𝑃1′′ obtém-se uma nova reta


orçamentaria (verde) e uma nova escolha ótima será dada por (𝑥1′′ , 𝑥2′′ )

O gráfico formado pela relação (𝑋1 , 𝑃1 ) demonstra que a medida que


o preço do bem 1 vai diminuindo e novos processos de escolha ótima
vão ocorrendo uma relação inversa surge.

Essa relação demonstra que para preços maiores o consumidor está


disposto a comprar menos e para preços menores está disposto a
comprar mais.

Obtém-se assim a curva de demanda individual para o bem 1.


Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Escolha Ótima do Consumidor e Demanda individual

Observe que cada ponto da Curva de Demanda Individual (D) é


resultado de um processo de escolha ótima quando o preço do bem 1
varia, e o preço do bem 2 e a renda do consumidor são mantidos
constantes.

Lembre-se a Escolha Ótima do Consumidor é entendida por um


processo de maximização da utilidade do consumo dado uma restrição
orçamentária.
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Da Demanda individual à Demanda de Mercado

A curva de demanda individual descreve como a quantidade demandada por um único consumidor de uma
mercadoria varia em função do seu preço.

Entretanto, a demanda importante para a determinação dos preços nos mercados é a demanda do conjunto de
todos os consumidores.

Por isso, é importante entender ,como demanda de mercado se relaciona com as demandas individuais de
cada consumidor.

A demanda de mercado fornece a relação entre preço e quantidade demandada por todos os consumidores.

A demanda de mercado é obtida relacionando para cada preço a soma das quantidades demandadas por cada
consumidor individual a esse preço.

Essas quantidades são obtidas com base nas curvas de demanda individuais de cada consumidor.
Unidade 2: Teoria do Consumidor
A Teoria da Escolha: Da Demanda individual à Demanda de Mercado
Exemplo: Observe que ao preço de 20 Maria deseja demandar 10 unidades e João deseja demandar 0
unidades, logo a quantidade demanda no mercado quando o preço for 20 será 10.
Observe que ao preço de 10 Maria deseja demandar 15 unidades e João deseja demandar 10
unidades, logo a quantidade demanda no mercado quando o preço for 10 será 25.

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