Técnica de Vendas
Técnica de Vendas
Técnica de Vendas
TÉCNICAS DE VENDAS
SUMÁRIO
10-Análise de mercado
15-Os 4 Ps do Marketing
25-Potencial de mercado
28-Orçamento em Vendas
29-Propaganda e Marketing
36-Público-alvo
42-Nicho de Mercado
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TÉCNICAS DE VENDAS
Entender o processo de criação das técnicas de vendas é fundamental para que se consiga
aplicar-las corretamente, no contexto certo, e até mesmo para poder criar suas próprias técnicas
de vendas, observando o seu público alvo e características do vendedor.
Planejamento;
Implementação;
Avaliação.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Para cada segmento de mercado e tipo de negócio, a equipe de vendas é treinada e socializada
com o local e o produto a ser ofertado. Um ótimo desempenho da equipe de vendedores é
atingido através de programas motivacionais, que podem ser oferecidos através de prêmios,
bonificações, comissões; além de técnicas de liderança e de marketing de incentivo que direcione
o esforço dos vendedores.
Utilização de verbas;
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TÉCNICAS DE VENDAS
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TÉCNICAS DE VENDAS
As atividades de venda são determinadas através de um plano elaborado pela área de marketing
considerando a existência de cenários.
Alguns pontos são recomendados nesta elaboração, como por exemplo, a identificação de
incertezas econômicas, sociais ou demográficas e fatores que podem mudar a demanda do setor
como lançamentos de novas tecnologias que tornam seu produto obsoleto.
O planejamento das vendas deve estar de acordo com as características do mercado-alvo e dos
objetivos da empresa. As empresas tradicionais preocupam-se com o volume de vendas gerado,
no entanto há uma nova tendência que é a de visar a satisfação do cliente e o lucro da empresa.
O aumento do volume de vendas faz parte da estratégia para gerar vantagens perante os
concorrentes, mas por si só não é eficiente.
Uma empresa que além de gerar volume de vendas cria um conceito de vendas de solução,
levando em consideração que o valor agregado está na percepção dos clientes e na sua
utilização, e assim, os estuda para conhecer melhor suas necessidades, customiza as ofertas
fazendo constantes alterações em seu mix e empregam os argumentos adequados à efetivação
da venda, conseguem utilizar a força das vendas como vantagem competitiva.
A gestão de vendas antes era referida exclusivamente à condução da força de vendas. Mas, com
a evolução comercial, ela passou a englobar todas as atividades ligadas à isso, como marketing,
publicidade, pesquisa, distribuição, preços e produtos, ente outros.
Uma boa gestão deve fornecer soluções centradas no esforço de vendas: planejamento,
estratégias, processos e execução de atividades. A liderança é um elemento-chave para o
sucesso nesta etapa.
A lucratividade de uma empresa depende, no final, sempre do mesmo fator: vendas. Fazer
a gestão de vendas corretamente e que o funcionamento gere um aumento de faturamento, bem
como uma administração dos resultados positivos, é fundamental para um negócio de sucesso.
Gestão é o ato de gerir e administrar, quando se trata das vendas, abrange desde o planejamento
de como serão realizadas até o monitoramento de resultados da equipe de vendas.
A gestão de vendas é o ato de organizar, administrar, criar e implementar tudo que diz respeito às
vendas de uma empresa. O fato é que o mercado e o público consumidor sofrem mudanças em
curtos períodos de tempo, inclusive, estuda-se o ciclo da compra e ciclo do cliente, aprimorando
cada vez mais as vendas.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Para um bom planejamento utilize tecnologias, analise suas planilhas, relatórios e demais dados
que precisa para estar bem informado.
Determine quanto pretende vender no período de seu planejamento estratégico de vendas. Leve
em conta o ponto de equilíbrio, para saber se vai ter lucro ou prejuízo.
Com sua previsão de vendas determinada, precisa definir os objetivos de vendas para cada
produto ou serviços. Faça isso ao longo do ano, dividindo por metas mensais, trimestrais e
semestrais. Depois, atribua as metas de cada vendedor, conforme seu desempenho, área de
atuação e estilo de venda.
Obs.: É preciso estar preparado para executar seu planejamento com todos os materiais e
recursos prontos. Alinhe seu planejamento estratégico com sua equipe.
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TÉCNICAS DE VENDAS
As partes menores devem ser definidas com base no seu objetivo principal (raíz e tronco), que é
justamente o que vai levar ao entendimento do que são ações que estão em ressonância com o
restante da árvore.
Para ter uma boa ideia de onde sua empresa se encontra atualmente, se tratando de vendas, é
preciso ter uma mínima visibilidade e confiabilidade dos seu indicadores.
No fim do dia, só existem duas formas de uma empresa aumentar suas vendas: aumentando o
volume de leads no topo do funil ou aumentando a conversão ao longo de todas as etapas.
S.M.A.R.T. é, na verdade, um acrônimo que diz que seus objetivos devem ser:
Depois de saber quais são esses objetivos, terá que planejar como irá alcançá-los. Entendendo e
definindo o que será necessário para chegar lá.
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TÉCNICAS DE VENDAS
O vendedor é uma pessoa de muito destaque e relevância dentro de uma empresa, pois é
através dele que se forma o canal de comunicação entre empresa e cliente.
A atividade de vendas deve estar alinhada com o propósito principal da organização e dentro
disso podemos dizer que, para você ter um time forte de vendedores é preciso boa dose de
organização, planejamento e treinamento de equipes. Só assim, é possível conseguir o objetivo
de atrair, conquistar e manter clientes.
Querer fazer
As empresas que não encontram dificuldades nas vendas trabalham com um rigoroso
planejamento de vendas.
As empresas que sofrem com as dificuldades nas vendas, simplesmente sofrem porque agem
sem nenhum planejamento.
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TÉCNICAS DE VENDAS
ANÁLISE DE MERCADO
A análise de mercado não é um evento pontual, que ocorre apenas durante a etapa de
planejamento do negócio ou na preparação para um novo lançamento. Ela precisa ser feita de
forma contínua.
O ponto fundamental para se fazer uma boa análise é reunir o máximo de informação sobre o
mercado em que o produto ou serviço é ou será ofertado. A quantidade de dados recolhidos,
porém, não é o único determinante. O empreendedor deve estar atento também à qualidade dos
dados coletados, que precisam ser fornecidos por fontes confiáveis e relevantes para o seu plano
de negócios e gestão (PNG).
Esse é o ponto mais abrangente da análise. Ele consiste na reunião de informações gerais sobre
o segmento de atuação e sobre a situação da economia como um todo. Por exemplo:
Quais as principais dificuldades enfrentadas no momento por quem trabalha nesse ramo?
Independentemente do tipo de fonte que usará, uma boa análise de mercado precisa incluir estes
componentes essenciais.
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TÉCNICAS DE VENDAS
A análise do mercado consumidor precisa determinar quais são as expectativas desses clientes,
quanto eles estão dispostos a pagar, qual o seu grau de satisfação em relação aos produtos
oferecidos pela concorrência e o que eles acham que pode ser melhorado em relação aos
produtos e serviços similares a que têm acesso.
Tão importante quanto conhecer quem comprará o produto ou serviço é investigar quem são os
potenciais fornecedores e como eles trabalham.
Observar o posicionamento dos competidores e seus pontos fortes e fracos ajuda a descobrir
demandas ainda não atendidas e que podem ser exploradas. Saber identificar as insatisfações do
consumidor com os produtos concorrentes e corrigir os erros apontados costuma ser um bom
caminho para a conquista de espaço.
É necessário catalogar o perfil dos concorrentes por seu tipo de reação é utilizar as categorias
adotadas por Philip Kotler, o concorrente por ser:
É preciso saber quais os segmentos (nichos) que o seu mercado poderá atuar. É possível definir
esse segmento a partir das características do seus produtos e serviços, do estilo de vida do
consumidor como idade, sexo, profissão, renda, etc., localização do mercado e outras fatores que
podem atrapalhar no consumo do produto. O objetivo disso é encontrar o seu mercado alvo, ou
seja, todo aquele capaz de consumir o seu produto/serviço. As perguntas mais importantes para
que deseja definir seu segmento de mercado é:
Quem está comprando? Pense sobre todas as características das pessoas ou empresas que irão
comprar seu produto ou adquirir o seu serviço.
O que está comprando? Procure descobrir o que os seus clientes estão comprando nesse
mercado que você pretende atuar para que você possa adaptar as características aos seus
produtos/serviços. Fique por dentro dos preços, das propagandas, das promoções, das ações de
marketing e como é feito a manutenção dos produtos pelas empresas concorrentes.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Por que está comprando? Procure saber o porquê dos clientes estarem comprando determinado
produto.
Para definir seu segmento de mercado, é necessário conhecer o público em que seu
produto/serviço será consumido. Assim é necessário realizar um estudo sobre as necessidades
do cliente e definir qual será o seu público alvo. Se for pessoa física, defina: faixa etária, sexo,
tipo de família, trabalho, classe, escolaridade, localização. Se for pessoa jurídica, defina: ramo,
tipos de produtos e serviços, quantidade de empregados, tempo de mercado, filial, localização),
capacidade de pagamento, imagem no mercado.
Depois de conhecer o seu público será preciso observar os concorrentes. Poderá utilizar diversas
técnicas e, assim, verificar o que eles têm para atrair os clientes. Além disso, é possível comparar
e verificar os pontos fortes e fracos do seu concorrente.
Montar um negócio sem ter uma estimativa de como o mercado irá se comportar em relação ao
seu produto é algo realmente arriscado e que pode lhe trazer volumosos prejuízos. Para evitar
montar um negócio de forma equivocada ou até mesmo para direcionar as suas ações e
descobrir as metas adequadas, faz-se necessário fazer uma análise de mercado.
A análise de mercado é um dos elementos do plano de negócio, sem ela você não conseguirá
estruturar o planejamento, até mesmo em razão do fato de desconhecer fatores primordiais como
o público alvo, concorrentes e fornecedores.
Em uma análise de mercado completa, crítica e que realmente funcione, determinados pontos
precisam ser analisados:
Análise do setor
Análise do segmento e mercado
Análise do produto e concorrência
Análise da concorrência
Realizar uma análise de mercado é uma tarefa fundamental para a sobrevivência e o crescimento
de toda empresa. Isso porque o mercado está em constante mudança (novos concorrentes
surgem frequentemente, produtos e serviços são lançados e revisados, promoções são
apresentadas, tendências surgem e certezas desaparecem) e é preciso ter conhecimento do que
está acontecendo para tomar as ações mais apropriadas.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Vender é persuadir, chegar a um objetivo comum em que a solução oferecida pelo profissional de
vendas fica clara para o comprador (que reconhece os benefícios que podem advir e considera o
preço justo por tais benefícios).
Durante a visita de prospecção o vendedor perceba que sua solução precisa ser adaptada a outro
produto ou serviço de seu portfólio, ou se o cliente apresentar objeções de vendas, é preciso
saber lidar com objeções em vendas, contornando e superando objeções em vendas com
naturalidade e desenvoltura.
Saber como lidar com objeções dos clientes é uma das habilidades fundamentais de um bom
profissional de vendas.
Usar técnicas de vendas empurrativas para tentar fechar a venda a qualquer custo. Nesse caso,
ele está demonstrando que realmente não está interessado na necessidade do cliente. Isso faz
com que surjam mais objeções e que não haja diálogo entre as partes.
Para lidar com concorrentes que só trabalham com preço é necessário as seguintes abordagens:
Conveniência: seu produto ou serviço é mais fácil de comprar, de usar, de instalar, de receber.
Agilidade e assistência técnica também podem ser consideradas como conveniência.
Qualidade: pode parecer igual, mas é mais resistente, dura mais, tem melhor acabamento,
melhor design, ou seja, alguma característica técnica superior.
Relacionamento: o cliente prefere fazer negócios com você porque seu atendimento é melhor ou
porque fazem negócios juntos há anos.
O vendedor deve saber tratar uma prevenção com respeito, demonstrando ao cliente que
compreende como ele chegou àquela opinião, mesmo que não concorde com ela. Além disso, o
profissional deve fazer o cliente sentir que lhe é simpático, lembrando-se de que as opiniões do
cliente são muito importantes para ele.
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TÉCNICAS DE VENDAS
O cliente em potencial pode dizer que não tem dinheiro para realizar a compra naquele momento
e, quanto a isso, não há muito o que se fazer além de manter a comunicação aberta e frequente
para esperar o momento certo de abordá-lo novamente.
Estimule-o a explicar melhor quais pontos da venda ele não entendeu direito ou sobre quais
fatores ele precisa pensar melhor para tomar sua decisão. Assim que o cliente responder, você
terá em mãos as informações de que precisa para argumentar com ele e continuar o processo de
vendas sem que ele precise ir para casa para pensar sozinho.
Um dos maiores desafios das objeções em vendas é tentar convencer um potencial cliente a
trocar um produto ao qual já está acostumado por um desconhecido. Portanto, é necessária muita
calma, paciência e argumentação consistente para fazê-lo repensar sua escolha atual.
Ganhar a confiança de pessoas que mal te conhecem não é tarefa fácil, mas vale o esforço, pois,
assim, além de ganhar a venda, ainda conquista um cliente fiel.
Para conquistar a confiança de seu público-alvo, mostre depoimentos de outros clientes, esteja
sempre disponível para responder dúvidas e atender pedidos e realize demonstrações e provas
do produto ou serviço para que o cliente conheça e teste o que está para de adquirir.
Cuidado para não oferecer vantagens demais, ou o cliente pode ficar acostumado e tentado a
sempre simular que desistiu esperando sua posição para tentar recuperar a venda em questão.
Fique sempre atento aos sinais de desistência de compras e avance um sinal rumo a ofertas
interessantes para fechar negócio.
Outra técnica bem usada por vendedores é convencer por comparação. Todo mundo já deve ter
vivenciado isso em uma loja, quando você realmente está decidido a não mais comprar o produto
e o vendedor começa a dar informações de itens dos concorrentes, informando a qualidade e o
quão o custo-benefício do seu item de compra é bem mais valioso.
Apresentar respostas que colocam em dúvida se tem as melhores soluções, se aquele é o tempo
exato para a aquisição, se a sua empresa é confiável e se o preço é justo. Mostre conhecimento
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TÉCNICAS DE VENDAS
do que vende, ouça atentamente o seu cliente, argumente apenas o necessário, reformule a
negativa que recebeu, e registre as objeções mais recorrentes.
OS 4 PS DO MARKETING
Alguns autores têm feito propostas que visavam aumentar o número de pontos a ser analisados
no Marketing-Mix. Alguns como Philip Kotler propõe a introdução de mais duas divisões (Política
e Público). Outros liderados por Lovelock e Wirstz levantam a hipótese de analisar 8 P’s (Price,
Place and Time, Promotion, Product, Physical Environment, Process, People e Productivity and
Quality).
Uma abordagem formal para o marketing com foco no cliente é o modelo SIVA (Solução,
Informação, Valor, Acesso). Este sistema é basicamente a dos quatro Ps renomeada e
reformulada para proporcionar um foco no cliente.
O Modelo SIVA fornece uma alternativa de demanda centrada no cliente para o modelo
conhecido como os 4Ps (produto, preço, ponto, promoção) de gestão de marketing.
de influenciar a procura pelo seu produto, visando alcançar o nível desejado de vendas junto do
seu mercado-alvo. O conceito, apresentado por Neil Borden em 1949 como sendo uma lista de
elementos importantes ou "ingredientes" que permitem desenvolver o programa de marketing de
uma empresa, foi baseado na expressão utilizada por James Culliton na caracterização de um
executivo de marketing como sendo um "misturador de ingredientes".
O marketing mix foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic
Marketing e trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar
atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing. Os 4 Ps resultam da simplificação dos
doze elementos constituintes do marketing mix identificados por Borden e congregam todas as
variáveis do marketing mix em quatro "variáveis básicas": Produto (Product), Preço (Price), Praça
(Place; ponto de venda/distribuição) e Promoção (Promotion).
Produto (objeto)
É tudo o que se refere aos "bens e serviços" que uma empresa disponibiliza ao mercado-alvo,
para "atenção, aquisição, uso ou consumo", tendo em vista a satisfação de necessidades do
cliente. Compreende um conjunto de benefícios, com elementos tangíveis e
intangíveis, resultando na soma da satisfação física e psicológica do consumidor quando realiza
uma compra. Inclui bens, serviços, ideias, pessoas, organizações, ou a combinação destes
elementos.
Produto central ou básico (Core product): corresponde aos benefícios procurados pelo
consumidor quando compra um produto;
Produto real (Actual product): resulta da transformação do benefício básico num produto real,
através de características como qualidade, marca, características, estilo e embalagem;
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TÉCNICAS DE VENDAS
Produtos de especialidade (Speciality products): são bens para os quais o consumidor está
disposto a realizar um certo esforço financeiro para o adquirir, pelo fato deste apresentar
"características únicas". Os consumidores não escolhem por entre as alternativas do mercado,
mas procuram, especificamente, determinada marca. É o produto que envolve maior esforço e
risco.
Produtos industriais são adquiridos para futuro processamento, são utilizados na produção de
outros bens ou serviços. Podem ser classificados como:
Materiais e partes (Raw materials and parts): constituídos por matérias-primas, que se tornam
parte do produto final, através do seu processamento ou como componentes (Exemplo: trigo,
algodão, hortícolas), ou de produtos e partes manufaturados, nos quais se incluem "materiais
componentes" (Exemplo: ferro, cimento, cabos), passíveis de futuro processamento, e "partes
componentes" (Exemplo: pequenos motores, pneus), que, geralmente, irão compôr o produto final
sem mais modificações;
Itens de capital (Capital itens): distinguindo-se entre instalações - construções como fábricas e
escritórios, e equipamento fixo como geradores, elevadores ou computadores - e equipamento
acessório - ferramentas, equipamentos portáteis e equipamento de escritório. Estes produtos não
integram o produto final, sendo a sua função a de colaborar na sua produção ou nas operações
da empresa;
Preço
A definição do preço de um produto deve ter em conta o valor criado para o consumidor. No
entanto, há empresas que produzem produtos com qualidade, mas com pouco valor para o
cliente, lógica essa que está por trás da definição de preços baseados nos custos (Cost-based
pricing). Duas formas comuns de definição de preços segundo este método são:
Preço mark-up (Mark-up pricing): consiste no cálculo do preço do produto através de uma
percentagem sobre os custos ou sobre o preço de venda, que permita fazer face aos custos
correntes (overhead costs) e atingir determinada taxa de retorno, pré-definida pela empresa.
Quanto à definição de preço baseado no valor (value-based pricing), que reverte o processo de
definição de preço através dos custos, centrando-a no cliente, tem em conta a sua percepção de
valor, distingue-se entre:
Preço pelo justo valor (Good-value pricing): consiste em oferecer a "combinação essencial" de
qualidade ao seu produto a um preço justo, o que envolve estabelecer preços "razoavelmente
baixos" mas, ainda assim, com elevada qualidade, o que pode envolver a introdução de versões
menos caras de produtos já estabelecidos no mercado ou redesenhar o produto no sentido de
oferecer maior qualidade pelo mesmo preço ou a mesma qualidade a um preço inferior;
Preço pelo valor acrescentado (Value-added pricing): a empresa acrescenta valor à sua oferta de
mercado, diferenciando o seu produto, proporcionado um retorno do investimento "adequado",
justificando a opção pelo produto, com o objectivo de evitar uma guerra de preços entre empresas
concorrentes.
Estabelecer o preço deverá ter em conta, também, o ciclo de vida do produto. Na fase do
lançamento de um produto no mercado, particularmente no que diz respeito a ofertas
inovadoras, a empresa pode escolher entre duas estratégias:
No entanto, a opção por estabelecer o preço quando este integra um conjunto de produtos pode
levar a empresa a optar por entre várias estratégias de definição de preço, visando a
maximização dos lucros do seu mix, tais como:
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TÉCNICAS DE VENDAS
Preço da linha de produtos (Product line pricing): ao invés de definir o preço "produto-a-produto"
(p. 332), a opção pode passar por estabelecer ou ajustar o preço do conjunto de ofertas que
constituem a sua linha de produtos (product line) tendo em conta as suas diferenças ao nível de
custos, a avaliação dos consumidores e preços concorrentes;
Preço do produto cativo (Captive-product pricing): o preço do produto básico é baixo, enquanto
que o preço de produtos necessários ao seu funcionamento ou para a melhoria da sua
performance são elevados;
Preço em duas partes (Two-part pricing): no caso dos serviços, o seu preço pode ser dividido
numa parte fixa e noutra variável, consoante a frequência da sua utilização. O montante fixo deve
ser baixo o suficiente para incentivar a compra, sendo que o lucro advém das taxas de utilização;
Preço pelo conjunto (Product-bundle pricing): consiste em combinar vários produtos e colocar
este conjunto no mercado a um preço reduzido, juntando dois ou mais produtos, habitualmente
complementares, e estabelecer um preço único, frequentemente mais baixo do que o preço a ser
cobrado caso esses produtos fossem adquiridos individualmente.
Praça (Distribuição)
Preocupa-se com a disponibilização dos produtos aos seus mercados consumidores. Produzir um
produto e disponibilizá-lo ao consumidor final exige a existência de uma rede de relações entre
clientes, fornecedores e revendedores, integrados na cadeia logística da empresa. Assim, a
distribuição refere-se aos canais através dos quais o produto chega aos clientes e inclui pontos
de vendas, pronta-entrega, horários e dias de atendimento e diferentes vias de compra.
A gestão da cadeia de distribuição tem como objetivo sincronizar as exigências dos clientes com
o fluxo de matérias primas dos fornecedores, que se traduz em relações duradouras entre os
membros da cadeia logística, de forma a reduzir ineficiências, custos e maximizar lucros.
Canal de marketing direto (ou venda directa; Direct distribution channel): consiste na venda do
produto diretamente ao consumidor, sem a existência de intermediários (Exemplo: venda por
catálogo ou compras online, "lojas de fabrica" e os próprios prestadores de serviço que executam
o serviço diretamente ao consumidor, como os cabeleireiros e dentistas);
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TÉCNICAS DE VENDAS
Canal de marketing indirecto (Indirect distribution channel): contém, pelo menos, um intermediário
(Exemplo: grossista ou retalhista, supermercados, conveniências e até as próprias livrarias).
Sistema de integração vertical (Vertical marketing system): é um sistema no qual se verifica uma
"cooperação formal" entre vários canais, como produtores, grossistas e/ou retalhistas, no sentido
de maximizar a eficiência dos canais de distribuição, reduzindo custos, através de um conjunto de
acordos orientados para "a produção e distribuição de um produto ou conjunto de produtos
específicos".
Sistema de integração horizontal (Horizontal marketing system): ocorre quando duas ou mais
empresas do mesmo nível do canal de distribuição acordam trabalhar em conjunto, de forma
provisório e permanente investindo recursos, no sentido de tirar partido de uma oportunidade de
negócio.
O número de membros do canal a ser utilizado em cada nível do mesmo define a sua amplitude,
na qual três escolhas são possíveis:
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TÉCNICAS DE VENDAS
Promoção (Comunicação)
Uma vez que os clientes entram em contacto com a oferta de uma empresa através de vários
pontos de contacto, pelos quais a empresa pretende fazer passar a sua mensagem, torna-se
necessário transmitir uma mensagem clara, consistente e convincente acerca da empresa e das
suas marcas, através da comunicação integrada de marketing, de forma a evitar que o
consumidor absorva “mensagens conflituosas de diferentes fontes que podem resultar em
imagens confusas sobre a empresa, posicionamentos da marca e relações com o consumidor” e
maximizar o impacto no consumidor.
Propaganda (Advertising): é uma forma paga, não pessoal e unidireccionalde promoção de ideias,
bens, serviços ou pessoas. Os principais vaículos da propaganda são os mass média (e.g.,
televisão, rádio, imprensa escrita, outdoors). Tem como vantagens o facto de atingir um elevado
número de pessoas de um só vez, tornando o custo por contacto reduzido, embora os custos
totais de investimento tendam a ser elevados e a empresa tem controlo sobre a mensagem
transmitida. No entanto, a mensuração dos seus resultados pode ser difícil e pode ser pouco
eficiente como meio de atingir determinados mercados-alvo;
Relações públicas (Public relations): consiste em manter relações com os diversos públicos (e.g.,
consumidores, fornecedores, accionistas, agentes governamentais, empregados e a comunidade
na qual a empresa opera) com os quais a empresa lida, de forma a criar e a manter uma boa
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TÉCNICAS DE VENDAS
imagem sobre a empresa, a fim de obter boa publicidade, definida como informação pública, não
paga, sobre a empresa ou a sua proposta de valor sob a forma de notícia num veículo de mass
média, mas também trabalhar o consumidor acerca dos objectivos da empresa, introduzir novos
produtos e colaborar nas vendas. Para além disso, preocupa-se em apresentar notícias negativas
sobre a empresa na perspectiva o mais optimista possível, procurando resolver situações de
conflito e acordo entre as partes.
Venda pessoal (Personal selling): ocorre quando é a própria força de vendas da empresa a
comunicar os seus produtos, numa relação diática entre o vendedor e comprador, que tentam
fazer valer os seus objectivos (o vendedor procura maximizar receitas e lucros, enquanto o
comprador pretende minimizar custos). Apesar de ser mais cara do que a propaganda, é,
geralmente, mais eficaz no sentido de fomentar a compra;
A mensagem é partilhada com o receptor através de canais de comunicação (ou média), através
do qual a mensagem se movimenta da fonte ao receptor. O processo de
descodificação transforma os sinais e símbolos em “conceitos e idéias”, atribuindo-lhes
significado. Quando a mensagem codificada pela fonte difere daquela descodificada pelo
receptor, significa que existe ruído, considerado como aquilo que reduz a clareza da
comunicação. A resposta do receptor à mensagem corresponde ao feedback relativo à
fonte, evidenciando a natureza diática do processo. Este, por sua vez, é codificado, enviado
através de um canal de comunicação e descodificado pela fonte, a fonte original do processo.
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TÉCNICAS DE VENDAS
A empresa pode escolher entre duas estratégias de comunicação, as estratégias push ou pull:
Estratégia push (Push strategy): que consiste em empurrar o produto, através de vários canais de
marketing, pelos vendedores e distribuidores para os clientes, convencendo os canais a aliciar os
seus clientes a comprarem o produto da empresa. Assim, o produtor promove a sua oferta ao
canal de distribuição imediatamente abaixo na cabeia de distribuição (Exemplo: grossista) e
assim, sucessivamente, até ao cliente final;
Estratégia pull (Pull strategy): a empresa dirige as suas acções directamente ao consumidor final
com o objetivo de fomentar a procura pelo produto, motivados, por exemplo, por uma forte
pressão publicitária ou promocional. Assim, são os clientes que exigem o produto aos
retalhistas que, por sua vez, o procuram nos grossistas e estes aos produtores.
As estratégias são necessárias para se combinar métodos individuais, como publicidade, venda
pessoal e promoção de vendas em uma campanha coordenada. Além disso, as estratégias
promocionais devem ser ajustadas quando um produto se move dos estágios iniciais de vida para
os finais. As decisões estratégicas também devem ser tomadas com relação a cada método
individual de promoção.
Os quatro fatores do marketing mix (também chamado de mix de marketing) estão inter-
relacionados; decisões em uma área afetam ações em outra. Para ilustrar, o projeto de um mix de
marketing certamente é afetado pelo fato de a empresa escolher competir com base no preço ou
em um ou mais fatores.
Quando uma empresa depende do preço como ferramenta competitiva primária, os outros fatores
devem ser desenhados para dar suporte a uma estratégia de preço agressiva. Por exemplo, a
campanha promocional provavelmente será construída em torno de um tema de “preços baixos,
baixos”. Em uma concorrência fora da área de preço, entretanto, as estratégias de produto,
distribuição e/ou promoção vêm na frente. Por exemplo, o produto deve ter características que
justifiquem um preço mais alto, e a promoção deve criar uma imagem de alta qualidade para o
produto.
Cada elemento do mix de marketing contém infinitas alternativas. Por exemplo, um produtor pode
fazer e colocar um ou muitos produtos no mercado, e eles podem estar relacionados entre si ou
não. Os produtos podem ser distribuídos pelos atacadistas, para varejistas sem o benefício de
atacadistas ou até mesmo diretamente para o consumidor final.
Finalmente, das várias alternativas, a administração deve selecionar uma combinação de fatores
que vão satisfazer os mercados-alvo e atingir os objetivos de marketing e da organização.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Os principais tipos de prioridades, que se podem fixar numa estratégia de marketing são os
seguintes:
Escolha de produtos;
Escolha de alvos;
Inovação tecnológica;
Superioridade qualitativa;
Especialização
Estratégia push.
Estratégia pull;
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TÉCNICAS DE VENDAS
POTENCIAL DE MERCADO
3.Para gastar: que parcela da renda pode ser destinada à compra dos serviço ou produto objeto
deste estudo de potencial de mercado.
Robert F. Lauterborn propôs classificar o conceito de marketing mix através de 4Cs, em 1990,
fazendo corresponder cada C a um dos Ps de McCarthy, sendo uma abordagem mais orientada
para o consumidor do que os 4Ps:
4 Cs 4 Ps Definição
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TÉCNICAS DE VENDAS
needs)
O modelo dos 4As permite descrever a relação entre a empresa e o seu mercado, que apresenta
além do composto mercadológico, a interação da empresa com o meio ambiente e avalia os
resultados operacionais da adoção do conceito de Marketing em função dos objetivos da
empresa. Os quatro As são:
Análise: Visa identificar as forças vigentes no mercado e as suas interações com a empresa. Os
meios utilizados para tal fim são: a pesquisa de mercado e os sistemas de informação.
Ativação: Os elementos chave da ativação são a distribuição, logística e venda pessoal (o esforço
para efetuar a transferência do bem ou serviço) e o composto de comunicação (publicidade,
promoção, relações públicas, etc.).
Entender o potencial de mercado, ou seja, as chances de que seu produto seja bem-aceito em
um determinado lugar, por um determinado público-alvo, ajuda a encontrar caminhos para
começar bem um negócio e crescer no decorrer do tempo. Ajuda também a otimizar os esforços e
investir tempo, dinheiro e dedicação às ideias que realmente valem a pena. Buscar entender
o potencial de mercado e planejar é levantar informações cruciais para o negócio sobre a
economia, os consumidores, a concorrência, os fornecedores e todos os outros fatores que
influenciam, direta ou indiretamente, nas chances de um empreendimento deslanchar.
Pesquisar é indispensável para quem deseja empreender um negócio de sucesso. Por meio de
pesquisas de mercado, é necessário conhecer o seu público-alvo, mede a satisfação dele com
produtos do mesmo segmento que o seu, cria grupos focais, baseados em suas personas, para
experimentar o produto antes da comercialização e propor pontos de melhoria, enfim, consegue
as diretrizes para não começar o seu negócio no escuro.
O modelo é extremamente fácil e intuitivo (embora, a maioria dos empresários não conheça, não
calcule e não utilize), então, para dimensionar o Potencial do Mercado no qual a sua empresa
está inserida, irá precisar trabalhar com informações básicas. São elas:
E deverá levantar os seus concorrentes, que são todas as empresas que vendem produtos ou
serviços semelhantes ou substitutos aos da sua empresa, na mesma área de atuação.
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TÉCNICAS DE VENDAS
ORÇAMENTO EM VENDAS
Para o conceito uma estimativa do montante de receitas que a empresa espera receber em um
determinado período futuro, ou seja, da quantidade de produtos ou serviços que serão vendidos.
Portanto, Orçamento de Venda e Previsão de Faturamento são a mesma coisa.
O orçamento como conhecemos hoje teve sua origem na administração púbica e começou a ser
utilizado em empresas a partir de 1919 nos EUA. Sua principal função é o planejamento e o
controle de resultados através da coordenação conjunta das operações da empresa. Esse
controle permite a empresa um gerenciamento central das atividades. Atualmente o orçamento é
utilizado para atingir metas financeiras onde a alta gerencia estabelece metas como: vendas por
unidade, rentabilidade por produto, custos e despesas departamentais, e outras.
O orçamento de vendas estima a quantidade de cada produto que a empresa deseja vender em
um determinado período. Determina também o total da receita estimada como também deverá
orçar as despesas de vendas, distribuição e administrativas. Para determinar o orçamento de
vendas deve-se levar em conta fatores externos e internos. Os fatores internos são a capacidade
de produção, capacidade de vendas, gestão financeira e logística de entregas. Os fatores
externos são o mercado, concorrentes, política e economia externa, tecnologia e fatores sociais e
culturais.
Toda empresa seja ela grande ou pequena deve elaborar um orçamento de vendas dentro a sua
realidade e da realidade do mercado. Estabelecer metas tangíveis é a diferença entre o sucesso
empresarial e a frustração de ver suas vendas caírem por conta de um planejamento não feito. O
gestor da área de vendas deve estar atendo ao que o mercado deseja e a aquilo que sua
empresa pode oferecer.
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TÉCNICAS DE VENDAS
PROPAGANDA E MARKETING
Propaganda tem o papel de propagar, divulgar e criar condições para que o mercado conheça o
produto ou serviço da empresa.
O algo muito global, que envolve a empresa como um todo. Produção, canais de vendas, escolha
do mix ideal do portfólio de produtos.
No marketing o que prevalece é o equilíbrio entre o racional e o emocional. É preciso ter muita
objetividade, uma visão mais holística e global da empresa.
A maneira como a comunicação acontece, mas também os caminhos que os produtos devem
percorrer, como:
Canais de venda;
Logística e distribuição;
Gestão de preço (que não é uma variável só financeira, mas também mercadológica);
Posicionamento estratégico;
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TÉCNICAS DE VENDAS
Muitas pessoas pensam em marketing apenas como sendo, vendas e propaganda, embora
vendas e propaganda sejam apenas a ponta do iceberg do marketing. São apenas duas das
muitas funções do marketing. Este, por sua vez, inicia-se antes mesmo de a empresa ter
determinado o produto e, continua por toda a vida do mesmo, na tentativa de encontrar novos
clientes e manter os atuais, mediante a melhoria do desempenho e do apelo do produto.
A propaganda e marketing são responsáveis por dar visibilidade à empresa, assim, evidente a
sua importância, já que uma empresa, por melhor que seja os seus produtos, caso não consiga
“cair na boca do povo” não terá clientes.
A propaganda é uma espécie de “anúncio“, porém, costuma ser um pouco maior, não apenas
uma imagem com alguma legenda, embora muitos entendam como propaganda.
Toda propaganda tem um objetivo pré-definido, seja ele informar as pessoas sobre a empresa,
informar sobre um produto, incentivar a compra de um produto específico ou promover algo.
Por ser uma prática bem abrangente, além da sua finalidade habitual, que é de anunciar
vantagens de produtos e serviços, a publicidade e propaganda é muito usada como uma
ferramenta de branding, em casos de inserção de uma marca nova no mercado, por exemplo, e
também quando há algum ajuste significativo na proposta de uma empresa já conhecida a fim de
se fazer pública.
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TÉCNICAS DE VENDAS
As técnicas de vendas são, sem dúvida, a ferramenta de trabalho mais importante do profissional
e do gestor da área de vendas. São elas que ajudam esses profissionais a melhorarem o
desempenho e, é claro, a aumentar as chances de fechar um negócio. Por isso, é muito
importante conhecê-las para garantir bons resultados para o negócio.
Tenha sempre em mente seu objetivo, suas prioridades e o que precisa ser feito;
Tenha sempre em mente o que é melhor para a empresa e o que é melhor para o cliente,
resumindo, pense em “ganha x ganha”;
Crie um plano de ação simples e eficaz que o leve para próximo de seus objetivos;
Assuma completa responsabilidade por suas decisões e atos;
Assuma completa responsabilidade por sua comunicação;
Ao invés de focar nos problemas, foque nas oportunidades e soluções;
Planeje suas visitas e reuniões, tornando-as eficazes;
Transforme críticas em aprendizados;
Desenvolva a habilidade de colocar-se no lugar dos outros, especialmente, seu cliente;
Inspire-se e inspire seu cliente. Inspiração vem do latim e significa “soprar vida dentro”.
Uma das melhores técnicas de vendas é explicar, de forma correta, seu produto.
Quando estiver negociando, uma das melhores técnicas de vendas é apresentar os BENEFÍCIOS
do seu produto.
Uma das técnicas de vendas mais eficientes são as de perguntas que sempre resultam no
“fechamento” da venda como. Busque a resposta do cliente e nunca pergunte se ele quer
comprar.
Quando o cliente faz uma objeção à compra do produto ele demonstra o porquê não quer
comprar, mostrando os motivos em que precisa trabalhar.
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TÉCNICAS DE VENDAS
É uma prática utilizada para solucionar conflitos de naturezas diversas, entre elas questões
pessoais, profissionais, políticos, comerciais, diplomáticos, institucionais,
gerenciais, jurídicos, trabalhistas, de libertação de reféns, etc. Diante dessa grande variedade
de contextos, existem muitas definições e formas diferentes de abordar o assunto.
Um dos relatos que envolve a prática de negociação está descrito na história judaico-
cristã de Esaú e Jacó, o qual ilustra aspectos fundamentais da negociação: o propósito,
os interesses, a oportunidade, a persuasão, a troca e a ética.
Distributivas,
Integrativas e
Criativas.
Negociação distributiva
Negociação Integrativa
Essa negociação pode ser conduzida tanto em um ambiente competitivo como colaborativo. No
ambiente competitivo, torna-se mais difícil para as partes alcançarem um bom resultado, devido à
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TÉCNICAS DE VENDAS
Negociação criativa
Na negociação criativa, cada parte revela seus interesses, a partir dos quais busca soluções que
sejam capazes de atender a maior quantidade possível de interesses envolvidos. Essa
negociação é ideal para encontrar soluções conciliadoras para problemas complexos. Deve ser
conduzida em um ambiente colaborativo e emprega largamente os princípios de negociação
apresentados por William Ury: foque nas pessoas, não nos problemas; diferencie posições de
interesses, etc.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Perfis e Papéis dos Negociadores: negociador posicional (mais dogmático, fixo) e flexível (mais
pragmático).
Interesses: motivos que sustentam as posições adotadas por um negociador, formados pelos
desejos, preocupações, crenças conscientes, temores e aspirações.
Abertura: primeiro valor apresentado por uma das partes, em uma negociação distributiva.
Valor limite: valor mínimo (para vendedores) ou máximo (para compradores) que não deve ser
ultrapassado, em uma negociação distributiva.
MACNA (Melhor Alternativa em Caso de Não Acordo): termo derivado do inglês BATNA (Best
alternative to a negotiated agreement). Trata-se de uma alternativa (fora da mesa) caso a
negociação entre num impasse e não se concretize nenhum acordo.
Concessão: ato ou efeito de ceder algo de sua opinião ou direito à outra parte. Na negociação
distributiva as concessões ocorrem por meio da redução nos valores negociados. Na negociação
integrativa as concessões ocorrem por meio da troca.
Nas empresas o trabalho em equipe é crucial para a concretização dos objetivos por ela
delineados. John C. Maxwell, no seu livro Teamwork Makes The Dream Work refere que trabalhar
em conjunto é importante em todas a vertentes da vida, sejam elas pessoais ou profissionais. Se
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TÉCNICAS DE VENDAS
houver um objetivo estabelecido pelo desempenho de um grupo de pessoas, é mais provável que
cada um se sinta obrigado a agir nesse sentido e produzindo assim maiores resultados.
Nascemos com características que podem ser trabalhas e exploradas. Normalmente, uma pessoa
tímida e fechada não se torna uma boa negociadora. Já uma pessoa extrovertida possui,
naturalmente, maior vantagem em uma negociação. A escola da vida contribui muito, sem
dúvidas. Mas existem técnicas e conceitos que podem e devem ser lapidados em treinamentos
específicos.
Existe um perfil ideal para esse profissional negociador. Qualquer pessoa, de qualquer profissão,
se quiser, pode se tornar uma super-negociadora. Para isso, ela precisa estar sempre bem
informada e antenada.
Lembre-se que negociar é a arte de encontrar consensos. A negociação é, em grande parte, uma
questão de escolha: o que você escolhe oferecer e o que você escolhe aceitar ou rejeitar. Não há
nada a ser adquirido por meio de um acordo a qualquer custo. Todo resultado de uma negociação
bem feita deve ser mutuamente benéfico, do contrário, o melhor caminho a seguir será, pura e
simplesmente, apertar as mãos e ir embora.
O conceito de negociação mais básico consiste no processo de troca em que duas ou mais partes
procuram chegar a um acordo mutuamente satisfatório.
Logo, a negociação é um processo de comunicação, que normalmente parte da necessidade de
alinhar interesses conflituosos.
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TÉCNICAS DE VENDAS
PÚBLICO-ALVO
O importante é que quanto maior o número de informações e mais completo e verdadeiro o perfil
estabelecido, maior a chance da sua empresa manter um bom relacionamento com o cliente.
Isso faz com que o seu público-alvo adquira seus produtos e serviços e, consequentemente, traz
prosperidade para seu negócio prospere.
Fazendo a escolha certa, será capaz de traçar estratégias mais eficientes, cujos resultados terão
maiores chances de impactar positivamente seu negócio.
Sem estabelecer a sua definição, as ações que projetar só darão resultado por um golpe de sorte.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Seria o mesmo que investir em publicidade apenas rezando para dar certo, sem ter critério algum
para a escolha da mensagem e dos canais onde ela será transmitida.
O ideal é que a empresa realize uma pesquisa de mercado para determinar seu público-alvo. Mas
o gestor pode definir qual seria a sua segmentação de mercado a partir de um roteiro de
perguntas, que tem por objetivo conhecer melhor seu consumidor:
Quem são os principais consumidores potenciais (aqueles grupos que ainda não consomem)?
Quais os valores sociais, ambientais e culturais destes? (Fundamental para marcas que
defendem uma causa, como as de produtos veganos, por exemplo).
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TÉCNICAS DE VENDAS
“Também chamado de Prospect ou Target, público alvo é o grupo de pessoas que você escolhe
como clientes principais, são aquelas pessoas para quem você dedica sua prática e as ações de
comunicação e marketing.” (INPN)
Amazon: que começou vendendo somente livros e hoje é um dos maiores e-commerces de todo
o mundo.
Apple: que inovou pensando em computadores de uso pessoal e hoje vende e comercializa
diversos tipos de dispositivos eletrônicos.
Google: inicialmente criado só para ajudar pessoas a encontrarem as coisas na internet e hoje
além é o motor de busca com maior faturamento do mundo.
Para identificar o público-alvo é necessário começar a definir seu público pesquisando os dados
demográficos e psicográficos das pessoas ou empresas que estão inseridas no seu mercado.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Valores
Emoções
Medos
Sonhos
Problemas
Paixões
Necessidades
Obs.: A definição do público-alvo não lhe garante o sucesso, mas certamente a falta vai levar
você ao fracasso. Dê total atenção a esse passo.
O seu público-alvo possui uma série de características relevantes o suficiente para que indiquem
a maior ou menor chance de que potenciais clientes que pertençam a esse grupo queiram
comprar o seu produto ou serviço. As características de seu público-alvo são de duas naturezas
principais. Demográficas e comportamentais.
Algumas características podem ser mais relevantes ou não para indicar determinados
comportamentos que impactam ou não na compra ou no interesse de seu público-alvo pela sua
oferta.
Busque informações: conhecer o mercado onde você vai atuar ou onde atua é importantíssimo.
Reúna o máximo de informações sobre a demografia. Mas foque-se naquilo que tem relação com
a sua estratégia, produto ou serviço. Não perca tempo com informações de menor relevância;
Segmente seu mercado: procure criar subgrupos dentro de seu mercado que possam ter
comportamentos de compra semelhantes e trabalhe de acordo com estes segmentos. Com foco e
ofertas assertivas suas chances de sucesso aumentam;
Crie ofertas assertivas: monte suas ofertas para que atendam aos requerimentos dos
segmentos que identificou. Poderá até pensar em algumas necessidades ainda não identificadas
pelo seu público, mas cuidado, procure atendê-lo no que ele precisa antes de inovar na oferta;
Cuidado com o seu gosto pessoal: o que é bom para não necessariamente é bom para o seu
cliente. Não trabalhe suas ofertas baseado no que acha, mas sim de acordo com o que aprendeu
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TÉCNICAS DE VENDAS
dos segmentos e comportamentos de seus possíveis clientes, a menos é claro, que esteja
trabalhando com segmentos cujos perfis sejam iguais ao seu.
Definir o público-alvo de uma empresa é um dos aspectos que podem impactar a divulgação do
seu produto e serviço.
Stakeholder
Para quem não conhece ainda, stakeholder é um termo cunhado para definir não só um público,
mas todos os agentes que são de interesse para o seu negócio. Nesse caso, as ações devem ser
ainda mais segmentadas para abranger cada tipo de público.
Persona
A persona é definida como sendo aquele cliente ideal. Entende-se que o público não será
exatamente igual e tomará atitudes similares. Essa diferenciação e identidade são normais. Por
isso que se criam as personas, clientes fictícios para ajudar a segmentar e direcionar melhor as
ações de marketing digital.
A persona é um método de você não produzir campanhas generalizadas. Pode-se dizer que, para
cada grupo dos stakeholders, por exemplo, há uma persona, um perfil de cliente.
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TÉCNICAS DE VENDAS
O público-alvo de uma empresa pode ser definido como um grupo de pessoas com
características em comum, que podem ser idade, gênero, profissão, entre outros fatores mais
gerais. A persona, por sua vez, é a representação do cliente ideal da sua empresa, construída de
forma humanizada e personalizada para o seu negócio.
Uma excelente maneira de conhecer o público-alvo da sua empresa é fazendo perguntas para os
seus atuais clientes para compreender melhor o seu comportamento.
Quando se fala em marketing digital, entender exatamente quem são os seus clientes é
fundamental. Com tantas alternativas de personalização para os anúncios à disposição na
internet, ignorar o perfil do público-alvo significa perder dinheiro, ou, pelo menos, desperdiçar
parte do seu potencial.
Conhecer os clientes significa entender como eles se comportam na internet e fora dela. Ou seja,
em que horário estão online, onde moram, que idade têm, do que gostam, quanto estão dispostos
a gastar e o que os motiva a isso. Trata-se, desse modo, de definir um cliente-padrão que
personifique o seu público-alvo. Além disso, criando algo que possa servir como referência para
as futuras campanhas de marketing.
– Idade
– Gênero
– Nível de renda
– Hábitos de consumo
– Ocupação
– Estado conjugal
– Localização geográfica
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TÉCNICAS DE VENDAS
– Etnia
– Ideologia política
– Hobbies e interesses
Tudo depende do seu nicho de atuação e do público-alvo do seu produto. Ao identificar essas
pessoas, marcas ou empresas, poderá investir na conexão, de forma a transferir a credibilidade
delas pra o seu produto.
NICHO DE MERCADO
Nichos de mercado são segmentos ou públicos cujas necessidades particulares são pouco
exploradas ou inexistentes. A estratégia de aproveitamento de nichos está justamente na
identificação das bases de segmentação que, quando explorados, representam o diferencial
ou vantagem competitiva à empresa (ou pessoa).
Para desenvolver uma estratégia de nicho é preciso que haja efetiva oportunidade de mercado e
de potencialidades exploratórias da empresa tanto quanto o efetivo desempenho no sentido de
aproveitá-la da melhor forma possível. A existência de oportunidades de mercado decorre do
ambiente de marketing, das características dos clientes, ou das ações (ou ausência) dos
concorrentes.
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TÉCNICAS DE VENDAS
A Vantagem competitiva pode ser entendida como uma vantagem que uma empresa tem em
relação aos seus concorrentes e descreve atributos que permitem uma organização superar os
mesmos. Esses atributos podem incluir o acesso aos recursos naturais, como minérios de alto
grau ou energia barata, pessoal altamente qualificado, localização geográfica, altas barreiras de
entrada, etc.
Vantagem competitiva é uma característica que uma empresa pode ter sobre seus concorrentes.
Isto pode ser adquirido oferecendo aos clientes um valor melhor e maior. Publicidade de produtos
ou serviços com preços mais baixos ou consumidores de maior qualidade. Os mercados-
alvo reconhecem esses produtos ou serviços exclusivos. Esta é a razão por trás da lealdade à
marca, ou porque os clientes preferem um determinado produto ou serviço em detrimento de
outro.
Michael Porter definiu os dois tipos de vantagem competitiva que uma organização pode alcançar
em relação a seus rivais: menor custo ou diferenciação. Esta vantagem deriva de atributo(s) que
permitem a uma organização superar a sua concorrência, tais como posição superior no
mercado, habilidades ou recursos.
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TÉCNICAS DE VENDAS
O estudo dessa vantagem tem atraído um profundo interesse em pesquisa devido a questões
contemporâneas quanto a níveis de desempenho superiores das empresas nas atuais condições
competitivas de mercado.
Liderança de custo é um negócio que é capaz de produzir um produto ou serviço que terá custos
menores do que os concorrentes. Se a empresa é capaz de produzir o mesmo produto de
qualidade mas o vende por menos, isso lhe dá uma vantagem competitiva sobre outras
empresas. Portanto, isso fornece um valor de preço para os consumidores. Custos mais baixos
resultarão em lucros mais elevados enquanto os negócios estão fazendo ainda um produto
razoável em cada bem ou serviço vendido. Se as empresas não estão tendo um grande lucro
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TÉCNICAS DE VENDAS
suficiente, Porter recomenda encontrar uma base de baixo custo, como trabalho, materiais e
instalações. Isso dá a empresa um menor custo de fabricação sobre as outras concorrentes. A
empresa pode agregar valor ao cliente transferindo para eles o custo benefício.
Estratégia diferencial
Uma vantagem diferencial é quando os produtos ou serviços de uma empresa são diferentes de
concorrentes semelhantes. De acordo com a estratégia de 1985 de Michael Porter, é
recomendada que esses bens ou serviços sejam atraentes e se destaquem dos outros
concorrentes. O negócio precisará de pesquisas intensas, desenvolvimento e design de
pensamento para criar novas ideias. Essas melhorias para os bens ou serviços podem incluir uma
entrega de alta qualidade para os clientes. Se os clientes veem esse produto ou serviço
diferentemente de outros produtos, os consumidores estão dispostos a pagar mais para receber
esses benefícios.
Estratégia de foco
A estratégia de foco idealmente tenta alcançar negócios que visam poucos mercados-alvo ao
invés de tentar atingir todos. As empresas que usam esse método geralmente se concentram
nas necessidades do cliente e como os produtos ou serviços podem melhorar suas vidas diárias.
Com isso, algumas empresas podem deixar os consumidores terem entrada em seus produtos ou
serviços.
Esse método também pode ser chamado de Estratégia de Segmentação, o qual inclui
segmentações geográficas, demográfica, de comportamento e físicas.
Em relação à correntes relacionadas aos fatores externos exitem duas correntes explicativas:
Análise Estrutural da indústria (modelo SCP e 5 forças de Michael Porter) e Processos de
Mercado (Escola Austríaca). Já quanto à corrente de fatores internos há a teoria de Recursos e
Competências (RBV) e a de Capacidades Dinâmicas (teoria de capacidades dinâmicas).
Essa corrente explicativa diz respeito a realizar uma análise externa à organização. As razões
pelas quais as empresas devem realizar essa análise é para a identificação de ameaças e
oportunidades; verificação se é possível obterem um lucroacima do normal do setor; entender
melhor a concorrência em um setor, e fazer escolhas estratégicas mais bem informadas.
Conduta: está relacionada às ações das empresas para operar no mercado, podendo ser tratada
como a estratégia competitiva adotada pela organização. Trata-se do processo de escolha entre
diferentes alternativas de decisão quanto a variáveis que estão sob controle da empresa.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Para que se possa desenvolver vantagem competitiva, é preciso enfrentar algumas forças, que de
acordo com Porter, são elas:
Entrantes trazem nova capacidade, seja financeira ou produtiva, desejo de ganhar parcela de
mercado e recursos substanciais. Os preços podem cair e o custo aumentar, diluindo a
rentabilidade dos outros concorrentes.
Dependendo da indústria, fornecedores tem mais ou menos poder. Tudo depende da oferta e da
demanda. Quando fornecedores são poderosos, eles sugam a rentabilidade, inflacionando os
preços. Por total dependência, a empresa fica refém dos desejos dos fornecedores.
Todas empresas em uma indústria estão competindo com indústrias que fabricam produtos
substitutos. Os substitutos reduzem os retornos em um setor, estabelecendo um teto nos preços
e lucros.
Quando o comprador é poderoso ele pode forçar os fornecedores a trabalhar mediante a suas
regras, otimizando seus negócios e aumentando sua rentabilidade. Um comprador forte que tem
uma rede de fornecedores com grande dependência e pouco poder de barganha, acaba sendo
submetido ao jogo do comprador.
Se traduz em disputa por posição, isso é feito através de táticas como concorrência de preços,
batalhas de publicidade, novos produtos, aumento de serviços ou garantias.
Há estudiosos que defendem que em um mundo competitivo que muda rápido, nenhuma destas
vantagens pode ser mantida a longo prazo. Eles alegam que a única vantagem competitiva
sustentável é construir uma empresa que esteja tão alerta e ágil que sempre irá encontrar uma
vantagem, não importa que mudanças ocorram.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Uma análise interna das organizações torna-se necessária para identificar seus pontos fortes e
fracos e como eles se comparam com os da concorrência. A determinação de recursos e
capacidades são fontes prováveis de vantagem competitiva e explorá-los (RBV).
"RBV" vem do inglês "resources based view" ou seja, "visão baseada em recursos". Recursos
podem ser ativos tangíveis e intangíveis de uma empresa. Já suas competências ou capacidades
podem ser entendidas como um conjunto de recursos que habilitam a empresa tirar proveito de
outros recursos.
Existe uma ferramenta capaz de identificar se um recurso consiste em não em uma vantagem
competitiva para a empresa que é denominada "VRIO":
V- valioso
R- raro
I - difícil de imitar
O- intransferível
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TÉCNICAS DE VENDAS
Processos: maneira como as coisas são feitas na organização como rotinas, formas de
aprendizado.
Caminhos: opções estratégicas que uma empresa possui a fim de obter vantagem competitiva.
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TÉCNICAS DE VENDAS
Referências Bibliográficas
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