Slide Op2 - Questões Condução e Convecção de Calor

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Universidade Federal do Pará – UFPA

Instituto de Tecnologia – ITEC


Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA
Operações Unitárias na Engenharia de Alimentos II

Questões de Condução e Convecção de calor

Belém - PA
2020.
Discentes:

➢ Adriano Rondineli Silva da Costa


➢ Alessandra Estevam Marques
➢ Beatriz Souza dos Santos
➢ Deyvid Furtado dos Reis
➢ Jean Maurício Leão Pinheiro
➢ Jhonathan Vinicius Menezes Silva
➢ Luana Maria Meireles Cunha
➢ Mariana da Costa de Sousa
➢ Meigan Cristine Almeida Pinheiro
➢ Rafaela Rodrigues de Almeida.

Belém - PA
2020.
QUESTÃO 01.

Considere a transferência de calor, no estado estacionário, através de uma parede de concreto com 15 cm de
espessura e condutividade térmica de 1,1 W · m-1 K-1. Sabendo que as temperaturas medidas em suas
superfícies quente e fria são 18°C e 11°C, respectivamente.
Calcule:
(i) o fluxo de calor através da parede;
(ii) a quantidade de calor transferida no período de um dia em 1,0m 2 de parede.

Para reduzir a troca térmica, foi aplicada uma camada de 2,5 cm de isolante térmico (condutividade térmica de
0,040 W · m-1 K-1) no lado frio da parede. No estado estacionário as temperaturas medidas foram: 19°C no lado
quente da parede e 9°C na superfície do isolante em contato com o ar frio.
Calcule:
(iii) A temperatura na interface entre o concreto e o isolante térmico;
(iv) o fluxo de calor;
(v) a quantidade de calor transferida no período de um dia em 1,0m2 de parede.
A diferença tem equivalência em Kelvin
L = 15cm

Q
T1 = 18°C
T2 = 11°C

k = 1,1 W/m K
15cm 2,5cm

Concreto Isolante
Térmico
Q

T1 = 19°C T2 = ?

T3 = 9°C

k = 0,04 W/m k

k = 1,1 W/m k

Para cada m2
QUESTÃO 2
A equação 9.6 fornece a taxa radial de calor que atravessa uma parede cilíndrica no
estado estacionário. Analogamente, a Equação 9.8 fornece a taxa radial de calor que
atravessa uma parede esférica no estado estacionário. Detalhe matematicamente a
obtenção das Equações 9.6 e 9.8 a partir da Equação 9.5.

Equação 9.5:

Equação 9.6: Equação 9.8:


Questão 2: Resposta
Detalhamento matemático da Equação 9.6
Equação 9.6:

Para um cilindro temos que Ar = 2πrL, substituindo


na equação 9.5, temos:
Equação 9.5:

Integrando as equações:
Questão 2: Resposta
Detalhamento matemático da Equação 9.6
Equação 9.6:

Integrando as equações:
Questão 2: Resposta
Detalhamento matemático da Equação 9.8
Equação 9.8:

Para uma esfera temos que Ar = 4πr2, substituindo


na equação 9.5, temos
Equação 9.5:

Integrando as equações:
Questão 2: Resposta Equação 9.8:
Detalhamento matemático da Equação 9.8

Integrando as equações:
QUESTÃO 03.
Um equipamento usado para a determinação da condutividade térmica de líquidos é composto por um cilindro de
cobre (diâmetro = 20mm, comprimento = 180mm) equipado com uma resistência elétrica em seu eixo central e
uma casca cilíndrica de cobre com diâmetros interno e externo de 24mm e 34mm, respectivamente. Entre as
duas peças, forma-se um espaço anular com espessura de 2mm, o qual é preenchido com o líquido em estudo
(Bellet et al., 1975). Como o espaço anular é estreito, a movimentação do líquido pode ser desprezada e
considerar que este se comporta como um sólido. O aparato é mergulhado em um banho termostatizado de água
e a resistência elétrica é ligada. Sensores de temperatura do tipo termopar registram a temperatura na superfície
do cilindro aquecido (T1) e na superfície interna da casca cilíndrica (T2). Após a verificação do estado
estacionário, são registradas as duas temperaturas. Em um ensaio de laboratório para determinar a
condutividade térmica de leite concentrado (fração mássica de água: Xw = 0,40), foram registradas as
temperaturas T1 = 56,4 ± 0.2°C e T2 = 44,2 ± 0.3°C. A temperatura média (logarítmica) do leite é então 50,0 °C.
Determine:

(i) a condutividade térmica do leite concentrado, sabendo que a potência dissipada pela resistência
elétrica é de 30 W.

Sabendo que a composição do leite testado é 37,87% de carboidratos, 32% de gorduras, 24,85% de proteínas e
5,29% de cinzas (base mássica seca), estime:

(ii) o valor da condutividade térmica do leite com Xw = 0,40 a 50,0°C, usando o método apresentado na
Seção 9.2.5 e compare com o valor experimental.
180 mm
QUESTÃO 04. A composição de diversos alimentos pode ser obtida em bases de dados eletrônicas como a
"Tabela Brasileira de Composição de Alimentos TBCA USP" ou a "USD Food Composition Database”. Explore
essas bases de dados, ou outras na internet e escolha um alimento. Estime suas propriedades termofísicas a
uma dada temperatura através do método apresentado na Seção 9.2.5.

1
2
3
4
5
QUESTÃO 05. Você consegue manter, por alguns segundos, a mão dentro de um forno quente, mesmo que o
ar em contato com sua pele esteja a 200°C. Entretanto, você não consegue manter sua mão em um banho de
água que esteja acima de 60°C. Explicar fisicamente o motivo dessa diferença.

Adaptado de Incropera et al, 2006


Resposta:

Analisando esse caso pelo processo físico de condução de calor, o fluxo


de calor é alterado em função da diferença da condutividade térmica
da água e do ar, por esse motivo a água transfere calor mais rápido do
que o ar (a taxa de transferência de calor é maior do que a do ar).

Fluxo de calor por condução:

CON Quanto maior for a distância entre átomos e moléculas no material, menor será a condutividade térmica, pois o
DUT menor contato entre as partículas dificulta o transporte de energia térmica. Essa tendência pode ser constatada
IVID na imagem acima, que mostra as faixas de condutividade térmica de diferentes tipos de materiais.
ADE Por exemplo, entre os materiais sólidos, os metais tem maiores condutividade graças aos elétrons livres que
colaboram com a difusão de energia térmica. Os sistemas de isolamento térmico são normalmente matrizes
TÉRMICA porosas contendo ar (espumas e fibras) e, portanto, apresentam valores de condutividade próximos ao dos
gases.
QUESTÃO 06.

Água líquida escoando em uma tubulação de aço ½ 40S (Df = 02,134 cm e Di = 1,580 cm) será aquecida
externamente pela condensação de vapor a 100°C. A temperatura média é de 30°C na entrada e deseja-se
que a temperatura de saída seja de 80°C. Para determinar o comprimento necessário de tubo será preciso
estimar o valor médio do coeficiente de convecção da água sobre a parede interna do tubo. Determine esse
coeficiente para:

(i) vazão de 0,40 m3 h -1


(ii) vazão de 0,040 m3 h -1
QUESTÃO 06.
di = 1,580 cm
de = 2,134 cm
Para calcular o NRe precisamos das propriedades
H2O H2O da água a 55°C.

ρ = 984,7 Kg/m3
T1 = 30°C T2 = 80°C µ = 488,9 ∙ 10-6 kg/ m∙s
Too = 100°C
Cp = 4184 J
k = 0,6498 W/m∙k
- Conversão da vazão de m3/h para m3/s Npr = 3,25
Ø = 0,40 m3/h = 1,11 ∙ 10-4 m3/s
Ø = 0,040 m3/h = 1,11 ∙ 10-5 m3/s Utiliza-se a viscosidade a 100° C (temperatura de
parede do tubo)
Tmédia = (30°C + 80°C)/2 = 55°C
µToo = 0,282 ∙ 10-3 kg/ m∙s
QUESTÃO 06.

Sendo que, para utilizar a equação 9.16 temos outra


condição:

Ou seja, para que h seja válido, é


necessário que o tubo tenha pelo
menos 15 cm de comprimento.
QUESTÃO 06.

Outra condição para o comprimento do tubo:

Ou seja, o tubo teria que ter pelo


menos 4,62 metros para considerar
o coeficiente convectivo.

Como não temos o comprimento L,


então assume-se que o escoamento seja
laminar não desenvolvido e utiliza-se a
tabela 9.7 para obter o valor de NNu

Como haverá o ganho de calor, é mais


razoável considerar a Temperatura
h = 150,33 W/m2 K superficial Uniforme.
QUESTÃO 07.

Considere o escoamento turbulento de um líquido dentro de um tubo de seção circular:

(i) Se a vazão volumétrica aumentar em 50% qual será o aumento no valor do coeficiente de convecção do
líquido sobre a parede do tubo (mantidas as propriedades físicas médias) ?

(ii) Caso o diâmetro interno do tubo tenha um acréscimo de 50% e seja mantida a vazão, qual será a
redução no valor desse coeficiente?
Questão 7

Npr se mantém constante


k

k
Questão 7 (ii)

d e k são constantes

Npr se mantém constante


Questão 7
QUESTÃO 08.

Maçãs a 25°C são resfriadas pela passagem de ar frio a 0°C com uma velocidade de 3,0 m s-1 . O diâmetro
médio de uma maçã é de 7 cm. Considerando o instante inicial, quando a temperatura na superfície das maçãs
é de 25°C.

Determine:
(i) o coeficiente de convecção médio do ar sobre a superfície de uma maçã;
(ii) a taxa de calor e o fluxo de calor na superfície de uma maçã.
Questão 08 V= 3 m/s
d = 7 cm → 0,07 m
Tsuperficial = 25°C

Encontrando as propriedades da água à 0°C:

ρ= 1,292 kg/m3
Cp = 1,006 J/ kg K
k= 0,02364 W/ m K
μ = 1,73 * 10-5 kg / m s
Npr = 0,73
μparede = 1,849*10-5 kg / m s (viscosidade na
superfície da maçã a 25°C)

Too = 0°C
V = 3,0 m s-1

Ø = 7 cm
Ts = 25°C
Questão 08
(ii) Para calcular a taxa de calor e o fluxo de calor, usamos as equações [9.15] e [9.14], respectivamente.

→ As Esfera 4 π R2

Too = 0°C
V = 3,0 m s-1

Ø = 7 cm
Ts = 25°C
QUESTÃO 09.

Ar a 20°C e pressão próxima da atmosférica escoa através de um duto de seção quadrada (lado de 20 cm,
internamente) com uma velocidade média de 1,3 m s-1. Atravessando o duto, diagonalmente, há uma barra
circular de diâmetro de 2,5 cm. Essa barra é aquecida internamente por uma resistência elétrica. A corrente
elétrica que passa pela resistência é controlada de modo a manter uma temperatura superficial de 400°C.
Determine:

(i) o coeficiente de convecção na superfície da barra;


(ii) a taxa de transferência de calor por convecção; (quantidade de calor que sai da barra para o ar)
(iii) o aumento na temperatura média do ar após passar pela barra. Despreze os efeitos de troca térmica por
radiação.
QUESTÃO 09.
(i) Coeficiente de convecção na superfície da barra; Ar (20°C)

Como o ar está a 20°C e a barra está a 400°C, utilizaremos Temperatura média de


210°C para obter as propriedades do ar.
ρ = 0,7316 kg/m3
μ = 2,6136 * 10-5 kg/ m s
NPr = 0,6968
k = 0,03844 W/m K
QUESTÃO 09. Ar (20°C)

ρ = 0,7316 kg/m3
μ = 2,6136 * 10-5 kg/ m s
NPr = 0,6968
k = 0,03844 W/m K
Cp = 1025 J / kg K

Sabendo que o calor doado da barra para o


ar é 204,53 W. Então, podemos usar a
fórmula Q = mCpΔt para calcular a variação
de temperatura gerada por essa quantidade
de calor doada pela barra. Como não temos a
massa, utilizaremos a relação com a vazão e
densidade.
QUESTÃO 10.

A parede de um refrigerador é composta por uma folha de aço, uma camada de poliuretano expandido e uma
placa de plástico ABS cujas espessuras são: 1 mm, 55 mm e 3 mm, respectivamente. Consulte as propriedades
desses materiais na Tabela 9.1. Esta parede separa o ar frio a 4,0°C do ambiente a 27,4°C. O coeficiente
convectivo estimado para a superfície interna (plástico ABS) é de 5,0 W m-2 K-1 (convecção natural). A
temperatura medida na superfície externa do refrigerador é de 26,6°C. Calcule:

(i) o fluxo de calor através da parede (sugestão adote uma base de cálculo de 1,0 m2)
(ii) a contribuição percentual de cada resistência térmica sobre a resistência total no circuito térmico avaliado;
(iii) o coeficiente de convecção do ar ambiente sobre a parede do refrigerador, considerando que a temperatura
ambiente e de 27,4 °C;
(iv) a temperatura na superfície interna da parede.
T = 27,4 °C
Questão 10
Ar frio

Plást. ABS
T = 26,6 °C

Poli.
Aço
4 °C

h = 5 W/m².K
1mm 55mm 3mm

( )
QUESTÃO 11.

O sistema de arrefecimento de um automóvel tem a função de transferir calor do motor para o ar, impedindo que
o motor superaqueça e mantendo-o a uma temperatura constante. Esse sistema faz circular uma mistura de
água e etilenoglicol, que é aquecida ao passar pelo bloco do motor, e resfriada ao passar pelo radiador, onde
troca calor com o ar. Pesquise mais na internet sobre o funcionamento desse sistema e suas partes principais.

(i) O radiador tem uma ventoinha elétrica que é acionada por um termostato. Explicar qual a contribuição da
ventoinha no resfriamento do líquido de arrefecimento.
(ii) Na transferência de calor que ocorre no radiador, qual é a resistência térmica controladora?
(iii) Em alguns veículos antigos, como o Fusca, o motor é diretamente resfriado pelo ar soprado por uma
ventoinha. Nesse caso, a parte do motor em contato com o ar possui aletas. Explique a razão dessa
necessidade.
(i) A ventoinha, utiliza o mesmo princípio de um
ventilador (convecção forçada), auxilia a retirar calor do
motor. Ela tem como principal função resfriar o
aquecedor, evitando que o carro entre em
superaquecimento.

(ii) A resistência térmica controladora do radiador é a água +


algum aditivo para radiadores automotivos. A água vai atuar
regulando a temperatura do motor, sendo ela uma das poucas
substâncias que podem efetuar esse papel, isso se dá graças ao
calor específico da água que garante uma ótima capacidade de
armazenar calor fazendo com que ela possa retirar bastante calor
do motor e passar para o ar.

(iii) As aletas transferem calor por convecção e condução, sendo o


processo de condução muito mais eficiente, o que torna o uso das aletas
significativo para o processo, quanto maior o número de aletas maior será
a área de troca térmica. Uma parede de um radiador com e sem aletas
tem uma grande diferença na hora da troca de calor com o ar.
QUESTÃO 12.

Um fio metálico com diâmetro de 3,0 mm e comprimento de 1 m é usado para conduzir eletricidade. Por causa
do efeito Joule, o fio quente troca calor com o ar vizinho, que está a 20°C. A temperatura média registrada na
superfície do fio é de 25°C no estado estacionário. Estima-se que o coeficiente convectivo do ar sobre o fio seja
de 50 W m-2 K-1.

(i) Qual a taxa de transferência de calor e qual o fluxo de calor dissipado da superfície do fio para o ar?

(ii) Considere que o fio foi encapado com uma camada de plástico de 1mm de espessura (k = 0,18 W m-1 K-1).
Nas mesmas condições de operação, quais serão as temperaturas na superfície do plástico e na fronteira entre
o metal e o plástico? Despreze a variação do coeficiente convectivo com a geometria.

(iii) Faça um gráfico da resistência térmica total entre a superfície do metal e o ar em função da espessura da
camada de plástico (variando entre 0 e 10 mm). Explique o resultado obtido.
QUESTÃO 12.

d = 3mm d = 3mm
T1 L=1m
25°C L=1m T2 20°C h = 50 W / m2 K
h = 50 W / m2 K q = 2,35W
k = 0,18 W / m K e = 1mm
20°C
QUESTÃO 12.
Tamb = 20°C

T2 = 25°C Conv.
Quando risol aumenta a T2 diminui. har = 50 W/m².K
Logo, aumenta o ΔT e Rcond T1
q
q

Quando risol aumenta a T2 diminui.


Logo, diminui o ΔT e Rconv

Se Rcond < Rconv → Rtotal ↓, para r < rc


Se Rcond > Rconv → Rtotal ↓, para r < rc

Sendo, Se R cond = Rconv → Rtotal = constante, para raio crítico (rc) - onde ocorre o ponto
de mínimo no gráfico.
QUESTÃO 13.
Na concentração de sucos de frutas por evaporação, o produto reside em um vaso de metal cujas paredes são
aquecidas externamente pela condensação de vapor d’água. A temperatura do suco não deve exceder um valor
limite para não prejudicar as suas características organolépticas. Então, para satisfazer essa restrição, é correto
afirmar que o processo de troca térmica torna-se mais crítico e difícil se a resistência controladora ao transporte de
calor no lado do suco for muito superior às outras? Justificar sua resposta considerando a temperatura na interface
entre a superfície de aquecimento e o suco. Como reduzir a resistência térmica do filme de suco?

Se a resistência térmica do suco for muito superior a resistência térmica do metal e


do vapor, acontecerá o “gargalo”, a passagem de energia térmica, ou seja, essa
resistência passará a controlar a troca de calor do processo, sendo chamada de
resistência controladora.
Uma resistência muito alta em relação as demais evidentemente representa uma
maior dificuldade de troca de calor, para reduzir isso
Sugestão: a área do tanque de metal poderia ser aumentada fazendo com que a
resistência diminua e a troca de calor seja mais eficiente.
Ts
Metal
Suco

Vapor → Tv
QUESTÃO 14.
Um óleo vegetal é estocado em um tanque cilíndrico metálico (diâmetro externo de 3,0 m e altura de 9,0m) com
tampo e fundo planos. A espessura da parede metálica pode ser desprezada. O tanque é revestido
externamente com uma camada de isolante térmico (condutividade térmica de 0,067 W m-1 K-1) de espessura de
5,0 cm. A temperatura do ar ambiente no inverno pode chegar a 5°C. Para tanto, circula-se vapor d’água
saturado à temperatura de 110°C em uma serpentina interna ao tanque. A espessura da parede metálica da
serpentina também pode ser desprezada. São fornecidos os seguintes coeficientes de transporte de energia por
convecção:
-2 -1
TROCA TÉRMICA h (W m K )
Na condensação do vapor dentro da serpentina 4540
Entre a parede externa da serpentina e o óleo 340
Entre o óleo e a parede interna do tanque (valor médio, desprezando o efeito da geometria) 230
Entre a parede externa do isolante e o ar ambiente. 10

(i) assumindo que o óleo a 50°C no centro do tanque é continuamente aquecido pelo vapor e resfriado pelo ar,
desenhe o circuito térmico que represente essas trocas de calor, identificando qualitativamente as temperaturas e
resistências térmicas envolvidas. Considere que o óleo troca calor com o ambiente por três caminhos paralelos: a
tampa superior, a tampa inferior e a lateral do tanque.
(ii) Com base no círculo térmico, determine a taxa de calor referente a perda de energia térmica do óleo para o
ambiente no estado estacionário.
(iii) Determine a área de troca térmica externa da serpentina necessária para manter o óleo a 50°C.
QUESTÃO 14.
(i) Circuito térmico referente as trocas de calor do sistema.
Etapa 2: Óleo perdendo calor para o ambiente

Etapa 1: Óleo recebendo calor


1.

Serp. 2.
Óleo
Tóleo = 50°C h1
Isolamento térmico

Too
Serpentina
H=9m

h3 3.
h4

Vapor saturado
h2 Tvapor = 110°C

Isolante térmico
k = 0,067 W/ m K 1. Tampa superior
2. Lados (paredes do cilindro)
Tambiente = 5°C 3. Tampa Inferior
d=3

h1 vapor na serpentina = 4540 W/m2 K


h2 parede externa da serpentina e o óleo = 340 W/m2 K
h3 entre o óleo e a parede interna do tanque = 230 W/m2 K
h4 entre a parede externa do isolante e o ar ambiente = 230 W/m2 K
QUESTÃO 14.

(iii) área de troca térmica externa da serpentina


necessária para manter o óleo a 50°C

• Utilizando a Rvapor e a Róleo para


encontrar a área (a área de troca térmica
é igual para as duas resistências)
QUESTÃO 15.

Salsichas de diâmetro igual a 2,0cm estão acondicionadas inicialmente em uma geladeira. A temperatura das
salsichas é uniforme, igual a 7,0°C. As propriedades da salsicha são: densidade de 880 kg m-3, condutividade
térmica de 0,50 W m-1 K-1 e calor específico de 3,35 kJ kg-1 K-1. Em seguida, elas são imersas em um tacho com
água a 98°C. O coeficiente de convecção entre as salsichas e a água é de 100 W m-2 K-1. A salsicha é
considerada cozida se a temperatura no seu centro atinge 80°C.

(i) Quanto tempo a salsicha deverá ficar imersa para ser considerada cozida?

(ii) O ponto mais quente da salsicha é sua superfície em contato com a água quente. Qual será a temperatura
superficial após esse tempo de cozimento? Justificar a resposta e propor alterações no processo, se
necessárias.
QUESTÃO 15.
d = 2 cm
(i) Primeiro utilizamos a equação [9.35], calcula-se o número de Ti = 7°C
Biot e a equação [9.38], para calcular a temperatura ρ = 880 kg/ m3
adimensional. k = 0,5 W / m2 K
Tc = 80°C
Cp = 3,35 kJ / kg K
T∞ = 98°C
h = 100 W / m2 K

(ii) Para obter a temperatura na superfície após


o cozimento, utiliza-se o NFo e o NBi obtido no
Tendo ΘS e NBi podemos obter NFo a partir da figura (9.16) item anterior na figura (9.17), a fim de obter a
como sendo aproximadamente: NFo = 0,75 temperatura adimensional ΘS:

Utilizando a equação [9.39] podemos calcular o tempo de ΘS ≅ 0,05


cozimento das salsichas.

TS ≅ 93,45 °C

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