RELATO RP e Termo

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PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

Edital 2020
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO RESIDENTE

1. Identificação

Nome do Residente: Amanda Thamara da Silva Ferreira


CPF: 055.624.442-75
Nome e sigla da IES: Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST
Curso de Licenciatura: Licenciatura em História
Séries/Anos e Etapa da educação Básica nas quais desenvolveu atividades: Ensino
Fundamental II (6º a 9º ano) e no EJA (II Segmento)
Escola(s)-Campo onde desenvolveu as atividades: Escola Estadual Corintho Borges
Façanha
Nome do Docente Orientador: Yomarley Lopes Holanda
Nome do Preceptor: Mirian dos Santos

RESUMO

Este relatório do modulo I, II e III da Residência Pedagógica tem como principal


objetivo mostrar o trabalho desenvolvido durante os 18 meses do projeto na Escola
Estadual Corintho Borges Façanha, no turno matutino e noturno, na modalidade do
Ensino Fundamental II e EJA (Educação de Jovens e Adultos) de forma remota,
semipresencial e presencial, sobe a orientação do Mestre professor Yomarley Lopes de
Holanda e a Preceptora professora Mirian dos Santos. Deve ser salientado que tal relato
foi de suma importância para o meu aperfeiçoamento profissional dentro e fora da sala
de aula, os resultados obtidos foram positivos, apesar das adversidades que o sistema
educacional nos impõem.

Palavra-Chave: Residência Pedagógica; Projeto; Sistema Educacional.


INTRODUÇÃO

A História é a disciplina onde o aluno pode se sentir integrado desde o primeiro


momento, pois possibilita a percepção e desbravamento de aventuras e conquistas já
vivenciadas, trazendo consigo o conhecimento sobre a ampla diversidade de povos,
etnias e nação. A Residência pedagógica (RP) é de suma importância para a formação
de futuros professores, tendo em vista que este estabelece uma articulação entre a teoria
e a prática e é a partir dele que o graduando tem a primeiro contato com os alunos como
educador.

Através da RP o futuro professor vai desbravar novos caminhos para chegar ao


conhecimento, dado que sua percepção vai ser construída a partir das experiências,
tendo sempre o prisma onde os alunos são os sujeitos e o educador é intermediário do
saber.

As metodologias utilizadas durante esse período foram em prol do ensino,


tornando o espaço sala de aula um local de aprendizagem dinâmico na qual, os
envolvidos desencadeiem o processo de trocas de saber. Em razão desses aspectos, o
relato pretende trazer uma os passos dados durante esse período do projeto.

É importante frisar que a RP vai incentiva e valoriza o magistério para o aluno de


graduação, oferecendo bolsas para alunos de licenciatura em que, exerçam atuação
pedagógica, elencando a teoria com a prática, criando uma dinamicidade entre a
universidade e as escolas públicas de educação básica onde ocorre o projeto,
contribuindo dessa forma, para a melhoria do ensino, havendo sempre uma orientação
perante as atividades desenvolvidas.

Logo, o programa da Residência Pedagógica (RP) é de suma importância para a


formação de futuros professores, tendo em vista que este estabelece uma articulação
entre a teoria e a prática e é a partir dele que o graduando tem a primeiro contato com
os alunos.

DESENVOLVIMENTO
A educação é uma práxis social complexa, realizada em diferentes espaços
sociais, capaz de modificar os sujeitos envolvidos nesse processo. De muitas maneiras o
profissional docente afeta e é afetado pelas circunstâncias que o cerca, seja do ponto de
vista pedagógico, social, político, histórico, etc. Ou seja, sua práxis está intimamente
ligada à sua prática, estabelecendo a necessidade de conhecer para compreender e,
posteriormente, modificar a realidade na qual atua.

“[...] o aprendizado é muito mais eficiente quando é obtido através da experiência;


na prática o conhecimento é assimilado com muito mais eficácia, tanto é que se torna
muito mais comum ao estagiário lembrar-se de atividades durante o percurso do seu
estágio do que das atividades que realizou em sala de aula enquanto aluno. Na efetiva
prática de sala de aula o estagiário tem a possibilidade de entender vários conceitos
que lhe foram ensinados apenas na teoria. Por isso, o estudante deve perceber no
estágio uma oportunidade única e realizá-lo com determinação, comprometimento e
responsabilidade. Seria apenas um desgaste caso não houvesse interesse em aprender
e preparar-se para a futura profissão” (MOLINARI; SCALABRIN, 2013, p.
02).

Assim, a RP é uma prática de aprendizado por meio do exercício de funções


referentes à profissão será exercida no futuro e que adiciona conhecimentos práticos aos
teóricos aprendidos nos cursos.

Para tanto, os bolsistas da RP precisam enfrentar a realidade munido das teorias


que aprende ao longo do curso, das reflexões que faz a partir da prática que observa, de
experiências que viveu e que vive enquanto aluno, das concepções que carrega sobre o
que é ensinar e aprender, além das habilidades que aprendeu a desenvolver ao longo do
curso de licenciatura que escolheu.

Assim, diante da pandemia do ano 2020/2021, o cenário da educação teve que


se adaptar as aulas remotas e semipresenciais, todo o ambiente educacional entrou nesse
ritmo, uns de forma mais acelerada e outros não, as atividades da RP se incluem no
ritmo veloz, dado que no modulo II os trabalhos desenvolvidos ocorreram de forma
remota e semipresencial.

A RP é impulsionada pela Universidade do Estado Do Amazonas (UEA), no


Centro de Estudos Superior de Tefé (CEST), no curso de Licenciatura de História, que
se desenvolve na Escola Estadual Corintho Borges Façanha localizada na Estrada do
Figura 1. - Banner da Cerimônia de abertura Figura 2. Banner da II Formação Institucional do RP e PIBID.
aeroporto, número 1329, no bairro São Francisco, CEP: 69470-000, no município de Tefé-
Amazonas.

Figura 3. Web conferencia estágio

No primeiro e nos três primeiros meses do segundo modulo, as aulas se


sucederam de forma remota; assim foi dialogado e elaborado métodos para utilizar
diante do cenário que nos encontrávamos, através de leituras de artigos, livros, palestras,
eventos e minicursos para ter uma nova perspectiva de como se deve trabalhar em
tempos tão difíceis.

No mês de agosto aconteceu a primeira reunião de forma presencial com a


preceptora Mirian dos Santos e os bolsistas da RP, como intuito de dialogar estratégias
para que a RP ocorresse de forma presencial, em vista que não colocasse a vida dos
bolsistas em risco e nem ocasionasse a aglomeração.

Imagem 4. Alunos do Ensino Fundamental II, Imagem 5. Atividade realizada ap ós a regência das
durante a aula de história. Acervo: Amanda bolsistas Amanda Thamara da Silva Ferreira & Thamara da Silva
Ferreira Adriana Nonato Braga. Acervo de Amanda Thamara
da Silva Ferreira.

Dessa forma, os diálogos durante a reunião foram fundamentais, pois foi através
deles que as atividades da residência pedagógica se desdobraram diante do contexto do
segundo modulo, deve ser salientar que a grande maioria das atividades foram
desenvolvidas através da instruções do supervisor da instituição e do orientador da
residência pedagógica.

A RP exigiu para os bolsistas uma busca pela autonomia em sala de aula pois, é
importante dado que, ali o futuro professor compreende que os professores e alunos
devem estar em uma mesma sintonia, falar a mesma linguagem, utilizar como ponto de
partida o meio em que o aluno se encontra inserido, assim consegue fazer uma analogia,
pois é conhecedor de sua realidade e a partir dali aprofundar os conhecimentos.

Imagem 7. Preparação das atividades em sala de


aula, Amanda Thamara da Silva Ferreira à
esquerda, na direita Adriana Nonato Braga.
Acervo de Amanda Thamara da Silva Ferreira

Imagem 6. Alunos de graduação que participaram


do Residência Pedagógica Supervisionado pela
professora Mirian do Santos - 2021, na Escola
Corintho Borges Façanha. Acervo de Rodrigo
.
Aquino
.
O terceiro modulo da residência se iniciou em outubro com as aulas presenciais,
apesar disso somente 50% dos alunos vão durante esse mês para a escola, dado que seus
responsáveis não se sentem seguros em deixá-los na escola por causa do covid-19.
Grande parte dos alunos só começaram a frequentar a escola de forma regular e em
massa no mês de novembro.

Durante esse tempo, foi importante o uso de usa ferramentas tecnológicas para
embasar as regências, sempre abrindo diálogos sobre a percepção que eles têm diante os
conteúdos e se o assunto relacionado abre caminhos para novos prismas diante o
cotidiano em que os estudantes se insere pois, segundo Freire (1989):

“[...] processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na
decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se
alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí
que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.
Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser
alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o
contexto.” (FREIRE, 1989 p. 09).

A professora/preceptora se apoiava em pesquisas bibliográfica para desenvolver


as aulas, tendo o objetivo de melhorar o ensino, tornando as aulas mais dinâmicas e
interativas, pois os conteúdos do livro didático eram muito extenso dado que
(realmente) o ano letivo só foi começar no mês de outubro, assim sua explanação tinha
que ser de forma rápida e eficaz. As atividades que empregam na residência foram
desafiadoras, o
primeiro contato deste modulo com a turma desenrolou-se através da observação entre a
dinâmica da professora e a do aluno em sala de aula, com o foco em achar e
desempenhar a melhor forma de ajudar o aluno.

Então, Imagem 8. Os alunos do 1º ano do EJA estão lendo a pode-se perceber


que as letra da música “A carne” de Elza Soares. Acervo de metodologias
Amanda Thamara da Silva Ferreira
escolhidas, acabam
modificando tanto o aluno como o professor, pois o papel tradicional do educador, que
no âmbito educacional deve ser normal para sua carreira, agora, não visto “como dono
da verdade”, mais sim como mediador, que proporciona meios aos alunos para que eles
desenvolvam pensamentos e reflexões críticas baseadas no passado e no contexto social
que eles estão inseridos e isso foi importante para que tivéssemos um novo prisma sobre
como ser um bom educador.

Percebemos que para termos uma educação de qualidade, torna-se necessário


que os alunos venham aprender e ter gosto pela disciplina, cabendo ao professor se
adequar a esse processo e na aquisição de novas metodologias tecnológicas durante as
aulas.

As regências na escola ocorreu de forma dinâmica e didática, uma delas, foi


utilizado imagens impressas, a temática vai girar em torno da religiosidade dos gregos e
seus mitos, tal aula foi muito importante pois, contribui tanto para o conhecimento dos
alunos, como para as discentes, visto que os dois grupos tiveram percepções diferentes,
um sobre a vasta diversidade dos povos gregos e o outro sobre a forma de ministrar a
aula com o intuito de ser interativa
No primeiro momento da regência foram feitas perguntas para os alunos sobre o
que eles conheciam sobre a Grécia Antiga, mostrando um conhecimento prévio, após
esse fase, começamos a explicar aspectos que compunham a religiosidade grega,
contando algumas características dos deuses gregos e como eles agiam, e foi feita a
leitura do mito da criação do mundo pelo olhos gregos, usamos apena imagens para que
os estudantes pudessem ilustrar e analisar as características contidas nelas.

No segundo momento foi passado uma atividade em forma de cruzadinha, nela


estava as principais características dos deuses ou seus grandes feitos, tendo que o aluno
descobrir de qual deus se tratava.

A regência trouxe resultados positivos, os alunos interagiram sobre o tema,


mostrando o conhecimento prévio e o moldando para o conhecimento científico, a
atividade aplicada mostrou que a metodologia empregada teve sucesso.

Imagem 9 e 10. Regência de história desenvolvida na Escola Estadual Corintho Borges Façanha, pelas
alunas de graduação do curso de Licenciatura em História, 2021. Acervo: Mirian dos Santos.

Contudo, a RP é uma prática de aprendizado por meio do exercício de funções


referentes à profissão será exercida no futuro e que adiciona conhecimentos práticos aos
teóricos aprendidos nos cursos.

Considerações Finais

A escola é um espaço democrático onde professores e alunos podem vencer


juntos, compartilhando informações e conhecimentos, aprendendo uns com os outros,
resolvendo as diferenças e aceitando-as.
A RP é um elemento crucial para a formação do aluno-bolsista e futuro
professor, pois é durante o esse período que o aluno-bolsista tem seu contato no
ambiente escolar, os alunos, a dinâmica escolar, já no papel de futuro educador. A teoria
que é apresentada pelo orientador e preceptora durante as conversas são indispensáveis,
tendo em vista que há uma relação entre teoria e prática, elas são indissociáveis.

A RP me possibilitou vivenciar situações reais em sala de aula que me darão


suporte como futura professora, não apenas ir cumprir carga horária que é o que por
vezes acontece, e sim fazer o aluno gostar da disciplina de história. O professor talvez
não consiga modificar de forma completa a formação desses jovens, mas é seu papel dar
a sua contribuição, e o local para isso é a sala de aula, onde ele dispõe de todos os
recursos para esse intento.
As prática da RP por vezes tenta ir além das antigas metodologias
tradicionalistas, a escola em si em geral não dá grande abertura para inovações o que faz
com que o alunobolsista não consiga (por muita das vezes) colocar em prática novas
metodologias, o ideal é que a prática do programa formule-se em um métodos que
possibilita ao bolsista vivenciar experiências na escola contribuindo para a sua formação
como futuro professor.

Portanto, a RP trouxe pontos positivos, contribuiu para o aperfeiçoamento desta


que vós escreve, dado que barreiras sempre vão estar impostas ao longo de qualquer
ambiente de trabalho, cabe a nós achar formas de ultrapassa-las, ainda mais no âmbito
da educação, pois esta é transformadora.

Referência

ALMEIDA, Maria I.; PIMENTA, Selma G.Estágios supervisionados na formação


docente. São Paulo: Cortez, 2014.

DAVID, Célia Maria. Música e ensino de História: uma proposta. In: UNESP,
Universidade Estadual Paulista. Pró-reitoria de Graduação. Caderno de formação –
Formação de professores didática dos conteúdos/ Universidade Estadual Paulista.
Próreitoria de Graduação, Universidade Virtual do Estado de São Paulo – São Paulo:
Cultura Acadêmica, 2012.

FREIRE, Paulo, 1989 – F934i. A importância do ato de ler: em três artigos que se
completam / Paulo Freire. – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
MOLINARI, Adriana Maria Corder. SCALABRIN, Izabel Cristina. A importância da
prática do estágio supervisionado nas licenciaturas. Revista Unar, V. 7, nº 1-2013.

PEREIRA, Lara Rodrigues. Ensino de História e narrativas cinematográficas


subsidiando consciências históricas. UDESC 2012.

2.Autorização de uso pela CAPES

Eu, Amanda Tahamra da Silva Ferreir, autorizo a utilizaçãopela Capes do presente de esperiencia, na
qualidade de bolsista residente, sob-responsabilidade do (a) Docente (a) Orienteador (a) Yomarley
Lopes Holanda vinculado ao Programda de Residência Pedagógica da Universidade do estado do
Amazonas (UEA) Centro de Estudo Superior de Tefé – AM. Meu relato escrito poderá ser incluído
nos bancos de dados e as plataformas de gestão da Capes,podendo, eventualmente, ser reprozuido,
publicamente ou exibido por meio dos canais de divulgação e informação sob responsabilidade desse
órgão.

_________________________________

Residente
( Nome e Assinatura)
Ministério da Educação - MEC
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06 CEP 70.040-031 -
Brasília, DF

Programa de Residência Pedagógica

Termo de compromisso do Residente

Pelo presente Termo de Compromisso, AMANDA THAMARA DA SILVA FERREIRA inscrito


no CPF sob o nº 055.624.442-75, residente e domiciliado em Ceará CASA 160 - bairro Monte
Castelo - Tefé - AM, endereço eletrônico [email protected], firma, por meio
desse instrumento, compromisso com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior para o recebimento de bolsa na modalidade de Residente no âmbito do Programa
Residência Pedagógica, assumindo em caráter irrevogável os compromissos e obrigações que se
seguem:

Cláusula primeira - Da Regulamentação

O bolsista declara que leu e tem ciência das normas estabelecidas na Portaria Capes nº 259, de
17 de dezembro de 2019 e suas alterações.

Cláusula segunda - Dos Requisitos do Bolsista Residente

O bolsista declara possuir os seguintes requisitos para receber a bolsa de residente:

I. Estar regularmente matriculado em curso de licenciatura da IES na área do subprojeto;

II. Ser aprovado em processo seletivo realizado pela IES;

III. Ter cursado o mínimo de 50% do curso ou estar cursando a partir do 5º período;

IV. Possuir bom desempenho acadêmico, evidenciado pelo histórico escolar, consoante as
normas da IES;

V. Dedicar pelo menos 23 horas mensais para desenvolvimento das avidades da residência
pedagógica;

VI. Firmar o termo de compromisso no Sistema de Concessão de Bolsas e Auxílios-SCBA.

Cláusula terceira - Da concessão das Bolsas

O bolsista declara estar ciente de que:

I. A duração da cota de bolsa de residente é de até 18 meses;

II. O início da vigência da bolsa dar-se-á somente após o recebimento, pela Capes, de ofício
da IES, assinado pelo coordenador institucional, comunicando a data de início das
atividades do projeto;

III. Faz jus a uma bolsa mensal, cujo pagamento ocorrerá até o dia 10 do mês subsequente,
na conta corrente em nome do bolsista indicada no SCBA;
Ministério da Educação - MEC
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06 CEP 70.040-031 -
Brasília, DF

IV. Não serão efetuados pagamentos em contas poupança, conjunta, salário, nem conta de
operação 023 da Caixa Econômica Federal (Caixa Fácil);

V. O coordenador institucional e o docente orientador são responsáveis por incluir,


suspender e cancelar os bolsistas do programa no SCBA;
VI. A inclusão dos dados bancários no SCBA é de inteira responsabilidade do bolsista e
qualquer incorreção nos dados bancários informados poderá ocasionar atraso no
recebimento da bolsa;

VII. Todo atraso no pagamento de bolsas deverá ser comunicado imediatamente ao docente
orientador ou ao coordenador institucional para apuração;

VIII. A demora na comunicação do atraso poderá ocasionar perda de direito à bolsa referente
àquele mês;

IX. Em caso de não pagamento de bolsa em decorrência de: a) falta de registro do bolsista do
Residência Pedagógica no sistema disponibilizado pela Capes ou b) suspensão indevida,
o coordenador institucional deve solicitar formalmente o pagamento da parcela à Capes,
sendo este pagamento limitado a três meses retroativos;

X. Os bolsistas poderão consultar o extrato de pagamento de suas bolsas pelo aplicativo para
celular “Bolsista Capes” disponível para download na Apple Store e na Google Play;

XI. Não é permitido receber a bolsa do Residência Pedagógica: a) por período superior a 18
meses, mesmo que ingresse em subprojeto diferente; b) quando em débito de qualquer
natureza com a Capes; c) quando afastado do projeto por período superior a 14 dias; d)
concomitantemente com outra bolsa concedida por instituição pública, salvo nos casos
estabelecidos em normas jurídicas; e d) se possuir relação de parentesco em linha reta,
colateral ou por afinidade de até 3º grau com coordenadores ou docentes orientadores;

XII. O estudante de licenciatura que possuir vínculo empregatício ou estiver realizando


estágio remunerado poderá ser bolsista residente, desde que não seja na IES participante
ou na escola onde desenvolverá as atividades do subprojeto, exceto no caso dos
estudantes de licenciatura em educação do Campo e licenciatura intercultural indígena,
dadas as especificidades territoriais onde se localizam as escolas do campo, quilombolas
e indígenas, para os quais admite-se o vínculo empregatício ou estágio remunerado com
a escola na qual desenvolverá as atividades do subprojeto.

XIII. A percepção de bolsa de Residente não caracteriza vínculo empregatício entre o bolsista
e a Capes, entre o bolsista e a IES e entre o bolsista e a escola-campo;

XIV. A não conclusão do Plano de atividades acarreta a obrigação de ressarcimento dos


valores despendidos com a bolsa, salvo se motivada por caso fortuito, força maior,
circunstância alheia à sua vontade ou doença grave devidamente comprovada. Na
ocorrência desses casos o bolsista, por meio da coordenação institucional da IES, deverá
encaminhar justificativa que será submetida à Diretoria de Formação de Professores da
Educação Básica da Capes (DEB/Capes). Se aprovada a justificativa, o bolsista ficará
isento do ressarcimento.

XV. São consideradas razões para o ressarcimento dos valores das bolsas à Capes o
descumprimento do termo de compromisso, a inobservância de quaisquer obrigações e
Ministério da Educação - MEC
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06 CEP 70.040-031 -
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normas estabelecidas na Portaria Capes 259/2019, em especial as contidas no seu art. 63,
bem como no edital do Programa;

XVI. O ressarcimento de valores será precedido de processo administrativo, garantindo-se o


contraditório e a ampla defesa;

XVII. O ressarcimento das bolsas e seus valores serão apuradas, devendo o período da
devolução corresponder aos meses em que for detectada a infringência das obrigações e
normas da Portaria Capes 259 /2019;

XVIII. O ressarcimento das bolsas, quando apurado, terá seu valor corrigido na forma da lei;
XIX. A devolução de recursos recebidos indevidamente pelo bolsista, seja por pagamento de
valor maior que o estipulado ou descumprimento de cláusulas que regulam o programa
Residência Pedagógica, será realizada em favor da União por meio de Guia de
Recolhimento da União - GRU;

XX. A interrupção das atividades no Programa por qualquer motivo acarretará a suspensão do
pagamento;

XXI. O cancelamento da concessão de bolsa pode ocorrer a pedido do bolsista do Residência


Pedagógica, da IES, ou por iniciativa da Capes, em função de recebimento concomitante
de bolsa, desempenho insatisfatório ou outros motivos pertinentes;

XXII. O deslocamento às escolas-campo para o desenvolvimento das atividades é


responsabilidade do bolsista e da IES;

XXIII. É vedado ao bolsista Residente assumir as atribuições dos professores da escola na sala
de aula ou quaisquer outras atividades de suporte administrativo ou operacional na
escola- campo;

XXIV. Todas as atividades do bolsista desenvolvidas em sala de aula deverão ser acompanhadas
pelo seu preceptor. A infringência dessa norma deverá ser comunicada ao docente
orientador e à Capes para apuração;

XXV. A inobservância das normas do Programa implicará em cancelamento da bolsa e


ressarcimento dos valores recebidos pelo bolsista.

Cláusula quarta - Das Atribuições do Bolsista

São atribuições do bolsista na modalidade de Residente:

I. desenvolver as ações definidas no plano de atividades do núcleo de residência pedagógica;

II. elaborar os planos de aula sob orientação do docente orientador e do preceptor;

III. cumprir a carga horária de residência estabelecida na portaria nº 259/2019.

IV. registrar as atividades de residência pedagógica em relatórios ou portfólios e entregar no


prazo estabelecido pela Capes;
Ministério da Educação - MEC
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CAPES Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06 CEP 70.040-031 -
Brasília, DF

V. Participar das atividades de acompanhamento e de avaliação do projeto colaborando com o


aperfeiçoamento do programa;

VI. Comunicar qualquer intercorrência no andamento da residência ao preceptor, ao docente


orientador, ao coordenador institucional ou à Capes.

Cláusula quinta - Das Disposições Finais

I. Qualquer dúvida sobre o programa e pagamento de bolsas devem ser tratadas


diretamente com o Docente Orientador.

II. O bolsista deverá fornecer todas as informações, relatórios e documentos que forem
solicitados durante e após o período de concessão da bolsa.
OBS: Caso seu endereço esteja incorreto, por favor, indique o correto aqui: LOGRADOURO:
CEP
CIDADE UF: .

Termo aceito eletronicamente por AMANDA THAMARA DA SILVA FERREIRA, documento 055.624.442-75, em 16/11/2020 às
12:19, conforme horário oficial de Brasília. --- Referência: Processo SCBA 88887.579245/2020-00

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