Contabilidade Pública
Contabilidade Pública
Contabilidade Pública
Aula 00
1 Apresentação ............................................................................................................... 2
2 Cronograma ................................................................................................................. 6
3 Reflexão ....................................................................................................................... 7
4 Contabilidade Pública................................................................................................... 8
868572
4.1. Conceito ...................................................................................................................................... 8
4.2. Campo de Aplicação ................................................................................................................. 17
4.3. Objeto ....................................................................................................................................... 24
4.4. Objetivo .................................................................................................................................... 29
4.5. Usuários da Informação Contábil ............................................................................................. 32
5 Questões Comentadas ............................................................................................... 35
6 Lista das Questões Comentadas ................................................................................. 51
7 Resumo ...................................................................................................................... 57
8 Gabarito ..................................................................................................................... 59
1 APRESENTAÇÃO
Meus camaradas, é com enorme satisfação que apresento este curso, formatado com o que há de
mais recente em termos de Contabilidade Pública.
Antes de passarmos à apresentação do curso, responda à seguinte pergunta:
Então eu vou lhe ajudar a superar todas essas dificuldades e conquistar a sua sonhada aprovação!
Se você já sabe o básico de Contabilidade Pública e deseja aumentar o seu desempenho e se
atualizar mais uma vez, você está no lugar certo!
C C P ...
Acredito que todos que pretendem serem aprovados devem ter foco e objetividade... dominar a
arte de fazer o simples de forma efetiva. Porém, com a quantidade enorme de informação
disponível, como encontrar técnicas práticas que você pode utilizar para resolver as questões de
Contabilidade Pública com maior facilidade? É aí que eu entro em cena!
Ao longo do tempo que estou aqui no Estratégia, já preparei centenas de alunos e tenho alcançado
uma excelente avaliação.
Minha metodologia de ensino é simples, prática, sempre buscando foco e objetividade, para que
você realmente consiga resolver as questões de Contabilidade Pública com facilidade e conquiste
seu objetivo maior: a aprovação!
Sobre o professor...
Sou Auditor Público Externo do TCE-RS, aprovado no concurso de 2014. Sou formado em Ciências
Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e especializado em Finanças Públicas
pela Escola de Administração Fazendária (ESAF) e em Auditoria Financeira pela Universidade de
Brasília (UnB) em convênio com o TCU. Minha carreira no setor público começou cedo aos 17 anos,
momento em que fui aprovado no meu primeiro concurso público para a Escola de Sargentos das
Armas (EsSA). Após ter me formado, logrei êxito no concurso para o Quadro Complementar de
Oficiais Ciências Contábeis, da então Escola de Administração do Exército (EsAEx), concurso que
P E
ter sido aprovado para Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União
(AFFC/CGU) em 2012. Nesse mesmo ano, passei em 1º lugar para Auditor de Controle Externo do
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para a área organizacional Ciências
Contábeis, mas acabei optando pela CGU. Em 2014 fui aprovado no concurso para Auditor Público
Externo (Contabilidade) do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS), meu atual
cargo. Tenho experiência como instrutor e tutor da ESAF.
Sobre o Curso...
Este é um curso de teoria e questões comentadas. Meu objetivo aqui é prepará-lo (a) de forma
ampla para resolver as questões de Contabilidade Pública, tendo como parâmetro os certames
mais recentes organizados pelo CESPE.
A metodologia das aulas contempla a exposição da teoria seguida da resolução e comentário de
questões anteriores sobre o assunto. Nos comentários, pode haver explicações novas. Assim,
teoria e questões se complementam. Ao final de cada aula será apresentado um resumo do
conteúdo, na forma de esquemas, para facilitar a revisão da matéria.
Caso reste alguma dúvida que não tenha sido esclarecida na aula, não hesite em postá-la no fórum
de dúvidas. Trata-se de uma excelente ferramenta disponível ao aluno. A possibilidade de
interação com o professor é um dos diferenciais desse tipo de curso, portanto, não deixe de utilizar
essa importante ferramenta! Críticas ou sugestões podem ser encaminhadas para o e-mail
[email protected].
Para quem gosta de estudar por videoaulas, vamos disponibilizar muitas horas de vídeos no
âmbito desse curso. Cabe destacar que todas as aulas em vídeo são anualmente atualizadas. As
aulas deste curso estão sendo gravadas ao vivo em 2018 no âmbito do curso extensivo de
Contabilidade Pública pelo canal do Estratégia Concursos e posteriormente são disponibilizadas
para acesso ilimitado na área do aluno.
Dito isso, as características principais deste curso são:
Conteúdo atualizadíssimo;
Teoria aliada à prática por meio de questões comentadas de diversas bancas;
Linguagem didática e descontraída proporcionando uma leitura leve e absorção efetiva do
conhecimento necessário à sua aprovação;
2 CRONOGRAMA
Para atingir o nosso objetivo, seguiremos o seguinte cronograma:
3 REFLEXÃO
4 CONTABILIDADE PÚBLICA
Pessoal, esses aspectos introdutórios da disciplina de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
(CASP) foram impactados com o advento da NBC TSP Estrutura Conceitual, a qual revogou
algumas normas incluindo a NBC T 16.1 que tratava justamente da conceituação, campo de
aplicação, objeto e objetivos da CASP.
Apesar de a NBC T 16.1 ter sido revogada, muitos pontos da norma em essência são úteis para que
possamos entender algumas características desse ramo da ciência contábil. Nesse sentido, nossa
estratégia será utilizar alguns detalhes que estavam previstos na NBC T 16.1 apenas como apoio ao
entendimento dos aspectos introdutórios da disciplina, haja vista que os conceitos previstos na NBC
T 16.1 não serão mais exigidos em prova, pois a Norma foi revogada. Além disso, já vamos destacar
alguns pontos da NBC TSP Estrutura Conceitual referentes aos aspectos introdutórios da
disciplina. Avante!
4.1. CONCEITO
Meus camaradas, atualmente não existe um conceito oficial para a Contabilidade Aplicada ao Setor
Público (CASP) 1.
O conceito que tínhamos previsto em norma era o seguinte:
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo
gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao
controle patrimonial de entidades do setor público.
Esse conceito apesar de ter sido revogado, em essência é útil para entendermos o contexto no qual
está inserida a disciplina de Contabilidade Pública e, portanto, merece nosso estudo dentro dessa
nossa aula introdutória. Destaca-se que esse conceito não deve ser mais exigido em prova, pois a
norma que o previa foi revogada e a NBC TSP Estrutura Conceitual não trouxe uma definição de
Contabilidade Pública. Vamos, então, entender melhor esse conceito?
A Contabilidade é uma ciência social. Como tal, possui vários ramos (Contabilidade Societária,
Gerencial, Tributária, etc). Assim, entre essa subdivisão encontramos a Contabilidade Aplicada ao
Setor Público (CASP).
1
Esse é o nome mais correto tecnicamente. Porém, até hoje a disciplina é denominada de Contabilidade Pública ou, ainda, de
Contabilidade Governamental. Em nosso curso utilizaremos todas essas nomenclaturas.
Pois bem... mas quais as características desse ramo que o distingue dos demais? É justamente
essas características que estão no conceito acima descrito. Vamos ver alguns detalhes de cada
característica.
Uma das finalidades da Ciência Contábil é justamente fornecer informações para a tomada de
decisão... Aqui na Contabilidade Pública não é diferente! Logo, para que a CASP possa gerar
informações úteis aos seus usuários ela deve ter algumas bases, as quais são apresentadas na
sequência do conceito.
Atualmente, os Princípios de Contabilidade foram revogados pela NBC TSP Estrutura Conceitual.
Porém, a própria Norma trata direta ou indiretamente desses princípios, de maneira que ainda
possuem aplicabilidade. É perfeitamente natural o fato de o CFC ter revogado a Resolução CFC n.
750/93 que estabelecia os princípios contábeis. Com a edição da Estrutura Conceitual específica
para o Setor Público, a qual abrange diversos conceitos, características, bases de mensuração e
outras regras gerais, incluindo diversos princípios contábeis, não havia mais espaço para uma
resolução que estabelecia apenas os princípios contábeis. Se ela permanecesse válida,
conviveríamos com duas estruturas conceituais paralelas, gerando alguns problemas (algo que
vinha sendo enfrentado pelo setor privado que já possuía uma Estrutura Conceitual em que alguns
pontos entravam em conflito com a Resolução n. 750/93). Pois bem... assim, para não restar mais
dúvidas, devemos ter o entendimento de que embora a Resolução CFC n. 750/93 tenha sido
revogada, os princípios são tratados direta ou indiretamente no texto da NBC TSP Estrutura
Conceitual.
Superado esse ponto dos princípios contábeis, vamos prosseguir no detalhamento do conceito...
Veja que a Contabilidade Pública toma como base as Normas contábeis. E quais são essas Normas?
Uma das grandes dificuldades em entender a Contabilidade Pública reside justamente nesse
ponto. São inúmeras Normas que fornecem a base de sustentação da disciplina. Vamos destacar
objetivamente as principais a seguir:
Lei n. 4.320/64: Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Trata-se de uma lei fundamental para o estudo da Contabilidade Pública. Apesar de ter sido
publicada a um bom tempo, essa lei possui diversos dispositivos importantíssimos que
estudaremos na sequência. Vale ressaltar que muitos dispositivos dessa lei atualmente não
possuem aplicabilidade, tendo em vista a edição de outras leis, a exemplo da Lei de
Responsabilidade Fiscal. Essas leis trouxeram novos entendimentos de alguns pontos que estavam
previstos na Lei n. 4.320/64.
Trata-se de uma lei com um caráter eminentemente voltado aos aspectos orçamentários
(princípios orçamentários, execução orçamentária, controle do orçamento, etc). Na disciplina de
Administração Financeira e Orçamentária (AFO) ela é muito explorada. Porém, para a
Contabilidade Pública ela também possui dispositivos importantíssimos, a exemplo do seu Título IX
que trata sobre aspectos inerentes à Contabilidade (aspectos patrimoniais), entre os quais
destacam-se as disposições referentes às demonstrações contábeis.
Observe que essa lei é importante pelo fato de ter estruturado os grandes sistemas relacionados às
finanças públicas: planejamento, orçamento, administração federal, contabilidade federal e
controle interno. Assim, para cada sistema a lei estabeleceu suas finalidades, organização e
competências. Para a Contabilidade Pública o mais importante dessa lei são as disposições
referentes ao Sistema de Contabilidade Federal. Vamos aproveitar o ensejo para disponibilizar
esquematicamente o básico que você deve saber sobre o Sistema de Contabilidade Federal,
conforme disposições da Lei n. 10.180/2001:
Estabelecer normas e procedimentos para o adequado registro contábil dos atos e dos fatos da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração
Pública Federal;
Com base em apurações de atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, efetuar os registros
pertinentes e adotar as providências necessárias à responsabilização do agente, comunicando o
fato à autoridade a quem o responsável esteja subordinado e ao órgão ou unidade do Sistema de
Controle Interno;
Instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam realizar a contabilização dos
atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da União e gerar informações
gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial;
Realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e
valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que
resulte dano ao erário;
Consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com vistas à
elaboração do Balanço do Setor Público Nacional;
Ademais, a LRF regulamenta o art. 169 da CF/88, o qual determina o estabelecimento de limites
para as despesas com pessoal ativo e inativo da União. Atende, ainda, ao previsto no art. 165 da
CF/88 (inciso II, §9º). Referido dispositivo preceitua que cabe à Lei Complementar estabelecer
normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições
para a instituição e funcionamento de fundos. Por fim, veio atender à prescrição contida no art.
250 da Carta Magna que assim determina:
Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefícios concedidos pelo
regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua arrecadação, a União poderá
constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que
disporá sobre a natureza e administração desse fundo.
No início da década de 90, houve um forte desequilíbrio fiscal, provocando a exaustão financeira
do Estado, que impossibilitava o financiamento de novas políticas públicas e a promoção do
desenvolvimento social. Na segunda metade da década de 90 o quadro fiscal piora, principalmente
entre os anos 1995 a 1998, período em que as medidas para contenção dos gastos públicos se
mostrou insuficiente, ou seja, houve um regime de restrição orçamentária fraca, como
consequência de uma política fiscal expansionista (aumento das despesas públicas). No ano de
1999, devido em parte a imposições do Fundo Monetário Internacional (FMI) por obtenção de
metas do superávit primário, além claro da necessidade premente por uma reforma fiscal, ocorre o
início do processo de ajustamento fiscal. É nesse contexto que é enviado para o Congresso
Nacional o projeto da LRF, sendo publicada no ano 2000.
A LRF estabeleceu para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida consolidada,
garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de pessoal, dentre outros, com o intuito
de propiciar o equilíbrio das finanças públicas e instituir instrumentos de transparência da gestão
fiscal.
Conforme destaca o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), a LRF
estabeleceu, ainda, a exigência de realizar-se a consolidação nacional das contas públicas. Esta
competência é exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) por meio da publicação anual
do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN), congregando as contas da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
Assim como a Lei n. 4.320/64, a LRF possui grande relevância para a disciplina de AFO. Porém,
muitos dispositivos dessa lei são relevantes e objeto de estudo da Contabilidade Aplicada ao Setor
Público. É claro que esses pontos serão abordados com os devidos detalhes.
Observações:
a) As seguintes Normas foram revogadas pela NBC TSP Estrutura Conceitual.
NBCT 16.1 Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação
NBCT 16.2 Patrimônio e sistemas contábeis
NBCT 16.3 Planejamento e seus instrumentos sob o enfoque contábil
NBCT 16.4 Transações no Setor Público
NBCT 16.5 Registro Contábil
b) As seguintes Normas têm vigência até o final de 2018 (a partir de 1º/01/2019 vale a NBC TSP
11):
NBCT 16.6 Demonstrações Contábeis
NBCT 16.8 Controle Interno
Agora que já estudamos o conceito de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, chegou a hora de
entender qual o seu campo de aplicação.
4.2.2. C A A NBC T
Observe que a norma previa dois escopos de aplicação: INTEGRAL e PARCIAL. Não vamos entrar
em detalhes aqui, pois é algo que não será mais exigido em prova, a não ser as pegadinhas que
vamos destacar na sequência.
R
(para quem ainda não havia estudado), vamos ver como a NBC TSP Estrutura Conceitual trata o
assunto.
As empresas estatais independentes são todas as demais empresas controladas pelas entidades
do setor público que não se enquadram nas características expostas no item 1.8B [empresas
estatais dependentes], as quais, em princípio, não estão no alcance desta estrutura conceitual e
das demais NBCs TSP.
De qualquer forma, a norma destaca que as demais entidades não compreendidas no conceito de
cluídas as empresas estatais independentes, poderão aplicar a
estrutura conceitual e as demais NBCs TSP de maneira facultativa ou por determinação dos
respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres.
Observe que diferentemente da NBC T 16.1 que segregava o campo de aplicação em integral e
parcial, a nova Estrutura Conceitual Aplicável ao Setor Público segrega o campo de aplicação em
obrigatório e facultativo.
Esquematicamente, temos: d
Impende anotar que as empresas estatais dependentes devem aplicar tanto a legislação
societária (Lei n. 6.404/76) como a legislação aplicável ao setor público.
Vale destacar, ainda, que as pessoas físicas ou jurídicas prestadoras de serviços públicos para o
Poder Público não estão no campo de aplicação da CASP. O recurso público recebido por essas
pessoas trata-se tão-somente de remuneração por serviço prestado.
Nesse mesmo contexto estão as pessoas físicas ou jurídicas que recebem recursos decorrentes de
indenização ou sentença judicial, ou seja, também não estão no campo de aplicação da
Contabilidade Pública.
3. (INÉDITA) As entidades do setor público são abrangidas pelo campo de aplicação da Estrutura
Conceitual Aplicável ao Setor Público e demais Normas Brasileiras de Contabilidade do Setor
Público. As entidades do setor público, incluindo os tribunais de contas e as empresas estatais
dependentes, devem observar o escopo obrigatório, e as demais entidades do setor público
devem observar o escopo facultativo, incluindo as empresas estatais independentes.
Comentários
Perfeito! Para fixar vamos inserir novamente aqui o nosso esquema:
Campo de Aplicação da Estrutura Conceitual e NBC T SP
Gabarito: Certo
G
alterações entre a norma revogada e a nova Estrutura Conceitual. Para tanto, elaboramos duas
5. (INÉDITA) Nos termos da Estrutura Conceitual Aplicável ao Setor Público, entre as entidades
que estão dentro do escopo parcial de aplicação das normas aplicáveis ao setor público estão as
empresas estatais independentes e as demais entidades que integram o orçamento de
investimento.
Comentários
O N o existe mais escopo parcial! Agora ou é obrigatório ou é facultativo! O
V
Mais um exemplo de possível exigência em que o examinador pode se valer de uma pequena
maldade, principalmente com os alunos que já estão a mais tempo na estrada e já haviam
sedimentado o conhecimento sobre a NBC T 16.1. Se você está nessa situação tome cuidado, ok?
Se você é Q
não é mesmo?
Gabarito: Errado
Bem... com isso fechamos o estudo do Campo de Aplicação. Chegou o momento de estudar o
objeto da Contabilidade Pública. Avante!
4.3. OBJETO
OBJETO
PATRIMÔNIO PÚBLICO
Contabilidade Pública
Por incrível que pareça, somente esse conhecimento é suficiente para acertar questões de prova!
Mas, o que a Contabilidade Pública entende por patrimônio Público?
Assim, por meio da Contabilidade Pública podemos ter controle sobre o patrimônio público da
entidade: saber o quantitativo de mercadorias no estoque das entidades do setor público que
exploram economicamente seu patrimônio, a quantidade de veículos disponíveis, os bens imóveis
administrados, as despesas incorridas pela entidade, etc.
Observe que no conceito acima estudado os bens podem ser tangíveis ou intangíveis.
Bens tangíveis: também conhecidos por bens materiais ou corpóreos. Como o próprio nome
indica, eles possuem substância física, ou seja, podem ser tocados. Exemplos: veículos, bens
imóveis, etc.
Bens Intangíveis: também conhecidos por bens imateriais ou incorpóreos. Como o próprio nome
indica, eles não possuem substância física, ou seja, não podem ser tocados. Exemplos: marcas (a
marca Petrobras, por exemplo), patentes, etc.
Além disso, o conceito informa que os bens podem ser onerados ou não. Onerar um bem significa
deixá-lo como garantia para o credor no caso de inadimplemento da obrigação. Como exemplo de
bens onerados temos as hipotecas e os penhores.
Por fim, o conceito informa que os bens podem ser:
adquiridos (aquisição de um imóvel, por exemplo);
formados, produzidos (gasolina produzida pela Petrobras, por exemplo);
recebidos (bem imóvel doado à entidade pública, por exemplo);
mantidos (imóvel mantido para aluguel, por exemplo); ou
utilizados (veículo utilizado pela entidade, por exemplo)
Já que estamos tratando de bens, vale destacar a tradicional classificação dos bens públicos,
conforme estabelece o Código Civil em seu art. 99:
Os bens de uso comum do povo são aqueles que a sociedade como um todo usufrui (rios, mares,
estradas, ruas e praças).
Já os bens de uso especial são aqueles em que a Administração Pública utiliza para atingir seus
fins. Como exemplo temos os prédios públicos em geral (hospitais, bibliotecas, agências de
atendimento, museus, aquartelamentos das Forças Armadas, etc).
Os bens dominicais bens de domínio do Poder
Público. São os bens que não possuem um fim específico.
Assim, um prédio público que não esteja sendo ocupado é um exemplo de bem dominical. Um
exemplo mais comum são os terrenos de posse do Poder Público que estejam sem um uso
específico.
Todos os bens de uso especial e dominicais são controlados pela Contabilidade Pública.
Já para os bens de uso comum apenas aqueles que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou
aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da
entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade
operacional.
Assim, somente os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos ou que
foram recebidos em doação é que sofrem controle pela Contabilidade Pública e, portanto,
integram o patrimônio público.
Exemplos de bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos: praças, ruas, pontes,
etc.
Observe que esses bens consomem recursos para serem construídos, logo devem integrar o
patrimônio público.
Exemplos de bens de uso comum que não estão sob controle da Contabilidade Pública: rios,
mares, praias, etc.
Observe que esses bens não consomem recursos para serem construídos. Eles são bens naturais, o
Poder Público não precisou consumir recursos para construí-los. Logo, não devem integrar o
patrimônio público.
Bens Públicos que integram o patrimônio público
Bens de Uso
Comum que
Bens Dominicais
absorvem
recursos públicos
Uma característica interessante que devemos saber para a prova é que, nos termos do Código Civil,
os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma da lei. Os bens públicos dominicais, por sua vez, podem
ser alienados, observadas as exigências legais.
Além disso, todos os tipos de bens públicos não são suscetíveis a usucapião. Por fim, vale destacar
que, segundo o Código Civil, o uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído. Para
provas de Contabilidade Pública esse entendimento basta. Não vamos entrar em maiores detalhes,
pois entraríamos no escopo de estudo do Direito Civil e não é o caso, não é mesmo?
Vamos ver como o assunto já foi explorado em prova.
4.4. OBJETIVO
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de
qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela
pertencentes ou confiados.
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira,
patrimonial e industrial.
Financeira: são as informações relacionadas com o fluxo de caixa, ou seja, com as entradas e
saídas de recursos financeiros. Trata-se do controle das receitas que foram recebidas ou recolhidas
aos cofres públicos e dos pagamentos efetuados pelo setor público.
Econômica: são as informações relacionadas ao resultados obtidos no período. Além disso, em
uma visão estritamente econômica, está relacionada às escolhas relacionadas com a aplicação dos
recursos públicos (não existe dinheiro para tudo, logo a ótica econômica preocupa-se nas opções
disponíveis, nos caminhos que podem ser tomados frente às necessidades da sociedade).
Física: está relacionada à existência física dos elementos patrimoniais, notadamente dos seus
ativos.
Observe, ainda, que ao englobar todas essas naturezas de informações, a Contabilidade Pública
atinge o seu principal objetivo, qual seja: fornecer informações.
Além desse objetivo, a Contabilidade Pública visa apoiar a:
Tomada de Decisão: por meio das informações disponibilizadas pela Contabilidade Pública,
evidenciadas basicamente nas demonstrações contábeis, os gestores públicos podem tomar
diversos tipos de decisão. Trata-se de um objetivo associado ao âmbito interno da Administração
Pública.
Prestação de Contas: mais uma vez estamos diante de um objetivo associado em grande parte ao
âmbito interno da Administração Pública. Aqui os usuários básicos da Contabilidade Pública são os
órgãos de controle, notadamente as Controladorias (controle interno) e os Tribunais de Contas
(controle externo). É claro que os gestores também se valem das informações contábeis para
prestar contas de sua gestão. No âmbito do Governo Federal, por exemplo, essas informações são
R G Instrução Normativa n. 63
do Tribunal de Contas da União.
Instrumentalização do Controle Social: a Contabilidade Pública deve fornecer instrumentos para
que o controle social seja exercido pela sociedade. Na prática, as informações da Contabilidade
Pública são em grande parte utilizadas pela sociedade civil organizada, ou seja, pelas diversas
instituições privadas de fomento ao controle social.
B M NBC TSP Estrutura Conceitual... o que
ela nos fornece sobre o assunto?
Boa! A Estrutura Conceitual do Setor Público destaca que o objetivo principal da maioria das
entidades do setor público é prestar serviços à sociedade, em vez de obter lucros e gerar retorno
financeiro aos investidores.
A Estrutura Conceitual não nos informa expressamente o objetivo da CASP, mas deixa muito claro
o objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil.
Para atender esse objetivo, o instrumento utilizado são os Relatórios Contábeis de Propósito Geral
das Entidades do Setor Público (RCPGs).
Observe que, em última análise, os RCPGs existem para atender ao principal objetivo da CASP que
estudamos acima: fornecer informações!
Vamos aproveitar para estudar um pouco mais os RCPGs, pois estão intimamente ligados ao
objetivo da Contabilidade Pública.
4.4.1. Relatório Contábil de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG)
Nos termos da Estrutura Conceitual, os RCPGs são os componentes centrais da transparência da
informação contábil dos governos e de outras entidades do setor público, aprimorando-a e
favorecendo-a. Os RCPGs são relatórios contábeis elaborados para atender às necessidades dos
usuários em geral, não tendo o propósito de atender a finalidades ou necessidades específicas de
determinados grupos de usuários.
A Norma explica que alguns usuários da informação contábil podem ter a prerrogativa de exigir a
elaboração de relatórios para atender às suas necessidades específicas. Mesmo que esses usuários
identifiquem que a informação fornecida pelos RCPGs seja útil aos seus propósitos, esses relatórios
não são elaborados especificamente para atender a essas necessidades.
R C RCPG
Ainda, segundo a norma, os RCPGs podem compreender múltiplos relatórios, cada qual
atendendo a certos aspectos dos objetivos e do alcance da elaboração e divulgação da informação
contábil. Os RCPGs abrangem as demonstrações contábeis (incluindo as suas notas explicativas) e
também a apresentação de informações que aprimoram, complementam e suplementam as
demonstrações contábeis.
Esse esquema acima resume atualmente o objetivo da Contabilidade Pública segundo a Estrutura
Conceitual. Chegamos no ponto crucial. É isso que você deve saber se for perguntado algo sobre o
objetivo da CASP segundo a Estrutura Conceitual!
Segundo a Estrutura Conceitual, governos e outras entidades do setor público obtêm recursos dos
contribuintes, doadores, credores por empréstimos e de outros provedores de recursos para
serem utilizados na prestação de serviços aos cidadãos e aos outros usuários. Essas entidades são
responsáveis pela gestão e utilização dos recursos perante os usuários desses serviços. Aqueles
que provêm os recursos também requerem informações que sirvam de base para a tomada de
decisão. Ademais, a norma destaca que os membros do poder Legislativo são também usuários
primários dos RCPGs e utilizam extensiva e continuamente esses relatórios enquanto atuam como
representantes dos interesses dos usuários de serviços e dos provedores de recursos.
Assim, os usuários primários dos RCPGs são os usuários dos serviços e seus representantes
(membros do Poder Legislativo) e os provedores de recursos e seus representantes.
Um ponto interessante que certamente será exigido em prova é o seguinte:
Os RCPGs, elaborados para atender às necessidades de informações dos usuários dos serviços e
provedores de recursos com a finalidade de prestação de contas e responsabilização
(accountability) e tomada de decisão, podem também fornecer informações úteis para outros
indivíduos ou entidades para propósitos distintos. Por exemplo, os responsáveis pelas estatísticas
de finanças públicas, os analistas, a mídia, os consultores financeiros, os grupos de interesse
público ou privado podem entender que a informação fornecida pelos RCPGs é útil para os seus
propósitos. As organizações que possuem a prerrogativa de exigir a elaboração de relatório
contábil estruturado para atender as suas necessidades específicas de informação podem também
utilizar a informação fornecida pelos RCPGs para os seus propósitos como, por exemplo: agências
reguladoras e supervisoras, entidades de auditoria, comissões do poder Legislativo ou de outro
órgão do governo, órgãos centrais de orçamento e controle, agências de classificação de risco e,
em alguns casos, entidades emprestadoras de recursos e de fomento. Mesmo que esses outros
indivíduos ou entidades encontrem informações úteis nos RCPGs, eles não são usuários primários
desses relatórios. Assim, os RCPGs não são elaborados e divulgados para atender a necessidades
de informações específicas ou particulares.
Fique muito alerta a essa última informação destacada.
Assim, uma questão que informe que os RCPGs são elaborados e divulgados para atender a
V
...
Para á
você entenda os aspectos introdutórios da Contabilidade Pública. Veja que nesta aula estudamos o
conceito, o campo de aplicação, o objeto, os objetivos e os usuários da informação contábil. São
pontos básicos que você deve saber para entender os pontos mais avançados que estudaremos em
nosso curso.
5 QUESTÕES COMENTADAS
9. (CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2010) Com base na Lei n.º 4.320/1964, julgue o item que
se segue, acerca de contabilidade pública.
A contabilidade pública demonstra perante a fazenda pública a situação de todos quantos, de
qualquer modo, arrecadem receitas, realizem despesas ou guardem bens a ela pertencentes.
Comentários
Conforme comentamos na parte teórica da aula, alguns dispositivos da Lei n. 4.320/64 ainda são
explorados, apesar da edição das NBCASP/NBCs TSP. Um dos dispositivos que costuma frequentar
as provas, dentro do que estudamos nesta aula, é o art. 83:
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de
qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela
pertencentes ou confiados.
Comentários
Conforme estudamos, o objetivo principal da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer
informações aos usuários dos RCPGs!
Nesse sentido, tanto as operações de caráter ostensivo como as sigilosas devem ser alvo de
registro e controle pela Contabilidade Pública de maneira que as suas informações reflitam
fidedignamente o patrimônio público.
Gabarito: Certo
Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente
recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua
administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional.
Gabarito: Errado
OBJETO
PATRIMÔNIO PÚBLICO
Contabilidade Pública
Gabarito: Errado
Observe que os bens intangíveis integram o patrimônio público e, portanto, são objeto da CASP.
Gabarito: Certo
Conforme estudamos, existem dois escopos de aplicação da CASP segundo a Estrutura Conceitual:
obrigatório e facultativo.
Atenção especial deve ser dado às empresas estatais. Lembre-se:
Empresa Estatal Dependente = aplica a CASP obrigatoriamente
Empresa Estatal Independente = aplica a CASP facultativamente
Campo de Aplicação da Estrutura Conceitual e NBC T SP
OBJETO
PATRIMÔNIO PÚBLICO
Contabilidade Pública
Gabarito: E
Instrumentalização do Controle Social: a CASP deve fornecer instrumentos para que o controle
social seja exercido pela sociedade. Na prática, as informações da CASP são em grande parte
utilizadas pela sociedade civil organizada, ou seja, pelas diversas instituições privadas de fomento
ao controle social.
Logo, ao não disponibilizar as informações solicitadas pelo cidadão, o contador fere esse objetivo.
Gabarito: E
Do exposto, percebe- á a.
b. Errado. As OSCIPs estão enquadradas no escopo facultativo.
c. Errado. As empresas estatais dependentes obrigatoriamente devem aplicar as normas aplicáveis
à CASP.
d. Errado. As fundações privadas estão enquadradas no escopo facultativo.
e. Errado. As autarquias estão no escopo obrigatório de aplicação. Já as empresas de economia
mista, depende da sua dependência ou não do setor público. Estatais dependentes estão no
escopo obrigatório. Já as estatais independentes estão no escopo facultativo.
Gabarito: A
IV Errado. Segundo o art. 34 da Lei n. 4.320/1964 o exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
O erro do item está em sua segunda parte. Vamos estudar o assunto oportunamente em nosso
curso. Por ora, saiba que atualmente temos dois regimes contábeis: orçamentário (regime misto:
caixa para receitas e competência para despesas) e patrimonial (regime de competência integral).
Assim, corrigindo o item, temos:
O exercício financeiro coincide com o ano civil e, considerando o regime de competência misto
(orçamentário), pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele
empenhadas.
Gabarito: C
Comentários
Comentários
Uma autarquia municipal é uma entidade governamental e como tal deve seguir obrigatoriamente
as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Gabarito: C
Comentários
Vamos analisar cada uma das opções...
a) A legislação brasileira inclui em seu campo de atuação as pessoas jurídicas de Direito Público
tanto interno quanto externo.
Não há inclusão de pessoas jurídicas de Direito Público externo.
b) A execução das receitas e despesas do consórcio público constituído como pessoa jurídica de
direito privado é regida pelas normas do Direito Privado.
Segundo a Lei n. 11.107/05, temos que
Art. 9º A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de
direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.
Parágrafo único. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial
pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo
representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das
despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido
em razão de cada um dos contratos de rateio.
c) As sociedades de economia mista não estão sujeitas à adoção do plano de contas único da
Administração Federal.
Essa é a regra, porém existe exceção. As Empresas Estatais Dependentes devem utilizar. Veja o que
dispõe o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público,
O campo de aplicação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público abrange todas as entidades
governamentais, exceto as estatais independentes, cuja utilização é facultativa.
O PCASP deve ser utilizado por todos os Poderes de cada ente da Federação, seus fundos, órgãos,
autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como
pelas empresas estatais dependentes.
A questão foi alvo de inúmeros recursos, no entanto, a banca não acatou, mantendo gabarito!
d) Para a doutrina, não há distinção entre patrimônio público e contábil dos órgãos e entidades da
Administração Pública.
Há distinção sim! A doutrina é pacífica nesse sentido... há que se ter essa distinção, pois nem todo
o patrimônio público é controlado pela contabilidade. Do ponto de vista contábil, não são
considerados os bens, direitos e obrigações que não têm valor econômico, vale dizer, que não
podem ser avaliados em moeda.
e) Das funções básicas da Contabilidade planejamento e controle , somente o segundo tem
caráter compulsório para os entes da Administração.
Ambos são compulsórios para os entes da administração. A própria Constituição Federal indica isso
em seu art. 174:
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na
forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para
o setor público e indicativo para o setor privado.
Gabarito: C
OBJETO
Contabilidade Pública PATRIMÔNIO PÚBLICO
Gabarito: C
atenção ao que foi avençado com a prefeitura de Porto Velho, a contabilidade da Cia de Circo do
Palhaço Tiriri deverá:
a) reconhecer as receitas pelo regime de caixa e as despesas pelo regime de competência;
b) reparar integralmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor
Público;
c) observar parcialmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor
Público;
d) reconhecer as receitas pelo regime de competência e as despesas pelo regime de caixa;
e) ignorar integralmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor
Público.
24. (FGV/Analista Contábil/DPE-RO/2015/Adaptada) De acordo com a Estrutura Conceitual
Aplicável ao Setor Público, as entidades abrangidas pelo campo de aplicação da Contabilidade
Aplicada ao Setor Público devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade
Aplicada ao Setor Público. A observância de tais normas pode ser facultativa pelos(as):
a) autarquias;
b) consórcios públicos;
c) fundações públicas;
d) estatais dependentes;
e) sociedades de economia mista independentes.
25. (FGV/Analista/Contador/DPE-MT/2015) Assinale a opção que indica o objeto da
Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
a) Entidades públicas
b) Demonstrações contábeis
c) Resultado público
d) Ativos públicos
e) Patrimônio público
26. (FGV/Analista/Administrativo/TJ-SC/2015) Após receber solicitação de um cidadão acerca
dos empenhos relativos a obras de engenharia realizados pela entidade em um determinado
período em um órgão público, o contador informou que só iria disponibilizar tais informações no
relatório bimestral. Essa prática fere diretamente um dos objetivos da Contabilidade Aplicada ao
Setor Público que é o(a):
a) controle de custos;
b) controle financeiro;
c) acompanhamento da gestão de recursos;
d) transparência da prestação de contas;
e) instrumentalização do controle social.
27. (FCC/Analista de Procuradoria/Administrativo/PGE-BA/2013/Adaptada) O campo de
aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, segundo a Estrutura Conceitual Aplicável
ao Setor Público, abrange obrigatoriamente
a) os Tribunais de Contas, as Defensorias e Ministério Público.
b) as organizações da sociedade civil de interesse público.
a) A legislação brasileira inclui em seu campo de atuação as pessoas jurídicas de Direito Público
tanto interno quanto externo.
b) A execução das receitas e despesas do consórcio público constituído como pessoa jurídica de
direito privado é regida pelas normas do Direito Privado.
c) As sociedades de economia mista não estão sujeitas à adoção do plano de contas único da
Administração Federal.
d) Para a doutrina, não há distinção entre patrimônio público e contábil dos órgãos e entidades da
Administração Pública.
e) Das funções básicas da Contabilidade planejamento e controle , somente o segundo tem
caráter compulsório para os entes da Administração.
32. (IDECAN/Técnico em Contabilidade/AGU/2014/Adaptada) É correto afirmar que o objeto da
contabilidade aplicada ao setor público
a) são os bens públicos.
b) é o orçamento público.
c) é o patrimônio público.
d) é a prestação de contas.
e) é a execução orçamentária.
7 RESUMO
CONCEITO: Ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de
Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.
CAMPO DE APLICAÇÃO A N
C A A NBC T
CONTABILIDADE PÚBLICA: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Ca A N E C
OBJETO: PATRIMÔNIO PÚBLICO conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não,
adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja
portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou
à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.
BENS PÚBLICOS
OBJETIVOS:
Principal Fornecer informações aos usuários da informação contábil (RCPGs).
RCPGs: Os RCPGs podem compreender múltiplos relatórios, cada qual atendendo a certos aspectos dos
objetivos e do alcance da elaboração e divulgação da informação contábil. Os RCPGs abrangem as
demonstrações contábeis (incluindo as suas notas explicativas) e também a apresentação de informações
que aprimoram, complementam e suplementam as demonstrações contábeis.
Usuários da Informação Contábil (RCPGs): Os usuários primários dos RCPGs são os usuários dos serviços e
seus representantes (membros do Poder Legislativo) e os provedores de recursos e seus representantes.
Os RCPGs não são elaborados e divulgados para atender a necessidades de informações específicas ou
particulares.
8 GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
E C C E E C E
E C C C C E E
C C E D E C E
E E E E E A C
C A C C