Resumo II - Contabilidade Intermediaria

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RESUMO CONTABILIDADE INTERMEDIRIA ATIVO REALIZVEL LONGO PRAZO Para classificar um direito como Ativo Realizvel Longo Prazo,

zo, tem-se que levar em considerao os seguintes aspectos: Prazo: Os direitos realizveis aps o trmino do exerccio seguinte (tendo como base a data do encerramento do balano), ou seja, num perodo superior a 12 meses aps o levantamento do balano. Por determinao legal (independente do prazo): Os direitos derivados de: vendas, adiantamentos ou emprstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que no constiturem negcios usuais na explorao do objeto da empresa. Transaes No Operacionais: So transaes que no esto caracterizadas como sendo o objeto da companhia. Exemplo: vendas de imveis efetuadas por uma fbrica de brinquedo. Componentes do Ativo Realizvel Longo Prazo: Contas a Receber: Contas a Receber Longo Prazo (qualquer das especificadas no Ativo Circulante); Crditos de acionistas Transaes no operacionais; Crditos de diretores Transaes no operacionais; Crditos de coligadas e controladas Transaes no operacionais; Adiantamentos a terceiros, etc. Investimentos Temporrios Longo Prazo (qualquer dos especificados no Ativo Circulante) Aplicaes em Incentivos Fiscais: Despesas Antecipadas Longo Prazo (qualquer das especificadas no Ativo Circulante) SOCIEDADE COLIGADA So coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influncia significativa. Considera-se que h influncia significativa quando a investidora detm ou exerce o poder de participar nas decises das polticas financeiras ou operacional da investida, sem control-la. presumida a influncia significativa quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem control-la. SOCIEDADE CONTROLADA Essa denominao apropriada quando a sociedade controladora, direta ou indiretamente, for titular de direitos acionrios que assegurem, de modo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos administradores (conselho de administrao e diretores). Em termos quantitativos, quando possuir 50% das aes + 1 (uma) das aes com direito a voto (aes ordinrias). 1

INVESTIMENTOS A Lei das S.A. estabelece que devam ser classificadas em Investimentos as participaes permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza que no se destinem manuteno da atividade da empresa e no se classifiquem no Ativo Circulante ou Realizvel Longo Prazo. Exemplos de aplicaes neste grupo: Participaes Permanentes em outras Sociedades: Este item engloba as participaes de capital em outras empresas na forma de aes ou de quotas com caractersticas de investimentos permanentes. Os valores de aquisies de aes de sociedades coligadas ou controladas que permita investidora manter o poder de deciso ou de deliberao nas assemblias gerais dos acionistas ou scio-quotistas ou, ento, ter influncia na administrao da empresa investida. Os valores de aquisies de aes de empresas no conceituadas como coligadas ou controladas. Outros Investimentos Permanentes: So representados por diversos investimentos, sempre desvinculados da atividade principal da empresa. Exemplos: Quadros e Obras de Arte (no sujeitos a depreciao); Imveis alugados a terceiros; Terrenos para futura expanso (no utilizados, no momento pela empresa); Ttulos Patrimoniais ou de Scio-Proprietrio. Apresentao do subgrupo Investimentos e suas principais contas no Balano Patrimonial

Proviso para Perdas (conta redutora de investimentos): Essa proviso tem como finalidade eliminar do grupo investimentos a parcela que provavelmente no ser recuperada, ou as possveis perdas de carter permanente. Essa proviso se refere aos investimentos avaliados pelo Mtodo de Custo e no os avaliados por equivalncia patrimonial (investimentos em coligadas e em controladas), j que estes ltimos so anualmente atualizados com base no Patrimnio Lquido da outra empresa.

IMOBILIZADO Classificam-se no Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaes que transfiram companhia os benefcios, riscos e controle desses bens. A Lei 11.638/07 reconhece como ativo, os bens no pertencentes entidade, cujos riscos e cujos benefcios passem entidade, como por exemplo, arrendamento mercantil financeiro. Arrendamento mercantil financeiro aquele que transferido ao arrendatrio parte substancial dos riscos e benefcios, independentemente da propriedade jurdica. Para ser classificado no Ativo Imobilizado o bem tem que atender concomitantemente essas trs caractersticas. Natureza relativamente permanente; Ser utilizado na operao dos negcios; No se destinar venda Exemplos de aplicaes neste grupo: Terrenos: Esta conta compreende as aplicaes efetuadas pela empresa na aquisio de terrenos, incluindo os gastos legais com escritura e registros. Apenas os terrenos utilizados nas operaes da empresa devem estar aqui compreendidos. Os terrenos relativos a construes em andamento devem estar classificados em Obras em Andamento, enquanto eventuais terrenos adquiridos para especulao, para aluguel ou expanso devem ser classificados em Investimentos. Construes: Incluem-se nesta conta todos os gastos incorridos pela empresa na construo de edifcios utilizados nas operaes da empresa, tanto industriais como de administrao e vendas. No caso de imveis adquiridos, esta conta poder ser substituda pela intitulada Imveis ou Edificaes. Instalaes: Devem ser registrados nesta conta todos os gastos necessrios ao funcionamento da empresa despendidos na instalao das divisrias, estantes, prateleiras, bem como as instalaes especiais eltricas e hidrulicas requeridas para melhor funcionamento ou por condies especiais das operaes da empresa; Mquinas e Equipamentos: Incluem-se nesta conta todos os gastos havidos na aquisio e instalao de mquinas e equipamentos, ou seja, todos os gastos alm dos preos pagos aos fornecedores, como impostos, transportes, preparao para instalao etc. Mveis e Utenslios: Esta conta registra todos os bens representados por cadeiras, mquinas de escrever e calcular, arquivos, armrios etc. Benfeitorias em Imveis de Terceiros: Esta conta registra todos os gastos com melhorias, reformas, pinturas, construes e adaptaes efetuadas em imveis de terceiros. Veculos: Incluem-se nesta conta todos os gastos com aquisio de veculos de transporte externos empresa, tanto utilizados pela administrao, como por vendas e pela produo. Obras em Andamento: Esta conta registra todos os gastos incorridos pela empresa na construo de unidades fabris, comerciais e administrativas. 4

Conveno da Materialidade Sero considerados como despesa do exerccio os bens de natureza permanente cuja vida til seja inferior a 1 ano, ou cujo valor unitrio no supere o limite fixado na legislao tributria, mesmo que o prazo de vida til seja superior a 1 ano.

INTANGVEL Classificam no Intangvel os direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive fundo de comrcio adquirido (Includo pela Lei n. 11.638/07). Aplicaes Intangveis como aquelas que no tm substncia fsica e que, por serem abstratas, no podem ser tocadas (palpadas), mas que possui valor econmico Exemplos de aplicaes intangveis: Marcas e Patentes: Incluem-se nesta conta todos os gastos da empresa com registros de marca, nome, invenes prprias alm de desembolsos a terceiros por contratos de uso de marcas, patentes ou processos de fabricao (tecnologia). Direitos sobre Recursos Naturais: Incluem-se nesta conta todos os gastos com aquisio de direitos para explorao de jazidas de minerais, reservas florestais, etc. Fundo de Comrcio adquirido (Ponto Comercial): Corresponde ao valor do ponto comercial, isto , numa loja, est relacionado aos ganhos que se espera auferir nas vendas a clientes que j esto acostumados a encontrar os produtos que procuram em determinada loja. Goodwill: o valor resultante de uma aquisio de empresa em valor superior ao valor de mercado de seu patrimnio lquido. A expresso Goodwill comumente traduzida para o portugus como Fundo de Comrcio, embora os significados de ambos os termos sejam diferentes. Goodwill comumente definido, de forma no perfeita, como um Ativo Intangvel que pode ser identificado pela diferena entre o valor contbil e o valor de mercado de uma empresa. Mas propriamente, a diferena entre o Valor de Mercado dos Ativos e Passivos e o valor de mercado da Empresa. Em outras palavras, diz-se que Goodwill uma espcie de gio, de um valor agregado que tem a empresa em funo da lealdade dos clientes, da imagem, da reputao, do nome da empresa, da marca de seus produtos, do ponto comercial, de patentes registradas, de direitos autorais, de direitos exclusivos de comercializao, de treinamento e habilidade de funcionrios etc. Direitos Autorais, Direitos de concesso so exemplos de Ativos Intangveis. ATIVO DIFERIDO O Ativo Diferido foi revogado pela Medida Provisria n. 449/08. Algumas consideraes a respeito das aplicaes que eram classificadas no Ativo Diferido e como sero tratadas a partir da MP 449/08: As despesas properacionais devero simplesmente desaparecer. Veja o que diz as normas internacionais a respeitos dos gastos que eram classificados como despesas pr-operacionais: Se os gastos se referirem colocao das mquinas e dos equipamentos em condies de funcionamento, sero tratados como custo desses mesmos ativos imobilizados; Os gastos com treinamento de pessoal administrativos, vendas, reorganizao etc. que antes eram ativados, agora sero jogados diretamente no resultado do exerccio como despesas do exerccio. 6

Os gios que antes eram ativados se forem genuinamente vinculados expectativa de gerao de rentabilidade futura (goodwill), iro para o Ativo Intangvel. Se vinculados diferena entre o valor do mercado e o valor contbil de ativos e passivos de entidades adquiridas, iro para Investimentos; Os gastos com software, programas e outros, quando parte integrante das mquinas e equipamentos e que tm sua existncia vinculada desses ativos sero classificados no Imobilizado. Quando o software tiver vida prpria, independente do imobilizado ficam no Intangvel.

Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, no puder ser alocado a outro grupo de contas, poder permanecer no ativo sob essa classificao at sua completa amortizao, sujeito anlise sobre a recuperao de que trata o 3. Do Art. 183

DEPRECIAO A exceo de terrenos e de alguns outros itens, os elementos que integram o Ativo no-Circulante, nos subgrupos Investimentos, Imobilizado e Intangvel, tm um perodo limitado de vida til econmica. Dessa forma, o custo de tais ativos deve ser alocado aos exerccios beneficiados pelo seu uso no decorrer de sua vida econmica. A diminuio de valor dos elementos desses ativos ser registrada periodicamente nas contas de: a) Depreciao, quando corresponder perda do valor dos direitos que tm por objeto bens fsicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ao da natureza ou obsolescncia; b) Exausto, quando corresponder perda do valor, decorrente da sua explorao, de direitos cujos objetos sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa explorao; c) Amortizao, quando corresponder perda do valor do capital aplicado na aquisio de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existncia ou exerccio de durao limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilizao por prazo legal ou contratualmente limitado. O termo Depreciao utilizado quando se trata de bens tangveis. Para os bens intangveis (marca e patentes, por exemplo), utiliza-se o termo Amortizao, e para os recursos naturais (minas de carvo, floresta etc.) o termo empregado Exausto. A legislao do Imposto de Renda no admite o registro de quota de depreciao dos seguintes bens corpreos, de natureza permanente: Terrenos, salvo em relao a benfeitorias e construes; Prdios e construes no alugados nem utilizados por seu proprietrio na produo de seus rendimentos ou imveis destinados venda; Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, com obras de arte ou antiguidades; Bens em relao aos quais seja registrada quota de exausto. O bem comea a ser depreciado no em funo da data de aquisio, mas sim a partir do momento em que estiver instalado, colocado em servios ou em condies de funcionamento. A escolha da data para iniciar o clculo da depreciao feita de diversas maneiras por parte das empresas. Algumas consideram a data a partir do ms em que o bem foi colocado em condies de uso, independentemente do dia do ms, ou seja, considera o primeiro ms integralmente, qualquer que seja a data. Por exemplo, no dia 15 de setembro a empresa adquire um bem, e leva 5 dias para coloc-lo em condies de funcionamento, a depreciao ser contada a partir de setembro, computando o ms de setembro integralmente, isto , sem diviso proporcional de dias. Outras s consideram o ms integral se o bem foi posto em condies de uso entre os dias 1 a 14. Se for aps o dia 15 o clculo da depreciao ser contado a partir do ms seguinte. Pela Conveno da Materialidade, o valor depreciado de um ms acaba sendo irrelevante. Outras preferem depreciar a partir do ms seguinte da entrada em funcionamento, pouco importa se foi antes ou depois do dia 15. Outras preferem calcular a depreciao na exata proporo de dias da qual o bem foi colocado em condies de uso. Calcula-se a depreciao pro rata 8

temporis, isto , a cada dia desde o inicio da utilizao do bem. No exemplo citado anteriormente, considerariam para o ms de setembro, 10 dias (o perodo de 21/9 a 30/9), e para os demais meses: 30 dias (considerando o ano comercial), ou 31dias dependendo do ms (se adotasse o ano civil). Mtodos de Depreciao Existem vrios mtodos para calcular a depreciao dos bens, basicamente do imobilizado, todos eles partindo do desgaste pelo seu uso, em funo da vida til do bem. Destes os mais tradicionalmente utilizados so: Mtodo da Linha Reta (quotas constantes); Mtodo de Unidades Produzidas; Mtodo de Horas Trabalhadas; Mtodo da Soma dos Dgitos dos Anos ou Mtodo de Cole. Mtodo da Linha Reta (quotas constantes): determina uma taxa de depreciao em funo da vida til estimada do bem. um dos mtodos mais utilizados no Brasil face a sua simplicidade. A depreciao por este mtodo calculada pela seguinte frmula:

Onde: Custo do Bem: representado pelo custo histrico. Custo histrico corresponde o custo de aquisio do bem, mais os gastos necessrios colocao do bem em funcionamento; Valor Residual Estimado: representado pelo montante que a empresa espera realizar ao vender o bem no final de sua vida til. Geralmente o valor residual estimado zero (dado dificuldade de estabelecer o valor residual do bem). Vida til Provvel: determinada em nmero de anos, ou horas de trabalho, em que o bem opera em condies normais de uso. Alm das causas fsicas decorrentes do desgaste natural pelo uso e pela ao de elementos da natureza, a vida til afetada por fatores funcionais, tais como a inadequao e a obsolescncia tecnolgica (resultantes do surgimento de substitutos mais aperfeioados). A Vida til Provvel obtida, basicamente, por lei ou costume. A Secretaria da Receita Federal do Brasil atravs de suas instrues informa os tempos de vida til e as taxas de depreciao dos itens mais comuns do imobilizado das empresas brasileiras. Por exemplo:

O que significa o Valor Contbil de um bem? Representa a diferena entre o custo de aquisio e a depreciao acumulada. VALOR CONTBIL = CUSTO DE AQUISIO DEPRECIAO ACUMULADA Procedimentos contbeis referentes Depreciao - Como vimos anteriormente o fato que registra a diminuio do valor dos bens tangveis, basicamente do Ativo Imobilizado conceituado como Depreciao. O lanamento contbil ser efetuado na conta Despesa de Depreciao e ter como contrapartida a conta Depreciao Acumulada (conta retificadora de Ativo). Depreciao Acelerada As taxas de depreciao fixadas pela legislao do Imposto de Renda so para uma jornada normal de trabalho (turno de 8 horas). Portanto, quando ocorre adoo de dois ou trs turnos de 8 horas, quanto aos bens mveis comprovadamente utilizados, podero ser adotados os coeficientes de acelerao de 1,5 quando so dois turnos, de 2,0, quando so trs turnos. Isso porque admissvel que o uso intensivo do bem reduzir sua vida til.

EXAUSTO A Exausto corresponde perda do valor, decorrente da explorao de direitos cujo objeto seja recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa explorao. Ao contrrio das propriedades que se deterioram fsica ou economicamente, os Recursos Naturais se esgotam. O esgotamento representa a extino dos recursos naturais e a exausto a extino do custo ou do valor desses recursos naturais (mina, floresta, poo petrolfero etc.). Assim, medida que se extinguir o Recurso Natural registra-se a Exausto do valor desse recurso. A quota de exausto ser determinada tomando-se por base o seguinte: Pelo volume da produo do ano: Nesse caso, considera-se como parmetro para a determinao da exausto a quantidade explorada no perodo, em funo do total previsto para a jazida.

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Em funo do prazo de concesso: Se preferida pela empresa essa base, ou quando a produo for inferior capacidade anual prevista. Ex: Suponhamos que a explorao no tenha atingido as 2.000t previstas, ou seja, tenham sido retiradas 1500t. Nesse caso, o parmetro para o clculo da exausto ser o prazo para o trmino da concesso, isto , 20% a.a. (100% /5 anos). Assim sendo, a quota de exausto do perodo ser de $ 24.000,00 (20% x $ 120.000,00).

Procedimentos contbeis referentes Exausto Quando a diminuio do valor se referir a direitos obtidos para explorao de reservas minerais, florestais, etc., o lanamento contbil ser efetuado na conta Despesa de Exausto e ter como contrapartida a conta Exausto Acumulada (conta retificadora de Ativo Intangvel). O Valor Residual bastante comum para o clculo de exausto. Por exemplo, o touro, para uma fazenda, imobilizado at o momento em que deixar de ser eficiente como reprodutor. Isto no significa que o touro no valha mais nada, pois poder ser vendido a um frigorfico, para abate. O valor residual ser a estimativa de seu valor para abate no final de sua vida til como reprodutor.

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AMORTIZAO aplicvel aos bens imateriais (direitos), intangveis, ou queles bens de uso temporrio, que no se integraro ao patrimnio da empresa com durao ou utilizao superior ao exerccio social, normalmente em contas classificadas no Ativo no-Circulante, basicamente no subgrupo Intangvel. Clculo da Amortizao A grosso modo, o Intangvel amortizado da mesma forma que o Imobilizado depreciado, com a vantagem de que a legislao no estabeleceu taxa de amortizao para cada intangvel, sendo seu clculo baseado em funo da vida til econmica nos termos do art. 327 da Regulamentao do Imposto de Renda (RIR 99): O nmero de anos restantes de existncia do direito; O nmero de perodos de apurao em que devero ser usufrudos os benefcios. Da mesma forma que com os bens tangveis, nem todos os bens intangveis so amortizados. Vejamos: Se o intangvel tiver vida til indefinida, no dever ser amortizado. Por exemplo, o direito de uso de marca, quando sua renovao feita sucessivamente e ilimitadamente. Se tiver vida til finita, dever ser amortizado pelo mtodo da linha reta ou pelo mtodo dos benefcios gerados (o que esse ativo intangvel contribuiu pra a gerao de receita). Por exemplo, o direito de patente, cuja vida til de 20 anos, no pode ser prorrogada. Os casos de amortizao mais comuns do ativo intangvel so: Fundo de Comrcio Direitos Autorais Patentes Direito de Explorao Software (quando no parte integrante do respectivo hardware) etc. As benfeitorias em propriedades de terceiros so classificadas no Imobilizado e so amortizadas Clculo da Amortizao A amortizao do perodo calculada de acordo com a seguinte frmula:

Procedimentos contbeis referentes Amortizao - Como vimos anteriormente o fato que registra a diminuio do valor dos bens intangveis, basicamente do Ativo Intangvel conceituado como Amortizao. O lanamento contbil ser efetuado na conta Despesa de Amortizao e ter como contrapartida a conta Amortizao Acumulada (conta retificadora de Ativo). 12

CRITRIOS DE AVALIAO DO ATIVO AVALIAO DO ATIVO CIRCULANTE: custo ou mercado, o mais baixo (Princpio da Prudncia ou do Conservadorismo). Caixa, e Bancos c/movimento: avaliadas pelo valor original, isto , pelo valor constante do documento hbil que respalda a transao. Custo histrico com base de valor. Disponibilidades em moeda estrangeira: avaliadas pela variao cambial correspondente a converso dos saldos dos valores registrados em moeda estrangeiras em moeda nacional, pela taxa cambial de compra corrente na data do balano. O resultado da variao cambial correspondente converso em moeda nacional deve ser lanado na DRE em contas de receita ou Despesa Financeira. Variao positiva (receita), variao negativa (despesa). Aplicaes de liquidez imediata: os investimentos temporrios classificados como aplicaes de liquidez imediata sero avaliados pelo custo de aquisio ou pelo valor de mercado, se este for menor. No caso em que o valor de mercado for menor, necessrio registrar essa desvalorizao numa conta de Proviso para Reduo ao Valor de Mercado, de modo que os investimentos expressem o valor de mercado. Valor Justo: A prtica contbil internacional define Valor Justo (valor que vale independente do valor de aquisio) para avaliao do Ativo ou Passivo, em determinadas circunstncias, pelo seu valor de mercado. o valor pelo qual um ativo ou passivo pode ser comprado ou vendido em uma transao corrente. Duplicatas a Receber: avaliadas pelo seu Valor Lquido de Realizao, ou seja, pelo produto final em dinheiro que se espera obter. Para tanto, se devem dar baixa das contas incobrveis e constituir uma Proviso para Devedores Duvidosos, para cobertura das perdas esperadas na cobrana de Contas a Receber. No balano patrimonial deduz-se de Duplicatas a Receber os valores referentes Proviso para Devedores Duvidosos, demonstrando assim seu valor lquido. Ativo Circulante: Disponibilidades Duplicatas a Receber .................................... 300.000 (-) Proviso para Devedores Duvidosos ........(10.000) 290.000 Estoques: avaliados pelo custo de aquisio (valor original) ou valor de mercado, dos dois o menor; Almoxarifado: Esta conta varia de empresa para empresa englobando itens de estoques de consumo, por exemplo, produtos de alimentao do pessoal, materiais de escritrio, peas em geral e uma variedade de itens. O critrio de avaliao de estoque com base no Valor de Mercado, se inferior ao respectivo custo de aquisio, aplica-se to-somente s matrias primas e outros bens consumveis no processo de produo de utilidades. Para os casos de mercadorias adquiridas para revenda, e de produtos elaborados destinados venda no mercado consumidor, prevalece outro critrio de avaliao que se baseia no preo pelo qual possam ser repostos ao estoque. 13

Investimentos Temporrios: Avaliados da mesma forma que os investimentos temporrios classificados como disponibilidades imediatas, ou seja, custo de aquisio ou pelo valor de mercado, se este for menor. No caso em que o valor de mercado for menor, necessrio registrar essa desvalorizao numa conta de Proviso para Reduo ao Valor de Mercado, de modo que os investimentos expressem o valor de mercado. Valor de Mercado (valor justo) a importncia que se pode obter com a venda de um investimento em um mercado ativo. Despesas Antecipadas: so avaliadas pelo custo de aquisio.

AVALIAO DO ATIVO NO-CIRCULANTE: Vejamos como feita a avaliao dos seus principais subgrupos. Ativo Realizvel Longo Prazo Duplicatas a Receber: Os direitos a receber provenientes de operaes de longo prazo sero ajustados a valor presente. Os de curto prazo, s quando houver um efeito relevante. Investimentos Temporrios (vencveis longo prazo) so avaliados da mesma forma que os investimentos temporrios (de curto prazo) classificados no Ativo Circulante, ou seja, custo de aquisio ou pelo valor de mercado , se este for menor. Despesas Antecipadas (de longo prazo): so avaliados da mesma forma que as despesas antecipadas (de curto prazo) classificados no Ativo Circulante. Isto , pelo custo de aquisio. Investimentos: as aplicaes neste subgrupo so avaliadas pelo Mtodo de Custo e pelo Mtodo de Equivalncia Patrimonial (equity) Sero avaliados pelo Mtodo de Custo todos os investimentos de carter permanente em participaes societrias, que no sejam em empresas coligadas ou em controladas e outras sociedades que faam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Por esse mtodo os investimentos so avaliados ao preo de custo, subtrado, quando for o caso, da proviso para perdas que potencialmente possam ocorrer quando de sua realizao. Custo de Aquisio o valor efetivamente despendido na transao. Mtodo de Custo A avaliao das Participaes Societrias em Outras Empresas prevalecer o custo de aquisio ou o valor de mercado (de venda), quando este for menor (conservadorismo). Exemplos de situaes de perdas em potencial: Investida operando com prejuzos sucessivos, sem perspectiva de melhora; Investimentos em empresas falidas ou em m situao; Investimentos em empresas em projetos no mais viveis, abandonados etc. A Proviso para Perdas Provveis reduz Investimentos e, em contrapartida, reduz o lucro pelo mesmo valor. Aes: a menor parte em que se divide o capital social de uma companhia. 14

Bonificaes: Consistem no recebimento gratuito de aes proporcional quantidade de aes que a empresa (investidora) possui, em virtude do aumento do capital da empresa (investida) por incorporao de reservas ou lucros, sem alterao do valor nominal. Valor nominal das aes: o resultado de diviso do capital social pelo nmero de aes. Dividendos: a parte do lucro lquido da empresa (investida) distribudo a seus acionistas A empresa investidora (acionista) recebe o Dividendo proporcional ao nmero de aes

Mtodo de Equivalncia patrimonial (Equity) Sero avaliados pelo Mtodo de Equivalncia Patrimonial (Equity) todos os investimentos de carter permanente em participaes societrias, que sejam em empresas coligadas ou em controladas e outras sociedades que faam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum (Art. 248 da Lei 11.638/07). Aes Ordinrias So aes que conferem a seus titulares direitos comuns de acionistas sem restries, dentre os quais se destaca o direito a voto. Aes Preferenciais So aquelas que do a seus titulares alguns privilgios (preferncias), como por exemplo, prioridade na distribuio de dividendos, fixao de dividendo mnimo etc. Contudo, tais aes podem ser privadas de alguns direitos como o voto. O Mtodo de Equivalncia Patrimonial consiste em reconhecer os resultados dos investimentos em coligadas e controladas no momento em que tais resultados so gerados nessas empresas. O mtodo consiste, em primeiro lugar, em determinar o percentual de participao no capital da Investida. Em segundo lugar, multiplica-se este percentual pelo Patrimnio Lquido da Investida e o resultado ser o valor do Investimento da Investidora. A diferena entre o valor do Investimento obtido no item anterior, e o custo de aquisio ser registrada na DRE como resultado de equivalncia patrimonial. Quaisquer variaes patrimoniais ocorridas na empresa em que est sendo realizado o investimento (investida) devem ser reconhecidas na empresa que est realizando o investimento (investidora), no momento de sua gerao, independentemente da distribuio efetiva dos valores auferidos (dividendos). gio x Desgio A operao realizada com gio quando o valor pago pelo investimento maior que o valor contbil registrado pela empresa investida. A situao inversa chama-se desgio. gio Valor Pago > Valor Contbil Desgio Valor Pago < Valor Contbil Valor Contbil do investimento em coligada e controlada: Abrange o custo de aquisio ajustado pelo Mtodo de Equivalncia Patrimonial e o gio no amortizado, deduzido do desgio e da proviso para perdas. Imagine, por exemplo, que a Empresa Itaipu (investidora), em maro de X1, tenha pago R$ 60.000,00 para adquirir 80% das aes da controlada Empresa Apago (investida), cujo capital social de R$ 50.000,00. Para saber se houve gio ou 15

desgio, a investidora aplicar O Mtodo de Equivalncia Patrimonial (MEP) pela primeira vez. a) Valor do investimento avaliado pelo MEP: Valor do investimento avaliado pelo MEP = % de participao no capital da investida Valor do investimento avaliado pelo MEP = 80% x R$ 50.000,00 = R$ 40.000,00 b) Comparar o Custo de aquisio (valor pago) com o valor do investimento avaliado pelo MEP para verificar se ocorreu GIO ou DESGIO: Custo de aquisio do investimento ............................... R$ 60.000,00 (-) Valor do investimento avaliado pelo MEP ........... ........ R$ 40.000,00 (=) gio .............................................................................. R$ 20.000,00 Custo de aquisio (valor pago) > Valor do investimento avaliado pelo MEP GIO O lanamento contbil para registrar essa operao de aquisio de investimento com gio ser feito do seguinte modo: Partidas de Dirio: D -Investimento na Controlada Empresa Apago .................. R$ 40.000,00 D gio de Investimento na Controlada Empresa Apago ..... R$ 20.000,00 C Bancos c/Movimento ............................................................ R$ 60.000,00 Apresentao do Balano Patrimonial da Empresa Itaipu, aps essa transao (referente somente ao Ativo no-Circulante). ATIVO Ativo no-Circulante: - Investimentos Investimento na Controlada Empresa Apago ............................................... R$ 40.000 gio em Investimento Controlada Empresa Apago ..................................... R$ 20.000 Se por exemplo, na aquisio do investimento na Empresa Apago fossem pagos R$ 35.000,00. Neste caso, teria ocorrido um desgio de $ 5.000, pois o valor pago foi inferior ao valor do investimento avaliado pelo MEP. Custo de aquisio do investimento .................................... R$ 35.000,00 (-) Valor do investimento avaliado pelo MEP ........... ........ R$ 40.000,00 (=) Desgio .............................................................................. R$ 5.000,00 Custo de aquisio (valor pago) < Valor do investimento avaliado pelo MEP DESGIO Proviso para perdas em Investimentos: Da mesma forma, que os investimentos avaliados pelo Mtodo de Custo, os avaliados pelo Mtodo de Equivalncia Patrimonial tambm esto sujeitos s perdas. BALANO PATRIMONIAL: Patrimnio Lquido (PL) O Patrimnio Lquido representa os recursos prprios da empresa. O PL tambm pode ser definido como sendo o conjunto de bens e direitos de uma 16

pessoa fsica ou jurdica, subtrada de suas obrigaes para com terceiros, atravs da equao fundamental da Contabilidade: PL = A PE. Basicamente, o Patrimnio Lquido constitudo do capital subscrito e realizado pelos acionistas, scios ou titular, conforme o tipo de sociedade, mais reservas, () ajustes de avaliao patrimonial e, em determinadas circunstncias, como elemento de reduo, os prejuzos suportados e as aes em tesouraria, de sua prpria emisso, adquiridas no mercado. ATIVO (A): - conjunto de bens e direitos PASSIVO EXIGVEL (PE): - obrigaes exigveis (capitais de terceiros) sero reclamadas na data de vencimento. PATRIMNIO LQUIDO (PL) - obrigaes no exigveis (capital prprio) no sero reclamadas pelos proprietrios, mas sim compensado pelo lucro atravs de distribuio de dividendos ou retido na empresa, aumentando seus investimentos. Antes da abordagem das contas representativas do grupo do Patrimnio Lquido importante conhecer algumas caractersticas sobre as principais formas jurdicas de empresas. Sociedades por aes, conhecidas tambm como Sociedades Annimas S/A (ou Companhias): Instrumento de Constituio: Estatuto; Capital social dividido em partes iguais representadas por ttulos de propriedades denominados de aes. O estatuto fixar o nmero de aes em que se divide o capital; As aes podem ser emitidas com ou sem valor nominal; O valor nominal ser o mesmo para todas as aes; As aes podem ser preferenciais ou ordinrias, de acordo com as vantagens ou direitos concedidos aos seus titulares; Cada scio denominado acionista; Responsabilidade dos scios limitada ao valor das aes subscritas; Participao dos acionistas no lucro atravs de dividendos. Aes a menor parte em que se divide o capital social de uma sociedade annima Ao com Valor Nominal x Ao sem Valor Nominal Uma ao dita nominal quando o valor em moeda vem impresso no certificado de propriedade. E quando nenhum valor em moeda vem impresso na cautela de aes, ou seja, no certificado de propriedade, chamada ao sem valor nominal. Aes Preferenciais so aquelas que do aos seus titulares prioridades na distribuio de dividendo, reembolso do capital, com prmio ou sem ele e acumulao de preferncias. Os acionistas das aes preferenciais no tm direito de voto. Aes Ordinrias so aquelas que do direito a voto nas assemblias de acionistas, mas no conferem preferncias ou privilgios a seus titulares; ao contrrio das preferenciais. 17

Assemblia Geral de Acionistas a reunio dos acionistas que possuem Aes com direitos a voto. Conselho de Administrao um grupo eleito pelos acionistas da empresa, com autoridade mxima para decidir os assuntos de sociedade e formular suas polticas gerais. Dividendo a parte do lucro apurado pela empresa que distribuda aos acionistas (ou quotistas) por ocasio do encerramento do exerccio. Sociedades por Quotas Instrumento de constituio: Contrato Social; Capital social, dividido em partes denominadas quotas que podem ter valores iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada scio; Cada scio denominado quotista; Responsabilidade dos scios solidria entre si e limitada ao valor do capital social; Participao dos quotistas no lucro atravs de dividendos. A palavra quota no sentido de parte, quinho, poro de bens, com que o scio contribui para a formao do capital social. Patrimnio Lquido Conforme disposto pela Lei 11.638/07, o Patrimnio Lquido dividido em: Capital Social; Reservas de Capital; Reservas de Lucros; Ajustes de Avaliao Patrimonial; Lucros ou Prejuzos Acumulados; Aes em Tesouraria. Capital Social Representa o investimento efetuado na companhia pelos acionistas, que adquiriram os ttulos denominados de aes. O investimento no capital social pode assumir a forma de quotas se for uma limitada. No caso de uma empresa individual no h diviso de capital, pois pertence a um s titular. As contas analticas do Capital Social podem ser de cinco tipos: Capital Social Autorizado: limite estatutrio de competncia da assemblia geral ou do conselho de administrao para aumentar, independentemente de reforma estatutria, o capital social. Capital Social Subscrito: Representa a parte do capital social que os acionistas assumiram o compromisso de integralizar, isto , aquele comprometido (assinado) pelos acionistas. Capital Social Realizado: aquele que os acionistas realizaram do capital subscrito, isto , aquele que os acionistas entregaram empresa as parcelas comprometidas na subscrio, em recursos financeiros (dinheiro) ou recursos materiais (outros bens). A integralizao (realizao) do capital em direitos (aes; ttulos a receber etc.) tambm pode ocorrer, embora seja pouco comum. Capital Social a Realizar: Representa a parte do capital social subscrita, mas ainda no integralizada pelos acionistas.

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Segundo a lei das Sociedades por Ao (art. 182) exigido apenas que seja apresentado no balano patrimonial o valor do capital social subscrito, deduzido da parcela a realizar. A informao sobre o capital social autorizado deve ser divulgada em nota explicativa. Considere as seguintes transaes relativas constituio de uma sociedade annima: (1) Estabelecimento do limite de autorizao do capital social da Cia. Amadeus S.A, previsto no estatuto da Cia. para que haja aumento do seu capital sem a necessidade de deliberao da assemblia de acionistas, no valor de R$ 80.000.000,00. (2) Subscrio de parte do capital social autorizado no valor de R$ 60.000.000,00. (3) Integralizao de parte do capital social subscrito no valor de R$ 50.000.000,00, atravs do depsito no banco. Os lanamentos necessrios para registrar as transaes da Cia. Amadeus S.A em razonetes so os seguintes:

No Balano Patrimonial, o grupo do PL apareceria da seguinte maneira:

A expresso contbil Capital Subscrito, tanto pode ser usada por sociedade annima, quanto para os demais tipos de sociedade em que o capital dividido em quotas. No caso de sociedades por aes, o Capital Subscrito dividido em aes, e nas sociedades por quotas de responsabilidades limitada, em quotas. Para o caso particular de firma individual, no h diviso de capital, pois pertence a um s titular. 19

A ao a menor parcela do capital social, sendo vedada a emisso por preo inferior ao seu valor nominal (quando existir o valor nominal). A Lei das S.A. admite a emisso sem valor nominal e estabelece que o preo deva ser fixado em dois momentos: a) na constituio b) no aumento do Capital Social. A quantidade de aes determinada pela seguinte frmula:

A conta Capital Social uma conta impar da Contabilidade. Toda vez que movimentada (novos investimentos, incorporao de lucros ou reservas etc.), ocorrer alterao no valor nominal ou na quantidade de aes (S.A)/quotas (Ltda.), ou, ainda em ambos. obrigatrio alterar o estatuto, no caso de S.A ou o contrato social se for Ltda., na Junta Comercial RESERVAS DE CAPITAL Referem-se a acrscimos patrimoniais que no transitam pelo resultado como receita. So classificadas como Reservas de Capital as seguintes contas:

A n od lie a e P re B n f r se at s e eiciia b n sd s b cr o u e u s i R s lt d d eu a o a C re oMn t r d or o eia o C p aR a a o a it l e liz d

ion E i s od A s g a m e e s

gio na Emisso de Aes: quando a colocao das aes se faz por um R S EV caso de aes sem valor EE A E preo de emisso superior a seu valor nominal. RnoD nominal? Bem, neste caso a Lei das S.A. dispePT L preo de emisso ser C que o AIA fixado pela Assemblia Geral de Acionistas ou Conselho de Administrao da sociedade, conforme determinar o estatuto. A lei diz tambm que, quando o preo de emisso das aes sem valor nominal ultrapassar a importncia destinada formao do capital social, o excedente no destinado ao capital social constituir reserva de capital. gio na Emisso de Aes Com Valor Nominal: Ex: O capital social da empresa Boa Vista S.A. era constitudo de 10.000 aes cujo valor nominal de $ 1,00 por ao. No ano de 2009 a empresa aumentou seu capital de $ 10.000 para $ 12.500, vendendo 2.500 novas aes. Dado o interesse do pblico pelas aes, a empresa Boa Vista cobrou um gio de 20

R$ 0,30 por ao. Dessa maneira, cada ao foi vendida por $ 1,30. O registro da operao das novas aes foi registrado em razonetes da seguinte forma:

Este valor adicional (2.500 aes x $ 0,30 = $ 750,00) no representa receita, mas sim uma Reserva de Capital, denominada gio na Emisso de Aes. A nova composio do Patrimnio Lquido da empresa Boa Vista S.A (desconsiderando a existncia de outras contas representativas deste grupo) ficou assim: Capital Social ............................... R$ 12.500,00 Reservas de Capital: gio na Emisso de Aes ............ R$ 750,00 Total do PL .................................. R$ 13.250,00 O gio o excesso do preo de emisso (= preo de venda) sobre o valor nominal. gio na Emisso de Aes Sem Valor Nominal: Ex: A empresa Itaperuna S.A. emitiu 800 aes sem valor nominal por $ 16.000,00 destinando $ 12.000,00 para o Capital Social e o restante ser contabilizado como gio na Emisso de Ao. Aps este fato o PL ficou assim: R$ 12.000,00 R$ 4.000,00

Capital Social ............................ Reserva de Capital: gio na Emisso de Aes .........

O excedente R$ 4.000,00 no destinado ao Capital Social constituir Reserva de Capital chamada gio na Emisso de Aes. Alienao de Partes Beneficirias e bnus de subscrio representam os valores ganho pela sociedade na venda de partes beneficirias e de bnus de subscrio. Partes beneficirias: so ttulos de crdito estranhos ao capital social que conferem a seus titulares apenas o direito de participao no lucro da sociedade; so emitidas para distribuio gratuita a fundadores, empregados, acionistas e terceiros como remunerao a servios 21

prestados (situao que no so contabilizadas) ou para distribuio remunerada a terceiros atravs de sua colocao no mercado de capitais. As partes beneficirias no tm valor nominal e no podem ultrapassar a 10% do Patrimnio Lquido. Ex: A Cia. Pira sempre emitiu Partes Beneficirias (ttulos negociveis sem valor nominal) gratuitamente. Porm, no incio do perodo, foram lanados, para os funcionrios da empresa 10.000.000 de ttulos, que foram alienados, vista, a $ 1,50 cada um, dando aos seus titulares uma participao de 5% ao ano no lucro da empresa. A contabilidade registrou da seguinte forma:

Bnus de subscrio so ttulos negociveis que a companhia pode emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado pelo estatuto, que do direito aos seus titulares de subscrever aes do capital social mediante apresentao e pagamento do preo de emisso. Ex: A Cia. Amadeus emita (venda) bnus de subscrio no valor de $ 50.000,00, vista. A contabilidade registrou da seguinte forma:

Resultado da Correo Monetria do Capital Realizado - enquanto no capitalizado, isto , enquanto no incorporado ao Capital. A partir de 01/01/1996 a Correo Monetria do Capital Realizado foi extinta, no entanto admite-se a possibilidade da existncia de saldo remanescente. Destinao da Reserva de Capital As mais comuns so: Absorver prejuzos: Todavia, na existncia de prejuzo em primeiro lugar por Lucros Acumulados e Reservas de Lucro. Se ainda assim persistir saldo na conta Prejuzo, por fim sero utilizadas as Reservas de Capital. Incorporao ao Capital: Uma situao bastante comum so as Reservas de Capital serem para aumento de capital. Neste caso implica alterar o valor nominal das aes ou a distribuio de aes novas. RESERVAS DE LUCROS So reservas constitudas a partir das destinaes do lucro lquido do exerccio, por proposta dos rgos da administrao assemblia de acionistas. As reservas de lucros legalmente previstas so:

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Reserva Legal Tem por objetivo assegurar a integridade do capital social. Limites obrigatrios: A reserva legal dever ser constituda mediante destinao de 5% (cinco por cento) do lucro lquido do exerccio, antes de qualquer outra destinao (com exceo da compensao de prejuzos acumulados, se houver). Esta reserva ser constituda, obrigatoriamente, pela companhia, at que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando ento deixar de ser acrescida. Limite facultativo: A companhia poder deixar de constituir a Reserva Legal no exerccio em que o saldo desta reserva, acrescido do montante das Reservas de Capital (exceto a reserva de Correo Monetria do Capital Realizado), exceder 30% (trinta por cento) do Capital Social. Destinao da Reserva Legal: S poder ser utilizada para compensar prejuzos ou aumentar o capital. Para constituir a Reserva legal do exerccio, voc dever seguir os seguintes passos: 1 Passo: Verificar se a empresa ultrapassou o limite facultativo? Se a soma da reserva legal (saldo inicial) e das reservas de capital (exceto CM do capital realizado) superior a 30% do capital social (limite facultativo) a empresa est desobrigada de constituir a Reserva Legal no exerccio. Caso queira constituir dever observar os seguintes limites: 5% do lucro lquido e at 20% do capital realizado. 2 Passo: Apurao da Reserva Legal de acordo com os limites obrigatrios. Reservas Estatutrias So reservas constitudas consoante as disposies contidas no estatuto social da companhia, desde que para cada reserva: Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; Fixe os critrios para determinar a parcela anual dos lucros lquidos que no sero destinados sua constituio; Estabelea o limite mximo da reserva. Geralmente criadas para atender caractersticas operacionais especficas. 23

Reservas para Contingncias Constitudas com a finalidade de compensar, em exerccios futuros, a diminuio do lucro decorrente de perda julgada provvel, cujo valor possa ser estimado. De acordo com Ferrari (2003, p.238) algumas razes para a previso da constituio de reservas para contingncias: Reduo de alquotas de importao, pelo governo dos produtos que a companhia fabrique; Obsolescncia de estoques, como comum ocorrer no caso de equipamentos de informtica; Geadas, secas, enchentes etc., no caso de empresas agrcolas; Lanamentos de produtos pela concorrncia que possam representar perda de mercado; Paralisao por longo perodo, das atividades da companhia. A constituio de Reservas para Contingncia fortalece a posio da sociedade e evita a distribuio de dividendos quando se prevem significativas quedas no lucro lquido. Reserva para Contingncias e Proviso para Contingncias representam a mesma coisa? Baseada na aplicao do Princpio da Prudncia a Reserva para Contingncias (PL) e a Proviso para Contingncias (Passivo Exigvel) so constitudas em funo de fato gerador que poder acarretar prejuzos futuros para a empresa. Na Reserva de Contingncias o fato gerador AINDA NO OCORREU. Na Proviso para Contingncias o fato gerador J OCORREU. Reserva de Incentivos Fiscais Parcela do lucro lquido decorrente de doaes ou subvenes governamentais para investimentos. Pela nova lei esses valores transitam pela DRE como Receita de Doaes (ou Subvenes Governamentais) e depois convertido em reservas de lucros denominada Reserva de Incentivos Fiscais, se no houver contrapartida de exigncia. Caso contrrio, esses valores podem transitar pelo passivo no circulante, como receita diferida, at que a condio seja atendida e os valores levado a DRE como receita. Sem Contrapartida de Exigncia: Ex: Para o desenvolvimento do seu projeto olmpico RIO 2016, a Cia. Saquarema recebeu da Prefeitura, uma doao de um terreno, com rea de 10.000 metros quadrados no valor de R$ 50.000. A contabilizao da doao seria feita dessa maneira:

A contabilidade registrou a Reserva de incentivos Fiscais da seguinte forma:

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Com Contrapartida de Exigncia: Ex: Para o desenvolvimento do seu projeto olmpico RIO 2016, a Cia. Saquarema recebeu, em 01/01/2006, da Prefeitura, uma doao de um terreno, com rea de 10.000 metros quadrados no valor de $ 50.000, condicionada a gerao de 1.000 empregos no terceiro ano de atividade. A contabilizao da doao seria feita dessa maneira:

Quando do atendimento da exigncia:

A contabilidade registrou a Reserva de Incentivos Fiscais da seguinte forma: Seguindo a seqncia contbil:

Reserva de Lucros a Realizar Esta reserva evidencia a parcela de lucro no realizada financeiramente (transformado em dinheiro). Seu objetivo evitar o pagamento de dividendos sobre os lucros que ainda no foram realizados em termos financeiros. Reserva de Reteno de Lucro A assemblia-geral poder, por proposta dos rgos da administrao, deliberar reter parcela do lucro lquido do exerccio prevista em oramento de capital por ela previamente aprovado. A Reserva de Reteno de Lucro apresenta-se, algumas vezes, sob denominaes diversas: reserva de lucros para expanso, reserva para plano de investimentos etc. (Art. 196 das S.A) AJUSTE DE AVALIAO PATRIMONIAL A lei 11.638/07 incluiu como subgrupo do patrimnio lquido a conta Ajuste da Avaliao Patrimonial. So classificadas como ajustes de avaliao patrimonial, enquanto no computadas no resultado do exerccio em obedincia ao regime de competncia, as contrapartidas de aumentos ou diminuies de valor atribudo a elementos do ativo e do passivo, em decorrncia da sua avaliao a valor justo. O ajuste da avaliao patrimonial no reserva, pois no sinnimo de reavaliao de ativos, pois no est relacionado com o mercado, mas sim com um valor justo. Diferente da reserva de reavaliao, a conta ajuste da 25

avaliao patrimonial poder ter natureza credora ou devedora, neste caso, redutora do patrimnio lquido. LUCROS ACUMULADOS O art. 178 da Lei 11.638/07 das Sociedades Annimas diz que o Patrimnio Lquido dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliao patrimonial, reservas de lucros, aes em tesouraria e prejuzos acumulados. No poder mais permanecer no balano patrimonial, saldo na conta Lucros Acumulados. Assim, o lucro lquido do exerccio necessariamente dever ser objeto de deliberao societria quanto ao seu destino, e as parcelas do resultado a serem retidas precisaro ser contabilizadas em reservas prprias. S poder haver saldo na forma de Prejuzos Acumulados. Durante o exerccio a conta Lucros Acumulados continuara a ser utilizada, normalmente, seja como contrapartida a: Transferncia do resultado do exerccio; Constituio de todas as reservas de lucros; Distribuio de dividendos. Para as empresas que no esto sujeitas Lei das Sociedades por Aes a conta Lucros Acumulados continua a aparecer no grupo do Patrimnio Lquido. PREJUZOS ACUMULADOS Conta acumulativa representativa do resultado negativo auferido pela empresa em suas operaes. Essa conta, assim como a de Lucros Acumulados (interligam o balano demonstrao do resultado do exerccio). AES EM TESOURARIA S em condies excepcionais, a lei das S.A. permite ou obriga que a sociedade adquira aes de sua prpria emisso e ela o faz, na maioria das vezes, com intuito de revend-las ao pblico em geral (acionistas novos ou antigos). A conta Aes em Tesouraria aparece no Balano Patrimonial no grupo do Patrimnio Lquido de forma destacada retificando a conta de onde foram retirados os recursos para a aquisio das mesmas. medida que as aes forem alienadas, tal operao gerar resultados positivos ou negativos e no devem integrar o resultado da empresa, mas sim em contas de reservas. As quotas adquiridas pela sociedade limitada sero registradas em conta especfica redutora do Patrimnio Lquido, intitulada "quotas em tesouraria. Demonstrao das contas que fazem parte do Patrimnio Lquido segundo a Lei 11.638/07 das S.A. PATRIMNIO LQUIDO: Capital Social: Capital Autorizado (-) Capital a Subscrever (=) Capital Subscrito 26

(-) Capital a Realizar (=) Capital Realizado Reservas de Capital: gio na Emisso de Aes Alienao de Partes Beneficirias e Bnus de Subscrio Resultado da Correo Monetria do Capital Realizado Reservas de Lucro: Reserva Legal Reservas Estatutrias Reservas para Contingncias Reservas de Incentivos Fiscais Reservas de Reteno de Lucros Reservas de Lucros a Realizar () Ajustes de Avaliao Patrimonial (-) Prejuzos Acumulados (-) Aes em Tesouraria A conta Lucros Acumulados continua a aparecer no Balano Patrimonial no grupo do Patrimnio Lquido para as empresas que no esto sujeitas a Lei das Sociedades por Aes. IMPOSTOS: PIS PASEP COFINS Imposto Cumulativo Diz-se de um imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermedirias dos processos produtivo e/ou de comercializao de determinado bem, inclusive sobre o prprio imposto/tributo anteriormente pago, da origem at o consumidor final, influindo na composio de seu custo e, em conseqncia, na fixao de seu preo de venda. Exemplos: COFINS para empresas de Lucro Presumido. Imposto No-Cumulativo Diz-se de imposto/tributo que, na etapa subseqente dos processos produtivos e/ou de comercializao, no incide sobre o mesmo imposto/tributo pago/recolhido na etapa anterior. Exemplos: IPI e ICMS.

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A partir da edio da Lei n. 10.637/02 e da Lei n. 10.833/03, o PIS e a COFINS esto sujeitos a duas regras gerais de apurao: Regime de Incidncia Cumulativa Regime de Incidncia No-Cumulativa. Apurao e Pagamento A apurao e o pagamento do PIS e da COFINS devem ser efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurdica. O pagamento deve ser efetivado at o ltimo dia til da primeira quinzena do ms subseqente ao de ocorrncia do fato gerador. Imunidade O PIS e a COFINS no incidem sobre as receitas decorrentes de exportao; PIS/ COFINS Regime de Incidncia Cumulativa Trata-se de um regime de apurao em que o PIS e a Confins no so recuperveis, vale dizer, seus valores integram o custo de aquisio das mercadorias, bens e servios. Portanto, nesse regime no h direito a crdito do PIS e da COFINS pagos em operaes anteriores. Esto sujeitas incidncia cumulativa do PIS e COFINS as pessoas jurdicas de direito privado, e as que lhe so equiparadas pela legislao do Imposto de Renda, que apurem o IRPJ com base no Lucro Presumido. Base de Clculo No regime de incidncia cumulativa, a base de clculo o faturamento mensal, que corresponde receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurdica (receita da venda de mercadorias, prestao de servios, locao, financeira etc.), sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificao contbil adotada para as receitas. Alquotas No regime de incidncia cumulativa, as alquotas do PIS e da COFINS, so, respectivamente, de 0,65% (PIS) e 3% (COFINS). Excluses da Base de Clculo No regime de incidncia cumulativa, para fins de determinao da base de clculo, podem ser excludos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores: Receitas isentas ou no alcanadas pela incidncia da contribuio ou sujeitas alquota zero Vendas canceladas Descontos incondicionais concedidos Produtos com tributao monofsica (j pago imposto). Exemplo: Suponha que certa companhia, tributada apresenta as seguintes contas de resultados: Receita de Vendas......................................................R$ Devoluo de Vendas................................................. R$ Descontos Incondicionais Concedidos....................... R$ pelo Lucro Presumido 380.000 14.000 7.500

Obs.: 30% da receita de vendas so de produtos com tributao monofsica. Com base nas informaes acima, qual o valor a ser pago de PIS e COFINS? Receita de Vendas........................................... (-) 30% Prod. Tributao Monofsica............... (-) Devoluo de Vendas.................................. (-) Descontos Incondicionais............................ R$ R$ R$ R$ 380.000 (114.000) (14.000) (7.500) 28

Valor para Base de Clculo.............................. R$ 244.500,00 Valor a pagar do PIS 244.500,00 x 0,65% = R$ 1.589,25 Valor a pagar da COFINS 244.500,00 x 3% = R$ 7.335,00

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PIS/ COFINS Regime de Incidncia No-Cumulativa Este foi o regime de incidncia institudo, em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, pelas Leis n. 10.637/02 e n. 10.833/03 para o PIS e a COFINS, respectivamente. De forma idntica ao ICMS, o regime de incidncia no-cumulativa admite o direito a crdito relativo entrada de mercadorias, bens e servios no estabelecimento do contribuinte, alm de permitir o desconto de crditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurdica. Esto sujeitas incidncia no-cumulativa as pessoas jurdicas de direito privado, e as que lhe so equiparadas pela legislao do Imposto de Renda, que apurem o IRPJ com base no Lucro Real. Base de clculo No regime de incidncia no-cumulativa, a base de clculo do PIS e da COFINS o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurdica (receita da venda de mercadorias, prestao de servios, locao, financeira etc.), independentemente de sua denominao ou classificao contbil. Alquotas Em regra, as alquotas do PIS e da COFINS, com a incidncia no-cumulativa, so, respectivamente, de 1,65% (PIS) e 7,6% (COFINS). Excluses ou Dedues da Base de Clculo Para fins de determinao da base de clculo na incidncia no-cumulativa, podem ser excludos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores: Receitas isentas ou no alcanadas pela incidncia da contribuio ou sujeitas alquota zero Vendas canceladas Descontos incondicionais concedidos Produtos com tributao monofsica (j pago imposto). Exemplo: Suponha que certa companhia, tributada pelo Lucro Real apresenta as seguintes contas de resultados: Receita de Vendas......................................................R$ 380.000 Devoluo de Vendas................................................. R$ 14.000 Descontos Incondicionais Concedidos....................... R$ 7.500 Obs.: 30% da receita de vendas so de produtos com tributao monofsica. Com base nas informaes acima, qual o valor a ser pago de PIS e COFINS? Receita de Vendas........................................... (-) 30% Prod. Tributao Monofsica............... (-) Devoluo de Vendas.................................. (-) Descontos Incondicionais............................ Valor para Base de Clculo.............................. R$ 380.000 R$ (114.000) R$ (14.000) R$ (7.500) R$ 244.500,00

Valor a pagar do PIS 244.500,00 x 1,65% = R$ 4.034,25 Valor a pagar da COFINS 244.500,00 x 7% = R$ 17.115,00

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