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Senhor Presidente,
Atenciosamente,
(Assinado eletronicamente)
JOSÉ MUCIO MONTEIRO
Presidente
Dados da Sessão:
Ata n° 18/2020 – Plenário
Data: 27/5/2020 – Telepresencial
Relatora: Ministra ANA ARRAES
Presidente: Ministro JOSÉ MUCIO MONTEIRO
Representante do Ministério Público: Procuradora-Geral CRISTINA MACHADO DA COSTA E
SILVA
TC 029.127/2018-1
Tipo: Relatório de Auditoria
Unidade jurisdicionada: Superintendência
Regional do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária no Estado
do Amazonas (SR 15 – Incra)
Proposta: mérito
I. Introdução
1. Trata-se de auditoria de conformidade no Programa de Regularização Fundiária na
Amazônia Legal (Terra Legal), no estado do Amazonas, integrante da Fiscalização de
Orientação Centralizada (FOC), coordenada pela Secex-AM.
2. Despacho da Relatora (Peça 86), apontou divergências nas medidas propostas para
achados semelhantes, quanto aos processos da FOC que já estavam sob sua responsabilidade,
bem como que não existia alinhamento no que tange aos destinatários das medidas. Por fim,
encaminhou os processos a esta SecexAgroAmbiental para alinhamento das medidas propostas
nas oito auditorias da FOC e no processo consolidador.
3. Cabe destacar que a FOC passou à competência desta SecexAgroAmbiental, a partir
de 1/4/2019, conforme as alterações promovidas pela Resolução-TCU 305/2018.
II. Análise
4. De acordo com o previsto no documento “Orientações para Fiscalizações de
Orientação Centralizada”, aprovado pela Portaria-Adplan 2, de 23 de agosto de 2010, a FOC
pode ser realizada na modalidade de “Relatório Único” ou “Relatório Individualizados” como o
aqui analisado. No parágrafo 58 desse Documento é definido o seguinte quanto às propostas de
encaminhamento.
o relatório consolidado poderá apresentar propostas de encaminhamento relacionadas ao
aperfeiçoamento na gestão pública e na própria sistemática de controle, inclusive as
sugeridas pelas unidades técnicas executoras e acatadas pela unidade orientadora, pois essas
propostas não deverão constar dos relatórios individualizados;
nos relatórios a serem produzidos pelas unidades executoras constarão, quando for o caso,
propostas de encaminhamento relacionadas a falhas; impropriedades; irregularidades;
descumprimento ou não atendimento a deliberações; ou deficiências operacionais cometidas
pelo gestor setorial ou executor local, estadual ou municipal.
III. Conclusão
8. Entende-se que diversas falhas detectadas neste presente processo poderão ser
saneadas por meio do conjunto de deliberações proposto no âmbito do processo consolidador
(peça 151 do TC 031.961/2017-7), uma vez que possuem caráter mais abrangente e estruturante
para melhoria das condições operacionais do programa.
9. Quanto às determinações propostas pela Secex-AM (peça 83, parágrafo 175, itens III
a V), tanto para a Superintendência do Incra no Amazonas, como para a Coordenação de
Regularização Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas, por dizerem respeito a questões de
ordem nacional, devem ser tratadas pelo Incra Sede e já foram contempladas no relatório do
processo consolidador. Por esse motivo, tais determinações são dispensáveis no presente
processo.
10. Ademais, entende-se que a recomendação direcionada à Superintendência do Incra
no Amazonas (peça 83, parágrafo 175, item VI), não é de competência da entidade regional e
sim do Incra sede, de modo que o tratamento do achado também está sendo realizado por meio
do relatório consolidado. Assim, a manutenção das referidas propostas representaria duplicidade
de deliberações para a mesma unidade jurisdicionada, motivo pelo qual entende-se não
pertinente no presente processo.
11. Quanto às propostas de audiências dos Secretários da Serfal (peça 83, parágrafo 175,
item I), entende-se que a definição da conduta não foi suficiente para a proposição sugerida. Em
resumo, as condutas apontadas são a omissão em realizar cobranças de parcelas vencidas dos
títulos emitidos pelo Programa Terra Legal, referente a beneficiários no estado do Amazonas, e o
não atendimento aos pedidos de emissão de Guia de Recolhimento da União (GRU) para o
pagamento requerido pelos titulados.
12. No entanto, não se descreveu a norma que atribua ao gestor, indicado para ser
chamado em audiência, a ação que deveria ter sido tomada. Além disso, na análise da
culpabilidade não foram levados em consideração determinados fatos apontados, tais como a
tentativa de implantação do Sigef financeiro, que emitiria as GRUs.
13. Ademais, o relatório consolidado trata dessa questão de maneira nacional e propõe a
apresentação de plano de ação pelo Incra para cobrança dos valores em atraso em toda a
Amazônia Legal. Dessa forma, entende-se não ser necessárias as audiências dos Secretários da
Serfal propostas no presente processo.
14. Já acerca das audiências dos coordenadores (peça 83, parágrafo 175, item II),
entende-se que esta proposição não deve prosperar. Isto porque a conduta apontada foi a omissão
em realizar os procedimentos para reversão do imóvel ao patrimônio da União de ocupantes
inaptos à titulação, e no próprio relatório resta claro que não existem “manuais de procedimento,
metas, prazos e responsáveis pela retomada” (peça 83, parágrafo 71). Nesse sentido, entende-se
não existir fundamentação para as audiências propostas no presente processo.
15. Por fim, com o objetivo de atender ao despacho da Relatora (peça 86) e alinhamento
das medidas propostas nas oito auditorias da FOC e no processo consolidador, entende-se que
todas as deliberações pertinentes foram incorporadas ao relatório consolidado da FOC (TC
031.961/2017- 7), o que permitirá que problemas presentes em diversos estados analisados sejam
tratados de maneira centralizada.
assinado eletronicamente
VINICIUS NEVES DOS SANTOS
AUFC
Matrícula 10216-4
DA FISCALIZAÇÃO
Modalidade: Conformidade
Ato originário: Despacho de 07/11/2017 do Min. Ana Arraes (TC 022.314/2017-2)
Objeto da fiscalização: Programa de Regularização Fundiária na Amazônia Legal
Ato de designação: Portaria de designação-planejamento - Sec-AM 918/2018, de
20/08/2018 (peça 2)
Portaria de alteração - Sec-AM 143/2019, de 06/02/2019 (peça
80)
Período abrangido pela fiscalização: De 26/06/2009 a 31/12/2017
Composição da equipe: Ana Maria Lima dos Santos - matr. 7673-2 (Coordenadora)
Míron Alfaia Castellani - matr. 10627-5
Tiago Modesto Carneiro Costa - matr. 6583-8
DO ÓRGÃO/ENTIDADE FISCALIZADO
Órgão/entidade fiscalizado: Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvime nto
Agrário
Vinculação (ministério): Presidência da República
Vinculação TCU (unidade técnica): Secretaria de Controle Externo da Agricultura e do Meio
Ambiente
Responsável pelo órgão/entidade:
nome: MARCO AURELIO DE MEDEIROS CURSINO
cargo: Coordenador da Coordenação Extraordinária de Regularização Fundiária na
Amazônia Legal no Amazonas
período: A partir de 03/02/2017
PROCESSOS CONEXOS
- TC 040.499/2018-9
- TC 039.429/2018-0
- TC 031.961/2017-7
- TC 034.379/2018-5
- TC 037.031/2018-0
- TC 037.033/2018-2
- TC 040.569/2018-7
- TC 040.500/2018-7
SUMÁRIO
Apresentação
1. A presente auditoria consiste na avaliação do Programa Terra Legal no Amazonas e
representa uma das 8 auditorias que compõem a Fiscalização de Orientação Centralizada (FOC) – Terra
Legal. Participam desta FOC as secretarias de controle externo do AM, MT, PA, RO e TO, sob
coordenação da Secex-AM, com supervisão técnica do Auditor Tiago Modesto Carneiro Costa,
Secretário da Secex-MS. Cada trabalho será apreciado individualmente e os resultados serão
consolidados no âmbito do TC 031.961/2017-7.
Introdução
2. Em cumprimento ao Despacho de 7/11/2017 do Min. Ana Arraes (TC 022.314/2017-2),
realizou-se a auditoria na Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas ,
no período compreendido entre 20/8/2018 e 21/12/2018.
3. A motivação desta auditoria foi a reduzida evolução nos processos de trabalho, referentes ao
Programa Terra Legal, na Sead e na Serfal, de forma que o risco de os problemas constatados na auditoria
anterior (TC 015.859/2014-2) continuarem acontecendo é elevado e podem ter se agravado.
4. A FOC tem como objetivo avaliar a conformidade da execução do Programa de
Regularização Fundiária na Amazônia Legal, desde o início do programa (26/6/2009) até 31/12/2017,
tendo como critério a Lei 11.952/2009 com redação dada pela Medida Provisória 759, de 22/12/2016,
convertida na Lei 13.465, de 11/7/2017; Decreto 6.992/2009; Portaria MDA 23/2010, entre outros. O
trabalho se restringirá à regularização fundiária em áreas rurais.
5. Elaborou-se questões de auditoria, em consonância com os principais riscos e impactos. Para
respondê-las adotou-se como instrumentos de coleta de dados: entrevistas; revisão documental; revisão
legal; cruzamentos de bases de dados; geosensoriamento remoto; amostragens estatística e não
estatísticas. O detalhamento da metodologia consta do apêndice E.
6. As análises e conclusões finais do presente trabalho foram realizados em conformidade com
as Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (Portaria-TCU 280, de 8 de dezembro de 2010,
alterada pela Portaria-TCU 168 de 30 de junho de 2011) e com observância aos Padrões de Auditoria de
Conformidade estabelecidos pelo TCU (Portaria-Segecex 26 de19 de outubro de 2009). Todas as
evidências coletadas durante a execução do trabalho foram submetidas à aplicação de testes de
suficiência, relevância e confiabilidade.
7. Os principais achados foram apresentados aos gestores que se manifestaram, conforme ata
de reunião de encerramento. Algumas informações foram incorporadas neste relatório, mas os
argumentos não foram suficientes para elidir as falhas apontadas. A análise consta do apêndice D.
8. No Amazonas, o volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de
R$ 7.185.470.520,45, referentes ao valor das áreas remanescentes, ou seja, excluídas do perímetro da
gleba as áreas já afetadas.
9. Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar diminuição da grila ge m
de terras com a utilização do Sigef como sistema gerencial para fiscalização de ocupações irregular es
em áreas federais, sendo o total dos benefícios quantificáveis desta auditoria de R$ 506.840.650,77.
10. O relatório está organizado em 6 capítulos, são eles: apresentação, esta introdução, visão
geral do programa, achados de auditoria, conclusão e propostas de encaminhamento. Ao final é
relacionado, no apêndice F, um índice que enumera e discrimina todos os documentos e análises que
serviram de suporte para as conclusões empreendidas.
Visão Geral
12. O Programa Terra Legal Amazônia foi criado pela Lei 11.952, de 25 de junho de 2009,
visando à regularização fundiária das terras públicas federais não destinadas na Amazônia Legal, desde
que não ultrapassem a 2.500 ha (limite estabelecido pela Lei 13.465/2017). O programa inicialme nte
previa uma duração de 5 anos, contudo a alteração trazida pela Lei 13.465/2017 tornou o programa
permanente, cabendo ao Incra a regularização das demais áreas do território nacional.
13. O Programa Terra Legal está sob a coordenação da Subsecretaria Extraordinária de
Regularização Fundiária na Amazônia Legal (Serfal), órgão subordinado à Secretaria Especial de
Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), vinculada à Casa Civil da Presidência da
República, que por força do Decreto 8.865, de 29/9/2016 assumiu as competências do extinto Ministér io
do Desenvolvimento Agrário (MDA).
14. Menciona-se também o Grupo Executivo Intergovernamental (GEI), instância máxima do
Programa Terra Legal, que é responsável por planejar e aprovar as estratégias e diretrizes referentes à
regularização fundiária na Amazônia Legal. Há ainda a consulta obrigatória à câmara técnica.
15. A Câmara Técnica de Destinação e Regularização de Terras Públicas Federais na Amazônia
Legal foi criada em 2013 para agilizar o processo de regularização. É composta pela Serfal, Incra,
ICMBio, SFB, SPU, Funai e os estados da Amazônia Legal. Nas reuniões mensais, os participantes
definem a destinação das glebas públicas federais. São convidados também às reuniões o Centro Gestor
e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), o Conselho de Defesa Nacional quando
houver debates sobre áreas de fronteira e o Ministério de Minas e Energia (MME) para disponibilizar
informações norteadoras
16. O programa envolve toda a Amazônia Legal, cuja atual área de abrangência corresponde à
totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins,
além de parte do estado do Maranhão, possuindo uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km²
correspondente a cerca de 61% do território brasileiro.
17. O objetivo do Programa Terra Legal é obter mais celeridade no processo de regularização
fundiária na Amazônia Legal, tanto em áreas rurais quanto em áreas urbanas. Essa iniciativa visa garantir
segurança jurídica aos proprietários, possibilitando o seu acesso a políticas públicas de apoio ao
desenvolvimento sustentável, impulsionando a criação de modelos de produção sustentável na região.
18. Os principais critérios de avaliação são a Lei 11.952/2009 com redação dada pela Medida
Provisória 759, de 22/12/2016, convertida na Lei 13.465, de 11/7/2017; Decreto 6.992, de 28/10/2009,
revogado pelo Decreto 9.309, de 15/3/2018; e a Portaria MDA 23, de 30/4/2010, revogada pela Portaria
645/2018.
19. A Lei 11.952/2009 também prevê como objetivo do programa a regularização de áreas
urbanas. Os núcleos urbanos consolidados e as áreas de expansão urbana situados em terras federais
serão doados aos municípios, devendo esses entes promover a regularização dos lotes existentes, com o
apoio do Ministério das Cidades. O presente trabalho se restringirá à regularização fundiária em áreas
rurais.
20. Para ocorrer a regularização da ocupação, nos termos da Lei 11.952/2009, o ocupante e seu
cônjuge ou companheiro devem atender aos seguintes requisitos: i) Ser brasileiro nato ou naturalizado ;
ii) Não ser proprietário de imóvel rural em qualquer parte do território nacional; iii) Não ter sido
beneficiado por programa de reforma agrária ou de regularização fundiária de área rural, ressalvadas as
situações admitidas pelo MDA; iv) Praticar cultura efetiva; v) Não exercer cargo ou emprego público
no Incra, na Sead, na Secretaria do Patrimônio da União (SPU) ou nos órgãos estaduais de terras; vi)
Ocupar terras não superiores a 2.500 ha;
21. Outro critério diz respeito a prazos. O beneficiário deverá comprovar o exercício de
ocupação e exploração direta, mansa e pacífica, por si ou por seus antecessores, anterior a 22 de julho
de 2008 (novo prazo dado pela Lei 13.465/2017, o anterior era 1º/12/2004). O atual ocupante que tomar
posse, depois dessa data, pode solicitar a regularização se conseguir provar que a ocupação já existia na
data limite da lei.
22. Além dos detentores, os municípios também são listados como beneficiários do Programa
Terra Legal Amazônia, uma vez que um dos objetivos do programa é transferir para estes entes áreas
urbanas localizadas em terras da União.
23. Há ainda os titulados anteriormente à chegada da Lei 11.952/2009, decorrentes de
regularização fundiária em áreas rurais da União e do Incra no âmbito da Amazônia Legal, e que
continham cláusulas resolutivas.
24. O valor do imóvel será pago pelo beneficiário em prestações anuais amortizáveis em até 20
anos, com carência de até 3 anos. Para pagamentos à vista, podem ser concedidos descontos de até 20%,
conforme preceitua o art. 17 da Lei 11.952/2009.
25. Segundo informação da Serfal, desde a criação do Programa Terra Legal, foram
georreferenciados 72,2 milhões de hectares de terras públicas na Amazônia Legal, correspondente a 164
mil parcelas de imóveis, entre glebas, ocupações rurais, assentamentos, unidades de conservação e
perímetros urbanos. O resultado referente ao montante de títulos emitidos chega a 30.544, que
corresponde a uma área de 13,4 milhões de hectares destinados.
26. Especificamente em relação a emissão de títulos a particulares, em consulta ao Sistema
Sisterleg em 12/12/2017, verificou-se que até aquela data 21.512 títulos haviam sido emitidos, no total
de 1.449.614,32 hectares. Nesse sentido, somente 14,34% do total de 150.000 detentores (inicialme nte
previsto) foram atendidos pelo programa.
27. No Amazonas, desde o início do programa até 31/12/2017, foram emitidos 2.895 títulos e a
área total georreferenciada foi de 1.741.757 ha. A figura 1 a seguir apresenta os resultados alcançados
por ano.
Figura 1– Evolução da emissão de títulos
376
500 218 287
200
98
8
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ano
Fonte: Extraído do painel Sigef Resultados - Serfal /MDA enviado pela regional do AM por e-mail (peça 62).
Fonte: apêndices J e K; Planilha de classificação das propriedades registradas no banco de dados do Sigef
36. Se o mesmo padrão de irregularidades constatado nas áreas analisadas neste trabalho para as
demais áreas continuar, estima-se um potencial prejuízo de R$ 215.514.770,00, decorrentes da não
arrecadação de 281.141,67 ha. (281.141,67 * 766,57).
37. Os gestores do Incra e da Serfal não utilizam o Sigef como um sistema gerencial para
identificar falhas e inconsistências para promover a fiscalização de imóveis públicos irregularme nte
ocupados e tomar as medidas cabíveis, conforme prevê o art. 69 do Regimento Interno do Incra para sua
Divisão de Fiscalização: “(...) orientar, supervisionar e controlar as atividades de fiscalização de imóve is
rurais com vistas ao combate da grilagem de terras”.
38. Existem usuários do Sigef que inserem informações falsas ou inconsistentes com as regras
do Programa Terra Legal no sistema para se beneficiar, dentre outros fatores, do potencial aumento de
valor ou liquidez de venda de imóveis ocupados irregularmente em terras públicas na Amazônia Legal,
situação estimulada pela falta de providências por parte dos responsáveis para coibir tal prática, mesmo
diante de inconsistências inseridas no Sigef pelos próprios ocupantes irregulares que constitue m
evidências da prática de grilagem ou das irregularidades.
39. Em análise de 175 propriedades que inseriram dados no Sigef, sem, no entanto, iniciar o
processo de regularização, conforme os dados do Sisterleg, constatou-se que 63 não apresentavam sinais
de ocupação efetiva anterior ao exercício de 2008 ou não possuem sinais de cultivo ou ocupação efetiva
no exercício de 2017. Tais propriedades não possuem condições de regularização por não se
enquadrarem nos incisos III e IV do art. 5º da Lei 11.952/2009, porém, os gestores responsáveis pela
fiscalização fundiária no Incra e na Serfal não têm se utilizado dessas informações para iniciar o processo
de retomada desses imóveis para que possam ter destinação adequada.
40. Além disso, pesquisa feita junto aos prestadores de serviço credenciados para
georreferenciar e alimentar o Sigef no estado do Amazonas revelou que a maior parte dos pesquisados
entende que o sistema permite que profissionais mal-intencionados insiram no sistema dados de
georreferenciamento sem que tenha sido efetuado o necessário trabalho de campo para garantir a
veracidade das informações.
41. Nesse sentido, pelo menos 15 credenciados relataram ter conhecimento de que houve
inserção de dados de forma meramente virtual no sistema, sem o devido trabalho de campo, sendo que
cinco deles relataram que o trabalho foi validado pelo fiscal responsável, abrindo a possibilidade de que
estejam ocorrendo fraudes sem que os responsáveis pelo cadastro consigam identificar.
42. Tais fragilidades abrem caminho para a ocorrência de casos similares aos que estão sendo
alvo de investigação pela Polícia Federal na operação Miríade nos estados do Amapá e Mato Grosso em
que organizações criminosas supostamente catalogavam áreas para regularização fundiária, realizava m
fraudes no Sigef e falsificavam documentos públicos, objetivando dar aparente legalidade a posses
irregulares em imóveis da União para particulares.
43. Outros exemplos de áreas que estão registradas no Sigef, identificadas no presente trabalho,
e que possuem vedações para regularização segundo o §1º do art. 6º da Lei 11.952/2009, são duas
parcelas registradas como áreas particulares, sem informações do detentor, porém georreferenciadas, no
município de Lábrea – AM, ocupando áreas acima de 2.500 ha e outros 1.564 detentores de mais de uma
parcela, totalizando 3.591 parcelas, o que é vedado pelo art. 5º inciso I da Lei 11.952/2009.
44. Apesar de existir a possibilidade de algumas dessas áreas, na verdade, se referirem à mesma
propriedade, entrecortada por algum elemento (estrada, rio, ferrovia, etc.), a existência de várias áreas
em nome de um mesmo detentor é um indício de irregularidade que deve ser investigado, uma vez que
ele só poderá regularizar uma única área pelo programa.
45. No que se refere a indícios de irregularidades quanto aos detentores das áreas, destacam-se
como indícios de fraude que deveriam ser averiguados pela Serfal, o resultado de cruzamento de banco
de dados do Sigef que apresentou os seguintes produtos: 484 falecidos; 1.564 beneficiários da reforma
agrária; 8 vínculos com o setor público nos casos vedados por lei; 36 estrangeiros; e 6.247 detentores
com mais de uma propriedade.
46. O problema ainda é agravado pelo fato de os gestores entenderem que não são necessárias
providências para a fiscalização dessas áreas e posterior providências de destinação diante de casos de
áreas com informações incompatíveis com a regularização fundiária e ou com indícios de conter
informações falsas, entendendo que tal análise e tratamento só deve ser feito caso exista processo de
regularização fundiária em andamento, como informado pelo Coordenador Geral de Regularização
Fundiária na Amazônia Legal e pelo Coordenador Geral de Cadastro e Cartografia.
47. Apesar de existirem alguns controles recém implantados pela Serfal para prevenir a
sobreposição de áreas, a emissão de mais de um título no programa e a revisão da ocupação desde 2008,
conforme informado pela subsecretaria, tais controles só são aplicados quando há processo de
regularização iniciado, não havendo uma análise desses quesitos em áreas que não possuem processo de
regularização iniciado.
48. Também não foi localizado qualquer procedimento que encaminhe para Polícia Federal ou
Ministério Público a informação sobre áreas federais com indícios de ocupação irregular, ou mesmo ao
próprio departamento do Incra responsável pela fiscalização fundiária e combate a grilagem de terras,
citado anteriormente.
49. O posicionamento, tanto dos servidores responsáveis no Incra, quanto na Serfal, se contrapõe
ao disposto no art. 116, VII c/c art. 117, XV, da Lei 8.112/1990, que impõe a necessidade de tratamento
dos indícios de ocupação irregular de patrimônio fundiário público, podendo inclusive ensejar punições
funcionais em casos de omissão.
50. Ou seja, uma vez que os responsáveis do Incra e da Serfal tenham tomado conhecimento de
ocupação irregular por meio do Sigef, é dever funcional dos gestores tomar providências para retomar a
área pública e dar regular destinação, combatendo a grilagem de terras na Amazônia Legal no Amazonas,
obrigação que consta das prerrogativas tanto da subsecretaria quanto do Incra.
51. Em suma, temos o seguinte achado: Devido à existência de fraudadores em processos de
regularização que podem registrar informações falsas no Sigef, ou, se utilizar de informações do Sigef
e/ou CCIR de áreas não tituladas como documentação precária para transação das áreas objeto do
programa sem que os gestores tomem as providências para coibir essas práticas, constatou-se que há
uma agregação de valor ao imóvel público grilado com o registro no Sigef, com potencial estímulo e/ou
facilidade na grilagem de terras na Amazônia Legal, contrariando o estabelecido nos arts. 1º, § único, e
3º a 5º da Lei 11.952/2009, art. 2º do Decreto 6.992/2009, art. 3º a 6º da Portaria MDA 23/2010, no
Parecer Conjur 861/2014/CGRFAL/CONJUR-MDA/CGU/AGU, c/c os arts. 116, VII e 117, XV, da
Lei 8.112/1990, bem como o art. 10, incisos I e II, c/c com o art. 11, inciso II da Lei 8429/1992, o que
leva o programa a não cumprir seu objetivo de regularizar as áreas da Amazônia, uma vez que
permanecem ocupadas por detentores sem possibilidade de regularização, impactando em prejuízos de
R$ 75.948.412,90 em terras a serem arrecadadas pela União, que ocupam 91.891,75 ha.
52. Ante o exposto a proposta de encaminhamento é a seguinte:
52.1. Determinar à Superintendência do Incra no Amazonas que faça apuração periódica no banco
de dados do Sigef os casos de posses irregularidades em terras da União e encaminhe a lista para a
Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, a Procuradoria da República no estado do
Amazonas e a Subsecretaria de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (Serfal), bem como, realize
inibição do CCIR de tais posses nos seguintes casos:
a) Ocupação acima de 2.500ha;
b) Detentores com mais de uma posse (exceto os casos de várias parcelas que formam uma
única área);
c) Detentores com uma ou mais posses e uma ou mais áreas certificadas no Sigef.
55. O Amazonas possuía, até 31/12/2017, 1.326 processos indeferidos, totalizando uma área de
269.696,15ha. Se o processo é indeferido e não são tomadas as providências para a reversão e destinação
da área, esta continuará a ser ocupada irregularmente, contrariando o §4º, art. 26, da Portaria MDA
23/2010.
56. Verificou-se descumprimento de cláusulas resolutivas de 32 imóveis titulados, por meio de
laudos de geosensoriamento remoto. Há ainda os casos em que, por meio do sistema Sigef, já se tem
informação de que o detentor da área não detém as condicionantes para participar do programa Terra
Legal, logo, ele ocupa a área irregularmente e deve-se iniciar o processo de retomada, com direito ao
contraditório e ampla defesa, bem como deve ser dada a oportunidade de compra direta para os imóve is
rurais que se enquadrarem no disposto do parágrafo único, do art. 38, da Lei 11.952, de 25/6/2009,
alterada pela Lei 13.465, de 11/7/2017.
57. Como efeitos reais, apontam-se a ocupação irregular e em desconformidade com os objetivos
iniciais do programa de 269.696,15 ha de áreas, no valor de R$ 332.660.842,50, cujos processos foram
indeferidos (Apêndice S), além de 32 áreas já tituladas, uma vez que a análise por geosensoriame nto
remoto identificou casos de descumprimento de cláusulas resolutivas, conforme tabela 1 a seguir:
Tabela 1 - Casos de descumprimento de cláusula resolutiva identificados pelo geosensoriamento remoto
Irregularidade identificada
Sem
Ocup. Desmat. Ocupação aproveitamen
RL e indevido indevida > to racional da
Laudo CPF do detentor Processo Município APP após 2008 20% Terra
11683 973.146.332-15 56421.001892/2009-14 Beruri Sem car
11517 522.130.562-34 56421.000124/2011-50 Beruri Sem car
11430 377.673.722-00 56421.001753/2015-21 Canutama Sem car
11273 174.372.611-20 56421.003967/2010-27 Beruri Sem car
11172 074.220.672-68 56421.001807/2013-96 Borba Sem car
11132 053.295.402-59 56421.000687/2011-48 Beruri Sem car
11681 964.571.472-91 56421.001652/2014-79 Manicoré Sem car X X
11541 597.121.632-53 56421.000786/2015-53 Maués Sem car X X
11410 349.461.522-53 56421.001651/2014-24 Manicoré Sem car X X
11134 055.121.596-82 56421.001178/2014-85 Manicoré Sem car X X
11101 034.385.202-06 56421.000434/2009-50 Careiro Sem car X X
1158 017.193.692-24 56421.001650/2014-80 Manicoré Sem car X X
11663 929.603.325-04 56421.001484/2015-01 Canutama X
11654 865.094.972-04 56421.000238/2013-61 Boca do Acre X
11550 616.732.422-00 56421.001526/2015-03 Canutama X
11161 070.118.222-91 56421.000068/2011-53 Rio Preto Eva X
1144 011.382.949-34 56421.000319/2012-81 Itacoatiara X
11633 791.398.842-87 56421.001658/2014-46 Manicoré X X X
11600 718.755.492-34 56421.001534/2015-41 Canutama X X X
11547 607.431.312-15 56421.001128/2014-06 Manicoré X X X
11504 488.648.891-91 56421.001124/2014-10 Manicoré X X X
11484 477.463.519-72 56421.001162/2014-72 Manicoré X X X
11444 389.144.172-04 56421.000954/2015-19 Canutama X X X
11403 346.048.472-15 56421.001257/2014-96 Manicoré X X X
11392 336.234.309-00 56421.001131/2014-11 Manicoré X X X
11299 202.741.732-04 56421.001240/2014-39 Manicoré X X X
1163 020.016.812-67 56421.001200/2014-97 Manicoré X X X
1157 017.159.892-01 56421.000306/2015-54 Canutama X X X
11639 808.060.662-53 56421.001437/2014-78 Boca do Acre X X
11593 701.943.782-68 56421.001566/2015-47 Canutama X X
1113 000.008.692-44 56421.001683/2015-19 Canutama X
11226 114.116.432-91 56421.001405/2010-49 Manicoré X
Fonte: Laudos de geosensoriamento de áreas tituladas (peças 29 a 39).
58. Destaca-se que das 445 parcelas em que foi realizado o serviço de geosensoriamento remoto,
34 referem-se a processos já titulados. Desses 34, em 5 não foi verificado o uso racional da terra, em 30
houve descumprimento da legislação ambiental, no total do descumprimento de cláusulas resolutivas em
laudos de 32 imóveis titulados. Dessa feita, deveria ser instaurado processo para apurar tais
descumprimentos, com vistas ao saneamento ou a retomada das áreas irregulares.
59. Os efeitos desta constatação estão descritos na figura 3 a seguir:
Figura 3 – Efeitos reais e potenciais.
área acima de
Desmatamento 2.500ha, contrariando
irregular de o §1º do art. 6º da Lei
24.006,27 ha de 11.952/2009,,
totalizando 4.201,48
florestas ha, no valor de 69 detentores com uma
R$ 3.220.734,66 ou mais áreas
32 casos de certificadas e pelo
descumprimento menos uma ocupação,
de cláusulas (apêndice G),
resolutivas totalizando 6.178,20 ha,
no valor de
R$ 7.825.250,18;
Fonte: apêndices J, O, P e R
60. Ressalte-se que o valor das duas parcelas que compõe uma área acima de 2.500 ha e as áreas
registradas no apêndice J, compõem o prejuízo potencial do achado A1. Assim, para evitar duplicidade
serão excluídos do total desse achado.
61. O desmatamento em áreas de processos indeferidos e naqueles que houve descumprime nto
de cláusulas resolutivas no total de 11.286,31 ha representam um efeito real, como segue:
62. Verificou-se o desmatamento de 9.493,98 ha em 14 áreas, cujos processos foram indeferidos.
Houve ainda o descumprimento das cláusulas ambientais em 30 processos titulados, totalizando um
desmatamento de 1.792,33 ha. Entre as 445 áreas em que se realizou geosensoriamento remoto,
verificou-se que houve desmatamento irregular de 24.006,27 ha de florestas.
63. Em 192 parcelas houve áreas desmatadas acima do permitido por lei, ou seja, acima de 20%,
totalizando 52.384,26 ha, sendo que em 139, houve desmatamento irregular entre 2008 e 2017 de
24.006,27 ha. Nesse sentido, houve estímulo ao desmatamento na Amazônia em terras que não se
enquadram no programa, bem como ocorreu descumprimento da legislação ambiental em áreas tituladas .
64. Destaca-se que esse desmatamento foi somente na amostra analisada, cuja área de
504.991,79 representa cerca de 29% da área total georreferenciada no Amazonas (1.741.757ha), até
31/12/2017, ou seja, mantido esse padrão para o restante da área, há potencial de irregularidades de
82.799,54 ha.
65. Mantido o mesmo padrão de irregularidades constatado nas áreas analisadas neste trabalho
para as demais áreas, estima-se um potencial prejuízo de R$ 63.471.644,70, decorrentes da não
arrecadação de 82.799,54 ha (82.799,54 * 766,57).
66. Outro efeito negativo é a permanência de ocupação irregular tanto por beneficiários que
descumprem as cláusulas resolutivas, como por ocupantes que não se enquadram no programa, sem que
a administração aplique as sanções previstas nas leis, por conseguinte há diminuição de áreas para
regularização fundiária.
67. Essa situação traz impacto nos objetivos do Programa Terra Legal, uma vez que o problema
a que o programa visa solucionar de dar dono e destinação as terras da Amazônia não será resolvido sem
a reversão para a destinação correta das áreas.
68. Ademais, a ocupação irregular fere preceitos contidos nos arts. 1º, II a IV; 3º; 5º, XXIII, e
186 da Constituição Federal, pelo não cumprimento da função social da propriedade.
69. Caracteriza-se como causa das constatações aqui relatadas a omissão em realizar os
procedimentos para retomada e destinação de áreas que não se enquadram no programa, uma vez que se
constatou a ausência de providências para a retomada e destinação das áreas em que haja
descumprimento de cláusulas 15, 17 e 18 da Lei 11.952/2009, os artigos 15 a 17 do Decreto 6.992/2009
e os artigos 28, 32, 33, 34, 35, 36 e 37 da Portaria MDA 23/2010, bem como não houve medidas
administrativas visando à reversão do imóvel ao patrimônio da União de ocupantes inaptos à titulação,
contrariando o §4º, art. 26, da mesma portaria. Tampouco houve reversão de áreas registradas no Sigef
que não atendem às condicionantes da legislação do Terra Legal.
70. Os procedimentos para a retomada e destinação de imóveis rurais na Amazônia Legal à
União estão descritos Portaria 327, de 11/9/2015, inobstante essa previsão legal, na regional do
Amazonas não houve processo de retomada.
71. Aponta-se também como causa a ausência de manuais de procedimento, metas, prazos e
responsáveis pela retomada. A Portaria 327/2015 traz diretrizes gerais, mas para efetivar a retomada é
preciso discriminar os procedimentos, estabelecer metas, prazos e responsáveis pela execução.
72. Em resumo, temos o seguinte achado: Devido à omissão em realizar os procedimentos para
retomada e destinação de áreas que não se enquadram no programa, houve a permanência de posseiros
de forma irregular, contrariando o disposto art. 9º, da Lei 8.629/1993, e nos arts. 35 e 36 da Portaria
MDA 23/2010, levando ao estímulo à grilagem de terras, ao desmatamento indiscriminado, ao prejuízo
potencial da União no valor de R$ 335.830.566,98, e à diminuição de áreas para regularização fundiár ia
com impacto nos objetivos do programa Terra Legal e no cumprimento da função social da propriedade
73. Nesse contexto, a proposta de encaminhamento é a seguinte:
73.1 Audiência dos Coordenadores: Luiz Antônio Nascimento de Souza, CPF 046.864.638-82,
de 23/9/2009 a 18/7/2016; Roberto Francisco Gomes, CPF 194.838.486-87 no período de 19/7/2016 a
2/2/2017; e Marco Aurélio de Medeiros Cursino, CPF 111.081.502-68, de 3/2/2017 a 31/12/2018, cujos
elementos de responsabilização, compõem o apêndice B, em decorrência do seguinte :
Ocorrência: Ausência de providências para a reversão e destinação de áreas objeto do
Programa Terra Legal, ocupadas irregularmente, ou por não enquadramento no programa, ou por
descumprimento de cláusulas resolutivas.
73.2. Determinar à Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas ,
ou ao órgão que vier a assumir suas atribuições, que:
a) utilize as informações gerenciais do Sigef, no sentido de tomar providência de dar correta
destinação para áreas com suspeita de grilagem;
b) elabore plano de ação, no prazo de 90 dias, com vistas a adotar as medidas necessárias
para reversão imediata dos 1.326 processos indeferidos no Amazonas, até 31/12/2017 (Apêndice S).
73.3. Determinar à Subsecretaria de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (Serfal), ou ao
órgão que vier a assumir suas atribuições, que discrimine os procedimentos de retomada em manual e
estabeleça metas, prazos e responsáveis pela execução da reversão.
74. Como benefícios esperados temos a reversão de 269.696,15 ha de áreas, cujos processos
foram indeferidos (Apêndice S).
75. Houve outorga de três áreas a requerentes que não estavam ocupando a área em 2008,
representando um prejuízo real de R$ 635.424,71. As áreas tituladas referem-se aos processos
56421.001405/2010-49, 56421.001437/2014-78 e 56421.000306/2015-54.
76. A Lei 11.952/2009 determina que apenas áreas ocupadas anteriormente a 22/7/2008 e com
o desenvolvimento de cultura efetiva podem ser tituladas. Empresa contratada pelo TCU realizo u
serviço de geosensoriamento remoto para uma amostra de 445 parcelas de áreas presentes no Sigef, em
território amazonense, totalizando 504.991,79 ha, com vistas a verificar a presença desses requisitos.
77. Das 445 parcelas com laudos de geosensoriamento, 270 apresentavam processos de
regularização no Sisterleg, em nome de 248 detentores, dos quais 90 apresentaram irregularidad es
(apêndice M), quais sejam: não ocupação em 2008 e/ou sem cultura efetiva em 2017.
78. Como efeito real aponta-se a regularização de imóveis de indivíduos não previstos pela
legislação, levando a prejuízos financeiros no valor de R$ 635.424,70, devido à não arrecadação dessas
propriedades indevidamente regularizadas e indisponibilidade dessas áreas para regularização e
cumprimento da função social da terra, além de incentivo de grilagem, pois requerentes podem
regularizar terras não ocupadas ou sem cultura efetiva, por exemplo.
79. Há ainda o prejuízo potencial de regularizar as demais 87 áreas (122.962,39 ha), no valor de
R$ 94.174.366,78 (Apêndice M). Esse total resulta da multiplicação do (VTN/ha) pela área dos 87
imóveis com processos de regularização ainda não titulados.
80. Salienta-se que o estudo não é exaustivo, O trabalho de geosensoriamento remoto foi
realizado em uma área de 504.991,79 ha, cerca de 29% da área de 1.741.757 ha georreferenciada no
Amazonas, até 31/12/2017, o que representou uma área com indícios de irregularidade de 122.962,39
ha e mantido esse padrão para o restante da área georreferenciada, há potencial de irregularidades de
424.107,10 ha.
81. Assim, estima-se um potencial prejuízo de R$ 325.107.780,00, decorrentes da não
arrecadação de 424.107,10 ha. (424.107,10 * 766,57). Esta projeção está representada na figura 4 a
seguir:
Figura 4 – Projeção do prejuízo potencial para a área georreferenciada no AM.
Prejuízo Potencial
Na área de 504.991,79 ha
encontrou-se irregularidade em
87 parcelas (122.962,39 ha), no
valor de R$ 94.174.366,78
Fonte: Elaborado pela equipe a partir de dados dos laudos de geosensoriamento remoto
83. Entre os 90, que apresentaram irregularidades, há três titulados, todos com área entre 1 e 4
módulos fiscais, em que não era exigida a vistoria das propriedades. Vale ressaltar, porém, que o
parágrafo único, do art. 13, da Lei 11.952/2009 faculta à administração do programa a realização de
vistoria prévia para imóveis de até quatro módulos fiscais justamente para que nos casos em que a
administração levante indícios de irregularidade possa realizar a vistoria.
84. O fato de a legislação liberar os detentores de pequenas áreas de comprovar a veracidade das
informações declaradas, não exime os gestores do programa de instaurarem controles internos no sentido
de coibir possíveis fraudadores, principalmente em casos que possam ser constatados por imagens de
satélites, com custos relativamente baixos.
85. Em que pese a informação da Serfal de que a partir de junho de 2017 iniciou um trabalho de
verificação de indícios de irregularidade, observa-se a ausência de medidas necessárias, por parte da
administração com vistas a evitar que os fraudadores e grileiros de terras logrem êxito em sua atividade,
uma vez que se comprovou a existência de 90 requerentes com informação falsa, em uma amostra de
248 processos.
86. Ressalta-se que entre esses 90 processos há 25 que foram indeferidos, contudo de nada
adianta indeferir o processo se o grileiro continua a ocupar a terra, sem nenhuma previsão de retomada.
87. Nesse sentido, conclui-se que: devido à apresentação de declaração falsa pelos possíveis
beneficiários sem que os gestores tomem as providências para coibir essa prática constatou-se a outorga
de terras públicas que não atendem aos requisitos do programa, conforme estabelecido nos arts. 1º, §
único, e 3º a 5º da Lei 11.952/2009, art. 2º do Decreto 6.992/2009, art. 3º a 11 da Portaria MDA 23/2010,
além dos critérios descritos no Parecer Conjur 861/2014/CGRFAL/CONJUR-MDA/CGU/AGU, c/c o
art. 37, da CF/1988, caput e/ou favorecimento de determinados grupos não previsto em Lei, levando à
grilagem de terras e à impossibilidade de arrecadar áreas para a União, com impacto no cumprimento da
função social da propriedade, além de causar prejuízo financeiro no valor de R$ 635.424,70 ao Estado
por cobrança de valores subsidiados em três áreas tituladas.
88. Ante o exposto, a proposta de encaminhamento é a seguinte:
88.1. Determinar à a Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas ,
ou ao órgão que venha a lhe substituir, que:
a) inicie processo de retomada das áreas listadas no apêndice M com direito ao contraditór io
e ampla defesa, bem como deve ser dada a oportunidade de compra direta para os imóveis rurais que se
enquadrarem no disposto do parágrafo único, do art. 38, da Lei 11.952, de 25/6/2009, alterada pela Lei
13.465, de 11/7/2017;
b) elabore plano de ação, no prazo de 90 dias, com vistas a adotar as medidas necessárias
para verificar a veracidade das informações declaratória nos processos de regularização fundiária, tais
como: cruzamentos de dados, verificação via geosensoriamento e análise de consistência dos dados do
próprio Sigef como controles internos possíveis de serem instituídos para confirmar declarações e balizar
a exigência de vistoria.
89. Como benefícios espera-se a retomada de 3 áreas tituladas indevidamente, com área de
1.037,807ha e recuperação do valor de R$ 635.424,71, calculado pela diferença entre o valor da terra
nua e o valor cobrado (795.551,87-160.127,17), além da prevenção da titulação 87 de imóveis no valor
de R$ 94 milhões.
Não há monitoramento de cláusulas resolutivas dos títulos emitidos no âmbito do Programa Terra
Legal, nem procedimentos para recebimento de parcelas vencidas
57). Dessa feita, ocorreu a não detecção da utilização das terras do programa em desconformidade com
o definido no art. 15 a 18 da Lei 11.952/2009, c/c art. 7º §3º, da Lei 12.651/2012, bem como, com a
cláusula 3ª do título de domínio.
91. Identificou-se, ainda, que até 2018, não houve pagamento de parcelas vencidas, nem mesmo
daqueles titulares que requisitaram a emissão de GRU para pagamento, conforme análise da amostra de
27 processos em que houve requerimento de pagamento, sem deferimento do pedido (tabela 2).
92. Como efeitos reais, observa-se a existência de 32 beneficiários que descumprem as cláusulas
sem sofrerem as consequências previstas nas cláusulas quinta e nona do título de domínio. Desses 32,
trinta referem-se a descumprimento de cláusulas ambientais, cujo desmatamento totaliza 1.792,33 ha.
93. Outro efeito real é a frustração de receitas, no valor de R$ 30.991,16, até 30/9/2018, uma
vez que os valores das parcelas vencidas não foram pagos, consoante apêndice N.
94. Mantendo esse padrão para as demais parcelas vincendas, há potencial frustração de receitas
no valor de R$ 220.888,16.
95. O não recebimento referente ao pagamento de áreas regularizadas, por culpa da
administração implica ainda na impossibilidade de aplicar a sanção de rescisão do título e reversão da
área aos inadimplentes, prevista na cláusula sétima do título de domínio.
96. Constatou-se que a Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no
Amazonas não realiza o acompanhamento do cumprimento das cláusulas resolutivas no âmbito do
Programa Terra Legal, fator que prejudica a adoção dos procedimentos legais de retomada.
97. Os gestores afirmam que ainda não houve acompanhamento de cumprimento de cláusulas
resolutivas de títulos emitidos pelo Programa Terra Legal, pois os títulos emitidos ainda se encontram
na vigência do período resolutivo.
98. A legislação prevê que o titulado cumpra cláusulas resolutivas pelo prazo de 10 anos, se os
gestores do programa deixarem para verificar tal cumprimento somente quando esgotado esse prazo,
poderá não haver tempo hábil para aplicar sanções previstas na lei a quem descumpriu, além de aumentar
o risco de não se ter efetividade no programa
99. Destaca-se que mesmo depois de determinação do TCU, por meio do Acordão 627/2015 —
TCU — Plenário — Relator: Ministro-Substituto Weder de Oliveira, só em 2/4/2018, foi publicada a
Portaria Sead 204, de 29/3/2018, que estabelece procedimentos para monitoramento e verificação do
cumprimento de condições resolutivas.
100. Em análise a 34 áreas tituladas, verificou-se o descumprimento de cláusulas resolutivas em
32. Duas sem aproveitamento racional e adequado da área (processos 56421.001405/2010-49 e
56421.001437/2014-78) e as demais por descumprimento da legislação ambiental.
101. Sem acompanhamento, os gestores do programa não têm como detectar a desconformidade
com o definido no art. 15 a 18 da Lei 11.952/2009, c/c art. 7º §3º, da Lei 12.651/2012. Tampouco há
comunicação ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no
caso de descumprimento da legislação ambiental.
102. Destaca-se que para a reversão em caso de descumprimento de cláusulas resolutivas se faz
necessário uma decisão administrativa de rescisão do título de regularização fundiária, conforme art, 3º,
inciso II, da Portaria MDA 327, de 11/9/2015.
103. O caso mais grave de acompanhamento refere-se ao inadimplemento da obrigação de
pagamento, causado pela própria administração, uma vez que mesmo que o titulado queira pagar, ele
não consegue.
56421.000212/2014-02 626.594.992-6 AM001770 1.364,03 80,24 22/12/2017 18/08/2016 282 Requereu pagamento de 50%
106. Constatou-se, ainda, que na regional do Amazonas inexistem rotinas para cobrança e
acompanhamento dos pagamentos dos títulos emitidos no âmbito do programa Terra Legal.
107. Nesse sentido, esse achado pode ser assim resumido: devido à ausência de acompanhame nto
das cláusulas resolutivas dos títulos emitidos no âmbito do programa Terra Legal ocorreu a não detecção
da utilização das terras do programa em desconformidade com o definido no art. 15 a 18 da Lei
11.952/2009, c/c art. 7º §3º, da Lei 12.651/2012, bem como frustração de receitas, no valor de
R$ 30.991,16 levando ao descumprimento da função social da terra com impacto no alcance dos
objetivos do programa, como a preservação do meio ambiente, ou prejuízo potencial ao erário.
108. Nesse contexto, a proposta de encaminhamento é a seguinte:
108.1. Audiência para os Subsecretários da Serfal: Sérgio Roberto Lopes (CPF 523.873.569-34),
de 16/2/2012 a 12/5/2016; Mauro Oliveira Pires (CPF 565.406.041-49), de 13/5/2016 a 22/7/2016;
Sorrival de Lima (CPF 578.790.104-59), de 2/8/2016 a 28/9/2017; e Cláudio Roberto Mendonça
Schiphorst (CPF 855.872.657-49), de 3/10/2017 a 31/3/2018, cujos elementos de responsabilização,
compõem o apêndice B, tendo em vista o seguinte:
Ocorrência: Inexistência de procedimentos para recebimento de parcelas vencidas relativas
aos títulos de regularização fundiária emitidos pelo Programa Terra Legal, no Amazonas (apêndice N).
108.2. Determinar à Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas ,
ou ao órgão que vier a assumir suas atribuições, que:
a) institua rotinas de monitoramento das cláusulas resolutivas de títulos de regularização
fundiária, inclusive de cobrança dessas áreas.
b) inicie o processo de monitoramento para posterior rescisão do título de regularização
fundiária, conforme art, 3º, inciso II, da Portaria MDA 327, de 11/9/2015, das duas em que foi verificado
que não há o aproveitamento racional e adequado da área, relativa aos processos 56421.001405/2010-
49 e 56421.001437/2014-78.
108.3. Determinar à Subsecretaria de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (Serfal), ou ao
órgão que vier assumir suas atribuições, que labore plano de ação, no prazo de 90 dias com os seguintes
elementos:
a) procedimentos padronizados em manual de monitoramento e verificação do cumprime nto
de condições resolutivas, estabelecidos na Portaria 204, de 29/3/2018;
b) metas, prazos e responsáveis pela execução de tais procedimentos do manual.
108.3. Recomendar à Subsecretaria de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (Serfal), ou ao
órgão que vier a assumir suas atribuições, que avalie a conveniência e oportunidade de fiscalização por
geosensoriamento remoto, não somente para verificar a existência da cultura efetiva, como também para
verificar o cumprimento das cláusulas ambientais.
108.4. Comunicar à Superintendência Estadual do Ibama no Amazonas os casos de
descumprimento cláusulas ambientais, descritos na tabela 1 (item 57), para as providências que entender
cabíveis.
110. Em que pese, as áreas acima de 2.500 ha estarem registradas no Sigef em nome da União,
tratam-se de áreas particulares que não se identificou o detentor, logo sua ocupação é irregular.
111. A existência de tais ocupações sem que a administração tome providências no sentido de dar
uma destinação regular a área caracteriza o descumprimento do disposto no § 1º do art. 14, da Lei
11.952/2009.
112. Quanto a fracionamentos simulados, em análise aos laudos de 445 parcelas do Amazonas,
totalizando 504.991,79 ha, verificaram-se indícios em 41 casos em que a área fracionada era maior que
2.500 ha, envolvendo 172 parcelas que somam a área de 187.121,43 ha. Dessas 172 parcelas, foram
instaurados 109 processos, dos quais 17 foram indeferidos e 2 titulados. Esses casos estão listados nos
itens 1 a 41 do apêndice O.
113. Verificaram-se ainda 18 casos de fracionamento simulado abaixo de 2.500 ha que também
devem ser investigados (itens 42 a 59, do apêndice O), uma vez que quanto menor a terra, menor o índice
aplicado para o cálculo do valor a pagar pelo beneficiário do programa.
Figura 5 – Indícios de Fracionamento
121. Ante o exposto, observa-se que os gestores, não só deixam de tomar providências, como
também acham normal que grileiros permaneçam na terra fazendo o que bem lhes aprouver.
122. Em que pese a informação da Serfal de que a partir de junho de 2017 iniciou um trabalho de
verificação de indícios de irregularidade, observa-se a ausência de medidas necessárias, por parte da
administração com vistas a evitar que os fraudadores e grileiros de terras logrem êxito em sua atividade,
uma vez que se comprovou a existência de uma área, composta de duas parcelas, com ocupação de área
acima de 2.500ha, além de indícios de 41 casos de fracionamentos simulados (itens de 1 a 41, do
apêndice O).
123. Em suma o achado é o seguinte: devido aos posseiros ocuparem áreas maiores que 2.500 ha
ocorreu o descumprimento do disposto no § 1º do art. 14, da Lei 11.952/2009, colocando as áreas
excedentes em nome de terceiros ou ocupando área excedente ao demarcado, levando à impossibilidade
de arrecadação dessas áreas com impacto no cumprimento dos objetivos do programa, potencial prejuízo
para a União, no valor de R$ 3.220.734,66, e demora excessiva para regularização dessas áreas.
124. Ante o exposto, a proposta de encaminhamento é a seguinte:
124.1. Determinar à Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no estado do
Amazonas, ou ao órgão que vier a assumir suas atribuições, que:
a) investigue os casos de indícios de fracionamento simulado listados no apêndice O e tome
as providências de retomada para os casos que confirmar;
b) inicie o processo de regularização das áreas de código Sigef “e6d72560-638c-4abe-
b781-c4b671f26830” e “d7f5c21f-6401-426f-9756-d5594fcbd29b, com vistas a verificar se o detentor
tem interesse em regularizar o limite de 2.500ha e abrir mão do restante, sendo que a destinação regular
dessa área que extrapola o limite deve ser imediata;
124.2. Recomendar à Subsecretaria de regularização fundiária na Amazônia Legal (Serfal), ou ao
órgão que vier a assumir suas atribuições, que avalie a conveniência e oportunidade de fiscalização por
geosensoriamento remoto e cruzamento de dados, inclusive previamente ao processo de deferime nto
(indícios de mesma propriedade/gerencia)
124.3. Determinar à Subsecretaria de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (Serfal) ou ao
órgão que venha a lhe substituir que:
a) utilize as informações gerenciais do Sigef, no sentido de tomar providência de dar correta
destinação para áreas com suspeita de grilagem;
b) realize os ajustes necessários no Sigef para que a área de código “ a5b05412-7443-4dfd-
b5aa-f11aa6885e2c” registrada como natureza particular reflita a informação de que se trata de parte de
reserva ecológica.
125. Como benefício esperado tem-se a reversão duas parcelas com área acima de 2.500ha,
totalizando 4.201,48 ha, no valor de R$ 3.220.734,66.
Potencial para atingimento das metas de regularização do programa previstas para o exercício de
2019 somente no exercício de 2039
126. O Programa Terra Legal previa inicialmente emitir 150 mil títulos de regularização fundiá r ia
em cinco anos (período inicialmente previsto para funcionamento do programa). O Relatório de
desempenho 2009/2014 – Plano de Metas 2014/2019, versão de 24/6/2014, traz como meta global
georreferenciar 160.000 parcelas com área de 8.676.575,37 ha e emissão de 140.000 títulos de
regularização fundiária rural, até 2019.
127. Especificamente para o estado do Amazonas a meta global previa georreferenciar 14.709
parcelas com área de 840.573,09 ha, até 2019. Nesse mesmo documento consta a meta de emissão de
10.210 títulos.
128. No estado do Amazonas a performance do programa foi significativamente baixa, uma vez
que a projeção de conclusão da meta de titular 10.210 parcelas no Amazonas até 2019, só será alcançada
no exercício de 2039.
129. A situação constatada tem como principal efeito a permanência de diversas áreas sem
regularização que poderá levar ao fracasso no alcance dos objetivos do Programa Terra Legal com a
continuidade do problema original que o programa quer tratar de dar dono e destinação as terras da
Amazônia.
130. Desde a entrada em vigor da Lei 11.952, em 25/6/2009, até 31/12/2017, o programa emitiu
2.895 títulos. Considerando a meta de titular 10.210 parcelas no Amazonas até 2019, o programa até
31/12/2017, só cumpriu 28,35% do total pretendido. Assim, levando em conta a média do tempo de
execução, a Serfal atingiria esse número de titulados, previsto para 2019, somente no exercício de 2039.
A figura 6 a seguir mostra essa projeção:
Figura 6 – Projeção para atingimento da meta de 2019
131. Como efeito potencial, a demora nas destinações tem impacto no aumento do tempo para
solução do problema e dos custos de administração, além de impossibilitar o início de ações de
desenvolvimento para região. Além da permanência da grilagem de terras e a ocupação ilegal de grandes
áreas.
132. Como causa do baixo cumprimento da meta de titulação de detentores particulares de terras
públicas federais no Amazonas aponta-se a falta de interesse do posseiro em iniciar o processo de
titulação, uma vez que 77,35% dos indivíduos com imóvel georreferenciado presentes no Sigef ainda
não iniciaram o processo de regularização, conforme resultado do cruzamento entre bases do Sigef e do
Sisterleg, extraídas em 18/5/2018 e 26/4/2018, respectivamente.
133. Observa-se que do total de 4.128 indivíduos que iniciaram processo até 31/12/2017, 2.556
(61,932%) eram de imóveis com áreas abaixo de 1 MF (gratuito); 1.051 (24,46%) áreas entre 1 e 4 MF,
e 520 (12,57%) referentes a áreas acima de 4 MF, ou seja, o interesse pela regularização ocorre
maciçamente entre os módulos de até 1MF que é gratuito e de 1 até 4 MF, onde o subsídio é maior.
134. Nesse sentido, pode-se afirmar que essa falta de interesse é motivada pelo fato de os
detentores julgarem não ser vantajoso para eles pagarem, mesmo que subsidiado por uma terra em que
ele mora de graça.
135. Ademais, existe mercado informal com liquidez fora do programa, em que o detentor
negocia livremente as terras da União sem pagamento de tributos.
136. Há ainda a permanência de áreas que são ocupadas irregularmente, haja vista que os gestores
do programa não realizam fiscalização para coibir e/ou minimizar ações de fraudadores, bem como não
há monitoramento das cláusulas resolutivas, nem procedimentos de reversão.
137. Verificou-se que não houve a destinação regular de 269.696,15ha de áreas, cujo processo foi
indeferido.
138. Os gestores do Incra e da Serfal não utilizam o Sigef como um sistema gerencial para
identificar falhas e inconsistências para promover a fiscalização de imóveis públicos irregularme nte
ocupados e tomar as medidas cabíveis, conforme prevê o art. 69 do Regimento Interno do Incra para sua
Divisão de Fiscalização: “(...) orientar, supervisionar e controlar as atividades de fiscalização de imóve is
rurais com vistas ao combate da grilagem de terras”.
139. Também não se verificou procedimentos para incentivar a regularização, tampouco a
reversão de áreas ocupadas irregularmente.
140. Outra causa é a demora no processo de titulação, cuja média de 2017, foi de 96 dias (16 a
mais que a média geral da Amazônia Legal), conforme cálculo da média efetuado pela equipe a partir
de dados extraídos do Sisterleg em 26/4/2018.
141. Em que pese a média do tempo vir reduzindo ano a ano, ainda há casos como os processos
56421.003164/2010-72 e 56421.005210/2010-78 que levaram mais de seis anos para titular. Não há um
prazo máximo definido para a titulação, e enquanto não houver essa definição deve-se aplicar
subsidiariamente os preceitos da Lei 9.784/1999, de 29/1/1999 (Lei do processo administrativo).
142. O tempo de certificação das parcelas por fiscais do Incra/Serfal para liberação das glebas
para titulação também corrobora com a demora da titulação, pois, uma vez que os títulos de domínio são
emitidos apenas para imóveis georreferenciados, o tempo de validação de dados de georreferenciame nto
inseridos no Sigef pode comprometer a titulação de detentores de imóveis em terras da União.
143. No Amazonas verificou-se que 2.285 levaram de 180 a 365 dias e 1.290, mais de 2 anos. Em
média, as validações das informações inseridas no Sigef, pelos fiscais, demoram 435 dias.
144. Outro fator que influencia é o tempo de resposta sobre o interesse em áreas georreferenciadas
dos órgãos da câmara técnica.
145. Os órgãos manifestam interesse, mas não há uma definição concreta para que as áreas sejam
transferidas definitivamente para eles e os processos ficam sobrestados. Por manifestação de interesse
foram sobrestados processos de 1.771 parcelas pela Funai; 457 parcelas pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA) e mais 64 áreas com manifestação tanto do MMA quanto da Funai.
146. Em suma, o achado é o seguinte: devido à falta de interesse do posseiro em iniciar o processo
de titulação, seja porque não é vantajoso para ele, ou porque não atende aos requisitos para ser
beneficiário do programa, e a demora na finalização do processo com a emissão do título ocorreu o baixo
cumprimento dos objetivos estabelecidas no art. 1º, incisos II a IV, no art. 3º, no art. 5ª, inciso XXIII,
art. 37, e art. 186 da CF/88, exposição de motivos da Lei 11.952/2009 e o objetivo do programa 2066
(Reforma agrária e governança fundiária) do PPA 2017-2019, bem como garantir o acesso seguro e igual
à terra, com vistas a cumprir o ODS 2.3 até 2030, levando à permanência da grilagem de terras e à
ocupação ilegal de grandes áreas e, por conseguinte, ao fracasso no alcance dos objetivos do programa
Terra Legal com impacto no aumento do tempo para solução do problema e dos custos de administração,
além de impossibilitar o início de ações de desenvolvimento para a região.
147. Ante o exposto a proposta de encaminhamento é a seguinte:
147.1. Determinar à a Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas ,
ou ao órgão que vier a assumir suas atribuições, que:
a) estabeleça procedimento de fiscalização fundiária em caso de identificação de ocupação
149. A Lei 13.465/2017 ampliou o limite temporal para comprovar o exercício da ocupação de
1º/12/2004 para 22 de julho de 2008 (art. 5º, IV da Lei 11.952/2009). Em análise dos laudos de
geosensoriamento remoto observou-se que das 445 parcelas analisadas houve desmatamento em 56 áreas
que, em 2008, estavam cobertas por vegetação nativa. Tais áreas estão discriminadas no apêndice R.
150. Verificou-se que das 445 parcelas analisadas, o desmatamento ultrapassou os 20%
permitidos em 192. Desses, houve desmatamento irregular, após 2008, em139, no total de 24.006,27 ha,
conforme apêndice Q.
151. Como efeito real tem-se fraudes no programa em três processos (56421.001405/2010-49,
56421.001437/2014-78 e 56421.000306/2015-54) titulados, representando um prejuízo real de
R$ 635.424,71. Houve ainda o desmatamento, conforme figura 7.
Figura 7– Desmatamento na área em que foi realizado serviço de geosensoriamento remoto
Fonte: Laudos de geosensoriamento remoto - Imagem de Fundo copiada do Jornal A Crítica – Matéria “Amazonas chama
atenção pelo aumento da taxa de desmatamento” de 8/12/2016 – Disponível em:
https://www.acritica.com/channels/governo/news/de-heroi-da-preservacao-a-vilao-do-desmatamento
152. Tendo em vista o desmatamento ocorrido a partir de 2011, em 56 áreas que, em 2008,
estavam cobertas por vegetação nativa (apêndice R), constata-se que o advento da Lei 11.952/2009
causou o desmatamento dessas áreas. Fraudadores ocuparam a área depois do marco legal, contrariando
o art. 3º, inciso III e IV, c/c arts. 7º e 12, I, a e capítulo VI, da Lei 12.651/2012.
153. Houve desmatamento irregular entre 2008 e 2017 de 24.006,27 ha, em 139 parcelas. Nesse
sentido, pode-se afirmar que houve estímulo ao desmatamento na Amazônia em terras que não se
enquadram no programa, bem como houve descumprimento da legislação ambiental em áreas já
tituladas.
154. Destaca-se que esse desmatamento foi somente na amostra analisada, cuja área de
504.991,79 representa cerca de 29% da área total georreferenciada no Amazonas (1.741.757ha), até
31/12/2017, ou seja, mantido esse padrão para o restante da área, há potencial de irregularidades de
82.799,54 ha. Calculando o prejuízo potencial para essa área obtém-se R$ 63.471.644,70 (82.799,54 *
766,57).
155. Em que pese existirem alguns controles, recém implantados pela Serfal, conforme informado
pela subsecretaria, para verificar se a ocupação ocorre desde 2008, observou-se a ausência de medidas
necessárias, por parte da administração com vistas a evitar que os fraudadores e grileiros de terras logrem
êxito em sua atividade, uma vez que mesmo havendo o indeferimento do processo, não é efetuada a
reversão da área para dar-lhe uma destinação regular.
156. Relativo ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), verificou-se que das 445 áreas nas quais
foram executados os serviços de geosensoriamento remoto, 151 ainda não possuíam cadastro. Destaca-
se que das 294 parcelas que já possuem o CAR, em 151 os laudos de geosensoriamento remoto apontam
que o tamanho da área da reserva legal e/ou área de preservação permanente (APP) diferem dos totais
declarados pelos detentores. Apontam ainda que houve desmatamento de áreas de reserva legal ou
preservação permanente entre 2015 e 2017 em 77 parcelas. Salienta-se que o prazo para inscrição no
CAR encerra em 31/12/2018.
157. Em resumo, o achado é o seguinte: devido ao advento da Lei 11.952/2009 constatou-se que
houve desmatamento de áreas até então não ocupadas de forma a que se enquadrassem no programa,
após 2008, contrariando o art. 3º, inciso III e IV, c/c arts. 7º e 12, I, a e capítulo VI, da Lei 12.651/2012
e enquadramento no art. 50-A, da Lei 9605/1998 levando a fraudes no programa e desmatamento
indiscriminado.
158. Nesse contexto, a proposta de encaminhamento é a seguinte:
158.1. Encaminhar cópia do relatório e da deliberação que vier a ser proferida as Comissões:
a) do Senado Federal: Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Comissão de
Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA);
b) da Câmara Federal: Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural (CAPADR), Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da
Amazônia (CINDRA) e Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).
159. Como benefício espera-se subsidiar a atuação legislativa com o encaminhamento dessas
informações.
Conclusão
160. Avaliou-se a conformidade da execução do Programa Terra Legal Amazônia no estado do
Amazonas, de responsabilidade da Serfal, com execução do escritório regional no Amazonas,
compreendendo o período de início do programa (junho de 2009) até 31/12/2017.
161. Para cumprir os objetivos definidos para o presente trabalho, foram elaboradas seis questões
de auditoria, descritas na íntegra na matriz de planejamento, relacionadas aos seguintes processos de
trabalho: i. Registros de georreferenciamento no Sigef; ii. Cadastro, análise e emissão do título; iii.
Reversão da área; iv. Acompanhamento e controle de cláusulas resolutivas; v. Cumprimento de objetivos
gerais do Programa; vi. Escolha técnica-profissional dos gestores.
162. Os principais resultados da análise efetuada indicam, para a Questão 1, a falta de
providências para a recuperação de R$ 75 milhões em áreas irregularmente ocupadas identificadas nos
sistemas de informação do Programa, tendo em vista a não utilização do Sigef como sistema gerencia l
para identificar falhas e inconsistências.
163. Relativo à questão 2, verificou-se a existência de R$ 94 milhões em imóveis rurais com
processos em análise no Programa com declarações falsas de ocupação anterior a 2008 e de mais de
R$ 3 milhões em área com ocupação acima de 2.500 ha. No Amazonas não se confirmou o risco de
regularização indevida de parcelas a partir de títulos de domínio emitidos indevidamente pelo Iteram.
164. Ainda na questão 2, relativo ao risco de venda por valor irrisório, verificou-se que com a
publicação da Norma de Execução INCRA/DT/112/2014, os valores calculados passaram a ser próximos
ao preço de mercado para formação da Planilha de Preço Referencial (PPR). Nesse sentido, em que pese
a constatação de cobrança de preços irrisórios entre 2009 e 2015, observa-se que a situação se alterou
com a sistematização de elaboração da PPR.
165. Ademais, a alteração promovida pela Lei 13.465/2017, o art. 12, § 1°, da Lei 11.952/2009
passou a estabelecer que as terras seriam vendidas com a aplicação de índices entre 0,1 e 0,5 sobre o
valor mínimo da terra nua da Pauta de Valores de Terra Nua (PVTN), ou seja, a própria legislação
reduziu os índices a serem aplicados a até 10%, conforme o tamanho da terra.
166. Quanto à questão 3, observou-se a ausência de providências para a retomada e destinação de
mais de R$ 332 milhões em imóveis rurais do programa com irregularidades e desmatamento de mais
de 24 mil hectares.
167. Em relação à questão 4, não há monitoramento de cláusulas resolutivas dos títulos emitidos
no âmbito do Programa Terra Legal, nem procedimentos para recebimento de pagamentos vencidos.
168. Quanto à questão 5, observou-se potencial para atingimento das metas de regularização do
programa previstas para o exercício de 2019 somente no exercício de 2039 e de ocorrência de
desmatamento de mais de 82 mil hectares em áreas do programa após a lei.
169. Por fim, a questão 6 não apresentou achado de auditoria, diante da ausência de constatação
de irregularidade na indicação dos gestores do programa.
170. As determinações e recomendações para a Subsecretaria de Regularização Fundiária na
Amazônia Legal (Serfal), ou ao órgão que vier a assumir suas atribuições, deverão compor a proposta
de encaminhamento do relatório consolidado (TC 031.961/2017-7), uma vez que atingem todas as
regionais e para evitar duplicidade.
171. O Programa Terra Legal se coaduna com preceitos contidos nos arts. 1º, II a IV; 3º; 5º, XXIII,
e 186 da Constituição Federal. Consoante esses princípios constitucionais, não basta ao Estado brasileiro
possuir terras, deve conhecê-las e dar a elas uma destinação.
172. Afinal, se exige do particular o cumprimento da função social da propriedade deve, por meio
da administração pública, cumprir ele mesmo essa função social, que, em se tratando de imóveis rurais,
inclui – nos termos da própria Constituição (art. 186) – o aproveitamento racional e adequado; utilização
adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das
disposições que regulam as relações de trabalho; exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários
e dos trabalhadores. Deve ainda garantir o acesso seguro e igual à terra, com vistas a cumprir o ODS 2.3
até 2030.
173. Nesse sentido, não basta somente alienar as terras para detentores que atendem aos requisitos
do programa, é preciso que haja uma destinação regular para as áreas ocupadas indevidamente, sob pena
de pactuar com a grilagem.
174. Espera-se com a implementação das medidas propostas contribua com a melhoria das
condições operacionais do programa para que possa atingir seu potencial de proporcionar segurança
jurídica aos seus potenciais beneficiários, proporcionando ganhos sociais, econômicos e ambientais ao
meio rural do estado. A soma dos benefícios quantificáveis desta auditoria foi de R$ 506.840.650,77,
sendo R$ 333.327.258,37 de benefícios reais e R$ 173.513.392,40 de benefícios potenciais, como segue:
a) Retomada de 269.696,15 ha de áreas, no valor de R$ 332.660.842,50, cujo processo foi
indeferido;
b) Retomada de 3 áreas tituladas indevidamente, com área de 1.037,807 ha e recuperação
do valor de R$ 635.424,71, calculado pela diferença entre o valor da terra nua e o valor cobrado
(795.551,87-160.127,17).
c) Frustração de receitas de parcelas vencidas, no valor de R$ 30.991,16;
d) Reversão de área acima de 2.500ha, totalizando 4.201,48 ha, no valor de
R$ 3.220.734,66;
e) Reversão de 6.178,20ha, no valor de R$ 7.825.250,18 relativos a parcelas de 67
detentores com uma ou mais áreas certificadas e pelo menos uma ocupação, conforme apêndice J e
R$ 3.169.724,48, relativo à área de 1.349,68 há de 31 detentores com uma área titulada e uma ocupação;
f) Frustração de receitas de parcelas vincendas, no valor de R$ 220.888,16.
g) Prevenção da titulação de 87 imóveis no valor de R$ 94 milhões (Apêndice M) e além
da prevenção da titulação de 63 imóveis no valor de R$ 64.902.428,14, (apêndice K), bem como dar a
correta destinação dessas áreas.
Proposta de encaminhamento
175. Ante todo o exposto, submetem-se os autos à consideração superior, propondo:
I. Autorizar Audiência, na forma dos arts. 10, § 1º, e 12, incisos I e III, da Lei 8.443/1992 c/c
o art. 202, incisos I e III, do RI/TCU, para os Subsecretários listados a seguir, da Serfal, tendo em vista
o seguinte:
Ocorrência: Inexistência de procedimentos para recebimento de parcelas vencidas relativas
aos títulos de regularização fundiária emitidos pelo Programa Terra Legal, no Amazonas (apêndice N).
Responsáveis: Sérgio Roberto Lopes (CPF 523.873.569-34), de 16/2/2012 a 12/5/2016;
Mauro Oliveira Pires (CPF 565.406.041-49), de 13/5/2016 a 22/7/2016; Sorrival de Lima (CPF
578.790.104-59), de 2/8/2016 a 28/9/2017; e Cláudio Roberto Mendonça Schiphorst (CPF 855.872.657-
49), de 3/10/2017 a 31/3/2018.
Conduta de Sérgio Roberto Lopes: Omitir-se em realizar a cobrança de parcelas vencidas,
relativas aos títulos de regularização fundiária emitidos pelo Programa Terra Legal, no Amazonas,
durante sua gestão, além de não atender ao pedido de emissão de GRU para o regular pagamento
requeridas por titulados, relativas aos seguintes processos: 56421.000434/2009-50;
56421.001662/2014-12; 56421.000037/2014-45; 56421.027317/2010-73; 56421.003940/2010-34;
56421.001463/2011-53; 56421.000160/2011-13; 56421.000986/2011-82; 56421.000750/2011-46.
Conduta de Mauro Oliveira Pires: Omitir-se em realizar a cobrança de parcelas vencidas,
relativas aos títulos de regularização fundiária emitidos pelo Programa Terra Legal, no Amazonas,
durante sua gestão, além de não atender ao pedido de emissão de GRU para o regular pagamento
requeridas por titulados, relativas aos seguintes processos: 56421.000009/2011-85; 56421.000185/2011-
17.
Conduta de Sorrival de Lima: Omitir-se em realizar a cobrança de parcelas vencidas,
relativas aos títulos de regularização fundiária emitidos pelo Programa Terra Legal, no Amazonas,
durante sua gestão, além de não atender ao pedido de emissão de GRU para o regular pagamento
requeridas por titulados, relativas aos seguintes processos: 56421.000212/2014-02; 56421.002035/2011-
48; 56421.000869/2013-45; 56421.000187/2010-25; 56421.001444/2011-27; 56421.000985/2011-38;
56421.002156/2009-75; 56421.001144/2009-23; 56421.001732/2011-81; 56421.004323/2010-56;
56421.001252/2011-11.
Conduta de Cláudio Roberto Mendonça Schiphorst: Omitir-se em realizar a cobrança de
parcelas vencidas, relativas aos títulos de regularização fundiária emitidos pelo Programa Terra Legal,
no Amazonas, durante sua gestão, além de não atender ao pedido de emissão de GRU para o regular
pagamento requeridas por titulados, relativas aos seguintes processos: 56421.000016/2009-62;
56421.001658/2014-46; 56421.000080/2011-58; 56421.001545/2011-06.
Nexo de causalidade: A inexistência de cobrança de parcelas vencidas, bem como o não
atendimento ao requerimento de pagamento resultou em frustração de receitas.
II. Autorizar Audiência, na forma dos arts. 10, § 1º, e 12, incisos I e III, da Lei 8.443/1992
c/c o art. 202, incisos I e III, do RI/TCU, para os Coordenadores, listados a seguir, que atuaram no
escritório regional no Amazonas, no período de 14/9/2015 a 31/12/2017, como segue:
Responsáveis: Luiz Antônio Nascimento de Souza, CPF 046.864.638-82, de 23/9/2009 a
18/7/2016; Roberto Francisco Gomes, CPF 194.838.486-87 no período de 19/7/2016 a 2/2/2017; e
Marco Aurélio de Medeiros Cursino, CPF 111.081.502-68, de 3/2/2017 a 31/12/2018.
Ocorrência: Ausência de providências para a reversão e destinação de áreas objeto do
Programa Terra Legal, ocupadas irregularmente, ou por não enquadramento no programa, ou por
descumprimento de cláusulas resolutivas.
que não há o aproveitamento racional e adequado da área, relativa aos processos 56421.001405/2010-
49 e 56421.001437/2014-78.
V. Determinar, com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992, combinado com art. 250,
inciso II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas da União, à Coordenação de Regularização
Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas, ou ao órgão que vier a assumir suas atribuições, para
encaminhar ao Tribunal, na conformidade do art. 243 do seu Regimento Interno, parágrafos 196/197-
202/207 do Manual Anop, aprovado pela Portaria Segecex 4/2010; parágrafos 167-169 do Anexo à
Portaria TCU 280/2010 e Portaria Segecex 27/2009, no prazo de até 90 dias da ciência, plano de ação
contendo o cronograma de adoção das medidas necessárias à implementação das determinaçõ es
constantes das alíneas a seguir, com definição dos responsáveis, prazos e atividades acerca das medidas
a serem tomadas.
a) adotar as medidas necessárias para reversão imediata dos 1.326 processos indeferidos no
Amazonas, até 31/12/2017 (Apêndice S);
b) adotar as medidas necessárias para verificar a veracidade das informações declaratória
nos processos de regularização fundiária, tais como: cruzamentos de dados, verificação via
geosensoriamento e análise de consistência dos dados do próprio Sigef como controles internos possíveis
de serem instituídos para confirmar declarações e balizar a exigência de vistoria.
VI. Recomendar à Superintendência do Incra no Amazonas, com fulcro no art. 43, inciso I, da
Lei 8.443/1992, combinado com art. 250, inciso III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas da
União que tome providencias no sentido de coibir a inserção de informações falsas no Sigef e/ou
meramente virtuais, tais como: exigências de foto dos marcos e registro dos GPS geodésicos, entre
outras;
Dar conhecimento
VII. Determinar à Segecex que, em conjunto com a Secex Ambiental e com a Secretaria de
Soluções de Tecnologia da Informação – STI –, disponibilize o Relatório, Voto e Acórdão, bem como o
Relatório da Unidade Técnica que integra os autos, na página do Tribunal na Internet, com acesso
público.
VIII. Dar conhecimento do Acórdão que vier a ser prolatado, bem como do Voto e Relatório que
o fundamentam, inclusive do Relatório da Unidade Técnica que compõe o documento: Comissões do
Congresso a seguir listadas, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para ciência
e ampla divulgação interna junto às unidades interessadas.
a) do Senado Federal: Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Comissão de
Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA);
b) da Câmara Federal: Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural (CAPADR), Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da
Amazônia (CINDRA) e Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).
IX. Comunicar ao Ibama os casos de descumprimento de cláusulas ambientais.
X. Autorizar a Segecex a proceder ao monitoramento das deliberações que vierem a ser
prolatadas no presente processo.
XI. Apensar os autos ao processo consolidador TC 031.961/2017-7.
(assinado eletronicamente)
Ana Maria Lima dos Santos
AUFC - Mat. 7673-2
Coordenadora
(assinado eletronicamente)
Míron Alfaia Castellani
AUFC - Mat. 10627-5
Membro
(assinado eletronicamente)
Tiago Modesto Carneiro Costa
AUFC - Mat. 6583-8
Membro
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
IG - Falta de Constatou-se a emissão do Programa - Decreto Lei Peça 29 - Existência de Influência Determinação a
providências para a Certificado de Cadastro do Programa Terra 6992/2009, Laudos de fraudadores em negativa da Órgão/Entidade
recuperação de R$ 75 Imóvel Rural (CCIR) de Legal art. 2º geosensoriame processos de permanência de (Superintendência
milhões em áreas ocupações de terras pública e Lei nto - processos regularização diversas áreas sem Regional do Incra no
irregularmente a disponibilização de 8112/1990, titulados, folhas
que podem regularização e Estado do Amazonas)
ocupadas informações dessas art. 116, 1/959 registrar que são ocupadas Determinação a
identificadas nos ocupações do Sistema de inciso VII; Peça 30 - informações irregularmente Órgão/Entidade
sistemas de Gestão Fundiária (Sigef) para art. 117, Laudos de falsas no Sigef, Prejuízo (Secretaria Especial de
informação do o público externo, mesmo inciso XV geosensoriame ou, se utilizar de financeiro Agricultura Familiar e
Programa que a propriedade rural não nto - 1112 a informações do estimado de R$ Desenvolvimento
Lei
seja passível de regularização 1199, folhas Sigef e/ou CCIR 75.948.412,90, Agrário)
8429/1992,
pelo programa terra legal, têm 1/1102 de áreas não calculado pelo
art. 10, inciso Determinação a
servido de estímulo à tituladas como valor de mercado
I e II; art. 11, Peça 31 - Órgão/Entidade
grilagem de terras por documentação das áreas
inciso II Laudos 11100 a (Secretaria Especial de
estimular o mercado informal precária para governamentais
Lei 11217, folhas Agricultura Familiar e
de terras públicas na transação das que deixam de ser
11952/2009, 1/1364 Desenvolvimento
Amazônia Legal. áreas objeto do arrecadadas para
art. 1º, § Peça 32 - Agrário)
Tal fato pôde ser comprovado programa sem União dar a
único; art. 3º; Laudos 11218- que os gestores Recomendação a
em pesquisas de anúncios de devida destinação
art. 4º; art. 5º; 11315, folhas tomem as Órgão/Entidade
imóveis rurais na Amazônia
art. 14, § § 1º 1/1013 providências (Superintendência
Legal. Foram localizados 46
Portaria Peça 33 - para coibir essas Regional do Incra no
anúncios de imóveis rurais no
388/2018, Laudos 11316- práticas Estado do Amazonas)
estado do Amazonas e quatro
desses imóveis declaravam INCRA, art. 11470, folhas Ausência de
possuir processo de 69, inciso I 1/1381 comunicação
regularização fundiária em Portaria Peça 34 - sobre áreas
andamento, outros cinco 23/2010, Laudos 11471- federais com
declaravam ter título emitido MDA, art. 3º 11588, folhas indícios de
pelo Terra Legal e outros dez ;art. 4º;art. 1/1387 ocupação
declaravam já possuírem o 5º;art. 6º Peça 35 - irregular para a
Georeferenciamento, o qual é Laudos 11593- Polícia Federal
disponibilizado no Sigef. ou Ministério
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
11683, folhas Público e
1/1387 departamento de
Peça 36 - fiscalização do
Laudos 11684- Incra
11876, folhas
1/1379
Peça 37 -
Laudos 11883-
111037, folhas
1/1383
Peça 38 -
Laudos
111041-
111286, folhas
1/1915
Peça 39 -
Consolidação
Laudos
Amazonas,
folhas 1/49
Peça 48 - A1 -
Extratos de
entrevista com
o Coordenador
Geral de
Regularização
Fundiária na
Amazônia
Legal e o
Coordenador
Geral de
Cadastro e
Cartografia,
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
folhas 1/16
Peça 67 -
Produto 1-
Sigef tratado
pela empresa
Helmert
Engenharia e
Topografia,
folhas 1/3
Peça 43 -
Pesquisa de
Preços -
Relatório com
Anúncios,
folhas 1/2
Peça 44 -
Relatório de
pesquisa com
credenciados
sobre o
funcionamento
do Sigef, folhas
1/4
Peça 45 -
Extrato de
resultado da
Pesquisa de
Bloqueio de
CCIR, folhas
1/5
Peça 46 -
Relatório de
Cruzamento de
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
Dados - Sigef
AM, folhas 1/6
Peça 23 -
Ofício 402
2018
CERFAL-AM
resposta ao
Ofício 12 -457-
2017, folhas
1/8
IG - Ausência de O Amazonas possuía, até Programa - Constituição Peça 53 - Omissão em Prejuízo Determinação a
providências para a 31/12/2017, 1.326 processos Programa Terra Federal, art. Oficio realizar os Financeiro Órgão/Entidade
retomada e indeferidos, totalizando uma Legal 37, caput 79/2018/SERF procedimentos Descumprimento (Secretaria Especial de
destinação de mais de área de 269.696,15ha. Se o Decreto AL/SEAD/CC- para retomada e de cláusulas Agricultura Familiar e
R$ 332 milhões em processo é indeferido e não 9309/2018, PR, folhas 1/8 destinação de resolutivas sem as Desenvolvimento
imóveis rurais do são tomadas as providências art. 4º; art. 5º; Peça 29 - áreas que não se consequências Agrário)
programa com para a reversão e destinação art. 6º; art. 7º; Laudos de enquadram no previstas na Audiência de
irregularidades e da área, esta continuará a ser art. 8º; art. 9º; geosensoriame programa legislação. Responsável (Roberto
desmatamento de ocupada irregularmente, art. 10 nto - processos Ausência de Francisco Gomes, Luiz
Desmatamento na
mais de 24 mil contrariando o §4º, art. 26, da titulados, folhas procedimento Antonio Nascimento de
Decreto Lei Amazônia Legal
hectares Portaria MDA 23/2010. 1/959 manualizado, Souza, Marco Aurelio de
6992/2009, Potencial Prejuízo
Em análise aos laudos de art. 2º Peça 30 - metas, prazos e Medeiros Cursino)
Financeiro
geosensoriamento remoto, Laudos de responsáveis
Lei Diminuição de
verificou-se que, da amostra geosensoriame pela retomada.
8112/1990, áreas para
de 34 processos titulados no nto - 1112 a A Portaria
art. 16, inciso regularização
Amazonas. Desses 34, em 5 1199, folhas 327/2015 traz
VII; art. 17, fundiária
não foi verificado o uso 1/1102 diretrizes gerais,
inciso XV
racional da terra, em 30 mas para
Lei Peça 31 -
houve descumprimento da efetivar a
8429/1992, Laudos 11100 a
legislação ambiental, no total retomada é
art. 10, inciso 11217, folhas
do descumprimento de preciso
1º; art. 10, 1/1364
cláusulas resolutivas em manualizar os
laudos de 32 imóveis inciso 2º; art. Peça 32 - procedimentos,
titulados. Dessa feita, deveria 11, inciso 2º Laudos 11218- estabelecer
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
ser instaurado processo para Lei 11315, folhas metas, prazos e
apurar tais descumprimentos, 8629/1993, 1/1013 responsáveis
com vistas ao saneamento ou art. 9º, inciso Peça 33 - pela execução.
a retomada da área. I; art. 9º, Laudos 11316-
Há ainda os casos em que, inciso II; art. 11470, folhas
por meio do sistema Sigef, já 9º, inciso III; 1/1381
se tem informação de que o art. 9º, inciso Peça 34 -
detentor da área não detém as IV Laudos 11471-
condicionantes para participar Lei 11588, folhas
do programa Terra Legal, 11952/2009, 1/1387
logo, ele ocupa a área art. 1º, § Peça 35 -
irregularmente e deve-se único; art. 3º; Laudos 11593-
iniciar o processo de art. 4º; art. 5º; 11683, folhas
retomada, com direito ao art. 15; art. 1/1387
contraditório e ampla defesa, 16; art. 17;
bem como deve ser dada a Peça 36 -
art. 18
oportunidade de compra Laudos 11684-
Parecer 11876, folhas
direta para os imóveis rurais
861/2014, 1/1379
que se enquadrarem no
Advocacia
disposto do parágrafo único, Peça 37 -
Geral da
do art. 38, da Lei 11.952, de Laudos 11883-
União,
25/6/2009, alterada pela Lei 111037, folhas
Conjur-MDA
13.465, de 11/7/2017. 1/1383
Portaria
Peça 38 -
23/2010,
Laudos
MDA, art. 3º
111041-
;art. 4º;art.
111286, folhas
5º;art. 6º;art.
1/1915
26;art. 34;art.
35;art. 36 Peça 39 -
Consolidação
Portaria
Laudos
327/2015,
Amazonas,
Ministério do
folhas 1/49
Desenvolvim
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
ento Agrário, Peça 25 -
art. 1-13 Ofícios 415 e
425 Cerfal-
AM- Resposta
ao Ofício 1 -
365-2018,
folhas 1/71
Peça 48 - A1 -
Extratos de
entrevista com
o Coordenador
Geral de
Regularização
Fundiária na
Amazônia
Legal e o
Coordenador
Geral de
Cadastro e
Cartografia,
folhas 1/16
F/I - Existência de R$ Houve outorga de três áreas a Programa - Constituição Peça 53 - Apresentação de Prejuízo Determinação a
94 milhões em requerentes que não estavam Programa Terra Federal, art. Oficio declaração falsa financeiro pela Órgão/Entidade
imóveis rurais com ocupando a área em 2008, Legal 37, caput 79/2018/SERF pelos possíveis não arrecadação (Secretaria Especial de
processos em análise representando um prejuízo Decreto AL/SEAD/CC- beneficiários de propriedades Agricultura Familiar e
no Programa com real de R$ 635.424,71. As 9309/2018, PR, folhas 1/8 sem que os indevidamente Desenvolvimento
declarações falsas de áreas tituladas referem-se aos art. 4º; art. 5º; Peça 29 - gestores tomem regularizadas Agrário)
ocupação anterior a processos art. 6º; art. 7º; Laudos de as providências Prejuízo
2008 56421.001405/2010-49, art. 8º; art. 9º; geosensoriame para coibir essa Financeiro de 87
56421.001437/2014-78 e art. 10 nto - processos prática áreas com
56421.000306/2015-54. titulados, folhas processo de
Lei
A Lei 11.952/2009 determina 11952/2009, 1/959 regularização em
que apenas áreas ocupadas art. 1º, § Peça 30 - andamento
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
anteriormente a 22/7/2008 e único; art. 3º; Laudos de
com o desenvolvimento de art. 4º; art. 5º geosensoriame
cultura efetiva podem ser Parecer nto - 1112 a
tituladas. Empresa contratada 861/2014, 1199, folhas
pelo TCU realizou serviço de Advocacia 1/1102
geosensoriamento remoto Geral da Peça 31 -
para uma amostra de 445 União, Laudos 11100 a
parcelas de áreas presentes no Conjur-MDA 11217, folhas
Sigef, em território 1/1364
Portaria
amazonense, totalizando
23/2010, Peça 32 -
504.991,79 ha, com vistas a
MDA, art. 3º Laudos 11218-
verificar a presença desses
;art. 4º;art. 11315, folhas
requisitos.
5º;art. 6º 1/1013
Das 445 parcelas com laudos
Peça 33 -
de geosensoriamento, 270
Laudos 11316-
apresentavam processos de
11470, folhas
regularização no Sisterleg,
1/1381
em nome de 248 detentores,
dos quais 90 apresentaram Peça 34 -
irregularidades, quais sejam: Laudos 11471-
não ocupação em 2008 e/ou 11588, folhas
sem cultura efetiva em 2017. 1/1387
Peça 35 -
Laudos 11593-
11683, folhas
1/1387
Peça 36 -
Laudos 11684-
11876, folhas
1/1379
Peça 37 -
Laudos 11883-
111037, folhas
1/1383
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
Peça 38 -
Laudos
111041-
111286, folhas
1/1915
Peça 39 -
Consolidação
Laudos
Amazonas,
folhas 1/49
Peça 50 -
Relatório de
Cruzamento de
Dados -
Sisterleg AM,
folhas 1/9
Peça 51 - Plano
amostral para
seleção de
processos para
inspeção
documental,
folhas 1/7
IG - Não há Em análise aos laudos de Programa - Decreto Peça 29 - Ausência de Descumprimento Determinação a
monitoramento de geosensoriamento remoto, Programa Terra 6992/2009, Laudos de acompanhament de cláusulas Órgão/Entidade
cláusulas resolutivas verificou-se que, da amostra Legal art. 15; art. geosensoriame o das cláusulas resolutivas sem as (Secretaria Especial de
dos títulos emitidos de 34 processos titulados no 16; art. 17 nto - processos resolutivas dos consequências Agricultura Familiar e
no âmbito do Amazonas, houve Lei titulados, folhas títulos emitidos previstas na Desenvolvimento
programa Terra descumprimento de cláusulas 8629/1993, 1/959 no âmbito do legislação. Agrário)
Legal, nem resolutivas em 32 (tabela 1, art. 9º, inciso Peça 25 - programa Terra Frustração de Audiência de
procedimentos para item 57). Dessa feita, ocorreu I; art. 9º, Ofícios 415 e Legal Receita referente Responsável (Mauro
recebimento de a não detecção da utilização inciso II; art. 425 Cerfal- Ausência de a parcelas Oliveira Pires, Sérgio
parcelas vencidas das terras do programa em 9º, inciso III; AM- Resposta rotinas para vencidas Roberto Lopes, Sorrival
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
desconformidade com o art. 9º, inciso ao Ofício 1 - cobrança e Frustração de de Lima, Claudio
definido no art. 15 a 18 da IV 365-2018, acompanhament receitas de Roberto Mendonca
Lei 11.952/2009, c/c art. 7º Lei folhas 1/3 o dos parcelas Schiphorst)
§3º, da Lei 12.651/2012, bem 11952/2009, Peça 61 - Troca pagamentos vincendas Recomendação a
como, com a cláusula 3ª do art. 15; art. de e-mails com Órgão/Entidade
título de domínio. 16; art. 17; solicitação de (Secretaria Especial de
Verificou-se ainda que que art. 18 esclarecimento Agricultura Familiar e
até 2018, não houve Lei da resposta ao Desenvolvimento
pagamento de parcelas 12651/2012, Ofício 1- Agrário)
vencidas, nem mesmo art. 7º, § 1-3; 365/2018- Dar ciência (Ibama -
daqueles titulares que art. 12; art. TCU/Secex- Superint. Estadual/AM -
requereram emissão de GRU 67; art. 68 AM, folhas 1/4 MMA)
para pagamento de parcelas Peça 60 -
Portaria
vencidas e/ou de quitação, Questionário
23/2010,
conforme análise da amostra com Chefe de
Ministério do
de 27 processos em que Escritório da
Desenvolvim
houve requerimento de Coordenação
ento Agrário,
pagamento, sem deferimento de
art. 32;art.
do pedido. Regularização
33;art. 34;art.
35;art. 36 Fundiária na
Amazônia
Legal no
Amazonas,
folhas 1/2
F/I - Existência de Em análise à planilha de Programa - Constituição Peça 53 - Existência de Prejuízo Determinação a
mais de R$ 3 milhões classificação das Programa Terra Federal, art. Oficio ocupação de financeiro Órgão/Entidade
em áreas com propriedades registradas no Legal 5º, inciso 79/2018/SERF áreas acima (Secretaria Especial de
indícios de ocupação banco de dados do Sigef, LXXVIII; art. AL/SEAD/CC- 2.500ha, sem Agricultura Familiar e
acima de 2500 ha verificou-se que no 37, caput PR, folhas 1/8 que a Desenvolvimento
Amazonas foram registradas Lei Peça 29 - administração Agrário)
duas parcelas com área acima 9784/1999, Laudos de tome Determinação a
de 2.500ha, “ e6d72560- art. 2º, caput geosensoriame providências no Órgão/Entidade
638c-4abe-b781- nto - processos sentido de dar (Secretaria Especial de
Lei
c4b671f26830” e uma destinação
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
“ d7f5c21f-6401-426f-9756- 11952/2009, titulados, folhas regular a área Agricultura Familiar e
d5594fcbd29b” , totalizando art. 14, § 1º 1/959 Desenvolvimento
4.201,48 ha, no valor de R$ Peça 30 - Agrário)
3.220.734,66. Laudos de Recomendação a
Em que pese, as áreas acima geosensoriame Órgão/Entidade
de 2.500 ha estarem nto - 1112 a (Secretaria Especial de
registradas no Sigef em nome 1199, folhas Agricultura Familiar e
da União, tratam-se de áreas 1/1102 Desenvolvimento
particulares que não se Peça 31 - Agrário)
identificou o detentor, logo Laudos 11100 a
sua ocupação é irregular. 11217, folhas
A existência de tais 1/1364
ocupações sem que a Peça 32 -
administração tome Laudos 11218-
providências no sentido de 11315, folhas
dar uma destinação regular a 1/1013
área caracteriza o
Peça 33 -
descumprimento do disposto
Laudos 11316-
no § 1º do art. 14, da Lei
11470, folhas
11.952/2009.
1/1381
Quanto a fracionamentos
Peça 34 -
simulados, em análise aos
Laudos 11471-
laudos de 445 parcelas do
11588, folhas
Amazonas, totalizando
1/1387
504.991,79 ha, verificaram-se
indícios em 41 casos em que Peça 35 -
a área fracionada era maior Laudos 11593-
que 2.500 ha, envolvendo 172 11683, folhas
parcelas que somam a área de 1/1387
187.121,43 ha. Dessas 172 Peça 36 -
parcelas, já foram instaurados Laudos 11684-
109 processos, dos quais 17 11876, folhas
já foram indeferidos e 2 1/1379
titulados. Esses casos estão
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
listados nos itens 1 a 41 do Peça 37 -
apêndice O. Laudos 11883-
Verificaram-se ainda 18 casos 111037, folhas
de fracionamento simulado 1/1383
abaixo de 2.500 ha que Peça 38 -
também devem ser Laudos
investigados (itens 42 a 59, 111041-
do apêndice O), uma vez que 111286, folhas
quanto menor a terra, menor 1/1915
o índice aplicado para o
Peça 39 -
cálculo do valor a pagar pelo
Consolidação
beneficiário do programa.
Laudos
Amazonas,
folhas 1/49
Peça 67 -
Produto 1-
Sigef tratado
pela empresa
Helmert
Engenharia e
Topografia,
folhas 1/3
Peça 23 -
Ofício 402
2018
CERFAL-AM
resposta ao
Ofício 12 -457-
2017, folhas
1/8
Peça 25 -
Ofícios 415 e
425 Cerfal-
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
AM- Resposta
ao Ofício 1 -
365-2018,
folhas 1/3
F/I - Potencial para O programa terra legal previa Programa - Acórdão Peça 46 - Falta de Permanência da Determinação a
atingimento das inicialmente emitir 150 mil Programa Terra 627/2015, Relatório de interesse do grilagem de terras Órgão/Entidade
metas de títulos de regularização Legal item 9.1.1.1, Cruzamento de posseiro em e ocupação ilegal (Secretaria Especial de
regularização do fundiária em cinco anos Tribunal de Dados - Sigef iniciar o de grandes áreas Agricultura Familiar e
programa previstas (período inicialmente previsto Contas da AM, folhas 1/6 processo de Aumento do Desenvolvimento
para o exercício de para funcionamento do União, Peça 57 - titulação tempo para Agrário)
2019 somente no programa). O Relatório de Plenário Memória de Permanência de solução do
exercício de 2039 desempenho 2009/2014 – Constituição cálculo do áreas que são problema e dos
Plano de Metas 2014/2019, Federal, art. tempo de ocupadas custos de
versão de 24/6/2014, traz 1º, inciso II a titulação desde irregularmente administração
como meta global IV; art. 3º; o cadastro dos Demora no
georreferenciar 160.000 art. 37, caput requerentes processo de
parcelas com área de ; art. 186 titulados., titulação
8.676.575,37 ha e emissão de folhas 1/59
Lei
140.000 títulos de
12593/2012, Peça 55 -
regularização fundiária rural,
art. 7º, inciso Ofício
até 2019.
I 10/2018/SERF
Especificamente para o AL/SEAD/CC-
estado do Amazonas a meta PR, de
global previa georreferenciar 18/1/2018, ,
14.709 parcelas com área de com
840.573,09 ha, até 2019. informação da
Nesse mesmo documento Serfal sobre os
consta a meta de emissão de objetivos e
10.210 títulos. metas foram
No Amazonas, desde a estabelecidos
entrada em vigor da Lei formalmente
11.952, em 25/6/2009, até para o
31/12/2017, o programa já Programa desde
emitiu 2.895 títulos. 2009 até
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
Considerando a meta de dezembro de
titular 10.210 parcelas no 2017, folhas
Amazonas até 2019, o 1/6
programa até 31/12/2017, só Peça 56 -
cumpriu 28,35% da meta. Documentos
Assim, levando em conta o que tenham
tempo médio de 2017, a estabelecido, a
Serfal atingiria a meta de qualquer
titulados, estabelecida até tempo, metas
2019, no exercício de 2039. específicas para
titulação de
particulares,
anexo do ofício
Oficio
79/2018/SERF
AL/SEAD/CC-
PR, de
17/4/2018.,
folhas 1/129
Peça 53 -
Oficio
79/2018/SERF
AL/SEAD/CC-
PR, folhas 1/89
Peça 58 -
Processos
sobrestados por
interesse da
Câmara
Técnica, folhas
1/121
Peça 62 -
Dados do
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
Painel de
Gestão sobre
titulação de
imóveis e
georreferencia
mento, folhas
1/5
F/I - Potencial de A Lei 13.465/2017 ampliou o Programa - Lei Peça 29 - O advento da Prejuízo Comunicação ao
ocorrência de limite temporal para Programa Terra 9605/1998, Laudos de Lei 11.952/2009 financeiro Congresso não
desmatamento de comprovar o exercício da Legal art. 50-A geosensoriame trouxe cumprimento contrato
mais de 82 mil ocupação, de 1º/12/2004 para Lei nto - processos desmatamento
hectares em áreas do 22 de julho de 2008 (art. 5º, 12651/2012, titulados, folhas de áreas até
programa após a lei IV da Lei 11.952/2009). Em art. 3º, inciso 1/959 então não
análise dos laudos de III e IV; art. Peça 30 - ocupadas
geosensoriamento remoto 7º; art. 12; Laudos de
observou-se que das 445 art. 29 geosensoriame
parcelas analisadas houve nto - 1112 a
desmatamento em 56 áreas 1199, folhas
que, em 2008, estavam 1/1102
cobertas por vegetação
Peça 31 -
nativa. Tais áreas estão
Laudos 11100 a
discriminadas no apêndice Q.
11217, folhas
No Amazonas, em análise aos 1/1364
laudos de geosensoriamento
Peça 32 -
remoto, verificou-se que das
Laudos 11218-
445 parcelas analisadas, o
11315, folhas
desmatamento ultrapassou os
1/1013
20% permitidos em 192.
Destes, houve desmatamento Peça 33 -
irregular, após 2008, em139, Laudos 11316-
no total de 24.006,27ha, 11470, folhas
conforme apêndice Q. 1/1381
Relativo ao Cadastro Peça 34 -
Ambiental Rural (CAR), Laudos 11471-
DESCRIÇÃO DO SITUAÇÃO
OBJETOS CRITÉRIO EVIDÊNCIA CAUSA EFEITO ENCAMINHAMENTO
ACHADO ENCONTRADA
verificou-se que das 445 11588, folhas
áreas nas quais foram 1/1387
executados os serviços de Peça 35 -
geosensoriamento remoto, Laudos 11593-
151 ainda não se cadastraram. 11683, folhas
Destaca-se que das 294 1/1387
parcelas que já possuem o
Peça 36 -
CAR, em 151 os laudos de
Laudos 11684-
geosensoriamento remoto
11876, folhas
apontam que o tamanho da
1/1379
área da reserva legal e/ou área
de preservação permanente Peça 37 -
(APP) diferem dos totais Laudos 11883-
declarados pelos detentores. 111037, folhas
Apontam ainda que houve 1/1383
desmatamento de áreas de Peça 38 -
reserva legal ou preservação Laudos
permanente, entre 2015 e 111041-
2017, em 77 parcelas, como 111286, folhas
pode ser visto na planilha 1/1915
desmatamento.xlxs, anexo Peça 39 -
como item "não digitalizável" Consolidação
à peça 39. Salienta-se que o Laudos
prazo para inscrição no CAR Amazonas,
encerra em 31/12/2018. folhas 1/49
Peça 59 -
Relatório do
Plano de Ação
para Prevenção
e Controle do
Desmatamento
na Amazônia
Legal, folhas
1/85
APÊNDICE C - Fotos
condições logísticas e também, por desnecessidade, uma vez que a aprovação é um trabalho técnico,
com ferramentas virtuais disponibilizadas, como as análises de imagens e de sobreposição. Havendo,
entretanto, indícios de irregularidade como fraude ou denúncia, uma vistoria será realizada.
Georreferenciamento com dados apenas virtuais não são aprovados pelo fiscal.
Quanto à inserção de dados de forma meramente virtual pelo sistema, sem marcos físicos, se foram
validados, certamente não o foram pelos fiscais do Terra Legal, que observam apenas as áreas passíveis
de regularização fundiária pelo programa.
A validação virtual pode ocorrer quando dados de imóvel particular são inseridos no sistema SIGEF e,
se não houver inconsistência, são certificados, devendo o Comitê Regional de Certificação ou o Comitê
Nacional de Certificação validá-los.
Sr. Marco Aurélio de Medeiros Cursino: Hoje só cadastramos e formalizamos processos se a área tiver
sido georreferenciada e validada pelo fiscal.
Sr. Miguel Emile Abi Abib: Só se faz o cadastro com parcela georreferenciada. Falta de ocupação em
2008 é uma burla ao programa.
Análise
As informações trazidas pelos gestores confirmam que há possibilidade de inserção no sistema de
informações falsas no sistema Sigef, segundo eles, se não houver inconsistência, são certificados,
devendo o Comitê Regional de Certificação ou o Comitê Nacional de Certificação validá-los.
2. SNCR
Há normativos que impedem a desinibição do cadastro no SNCR até que o título seja emitido, o que
impede a emissão de CCIR sobre áreas não tituladas.
Neste escritório nenhum cadastro é desinibido até a emissão do título, mas há a possibilidade de
desinibição por pessoas alheias à nossa equipe, sendo cada caso um caso diferente.
Sr. Miguel Emile Abi Abib: Só é para emitir o CCIR depois de titulado, se estão emitindo CCIR sem ter
título, alguém está burlando o sistema.
Análise
Em 11, de 66 processos não concluídos registrados no Sisterleg na regional do Amazonas, verificou- se
que não havia inibição de emissão de CCIR, por meio de consulta ao Sistema Nacional de Cadastro
Rural (SNCR). Assim, a falha foi detectada no escritório do Amazonas.
3. PROPRIEDADES COM DADOS NO SIGEF SEM PROCESSOS DE
REGULARIZAÇÃO:
As 175 propriedades que inseriram dados no SIGEF e não formalizaram processos de regularização são
de áreas particulares, já tituladas, o que justifica o desinteresse na autuação dos processos. Assim, se
particulares, não se sujeitam às imposições legais da regularização fundiária, como ocupação ou cultivo
efetivo.
Análise
As 175 propriedades que inseriram dados no Sigef e não formalizaram processos de regularização
apresentavam status “Titulação” (apto a titular) ou “Aprovação Fiscal (aguardando aprovação do fiscal),
para que fossem áreas particulares, já tituladas, deveriam apresentar status certificada. Nesse sentido,
não se confirma a informação dada pelos gestores.
4. PARCELAS EM LÁBREA E URUCARÁ
As duas parcelas no município de Lábrea, gleba Novo Axioma/Redenção, tiveram na planilha ODS em
nome de José Osório Cardoso, com inserção de um CPF fictício, não criticado pelo sistema, uma vez
que, naquela época, não havia cruzamento de dados com a Receita Federal. Essa parcela não foi migrada,
foi inserida diretamente no SIGEF. O sistema bugou e então atribuiu a Luzia Pacheco de Almeida todas
as parcelas com esse CPF fictício (111.111.111-11).
Em janeiro de 2018 foi feita a retificação do detentor dessas parcelas, sendo todas alteradas para terras
da União, aguardando a identificação do real ocupante.
A parcela de Urucará, imóvel Pitinga V, foi georreferenciada através de contrato com a empresa
SETENG, certificada no SNCI, dividida em quatro partes. Só a parte 1 foi migrada para o SIGEF e se
sobrepôs à gleba toda da qual era apenas parte. O erro não foi detectado pelo SIGEF. A área tem
15.783,7463 hectares e está cadastrada como terras da União (Gleba Pitinga V), não tendo sido emitido
nela nenhum título de domínio. A área faz parte de uma reserva ecológica e não está disponível para
regularização fundiária.
Análise
As informações confirmam que o Sistema Sigef não é utilizado de forma gerencial para elimina r
possíveis grileiros, tampouco há esforço para que o sistema reflita a informação correta da área ali
registrada. Se a área faz parte de uma reserva ecológica, deverá ser realizado o ajuste no Sigef para que
essa informação conste no sistema ao invés de área particular.
5. INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES
Parcelas no SIGEF são apenas áreas georreferenciadas e nem sempre geram títulos. Alguns
regularizandos falecem antes da titulação. Todos os beneficiários da reforma agrária, cujas exceções
não foram elencadas pela legislação tiveram ou terão seus títulos cancelados ou os processos indeferidos.
Vínculo com o poder público, a não ser nas vedações legais, não é mais excludente para a regularização.
Estrangeiros, a menos que naturalizados, não são titulados. Se o foram, terão seus títulos cancelados.
Análise geral
As afirmações dos gestores confirmam que não há um trabalho prévio para eliminar os grileiros a partir
das informações do Sigef. Dessa feita, não houve alteração no achado.
II - Ausência de providências para a retomada e destinação de áreas objeto do Programa Terra
Legal, ocupadas irregularmente, ou por não enquadramento no programa, ou por
descumprimento de cláusulas resolutivas
O Amazonas possuía, até 31/12/2017, 1.326 processos indeferidos, totalizando uma área de
269.696,15ha. Se o processo é indeferido e não são tomadas as providências para a reversão e destinação
da área, esta continuará a ser ocupada irregularmente, contrariando o §4º, art. 26, da Portaria MDA
23/2010.
Em análise aos laudos de geosensoriamento remoto, verificou-se que, da amostra de 34 processos
titulados no Amazonas. Desses 34, em 5 não foi verificado o uso racional da terra, em 30 houve
descumprimento da legislação ambiental, no total do descumprimento de cláusulas resolutivas em laudos
de 32 imóveis titulados. Dessa feita, deveria ser instaurado processo para apurar tais descumprimentos,
com vistas ao saneamento ou a retomada da área.
Há ainda os casos em que, por meio do sistema Sigef, já se tem informação de que o detentor da área
não detém as condicionantes para participar do programa Terra Legal, logo, ele ocupa a área
irregularmente e deve-se iniciar o processo de retomada, com direito ao contraditório e ampla defesa,
bem como deve ser dada a oportunidade de compra direta para os imóveis rurais que se enquadrarem no
disposto do parágrafo único, do art. 38, da Lei 11.952, de 25/6/2009, alterada pela Lei 13.465, de
11/7/2017.
Não há processos de reversão de área em nenhum desses casos.
Comentários dos gestores:
Não há procedimentos legais formalizados para retomada de terras, nem previsão orçamentária para
indenização de benfeitorias construídas em áreas de processos indeferidos.
Nem sempre o indeferimento do processo indica a necessidade de retomada das terras. Caso o
indeferimento seja por data de ocupação, por exemplo, poderá haver mudança no marco legal, como já
ocorreu anteriormente.
Sr. Marco Aurélio de Medeiros Cursino:
Teve um procedimento de retomada administrativa, mas não houve processo. Trata-se de área repassada
ao INCRA, que criou do PDS Cachoeira, com mais de 100 famílias assentadas.
Análise
Não se pode deixar de cumprir a lei, por achar que ela poderá ser alterada. Quanto à falta de previsão
orçamentária para indenização de benfeitorias construídas em áreas de processos indeferidos, ressalta-
se que não houve nenhum tipo de reversão de área, nem mesmo daquelas em que não há benfeitorias a
serem indenizadas.
Nesse contexto, as colocações dos gestores coadunam com a falha apontada.
III - Outorga de terras públicas a pessoas que não atendem aos requisitos do programa, devido à
apresentação de declaração incorreta pelos requerentes sem que os gestores tomem as
providências para coibir essa prática
Das 445 parcelas com laudos de geosensoriamento remoto, 270 apresentavam processos de
regularização no Sisterleg, em nome de 248 detentores, dos quais 90 apresentaram irregularidades, quais
sejam: não ocupação em 2008 e/ou sem cultura efetiva em 2017
3 (entre 1 e 4MF) já foram tituladas, representando um prejuízo real de R$ 635.424,71. As áreas tituladas
referem-se aos processos 56421.001405/2010-49, 56421.001437/2014-78 e 56421.000306/2015-54.
Comentários dos gestores:
Processos abaixo de 4 módulos fiscais não exigiam comprovação de ocupação e bastava que as
informações fossem declaratórias. Não havia necessidade de vistoria, a não ser em caso de denúncias ou
conflitos e assim, às vezes, o requerente ocultava a verdade quanto à data de ocupação.
Atualmente, antes da titulação, é feito o levantamento da ocupação através de indicativos no sistema de
análise de sobreposição e também o levantamento de indício de irregularidades, além do apontamento
dos embargos ambientais.
Os processos 56421.001405/2010-49, 56421.001437/2014-78 e 56421.000306/2015-54 foram titulados
nestas condições anteriores, quando a declaração dos requerentes era tida como suficiente.
Não tínhamos como monitorar se o requerente havia ou não dito a verdade.
No caso desses três processos, consultamos o sistema de análise de sobreposição atualizado e munido
de novas ferramentas e constatamos que realmente os lotes não foram ocupados antes de 2004 ou 2008.
Nossa equipe é insuficiente em número para realizar a checagem das declarações prestadas por todos os
já titulados, mas atualmente os processos ainda não titulados tem que passar por atualização de todos os
dados, o que nos permitirá descobrir a real data de ocupação, embargos ambientais e indícios de fraude.
Análise
Os gestores confirmaram que houve declaração falsa nos três processos. Dessa feita, deve ser proposto
o cancelamento dos títulos.
IV – Não há monitoramento de cláusulas resolutivas dos títulos emitidos no âmbito do programa
Terra Legal
Constatou-se que a Coordenação de Regularização Fundiária na Amazônia Legal no Amazonas não
realiza o acompanhamento do cumprimento das cláusulas resolutivas no âmbito do Terra Legal, fator
que prejudica a adoção dos procedimentos legais de retomada.
Os gestores afirmam que até ainda não houve acompanhamento de cumprimento de cláusulas resolutivas
de títulos emitidos pelo Terra Legal, pois os títulos emitidos ainda se encontram na vigência do período
resolutivo.
A legislação prevê que o titulado cumpra cláusulas resolutivas pelo prazo de 10 anos, se os gestores do
programa deixarem para verificar tal cumprimento somente quando esgotado esse prazo, poderá não
haver tempo hábil para aplicar sanções previstas na lei a quem descumpriu, além de aumentar o risco de
não se ter efetividade no programa.
pública. Nesse sentido, o valor dessa área deixará de ser considerado prejuízo potencial, uma vez que
não há um detentor ocupando aquela área.
As demais informações não alteram o achado.
VI – Baixo cumprimento das metas estabelecidas no art. 1º, incisos II a IV, no art. 3º, no art. 5ª,
inciso XXIII, art. 37, e art. 186 da CF/88, exposição de motivos da Lei 11.952/2009
Plano de Metas 2014/2019, versão de 24/6/2014, traz como meta global georreferenciar 160.000 parcelas
com área de 8.676.575,37 ha e emissão de 140.000 títulos de regularização fundiária rural, até 2019.
Especificamente para o estado do Amazonas a meta global previa georreferenciar 14.709 parcelas com
área de 840.573,09 ha, até 2019 e emissão de 10.210 títulos.
No Amazonas, desde a entrada em vigor da Lei 11.952, em 25/6/2009, até 31/12/2017, o programa já
emitiu 2.938 títulos. Considerando a meta de titular 10.210 parcelas no Amazonas até 2019, o programa
até 31/12/2017, só cumpriu 28,77% da meta. Assim, levando em conta o tempo médio de 2017 de 96
dias, a Serfal atingiria a meta de titulados, estabelecida até 2019, no exercício de 2039.
A falta de interesse do posseiro em iniciar o processo de titulação, uma vez que 77,5% dos indivíd uos
com imóvel georreferenciado presentes no Sigef ainda não iniciaram o processo de regularização,
conforme resultado do cruzamento entre bases do Sigef e do Sisterleg, extraídas em 18/5/2018 e
26/4/2018, respectivamente
Permanência de áreas que são ocupadas irregularmente, haja vista que os gestores do programa não
realizam fiscalização para coibir e/ou minimizar ações de fraudadores, bem como não há monitorame nto
das cláusulas resolutivas, nem procedimentos de reversão.
Verificou-se que não houve a destinação regular de 269.696,15ha de áreas, cujo processo foi indeferido.
Os gestores do Incra e da Serfal não utilizam o Sigef como um sistema gerencial para identificar falhas
e inconsistências para promover a fiscalização de imóveis públicos irregularmente ocupados e tomar as
medidas cabíveis, conforme prevê o art. 69 do Regimento Interno do Incra para sua Divisão de
Fiscalização: “(...) orientar, supervisionar e controlar as atividades de fiscalização de imóveis rurais
com vistas ao combate da grilagem de terras”.
Também não se verificou procedimentos para incentivar a regularização, nem de reversão de áreas
ocupadas irregularmente.
Outra causa é a demora no processo de titulação, cuja média de 2017, foi de 96 dias.
Há ainda o tempo de certificação das parcelas por fiscais do Incra/Serfal para liberação das glebas para
titulação que levam em média, 395 dias. Outro fator que influencia é o tempo de resposta sobre o
interesse em áreas georreferenciadas dos órgãos da câmara técnica.
Comentários dos gestores:
Nem sempre o cumprimento das metas depende exclusivamente de nosso desempenho no escritório.
Precisamos de sistemas ágeis, o que nem sempre ocorre. Temos glebas pendentes de certificação, outras
muitas bloqueadas por manifestação de interesse de outros órgãos como FUNAI, ICMbio, SPF, MMA,
aguardando liberação da Câmara Técnica em Brasília. Muitas vezes temos dificuldades em manter
contato com os requerentes para elucidar questões processuais. Temos entraves na análise jurídica, em
Brasília, devido ao acúmulo de processos.
As parcelas georreferenciadas também não garantem um estoque de posses para titulação, pois muitas
delas já são áreas tituladas anteriormente pelo INCRA, algumas com as condições resolutivas já
cumpridas, tornando-se terras particulares.
Outro grande entrave, especialmente nas áreas do entorno de Manaus é a dinâmica da transferência de
benfeitorias.
Sr. Marco Aurélio de Medeiros Cursino:
Entre as áreas georreferenciadas pelo menos 3.500 já tem títulos de regularização.
Comentou sobre cerca de 500 processos sobrestados por interesse da Funai de áreas no município de
Presidente Figueiredo, cujos títulos já tem pronto.
Sr. Miguel Emile Abi Abib:
Acho que está equivocada essa pesquisa, muitas dessas parcelas georreferenciadas já foram tituladas há
muitos anos.
Tiveram um encontro onde foi informado que já foi georreferenciado mais de 160 mil parcelas.
Comentou que eles pagaram 469 mil quilômetros mais executaram no campo cerca de 180 mil Km. No
físico não existe essa materialização, eles pagam as linhas e perímetros.
A União não possui 10.210 parcelas, no Amazonas, para titular, provavelmente estão contando com
terras estaduais nessa meta.
Comentou sobre a Lei 9985, de 18/07/2000, Cap.4°, art.22 A, parágrafo 2º, que determina sete meses
para destinação final da área sob interesse.
Oportuno acrescentar que em 21/10/2015 foi publicada a Portaria Interministerial que instituiu a Câmara
Técnica e, em seu artigo 5º define o prazo de dois anos, prorrogável por igual período, para a conclusão
dos trabalhos da Câmara Técnica a partir da data de publicação da portaria. Alguns termos de acordo
firmados pela Câmara Técnica datam de 2014, portanto, com prazos vencidos e sem a devida destinação.
Análise
As informações trazidas pelos gestores refletem que os escritórios regionais não têm conhecimento de
que meta deverão cumprir.
Diante da informação trazida pelo gestor, de que a União não possui 10.210 parcelas, no Amazonas,
para titular enviou-se à Serfal o Ofício 4-365/2018 – TCU/Secex-AM, de 2/1/2019 (peça 40) solicita ndo
esclarecimentos acerca da meta de titulação de áreas particulares para o Amazonas, contudo não
recebemos resposta. Nesse sentido, não houve alteração do achado.
VII – Houve desmatamento no Amazonas de áreas até então não ocupadas, devido ao advento da
Lei 11.952/2009
A Lei 13.465/2017 ampliou o limite temporal para comprovar o exercício da ocupação, de 1º/12/2004
para 22 de julho de 2008 (art. 5º, IV da Lei 11.952/2009). Em análise dos laudos de geosensoriame nto
remoto observou-se que das 445 parcelas analisadas houve desmatamento em 54 áreas que, em 2008,
estavam cobertas por vegetação nativa
Entre as 445 áreas em que se realizou geosensoriamento remoto verificou-se que em 183 parcelas houve
áreas desmatadas acima de 20%, totalizando 51.907,40ha, sendo que em 109, houve desmatame nto
irregular entre 2008 e 2017 de 24.006,27. Nesse sentido, há estímulo ao desmatamento na Amazônia em
terras que não se enquadram no programa, bem como há descumprimento da legislação ambiental em
áreas já tituladas.
Comentários dos gestores:
A titulação permite que a área desmatada seja identifica através do CPF do beneficiário. Assim, é muito
mais consistente localizar o desmatamento ilegal através do titulado do que em áreas onde atuem
grileiros.
Cabe aos órgãos de controle coibir o descumprimento da legislação ambiental. De nossa parte, nenhuma
área com indício de crime ambiental será titulada.
Sr. Marco Aurélio de Medeiros Cursino: Colocar como exigência a imagem do local, para comparação.
Análise
Em que pese, ser de responsabilidade dos órgãos de controle coibir o descumprimento da legislação
ambiental. Cabe aos gestores do programa terra legal cuidar para que a legislação ambiental seja
cumprida nas ocupações de terra pública na Amazônia Legal.
Questões de Auditoria:
6. Para cumprir os objetivos definidos para o presente trabalho, foram elaboradas as seguintes
questões de auditoria:
Questão 1 - O processo de georreferenciamento, prévio ao processo de regularização,
realizados no âmbito do programa Terra Legal, na vigência do programa tem sido utilizado como
instrumento para facilitar a grilagem de terras na Amazônia Legal, contrariando os critérios
estabelecidos nos arts. 1º, § único, e 3º a 5º da Lei 11.952/2009, art. 2º do Decreto 6.992/2009, art. 3º a
6º da Portaria MDA 23/2010, no Parecer Conjur 861/2014/CGRFAL/CONJUR-MDA/CGU/AGU c/c
os arts. 116, VII e 117, XV, da Lei 8.112/1990, bem como o art. 10, incisos I e II, c/c com o art. 11,
inciso II da Lei 8429/1992?
Questão 2 – O processo de cadastro, análise e emissão do título das áreas regularizadas no
âmbito do Programa Terra Legal Amazônia, na vigência do programa, observou os critérios dos arts. 1º,
§ único, e 3º a 5º, 12, §1º, 14, §1º da Lei 11.952/2009, art.2º e 3º do Decreto 6.992/2009, art. 3º a 11 da
Portaria MDA 23/2010 e do Parecer Conjur 861/2014/CGRFAL/CONJUR-MDA/CGU/AGU, bem
como os princípios do art. 37, da CF/88?
Questão 3 – O processo de reversão da terra realizados na vigência do programa, decorrentes
de não enquadramento no programa, conforme prevê os arts. 1º, § único, e 3º a 5º da Lei 11.952/2009,
art. 2º do Decreto 6.992/2009, art. 3º a 6º da Portaria MDA 23/2010, no Parecer Conjur
861/2014/CGRFAL/CONJUR-MDA/CGU/AGU c/c os arts. 116, VII e 117, XV, da Lei 8.112/1990,
bem como o art. 10, incisos I e II, c/c com o art. 11, inciso II da Lei 8429/1992, tem observado os
critérios estabelecidos na Portaria 327/2015?
Questão 4 – O processo de acompanhamento e controle de cláusulas resolutivas e de
cobrança das parcelas de pagamento dos imóveis regularizados pelo Programa Terra Legal Amazônia,
na vigência do programa, tem observado os critérios estabelecidos pelos artigos 15 a 18 da Lei
11.952/2009, artigos 15 a 17 do Decreto 6.992/2009, e artigos 32 a 36 da Portaria MDA 23/2010?
Questão 5 – Em que medida os resultados decorrentes do programa estão de acordo com art.
1º, incisos II a IV, no art. 3º, no art. 5ª, inciso XXIII, no art. 186 da CF/88, na Lei 11.952/2009 e o
objetivo do programa 2066 (Reforma agrária e governança fundiária) do PPA 2016-2019, o art. 3º, inciso
III e IV, c/c arts. 7º e 12, I, a, da Lei 12.651/2012 e também art. 50-A, da Lei 9605/1998, bem como a
exposição de motivos da Lei 11.952/2009 e da Medida Provisória 759/2016?
Questão 6 – A gerência do programa possui competência técnica-profissional, abrangendo
conhecimento, habilidades e experiência para contribuir com as conformidades no processo de
concessão de áreas regularizadas, atendendo às regras estabelecidas no art. 5º, IV da Lei 8.112/1990,
Referencial Básico de Governança/TCU, capítulo 4, pg. 35, item p, e art. 37, da CF/1988, bem como IN
Incra 7/2002?
Não escopo
7. A presente auditoria não tem o escopo de avaliar a atuação do Programa Terra Legal em
relação à regularização de áreas urbanas e à liberação de clausulas resolutivas de títulos anteriores ao
programa (Portaria MDA 80/2010), limitando-se apenas a avaliar os processos gerenciais envolvidos na
regularização de áreas rurais.
Critérios
8. Os principais critérios utilizados em cada achado de auditoria foram:
a) Lei 11.952/2009;
b) Decreto 6.992/2009;
c) Portaria MDA 23/2010;
Lista de Tabelas
Apêndice I – Referências
_____. Lei 11.952, de 25/6/2009. Dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em
terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal. Publicado no DOU de 26/6/2009.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11952.htm.
_____. Lei 8.112, de 11/12/1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União,
das autarquias e das fundações públicas federais. Publicado no DOU de 12/12/1990 e republicado em
18/3/1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm.
_____. Lei 8.429, de 2/6/1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública
direta, indireta ou fundacional. Publicado no DOU de 17/7/1992 e retificado em 22/4/1993. Disponíve l
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm.
_____. Lei 8.443, de 16/7/1992. Dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União. Publicado
no DOU de 26/2/1993. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8443.htm
_____. Lei 8.629, de 25/2/1993. Dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constituciona is
relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal. Publicado no
DOU de 1/2/1999 e retificado em 11/3/1999. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L8629.htm.
_____. Lei 9.784, de 29/1/1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal. Publicado no DOU de 3/6/1992. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9784.htm
_____. Lei 9.985, de 18/7/2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição
Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Publicado no DOU de
19/7/2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
_____. Lei 12.651, de 25/5/2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Publicado no DOU de
28/5/2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2012/Lei/L12651.htm.
_____. Decreto 6.992, de 28/10/2009. Regulamenta a Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para dispor
sobre a regularização fundiária das áreas rurais situadas em terras da União, no âmbito da Amazônia
Legal. Publicado no DOU de 26/6/2009. Revogado pelo Decreto 9.309, de 15/3/2018. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ _Ato2007-2010/2009/Decreto/D6992.htm.
_____. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Portaria MDA 23, de 30/4/2010. Dispõe sobre os
procedimentos para regularização fundiária de ocupações incidentes em terras situadas em áreas rurais
no âmbito da Amazônia Legal, definidas no art. 3º da Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009. Publicado
no DOU de 5/5/2010. Revogada pela Portaria 645/2018. Disponível em:
https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=214143.
_____. Portaria MDA 327, de 11/9/2015. Dispõe sobre o procedimento de reversão de imóveis rurais na
Amazônia Legal à União. Publicado no DOU de 14/9/2015. Disponível em:
http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/user_img_1832/portaria327_11092015_0.pdf.
Apêndice J – Detentor com mais de uma área, sendo que pelo menos uma já foi certificada
Valor médio da Preço da parcela
Terra Nua por ha (área * valor) em
CPF do (R$) R$
Código da Parcela Detentor Área HA M unicípio Status da Parcela
fd82f00d-9121-4ed1- Boca do
a2ee-e9da49305535 00107765241 118,3469 Acre CERTIFICADA
f12a0715-a48d-4c72-
ab37-88530b917e88 00129632244 117,7756 M anicoré CERTIFICADA
020a03a8-13a6-4688- Boca do
92a3-2ebb55087f54 00451920228 114,4513 Acre CERTIFICADA
80a0a41e-530b-4ada-
91e6-2cd35ca2ee80 00910812209 46,7929 Careiro CERTIFICADA
26.697,95
a7ba54f3-8ead-466e- 766,57
b69c-58f14fedeab4 00910812209 34,8278 Careiro TITULACAO
eb71c46b-8852-4377-
98dd-c83acd3266c8 01138294934 252,5513 Itacoatiara CERTIFICADA
6bd4967e-5330-42f5-
ad55-611eb5607b75 01563725258 61,5704 Autazes CERTIFICADA
14.447,54
e413fec8-2a78-4415- 766,57
9746-6f43776fe5c6 01563725258 18,847 Careiro TITULACAO
29ee10a6-5999-4777-
8107-01993fbfda71 01577261267 1,9733 Iranduba CERTIFICADA
6bb2a383-63d7-4585-
a564-2c33749499b0 02457207827 70,2063 Canutama CERTIFICADA
dbb2b0d9-4149- 7.857,96
411d-a936- 766,57
72df671ba744 02457207827 10,2508 Canutama TITULACAO
98a887cc-d8a7-40ec- Boca do
a799-a2d6c46edcb9 02458322115 251,6528 Acre CERTIFICADA
c7a6ed68-b1b9-4de6- Boca do
aa89-903cac714618 02458322115 215,7907 Acre CERTIFICADA
9092c5e3-ffda-47ac- Boca do
9b64-3730a6cf84da 02458322115 130,8337 Acre CERTIFICADA
245.161,50
56323962-c347-4219- Boca do 766,57
b877-2de53ef395f8 02796538249 319,8162 Acre TITULACAO
146.373,63
85e0cddc-76ca-466e- Boca do 766,57
afe2-604a4e98e801 02796538249 190,9462 Acre TITULACAO
dd2dee43-08ba-4036- Boca do
83f5-fefd876c5659 02796538249 97,2961 Acre CERTIFICADA
6405147f-a500-4e56- Boca do
b090-21864325dbda 02796538249 96,8374 Acre CERTIFICADA
64.078,97
1cead0b5-7916-4e5d- Boca do 766,57
9ac2-b9fa74c63682 02796538249 83,5918 Acre TITULACAO
8d13b52c-eaf6-4720- Boca do
851c-9bdf7d209a8a 02796538249 14,8909 Acre CERTIFICADA
9c2b71fb-cacb-4aea- Presidente
a6dc-8f4ccbe8e7eb 03128628220 18,1209 Figueiredo CERTIFICADA
ecb42cf4-ed8e-41af- Boca do
a744-fda536d70dca 03486109200 123,955 Acre CERTIFICADA
16500edb-fcb4-4bb9- Boca do
8a1f-afe06820613e 03486109200 117,0661 Acre CERTIFICADA
c6f1d230-24ab-4879- Boca do
be5a-6c9de6f4765a 03486109200 100,514 Acre CERTIFICADA
69.945,76
d3f82db2-46cb-4764- Boca do 766,57
8a89-e5ddd885a077 03486109200 91,2451 Acre TITULACAO
2afd58cf-0adc-4cc0-
93ae-fb6b2a6ba9af 03547965268 28,4176 M anaus CERTIFICADA
115.767,58
2687ff94-6874-4f88- 6.180,60
9955-746ccafb1f99 03547965268 18,7308 M anaus TITULACAO
b6c9e6a0-4926-4808-
a74f-4d6dc369701b 03547965268 16,7179 M anaus CERTIFICADA
a1d1e157-7a30-403e-
9d0a-33dd55c0bc69 05239273200 99,7354 Canutama CERTIFICADA
75.905,45
f701dcf8-ab7c-4f1f- 766,57
80a4-2647a106cba2 05239273200 99,0196 Canutama TITULACAO
38.023,79
dd3d6f5b-3be3-4147- 766,57
be9d-822b06315461 06017614215 49,6025 Careiro TITULACAO
d9a10afa-8fcf-480c-
96a2-27123530b396 06017614215 49,2682 Careiro CERTIFICADA
f65d3c97-4c84-4b04-
90d3-fcbb231dd462 07593317234 45,2796 M anaus CERTIFICADA
254.687,69
2f75bc22-0fa3-4ad7- 6.180,60
86b1-a3d51346039d 07593317234 41,2076 M anaus TITULACAO
740f4ecd-6391-409e-
886b-b88c925f160b 07593317234 35,5178 M anaus CERTIFICADA
54.261,66
27d74a2c-0d1c-4a83- 766,57
b3ab-1a4c8b77802a 09320687153 70,785 Careiro TITULACAO
d383b3a4-2dd9-416c- Presidente
b1c5-1f9ea3d02831 09320687153 12,9801 Figueiredo CERTIFICADA
f5d1c9bf-e176-4b74- Presidente
bf17-eac42673bb9b 09320687153 5,4591 Figueiredo CERTIFICADA
38f20087-3ff9-4ef3-
9095-cd42aef4cb25 09623590253 37,6317 Canutama CERTIFICADA
9.185,88
8c283dbf-d173-4394- 766,57
b4ff-6d94d2c21596 09623590253 11,9831 Canutama TITULACAO
0f83c334-e216-4240-
911b-f03b35f35331 12968064215 34,3866 Iranduba CERTIFICADA
250.326,12
3aa3f444-ef2d-4713- 15.184,44
aa82-e370aa54f98a 12968064215 16,4857 Iranduba TITULACAO
3a6e9a6b-0e09-48d3-
8b41-1fb12f4b6900 13024655204 56,3846 Careiro CERTIFICADA
39.964,97
5399f21f-d5e0-4538- 766,57
94d6-e322884dd937 13024655204 52,1348 Careiro TITULACAO
6180,60 164.881,72
8d5b6672-7e18-4297- Presidente
82a8-7c252001566a 13070118291 26,6773 Figueiredo TITULACAO
6fa3d8e9-ac73-4b61- Presidente
9722-118033faf9fe 13070118291 25,4699 Figueiredo CERTIFICADA
6180,60 52.127,18
ece654d2-582e-4181- Presidente
92cd-3d603dd3273b 13070118291 8,434 Figueiredo TITULACAO
6180,60 127.204,16
c269edb1-0f27-4f8a-
afcf-ac109cbfa076 13562509200 20,5812 Itacoatiara TITULACAO
73c42988-5c76-471d-
8181-73f5ac9a6374 15320790600 367,8943 Lábrea CERTIFICADA
7dd27f40-cb35-4e98-
9512-af953480c22b 15320790600 322,3162 Lábrea CERTIFICADA
88e34db4-c5b2-43e3-
b8a2-6c7af863631b 15320790600 195,4743 Lábrea CERTIFICADA
6e9ed12d-c577-42dd-
b4f9-792b277cb5a6 15320790600 163,2836 Lábrea CERTIFICADA
dab69df4-bd6e-4f79-
af5e-102cd6ce3db1 15320790600 101,6689 Lábrea CERTIFICADA
78807520-ac13-4099-
9636-a62c5de99f94 15320790600 92,7054 Lábrea CERTIFICADA
a0495954-09fc-44fb-
93ee-9734a9e5fa80 15320790600 91,6075 Lábrea CERTIFICADA
92d5c152-a36e-4257-
9770-ee4b751c7c7a 15320790600 87,1546 Lábrea CERTIFICADA
12993013-04da-4836-
8f71-fe0b65cf8f5b 15320790600 82,5962 Lábrea CERTIFICADA
350989aa-ef9c-4f9e-
804f-0a1e877d8fe7 15320790600 81,568 Lábrea CERTIFICADA
258c4933-5e4e-40d5-
88bc-c9ceacbbbb67 15320790600 81,0011 Lábrea CERTIFICADA
7c8274cf-7a4e-4f85-
a69f-16e9a8e17343 15320790600 76,0034 Lábrea CERTIFICADA
7a6eb096-03a2-4fe2-
97b7-32d839454752 15320790600 73,2304 Lábrea CERTIFICADA
4c941242-bc9f-48f3-
a425-65d0ef37a98e 15320790600 72,8457 Lábrea CERTIFICADA
08416ed5-27e4-412c-
9fc8-0ee746816e0e 15320790600 72,7092 Lábrea CERTIFICADA
ef2824bc-0383-497d-
a3ad-f3ed34aacfb1 15320790600 69,6014 Lábrea CERTIFICADA
63e3fd78-c899-4cf8-
a608-bfb10e2a7e37 15320790600 63,4192 Lábrea CERTIFICADA
5998eda1-9bcb-4ad6-
86f0-ecae020ea16e 15320790600 54,494 Lábrea CERTIFICADA
80e9c175-042b-4376-
bc50-de03e8c8288c 15320790600 38,188 Lábrea CERTIFICADA
7759a7df-732c-4613-
91bb-6c0b2faad1fb 15320790600 20,8653 Lábrea CERTIFICADA
e512a474-c7b6-440a-
bc4b-a772d2726e35 15320790600 13,9815 Lábrea CERTIFICADA
2f3322bb-fbe8-4e54-
ab35-538c476658c6 15320790600 6,7381 Lábrea CERTIFICADA
0dffe04c-26f0-423c- Boca do
ad3e-51a83d9cf54b 16129890206 31,3292 Acre CERTIFICADA
9a934c34-b03e-4130-
9192-b40f8bfd1891 19204698268 56,3919 Canutama CERTIFICADA
6350c87c-1134-4b65-
ba60-b1006ffd02ea 20164378200 7,5298 Iranduba CERTIFICADA
2233bfb1-d60a-4385-
b09c-f0988fb06b6c 20246196653 303,8236 Lábrea CERTIFICADA
437c6fed-a37f-4f78-
82d9-dc4e7401f752 20246196653 299,5482 Lábrea CERTIFICADA
aa567654-b335-423a-
a950-ec454decc34c 20246196653 93,4113 Lábrea CERTIFICADA
49f9ce53-6366-426c-
93d2-0d5dfd09f84c 20246196653 91,0387 Lábrea CERTIFICADA
023b3fa2-91ef-4a82-
9b4c-7a1c301f5f26 20246196653 0,2453 Lábrea CERTIFICADA
292b4e24-a8b5-441e- Boca do
b860-6f37f3bab551 21401047220 122,1159 Acre CERTIFICADA
6a2c7b75-c04a-4133- Boca do
9565-b5295bce9d93 21401047220 61,1549 Acre CERTIFICADA
b4e33c8b-684b-4281-
89e9-7ab6f097908f 23972947291 39,8795 Careiro CERTIFICADA
1eb49713-8cb4-418f-
a6ae-d25cf83ab218 28255402934 93,2299 Lábrea CERTIFICADA
3e7080e6-dd70-4f4f-
b714-dcf26e562e2d 28255402934 90,8624 Lábrea CERTIFICADA
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8347-5e1f4862e2c5 99350033291 50,7202 Canutama CERTIFICADA
Valor
médio da
Não Sem terra nua-
ocupado Cultura preço do Preço da parcela
Laudo PARCELA_CO CPF Área-ha (a) Município UF antes 2008 efetiva hectare (b) (a*b) em R$
013.168.141-
1148 d08f368d-8df6-4c30-a976-c5488e972a7d 90 1.134,50 Maués AM S N 1.064,86 1.208.080,05
028.551.962- Novo
1189 0d33cd8c-d6fe-4116-a501-9b8dea86075d 05 1.280,52 Aripuanã AM S N 766,57 981.608,14
049.689.232-
11128 5ab0bf56-559c-4e58-a80d-6c3b86d1ca7a 01 1.408,06 Manicoré AM S N 766,57 1.079.374,48
387.765.105-
11437 fe57804f-fb7e-4d45-8be7-8d65bcfa6a6d 49 3,00 Lábrea AM S N 766,57 2.300,17
387.765.105-
11438 277ebcf4-6328-4c6a-9ec2-ecf969fed853 49 921,55 Lábrea AM S N 766,57 706.429,13
825.389.721-
11643 bdbce5b0-0739-4b2f-befa-14d0da340b3a 91 1.342,49 Apuí AM S N 766,57 1.029.115,17
964.453.602-
11680 cd414c99-16c2-4aa0-908d-905de5ec2aaa 97 1.140,06 Maués AM S N 1.064,86 1.213.999,93
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11840 cc75e94d-8d83-4f40-9730-f8e25415f099 97 1.158,10 Canutama AM S N 766,57 887.767,25
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11883 23026492-8682-4f54-af97-dac048273e6e 72 1.232,84 Lábrea AM S N 766,57 945.061,15
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11890 30c37ad6-bfc3-48e9-8dc8-b5a8e60caae6 27 1.460,81 Boca do Acre AM S N 766,57 1.119.809,60
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11913 55dd976d-ec4c-4720-bc98-a3213be60d95 91 1.283,47 Aripuanã AM S N 766,57 983.869,52
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1177 60d2e80d-93da-417e-9262-cb82b1b9f53d 80 1.218,37 Aripuanã AM N S 766,57 933.962,67
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858.813.252-
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11888 803db48d-63db-430e-929b-91777d9e9019 89 1.112,70 Canutama AM N S 766,57 852.962,29
406.673.592-
11957 767c0b39-5739-4bee-b64b-d47ee438b63d 49 1.784,54 Humaitá AM N S 766,57 1.367.975,98
008.344.792-
11986 4a6a3f1b-fba6-4edb-a95e-fbb88fa70b85 06 1.331,89 Canutama AM N S 766,57 1.020.985,46
332.826.411-
111001 a281a2ec-742c-416e-8c95-e510b28a9325 68 1.127,16 Manicoré AM N S 766,57 864.048,19
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111046 6aa08707-f016-439f-a3e8-a19f28382f12 00 1.359,73 Canutama AM N S 766,57 1.042.327,84
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111109 4e4c8ecf-54d0-4606-88f3-64a6fe676170 49 1.299,58 Manicoré AM N S 766,57 996.222,49
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20
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111176 aa81d15f-8f38-4ffa-bdb2-f339e0e4bca3 91 1.694,85 Manicoré AM N S 766,57 1.299.220,17
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111213 8d880489-b6a3-47fc-9bb3-a6dff8ddd10d 00 1.484,57 Humaitá AM N S 766,57 1.138.026,82
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1183 9a61c3db-1856-4215-94f9-a8c77d5f0060 85 1.255,55 Apuí AM S S 766,57 962.467,73
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11363 1b4b5ddf-b495-46d7-8249-fb3dfd66f05f 72 1.393,85 Apuí AM S S 766,57 1.068.486,28
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11386 0b5f1c50-27c0-4452-a7aa-87bf8f660eee 82 269,20 Manicoré AM S S 766,57 206.360,26
457.097.502-
11478 980f9083-c5a4-49bc-a4ee-a0573633f032 04 1.195,29 Maués AM S S 1.064,86 1.272.811,19
536.557.682-
11521 cd79caa9-06fa-4064-8ff4-dcf8cae5c4a7 90 1.151,43 Maués AM S S 1.064,86 1.226.115,05
838.943.908-
11649 f38b14a9-d101-46e3-b3c4-f128f0119e57 59 1.164,23 Boca do Acre AM S S 766,57 892.463,64
966.335.492- Novo
11682 65c78b54-8c2b-49e4-8cdf-5aae2a059a7b 53 1.347,75 Aripuanã AM S S 766,57 1.033.147,48
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11725 1d92c893-a983-4f12-a05a-a0726e1845bb 49 1.489,81 Canutama AM S S 766,57 1.142.046,64
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11930 9aefc328-c139-48c1-9982-924494018c0b 20 1.386,81 Aripuanã AM S S 766,57 1.063.083,95
393.157.110-
11975 a5704ac2-3a44-4d88-b0f2-2c82c8b4e9be 68 1.598,46 Manicoré AM S S 766,57 1.225.331,48
002.823.252-
11984 1228889f-be4d-4d83-99c3-65e77a08d0be 63 2.111,74 Canutama AM S S 766,57 1.618.796,07
304.190.001-
11994 64db9430-69f9-49b9-87a4-dc3d453eef6e 78 1.466,33 Manicoré AM S S 766,57 1.124.046,73
121.471.206- Novo
111019 012a2b1c-6b55-420a-9b12-e6679188ede1 18 1.725,49 Aripuanã AM S S 766,57 1.322.706,95
181.148.061-
111021 122429e0-99b6-46cd-88ec-97c6cf8eb82f 68 1.417,36 Apuí AM S S 766,57 1.086.508,95
802.077.909-
111024 dbf2684c-3285-4e5a-b2a0-b4c09180f196 49 1.471,26 Canutama AM S S 766,57 1.127.821,94
320.442.405-
111025 69f31c72-421d-46b5-98f0-f8075362a024 72 2.261,88 Canutama AM S S 766,57 1.733.890,58
044.433.551-
111120 2871f514-ad5e-42bf-bc41-2114664a1b23 03 1.460,45 Humaitá AM S S 766,57 1.119.538,38
020.080.212-
111137 4ecf31a2-94c0-4ba9-8aef-2dcee5021a6f 70 1.158,77 T apauá AM S S 766,57 888.278,01
219.883.072-
111158 124d2251-63f1-469e-a40d-37a5650a9871 87 1.544,63 Canutama AM S S 766,57 1.184.067,10
315.811.882-
111196 ed782710-365f-4c0f-beac-2b3a3899ceab 34 1.607,79 Manicoré AM S S 766,57 1.232.481,51
015.090.061-
111229 1f6e4f2b-2c72-463b-bc6c-3e021fab5ae8 92 1.452,71 T apauá AM S S 766,57 1.113.606,97
421.214.692-
111232 ade55ef7-5469-40b9-aeea-9fd17e853b2d 49 1.484,40 Manicoré AM S S 766,57 1.137.897,04
283.822.189-
111251 0a5027c4-12ec-4821-95fe-41fec7def2f1 20 1.488,66 Canutama AM S S 766,57 1.141.162,17
011.132.728-
111271 17d3481e-caa1-4113-a3d6-d3bfcec0bb1a 80 1.545,13 Canutama AM S S 766,57 1.184.453,52
T otal 81.512,06 T otal 64.902.428,14
Fonte: Elaborado pela equipe a partir dos laudos de geosensoriamento remoto (peças 29 a 39)
Situação do CPF do
Processo Requerente Município Número do Processo SNCR Resultado
Boca Do
Aprovado 009.377.192-42 Acre 56421.001375/2014-02 9502034416271 emitido
Aprovação 794.769.532-68 Careiro 56421.001727/2011-79 0000513696400 emitido
Rio Preto
Aprovado 456.404.162-20 Da Eva 56421.000928/2013-11 9999117306453 emitido
Presidente
Aprovação 621.012.772-04 Figueiredo 56421.005087/2010-95 9500762564390 emitido
Boca Do
Aprovado 001.841.832-51 Acre 56421.001605/2014-25 9502034763745 emitido
Boca Do
Aprovado 642.783.012-00 Acre 56421.001270/2014-45 9502034413507 emitido
Aprovação 290.650.892-68 Manaus 56421.000893/2015-81 9999380467011 emitido
Aprovado 455.824.912-87 Careiro 56421.003735/2010-79 9501732581130 emitido
Boca Do
Aprovado 465.966.662-04 Acre 56421.001535/2013-24 9502034765012 emitido
Boca Do
Aprovado 483.948.152-00 Acre 56421.001324/2014-72 9502034416786 emitido
Aprovação 052.976.562-49 Careiro 56421.000207/2011-49 0000513709404 emitido
Fonte: Elaborado pela equipe
Apêndice M –– Áreas em que se verificou declaração falsa (sem cultura efetiva e desocupada antes
de 2008) por meio dos laudos de serviço de geosensoriamento remoto.
Laudo Parcela CPF do AREA_H Municí UF Processo Situaçã Deso Sem Preço Preço hectare (b)
detento A (a) pio o cupa cultura hectare * área (a)
r Process do efetiva do Valor
ual antes em médio
de 2017 T erra
2008 Nua (b)
11941 34661614- 769.132 1.498,54 Apuí AM 56421.00 Requeri N S 766,57 1.148.735,50
aa3d-42e4- .102-30 0217/201 mento
b8da- 7-70 Realiza
c83e8d080 do
19a
111215 27495789- 630.301 2.328,19 Apuí AM 56421.00 Requeri S S 766,57 1.784.722,52
def2-4dfe- .791-68 0306/201 mento
8d1e- 0-40 Realiza
48f14f77cd do
4e
11783 ba49af3e- 416.369 1.400,27 Atalaia AM 56421.00 Requeri S S 766,57 1.073.401,37
12bf-4a6b- .612-15 do 0113/201 mento
9de8- Norte 5-01 Realiza
077cdf26c5 do
d5
11618 3ef1e4a2- 776.627 1.211,08 Boca AM 56421.00 Requeri S N 766,57 928.376,75
020a-4b17- .091-91 do 1213/201 mento
8d84- Acre 0-32 Realiza
2c89dce270 do
f9
11639 73799939- 808.060 294,99 Boca AM 56421.00 T itulad S S 766,57 226.131,63
77ec-42e7- .662-53 do 1437/201 o
9df7- Acre 4-78
58b6553d8
4f3
1157 5696aa2c- 017.159 343,09 Canuta AM 56421.00 T itulad S N 766,57 263.001,12
f212-4dcd- .892-01 ma 0306/201 o
86ae- 5-54
f3e298cb52
a6
11805 8b77c067- 003.746 1.371,76 Canuta AM 56421.00 Requeri N S 766,57 1.051.551,44
fa03-4adf- .301-27 ma 1525/201 mento
9881- 4-70 Realiza
3fdfa1ed26 do
d0
11978 f02ec2ad- 296.172 1.214,87 Canuta AM 56421.00 Requeri N S 766,57 931.280,52
b38a-48b3- .943-20 ma 0259/201 mento
aa51- 6-20 Realiza
784454cd7 do
3bf
111144 0c1fdfce- 525.011 1.499,82 Canuta AM 56421.00 Requeri N S 766,57 1.149.720,54
8596-4e3a- .089-49 ma 0319/201 mento
990f- 7-95 Realiza
08596647f2 do
1e
11753 31c355f3- 725.460 1.325,16 Canuta AM 56421.00 Aprova N S 766,57 1.015.824,83
677a-471e- .772-87 ma 1712/201 ção
a24a- 5-34 Conjur
e997a1e3a0
71
11731 1b471203- 804.297 1.499,74 Canuta AM 56421.00 Requeri S S 766,57 1.149.657,07
745e-4ca7- .850-20 ma 0803/201 mento
afbd- 5-52 Realiza
f549b3c8a5 do
68
11776 c2e852c7- 275.763 1.448,77 Canuta AM 56421.00 Requeri S S 766,57 1.110.580,94
5628-43ce- .880-72 ma 0248/201 mento
89a2- 6-40 Realiza
9389837af5 do
b4
11959 6191ac69- 216.294 1.424,55 Canuta AM 56421.00 Requeri S S 766,57 1.092.016,68
e62a-4d20- .711-00 ma 2717/201 mento
ab95- 0-70 Realiza
0748be78b do
b47
Valor valor do
Valor do da Qtde. de débito até
Data da Data do imóvel Número do parcela parcelas 30/9/2018
Número do processo titulação cadastro (R$) título (R$) vencidas (R$)
56421.000706/2013-06 19/3/2014 25/7/2013 2562,57 AM000710 150,73 1 150,73
56421.000704/2013-17 19/3/2014 25/7/2013 2576,38 AM000711 151,55 1 151,55
56421.001762/2009-73 19/3/2014 16/12/2009 1978,07 AM000712 116,35 1 116,35
56421.000020/2011-45 19/3/2014 4/3/2011 3000,4 AM000717 176,49 1 176,49
56421.000155/2011-19 19/3/2014 25/8/2011 1257,32 AM000726 73,96 1 73,96
56421.000012/2009-84 17/3/2014 16/12/2009 1804,17 AM000694 106,12 1 106,12
56421.001241/2009-16 28/2/2014 16/12/2009 1849,97 AM000671 108,82 1 108,82
56421.000633/2010-00 28/2/2014 27/4/2010 1947,31 AM000672 114,54 1 114,54
56421.001732/2011-81 28/2/2014 31/10/2011 4255,92 AM000677 250,34 1 250,34
56421.001992/2011-57 29/1/2014 4/8/2011 7484,04 AM000595 440,23 1 440,23
56421.001144/2009-23 29/1/2014 16/12/2009 3136,41 AM000660 184,49 1 184,49
56421.000524/2013-27 6/12/2013 25/7/2013 2799,23 AM000645 164,66 1 164,66
56421.000086/2011-35 6/12/2013 9/5/2011 1594,21 AM000646 93,77 1 93,77
56421.000985/2011-38 14/11/2013 14/6/2013 3341,28 AM000634 196,54 1 196,54
56421.000013/2011-43 29/10/2013 4/3/2011 2916,88 AM000629 171,58 1 171,58
56421.000322/2011-13 29/10/2013 30/6/2011 2835,86 AM000630 166,81 1 166,81
56421.000685/2011-59 29/10/2013 30/5/2011 2302,87 AM000628 135,46 1 135,46
56421.000609/2010-62 23/10/2013 27/4/2010 2922,49 AM000623 171,91 1 171,91
56421.003064/2009-11 10/9/2013 29/12/2009 11330,36 AM000611 666,49 2 1332,98
56421.001521/2011-49 10/9/2013 19/10/2011 1429,69 AM000607 84,09 2 168,18
56421.002035/2011-48 30/8/2013 21/9/2012 2600,94 AM000588 152,99 2 305,98
56421.000977/2011-91 26/8/2013 5/8/2011 8769,27 AM000574 515,83 2 1031,66
56421.000238/2012-81 14/8/2013 3/12/2012 2515,94 AM000561 147,99 2 295,98
56421.002014/2009-16 14/8/2013 16/12/2009 1942,21 AM000572 114,24 2 228,48
56421.003924/2009-16 13/8/2013 30/12/2009 2479,81 AM000557 145,87 2 291,74
56421.002129/2011-17 13/8/2013 7/12/2011 2305,92 AM000571 135,64 2 271,28
56421.000080/2009-43 2/8/2013 16/12/2009 1647,94 AM000555 96,93 2 193,86
56421.001473/2011-99 2/8/2013 25/8/2011 1852,85 AM000549 108,99 2 217,98
56421.000133/2010-60 2/7/2013 14/4/2010 1508,26 AM000452 88,72 2 177,44
56421.003929/2009-31 13/6/2013 30/12/2009 4817,89 AM000532 283,4 2 566,8
56421.005218/2010-34 13/6/2013 9/12/2010 2888,75 AM000498 169,92 2 339,84
56421.000701/2011-11 13/6/2013 10/11/2011 1592,95 AM000500 93,7 2 187,4
56421.001740/2011-28 13/6/2013 31/10/2011 1732,92 AM000496 101,93 2 203,86
56421.001425/2011-09 13/6/2013 19/10/2011 2570,3 AM000473 151,19 2 302,38
56421.000433/2009-13 13/6/2013 25/09/2012 2195,54 AM000506 129,14 2 258,28
56421.000009/2011-85 13/6/2013 3/3/2011 9799,42 AM000517 576,43 2 1152,86
56421.000188/2010-70 13/6/2013 14/4/2010 1271,39 AM000487 74,78 2 149,56
56421.002322/2010-77 26/3/2013 14/4/2010 4851,94 AM000457 285,4 2 570,8
56421.003699/2010-43 5/3/2013 8/7/2010 2296,11 AM000448 135,06 2 270,12
56421.002169/2009-44 25/2/2013 16/12/2009 2631,53 AM000159 154,79 2 309,58
56421.000986/2011-82 25/2/2013 12/11/2012 3389,65 AM000425 199,39 2 398,78
56421.002048/2009-01 20/2/2013 16/12/2009 2475,55 AM000419 145,62 2 291,24
56421.000119/2010-66 20/2/2013 14/4/2010 1797,5 AM000418 105,73 2 211,46
Apêndice O - Áreas em que se verificaram indícios de fracionamento simulado por meio dos laudos
de serviço de geosensoriamento remoto.
0b0fa2c7-0961-4124-
484,64 11217 ae23-25c072c1e510 106.266.054-40 Lábrea AM
d8fb0f68-ef81-41f0-
584,17 11658 bd35-127295e325c0 907.679.504-53 Lábrea AM
bf94d06f-f698-4f6c-
809,42 11218 943f-a82a6d99b96b 106.266.054-40 Lábrea AM
3efe6ac5-3497-4620- 56421.000596/2017- Requerimento
1.469,75 11155 b370-ac8975020b5f 066.457.008-90 Lábrea AM 06 realizado
4f5ae374-8871-42e3- 56421.000598/2017- Requerimento
1.414,22 11222 8c4c-5db452903361 110.754.571-49 Lábrea AM 97 realizado
b1831028-ad20-4244- 56421.001075/2010- Requerimento
1.616,65 11116 bdfc-9a6f9425456e 040.680.846-53 Lábrea AM 91 realizado
15.179,33
08a28b82-f36f-4d9b- 56421.001518/2010- Requerimento
1.416,10 1150 b7e5-dacecef94740 014.729.769-91 Lábrea AM 99 realizado
97a7784a-c2b3-4a34- 56421.001555/2010- Aprovação
589,91 11572 b4b9-079a095815b0 662.132.822-20 Lábrea AM 52 Conjur
78d7aa07-6d6b-479f- 56421.001555/2010- Aprovação
529,31 11573 a6d0-d3881e22f43b 662.132.822-20 Lábrea AM 52 Conjur
396c734f-ac93-4fd6- 56421.000572/2011- Requerimento
1.427,42 11608 bc80-605dcddb2c49 735.010.772-20 Lábrea AM 53 realizado
58164d0e-9269-4c2d- 56421.000571/2011- Requerimento
1.386,72 11290 9144-b137e5f052b4 196.870.362-49 Lábrea AM 17 realizado
974635ba-8392-4552- 56421.000573/2011- Requerimento
1.498,18 11601 ad6c-2f44aa2cdcb7 720.057.262-49 Lábrea AM 06 realizado
5 6.847,64
eed561da-60f8-44fe- 56421.000313/2010-
1.468,41 1155 aa23-0fffc981f240 016.510.262-46 Apuí AM 41 Indeferido
e3f28b9b-c0dc-403e- 56421.000290/2010- Aprovação
1.445,97 11648 8879-dff8437f5a2d 838.369.342-72 Apuí AM 75 Conjur
6 2.914,38
7126f161-d1df-4a86-
1.370,47 1160 9f97-41162840acca 017.499.721-31 Canutama AM
be7fe47e-903a-447d-
1.492,43 11210 9cde-96f540bef346 100.962.208-05 Canutama AM
7 2.862,90
144e3024-bf75-4cbc- 56421.001753/2011- Requerimento
1.264,78 1162 b965-c849f9883aee 019.432.402-80 Manicoré AM 05 realizado
b2731b2b-afc8-4998- 56421.001124/2014-
1.462,04 11504 9f19-e0ee5526bfe8 488.648.891-91 Manicoré AM 10 T itulado
79b9c08e-1631-4e65- 56421.001757/2011- Requerimento
1.391,87 11576 ae04-905831b3268f 673.075.742-68 Manicoré AM 85 realizado
8 4.118,69
dba38b3c-74ff-4ce8-
1.435,87 1164 82a5-3e31652a024d 020.293.232-09 Lábrea AM
8e76be59-4e04-437f-
1.396,70 11467 b23f-1fc9cbd11a0f 434.713.072-49 Lábrea AM
5a506ace-0a6e-406c-
1.409,14 11358 8606-00fca99c0bd1 297.482.599-00 Lábrea AM
9 4.241,71
519cf679-2e60-4738- 56421.000898/2010-
157,31 1170 b9b1-d3d3dc95430c 022.030.239-10 Lábrea AM 08 Indeferido
1fbb07da-78a1-4e65- 56421.000128/2017- Requerimento
66,72 11100 bbab-9ad48880e0b3 033.586.802-90 Lábrea AM 23 realizado
193060e1-bbe6-42fa- 56421.000898/2010-
10 997,60 1171 a33d-82c123bdbf75 022.030.239-10 Lábrea AM 08 Indeferido
eebdc0dc-a700-4afb-
1.436,49 11514 b28a-99e32452406f 509.025.202-53 Guajará AM
2.835,66
c4e951e4-18d4-490b- 56421.002012/2011-
1.468,95 11479 83ee-5e124ec7fa5a 457.223.902-91 Lábrea AM 33 Indeferido
d8f2020c-dd57-4911- 56421.002014/2011-
1.377,24 11487 b0ef-3ae8a01bb278 479.268.212-68 Lábrea AM 22 Indeferido
d0b79da3-120d-430c- 56421.002013/2011-
1.495,59 11620 83ba-bd54d6f43e20 778.003.112-87 Lábrea AM 88 Indeferido
b57e9557-d2dd-4c33- 56421.001012/2010-
1.265,32 11307 94bf-35bbf4bb6798 217.760.242-49 Lábrea AM 35 Indeferido
26 5.607,10
045a8b63-b86b-4abc-
1.103,59 11566 b19a-5f7b6acc96ff 650.980.482-49 Lábrea AM
6bc2b771-8fd4-47f3-
377,56 11567 b222-b546eb9b4fa1 650.980.482-49 Lábrea AM
cebd40ad-0938-452f-
1.254,55 11674 aee1-60bdb95e6b5e 956.301.392-15 Lábrea AM
5ffd9f76-dfbf-4636-
217,05 11675 9877-1cd5163823cb 956.301.392-15 Lábrea AM
27 2.952,75
3fe87fe5-3885-47e1- 56420.000666/2010- Requerimento
1.554,40 11732 babe-1120c5f967d1 665.215.722-53 Guajará AM 51 realizado
b95023ca-775b-4d8d- 56420.000664/2010- Requerimento
1.572,41 111280 a77c-08c0b4ef6415 511.695.762-49 Guajará AM 62 realizado
28 3.126,82
bc15b4a6-a1a4-4f56- 56421.001809/2010- Requerimento
1.496,57 11908 aede-dc32e3ccab22 915.093.602-63 Humaitá AM 32 realizado
a9e9abd5-5c2d-4d96- 56421.001811/2010- Requerimento
1.490,15 11757 bb1c-97a8547852f3 972.203.450-20 Humaitá AM 10 realizado
29 2.986,72
30b4c31c-b03f-4bd1- 56421.004033/2009- Requerimento
1.473,53 11990 af9c-13b1a3d0fda9 000.844.932-59 Lábrea AM 79 realizado
08124923-9caa-4c21- 56421.000501/2016- Requerimento
1.291,65 11717 9338-56d34a3c8be4 008.443.299-32 Lábrea AM 65 realizado
028d9cba-296c-4828- 56421.000407/2016- Requerimento
1.244,60 11914 8693-564305be554f 047.896.672-51 Lábrea AM 14 realizado
30 4.009,78
797fd3ea-8624-41ed- 56421.001994/2011-
1.456,91 1115 bfc5-3749ff0ff663 001.388.702-50 Lábrea AM 46 Indeferido
12acc0bc-2d67-43bb- 56421.001976/2011-
1.375,29 11268 9525-ff76064f0eeb 168.311.938-03 Lábrea AM 64 Indeferido
ed4593bd-b2a6-41e9- 56422.000406/2011- Requerimento
1.465,60 11651 9d75-a0f48fe94967 849.332.752-20 Lábrea AM 47 realizado
9fa62ce9-79f2-41b7- 56421.001981/2011-
1.206,00 11431 a581-22ff3016201b 378.414.098-00 Lábrea AM 77 Indeferido
b0d8aa32-6e8d-419e- 56421.001063/2010-
1.264,67 11640 95ef-15c2bf0c4a1a 810.351.952-91 Lábrea AM 67 Indeferido
31 6.768,46 AM
6269a3e9-b045-4d4d-
1.283,69 11231 8229-ec2fea477722 124.670.735-72 Lábrea AM
b2061f89-4e3f-47a1- 56421.000506/2011-
1.196,50 11418 b084-efaa17014527 359.323.685-00 Lábrea AM 83 Indeferido
b8e1499c-c8ea-4bf0- 56421.000597/2014- Requerimento
1.008,00 111279 bd8a-f3569085a003 025.593.122-04 Lábrea AM 08 realizado
32 3.488,19
4b8a91a9-b7ce-428a- Novo
2.307,32 11721 bd08-10750446947a 032.304.156-63 Aripuanã AM
d4546fc5-3152-4b03- Novo
2.269,04 11905 a548-6713c0ae2830 572.263.771-87 Aripuanã AM
33 4.576,36
684560c4-4c49-433c- 56421.003358/2010- Requerimento
1.440,44 11756 a934-fa7e87fff54c 028.281.702-68 Canutama AM 78 realizado
6bf90edb-565d-4747- 56421.003361/2010- Requerimento
1.438,82 111062 8ed9-bba4876c044f 251.059.222-04 Canutama AM 91 realizado
351f3867-cf8b-4bf1- 56421.003359/2010- Requerimento
1.374,91 11967 b98e-87ae0b43cc9e 585.382.082-68 Canutama AM 12 realizado
34 4.254,17
9de2e7d3-5a6a-484d-
1.291,65 11787 815f-3e4bdb14b261 715.841.882-00 Manicoré AM
c025884f-fe89-4115-
1.389,29 111163 b010-149a7e968cab 664.376.282-00 Manicoré AM
35 2.680,94
9f2dfca7-06c2-474b- Boca do
1.327,22 11794 ab7c-ecaa96e21765 073.612.462-49 Acre AM
436f717b-1012-4e1e- Boca do
1.359,43 111209 b768-471351903567 005.438.502-42 Acre AM
36 2.686,66
3cb8a35d-aa76-4385- 56421.000104/2017- Requerimento
1.287,79 11831 b0c9-18c90a1c4e42 329.278.603-78 Canutama AM 74 realizado
34a32e3a-1232-4b7f- 56421.000593/2016- Requerimento
1.239,45 111044 92c5-855bc5018604 026.516.122-35 Canutama AM 83 realizado
95f23a15-cab4-4058- 56421.000592/2016- Requerimento
1.491,32 111083 b3b3-3c14d1ed4e78 326.298.422-15 Canutama AM 39 realizado
37 4.018,55
622478d5-33f5-4230-
1.334,40 11910 ad12-00969b4c57fc 758.726.841-34 Manicoré AM
97a5b654-88b0-481f-
1.462,42 11838 a757-2293ee3a916e 015.555.402-60 Manicoré AM
38 2.796,82
def9b2bb-2b35-4011- 56421.002801/2010- Requerimento
1.503,26 111159 ae9d-5e3980a4149a 200.755.103-91 Canutama AM 93 realizado
753b0019-4287-4763- 56421.002802/2010- Requerimento
2.358,96 111104 958e-9cae71134f69 438.336.831-04 Canutama AM 38 realizado
39 3.862,22
2ac6d9e6-01d2-4826- 56421.000383/2016- Requerimento
1.509,61 111185 ad1f-a0be8fc60ae7 758.267.049-34 Canutama AM 95 realizado
2344e470-2b8e-4dd5- 56421.000226/2016- Requerimento
1.488,90 111174 94f9-96cba904c32d 513.747.901-25 Canutama AM 80 realizado
40 2.998,51
f976bad5-291f-4600- 56421.000728/2013- Requerimento
1.481,23 1186 991a-53f7971650de 028.348.699-60 Maués AM 68 realizado
2236860c-82c0-4a50- 56421.000727/2013- Requerimento
1.331,53 11606 883f-5cabfe57499f 730.564.130-87 Maués AM 13 realizado
41 2.812,77
fb43ea42-32af-492c- 56421.000417/2017- Requerimento
1.146,76 111204 badd-2ce90046dc38 604.590.262-91 Manicoré AM 22 realizado
efd5e50d-7c9f-4b87- 56421.000325/2017- Requerimento
1.125,95 11980 9554-324ebbfb4e5d 008.935.232-75 Manicoré AM 42 realizado
42 2.272,72
d08f368d-8df6-4c30-
43 1.134,50 1148 a976-c5488e972a7d 013.168.141-90 Maués AM
cd414c99-16c2-4aa0-
1.140,06 11680 908d-905de5ec2aaa 964.453.602-97 Maués AM
2.274,55
60d2e80d-93da-417e- Novo
1.218,37 1177 9262-cb82b1b9f53d 023.302.401-80 Aripuanã AM
ae47f91c-ef91-4b89- Novo 56421.001183/2014-
1.204,38 11660 8ee0-80f7859a8418 911.328.352-91 Aripuanã AM 98 Indeferido
44 2.422,75
3f97aedb-fce6-4ba0-
1.253,21 1185 bbc1-a80df59484bc 028.295.316-71 Lábrea AM
123ee4fe-3ceb-42cd-
199,54 11138 8c70-59c3cd6b63a4 057.010.046-19 Lábrea AM
cbd7a807-999c-4fc8-
996,52 11139 8975-c8b759ae29c0 057.010.046-19 Lábrea AM
45 2.449,28
70f77fd8-8c08-4290-
231,48 11121 8a91-073949abbeed 044.822.712-68 Manicoré AM
d0e04db3-436c-4e1a-
1.017,83 11122 973c-fd41d89eab9e 044.822.712-68 Manicoré AM
c3a50c66-f7d4-45fa-
90,60 11123 b91c-d3d97e6a6ce0 044.822.712-68 Manicoré AM
46 1.339,91
308a2ef5-0786-4899-
35,99 11300 b76e-8bc720f22544 203.119.152-72 Apuí AM
d74d8c55-81b0-44fd-
1.214,97 11351 aeaa-9e5652e6013c 285.991.522-20 Apuí AM
b973fb8c-37be-4658-
1.131,78 11301 8f68-831e33e6c334 203.119.152-72 Apuí AM
47 2.382,74
93c0a12f-68f6-4193-
903,67 11385 9962-94d8d8d88973 326.545.702-82 Manicoré AM
85ef4983-bbc5-4542-
1.489,33 11603 84fb-1071cf057112 720.631.902-59 Manicoré AM
48 2.393,00
121947d5-b6e3-45b8-
306,92 11470 983f-c7a44d9326a9 441.388.732-87 Lábrea AM
11fb37ad-c6cb-4881-
0,12 11469 af46-6cc30eb2579a 441.388.732-87 Lábrea AM
a9d0ad31-4d85-448e-
716,23 11471 83c8-2982236b2685 441.388.732-87 Lábrea AM
152b2847-d5c6-4a54-
380,18 11472 835e-a07dd5a651bf 441.388.732-87 Lábrea AM
49 1.403,45
f9da864a-29b8-4e3c-
1.257,45 11473 8a61-9b26136c5754 442.952.940-04 Humaitá AM
12c5ef95-7348-4850- 56421.001872/2013- Requerimento
1.233,44 111186 9999-ecf56e0ccee2 602.443.489-87 Humaitá AM 11 realizado
50 2.490,89
8646c6a8-01d3-4875- 56421.000483/2016- Requerimento
123,24 11534 8b70-1c85b994556a 581.720.682-04 Apuí AM 11 realizado
2db4492f-1688-4715- 56421.000886/2015- Requerimento
111,45 11653 a6f7-d261ae67ffec 862.527.129-49 Apuí AM 80 realizado
51 234,70
94575c77-e085-484d- 56421.000661/2015- Requerimento
52 1.195,90 11563 9ec8-4ef40b96d966 638.768.849-34 Maués AM 23 realizado
aa98de8c-4dac-4ebf-
1.187,20 11677 94a9-974bfe760e61 958.569.519-72 Maués AM
2.383,11
12284cf4-d741-4ea9- Boca do 56421.001191/2010- Requerimento
1.281,24 11919 851a-f0078316b7da 807.301.912-49 Acre AM 19 realizado
18da4340-a8a4-4c84- Boca do 56421.001194/2010- Requerimento
1.189,07 111023 b560-07a05c71ad99 807.301.752-00 Acre AM 44 realizado
53 2.470,31
2f0f525b-2df2-4c7f- 56421.001502/2010- Requerimento
1.137,20 111197 9ae2-f8001a95be0e 030.491.119-41 Apuí AM 31 realizado
4c7224f5-01db-45e5- 56421.001500/2010- Requerimento
1.309,81 11761 8149-c68f68236d55 008.951.049-62 Apuí AM 42 realizado
54 2.447,01
bd090b6e-5248-466d- 56421.001650/2014-
277,21 1158 a8ae-2c579f9ed65d 017.193.692-24 Manicoré AM 80 T itulado
5e7edd07-4261-4db2- 56421.001651/2014-
317,83 11410 a3ea-9b8340fd40d7 349.461.522-53 Manicoré AM 24 T itulado
55 595,04
6af8bd72-802e-4788-
1.170,47 11186 aed5-b8d583d214c1 081.990.028-16 Maués AM
fea1658e-eb51-47a8-
1.157,30 11229 b366-5ad9256996dd 123.858.406-34 Maués AM
56 2.327,77
47ad7911-9e01-4bf2- 56421.001162/2014-
369,62 11484 8c79-6c89e1784aa5 477.463.519-72 Manicoré AM 72 T itulado
0fbea291-84b2-4e41- 56421.001178/2014-
313,32 11134 a74d-c69d5fc32248 055.121.596-82 Manicoré AM 85 T itulado
57 682,94
ebdd4f12-58c9-46d3- 56421.001484/2015-
331,48 11663 909a-4c70809bb7c0 929.603.325-04 Canutama AM 01 T itulado
288d429a-7f5b-4dbf- 56421.001467/2015-
320,20 1198 8bf5-28eee57e66eb 032.620.612-47 Canutama AM 65 T itulado
58 651,68
23026492-8682-4f54-
1.232,84 11883 af97-dac048273e6e 282.231.872-72 Lábrea AM
8ebde7b7-8218-462b-
1.167,46 111116 b886-6b6ac9c6b51e 698.653.372-15 Lábrea AM
59 2.400,31
Fonte: Elaborado pela equipe a partir dos laudos de geosensoriamento remoto (peças 29 a 39)
Apêndice P –Áreas georreferenciadas em nome de detentor já titulado pelo programa Terra Legal
PPR (b,
Valor
Médio da
Código da CPF do AREA_HA Terra Valor (a*b,
parcela detentor (a) MUNICIPIO STATUS Nua) em R$)
709fe766-9685-
4fd4-b682-
df8eec7e29f1 00129632244 103,15 Manicoré TITULACAO 766,57 79.073,00
a7ba54f3-8ead-
466e-b69c-
58f14fedeab4 00910812209 34,83 Careiro TITULACAO 766,57 26.697,95
788a3af5-341e-
463d-8bd0-
2461bf961607 01138294934 83,70 Itacoatiara TITULACAO 6.180,60 517.297,68
e413fec8-2a78-
4415-9746-
6f43776fe5c6 01563725258 18,85 Careiro TITULACAO 766,57 14.447,54
08d3c5e6-65d8-
4a71-9e29-
9dbd947ea5e3 01577261267 29,18 Iranduba APROVACAO_FISCA L 15.184,44 443.094,11
70c8c10a-2aa8-
4bef-a64c-
5f21af53195f 03128628220 47,88 Autazes TITULACAO 1.064,86 50.985,18
dd3d6f5b-3be3-
4147-be9d-
822b06315461 06017614215 49,60 Careiro TITULACAO 766,57 38.023,79
27d74a2c-0d1c-
4a83-b3ab-
1a4c8b77802a 09320687153 70,79 Careiro TITULACAO 766,57 54.261,66
1071efa5-c0ae-
4290-840f-
f3ae6f6e6816 10344403220 29,00 Autazes APROVACAO_FISCA L 1.064,86 30.880,51
89234fc7-f3cf-
405d-9eb1-
4143d1e8944e 10705392287 47,43 Canutama APROVACAO_FISCA L 766,57 36.359,56
3aa3f444-ef2d-
4713-aa82-
e370aa54f98a 12968064215 16,49 Iranduba TITULACAO 15.184,44 250.326,12
5399f21f-d 5e0-
4538-94d6-
e322884dd937 13024655204 52,13 Careiro TITULACAO 766,57 39.964,97
8d5b6672-7e18-
4297-82a8- Presidente
7c252001566a 13070118291 26,68 Figueiredo TITULACAO 6.180,60 164.881,72
ece654d2-582e-
4181-92cd- Presidente
3d603dd3273b 13070118291 8,43 Figueiredo TITULACAO 6.180,60 52.127,18
c269edb1-0f27-
4f8a-afcf-
ac109cbfa076 13562509200 20,58 Itacoatiara TITULACAO 6.180,60 127.204,16
95f31198-6ca2-
49cc-99cd-
71b7bd749158 17016347249 96,85 Canutama APROVACAO_FISCA L 766,57 74.242,99
24dbaacc-3e18-
46b7-98eb-
d1bffcd30089 20164378200 7,84 Iranduba TITULACAO 15.184,44 118.980,72
47fbfde5-1b01-
49c6-9dd8- 21481830287 14,75 Careiro TITULACAO 766,57 11.306,45
a9407c72f78f
4f59c034-4550-
497a-80ab- Careiro da
055533047123 23972947291 92,18 Várzea TITULACAO 766,57 70.665,95
276cbf3f-125e-
437c-99f2-
2521601d2606 34524827315 99,91 Canutama APROVACAO_FISCA L 766,57 76.588,62
2c26e742-180d-
48e9-8568-
0058e7c33a97 43584276268 9,21 Itacoatiara TITULACAO 6.180,60 56.948,05
75e33c34-2b1f-
4e2d-9f5d-
3debdc9048a4 56832834268 60,93 Careiro TITULACAO 766,57 46.709,56
671c9df3-b59f-
43cb-861b-
517c8bbdcf62 60049588249 5,14 Canutama APROVACAO_FISCA L 766,57 3.936,49
a7c8194c-d435-
4bc1-b3e3-
ba632fff1f21 61790680204 20,44 Itacoatiara TITULACAO 6.180,60 126.356,19
5b90b425-73da-
439f-95e9-
66551e1117c3 62751530249 39,74 Borba TITULACAO 1.064,86 42.322,12
2cf20c9f-d925-
4dc7-be48-
725eb8b60a31 67205348234 18,06 Manaus TITULACAO 6.180,60 111.605,57
e84970cd-3aff-
4f97-8c14-
5f708417b67d 72464402249 0,97 Iranduba CERTIFICA DA 15.184,44 14.738,02
28d1ef35-5ca2-
4a1b-a7ff-
caec68fd4e74 72464402249 8,29 Iranduba TITULACAO 15.184,44 125.810,68
7d7f9a68-404c-
468b-83cf- Novo
4d80091f6a38 75023580210 87,32 Aripuanã TITULACAO 766,57 66.933,44
6111f416-d50c-
4937-8ad8- Presidente
9f95dcb5cdea 80529534215 25,25 Figueiredo TITULACAO 6.180,60 156.073,13
4ddb64ca-d348-
4e7a-af5f-
a7e828f1c957 80562027220 74,35 Careiro TITULACAO 766,57 56.995,17
21ef50d8-9ce2-
4deb-a8d7-
4dea8a045008 81978065272 3,26 Careiro APROVACAO_FISCA L 766,57 2.502,47
bbad2e97-5a53-
4a31-affb-
eadd6ad2e7d6 88507203272 8,45 Itacoatiara TITULACAO 6.180,60 52.239,05
eeffc786-f1e1-
4e18-af02-
80359ded71aa 99016702253 38,02 Careiro TITULACAO 766,57 29.144,68
1.349,69 3.169.724,48
Fonte: elaborado pela equipe a partir da planilha de classificação das propriedades registradas no banco de dados do Sigef,
disponibilizado, em atendimento ao Ofício 13-457/2017 – Secex-AM, de 25/5/2018 (item não digitalizável).
Apêndice Q – Lista de áreas que ocupam mais de 20% e houve desmatamento entre 2008 e 2017
Laudo Parcela CPF Área Município UF Situação Processo Desmata Área
mento desmatada
irregular
(% da
parcela)
11905 d4546fc5-3152- 57226377187 2.269,03 Novo AM 62,6 1.420,4185
4b03-a548- 91 Aripuanã
6713c0ae2830
11129 2c335f1c-5f3f- 5054806547 1.388,49 Lábrea AM 77 1.069,1445
4d95-bf1d- 94
1f522484f60a
1115 797fd3ea-8624- 138870250 1.456,90 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0019 68,48 997,6890
41ed-bfc5- 57 94/2011-46
3749ff0ff663
11504 b2731b2b-afc8- 48864889191 1.462,04 Manicoré AM T IT ULADO 56421.0011 66 964,9490
4998-9f19- 40 24/2014-10
e0ee5526bfe8
11717 08124923-9caa- 844329932 1.291,64 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0005 70 904,1536
4c21-9338- 80 O_REALIZADO 01/2016-65
56d34a3c8be4
11201 c4d1b04c-563c- 9338540804 1.108,46 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0039 78 864,6035
450b-b1ea- 60 O_REALIZADO 66/2010-82
2099c6adffa9
11721 4b8a91a9-b7ce- 3230415663 2.307,31 Novo AM 36,1 832,9419
428a-bd08- 84 Aripuanã
10750446947a
11268 12acc0bc-2d67- 16831193803 1.375,29 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0019 60,2 827,9269
43bb-9525- 38 76/2011-64
ff76064f0eeb
11990 30b4c31c-b03f- 84493259 1.473,53 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0040 56 825,1772
4bd1-af9c- 07 O_REALIZADO 33/2009-79
13b1a3d0fda9
11479 c4e951e4-18d4- 45722390291 1.468,94 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0020 52 763,8532
490b-83ee- 85 12/2011-33
5e124ec7fa5a
11438 277ebcf4-6328- 38776510549 921,5455 Lábrea AM 79 728,0209
4c6a-9ec2-
ecf969fed853
11640 b0d8aa32-6e8d- 81035195291 1.264,66 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0010 57 720,8598
419e-95ef- 64 63/2010-67
15c2bf0c4a1a
11487 d8f2020c-dd57- 47926821268 1.377,23 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0020 51 702,3910
4911-b0ef- 73 14/2011-22
3ae8a01bb278
11605 c2163533-7f25- 72562820282 1.395,30 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0009 50 697,6524
461e-a4a9- 47 45/2010-13
a8a317c36efb
11307 b57e9557-d2dd- 3,75972E+11 1.265,32 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0010 53 670,6202
4c33-94bf- 11 12/2010-35
35bbf4bb6798
11620 d0b79da3-120d- 77800311287 1.495,59 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0020 35 523,4566
430c-83ba- 03 13/2011-88
bd54d6f43e20
11294 467ae814-4306- 19727771220 1.231,96 Lábrea AM 42 517,4248
4747-b6e9- 38
fe2f35501213
11665 cc8f0a9c-8011- 93271832820 1.156,41 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0008 44 508,8215
4866-ba18- 26 93/2010-77
099de26bf075
11144 fe1f496c-2a90- 6163731808 593,9713 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0039 79 469,2373
4f1c-95c5- O_REALIZADO 64/2010-93
d6e89fe512f1
1171 193060e1-bbe6- 2203023910 997,5969 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0008 47 468,8705
42fa-a33d- 98/2010-08
82c123bdbf75
1199 5b755b4c-7091- 3358680290 1.332,03 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0001 33,17 441,8349
401b-8be0- 18 O_REALIZADO 28/2017-23
2335a01c29e0
1133 29059f14-bd5d- 708449921 979,4095 Boca do AM APROVADO 56421.0001 34,8 340,8345
4269-af3c- Acre 88/2013-12
4d5fbc7dc5c7
11439 e83e41cb-1fe3- 38776510549 569,5730 Lábrea AM 55 313,2652
4fcb-bafc-
e7488c628b55
11594 01f95d9f-fa5e- 70317097172 1.419,52 Novo AM REQUERIMENT 56421.0015 22 312,2953
4575-a3c1- 39 Aripuanã O_REALIZADO 90/2011-52
71f1908176d2
1112 ace86311-8800- 836230 1.173,17 Maués AM REQUERIMENT 56421.0006 24,99 293,1771
443c-a5d1- 78 O_REALIZADO 54/2015-21
1be038afb603
11617 b51b756d-a4d2- 77638220234 1.140,86 Maués AM 25 285,2152
4c00-a530- 08
568d09c95824
111200 1f3e94a3-7bc9- 39482448715 1.188,97 Manicoré AM 20,5 243,7395
4f5c-8fc0- 30
c4cd527fe37d
11317 b41e1787-f17b- 22106782268 1.155,51 Maués AM INDEFERIDO 56421.0006 21 242,6586
4b8c-ad18- 72 09/2015-77
5758ec55d34b
11431 9fa62ce9-79f2- 37841409800 1.205,99 Lábrea AM INDEFERIDO 56421.0019 20 241,1990
41b7-a581- 52 81/2011-77
22ff3016201b
111282 dd1a4df6-c5f4- 9744605677 1.213,97 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0001 19 230,6551
474d-aa13- 40 O_REALIZADO 85/2016-21
24abea20a373
11730 3ce13cfd-ca3e- 61278114220 2.254,19 Novo AM 10 225,4196
4510-b2d1- 63 Aripuanã
5bb63b919395
11914 028d9cba-296c- 4789667251 1.244,59 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0004 18 224,0276
4828-8693- 77 O_REALIZADO 07/2016-14
564305be554f
11651 ed4593bd-b2a6- 3,75972E+11 1.465,59 Lábrea AM REQUERIMENT 56422.0004 14 205,1838
41e9-9d75- 86 O_REALIZADO 06/2011-47
a0f48fe94967
11420 43c88c7b-4320- 36061026234 800,9690 Lábrea AM 24 192,2326
411a-88cf-
b2d7e917520b
1162 144e3024-bf75- 1943240280 1.264,77 Manicoré AM REQUERIMENT 56421.0017 14 177,0687
4cbc-b965- 67 O_REALIZADO 53/2011-05
c849f9883aee
1132 9bc7ba48-6cf4- 708449921 395,8005 Boca do AM APROVADO 56421.0001 43 170,1942
40fc-8ac7- Acre 88/2013-12
6c8de86ee2c3
1163 eb416ae5-8b38- 2001681267 256,8633 Manicoré AM T IT ULADO 56421.0012 63 161,8239
426f-a9f3- 00/2014-97
b11dafd317a4
11645 bcd6e0fd-1df5- 83251413287 1.346,09 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0010 12 161,5311
4313-aaf1- 23 O_REALIZADO 84/2010-82
ff61e8b3a776
11342 ea0c29a4-148a- 27782706220 1.434,94 Lábrea AM 11 157,8438
4bb9-8f47- 39
d7d38f465ff3
11143 109439dc-898a- 6163731808 782,6254 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0039 20 156,5251
4eed-b168- O_REALIZADO 64/2010-93
965480929f0a
11202 fe7fe69b-3bef- 9338540804 370,4064 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0039 42 155,5707
4016-be36- O_REALIZADO 66/2010-82
c4df916cc142
11864 070cfbc8-7c44- 38653168249 1.161,00 Novo AM 13 150,9307
4e6f-8235- 54 Aripuanã
8eee14427819
11179 892269be-fd4a- 8087610997 971,5700 Boca do AM 14 136,0198
43b0-8c3c- Acre
113decd620d2
1137 79427c98-460d- 742180263 466,7707 Careiro AM 26,6 124,1610
4ce6-8c2e-
e820ea0c4044
11198 19094881-b4f3- 9145586683 1.414,12 Lábrea AM 8 113,1298
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c69851d419b7
11676 99d15690-c0eb- 95740414687 1.226,13 Boca do AM REQUERIMENT 56419.0001 9 110,3526
47f4-8797- 95 Acre O_REALIZADO 17/2014-09
6f57a7295569
11134 0fbea291-84b2- 5512159682 313,3154 Manicoré AM T IT ULADO 56421.0011 35 109,6604
4e41-a74d- 78/2014-85
c69d5fc32248
11541 d269b8a8-127b- 59712163253 281,3484 Maués AM T IT ULADO 56421.0007 36 101,2854
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4a0572d4685a
1158 bd090b6e-5248- 1719369224 277,2127 Manicoré AM T IT ULADO 56421.0016 35,7 98,9649
466d-a8ae- 50/2014-80
2c579f9ed65d
11614 bb2d8378- 76072266215 1.193,54 Maués AM REQUERIMENT 56421.0000 8 95,4832
7dd5-41d6- 00 O_REALIZADO 88/2016-39
b9ab-
c43819a964b6
11304 b236e59a-e2ed- 20885210972 1.309,84 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0010 7,2 94,3090
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c81db1b584b0
1185 3f97aedb-fce6- 2829531671 1.253,21 Lábrea AM 7,2 90,2313
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a80df59484bc
11305 bc2538e0-99a3- 20885210972 122,2878 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0010 73 89,2701
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493e58ff0942
11410 5e7edd07-4261- 34946152253 317,8294 Manicoré AM T IT ULADO 56421.0016 28 88,9922
4db2-a3ea- 51/2014-24
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11392 9e291e19-d0d8- 33623430900 256,1612 Manicoré AM T IT ULADO 56421.0011 33 84,5332
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111034 0c47d028-558b- 2213945241 1.521,82 Manicoré AM 5 76,0913
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04d714a4545e
11385 93c0a12f-68f6- 32654570282 903,6678 Manicoré AM 7,8 70,4861
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94d8d8d88973
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4da8-8949- O_REALIZADO 96/2016-99
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11828 6c1204ba-2cce- 53579879200 1.244,65 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0001 5 62,2330
47c2-b372- 90 O_REALIZADO 96/2017-92
1b5e2be04f9a
11387 dcfa3149-ed22- 32834012920 1.505,89 Canutama AM 4 60,2356
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11176 454999c0-ca10- 7626894715 1.275,36 Canutama AM 4,7 59,9424
41a2-8a55- 99
ff8c1b8eeded
11290 58164d0e-9269- 19687036249 1.386,71 Lábrea AM REQUERIMENT 56421.0005 4,3 59,6289
4c2d-9144- 94 O_REALIZADO 71/2011-17
b137e5f052b4
11681 55eb5e6b-de50- 96457147291 389,6202 Manicoré AM T IT ULADO 56421.0016 15 58,4430
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43ba25e10715
11229 fea1658e-eb51- 12385840634 1.157,30 Maués AM 5 57,8651
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11358 5a506ace-0a6e- 29748259900 1.409,14 Lábrea AM 4 56,3657
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4e65-bbab- O_REALIZADO 28/2017-23
9ad48880e0b3
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4e17-89f8- 32 ONJUR 38/2014-33
bdfae5217d5a
Apêndice R – Percentual de ocupação em 2011 e 2017 de áreas que em 2008 eram 100% cobertas
por vegetação nativa
Apêndice S – Lista de processos indeferidos até 31/12/2017, que não cabe mais recursos