Marketing e Telemarketing
Marketing e Telemarketing
Marketing e Telemarketing
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Marketing
&
Telemarketing
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SUMÁRIO
Capítulo I - Introdução Página 5
1.1 - Os 4 Ps do marketing Página 6
1.2 - Relacionamento interpessoal em marketing Página 7
1.3 - O E-commerce Página 8
1.4 - O primeiro passo do processo de marketing... Página 9
CAPÍTULO 1
Introdução
Marketing é uma palavra de origem inglesa que foi concebida com base na palavra “MA-
RKET”, ou seja, “MERCADO” na língua portuguesa, acompanhada do gerúndio inglês “ING”.
Desta forma, podemos entender que o marketing seria algo como “ação voltada para o mer-
cado”.
Segundo Kotler (2007), o sucesso financeiro de uma empresa pode depender diretamente
da habilidade de marketing da mesma. Em outras palavras, uma empresa pode alcançar o sucesso
se ela tiver um setor de marketing bem desenvolvido e competente. As pessoas ainda fazem asso-
ciação de marketing com, simplesmente, uma forma de promoção ou propaganda de certo produto
ou serviço, porém, ao analisarmos mais profundamente, o marketing é uma busca pela identifica-
ção das necessidades dos clientes e a satisfação das mesmas, resultando em um objetivo final que
se chama LUCRO.
Pode-se, ainda, admitir o marketing como sendo um conjunto de técnicas coordenadas que
visam a identificação do potencial e das necessidades dos consumidores com o objetivo de maxi-
mizar o volume de vendas.
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1.1 Os 4 Ps do marketing.
Neil Borden, em 1949, utilizou o termo “Marketing Mix” para expressar a combinação de
elementos que compõe as atividades de marketing. Jerome McCarthy, professor da Universidade
de Michigan, nos Estados Unidos, identificou dentro da teoria de Borden os 4 componentes desse
“Mix” e os separou como veremos a seguir:
PRODUCT: PRODUTO
PRICE: PREÇO
PLACE: PONTO
PROMOTION: PROMOÇÃO
1.1.1 Produto.
É o único componente dos 4 Ps que está, intimamente, ligado com a receita direta. Ao adotar
uma política de preço, a empresa observa que ele deve ser suficientemente alto para poder gerar
o lucro, porém, ao mesmo tempo, suficientemente baixo de forma a não desestimular a compra e
não deixar de ser atrativo para o consumidor. Outro ponto importantíssimo é que, em hipótese ne-
nhuma, o preço seja demasiadamente baixo, pois isso deprecia o produto aos olhos do cliente que
imagina logo que “há alguma coisa errada por ser barato demais”.
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1.1.3 Ponto.
Atualmente o ponto de venda pode ser tanto físico como uma gôndola no supermercado,
quanto virtual como um site.
1.1.4 Promoção.
No mundo dos negócios tudo gira em torno da política e do poder. Aquele que sabe se
posicionar estrategicamente e desenvolve o relacionamento interpessoal sadio, será aquele que,
inevitavelmente, terá mais oportunidades de crescimento dentro das organizações.
Respeito.
Cotidianamente convivemos com pessoas diferentes. Pessoas estas que pensam de for-
ma diferente da nossa, que agem de forma diferente e que terão posicionamentos diferentes dos
nossos mediante a certas situações. Uma questão muito importante neste aspecto é saber respei-
tar estas diferenças, não impor o seu ponto de vista, mas sim articular as suas idéias de forma a
“pulverizá-las” na mente das pessoas com calma e segurança.
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Alguns filósofos dizem que o homem mais sábio é aquele que sabe ouvir mais. Nas rela-
ções entre pessoas, muita das vezes, somos impactados por discussões, conversas inflamadas,
confronto de opiniões e todo tipo de ruído que se faça presente no processo de comunicação. É
importante neste momento saber ouvir, discernir, analisar tudo antes de se posicionar, evitando
assim, uma má interpretação.
Quando houver a necessidade ou oportunidade de se expressar, isto deve ser feito de forma
clara e segura. Cabe ao profissional moderno ter segurança naquilo que diz, porém sem rigidez.
Falar é uma arte e deve ser utilizada para conquistar o seu espaço dentro do contexto trabalhista,
obter respeito intelectual e, acima de tudo, caracterizar transparência. Devemos escolher muito
bem as palavras mais apropriadas em cada momento, evitando, de forma inversamente proporcio-
nal, também uma má interpretação por parte do receptor.
1.3 O E-commerce.
“Até as coisas mais simples são feitas dentro da rede atualmente. O tradicional boca a boca
continua existindo hoje, por meio das redes sociais. É comum encontrar pessoas no Facebook ou
no Twitter, procurando mais informações sobre algum produto especifico”, explica. “Isso abre um
grande caminho para o crescimento do social commerce, que utiliza a opinião dos próprios ami-
gos para recomendar positiva, ou negativamente, um produto”, afirma Grandinetti.
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Existem três tipos de e-commerce:
O pagamento das compras realizadas pode ser efetuado de diversas formas, entre elas,
com o cartão de crédito, boletos, depósitos em conta e serviços de intermediação de pagamentos
como Mercado Pago, PagSeguro, PayPal, entre outros.
CAPÍTULO 2
Considerações sobre Marketing
O MMN é utilizado por empresas que possuem sua base de clientes com crescimento limi-
tado ao número de pessoas envolvidas na venda, logo, para aumentar seus clientes, aumentam
o número de vendedores independentes criando, assim, uma rede. A sistemática de vendas é o
verdadeiro “boca a boca”.
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Vejamos as empresas que se destacam neste setor pela movimentação de dinheiro ao ano:
A parceria representa, também, economia, pois a empresa atinge novos consumidores sem
gastar muito, logo uma marca aproveita o que a outra tem de melhor para vender o seu produto.
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Outro caso interessante é a parceria entre a SAMSUNG e o banco Bradesco para o desen-
volvimento conjunto do primeiro aplicativo para acesso bancário via Smart TVs. Esta inciativa foi
premiada no XI Prêmio e-finance 2012, promovido pela Revista Executivos Financeiros.
É uma estratégia pessoal que parte da perspectiva de sempre melhorar a imagem que as
outras pessoas fazem daquela pessoa, seu posicionamento, sua forma de agir e comportamento
dentro das esferas empresariais, familiares e sociais. É um conjunto de ferramentas e ações que
são utilizadas em conjunto com o objetivo de mudar, para melhor, o indivíduo.
Quando uma pessoa lembra da gente, ela será norteada com base nas lembranças de como
agimos e a imagem que deixamos para ela. Essa imagem pode ser negativa ou positiva, dependen-
do da forma que a tratamos, de como estávamos emocionalmente naquele momento. É importante
equalizarmos nossas emoções e procurarmos “domá-las” diante das pessoas, evitando, assim,
expor um posicionamento inadequado.
2.3.2 Comunicação.
De forma verbal ou não verbal, comunicamos com as pessoas na maior parte do tempo. O
profissional moderno deve preocupar-se na qualidade da sua comunicação. Prestar atenção na
forma culta da língua portuguesa e procurar falar e escrever sem erros. Nos diálogos, procurar
conversar de forma espontânea, sem timidez e sem arrogância.
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2.3.3 Relacionamentos.
Procurar sempre manter uma rede de contatos entre colegas de trabalho, superiores, ami-
gos, familiares e outras pessoas de forma presencial ou não, enviando mensagens, participando de
eventos e afins. Quando somos vistos somos lembrados. É importante ter um bom relacionamento
com todos, pois muitas oportunidades poderão surgir.
A pessoa que deseja investir em marketing pessoal deve, antes de tudo, prestar atenção
em si mesma. Deve trajar-se corretamente, estar sempre de cabelos cortados e penteados, unhas
cuidadas, etc. Tudo isso irá colaborar para compor uma imagem harmônica da mesma.
Embora o relatório mostre que os gastos com publicidade em redes sociais se manterão em
níveis inferiores às despesas com promoção ao longo dos próximos cinco anos, a taxa de cres-
cimento total será ainda maior, de 600%. Até 2015, a Borrell Associates estima que as despesas
combinadas com publicidade e marketing promocional em sites de relacionamento chegarão a US$
38 bilhões, o que, se confirmado, representará um aumento de aproximadamente 440% em relação
aos US$ 7 bilhões estimados para 2010.
Nesse ano, os gastos com publicidade em redes sociais crescerão 200%, de US$ 2 bilhões
para US$ 6 bilhões, colocando-a próxima dos investimentos com marketing promocional. As despe-
sas com anúncios se aproximarão ainda mais dos gastos com promoção em 2012, aumento quase
17%, para US$ 7 bilhões. Em 2013, no entanto, os gastos com publicidade ficarão novamente
abaixo das despesas com promoção, embora com um crescimento bastante saudável, de 43%,
para US$ 10 bilhões. Essa expansão continuará na faixa de 20% até 2014, para US$ 12 bilhões,
atingindo 17% em 2015, quando totalizará US$ 14 bilhões.
A análise da Borrell indica que o rápido crescimento dos gastos com publicidade e marketing
promocional em redes sociais será alimentado pelo aumento do consumo de serviços de sites de
relacionamento. O documento cita dados da comScore, que aponta que o Facebook sozinho teve
mais de 100 milhões de visitantes únicos nos Estados Unidos em dezembro de 2009 e 400 milhões
de usuários registrados no mundo. A média de visitas por usuário do Facebook chegou a 27 duran-
te este mês, o que representa quase uma visita por dia. No fim do ano passado, uma em cada nove
horas gastas online foram em um site de rede social.
Fonte:http://www.tiinside.com.br/23/11/2010/marketing-em-rede-social-movimentara-us-38-
-bi-em-2015/ti/204935/news.aspx
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CAPÍTULO 3
Telemarketing
Em 1880 começou-se a utilizar o telefone para fins comerciais quando um pasteleiro iniciou
o procedimento de oferecer seus produtos através de chamadas telefônicas para um cadastro com
180 pessoas. Isso ocorreu logo após o próprio telefone ter sido inventado por Alexandre Graham
Bell, em 1876.
Neste momento da história, o termo “telemarketing” era conhecido apenas como “vendas por
telefone”, algo que hoje em dia é muito mais amplo e aprofundado.
No final dos anos 80, houve uma expansão das atividades de telemarketing no Brasil quando
as empresas de cartões de crédito, as filiais de multinacionais que aqui operavam, as editoras e as
operadoras de telefonia começaram a incentivar a utilização do telefone como forma de exploração
comercial. As operadoras de telefonia, por sua vez, eram as mais interessadas no aumento do trá-
fego de ligações.
No final dos anos 90, começaram a surgir as primeira empresas de CALL CENTER que ter-
ceirizaram os serviços de telemarketing e passaram a melhorar e focar na qualidade de atendimen-
to aos clientes. Isso foi necessário, pois com a estabilização da economia em face ao plano Real,
de 1994, surgiu um novo perfil de consumidor no mercado brasileiro, mais exigente e consciente.
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Com a chegada do ano 2000, a internet é incorporada aos Call Centers e, os mesmos, pas-
sam a ser chamados de CONTACT CENTERS, onde o relacionamento com o cliente é, a partir des-
te momento, realizado através de vários canais destinados não apenas para vender, mas também
para fidelizar com o aumento de qualidade e personalização do atendimento.
Atualmente, o setor de telemarketing é um dos que mais emprega no país. As empresas bra-
sileiras de telemarketing, ou seja, os Contact Centers, possuem tecnologia de ponta e profissionais
altamente qualificados, logo prestam serviços para empresas nacionais e multinacionais.
Monteiro (1997) define o telemarketing como o diálogo em tempo real à distância, de forma
padronizada e sistemática, com o intuito de estreitar relacionamentos e realizar negócios.
Aplicações do receptivo:
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Aplicações do ativo:
• Vendas;
• Promoções;
• Ações de pós-vendas;
• Pesquisas;
• Pré-agendamento de serviços;
• Manutenção e atualização de cadastros (mailings);
• Retorno de ligações;
• Setor de compras (empresa negocia com outra empresa);
• Cobrança;
• Telemensagens.
3.2.3 Telemarketing híbrido.
• Simpatia;
• Responsabilidade;
• Saber trabalhar sob pressão;
• Pró-atividade;
• Dinamismo;
• Facilidade para lidar com as pessoas;
• Paciência;
• Raciocínio rápido;
• Metodologia;
• Organização.
3.3.2 Cuidados que devem ser tomados pelo operador de telemarketing.
O operador de telemarketing deve observar alguns cuidados para evitar problemas de saú-
de no desempenhar das suas atividades. Enquanto estiver trabalhando, deve manter um suporte
para os pés (para não atrapalhar a circulação do sangue nas pernas), deve ficar a uma distância
de, pelo menos, 60 cm do monitor do computador, trocar o fone de uma orelha para a outra a cada
duas horas, fazer alongamento antes e depois do seu expediente e manter uma postura correta na
cadeira.
CAPÍTULO 4
Técnicas de Vendas no Telema-
rketing
Antigamente pensava-se que, para ter sucesso em vendas através do telemarketing, bas-
tava falar bem ou, como dizia-se no popular, “ter lábia”. Com o aumento da concorrência e da
transição da classe consumidora para um patamar mais exigente e criterioso, vender agora é uma
atividade que requer muito treinamento e, acima de tudo, a utilização de técnicas.
Vejamos agora quais são as etapas que o operador de telemarketing deve seguir para obter
sucesso no ativo para vendas.
4.1.1 Planejamento.
P.A. significa “ponto de atendimento”. É o termo correto para designar o espaço onde o ope-
rador irá desempenhar a sua atividade e compreende sua bancada, pertences, computador, etc. Na
língua popular é chamado de “baia”.
A posição como estamos sentados e a maneira como estamos concentrados será muito im-
portante. Se estivermos sentados muito relaxados, iremos demonstrar este estado de relaxamento
e tranquilidade na articulação da nossa voz, portanto não passaremos a empolgação necessária
para motivar o cliente a comprar.
Em alguns Contact Centers é regra que os operadores estejam sempre bem vestidos e per-
fumados e, ainda, para as mulheres, exigem que estejam discretamente maquiadas criando assim
um ambiente mais profissional possível e elevando a autoestima dos profissionais. Nestes
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Contact Centers, geralmente, o supervisor coloca um espelho na frente de cada operador para que
se lembrem sempre de sorrir.
No planejamento devemos, antes de entrar em contato com os clientes, ler o SCRIPT. Script
é um roteiro para nos orientar durante o processo de negociação da venda pelo telefone. É uma es-
pécie de passo a passo que deve ser seguido, porém adaptado à necessidade e situação de cada
cliente. Vejamos um exemplo:
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4.1.2 Abordagem.
• Ter “sorriso na voz”, ou seja, fazer com que o receptor sinta-se à vontade no telefone;
• Desejar sempre um bom dia, boa tarde ou boa noite;
• Apresentar-se com nome e sobrenome para gerar credibilidade ao contato;
• Dizer o nome da empresa que representa de forma clara;
• Perguntar se fala com a própria pessoa (se o mailing for direcionado), caso contrário
perguntar “com quem falo?”
• Evitar perguntar “a Sra. pode falar agora?”. Em vez disso perguntar se tem um momento;
• Expor o motivo do contato já puxando um diálogo;
• Evitar ser prolixo (extenso, cansativo);
• A partir da abordagem tratar, sempre, o cliente pelo nome (gerar proximidade e empatia);
• Evitar utilizar palavras negativas com “a Sra. não está podendo falar agora?”.
4.1.3 Sondagem.
4.1.4 Argumentação.
Nesta etapa devemos utilizar todas as informações colhidas na sondagem para poder apre-
sentar ao cliente aquele produto ou serviço que mais irá atender às suas necessidades. Descreve-
remos, nesta etapa, as características. Procuraremos realizar a apresentação de forma a despertar
o interesse do cliente nas qualidades do produto ou serviço. Devemos, ainda, valorizar o que esta-
mos divulgando aumentando, assim, o desejo de compra.
Uma dica é procurar focar os argumentos no que o cliente “ganha a mais” em adquirir aquilo
que estamos divulgando, ou seja, focar não só no produto, mas sim, no cliente. Benefícios são os
“diferenciais” do produto ou serviço apresentado que irão pesar no processo de tomada de decisão
de compra pelo cliente. São, em outras palavras, as vantagens.
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Nesta etapa o operador deve passar para o cliente quanto ele deverá “investir” para adquirir
o produto ou serviço apresentado. Devemos evitar utilizar as palavras preço, custo e valor. São
palavras que transmitem um sentimento negativo para o cliente, algo que ele vai perder ou que é
muito caro para ele. Utilizamos, sempre, o termo “investimento”, pois dá o sentido de que o cliente
não irá “gastar” simplesmente o seu dinheiro, e sim, que terá algo em troca daquilo que investiu.
Nesta etapa, os operadores trabalham com o investimento fora da promoção, a chamada “tabela
cheia”, pois se passassem o investimento promocional de início, perderiam uma “carta na manga”
para as próximas etapas.
Quando o operador passar o investimento “tabela cheia” para o cliente deve, logo em segui-
da, argumentar os motivos pelo qual o cliente está sendo contemplado com aquela oportunidade
e quanto fica o investimento promocional (de acordo com os limites de desconto acordados pelo
supervisor ou gerente do Contact Center), caso o cliente venha a realizar a compra.
Quando o cliente não quer comprar ele, simplesmente, desliga. Caso venha a fazer objeções
é porque tem interesse mas algo está se colocando entre ele e o seu produto ou serviço. Objeções
são obstáculos que o cliente cria e o impedem de tomar a decisão. Veremos alguns exemplos mais
comuns de objeções:
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• Faça perguntas abertas (aquelas que a resposta será diferente de SIM e NÃO) como, por
exemplo, “o que acha de optar por esse produto?”
• Evite perguntas fechadas (aquelas que a resposta será SIM ou NÃO), pois podem resultar
no término da negociação. Exemplo: “o Sr. quer comprar?”
4.1.9 Fechamento.
O fechamento é a confirmação da venda, mas tenha atenção que ele pode acontecer no
intervalo de qualquer etapa vista até agora, logo o operador tem que ficar atento e, caso o cliente
dê o sinal que está tendenciado a fechar negócio, vá direto a ele.
Outra coisa importante em relação ao fechamento é que o cliente nem sempre diz “vou
comprar!” Portanto, operador de telemarketing, deve tomar a iniciativa. Não faça muitos rodeios,
persuada o cliente e proponha a compra.
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CAPÍTULO 5
Como Deixar um Cliente Insatis-
feito
Contudo, a falta de preparo e paciência dos profissionais da área comercial podem levar o
cliente a ficar insatisfeito e criar uma espécie de “marketing negativo” em relação à empresa ou a
um produto ou serviço em específico.
O maior problema relatado pelos clientes, no que diz respeito ao telemarketing receptivo,
é o “jogo de empurra” onde os operadores ficam transferindo a ligação entre si e não resolvem o
que foi solicitado. Muita das vezes o operador realiza perguntas ao cliente, diz que não é com ele
e transfere a ligação para outro operador que volta a fazer as mesmas perguntas. Isto gera insatis-
fação e impaciência.
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Outro transtorno que é relatado com frequência é a anotação do protocolo de atendimento,
que geralmente é composto de vários dígitos, junto da promessa de retorno da ligação. Ocorre que
o retorno não é feito e quando o cliente volta a ligar, mesmo com o protocolo, tem que explicar tudo
de novo.
As empresas devem criar metodologias e treinar os seus operadores para inverter o jogo,
ou seja, ao invés de deixar os clientes insatisfeitos, torná-los parceiros e compradores frequentes.
Para tal, vejamos cinco passos que devem ser utilizados no atendimento receptivo:
3 - Ouça o que o cliente tem a dizer: Caso o cliente reclame, o operador deve
prestar atenção às críticas, pois é uma
forma de consultoria gratuita. O
cliente reclama porque quer que a
sua necessidade seja atendida e a empresa
tem a missão de atender às necessidades
dos clientes em geral, ou seja, ele
está ajudando o operador e a empresa a
identificar o que pode ser melhorado para
aumentar os resultados.
Os clientes que ficaram insatisfeitos estão perdidos para sempre ou existe alguma forma
para retornarem? Vejamos como clientes insatisfeitos se portam após determinadas atitudes do
operador de telemarketing.
CAPÍTULO 6
Marketing Direto
Marketing direto é uma tática de marketing agressiva que atinge diretamente cada consumi-
dor utilizando, para tal, os mais diversificados meios de comunicação. Este tipo de marketing visa
criar um relacionamento com o cliente através de um diálogo, pois há a necessidade de se ouvir o
cliente para elaborar propagandas eficientes.
Um ponto importante é que este relacionamento que foi criado junto ao consumidor deve
ser armazenado em um banco de dados para aumentar a eficácia do apelo de venda. A segmen-
tação deste banco irá proporcionar um melhor direcionamento de produtos e serviços segundo as
características de cada consumidor (faixa etária, classe econômica, comportamento de compras
anteriores, etc.).
Mala direta;
Contato via e-mail (sendo permitido pelo cliente);
Telemarketing;
Marketing de catálogo;
Vendas porta a porta;
Comerciais de TV, rádio e jornal com telefone para resposta;
Encartes.
Portanto o marketing direto é utilizado com o objetivo contrário ao marketing de massa, bus-
cando resultados mensuráveis, de forma dirigida e personalizada. É chamado, por muitos autores,
de marketing de relacionamento ou uma célula deste.
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A venda através do marketing direto gera muitas vantagens para as empresas, entre elas:
Fidelização do cliente;
Economizar nos custos em relação aos concorrentes;
Orientação especializada ao cliente;
Disponibilizar mais tempo com o cliente;
Personalizar ofertas para atender necessidades específicas;
Nos Estados Unidos, desde 1992, os números do marketing direto são muito expressivos.
De toda a população adulta, 21% gastou, naquele ano, US$ 200,00 ou mais com produtos ou ser-
viços oferecidos por esta modalidade de marketing. Neste mesmo ano, 55% da população adulta
adquiriu produtos e serviços através do telefone ou dos correios, totalizando US$ 51,5 bilhões nes-
te período.
Segundo a agência de publicidade Young & Rubicam, os consumidores podem ser divididos
em sete grupos específicos. São eles:
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5. Integrados: Optam pelas escolhas do coletivo e compram marcas com boa
relação custo/benefício. Compram por hábito e vivem na rotina.
No Brasil são 26% dos consumidores.
7. Inconformados: Não fazem planos para o futuro e vivem o hoje. Compram por
causa do preço, facilidade de crédito e brindes. São,
geralmente, pessoas insatisfeitas. No brasil são 6% dos
consumidores;
Cada vez mais as empresas modernas têm deixado de direcionar suas ações de marketing
apenas observando as classes sociais tradicionais. Interessam-se, agora, pela segmentação onde
o seu público-alvo encontra-se de acordo com os sete tipos psicográficos.
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Stephen Covey, autor do best-seller “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, diz que
devemos criar sinergia como hábito de comunicação empática:
“A sinergia é estimulante. São fantásticas a abertura e a comunicação que ela pode gerar. As pos-
sibilidades de ganho verdadeiramente significativo, de melhora significativa são tão reais que vale
a pena o risco que tal abertura acarreta.”
• As pessoas irão formar uma opinião sobre você através da sua aparência, mesmo antes
de lhe conhecer, portanto não descuide da mesma e esteja, sempre, apresentável;
• Crie uma ligação pessoal através de algo que haja em comum com outra pessoa. Como
exemplo podemos citar um mesmo gosto musical ou um mesmo time de futebol;
• Utilize preguntas exploratórias para saber um pouco mais sobre a outra pessoa.
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0800 – Regido pela Norma 4/94, é anterior à criação da Anatel. A norma estabelece os crité-
rios para a chamada franqueada do serviço telefônico público. Quem paga pela chamada é quem
a recebe. Também é um código não geográfico e em cuja tarifação aplicam-se os degraus tarifários
de acordo com a distância da chamada.
0900 – Definido pela Norma 4/97, o prefixo refere-se ao Serviço de Valor Adicionado (SVA).
Nesse caso, o usuário paga pelo serviço de telecomunicação, chamada local ou interurbana origi-
nada do STFC ou de celular e ainda pelo serviço oferecido, como, por exemplo, disque-amizade.
Caso o usuário não pague pelo serviço, ele não pode ter a linha cancelada ou bloqueada por conta
do não pagamento. É a provedora que presta o SVA, e não a prestadora do STFC, que poderá
cobrar judicialmente pelo serviço, caso o usuário que fez a ligação se recuse a pagar a conta.
Fonte: http://www.senado.gov.br
Página 34 Marketing e Telemarketing
CAPÍTULO 7
Propaganda
O termo foi introduzido pelo Papa Clemente VII, em 1597, com o objetivo de divulgar a fé ca-
tólica para o mundo e significava, desde aquela época, “propagação de princípios e teorias”. Para a
Associação Americana de Propaganda, propaganda é a mensagem divulgada em veículos de gran-
de penetração (TV, rádio, revistas, jornais etc.) e patrocinada, isto é, paga por um anunciante que
tem por objetivo criar ou reformar imagens ou referências na mente do consumidor, predispondo-o
favoravelmente em relação ao produto, serviço ou empresa patrocinadora.
A propaganda direta divide-se em dois grupos: a propaganda direta institucional - aquela que
visa inserir na memória do consumidor a marca ou o nome da empresa, portanto não destinada
apenas à venda específica de um determinado produto ou serviço, mas sim a obter longevidade
dentro do mercado consumidor e a propaganda direta comercial - aquela que objetiva o aumento
de vendas através de promoções e outros mecanismos.
Os meios mais utilizados de propaganda direta são: mala direta, cartaz, panfleto, outdoor,
carro de som, jornal, rádio, televisão, internet, telemarketing, parcerias, entre outros. A escolha pelo
meio a ser utilizado depende de vários fatores, dentre eles, o aspecto financeiro, o público-alvo e o
aspecto mercadológico.
A propaganda boca a boca, que acaba sendo uma consequência das ações de propaganda
direta, gera resultados mais duradouros e verdadeiros, porém não existe sem a propaganda paga.
Em outras palavras, o boca a boca precisa da propaganda paga e a propaganda paga precisa do
boca a boca.
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Seguem exemplos de propaganda direta que são utilizados largamente no atual cenário
mercadológico brasileiro:
Mala direta: são correspondências de Marketing, cujo principal objetivo consiste na divulgação de
produtos e serviços e, também, na veiculação de textos informativos. Retorno de 1% a 3%.
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Cartaz: Utilizado mais como informativo, de aparência mais elaborada, contém texto e imagens.
Seu retorno fica em torno de 3,5% a 4%.
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Panfleto: Meio de divulgação rápida de idéias ou marcas. Geralmente é feito de papel e utilizado
para atingir grandes públicos em pouco tempo. Seu retorno estimado é de 3,5%.
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Outdoor: O seu formato é padronizado: 9m x 3m. São instalados em áreas de grande circulação
de carros ou pedestres com o objetivo de impactar a população com sua mídia. Acredita-se que o
seu retorno fique entre 4% e 5%.
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Carro de som: Geralmente a divulgação é feita por 4h ao dia durante dois ou três dias. Tem custo
baixo e o retorno tem duração muito curta. É comum ter um fundo musical.
Jornal: É recomendável ter cuidado em qual página será inserida a propaganda, evitando os clas-
sificados. Seu retorno é maior quando acompanha cupons ou do tipo “apresente este anúncio”. Tem
custo bastante elevado.
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Televisão: Tem um alcance muito grande chegando a alcançar até 95% da população brasileira.
Possui um custo muito alto e a propaganda é preparada por uma agência especializada.
Rádio: O texto lido deve ser direto e marcante. Tem custo médio e a propaganda deve se identificar
com o estilo da emissora.
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Muitos autores utilizam o termo merchandising para designar uma espécie de propaganda
indireta, porém a definição de merchandising compreende um conjunto de operações táticas efetu-
adas no ponto de venda para colocar no mercado o produto ou serviço certo, com o impacto visual
adequado e na exposição correta. Por este motivo, conclui-se que as diversas aplicações do termo
merchandising, na realidade, não passam de uma designação para técnicas promocionais que
necessariamente não possuem nenhuma semelhança com o procedimento de merchandising, no
que diz respeito ao seu conceito mercadológico.
CAPÍTULO 8
Código de Ética no
Telemarketing
O Código de Defesa do Consumidor, Lei 8078/1990, norma que dispõe sobre a proteção de
consumidor, regulamenta as relações de consumo e outros aspectos desta, visa garantir à parte
mais fraca – o consumidor – defesa de direitos não só quando o contrato já foi celebrado, mas
também na fase pré-contratual, qual seja, na fase de oferta do produto ou serviço. Porém, não há
norma específica no Código de Defesa do Consumidor para prever os efeitos das atividades de
telemarketing.
Diante do exposto, não havia qualquer regulamentação significativa até a Câmara Municipal
de Porto Alegre aprovar, em 26 de dezembro de 2002, a lei 9053 que assegura o direito de priva-
cidade aos usuários de telefonia fixa ou móvel, dentro daquela cidade, em relação às chamadas
telefônicas para a oferta de produtos e serviços.
Este impasse foi resolvido no governo Bush, quando foi criado o “Do-Not-Call Implementa-
tion Act”, algo como “Ato de Implementação Não Ligue”, onde foi autorizado à Agência Reguladora
das Relações Comerciais dos EUA gerenciar um site com um grande cadastro unificado onde
qualquer consumidor pode fazer o seu registro on line gratuito para não receber ligações com fins
comerciais.
Conforme o Projeto de Lei (PL) 4508/12, do deputado Fábio Faria (PSD-RN), as telefônicas
e empresas de telemarketing deverão disponibilizar canais de atendimento gratuito, por telefone
ou via internet, que permitam aos consumidores inserir seus números como inabilitados para o re-
cebimento de chamadas com propaganda. Ainda em tramitação, o projeto prevê a criação de um
cadastro de pessoas que não desejam receber ligações de serviços de telemarketing.
O autor afirma que o surgimento de legislações estaduais e municipais desse tipo (São Pau-
lo e Rio Grande do Norte) mostra a importância da aprovação de uma lei federal sobre o assunto.
“Em alguns estados e municípios a ação do Poder Público já está coibindo o contato de empresas
de telemarketing com usuários que não querem receber esse tipo de ligação”, explica o deputado,
citando o caso de uma lei municipal de Natal, (6.260/11), que permite ao consumidor bloquear até
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O texto determina ainda que os canais para adesão ao cadastro funcionem 24 horas por dia
estejam disponíveis em até 90 dias após a publicação da nova lei. De acordo com a proposta, o
bloqueio deverá ser efetuado em no máximo uma hora após a solicitação.
Para o caso dos consumidores que não tenham feito adesão ao cadastro, o texto determina
que as mensagens com informações de caráter publicitário só sejam enviadas de segunda a sexta-
-feira, entre 9 e 18 horas, sendo proibidas ligações aos sábados, domingos e feriados.
Punições
Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 585/11, que trata do mesmo assunto. As duas propostas, tra-
mitam em caráter conclusivo, e serão analisados pelas comissões de Defesa do Consumidor, de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para sustentar seu crescimento, o setor investe solidamente no treinamento dos colaboradores.
Durante todo o ano, a ABT promove, através de parcerias, cursos de especialização aos profis-
sionais do setor, com o objetivo de formar novos funcionários e reciclar quem já está no mercado.
Individualmente, para melhorar a capacitação de seus colaboradores, as empresas de contact
center também investem em universidades corporativas e parcerias com instituições universitárias
(criando, por exemplo, MBAs em call center).
A ABT e o setor são os maiores defensores da permanente busca da qualidade, das boas
práticas de atendimento e da excelência na prestação de serviços. O aprimoramento dos relacio-
namentos envolve todas as áreas da sociedade, empregados e consumidores em geral. Assim é a
ABT, uma associação constantemente empenhada em contribuir para elevar o potencial do setor e
de cada uma das associadas.
OBJETIVOS
Criar um clima propício à cooperação e troca de experiências, idéias e ações conjuntas entre
seus associados.
8.4 PROBARE.
O Código de Ética é uma iniciativa das três entidades representantes do mercado de Rela-
cionamento com Clientes e Consumidores no país: ABEMD, ABRAREC e ABT, que identificaram
a necessidade das definições de parâmetros de autorregulamentação no segmento, de forma a
consolidar e aprimorar o atendimento aos Consumidores e aos clientes contratantes. Este Código
de Ética está em conformidade com a legislação vigente e o Código de Defesa do Consumidor.
A responsabilidade pela observância das normas de conduta neste Código cabe à Empresa/
Contratante e sua Central de Relacionamento (própria ou terceirizada).
Capítulo I – Introdução
Capítulo II – Responsabilidades
Capítulo III – Requisitos do Código de Ética
Artigo 1º – Apresentação
Artigo 2º – Clareza
Artigo 3º – Acessibilidade
Artigo 4º – Crianças e Adolescentes
Artigo 5º – Relacionamento com Consumidor
Artigo 6º – Relacionamento com Equipe de Agentes
Artigo 7º – Respeito à Privacidade do Consumidor
Artigo 8º – Respeito à propriedade e acordos para uso das listas
Artigo 9º – Contatos Ativos
Artigo 10º – Contatos Receptivos
Capítulo IV – Infrações e Penalidades
Capítulo V – Glossário
Capítulo I – Introdução
Artigo 1º. Este Código de Ética é uma iniciativa das três entidades representantes do mercado de
Relacionamento com Clientes e Consumidores no país - ABEMD, ABRAREC e ABT, que identifica-
ram a necessidade das definições de parâmetros de autorregulamentação no segmento, de forma
a consolidar e aprimorar o atendimento aos Consumidores e aos clientes contratantes. Este Código
de Ética está em conformidade com a legislação vigente e o Código de Defesa do Consumidor.
Artigo 2º. Durante o processo de desenvolvimento deste documento, foram envolvidas aproximada-
mente 70 empresas, dentre elas, prestadores de serviços, fornecedores e contratantes. Por meio
de um processo transparente e participativo, essas empresas tiveram a oportunidade de revisar
as versões preliminares e sugerir melhorias, tornando o conteúdo do Código de Ética alinhado à
realidade do mercado e às necessidades de todas as partes interessadas.
Capítulo II – Responsabilidades
A responsabilidade pela observância das normas de conduta neste Código cabe à Empresa/Con-
tratante e sua Central de Relacionamento (própria ou terceirizada), doravante chamados de “res-
ponsáveis pelo serviço”. As responsabilidades específicas da Empresa/Contratante ou da Central
de Relacionamento estão descritas neste Código.
Este Código de Ética é aplicável às Centrais de Relacionamento, também chamadas de Call Cen-
Página 50 Marketing e Telemarketing
ter, Contact Center, Help Desk, SAC (Serviços de Atendimento ao Consumidor) e/ou Telemarketing,
próprias ou terceirizadas, que executam atividades de atendimento ativo e/ou receptivo, para Con-
sumidores (pessoas físicas e jurídicas), por meio de telefone, e-mail, Chat, fax, cartas para, dentre
outros, os seguintes serviços:
Suporte técnico;
Pesquisa;
Recuperação de Consumidores;
Ouvidoria.
Artigo 1º – Apresentação
Parágrafo 1º. Não devem ser feitas ofertas ou solicitações sob pretexto de pesquisa, sorteio ou
serviço similar, quando o verdadeiro objetivo for à venda.
Parágrafo 2º. Sempre que o Consumidor manifestar a sua contrariedade quanto ao prosseguimen-
to do contato naquele momento, a sua vontade deverá ser respeitada.
Artigo 2º – Clareza
Parágrafo 1º. O preço, eventuais taxas extras, condições de pagamento e obrigações nas quais
incorre o Consumidor ao aceitar a transação, incluindo limitações da oferta (quantidade e tempo,
se aplicável) e riscos à saúde ou segurança devem ser esclarecidos.
Parágrafo 2º. Não devem ser oferecidos produtos e serviços que atentem contra a legislação
vigente.
Parágrafo 3º. Não devem ser oferecidos produtos e serviços quando estes não estejam disponíveis
ou quando não houver previsão de entrega ou fornecimento, salvo concordância explícita do
Consumidor por aguardar.
Parágrafo 4º. Na comercialização (venda) de produtos e/ou serviços, tanto no ativo como no recep-
tivo, antes do encerramento da venda, devem ser plenamente ratificados: a especificação clara do
produto ou serviço, o prazo previsto para entrega, o preço total do produto/serviço, as condições ou
planos de pagamento, a existência de quaisquer despesas extras (fretes, impostos, seguro, mani-
pulação de produto), o tempo de garantia do produto/serviço, o prazo de desistência do contrato,
endereço ou telefone para que o Consumidor possa entrar em contato com a Empresa/Contratante
ou Central de Relacionamento e confirmação expressa do consentimento do Consumidor.
Parágrafo 6º. A Central de Relacionamento se, durante a operação de um serviço, descobrir que
as informações são falsas ou inviáveis, deve formalmente reportar o fato à Empresa/Contratante,
Página 52 Marketing e Telemarketing
Parágrafo 8º. Informações sobre organizações concorrentes devem ser passíveis de comprovação.
Parágrafo 9º. Qualquer produto ou serviço oferecido ao Consumidor sem custos ou obrigações pode
ser apresentado como “grátis”. Quando a oferta exigir que o Consumidor compre outro produto ou
serviço, todos os termos e condições devem ser apresentados junto à palavra “grátis” ou ao termo
semelhante.
Parágrafo 10º. Os responsáveis pelo serviço devem conduzir os processos de sorteios ou loterias,
de acordo com a legislação vigente.
Parágrafo 12º. Nas ações feitas pela Internet, como suporte às operações da Central de
Relacionamento, todo texto ou imagem deve ser redigido de forma que possibilite o perfeito
entendimento pelo destinatário.
Parágrafo 13º. Nas ações de arrecadação de fundos e doações para instituições sem fins lucrativos,
os responsáveis pelo serviço deverão certificar-se da autenticidade da instituição.
Artigo 3º – Acessibilidade
Parágrafo 1º. Em qualquer transação ativa, deverá ser fornecido canal de comunicação para o
Consumidor.
Parágrafo 3º. Os canais de comunicação para reclamações não devem ser mais onerosos que os
canais de venda, para atendimento via telefone.
Parágrafo 1º. Os responsáveis pelo serviço devem possuir instrumentos para verificação se as
transações não estão sendo feitas com crianças e adolescentes.
Parágrafo 2º. O fechamento de vendas para adolescentes poderá ser realizado apenas quando
há liberdade autorizada dos pais ou responsáveis para consumo, como cartão de crédito em seu
nome.
Parágrafo 1º. É vedada a discriminação de qualquer pessoa ou grupo com base em raça, cor,
religião, nacionalidade, sexo, idade ou estado civil.
Parágrafo 2º. Táticas de coerção ou constrangimento não devem ser usadas de forma alguma.
Parágrafo 1º. É vedada a discriminação de qualquer pessoa ou grupo com base em raça, cor,
religião, nacionalidade, sexo, idade ou estado civil.
Parágrafo 2º. Coerção ou constrangimento não deve ser usado de forma alguma.
Parágrafo 5º. Os Agentes devem ser treinados e capacitados antes de iniciar os contatos (ativos
ou receptivos) com Consumidores, em relação aos aspectos comportamentais, técnicos, legais e a
este Código de Ética.
Parágrafo 2º. A gravação de conversa telefônica para resguardar a fidelidade das transações
somente poderá ser realizada com a ciência do interlocutor, com exceção das gravações para fins
exclusivos de monitoração.
Parágrafo 3º. Informações que possam ser consideradas de natureza pessoal ou íntima não poderão
ser compartilhadas com outras organizações.
Parágrafo 4º. Toda ação feita através da Internet, como apoio à Central de Relacionamento, deve
permitir ao destinatário retirar o seu nome do cadastro do emitente, caso não haja interesse no
conteúdo das mensagens enviadas.
Parágrafo 5º. A Central de Relacionamento deve proteger as informações dos Consumidores por
meio de procedimentos de conduta, supervisão da equipe e termos de confidencialidade.
Nenhuma lista ou informação nela contida poderá ser usada em violação aos direitos legais ou
contratuais do proprietário da lista.
Parágrafo 2º. Informações advindas de um Contratante não podem ser utilizadas em abordagens
para um outro Contratante, a não ser que haja acordo formal entre os mesmos (específico para
Centrais de Relacionamento terceirizadas)
Parágrafo 3º. A Central de Relacionamento, para não gerar conflitos de interesse entre seus Con-
tratantes, não deve possuir base própria de listas (específico para Centrais de Relacionamento
terceirizadas).
Parágrafo 1º. É vedada a realização de chamadas a cobrar para os Consumidores ou fora dos dias
e horários estabelecidos neste Código, salvo com seu consentimento expresso.
Parágrafo 2º. Os responsáveis pelo serviço que utilizam Internet nas suas operações devem estar
preparados técnica e operacionalmente para o atendimento da demanda que este meio exige.
Parágrafo 3º. As ofertas devem ser dirigidas para os segmentos do público que mais provavelmente
estarão interessados ou que sejam usuários em potencial dos produtos ou serviços oferecidos.
Parágrafo 4º. É vedada a prática de chamadas aleatórias ou para números sequenciais. Todo con-
tato ativo humano deve identificar a pessoa alvo ou a área da empresa desejada.
Parágrafo 5º. Em toda mensagem gravada, é necessário que haja informações como: nome da
Empresa/Contratante responsável pela chamada, objetivo da ligação e número de telefone para
contato no caso de dúvidas ou informações adicionais.
Parágrafo 6º. Todo contato realizado com o Consumidor através de mensagem gravada deve vir
precedido de um alerta de que se trata de mensagem gravada.
Parágrafo 7º. Os sistemas automáticos de envio de mensagens gravadas devem respeitar o direito do
Consumidor de, a qualquer momento, interromper a ligação e ter sua linha liberada imediatamente.
Os responsáveis pelo serviço devem assegurar padrões adequados para atendimento receptivo
dos Consumidores.
Parágrafo 1º. Fora dos horários pré-definidos pela Empresa/Contratante devem ser usadas mensa-
gens informativas sobre horários e dias de atendimento.
Parágrafo 2º. Antes de divulgar um canal (telefone, e-mail, chat.) para atendimento receptivo, os
responsáveis pelo serviço devem tomar os cuidados necessários para dimensionar e controlar a
infraestrutura adequada à demanda estimulada, garantindo padrões mínimos de atendimento.
Parágrafo 3º. Todo canal eletrônico (URA, Internet, Fax.) deve oferecer opção de atendimento pes-
soal, durante horários pré-definidos de atendimento.
Capítulo V – Glossário
Contrato: acordo estabelecido entre a Central de Relacionamento e o Contratante, que pode abran-
ger um ou mais serviços. Para o caso de Central de Relacionamento própria, os termos contrato
ou requisitos contratuais devem ser interpretados como o conjunto de requisitos explícitos ou im-
plícitos, acordados entre a Central de Relacionamento e as áreas da organização que utilizam os
serviços de relacionamento.
Criança: no Estatuto da Criança e do Adolescente considera-se “Criança” a pessoa até doze anos
incompletos.
Marketing e Telemarketing Página 57
Empresa: pessoa jurídica que possui a Central de Relacionamento. Também pode ser entendido
como área, departamento ou setor da empresa que se utiliza os serviços da Central de
Relacionamento. Exemplos: Departamento de Marketing que utiliza a Central de Relacionamento
para efetuar pesquisas qualitativas e quantitativas para a empresa, Departamento Comercial que
utiliza a Central de Relacionamento para venda de seus produtos, Direção da empresa que utiliza a
Central de Relacionamento para busca da opinião do Consumidor por meio de canal de Ouvidoria.
Listas: conjunto de informações individuais sobre Consumidores (pessoas físicas e jurídicas), que
direcionam os serviços da Central de Relacionamento.
Ouvidoria (como serviço): atividade da Central de Relacionamento que tem como objetivo levar a
“voz do Consumidor” para dentro da organização.
Posto de Trabalho: entidade organizacional mínima que responde pela execução das atividades
relacionadas a um contrato ou serviço.