Modulo Matematica Financeira
Modulo Matematica Financeira
Modulo Matematica Financeira
Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
Rua Visconde de Niterói, 1364 – Mangueira – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20943-001
Tel.: (21) 2334-1569 Fax: (21) 2568-0725
Presidente
Masako Oya Masuda
Vice-presidente
Mirian Crapez
Material Didático
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO Departamento de Produção
Haroldo da Costa Belo
EDITORA PROGRAMAÇÃO VISUAL
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO Marcelo Freitas
Tereza Queiroz
INSTRUCIONAL
Cristine Costa Barreto COORDENAÇÃO DE ILUSTRAÇÃO
PRODUÇÃO Marcelo Freitas
Jorge Moura Jefferson Caçador
REVISÃO TIPOGRÁFICA CAPA
Cristina Freixinho André Dahmer
Daniela Souza
PRODUÇÃO GRÁFICA
Elaine Bayma
Fábio Rapello Alencar
Patrícia Paula
B452m
Belo, Haroldo da Costa.
Matemática financeira. v. 1 / Haroldo da Costa Belo.
2. ed. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.
150p.; 19 x 26,5 cm.
ISBN: 978-85-7648-467-7
CDD: 513.24
2009/2
Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT.
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Governador
Sérgio Cabral Filho
Universidades Consorciadas
UENF - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO RIO DE JANEIRO
Reitor: Almy Junior Cordeiro de Carvalho Reitor: Aloísio Teixeira
SUMÁRIO
Aula 1 – Porcentagem _______________________________________________ 7
Aula 2 – Juros ___________________________________________________ 19
Aula 3 – Estudos das Taxas _________________________________________ 39
Aula 4 – Desconto na Capitalização Simples ____________________________ 53
Aula 5 – Desconto na Capitalização Composta __________________________ 65
Aula 6 – Equivalência Financeira na Capitalização Simples __________________ 75
Aula 7 – Equivalência Financeira na Capitalização Composta ________________ 87
Aula 8 – Séries, rendas ou anuidades uniformes de pagamentos
(modelo básico - valor atual) _________________________________ 97
Aula 9 – Séries, rendas ou anuidades uniformes de pagamentos
(modelo básico - montante) _________________________________ 113
Aula 10 – Séries, rendas ou anuidades uniformes de pagamentos
(modelo genérico) _______________________________________ 121
Aula 11 – Sistemas de amortização de empréstimos
(sistema de amortização francês) ___________________________ 137
i i
A PRESENTAÇÃO
A Matemática Financeira é a parte da Matemática que estuda
o comportamento do dinheiro no tempo.
A Matemática Financeira busca quantificar as transações que
ocorrem no universo financeiro, levando em conta a variável tempo,
isto é, o valor do dinheiro no tempo.
Constitui-se também a Matemática Financeira como um bom
exemplo de aplicação do estudo das Progressões Aritmética e
Geométrica, assim como do estudo de Logaritmo e Exponencial,
sendo importante que você esteja familiarizado com esses
assuntos.
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Aula 1
P ORCENTAGEM
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
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I NTRODUÇÃO
No nosso cotidiano é comum ouvir expressões do tipo:
R AZ ÃO CENTESIMAL
Definição 1.1
Chamamos de razão centesimal toda razão cujo conseqüente
(denominador) seja igual a 100.
Exemplo 1.1
37
a. 37 em cada 100 → .
100
19
b. 19 em cada 100 → .
100
3 30
a. 3 em cada 10 → = → 30 em cada 100.
10 100
2 40
b. 2 em cada 5 → = → 40 em cada 100.
5 100
1 25
c. 1 em cada 4 → = → 25 em cada 100.
4 100
8 CEDERJ
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i i
1 1 MÓDULO 1
porcentual, ı́ndice ou taxa porcentual e percentil.
F ORMA PORCENTUAL
Uma razão centesimal pode ser indicada na forma porcentual
anotando-se o antecedente (numerador) da razão centesimal seguido
AULA
do sı́mbolo % (lê-se por cento).
Exemplo 1.3
12
a. = 12% (doze por cento)
100
3
b. = 3% (três por cento)
100
23 0, 23
a. 23% = = 0, 23 = .
100 1
6 0, 06
b. 6% = = 0, 06 = .
100 1
133 1, 33
c. 133% = = 1, 33 = .
100 1
0, 5 0, 005
d. 0, 5% = = 0, 005 = .
100 1
CEDERJ 9
i i
i i
P ORCENTAGEM
Definição 1.2
Dados dois números quaisquer, A e B, dizemos que A é igual a
p
p% de B quando o valor A for igual a do valor B, ou seja,
100
P
A é p% de B ⇔ A = × B. B é a referência do cálculo por-
100
centual. Dizemos então que A é uma porcentagem do número
B.
10 C E D E R J
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i i
1 1 MÓDULO 1
Quando queremos calcular um aumento ou uma redução de
p% sobre determinado valor, normalmente somos levados a cal-
cular o resultado em duas etapas:
AULA
2a . adicionamos ou subtraı́mos do valor original a porcentagem
encontrada, para obter, respectivamente, o valor aumentado
ou reduzido em p% do valor dado, conforme o caso dese-
jado.
C E D E R J 11
i i
i i
I - AUMENTOS SUCESSIVOS
Para aumentarmos um valor V sucessivamente em p1 %,
p2 %, · · · , pn %, de tal forma que cada um dos aumentos, a partir
do segundo, incida sobre o resultado do aumento anterior, basta
multiplicar o valor V pelo produto das formas unitárias de
(100 + p1 ) %, (100 + p2 ) %, · · · , (100 + pn ) %.
Exemplo 1.8
12 C E D E R J
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1 1 MÓDULO 1
qual o valor resultante?
Solução: 4.000 × 1, 05 × 1, 05 × 1, 05 = 4.630, 50.
Resposta: R$ 4.630, 50.
AULA
Para reduzirmos um valor V sucessivamente em p1 %, p2 %,
· · · , pn %, de tal forma que cada uma das reduções, a partir da se-
gunda, incida sobre o resultado do aumento anterior, basta multi-
plicar o valor V pelo produto das formas unitárias de (100 - p1 )%,
(100 - p2 )%, · · · , (100 - pn )%.
Exemplo 1.9
C E D E R J 13
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2.040 × 100
= 3.000
68
14 C E D E R J
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i i
Resumo
1 1 MÓDULO 1
Você reviu os conceitos de razão centesimal, razão porcentual
e razão unitária, além dos conceitos envolvendo o cálculo de
porcentagem.
Exercı́cio 1.1
AULA
31
1. Expresse a fração , em porcentagem.
125
Resposta: 24, 8.
C E D E R J 15
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10. Um certo produto podia ser comprado há alguns meses por
20% do seu valor atual. Qual a porcentagem de aumento
sofrido pelo produto neste mesmo perı́odo?
Resposta: 400%.
16 C E D E R J
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i i
1 1 MÓDULO 1
cação lucrou 30%;
2
(2) aplicou do capital em fundo de investimento; nessa
5
aplicação perdeu 25%;
(3) aplicou o restante do capital em caderneta de poupança
e seu lucro nessa aplicação foi de 10%.
AULA
O que se pode dizer relativamente ao total aplicado? Houve
lucro? Houve prejuı́zo? De quanto?
Resposta: Não houve lucro, nem prejuı́zo.
Auto-avaliação
Você resolveu todos os exercı́cios propostos sem dificuldade?
Se a resposta foi sim, então você entendeu os conceitos envol-
vendo a porcentagem. Se não conseguiu, não desista! Volte
à aula e reveja os conceitos e exemplos antes de começar a
Aula 2. Procure dirimir suas dúvidas com os colegas do pólo
e também com os tutores.
C E D E R J 17
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i i
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Aula 2
J UROS
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I NTRODUÇÃO
É comum no nosso dia a dia ouvirmos expressões como estas:
Definição 2.1
Chamamos de JUROS a remuneração recebida pela aplicação
de um capital, durante determinado perı́odo, a uma certa taxa,
isto é, o custo do crédito obtido, ou ainda pode ser entendido
como sendo o aluguel pelo uso do dinheiro.
TAXA DE J UROS
Definição 2.2
A taxa de juros (i) é a razão entre o juros (J) e o capital apli-
cado (C).
Juros
Taxa =
Capital
20 C E D E R J
i i
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2 1 MÓDULO 1
a) Unitária
Quando representar os rendimentos de uma unidade de ca-
pital, durante o perı́odo de tempo a que este se referir.
Exemplo 2.1
AULA
0, 08 ao mês, significa que cada R$ 1,00 de capital aplicado,
rende R$ 0,08 de juro a cada mês de aplicação.
b) Porcentual
Quando representar os rendimentos de 100 unidades de ca-
pital durante o perı́odo de tempo a que esta se referir.
Exemplo 2.2
14% ao ano, significa que cada R$ 100,00 de capital apli-
cado, rende R$ 14,00 de juro a cada ano de aplicação.
P ER ÍODO DE C APITALIZAÇÃO
Definição 2.3
Perı́odo de capitalização é o perı́odo ao fim do qual os juros
são calculados.
R EGIMES DE C APITALIZAÇÃO
Quando um capital é aplicado a uma determinada taxa por
perı́odo ou por vários perı́odos, o montante pode ser calculado
segundo dois critérios:
C E D E R J 21
i i
i i
Definição 2.4
Regime de capitalização simples é o processo de capitalização
no qual, ao final de cada perı́odo, o juro é sempre determinado
sobre o capital inicial, ou seja, em cada perı́odo o juro é obtido
pelo produto do capital inicial pela taxa unitária.
Exemplo 2.3
Calcular os juros simples obtidos e o montante de uma aplicação
de R$ 1.000,00 à taxa de 10% ao mês, durante 4 meses.
Solução:
Juros no 1o mês Juros no 2o mês
0, 1 × 1000 = 100 0, 1 × 1000 = 100
C + i ×C
e a razão é
(i ×C)
an = a1 + (n − 1) × r,
22 C E D E R J
i i
i i
2 1 MÓDULO 1
M = (C + i ×C) + (n − 1) × (i ×C)
M = C + i ×C +C × i × n − i ×C = C +C × i × n
M = C (1 + i.n)
AULA
R EGIME DE C APITALIZAÇ ÃO C OMPOSTA
Definição 2.5
Regime de capitalização composta é o regime no qual ao fi-
nal de cada perı́odo de capitalização, os juros calculados são
incorporados ao montante do inı́cio do perı́odo e essa soma
passa a render juros no perı́odo seguinte.
Exemplo 2.4
M = C (1 + i) (1 + i)n−1 ⇒ M = C (1 + i)n
C E D E R J 23
i i
i i
24 C E D E R J
i i
i i
Definição 2.6
2 1 MÓDULO 1
Chamamos de juros exatos aqueles calculados em relação ao
ano civil, que é o ano de 365 ou 366 dias, caso o ano seja
bissexto.
AULA
de 30 dias) são chamados de juros comerciais ou ordinários.
C E D E R J 25
i i
i i
Solução:
Adotando-se a convenção linear:
M1 = 10.000 (1 + 0, 06)5 ∼
= 13.382, 26
e, portanto, o montante M da aplicação será dado por:
0, 06
M = 13.382, 26 1 + × 20 = 13.382, 26×1, 04 ⇒ M = 13.917, 55
30
20 17
n = 5+ = meses
30 3
17
3
M = 10.000 (1 + 0, 06) = 10.000 × 1, 391233 ∼
= 13.912, 33
i i
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Exemplo 2.6
2 1 MÓDULO 1
a. Um artigo de preço à vista, igual a R$ 700,00, pode ser
adquirido com entrada de 20% mais um pagamento para 45
dias. Se o vendedor cobra juros simples de 8% ao mês, qual
o valor do pagamento devido?
Solução:
AULA
valor à vista = 700, 00;
entrada: 20% de 700, 00 = 140, 00;
valor a financiar: 700, 00 − 140, 00 = 560, 00
Tem-se então que:
C = 560, 00, n = 45; dias = 1,5 meses e i = 8% ao mês, portanto,
M = 560 × (1 + 0, 08 × 1, 5) = 627, 2
Resposta: 627,20.
C E D E R J 27
i i
i i
Solução:
73
C = 600, 00; i = 60% a.a.; n = 10/4 a 22/6 = 73 dias =
365
do ano, portanto
73
M = 600 × 1 + × 0, 6 = 600 × 1, 12 = 672, 00.
365
Resposta: 672,00.
28 C E D E R J
i i
i i
225.232, 40 = C (1 + 0, 02)6
2 1 MÓDULO 1
225.232, 40 225.232, 40 ∼
C= 6
= = 200.000, 00
(1, 02) 1, 12162419
Resposta: R$ 200.000,00.
g. Determinar o tempo necessário para o capital de R$ 20.000,00
gerar um montante de R$ 28.142,00 quando aplicado à taxa
AULA
composta de 5% ao mês?
Solução:
C = 20.000, 00
M = 28.142, 00
i = 5% ao mês
n =?
28.142 = 20.000 (1 + 0, 05)n
28.142
(1, 05)n =
20.000
log(1, 4071) ∼
n= = 7.
log 1, 05
Resposta: 7 meses.
h. A que taxa mensal de juros compostos devemos aplicar
R$ 40.000,00 para obtermos montante igual a R$ 56.197,12
ao fim de um trimestre?
Solução:
C = 40.000, 00;
M = 56.197, 12;
n = 1 trimestre = 3 meses;
i =?
56.197, 12 = 40.000 (1 + i)3
56.197, 12
(1 + i)3 = = 1, 404928
40.000
√
1 + i = 3 1, 404928 = 1, 12
i = 1, 12 − 1 = 0, 12 a.m. ou 12% ao mês.
Resposta: 12% ao mês.
C E D E R J 29
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i i
Solução:
Como
M2 − M1 = 305
0, 007625C = 305
305
C= = 40.000
0, 007625
Resposta: R$ 40.000,00.
Solução:
15.000 40.000 50.000 70.000
P= 2
+ + + =
(1 + 0, 03) (1 + 0, 03) 5
(1 + 0, 03)6
(1 + 0, 03)8
Resposta: R$ 145.776,15.
30 C E D E R J
i i
i i
Resumo
2 1 MÓDULO 1
Apresentamos o conceito de juros, taxa de juros, perı́odo de
capitalização e regimes de capitalização, chamando a atenção
que a determinação do montante é uma simples aplicação do
estudo de progressões. Resolvemos alguns problemas envol-
vendo o cálculo de juros e propusemos outros para que você
resolva.
AULA
Exercı́cio 2.1
a)
Resposta: 8%.
b)
Resposta: 2,5%.
C E D E R J 31
i i
i i
a)
Resposta: 4 perı́odos.
b)
Resposta: 20 perı́odos.
c)
Resposta: 3 perı́odos.
32 C E D E R J
i i
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2 1 MÓDULO 1
n perı́odos, segundo o regime de capitalização composta.
Calcule o valor de n em cada operação:
AULA
a)
Resposta: 2 perı́odos.
b)
Resposta: 3 perı́odos.
c)
Resposta: 4 perı́odos.
d)
Resposta: 35 perı́odos.
C E D E R J 33
i i
i i
34 C E D E R J
i i
i i
2 1 MÓDULO 1
ples ao mês por certo prazo. Dois anos depois de ter con-
traı́do o primeiro empréstimo, o devedor liquida sua dı́vida
remanescente. O total dos juros pagos nos dois empréstimos
tomados atinge R$ 180.000,00. Pede-se calcular os prazos
referentes a cada um dos empréstimos.
Resposta: 8,5 meses e 15,5 meses respectivamente.
AULA
11. Guilherme aplicou seu capital à taxa de juros simples de 7%
ao mês durante quatro meses. Se tivesse aplicado nas mes-
mas condições no regime de capitalização composta, teria
recebido R$ 615,92 a mais de montante. Qual montante
auferido pelo capital de Guilherme se aplicado à taxa com-
posta de 2% ao mês em dez meses?
Resposta: R$ 24.379,88.
C E D E R J 35
i i
i i
18. Certa loja tem como polı́tica de vendas a crédito exigir 30%
do valor da mercadoria à vista como entrada e o restante a
ser liquidado em até três meses. Neste caso, o valor da
mercadoria sofre um acréscimo de 10% a tı́tulo de despesas
administrativas. Qual é a taxa de juros anual dessa loja?
Resposta: R$ 6.085,47.
Resposta: R$ 3.283,06.
36 C E D E R J
i i
i i
Auto-avaliação
2 1 MÓDULO 1
O conceito de juros e suas propriedades desempenham um pa-
pel fundamental no estudo da Matemática Financeira. Antes
de prosseguir, esclareça todas as suas dúvidas. Procure os seus
colegas no pólo, troque soluções com eles e converse sobre o
que você já aprendeu.
AULA
C E D E R J 37
i i
i i
i i
i i
Aula 3
E STUDO DAS TAXAS
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
TAXAS PROPORCIONAIS
Definição 3.1
As taxas i1 e i2 são ditas proporcionais se, relativamente aos
perı́odos n1 e n2 , expressos na mesma unidade de tempo, ocor-
i1 i2
rer = .
n1 n2
Exemplo 3.1
As taxas 72% a.a., 36% a.s., 18% a.t. são proporcionais, pois
72%
se tomarmos meses como unidade de tempo, teremos =
12
36% 18% 6%
= = .
6 3 1
TAXAS EQUIVALENTES
Definição 3.2
Duas taxas são ditas equivalentes quando, aplicadas a um
mesmo capital durante um mesmo prazo, produzem o mesmo
montante e, portanto, o mesmo juro.
A definição de taxas equivalentes é válida tanto para juros sim-
ples quanto para juros compostos. A juros simples, duas taxas
equivalentes são também proporcionais; entretanto, isso não
acontece quanto se trata de juros compostos.
Exemplo 3.2
40 C E D E R J
i i
i i
0, 36
im = ⇒ im = 0, 03 ao mês,
3 1 MÓDULO 1
12
ou im = 3% ao mês. Logo, 36% ao ano e 3% ao mês a juros
36 3
simples são equivalentes. Por outro lado, tem-se que = e,
12 1
portanto, essas taxas também são proporcionais.
Resposta: 3% ao mês.
AULA
b. Qual a taxa de juros compostos mensal equivalente à taxa
de 36% ao ano?
Solução:
Seja: im = taxa mensal e ia = 36% ao ano (taxa anual). Essas
taxas devem produzir o mesmo montante (juros) quando apli-
cadas ao mesmo capital C pelo mesmo perı́odo. Se considerar-
mos um prazo de 1 ano, ou seja, 12 meses, tem-se que:
√
C (1 + im )12 = C (1 + ia )1 ⇒ (1 + im )12 = 1, 36 ⇒ (1 + im ) = 12 1, 36
√
im = 12 1, 36 − 1 = 1, 0259955 − 1 = 0, 0259955 ao mês
ou im = 2, 60% ao mês.
Portanto, 2, 6% ao mês é a taxa equivalente a juros compostos à
taxa de 36% ao ano.
Resposta: 2, 60% ao mês.
C E D E R J 41
i i
i i
Exemplo 3.3
1. 1% a.m.
2. 2% a.t.
3. 5% a.q.
4. 10% a.s.
Solução:
42 C E D E R J
i i
i i
Solução:
3 1 MÓDULO 1
4. Seja: is = 10% ao semestre (taxa semestral) e ia a taxa anual
equivalente.
Como 1 ano = 2 semestres, devemos ter
(1 + ia )1 = (1 + is )2 ⇒ (1 + ia )1 = (1, 1)2
ia = 1, 21 − 1 = 0, 21 ao ano, ou ia = 21% ao ano.
AULA
Resposta: 21% ao ano.
1. taxa semestral.
2. taxa quadrimestral.
3. taxa trimestral.
4. taxa mensal.
Solução:
C E D E R J 43
i i
i i
Solução:
44 C E D E R J
i i
i i
Solução:
3 1 MÓDULO 1
O preço da mercadoria à vista é de R$ 1.800,00, isto é, 90% de
R$ 2.000,00. Devemos calcular a taxa que está sendo cobrada na
operação. Tem-se então que:
r
3 2.000 √
2.000 = 1.800 (1 + i) ⇒ 1+i = 3 = 3 1, 111111 = 1, 035744
1.800
i = 0, 035744, ou i ∼
= 3, 57% a.m.
AULA
Como 1 ano = 12 meses, a taxa anual ia equivalente a esta taxa
mensal de 3, 57% será dada por:
(1 + ia )1 = (1 + 0, 0357)12 ⇒ ia = 1, 52338−1 = 0, 52338 ao ano, ou
ia = 52, 338% ao ano.
Logo, a taxa de financiamento da loja é maior do que a taxa de
juros do mercado.
Resposta: É melhor comprar à vista.
Definição 3.3
Taxa nominal é aquela que está definida em perı́odo de tempo
diferente do perı́odo de capitalização.
Exemplo 3.4
Exemplos de taxas nominais:
Definição 3.4
Taxa efetiva é aquela utilizada no cálculo dos juros.
C E D E R J 45
i i
i i
Exemplo 3.5
Solução:
A taxa de 36% ao ano é nominal, pois seu perı́odo que é anual é
diferente do perı́odo de capitalização que é mensal; logo, considerando
a relação entre as unidades de tempo dessas taxas,a taxa efetiva da opera-
ção é proporcional a taxa dada, ou seja, como 1 ano = 12 meses, então
36
a taxa efetiva i será dada por i = = 3% ao mês. Portanto o montante
12
M será obtido por:
Resposta: R$ 14.257,60.
46 C E D E R J
i i
i i
3 1 MÓDULO 1
taxa efetiva mensal de 3%; portanto, temos que
(1 + ia ) = (1 + 0, 03)12 ⇒ ia = 1, 42576−1 = 0, 42576 ao ano
ou ia = 42, 576% ao mês.
AULA
A PARENTE
Se um capital C é aplicado durante certo prazo, à taxa i por
perı́odo, o capital acumulado será M1 = C × (1 + i).
Se no mesmo perı́odo a taxa de inflação for θ , o capital cor-
rigido pela inflação será M2 = C × (1 + θ ).
Se M1 = M2 , então, a taxa de juros i apenas recompôs o poder
aquisitivo do capital C.
Se M1 > M2 , houve um ganho real; se M1 < M2 , ocorreu uma
perda real.
Chama-se valor real à diferença (M1 − M2 ), que poderá ser
positiva (ganho real), nula ou negativa (perda real).
Definição 3.5
Chama-se taxa real de juros (e indica-se por r) ao valor real
expresso como porcentagem do capital corrigido monetaria-
mente.
Assim:
M1 − M2 M1 C (1 + i) 1+i
r= = −1 ⇒ 1+r = =
M2 M2 C (1 + θ ) 1 + θ
onde: i = taxa de aplicação ou taxa aparente, θ = taxa de inflação
e r = taxa real.
Exemplo 3.6
C E D E R J 47
i i
i i
Solução:
1+i
Temos que: i = 9, 2% a.a. e r = 5% a.a. Como 1 + r = ,
1+θ
temos que:
1 + 0, 092 1, 092
1 + 0, 05 = ∴ 1+θ = = 1, 04 ⇒ θ = 0, 04 a.a.
1+θ 1, 05
ou θ = 4% ao ano.
Resposta: 4% ao ano.
48 C E D E R J
i i
i i
Resumo
3 1 MÓDULO 1
Você aprendeu, nesta aula, o significado das diferentes taxas
de juros, ou seja, a diferença entre taxa proporcional, equiva-
lente, nominal, real e aparente. Durante o restante do curso,
com certeza, em várias oportunidades você aplicará esses con-
ceitos.
AULA
Exercı́cio 3.1
C E D E R J 49
i i
i i
11. Que taxa de inflação anual deve ocorrer para que um apli-
cador ganhe 12% ao ano de juros reais, caso a taxa de juros
aparente seja de 45% ao ano?
Resposta: 29, 46% ao ano.
50 C E D E R J
i i
i i
3 1 MÓDULO 1
primeiro 6,675%
segundo 8,690%
terceiro 8,000%
quarto 7,000%
AULA
Resposta: R$ 70.410,00.
a) o primeiro quadrimestre?
Resposta: 8, 12% a.q.
b) os primeiros oito meses?
Resposta: 18%.
c) os doze meses?
Resposta: 29, 99% a.a.
d) considerando os dados anteriores, qual é a taxa nomi-
nal equivalente mensal para os doze meses?
Resposta: 2, 21% ao mês.
Auto-avaliação
Se você conseguiu resolver os exercı́cios propostos, parabéns!
Caso contrário, não desanime. Reveja os conceitos e os exem-
plos e procure sanar as dúvidas com os tutores. Não acumule
dúvidas, pois muitos desse conceitos aparecerão novamente
em outro contexto.
C E D E R J 51
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Aula 4
D ESCONTO NA C APITALIZAÇ ÃO S IMPLES
Objetivos
Ao final desta aula, você será capaz de:
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i i
I NTRODUÇÃO
Quando uma pessoa fı́sica ou jurı́dica toma uma quantia em-
prestada, assume uma dı́vida que deverá ser paga no futuro.
Para que esse compromisso seja firmado, o credor recebe um
documento chamado tı́tulo, com o qual pode provar publicamente
que é a pessoa que deve receber aquela quantia em determinada
data. Os tı́tulos mais usados em empréstimos são a nota promissó-
ria e a duplicata.
A nota promissória é um tı́tulo de crédito que corresponde
a uma promessa de pagamento futuro. Ela é muito usada entre
pessoas fı́sicas.
A duplicata é um tı́tulo emitido por uma pessoa jurı́dica con-
tra o seu cliente (pessoa fı́sica ou jurı́dica) para o qual vende mer-
cadoria a prazo ou prestou serviços que serão pagos no futuro.
Definição 4.1
O valor nominal (valor de face) de um compromisso é quanto
ele vale na data de vencimento, enquanto valor atual (valor
descontado ou valor lı́quido ou ainda valor pago) é o valor
que ele adquire numa data que antecede o seu vencimento.
O intervalo de tempo entre a data em que o tı́tulo é negociado
e a data de vencimento do mesmo é o prazo de antecipação.
D ESCONTO
Definição 4.2
Desconto é a diferença entre o valor nominal de um tı́tulo e seu
valor atual. Desconto, também, pode ser definido como o aba-
timento a que o devedor faz jus quando antecipa o pagamento
de um tı́tulo.
54 C E D E R J
i i
i i
4 1 MÓDULO 1
AULA
D ESCONTO POR D ENTRO (R ACIONAL OU
R EAL )
Definição 4.3
Desconto por dentro é o desconto dr que determina um valor
atual A que, corrigido nas condições de mercado (taxa, prazo
de antecipação e capitalização), tem para montante o valor
nominal N, ou seja, dr são os juros que são incorporados ao
capital A para reproduzir N. No desconto “por dentro”, ou
desconto racional ou desconto real, o valor de referência para
o cálculo porcentual do desconto é o valor atual ou lı́quido.
Definição 4.4
O desconto por fora ou comercial dc é o juro calculado sobre
o valor nominal A a uma taxa chamada taxa de desconto, du-
rante o tempo que decorre da data da transação até a data de
vencimento do tı́tulo. No desconto “por fora” ou comercial,
a referência para o cálculo porcentual do desconto é o valor
nominal N.
C E D E R J 55
i i
i i
e como Ar = N − dr , então:
Ar = N − d r ⇒ Ar = N − Ar × i × n ⇒ N = Ar + Ar × i × n
N
N = Ar × (1 + i × n) ⇔ Ar = .
1+i×n
Exemplo 4.1
Resposta: R$ 4.000,00.
56 C E D E R J
i i
i i
4 1 MÓDULO 1
do vencimento, à taxa linear de 6% ao mês, teve valor atual
igual a R$ 2.500,00. Qual o valor de face desse tı́tulo?
Solução:
Temos que:
Ar = 2.500,00 (valor atual racional do tı́tulo)
n = 45 dias = 1,5 mês (prazo de antecipação)
AULA
i = 6% ao mês (taxa de desconto racional simples)
Resposta: R$ 2.725,00.
C E D E R J 57
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58 C E D E R J
i i
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4 1 MÓDULO 1
contada num banco dois meses antes do vencimento. A
taxa de desconto comercial simples usada na operação foi
de 2, 8% ao mês. Sabe-se ainda que o banco cobra uma taxa
de 1, 5% sobre o valor nominal do tı́tulo, para cobrir despe-
sas administrativas descontados e pagos integralmente no
momento da liberação dos recursos administrativos. Deter-
AULA
minar o desconto e o valor descontado e a taxa efetiva da
operação.
Solução:
N = 60.000,00 (valor nominal do tı́tulo)
n = 2 meses (prazo de antecipação)
i = 2, 8% ao mês (taxa de desconto comercial simples)
C E D E R J 59
i i
i i
N ×i×n
dr = .
(1 + i × n)
Logo, supondo que dc = dr , tem-se que:
100 × i × 15
75, 00 = ⇒ 75, 00 + 1.125 × i = 1.500 × i
1 + 15 × i
75
i= = 0, 2 ao mês ou i = 20% ao mês.
375
Resposta: 20% ao mês.
dc = dr × (1 + i × n) .
Exemplo 4.2
O desconto comercial simples de um tı́tulo descontado três
meses antes de seu vencimento à taxa de 40% ao ano é de
R$ 550,00. Qual é o desconto racional?
Solução:
dc = dr × (1 + i × n) ⇒ 550, 00 = dr × (1 + 0, 4 × 0, 25)
550, 00
dr = = 500, 00
1, 1
Resposta: R$ 500,00.
60 C E D E R J
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i i
Resumo
4 1 MÓDULO 1
Nesta aula, você aprendeu os conceitos de desconto, valor
nominal, valor atual e prazo de antecipação de um tı́tulo. Esses
conceitos serão ainda utilizados na próxima aula. Aprendeu
também a determinar o desconto “por fora” ou comercial e
o desconto “por dentro” ou racional na capitalização simples,
assim como a relação entre eles.
AULA
Exercı́cio 4.1
C E D E R J 61
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62 C E D E R J
i i
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4 1 MÓDULO 1
conto comercial simples. Qual é o vencimento do tı́tulo
expresso em dias, sabendo-se que a taxa de desconto co-
mercial adotada é de 60% ao ano?
Resposta: 200 dias.
AULA
mês de taxa de desconto comercial simples, mais uma comis-
são de 2%. Se uma pessoa necessita de R$ 4.150,00 para
pagar daqui a três meses, qual deve ser o compromisso as-
sumido?
Resposta: R$ 5.000,00.
C E D E R J 63
i i
i i
Auto-avaliação
Você entendeu os conceitos de desconto, valor nominal, valor
atual e prazo de antecipação de um tı́tulo? Eles serão necessá-
rios na próxima aula. Conseguiu resolver todos os exercı́cios
propostos sem dificuldade? Se a resposta foi sim, então você
entendeu os conceitos envolvendo o desconto “por dentro” ou
racional e o desconto “por fora” ou comercial, em particular
na capitalização simples. Se não conseguiu, não desista, volte
à aula e reveja os conceitos e exemplos antes de começar a
próxima aula e discuta com seus colegas de pólo a solução
desses problemas.
64 C E D E R J
i i
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Aula 5
D ESCONTO NA C APITALIZAÇ ÃO C OMPOSTA
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
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66 C E D E R J
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5 1 MÓDULO 1
N = 25.000, 00 (valor nominal do tı́tulo)
n = 3 meses (prazo de antecipaç ão)
i = 2% ao mês (taxa de desconto racional composto)
AULA
N
(1 + i)n ⇔ Ar = .
(1 + i)n
Nesse caso, temos então que:
25.000, 00 25.000, 00
Ar = 3
= ⇒ Ar ∼
= 23.558, 06.
(1 + 0, 02) 1, 061208
Lembrando que o valor do desconto é a diferença entre o valor de
face do tı́tulo ou valor nominal e o valor descontado ou valor
atual, isto é, dr = N − Ar , nesse caso então, temos que:
C E D E R J 67
i i
i i
Solução:
A taxa de 20% ao ano é nominal, pois seu perı́odo que é anual
é diferente do perı́odo de capitalização que é semestral. Logo,
considerando a relação entre as unidades dessas taxas, a taxa efe-
tiva mensal é proporcional a taxa dada, ou seja, como 1 ano = 2
semestres, tem-se, então, que a taxa efetiva semestral i será dada
20
por i = = 10% ao semestre.
2
N = 2.000, 00 (valor nominal do tı́tulo)
n = 3 anos = 6 meses (prazo de antecipaç ão)
i = 10% ao semestre (taxa de desconto comercial composto)
No desconto comercial composto, a relação entre o valor atual Ac
e o valor nominal N é dada por Ac = N × (1 − i)n , logo nesse caso
temos que Ac = 1.000, 00 × (1 − 0, 10)6 ⇒ Ac ∼ = 1.062, 88.
Resposta: R$ 1.062,88.
Ac ∼
= 5.904, 90.
Lembrando que o valor do desconto é a diferença entre o valor no-
minal de face ou valor nominal e o valor descontado ou valor
atual, isto é, dc = N − Ac, temos então que nesse caso,
68 C E D E R J
i i
i i
5 1 MÓDULO 1
10.000, 00
(1 + i)5 = = 1, 693509
5.904, 90
√
1+i = 5
1, 693509 = 1, 1111111 − 1
i = 0, 111111 ao mês ou i ∼
= 11, 11% ao mês.
AULA
Resposta: A taxa efetiva é de 11,11% ao mês.
Definição 5.1
Dizemos que duas taxas de desconto racional e comercial com-
posto são equivalentes se, e somente, se produzirem descontos
iguais quando aplicadas a um mesmo tı́tulo e por um mesmo
prazo de antecipação.
(1 − ic ) × (1 + ir ) = 1
Exemplo 5.2
Determinar a taxa mensal de desconto racional equivalente à
taxa de desconto comercial de 20% ao mês.
Solução:
1
(1 + ir ) × (1 − 0, 20) = 1 ∴ 1 + ir =
iC = 20 0, 8
⇒
ir =?
ir = 0, 25 a. m. ou ir = 25% a.m.
Resposta: 25% ao mês.
C E D E R J 69
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Resumo
Nesta aula, encerramos a Unidade 4 – descontos. Os con-
ceitos gerais sobre descontos, aprendidos na Aula 4, foram no-
vamente utilizados e você assimilou os conceitos envolvendo
a determinação do desconto “por fora” ou comercial e do
desconto “por dentro” ou racional na capitalização composta.
Aprendeu também o conceito de taxas equivalentes de descon-
to racional composto e de desconto comercial composto.
Exercı́cio 5.1
70 C E D E R J
i i
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5 1 MÓDULO 1
missórias: uma de R$ 100.000,00 e outra de R$ 200.000,00
vencı́veis em quatro e seis meses, respectivamente. Preven-
do que não disporá desses valores nas datas estipuladas, so-
licita ao banco credor a substituição dos dois tı́tulos por um
único, a vencer em dez meses. Sabe-se que o banco adota
juros compostos de 8% ao mês. Qual o valor da nova nota
AULA
promissória?
Resposta: R$ 430.785,00.
i i
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72 C E D E R J
i i
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5 1 MÓDULO 1
mês.
Resposta: R$ 555,25 e R$ 10.690,29.
Auto-avaliação
AULA
Você conseguiu resolver todos os exercı́cios propostos sem
dificuldade? Se a resposta foi sim, então você entendeu os
conceitos expostos nesta aula. Se não conseguiu, não desista!
Volte à aula e reveja os conceitos e exemplos, não deixe que
suas dúvidas se acumulem.
C E D E R J 73
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Aula 6
E QUIVAL ÊNCIA F INANCEIRA NA
C APITALIZAÇ ÃO S IMPLES
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
I NTRODUÇÃO
O problema da equivalência financeira de capitais, constitui-
se no raciocı́nio básico da Matemática Financeira. Considere o
problema da substituição de uma ou mais obrigações financeiras
por outras obrigações, com datas diferentes de vencimentos das
anteriores sem prejuı́zo para credores ou devedores. Esse proble-
ma será resolvido pela equivalência financeira de capitais.
Definição 6.1
Chama-se data focal ou data de referência, ou ainda data de
avaliação a data que é considerada como base para compa-
ração de capitais referidos a datas diferentes.
Definição 6.2
Considere dois ou mais conjuntos de capitais, cada um deles
com suas datas de vencimento a uma mesma taxa de juros a
partir da mesma data de origem. Esses conjuntos são ditos
equivalentes se a soma de seus respectivos valores for igual
para uma mesma data focal.
76 C E D E R J
i i
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6 1 MÓDULO 1
equação que se relaciona com o valor nominal N de um
tı́tulo (Capital) e o seu valor atual A, que dependerá do
critério a ser utilizado, o do desconto comercial ou racional.
A dificuldade é saber em cada caso o que será calculado, se
N ou A. Se o capital for deslocado para o futuro, o valor
dado é o valor atual, e você deve determinar o valor nomi-
AULA
nal. Por outro lado, se o capital for deslocado para o pas-
sado, o valor dado é o valor nominal, e você deve determi-
nar o valor atual.
C1′ C2′ Cj
+ + ....... +
1 + i × m′1 1 + i × m′2
1+i×m ′
j
C E D E R J 77
i i
i i
Nos dois casos, foi considerado a data zero como data focal.
Exemplo 6.1
1. hoje;
2. dois meses antes do vencimento;
3. um mês após o seu vencimento.
Solução:
7.200 7.200
1. C0 = = = 6.521, 74
0, 312 1, 104
1+ ×4
12
7.200 7.200
2. C1 = = = 6.844, 74
0, 312 1, 052
1+ ×2
12
0, 312
3. C5 = 7.200 1 + × 1 = 7.200 × 1, 026 = 7.387, 20
12
78 C E D E R J
i i
i i
Solução:
6 1 MÓDULO 1
AULA
No diagrama acima, a seta para cima representa o conjunto for-
mado por um único capital da dı́vida original; e as setas para
baixo, o conjunto de capitais da nova proposta de pagamento.
Para que não haja prejuı́zo para nenhuma das partes, é necessário
que esses conjuntos sejam equivalentes.
Sabemos que dois ou mais capitais diferidos, isto é, com venci-
mentos em datas diferentes, são equivalentes, em certa data de re-
ferência “data focal” quando a soma dos seus valores nessa data
for igual. Nesse problema, a data de referência é a data “sete”.
A taxa considerada no problema é de 34,8% ao ano no regime de
juros simples, o que equivale à taxa de 34,8
12 = 2, 9% ao mês (na
capitalização simples as taxas equivalentes são proporcionais).
x = 27.036, 72
C E D E R J 79
i i
i i
Respostas:
1. R$ 27.587,60.
2. R$ 27.036,72.
x = 27.492, 57
80 C E D E R J
i i
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6 1 MÓDULO 1
blema não indicou qual o critério a ser utilizado, e nesses casos
convenciona-se utilizar o critério do desconto racional.
4.620,00 3.960,00
C = (1+0,001×50) + (1+0,001×100) + 4.000, 00 × (1 + 0, 001 × 20)
C = 12.080, 00.
AULA
Resposta: R$ 12.080,00.
d. Queremos substituir dois tı́tulos, um de R$ 50.000,00 para
90 dias e outro de R$ 120.000,00 para 60 dias, por ou-
tros três, com os mesmos valores nominais, vencı́veis, res-
pectivamente, em 30, 60 e 90 dias. Considerando a data
“zero” como data focal, determine o valor nominal comum,
sabendo-se que a taxa de desconto comercial simples da
transação é de 3% ao mês.
Solução:
C E D E R J 81
i i
i i
A
A = N × (1 − i × n) ⇔ N =
1−i×n
logo, considerando esse critério, temos que a equação de equivalência
será dada por:
x × (1 − 0, 03 × 1) + x × (1 − 0, 03 × 2) + x × (1 − 0, 03 × 3) =
120.000, 00 × (1 − 0, 03 × 2) + 50.000, 00 × (1 − 0, 03 × 3)
158.300, 00
2, 82x = 158.300, 00 ⇒ x = ⇒x∼
= 56.134, 75
2, 82
Resposta: R$ 56.134,75.
Resumo
Nesta aula, iniciamos o estudo da equivalência financeira de
capitais. Você aprendeu o conceito da equivalência financeira
e de data focal. Esses conceitos serão utilizados na próxima
aula. Nesta aula, você aprendeu a utilizar esses conceitos na
capitalização simples.
Exercı́cio 6.1
a) hoje;
b) daqui a sete meses.
Respostas:
a) R$ 11.983,53.
b) R$ 16.016,00.
82 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
ciamento contratado. Esse financiamento foi contratado, a
uma taxa de juros simples de 2% ao mês. A instituição
financiadora não cobra custas nem taxas para fazer estas
alterações. A taxa de juros não sofrerá alterações.
Condições pactuadas inicialmente: pagamento de duas pres-
tações iguais e sucessivas de R$ 11.024,00 a serem pagas
AULA
em 60 e 90 dias;
Condições desejadas: pagamento em três prestações iguais;
a primeira ao final do 10o mês, a segunda ao final do 30o
mês e a terceira ao final do 70o mês.
Caso sejam aprovadas as alterações e considerando como
data focal a data zero, qual o valor unitário de cada uma das
novas prestações?
Resposta: R$ 11.200,00.
C E D E R J 83
i i
i i
Resposta: 45 dias.
Resposta: R$ 93.940,00.
Resposta: R$ 86.610,00.
Resposta: R$ 27.587,60.
84 C E D E R J
i i
i i
Auto-avaliação
6 1 MÓDULO 1
Você conseguiu resolver todos os exercı́cios propostos sem di-
ficuldade? Se sua resposta foi sim, então você entendeu os
conceitos envolvendo a equivalência de capitais ou financeira
na capitalização simples. Se não conseguiu, não desista! Volte
à aula e reveja os conceitos e exemplos. Não deixe que suas
dúvidas se acumulem.
AULA
C E D E R J 85
i i
i i
i i
i i
Aula 7
E QUIVAL ÊNCIA F INANCEIRA
NA C APITALIZAÇ ÃO C OMPOSTA
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
Nos dois casos, foi considerada a data zero como data focal.
Exemplo 7.1
88 C E D E R J
i i
i i
7 1 MÓDULO 1
2. quanto possuirá daqui a um ano?
3. quanto possuirá daqui a dois anos?
Solução:
Considere que x é a quantia na data zero; y é a quantia na data l;
z é a quantia na data 2.
AULA
15.000, 00
1. x = 20.000, 00 + = 29.325, 82
(1 + 0, 02)24
15.000, 00
2. y = 20.000, 00 × (1 + 0, 02)12 + = 37.192, 23
(1 + 0, 02)12
3. z = 20.000, 00 × (1 + 0, 02)24 + 15.000, 00 = 47.168, 74
C E D E R J 89
i i
i i
Solução:
x = 32.386, 64
Resposta: R$ 32.386,64.
Solução:
90 C E D E R J
i i
i i
7 1 MÓDULO 1
formado pelos capitais da dı́vida original e as setas para baixo, o
conjunto de capitais da nova proposta de pagamento.
Para que não haja prejuı́zo para nenhuma das partes, é necessário
que esses conjuntos sejam equivalentes.
Sabemos que dois ou mais capitais diferidos, isto é, com venci-
mentos em datas diferentes, são equivalentes, em certa data de
AULA
referência (“data focal”), quando a soma dos seus valores nessa
data for igual. Nesse problema, o regime de capitalização é o de
juros compostos, e, portanto, a solução do problema não depende
da escolha dessa data.
⇒ x = 1.496, 00
Respostas:
1. R$ 2.252,50.
2. R$ 1.496,01.
C E D E R J 91
i i
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Resumo
Nesta aula, encerramos a Unidade 5 – Equivalência Financeira
ou de Capitais. Os conceitos gerais sobre equivalência apren-
didos na Aula 6 foram novamente empregados e você apren-
deu a utilizá-los na capitalização composta.
Exercı́cio 7.1
92 C E D E R J
i i
i i
após oito meses. Nesse caso, quanto ele deverá dar de en-
7 1 MÓDULO 1
trada, se a taxa de juros de mercado for de 2% ao mês?
Resposta: R$ 16.422,16.
AULA
R$ 200.000,00 para um ano e dois pagamentos iguais, ven-
cendo o primeiro em seis meses e o segundo em um ano e
meio. Qual será o valor desses pagamentos, se a taxa de
juros cobrada for de 5% a.m.?
Resposta: 248.449,30.
Resposta: A primeira.
C E D E R J 93
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10. Para viajar daqui a um ano, Maria vende seu carro hoje e
seu apartamento daqui a 6 meses, aplicando o dinheiro em
uma instituição financeira que paga 40% ao ano. O carro
será vendido por R$ 30.000,00 e o apartamento, por
R$ 250.000,00, sendo que na viagem ela pretende gastar
R$ 300.000,00. Que saldo poderá deixar aplicado?
Resposta: R$ 37.803,99.
94 C E D E R J
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7 1 MÓDULO 1
de 24% ao ano, capitalizada bimestralmente, a importância
de R$ 300.000,00. Decorrido 1 ano, a firma faz um acordo
pagando R$ 100.000,00 no ato e assinando uma promissória
com vencimento para 1 ano após a data do acordo. Cal-
cule o valor nominal dessa promissória, sabendo-se que o
desconto racional composto concedido é de 24% ao ano,
AULA
capitalizados anualmente.
Resposta: R$ 366.116,98.
Auto-avaliação
Você conseguiu resolver todos os exercı́cios propostos sem di-
ficuldade? Se a resposta foi sim, então você entendeu os con-
ceitos envolvendo a equivalência de capitais ou financeira na
capitalização composta. Se não conseguiu, não desista! Volte
à aula e reveja os conceitos e exemplos. Não deixe que suas
dúvidas se acumulem.
C E D E R J 95
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i i
i i
Aula 8
S ÉRIES , R ENDAS OU A NUIDADES U NIFORMES DE
PAGAMENTOS ( MODELO B ÁSICO – VALOR ATUAL )
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – valor atual)
I NTRODUÇÃO
Nas aplicações financeiras, o capital pode ser pago ou rece-
bido de uma só vez ou através de uma sucessão de pagamentos ou
de recebimentos.
Quando o objetivo é constituir um capital em certa data futura,
tem-se um processo de capitalização. Caso contrário, quando se
quer pagar uma dı́vida, tem-se um processo de amortização.
Pode ocorrer também o caso em que se tem o pagamento pelo
uso, sem que haja amortização, que é o caso de aluguéis.
Esses exemplos caracterizam a existência de rendas ou anuidades,
que podem ser basicamente de dois tipos:
98 C E D E R J
i i
i i
Definição 8.1
8 1 MÓDULO 1
Considere a série seguinte de capitais referidos às suas respec-
tivas datas, que por sua vez são referidos a uma data focal.
R1 → n 1
R2 → n 2
AULA
.............
..............
Rm → n m
Quanto ao prazo
C E D E R J 99
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – valor atual)
• temporárias;
• constantes;
• imediatas e postecipadas;
• periódicas.
100 C E D E R J
i i
i i
8 1 MÓDULO 1
cobrando uma taxa de juros compostos de 2% ao mês. Qual é o
preço do carro à vista?
Solução:
O preço do carro à vista corresponde à soma dos valores atuais das
prestações na data focal zero (data da compra), calculados à taxa de
AULA
2% ao mês. Seja P o valor do carro à vista e R o valor das prestações.
O seguinte fluxo representa então o problema proposto. Temos que de-
terminar um capital aqui chamado de P, que na data zero é equivalente
ao conjunto de capitais R, portanto temos que:
R R R R
P= 1
+ 2
+ 3
+
(1, 02) (1, 02) (1, 02) (1, 02)4
" #
1 1 1 1
P=R 1
+ + +
" (1, 02) (1, 02)2 (1, 02)3 (1, 02)4 #
1 1 1 1
P=R + + +
(1, 02)1 (1, 02)2 (1, 02)3 (1, 02)4
P = R × [3, 807728]
Como R = 2.626, 24, tem-se que P = 2.626, 24 × 3, 807728 ∼
= R$
10.000,00.
C E D E R J 101
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – valor atual)
1 − (1 + i)−n
FV P (i; n) =
i
ou
(1 + i)n − 1
FV P (i; n) =
i × (1 + i)n
P = R × FV P(i; n)
ou
P = R × an⌉i
102 C E D E R J
i i
i i
Exemplo 8.2
8 1 MÓDULO 1
a. Considerando o exemplo feito anteriormente, tem-se que:
Solução:
n = 4m; i = 2% a.m.; R = 2.626, 24
(1, 02)4 − 1 ∼
AULA
FV P(2; 4) = = 3, 807729
0, 02 × (1, 02)4
P = 2.626, 24 × 3, 807729 ∼
= 10.000, 00.
Resposta: R$ 10.000,00.
P
Sabemos que P = R × FV P (i, n) ⇔ R = ,
FV P (i; n)
5.000, 00
portanto, nesse caso, temos que: R = .
FV P (3%; 10)
Utilizando uma tabela financeira ou a equação
1 − (1 + i)−n
FV P (i; n) = , tem-se que:
i
1 − (1, 03)−10
FV P (3%; 10) = ⇒ FV P (3%; 10) ∼
= 8, 530203.
0, 03
5.000, 00 ∼
Portanto, R = = 586, 15
8, 530203
Resposta: R$ 586,15.
C E D E R J 103
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – valor atual)
104 C E D E R J
i i
i i
8 1 MÓDULO 1
que:
20.000, 00 = 1.949, 74 × FV P (i; 12)
20.000, 00
FV P (i; 12) = ⇒ FV P (i; 12) ∼= 10, 257778
1.949, 74
Fazendo uso de tabela financeira, tem-se que i ∼
= 2, 5% ao mês.
AULA
Resposta: 2,5% ao mês.
15.000, 00
FV P (3%; n) = ⇒ FV P (3%; n) ∼
= 16, 935566.
885, 71
1 − (1 + i)−n
Como FV P (i, n) = , temos então que
i
1 − (1, 03)−n
FV P (3%; n) = = 16, 935566
0, 03
log(0, 491933)
n=− ⇒n∼ = 24.
log(1, 03)
Ao determinar n utilizando uma tabela financeira, temos que:
1
(1, 03)−n = 0, 491933, ou seja, = 0, 491933 e daı́
(1, 03)n
(1, 03)n = 2, 032797
C E D E R J 105
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – valor atual)
2o¯ Caso:
Nesse caso, como R = 61, 50 e n = 24 meses, temos que
P = 61, 50 × FV P (2, 5%; 24).
Utilizando uma tabela financeira ou a equação
1 − (1 + i)−n
FV P (i; n) = , tem-se que:
i
1 − (1, 025)−24
FV P(2, 5%; 24) = ⇒ FV P(2, 5%; 12) ∼= 17, 884986.
0, 025
Portanto, P = 61, 50 × 17, 884986 ⇒ P ∼= 1.099, 93.
Resposta: O 1o¯ caso é a melhor alternativa para o comprador.
106 C E D E R J
i i
i i
Resumo
8 1 MÓDULO 1
Nesta aula, iniciamos o estudo das rendas certas ou anuidades.
Você aprendeu o conceito de rendas certas ou anuidade.
Aprendeu também o conceito de modelo básico de uma
anuidade e o valor atual do modelo básico. Aprendeu a usar
esses conceitos na determinação do valor atual, utilizando o
fator de valor atual ou presente através de uma relação que en-
AULA
volve o valor da taxa i e do perı́odo da série, valores esses que
podem também ser encontrados em tabelas.
Exercı́cio 8.1
C E D E R J 107
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – valor atual)
i i
i i
8 1 MÓDULO 1
por 50% de entrada e o restante em 60 meses à taxa de
12% ao ano capitalizados mensalmente. Qual é o valor das
prestações?
Resposta: R$ 11.122,22.
AULA
ofereceu R$ 200.000,00 de entrada e o pagamento do saldo
restante em 12 prestações iguais, mensais. A taxa de juros
compostos é de 5% ao mês. Qual o valor de cada prestação,
desprezando-se os centavos?
Resposta: R$ 33.847,00.
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – valor atual)
110 C E D E R J
i i
i i
8 1 MÓDULO 1
a taxa praticada pela loja for de 7,5% ao mês?
Resposta: 6,8%.
AULA
a) entrada de R$ 400,00 mais 8 prestações mensais de
R$ 720,00 cada;
b) entrada de R$ 650,00 mais 15 prestações mensais de
R$ 600,00 cada.
Auto-avaliação
Você conseguiu resolver todos os exercı́cios propostos sem di-
ficuldade? Se a resposta foi sim, então você entendeu os con-
ceitos envolvendo rendas certas ou anuidades, em particular
os conceitos do modelo básico. Se não conseguiu, não desista,
volte à aula e reveja os conceitos e exemplos, não deixe que
suas dúvidas se acumulem.
C E D E R J 111
i i
i i
i i
i i
Aula 9
S ÉRIES , R ENDAS OU A NUIDADES U NIFORMES DE
PAGAMENTOS ( MODELO B ÁSICO – MONTANTE )
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – montante)
114 C E D E R J
i i
i i
Solução:
9 1 MÓDULO 1
As aplicações mensais constituem uma série uniforme modelo
padrão em que os termos constantes R são iguais a 1.000, 00, o
prazo da operação é de dois anos, ou seja, 24 meses, e queremos
determinar o montante S dessa série.
Sabemos que S = R × FV F (i; n). Nesse caso então, temos que
S = 1.000, 00×FV F (2%; 24). Utilizando a expressão FV F (i; n) =
AULA
(1 + i)n − 1
ou uma tabela financeira, temos que:
i
(1 + 0, 044)24 − 1
FV F (2%; 24) = ⇒ FV F (2%; 24) ∼
= 30, 421862.
0, 02
Portanto, S = 1.000, 00 × 30, 421862 ⇒ S = 30.421, 86.
Resposta: R$ 30.421,86.
b. Uma empresa irá depositar R$ 10.000,00 no fim de cada
semestre, durante cinco anos, em uma instituição financeira
que paga juros de 12% ao ano, capitalizados semestral-
mente. Qual será o montante?
Solução:
A taxa de 12% ao ano é nominal, pois seu perı́odo, que é anual, é
diferente do perı́odo de capitalização, que é semestral; logo, con-
siderando a relação entre as unidades dessas taxas, a taxa efetiva
semestral da operação é proporcional à taxa dada, ou seja, como
1 ano = 2 semestres, tem-se então que a taxa efetiva mensal i será
12
dada por i = = 6% ao semestre.
2
As aplicações semestrais constituem uma série uniforme modelo
padrão em que os termos constantes R são iguais a 10.000, 00,
o prazo da operação é de cinco anos, ou seja, 10 semestres, e
queremos determinar o montante S dessa série.
C E D E R J 115
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – montante)
Resposta: R$ 131.807,95.
c. Uma pessoa deseja comprar um carro à vista por
R$ 40.000,00 daqui a 12 meses. Admitindo-se que ela vá
poupar certa quantia mensal que será aplicada em uma ins-
tituição financeira que paga juros de 2, 2% ao mês (juros
compostos), determine quanto deve ser poupado mensal-
mente.
Solução:
Os depósitos mensais constituem uma série uniforme modelo pa-
drão em que o montante S é igual a 40.000, 00, o prazo n é de 12
meses e queremos determinar os termos constantes R da série.
S
Sabemos que S = R × FV F (i; n) ⇔ R = . Logo, nesse
FV F (i; n)
40.000, 00
caso, tem-se que: R = .
FV F (2, 2%; 12)
(1 + i)n − 1
Utilizando a equação relação FV F (i; n) = ,
i
temos que:
(1 + 0, 022)12 − 1
FV F (2, 2%; 12) =
0, 022
116 C E D E R J
i i
i i
40.000, 00
Portanto, R = ⇒R∼
= 2.948, 99.
9 1 MÓDULO 1
13, 563955
Resposta: R$ 2.948,99.
AULA
salmente de janeiro a agosto, do mesmo ano, para que seja
possı́vel efetuar tais retiradas? Considerar remuneração de
3% ao mês sobre os depósitos.
Solução:
Os depósitos formam uma série uniforme modelo básico com oito
termos iguais a R, e os saques formam uma outra série uniforme
modelo básico com três termos iguais a 100.000, 00. O montante
da primeira série tem de ser igual ao valor atual da segunda. Por
outro lado, sabemos que o valor atual P e o montante S de uma
série uniforme modelo básico em função dos seus termos R, taxa
i e prazo n, são dados por P = R × FV P (i, n) e S = R × FV F (i; n)
respectivamente.
O problema pode ser visualizado no seguinte fluxo de caixa:
Como S = P, então,
R × FV F (3%; 8) = 100.000, 00 × FV P (3%; 3)
100.000, 00 × FV P (3%; 3)
R= .
FV F (3%; 8)
Utilizando uma tabela financeira ou as expressões
1 − (1 + i)−n (1 + i)n − 1
FV P (i, n) = e FV F (i; n) = ,
i i
(1 + 0, 03)3
temos que FV F (3%; 8) =
0, 03
C E D E R J 117
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – montante)
1 − (1 + 0, 03)−3
FV F (3%; 8) ∼
= 8, 892336 e FV P (3%; 3) =
0, 03
∼
FV P (3%; 3) = 2, 828611.
100.000, 00, 00 × 2, 828611
Portanto, R = ⇒ R = 31.809, 53.
8, 892336
Resposta: R$ 31.809,53.
Resumo
Nesta aula, continuamos o estudo das rendas certas ou
anuidades. Você aprendeu o conceito do montante do modelo
básico de uma renda ou anuidade ou ainda série uniforme de
pagamentos. Aprendeu a determinar esse montante por meio
do fator de valor futuro, fator este que pode ser determinado
cálculo através de uma relação que envolve o valor da taxa i e
do perı́odo da série ou por meio de tabelas financeiras.
Exercı́cio 9.1
118 C E D E R J
i i
i i
9 1 MÓDULO 1
beu R$ 61.558,99. Que depósitos mensais nesse perı́odo
produziriam a mesma soma, se os juros sobre o saldo cre-
dor fossem beneficiados com a mesma taxa da primeira
hipótese?
Resposta: R$ 793,30.
AULA
6. Certo executivo, pretendendo viajar durante doze meses, re-
solve fazer seis depósitos mensais em uma financeira, para
que sua esposa possa efetuar doze retiradas mensais de
R$ 20.000,00 durante o perı́odo de sua viagem. A primeira
retirada ocorrerá um mês após o último depósito. Se a fi-
nanceira paga 3% ao mês, de quanto devem ser os depósitos?
Resposta: R$ 30.777,28.
7. Uma pessoa, prevendo a sua aposentadoria, resolve efetuar,
durante quatro anos, depósitos mensais iguais a uma taxa de
2,5% ao mês. Este pecúlio deverá permitir cinco retiradas
anuais de R$ 500.000,00, ocorrendo a primeira dois anos
após o último depósito. De quanto devem ser os depósitos
mensais?
Resposta: R$ 9.167,56.
i i
i i
Matemática Financeira | Séries, Rendas ou Anuidades Uniformes de Pagamentos (modelo básico – montante)
Auto-avaliação
Você conseguiu resolver todos os exercı́cios propostos sem di-
ficuldade? Se a resposta foi sim, então você entendeu os con-
ceitos de rendas certas ou anuidades, em particular os concei-
tos do modelo básico. Se não conseguiu, não desista. Volte à
aula e reveja os conceitos e exemplos. Não deixe que suas
dúvidas se acumulem.
120 C E D E R J
i i
i i
Aula 10
S ÉRIES , R ENDAS OU A NUIDADES U NIFORMES DE
PAGAMENTOS ( MODELO GEN ÉRICO )
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
A NUIDADES D IFERIDAS
Exemplo 10.1
122 C E D E R J
i i
i i
10 1 MÓDULO 1
modelo básico. A primeira com 18 termos de R$ 7.000,00 sem
carência e a segunda com 3 termos de R$ 7.000,00 também sem
carência. O valor atual da primeira menos o valor atual da se-
gunda será o valor atual da série dada no problema considerando
a carência, ou seja:
P0 = 7.000, 00 × FV P (1, 5%; 18) − 7.000, 00 × FV P (1, 5%; 3)
AULA
P0 = 7.000, 00 × [FV P (1, 5%; 18) − FV P (1, 5%; 3)]
1 − (1 + i)−n
Utilizando uma tabela financeira ou a relação FV P (i; n) = ,
i
temos que:
1 − (1 + 0, 015)−18
FV P (1, 5%; 18) = ⇒ FV P (1, 5%; 18) ∼
= 15, 672561
0, 015
1 − (1 + 0, 015)−3
FV P (1, 5%; 3) = ⇒ FV P (1, 5%; 3) ∼
= 2, 912200
0, 015
Resposta: R$ 89.322,52.
C E D E R J 123
i i
i i
Solução:
Respostas:
1. R$ 4.035,38.
2. R$ 8.910,28.
124 C E D E R J
i i
i i
10 1 MÓDULO 1
P10 = P0 (1, 03)10 = P0 (1, 0609)5
P10 = 8.404, 14 × 1, 343916 ⇒ P10 = 11.294, 46
Respostas:
1. R$ 8.404,14.
2. R$ 1.294,46.
AULA
A NUIDADES COM T ERMOS C ONSTANTES SEGUN -
DO O M ODELO B ÁSICO , MAIS PARCELAS I NTER -
MEDI ÁRIAS I GUAIS
C E D E R J 125
i i
i i
Solução:
P0′ = R·FV P (2%; 8) , onde R = 1.000, 00. Portanto P0′ = 1.000, 00×
7, 325481 = 7.325, 48
126 C E D E R J
i i
i i
10 1 MÓDULO 1
a.m. e, portanto,
1 − (1, 0404)−4 ∼
FV P (4, 04%; 4) = = 3, 626476, temos que,
0, 0404
P0′′ = 1.000, 00 × 3, 626476 = 3.626, 48. Portanto, o preço do carro
AULA
à vista será P = P0′ + P0′′ , ou seja
Resposta: R$ 10.951,96.
288, 39 380, 7
P0 = + = 256, 08 + 300, 23 ∴ P0 = 556, 31.
(1, 02) 6
(1, 02)12
C E D E R J 127
i i
i i
São anuidades cujos termos não são iguais entre si. Podemos
resolvê-las calculando-se o valor atual da série, como sendo a
soma dos valores atuais de cada um dos seus termos. O mon-
tante da série pode ser determinado capitalizando-se o valor atual
obtido ou pela soma da capitalização de cada termo no último
perı́odo.
Exemplo 10.5
Um terreno foi comprado para ser pago em cinco prestações
trimestrais, com os seguintes valores:
1o¯ trimestre: R$ 20.000,00 2o¯ trimestre: R$ 5.000,00.
3o¯ trimestre: R$ 10.000,00 4o¯ trimestre: R$ 3.000,00.
5o¯ trimestre: R$ 30.000,00.
Sendo a taxa de juros para aplicações financeiras vigente no
mercado de 2,5% a.m., qual é o valor do terreno à vista?
Solução:
128 C E D E R J
i i
i i
10 1 MÓDULO 1
(1 + i) (1 + i) (1 + i) (1 + i)
onde i é a taxa equivalente trimestral, logo,
AULA
1 2 3 4
(1, 07689) (1, 07689) (1, 07689) (1, 07689) (1, 07689)5
P0 = 18.572, 00 + 4.311, 49 + 8.007, 30 + 2.230, 67 + 20.714, 03
P0 = 53.835, 49.
O UTROS E XEMPLOS
C E D E R J 129
i i
i i
R∼
= 59.594, 00.
Resposta: R$ 59.593,86.
Pk = P0 × (1 + i)k
1 (1 + i)k
R = P0 × (1 + i)k × ⇒ R = P0 × , ou seja,
FV P (i; n) FV P (i; n)
(1 + i)k
R = P0 × α com α =
FV P (i; n)
1. R$ 20.000,00 de entrada;
130 C E D E R J
i i
i i
10 1 MÓDULO 1
3. 6 parcelas semestrais de R$ 4.000,00.
AULA
onde i é a taxa equivalente semestral, portanto como 1 semestre
= 6 meses, temos que:
FV P (19, 402%; 6) ∼
= 3, 375214 e
1 − (1 + 0, 03)−36
FV P (3%; 36) =
0, 03
FV P (3%; 36) ∼
= 21, 832252. Portanto,
P0 = 55.333, 11.
Resposta: R$ 55.333,11.
Resumo
Nesta aula, continuamos o estudo das rendas certas ou anui-
dades. Você aprendeu a trabalhar com séries genéricas, procu-
rando se possı́vel associar o seu estudo aos conceitos aprendi-
dos no estudo do modelo básico de anuidades.
C E D E R J 131
i i
i i
Exercı́cio 10.1
132 C E D E R J
i i
i i
10 1 MÓDULO 1
durante 3 anos em um banco que paga 1,5% ao mês.
Os depósitos serão feitos todo fim do mês, de janeiro a
junho apenas. Quanto possuirá esta pessoa no dia 31 de
dezembro do último ano de depósitos?
Resposta: R$ 2.469,33.
AULA
7. A compra de um apartamento no valor de R$ 250.000,00 foi
feita mediante entrada de 20% e o restante em prestações
trimestrais durante cinco anos. Qual o valor da prestação,
já que a taxa acertada foi de 1,5% ao mês?
Resposta: R$ 15.465.
C E D E R J 133
i i
i i
134 C E D E R J
i i
i i
Auto-avaliação
10 1 MÓDULO 1
Você conseguiu resolver todos os exercı́cios propostos sem di-
ficuldade? Se a resposta foi sim, então você entendeu os con-
ceitos e as técnicas de resolução dos problemas que envolvem
anuidades genéricas. Se não conseguiu, não desista, volte à
aula e reveja os conceitos e exemplos. Não deixe que suas
dúvidas se acumulem.
AULA
C E D E R J 135
i i
i i
i i
i i
Aula 11
S ISTEMAS DE A MORTIZAÇ ÃO DE E MPR ÉSTIMOS
(S ISTEMA DE A MORTIZAÇ ÃO F RANC ÊS )
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
I NTRODUÇÃO
Os empréstimos classificam-se em curto, médio e de longo
prazo.
Os empréstimos de curto e médio prazo (saldados em até três
anos) foram estudados no assunto anuidades. Os empréstimos
de longo prazo sofrem um tratamento especial, porque existem
várias modalidades ou sistemas de amortização, restituição do
principal e juros.
O processo de amortização de um empréstimo consiste nos
pagamentos das prestações em épocas predeterminadas. Cada pres-
tação é subdividida em duas partes, a saber:
138 C E D E R J
i i
i i
11 1 MÓDULO 1
perior ou igual a pelo menos o dobro do menor perı́odo de
amortização das parcelas. É possı́vel também que as partes
concordem que os juros devidos no prazo de carência sejam
capitalizados e pagos posteriormente. É importante obser-
var que a carência será contada a partir da data 0 ou da data
1, conforme o pagamento das amortizações for respectiva-
AULA
mente antecipada ou postecipada.
Pk = Ak + Jk
C E D E R J 139
i i
i i
140 C E D E R J
i i
i i
Solução:
11 1 MÓDULO 1
Se o principal vai ser devolvido em 5 prestações iguais e poste-
cipadas, temos então uma anuidade que se encaixa no modelo
básico:
AULA
100.000, 00
Temos então que R = .
FV P (10%; 5)
1 − (1 + 0, 1)−5 ∼
Por outro lado, FV P (10%; 5) = = 3, 790787 ⇒
0, 1
100.000
R= ⇒ R = 26.379, 75.
3, 790787
Para a construção da planilha seguimos os seguintes passos:
Planilha do financiamento
i i
i i
10.000, 00 10.000, 00
R= = ⇒ R = 3.154, 71.
FV P (10%; 4) 3, 169865
142 C E D E R J
i i
i i
11 1 MÓDULO 1
Como os juros de um perı́odo são sempre determinados so-
bre o saldo do perı́odo anterior, temos que:
Jk = i × Sdk−1 .
AULA
da primeira parcela de amortização
Sabemos que a prestação R pode ser dada por R = A1 + J1
ou R = A2 + J2 , logo,
A1 + J1 = A2 + J2 ⇒ A1 + i × Sd0 = A2 + i × Sd1
A1 + i × Sd0 = A2 + i × (Sd0 − A1 )
A1 + i × Sd0 = A2 + i × Sd0 − i × A1
A2 = A1 + i × A1 ⇒ A2 = A1 × (1 + i) .
De forma análoga temos que A3 = A2 × (1 + i), isto é, A3 =
2
A1 × (1 + i) . Continuando neste processo até a k-ésima
amortização, tem-se que
k−1
Ak = A1 (1 + i) .
C E D E R J 143
i i
i i
100.000, 00 100.000, 00
R= = ⇒ R = 26.379, 75.
FV P (10%; 5) 3, 790787
A carência é de 3 anos, significa, então, que a primeira amortização
será paga no ano 4, mas durante a carência, ou seja, nos anos
1, 2 e 3 o mutuário pagará os juros que será determinado so-
bre o saldo do perı́odo anterior. Como o saldo dos perı́odos 0,
144 C E D E R J
i i
i i
11 1 MÓDULO 1
0, 1 × 100.000, 00 = 10.000, 00. A partir do perı́odo 4 a planilha
será trabalhada da maneira usual. Assim:
Planilha do financiamento
AULA
(k) (Sdk ) (Ak ) Jk = iSdk−1 (Pk = Ak + Jk )
0 100.000,00 - - -
1 100.000,00 - 10.000,00 10.000,00
2 100.000,00 - 10.000,00 10.000,00
3 100.000,00 - 10.000,00 10.000,00
4 83.620,25 16.379,75 10.000,00 26.379,75
5 65.602,53 18.017,72 8.362,03 26.379,75
6 45.783,03 19.819,50 6.560,25 26.379,75
7 23.981,58 21.801,45 4.578,30 26.379,75
8 - 23.981,58 2.398,16 26.379,74
TOTAL - 100.000,00 51.898,74 151.898,74
133.100, 00 133.100
R= =
FV P (10%; 5) 3, 790787
R = 35.111, 44.
C E D E R J 145
i i
i i
Planilha do financiamento
– Prazo: 10 semestres.
– Juros: 6 % ao semestre.
– Despesas contratuais: 2 % sobre o valor do financia-
mento a serem pagos no ato.
– Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): 1% sobre
o valor do financiamento mais encargos, pagos no ato.
1. Cálculo da prestação R:
50.000, 00
50.000, 00 = R × FV P (6%; 10) ⇒ R = .
FV P (6%; 10)
146 C E D E R J
i i
i i
11 1 MÓDULO 1
1 − (1 + i)−n
, temos que:
i
1 − (1 + 0, 06)−10
FV P (6%; 10) = ⇒ FV P (6%; 10) ∼= 7, 36009.
0, 06
50.000, 00
Portanto R = ⇒R∼ = 6.793, 40.
7, 36009
AULA
2. Cálculo das despesas contratuais:
2% de 50.000,00, isto é, 0, 02 × 50.000, 00 = 1.000, 00.
3. Cálculo do IOF: como nas prestações estão incluı́dos os ju-
ros e a amortização do principal, o total do financiamento
mais os encargos serão de 10×6.793, 40+1.000, 00 = 68.934, 00.
O IOF, então, incidirá sobre este valor. Logo, o IOF devido
será de 0, 01 × 68.934, 00 = 689, 34.
Planilha do financiamento
Resumo
Nesta aula, iniciamos o estudo dos sistemas de amortização de
empréstimos. Você aprendeu os conceitos envolvidos nesse es-
tudo, assim como também aprendeu a utilizar esses conceitos
no estudo do Sistema de Amortização Francês.
C E D E R J 147
i i
i i
Exercı́cio 11.1
148 C E D E R J
i i
i i
11 1 MÓDULO 1
R$ 10.000.000,00 é feito pelo Sistema Francês em 20 tri-
mestres, com 5 trimestres de carência. A operação foi con-
tratada à taxa nominal de 20% ao ano, sendo os juros capi-
talizados durante a carência. Qual é o saldo devedor no 16o¯
trimestre?
Resposta: R$ 3.631.483,60.
AULA
6. Um microcomputador é vendido pelo preço de R$ 2.000,00,
mas pode ser financiada com 20% de entrada e a uma taxa
de juros de 96% ao ano (Tabela Price). Sabendo-se que o
financiamento deve ser amortizado em 5 meses, qual o total
de juros pagos pelo comprador?
Resposta: R$ 403,65.
Respostas:
a) R$ 44.738,24.
b) R$ 19.538,24.
C E D E R J 149
i i
i i
Auto-avaliação
Você conseguiu resolver todos os exercı́cios propostos sem di-
ficuldade? Se a resposta foi sim, então, você entendeu os con-
ceitos e as técnicas de resolução dos problemas que envolvem
o Sistema Francês de Amortização. Se não conseguiu, não de-
sista. Volte à aula e reveja os conceitos e exemplos. Não deixe
que suas dúvidas se acumulem.
150 C E D E R J
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