O Bochincho
O Bochincho
O Bochincho
Na noite de primavera
No rancho de santa-fé,
Me entreverei no banzé.
Chinaredo à bola-pé,
No ambiente fumacento,
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Num lusco-fusco de aurora,
E já sai entreverado
E um gosto de temporona
Eu me grudei na percanta
E a gaita choramingava
De repente se acordava
Escutei – de relancina,
Espantou-se o chinaredo
E gritos de desacato.
Fazendo acompanhamento
Do turumbamba de bala!
Redemoinhando na porta
Naquela barbaridade,
De chínaredo fugindo,
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E a coisa ia indo assim,
Balanceei a situação,
Me esperavam na do fundo,
Abaixo de tiroteio
Da cordeona do mulato
Em bárbaro frenesi.