Calculo II - Resumo Com Exerc - Cios
Calculo II - Resumo Com Exerc - Cios
Calculo II - Resumo Com Exerc - Cios
2) xdx 2 . 1 x
2
3) xdx ) 4 x 3 (
5 2
+
4)
2
x 5
xdx
5)
4
) x 1 (
dx
6)
+
3 2
2) (x
xdx
7)
3 2
x 3
xdx
8)
1 2x
dx
9)
+
5
3) (2x
dx
10) dx
x
3
x 2
5
e 3
2
x
,
`
.
|
+ 11)
dx e
1 x 3
12)
+1 x
dx x
3
2
13)
1 x
e
dx 2
14)
2 x 4
dx
15)
+
dx xe 3
3
2
x
16)
+10 x
xdx 20
2
17) dx e 5
2
x
18)
x
e
dx
19)
+ dx e ) 2 e (
x 2 5 x 2
20)
xdx 5 sen
22)
+ dx ) 1 x 3 cos( 23)
dx x cos x 2
2
24)
+ dx ) x 4 x 2 (sen x
3 2
25)
xdx cos e
x sen
26)
28)
3
) x cos 5 (
xdx sen
2
1.2. RESPOSTAS
E1) 1) k
4
) 1 x 2 (
4
+
2) k
3
) 1 x ( 2
3 2
+
3) k
36
) 4 x 3 (
6 2
+
+
4) k x 5
2
+ 5) k
) x 1 ( 3
1
3
+
6) k
) 2 x ( 4
1
2 2
+
+
7) k
4
) x 3 ( 3
3 2 2
+
8) k 1 x 2 + 9) k
) 3 x 2 ( 8
1
4
+
+
10) k
x
3
| x | ln
2
5
e 3
x
+ 11) k
3
e
1 x 3
+
12) k | 1 x | ln
3
1
3
+ +
13) k
e
2
1 x
+
14) k | 2 x 4 | ln
4
1
+ 15) k
2
e 3
3 x
2
+
+
16) 10ln(x
2
+10) + k 17) 10 k e
2
x
+ 18) k
e
1
x
+
19) k
12
) 2 e (
6 x 2
+
+
20) k
3
x 3 sen
+ 21) k
5
x 5 cos
+
22) k
3
) 1 x 3 ( sen
+
+
23) sen x
2
+ k 24) k x
6
x 2 cos
4
3
+ +
25) e
sen x
+ k 26) k
6
x sen
6
+ 27) k
3
x sen 2
3
+
28) k
) x cos 5 ( 2
1
2
+
3
2. INTEGRAO POR PARTES
Sabemos que [ f (x).g(x) ] = f(x).g(x) + g(x).f (x) ou f(x).g(x) = [ f(x) . g(x) ] g (x). f (x)
Integrando ambos os membros dessa equao , obtemos
dx ) x ( ' f ). x ( g ) x ( g ) x ( f dx ) x ( ' g ). x ( f
Fazendo f(x) = u e g(x) = v, vem:
du . v v . u dv . u
E1)Calcule :
1)
dx xe
x
2)
xdx sen x 3)
xdx ln
4)
xdx cos ) 1 x 2 ( 5)
dx x ln x 6)
dx x ln x
2
7)
dx x sec x
2
8)
+ xdx 2 cos ) 1 x ( 9)
xdx 3 ln x
10)
dx xe
x 4
2.1. RESPOSTAS
E1) 1) xe
x
e
x
+ k 2) xcos x + sen x + k 3)xln x x + k
4) (2x 1)sen x + 2cos x + k 5) k
9
x 4
x ln
3
x 2
3 3
+ 6) k
9
x
3
x ln x
3 3
+
7) xtg x + ln | cos x | + k 8) k
4
x 2 cos
2
x 2 sen ) 1 x (
+ +
+
9) k
4
x
2
x 3 ln x
2 2
+
10) k
16
e
4
xe
x 4 x 4
+
4
3. INTEGRAL DEFINIDA
Seja f uma funo e F uma primitiva de f. A integral definida de f de a at b o nme ro real
representado por
b
a
f(x)dx e calculado por F(b) - F(a).
b
a
f(x)dx =
b
a
[F(x)] = F(b) - F(a)
E1) Calcule:
1) dx x
3
0
2
2) dx x) (1
4
1
1
3.1. PROPRIEDADES BSICAS
a)
a
a
f(x)dx = 0
b)
b
a
f(x)dx = -
a
b
f(x)dx
c)
b
a
c.f(x)dx = c.
b
a
f(x)dx , sendo c uma constante
d)
t
b
a
g(x)]dx [f(x) =
b
a
f(x)dx
b
a
g(x)dx
e)
b
a
f(x)dx =
c
a
f(x)dx +
b
c
f(x)dx , com a < c < b
f)
b
a
f(x)dx 0, se f(x) 0, x [a,b]
E2)Calcule:
1)
+
1
0
3 4
dx ) 1 x 3 x ( 2)
+
0
1
2 5
dx ) 1 x 2 x 3 x 3 ( 3)
+ +
5
2
2
du ) u 3 u 2 2 (
4) dt
t
1
t
9
1
,
`
.
|
5)
2
0
2
1)dx - (x x 6)
+
1
2
2
t
1 t
dt
7)
2
1
5
dx 4) - (2x 8)
2
4
4
dx 6) - (2x 9)
+
1
0
3 2
dx 1) 8x(x
5
10)
+
4
0
1 6u
1
du 11)
+
2
1
2 3
2
) 1 x (
x
dx 12) du 1 2u u ) u u (
2 4
1
0
3
+ + +
13)
3
2
dx | 1 x | 14)
+
2
0
2
9 6x x
dx
15)
0
1 -
x - 1
dx
16) dx
2
| x |
x
1
1
,
`
.
|
17)
5
2
dt | 4 2t | 18)
3
1
3 4
x
x x
dx
3.2. INTERPRETAO GEOMTRICA DA INTEGRAL DEFINIDA
Seja f uma funo continua em [a,b] com f(x) 0, x [a,b].
Vamos calcular a rea da regio situada entre o grfico de f e o eixo das abscissas de a at b.
y f
f(x+ ? x )
A
1
A
2
f(x)
A
3
A ? A
0 a x x +? x b x
A a rea da regio hachurada, ? A o acrscimo que sofre a rea A quando x recebe um acrscimo ? x .
A
3
( A
2
+ A
3
) (A
1
+ A
2
+ A
3
) f(x). ? x ? A f(x + x). ? x f(x)
? x
? A
f(x + ? x )
0 x
lim
f(x)
0
lim
x ? x
? A
0 x
lim
f(x +? x ) f(x)
0
lim
x ? x
? A
f(x )
0
lim
x ? x
? A
= f(x) A = f(x)
Ento A uma primitiva de f(x) , logo A = F(x) + k.
Para x = a, A = 0 e k = -F(a), logo A = F(x) - F(a)
Para calcular a rea de a at b basta tomar x = b.
Para x = b, A = F(b) - F(a) =
b
a
f(x)dx
Se f uma funo continua e no negativa em [a,b], o nmero
b
a
f(x)dx representa a rea da regio
limitada pelo grfico de f, pelo eixo Ox e pelas retas verticais x = a e x = b.
6
y
f
R
0 a b x
A
R
=
b
a
f(x)dx
3.3. REA ENTRE DUAS CURVAS
Sejam f e g funes continuas em [a,b] , com f(x) g(x) , x [a,b]. Se R a regio limitada pelos
grficos de f, g, x=a e x=b ento A
R
=
b
a
g(x)]dx - [f(x)
y
f
R
g
0 a b x
E3)Calcule a rea da regio limitada por:
1) y=-x
2
+ 4 e y=0
2) y=x
2
4, y=0, x=-1 e x=2
3) y=x, y=0, x=-2 e x=1
4) y=x
2
1 e y=3
5) y=x
2
+ 1, y=2x - 2, x=-1 e x=2
6) y=x
3
, y=-x + 2 e y=0
7) y= x e y=x
2
8) y=x e y=x
3
7
3.4. INTEGRAIS IMPRPRIAS
A integral imprpria de f sobre o intervalo ) , a [ + definida por
t
a t a
dx ) x ( f lim dx ) x ( f .
Se o resultado um nmero real, dizemos que a integral imprpria converge.
Se o limite no existe ou infinito, dizemos que a integral imprpria diverge.
E4) Determine se cada integral abaixo converge ou diverge. No caso de convergncia, ache seu valor.
1)
1
3
x
dx
2)
1 x
dx
3)
1
x
dx
4)
0 x
2
dx
e
x
3
5)
+
0
3
2
dx
1 x
x
3.4. RESPOSTAS
E1) 1) 9 2)
5
32
E2) 1)
20
9
2)
2
7
3) 144 4)
3
40
5)
3
4
6) 2 ln
2
1
7)
3
16
8)
5
32
9) 15
10)
3
4
. 11)
54
7
12)
6
7
13)
2
13
14)
3
2
15) 2 2 2 16)
2
1
17) 25 18)
3
34
E3) 1)
3
32
2) 9 3)
2
5
4)
3
32
5) 9 6)
4
3
7)
3
1
8)
2
1
E4) 1) Converge, 1/2 2) Diverge 3) Diverge 4) Converge, 1/3 5) Diverge
8
4. CLCULO SOMATRIO
Consideremos a seguinte soma indicada : 0 + 2 + 4 + 6 + 8 + 10 + 12 + 14 + ... + 100
Podemos observar que cada parcela um nmero par e portanto pode ser representada pela forma 2n,
neste caso, com n variando de 0 a 50. Esta soma pode ser representada abreviadamente por:
50
0 n
n . 2 que se
l: somatrio de 2n com n variando de 0 a 50.
A letra
que o esse maisculo grego (sigma) denominada sinal de somatrio e usada para
indicar uma soma de vrias parcelas.
Seja {a
1
, a
2
, a
3
, ..., a
n
} um conjunto de n nmeros reais, o smbolo
n
1 i
i
a representa a sua soma,
isto ,
n
1 i
i
a = a
1
+ a
2
+ a
3
+ ... + a
n
.
Em
n
1 i
i
a :
a) A letra i denominada ndice do somatrio e, em seu lugar, pode figurar qualquer outra letra.
b) Os valores 1 e n, neste caso, so denominados, respectivamente, limites inferior e superior.
E1)Desenvolva os seguintes somatrios:
1)
5
1 x
2
) x x ( 2)
2 j
j
j . ) 1 ( 3)
5
0 n
n
a ! n
E2)Escreva sob a forma de somatrio as seguintes expresses:
1) 1 3 + 5 7 + ... 2)
5
24
4
6
3
2
2
1
1 + + + + 3)
11 . 9
10
...
6 . 4
5
5 . 3
4
4 . 2
3
3 . 1
2
+ + + + +
E3)Calcule o valor de:
1)
5
0 n
n
! n . ) 1 ( 2)
,
`
.
|
5
0 i
2
2
5
0 i
i i
4.1. NMERO DE PARCELAS DO SOMATRIO
n
a
1 p
a
p
a
n
p i
i
a + +
+
+
L , logo
n
p i
i
a tem ( n p + 1 ) parcelas
E4)Destaque a parcela central e a dcima parcela de
100
0 n
n
n 3 . ) 1 ( .
9
4.2. PROPRIEDADES DO SOMATRIO
1. Somatrio de uma constante
Sejam a
i
= k , com i = p,...,n.
k ) 1 p n ( k k k a a a a k
n 1 p p
n
p i
i
n
p i
+ + + + + + +
+
L L
+
n
p i
k ). 1 p n ( k
2. Somatrio do produto de uma constante por uma varivel
Sejam ka
i
, com i = p,...,n.
+ +
+ + + + + +
n
p i
i n 1 p p n 1 p p
n
p i
i
a k ) a a a ( k ka ka ka ka L L
n
p i
i
n
p i
i
a k ka
3. Somatrio de uma soma algbrica
Sejam a
i
t b
i
, com i = p,...,n.
) b b b ( ) a a a ( ) b a ( ) b a ( ) b a ( ) b a (
n 1 p p n 1 p p n n 1 p 1 p p p
n
p i
i i
+ + + t + + + t + + t + t t
+ + + +
L L L
t
n
p i
i
n
p i
i
b a
t t
n
p i
i
n
p i
i
n
p i
i i
b a ) b a (
4. Separao do ltimo termo
n
1 n
p i
i
n
p i
i
a a a +
5. Separao do primeiro termo
+
+
n
1 p i
i
a
p
a
n
p i
i
a
10
6. Avano dos limites
j ) j n ( j 1 ) j p ( j ) j p ( ) j j ( n ) j j ( 1 p ) j j ( p n 1 p p
n
p i
i
a a a ) a a a a a a a
+ + + + + + + + +
+ + + + + + + + +
L L L
+
+
j n
j p i
j i
a
+
+
j n
j p i
j i
n
p i
i
a a
E5) Complete a tabela abaixo:
i x
i
y
i
x
i
2
y
i
2
x
i
2
y
i
x
i
y
i
1 1 2
2 1 3
3 2 2
4 3 4
5 4 1
6 0 5
E6) Com os valores da tabela acima e o uso das propriedades do somatrio, calcule:
1)
+
6
1 i
i i
) 4 y 3 x 2 ( 2)
,
`
.
|
5
1 i
2
i
2
5
1 i
i
x x 3) ) y x ( ) y x (
i i
6
2 i
i i
+
4) 10 x
5
2 i
2
i
+
5)
6
1 i
2
i i
) y x ( 6)
+
5
1 i
2
i
) 3 y (
7)
5
2 i
1 i i
) x x ( 8)
+
3
0 i
2 i
y
11
4.3. PRINCPIO DA INDUO FINITA(PIF)
E7) Para n N, p(n) = n
2
+ n + 41 sempre d um nmero primo ?
Uma proposio P(n) verdadeira para todo natural n
0
n se e somente se:
i) P(n) verdadeira para n = n
0
;
ii) Se P(k) verdadeira para um certo k natural ento P(k+1) tambm verdadeira.
Exemplo:
Use o PIF para mostrar que
+
+ + + +
n
1 i
2
) 1 n ( n
n 3 2 1 i L
Soluo: Vamos mostrar que
n
1 i
2
) 1 n ( n
i .
i) Para n = 1, os dois membros da expresso assumem o valor 1, logo P(1) verdadeira;
ii) Vamos supor P(k) verdadeira , isto ,
k
1 i
2
) 1 k ( k
i verdadeira. Agora devemos mostrar
que P(k+1) tambm verdadeira, isto , que
+ + +
1 k
1 i
2
] 1 ) 1 k )[( 1 k (
i tambm verdadeira.
Da propriedade 4, pagina 14,
+ +
k
1 i
1 k
1 i
) 1 k ( i i (1), da hiptese,
k
1 i
2
) 1 k ( k
i (2)
Substituindo a (2) em (1) vem,
2
] 1 ) 1 k )[( 1 k (
2
) 2 k )( 1 k (
2
) 1 k ( 2 ) 1 k ( k
) 1 k (
2
) 1 k ( k
i
1 k
1 i
+ + +
+ +
+ + +
+ +
+
Logo, por induo matemtica, mostramos que a expresso
n
1 i
2
) 1 n ( n
i verdadeira para n . 1
E8) Use o PIF para mostrar que:
1)
r 1
ar a
ar ar ar a ar
n
1 n 2
n
1 i
1 i
+ + + +
L , r 1
2)
+ +
+ + + +
n
1 i
2 2
6
) 1 n 2 )( 1 n ( n
n 9 4 1 i L
3)
+
+ + + +
n
1 i
2 2
3 3
4
) 1 n ( n
n 27 8 1 i L
E9) Encontre uma frmula(em funo de n) para cada um dos somatrios abaixo:
1)
n
1 i
2
) 1 i ( 2)
+
n
1 i
) 2 i ( n 3)
+
n
1 i
) 1 i ( ni 4)
n
0 i
i
2 5)
3 n
1 i
ni
12
4.4. SOMATRIO DUPLO
Seja a matriz A =
]
]
]
]
]
]
]
mn 3 m 2 m 1 m
n 2 23 22 21
n 1 13 12 11
x x x x
x x x x
x x x x
L
M M M M
L
L
As somas dos elementos de cada uma das linhas de A so:
n
1 j
mj
n
1 j
j 2
n
1 j
j 1
x , , x , x L
A soma de todos os elementos da matriz A :
+ + + + + +
n
1 j
m
1 i
ij mj j 2
n
1 j
j 1
n
1 j
mj
n
1 j
j 2
n
1 j
j 1
x ) x x x ( x x x L L
Observaes:
a)
m
q i
n
p j
ij
n
p j
m
q i
ij
x x
b)
n
p j
m
q i
ij
x tem (n p + 1)(m q + 1) parcelas.
E10) Desenvolva os seguintes somatrios:
1)
3
1 x
4
2 y
) 10 xy ( 2)
+
5
2 x
3
2 y
2
) y x ( 3)
3
2 x
4
1 y
y
x 4)
3
1 i
4
2 j
i j
) x y (
E11) Calcule o valor de:
1)
3
1 x
2
1 y
) 5 xy ( 2)
3
1 i
4
2 j
) j x ( 3)
5
2 x
3
2 y
2
z 4)
+
4
2 x
3
2 y
2
) 1 x (
E12) Escrever sob a forma de somatrio as expresses:
1) 2
3
+ 2
4
+ 2
5
+ 3
3
+ 3
4
+3
5
2)
5
4
4
4
5
3
4
3
5
2
4
2
5
1
4
1
+ + + + + + +
E13) Encontre uma frmula(em funo de n) para cada um dos somatrios abaixo:
1)
n 2
1 i
1 i
0 j
n 2)
+
n
1 i
n
1 j
) j i ( 3)
+
n
1 i
n
1 j
) i n ( 4)
n
1 i
i
3 j
i
13
4.5. RESPOSTAS
E1) 1) 0 + 2 + 6 + 12 + 20 2) 2 3 + 4 5 + ... 3) a
0
+ a
1
+ 2a
2
+ 6a
3
+ 24a
4
+ 120a
5
E2) 1)
+
0 i
i
) 1 i 2 .( ) 1 ( 2)
+
4
0 i
1 i
! i
3)
+
+
9
1 i
) 2 i ( i
1 i
E3) 1) 100 2)170
E4) a
50
=150 e a
10
= -27
E6) 1) 5 2) 90 3) 25 4) 40 5) 40 6) 151 7) 3 8) 10
E7) p(40) = 1681 no primo, pois divisvel por 41.
E9) 1)
6
) 1 n 3 n 2 ( n
2
+
2)
2
) 5 n ( n
2
+
3)
3
) 2 n )( 1 n ( n
2
+ +
4) 2
n+1
1 5)
2
) 4 n )( 3 n ( n + +
E10) 1) 8 7 6 6 4 2 4 1 + 2 2) 16 + 25 + 25 + 36 + 36 + 49 + 49 + 64
3) 2 + 4 + 8 + 16 + 3 + 9 + 27 + 81
4) (y
2
x
1
) + (y
3
x
1
) + (y
4
x
1
) + (y
2
x
2
) + (y
3
x
2
) + (y
4
x
2
)+ (y
2
x
3
) + (y
3
x
3
) + (y
4
x
3
)
E11)1) 12 2) 9x 27 3) 8z
2
4) 100
E12) 1)
3
2 i
5
3 j
j
i 2)
4
1 i
5
4 j
j
i
E13) 1) ) 5 n 2 ( n
2
+ 2) n
2
(n + 1) 3)
2
) 1 n 3 ( n
2
+
4)
6
) 5 n 2 )( 1 n ( n +
14
5. SEQNCIAS E SRIES
5.1. INTRODUO
As sries infinitas podem ser usadas para obter valores funcionais. Podemos representar certas funes
como sries infinitas cujos termos contm potncias de uma varivel x. Substituindo x por um nmero real c e
determinando a soma infinita resultante, obtemos o valor de f(c). Isto , em essncia, o que uma calculadora
faz quando calcula valores de funes.
A representao por sries infinitas, de sen x , e
x
e outras expresses nos permite abordar problemas que
no podem ser resolvidos por mtodos finitos, como por exemplo, a integral . dx e
2
x
5.2. SEQNCIAS INFINITAS
Uma seqncia infinita uma lista de nmeros numa certa ordem.
a
1
, a
2
, a
3
,...,a
n
,...
onde:
a
1
: 1
0
termo
a
2
: 2
0
termo
..................
a
n
: n-simo termo ou termo geral
Notaes: { a
1
, a
2
, a
3
,...,a
n
,... } ou {a
n
}
Exemplos:
a) Os termos da seqncia
'
'
+1 n
n
so: ,...
5
4
,
4
3
,
3
2
,
2
1
Representao grfica da seqncia :
a
n
1
0,9
Observa-se que: se n cresce sem limites, a
n
cresce
aproximando-se de 1, isto ,
,
`
.
|
+
1 n
n
lim lim
n
n
n
a 1 0,5
Neste caso, dizemos que a seqncia converge para 1. 0,1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n
15
b)Os termos da seqncia {
2 n
2 n so: 0, 1, 2 , 3 , 2, 5 ,...
Representao grfica da seqncia :
a
n
3
Observa-se que: se n cresce sem limites, a
n
tambm
cresce sem limites, isto , 2
2 n a
lim lim
n
n
n
1
Neste caso, dizemos que a seqncia diverge.
n
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
5.3. LIMITE DE UMA SEQNCIA
Dizemos que a seqncia {a
n
} converge para um nmero real L, ou que tem por limite L quando
. L a
lim n
n
Se
n
n
a
lim
no existe, dizemos que a seqncia {a
n
} no converge(diverge).
Outros exemplos de seqncias:
a) an =
1 n
1 n
+
chamada srie
numrica infinita de termo geral a
n
.
16
Exemplos:
a) ... n ... 3 2 1 n
1 n
+ + + + +
Soma parciais: S
1
= 1, S
2
= 3, S
3
= 6, S
4
= 10, S
5
= 15, ..., S
n
=
2
) 1 n ( n +
Representao grfica da seqncia {S
n
}
+
2
) 1 n ( n
S
lim lim
n n
n
S
n
15
Portanto, a seqncia das somas parciais diverge.
10
Dizemos, neste caso, que a srie
1 n
n diverge. 5
0 1 2 3 4 5 n
b) ... ) 1 ( ... 1 1 1 ) 1 (
n
1 n
n
+ + + +
Soma parciais: S
1
= -1, S
2
= 0 , S
3
= -1, S
4
= 0, S
5
= -1, S
n
=
'
par n se , 0
impar n se , 1
, S
n
oscila
Representao grfica da seqncia {S
n
}
S
n
. existe no S
n
lim
n
Portanto, a seqncia das somas parciais diverge.
0 n
Dizemos, neste caso, que a srie
1 n
n
) 1 ( diverge.
c) ...
2
1
...
8
1
4
1
2
1
2
1
n
1 n
n
+ + + + +
Soma parciais: S
1
=
2
1
, S
2
=
4
3
, S
3
=
8
7
, S
4
=
16
15
, ..., S
n
=
n
n
2
1 2
Representao grfica da seqncia {S
n
}
S
n
n
n
S lim 1
2
1
1 lim
2
1 2
lim
n
n
n
n
n
,
`
.
|
1
Portanto, a seqncia das somas parciais converge para 1. 0,5
Dizemos, neste caso, que a srie
1 n
n
2
1
converge para 1.
0 1 2 3 4 5 6 n
17
5.5. SOMA DE UMA SRIE
Dizemos que o nmero real S a soma da srie
1 n
n
a , ou que a srie
1 n
n
a converge para S, se e
somente se S S lim
n
n
(o limite da seqncia das somas parciais S
1
, S
2
, S
3
,...,S
n
S). Neste caso,
escrevemos S =
1 n
n
a . Quando
n
n
S
lim
no existe, dizemos que a srie
1 n
n
a diverge. A divergncia
pode ocorrer porque S
n
torna-se infinita ou S
n
oscila quando n .
Outros exemplos de sries:
d) 2,4,6,8,10,12,14,16 uma seqncia finita e 2 + 4 + 6 + 8 + 10 + 12 + 14 + 16 =
8
1 n
n 2 uma srie
finita de termo geral a
n
= 2n.
e) 1, 2, 6, 24, 120,... uma seqncia infinita e 1 + 2 + 6 + 24 + 120 + ... =
1 n
! n uma srie infinita de
de termo geral a
n
= n!.
f) A srie harmnica
+ + + + +
1 n
n
1
...
n
1
...
3
1
2
1
1 cujo termo geral a
n
=
n
1
5.6. SRIES GEOMTRICAS
Uma srie geomtrica uma srie da forma a + ar + ar
2
+ar
3
+ ...+ar
n-1
+ ... =
1 n
1 n
ar com a 0.
Da pgina 16, exerccio E8, 1, a n-sima soma parcial da srie geomtrica
S
n
= a
+ ar + ar
2
+ ar
3
+ ... + ar
n-1
=
r 1
) r 1 ( a
n
, r 1
Se | r | < 1 , 0 r lim
n
n
, e assim
r 1
a
r 1
) r 1 ( a
lim
n
n
.
Se | r | > 1,
n
n
r lim
no existe, e assim
r 1
) r 1 ( a
lim
n
n
no existe.
Se r = 1, ento Sn= na e portanto,
n
n
S lim
no existe.
Se r = -1, ento S
n
oscila e portanto,
n
n
S lim
no existe.
A a s rie geomtrica converge se | r | < 1 e sua soma S =
r 1
a
.
A a srie geomtrica diverge se | r | 1
18
E1) Determine se a srie convergente ou divergente, se convergente encontre a soma.
1) ...
8
1
4
1
2
1
1 + + + + 2) ...
8
27
4
9
2
3
1 + + + + 3)
+
1 n
1 n
) 1 (
E2) Determine a srie infinita que tem a seguinte seqncia de somas parciais:
1){S
n
} =
'
'
+1 n
n 4
2){S
n
} =
'
'
+1 n 3
n 2
3){S
n
} =
'
'
+1 n
n
2
4){S
n
} = {
n
2
E3) Expresse a dizima peridica 0,222... como uma frao comum.
5.7. PROPRIEDADES DAS SRIES
a) Se
1 n
n
a converge e c um nmero real, ento
1 n
n
ca tambm converge e
1 n
n
ca = c
1 n
n
a .
Exemplo:
1 n
n
2
5
convergente. Justifique.
b) Se
1 n
n
a e
1 n
n
b convergem , ento
t
1 n
n n
) b a ( tambm converge e
t
1 n
n n
) b a ( =
1 n
n
a t
1 n
n
b .
Exemplo: )
3
1
2
1
(
1 n
n n
convergente. Justifique.
c) Se
1 n
n
a converge e
1 n
n
b diverge, ento
t
1 n
n n
) b a ( diverge.
Exemplo: ) 2
3
1
(
1 n
n
n
+
divergente. Justifique.
Observao: Se
1 n
n
a diverge e
1 n
n
b diverge, ento t
1 n
n n
) b a ( pode convergir ou divergir.
d) Se
1 n
n
a converge, ento 0 a
lim n
n
.
Justificativa: Se
1 n
n
a converge,
n
n
S
lim
= S e
1 n
n
S lim
= S. Como S
n
= a
1
+ a
2
+ ... a
n-1
+ a
n
, a
n
= S
n
S
n-1
.
Logo,
n
n
a
lim
=
n
n
S
lim
-
1 n
n
S lim
= S S = 0
E4) Verifique se a srie converge, em caso afirmativo, determine a sua soma:
1)
1 n
n
2
1
2)
1 n
1 3)
+
1 n ) 1 n ( n
1
(srie telescpica)
Para muitas sries difcil ou praticamente impossvel encontrar uma frmula simples para S
n
. Em
tais casos, so usados alguns testes que no nos fornecem a soma S da srie; dizem-nos apenas se a soma
existe. Isto suficiente na maioria das aplicaes porque, sabendo que a soma existe, podemos aproximar
o seu valor com um grau arbitrrio de preciso, bastando somar um nmero suficiente de termos da srie.
19
5.8. TESTE DA DIVERGNCIA
Se 0 a
lim
n
n
, ento a srie infinita
1 n
n
a diverge.
Observao: O 0 a
lim n
n
no garante a convergncia da srie.
E5) Prove que as sries seguintes so divergentes:
1)
+
1 n
2
2
n
1 n
2)
+
1 n
1 n
) 1 .( 2 3) ...
1 n 2
n
...
7
3
5
2
3
1
+
+
+ + + +
5.9. TESTE DA INTEGRAL
Sejam
1 n
n
a uma srie de termos positivos e f uma funo continua, tal que f(n) = a
n
, para todo n.
Ento
1 n
n
a converge
1
dx ) x ( f converge.
E6) Determine se a srie dada convergente ou divergente.
1)
1 n n
1
2)
1 n
2
n
1
3)
1 n
n
1
4)
1 n
n
e 5)
1 n n ln n
1
6)
1 n
n
ne
5.10. SRIE-P
Uma srie do tipo
1 n
p
n
1
denominada srie- p e, converge se p >1 e diverge se p 1.
Justificativa: Para p = 1, a srie -p torna-se
1 n
n
1
, e chamada srie harmnica. Diverge(exerccioE6, 1)
Se p 1, ) 1 b ( lim
p 1
1
1 p
x
lim dx x lim
x
dx
p 1
b
b
1
1 p
b 1
b
1
p
b
p
]
]
]
]
+
+
Para p > 1,
p 1
1
) 1
b
1
( lim
p 1
1
) 1 b ( lim
p 1
1
1 p
b
p 1
b
. Logo a srie p converge.
Para 0 < p < 1,
) 1 b ( lim
p 1
1
p 1
b
. Logo a srie p diverge.
Para p< 0,
p
n
p
n
n
n
n lim
n
1
lim a lim . Logo, a srie p diverge.
Para p = 0, a srie-p torna-se
1 n
1 que uma srie divergente.
Portanto, a srie-p convergente somente quando p > 1.
20
5.11. TESTE DA COMPARAO DO LIMITE
Sejam
1 n
n
a e
1 n
n
b sries de termos positivos. Se , c
b
a
lim
n
n
n
onde c um nmero positivo,
ento ambas as sries convergem ou ambas as sries divergem.
E7) Determine se a srie dada convergente ou divergente.
1)
+
1 n
n
3 1
1
2)
+
1 n
2
2 n
1
3)
1 n
1 n 2
2
4)
+ +
1 n
2 4
2 n n
1
5)
+
1 n
2
1 n
n
6)
+
1 n
3
n
1 n
5.12. SRIES ALTERNADAS
Uma srie alternada uma srie da forma
+
1 n
n
n
1 n
n
1 n
a ) 1 ( ou a ) 1 ( com a
n
> 0.
5.13. TESTE DE LEIBNIZ
Seja uma srie alternada. Se a
n
a
n+1
e 0 a
lim n
n
, ento a srie converge.
E8) Determine se as sries alternadas convergem ou divergem.
1)
+
1 n
1 n
) 1 ( 2)
1 n
n
n
) 1 (
3)
3 n 4
n 2
) 1 (
1 n
1 n
4)
) 1 n ( n
2 n
) 1 (
1 n
n
+
+
5)
3 n 4
n 2
) 1 (
2
1 n
1 n
O conceito a seguir permite que utilizemos testes para sries de termos positivos para determinar a
convergncia de outros tipos de sries.
21
5.14. CONVERGNCIA ABSOLUTA E CONVERGNCIA CONDICIONAL
a)Se
1 n
n
| a | =|a
1
| + |a
2
| + |a
3
| +...+|a
n
| +... converge, dizemos que uma srie
1 n
n
a absolutamente
convergente.
b)Se
1 n
n
a converge e | a |
1 n
n
1 n
n
a converge condicionalmente
E9) Determine se a srie dada absolutamente convergente.
1)
+
1 n
2
1 n
n
) 1 (
2)
+
1 n
1 n
n
) 1 (
3)
+
1 n
1 n
1 n
2
) 1 (
4)
1 n
n
3
5)
1 n
1 n
n
) 1 (
6)
+
1 n
2
n
n
) 1 n ( ) 1 (
Observaes:
a)Se
1 n
n
a uma srie de termos positivos, ento |a
n
| = a
n
, portanto a convergncia absoluta coincide
com a convergncia.
b) Se uma srie infinita
1 n
n
a absolutamente convergente, ento
1 n
n
a convergente.
5.15. TESTE DA RAZO
Seja
1 n
n
a uma srie infinita com a
n
0, para todo n.
a) Se
n
1 n
n a
a
lim
+
< 1, ento
1 n
n
a converge absolutamente.
b) Se
n
1 n
n a
a
lim
+
> 1 ou
n
1 n
n a
a
lim
+
= , ento
1 n
n
a diverge.
c) Se
n
1 n
n a
a
lim
+
= 1, ento nenhuma concluso quanto convergncia pode ser tirada do teste.
E10) Determine se a srie dada absolutamente convergente, condicionalmente convergente ou divergente.
1)
1 n ! n
1
2)
1 n
2
n
1
3)
1 n
2
1 n
n
! n
) 1 ( 4)
1 n
n
2
! n
5)
1 n
1 n
n
) 1 (
6)
1 n
n
n
! n
3
) 1 ( 7)
1 n
2
n
n
3
8)
1 n
1 n
1 n 2
n
) 1 (
Observao: O teste da razo mais adequado quando a
n
contm potncias e produtos e no funciona
em srie -p.
22
5.16. SRIES DE POTNCIAS
Srie de potncias de x uma srie infinita da forma
0 n
n
n
x b = b
0
+ b
1
x + b
2
x
2
+ b
3
x
3
+ ... + b
n
x
n
+ ...
Uma srie infinita da forma
0 n
n
n
) c x ( b = b
0
+ b
1
(x-c) + b
2
(x-c)
2
+ b
3
(x-c)
3
+ ... + b
n
(x-c)
n
+ ... uma
srie de potncias centrada em c.
Quando em uma srie de potncias a varivel for substituda por um nmero, a srie resultante
numrica e pode convergir ou no.
5.17. INTERVALO DE CONVERGNCIA
Para cada srie de potncias
0 n
n
n
) c x ( b , exatamente uma das seguintes afirmaes verdadeira.
a) A srie converge somente quando x = c. c
b) A srie converge absolutamente para todo x real.
c) Existe um nmero real positivo R, tal que a srie absolutamente convergente se | x c | < R e
divergente se | x c | > R. Neste caso, R chamado raio de convergncia da srie e (c R , c+ R)
o intervalo de convergncia da srie. c-R c c+R
? ?
Procedimento para encontrar o intervalo de convergncia de uma srie de potncias.
1. Aplicar o teste da razo.
2. Resolver a inequao resultante.
3. Analisar os extremos individualmente.
E11) Determine os intervalos de convergncia das sries:
1)
1 n
n
n
x
2)
+
0 n
n
3
2 n
(x-2)
n
3)
0 n
n
! n
x
4)
1 n
n n
! n
) x 10 ( 10
5)
0 n
n
nx 6)
+
0 n
n
) 1 x ( ! n 7)
0 n
n
x 8)
1 n
n
n
x
23
5.18. FUNES DEFINIDAS POR SRIES DE POTNCIAS
Uma srie de potncias de x pode ser encarada como uma funo de varivel x, f(x) =
0 n
n
n
) c x ( b ,
onde o domnio de f o conjunto dos valores de x que tornam a srie convergente.
Clculos numricos utilizando srie de potncias so a base para a construo de calculadoras. Clculos
algbricos, diferenciao e integrao podem ser realizados com o uso de sries. O mesmo acontece com as
funes trigonomtricas, trigonomtricas inversas, logartmicas e hiperblicas.
E12) Ache uma funo f representada pela srie de potncias 1 + x + x
2
+ x
3
+ ... + x
n
+ ...
E13) Considere o exerccio E12 e calcule o valor aproximado de f(1/10)
a) usando os dois primeiros termos da srie.
b) usando os trs primeiros termos da srie.
c) usando os quatro primeiros termos da srie.
d) usando os cinco primeiros termos da srie.
E14) Ca lcule o valor de f(1/10) usando a lei.
E15) Comparando os valores encontrados em E13 e E14, o que se pode concluir ?
E16) Considere o exerccio E12 e calcule o valor aproximado de f(2)
a) usando os dois primeiros termos da srie.
b) usando os trs primeiros termos da srie.
c) usando os quatro primeiros termos da srie.
E17) Calcule o valor de f(2) usando a lei.
E18) Comparando os valores encontrados em E16 e E17, o que se pode concluir ?
E19) Considere o exerccio E12 e obtenha uma representao em srie de potncias para
1)g
1
(x) =
x 1
1
+
2) g
2
(x) =
x 1
1
3) g
3
(x) =
2
x 1
1
24
5.19. DERIVAO E INTEGRAO DE SRIES DE POTNCIAS
Se f(x) =
0 n
n
n
) c x ( b est definida no intervalo (c R , c + R) para algum R > 0, ento:
a)f derivvel e f (x) =
1 n
1 n
n
) c x ( nb =
+
+
0 n
n
1 n
) c x ( b ) 1 n ( , para todo x (c R , c + R).
b)f integrvel e
x
0
dt ) t ( f =
+
+
0 n
1 n
n
1 n
) c x ( b
, para todo x (c R , c + R).
E20) Seja f(x) =
x 1
1
0 n
n
x , determine:
1) f (x) e a srie que representa f (x)
2)
dx ) x ( f e a srie que representa
dx ) x ( f
3)
2 / 1
0
dx ) x ( f e a srie que representa
2 / 1
0
dx ) x ( f
5.20. SRIES DE TAYLOR
Se f uma funo que admite uma representao em sries de potncias f(x) =
0 n
n
n
) c x ( b , quem
so os b
n
?
f(x) = b
0
+ b
1
(x-c) + b
2
(x-c)
2
+ b
3
(x-c)
3
+ b
4
(x-c)
4
+ ... + b
n
(x-c)
n
+ ... f(c) = b
0
f (x) = b1 + 2b2(x-c) + 3b3(x-c)
2
+ 4b4(x-c)
3
+ ... + nbn(x-c)
n-1
+ ... f (c) = b1 = 1!b1 e b1 =
! 1
) c ( ' f
f (x) = 2b
2
+ 3.2b
3
(x-c) + 4.3b
4
(x-c)
2
+ ... + n(n-1)b
n
(x-c)
n-2
+ ... f (c) = 2b
2
= 2!b
2
e b
2
=
! 2
) c ( ' ' f
f (x) = 3.2b
3
+ 4.3.2b
4
(x-c) + ... + n(n-1)(n-2)b
n
(x-c)
n-3
+ ... f (c) = 3.2b
3
= 3!b
3
e b
3
=
! 3
) c ( ' ' ' f
f
(IV)
(x) = 4.3.2b
4
+ ... + n(n-1)(n-2)(n-3)b
n
(x-c)
n-4
+ ... f
(IV)
(c) = 4.3.2b
4
= 4!b
4
e b
4
=
! 4
) c ( f
) IV (
M M M
Logo b
0
= f(c) e b
n
=
! n
) c ( f
) n (
para n 1 e portanto f(x) = f(c) +
1 n
n
) n (
) c x (
! n
) c ( f
que denominada
srie de Taylor para f de centro em c, para todo x pertencente ao intervalo de convergncia.
25
Se c = 0, a srie de Taylor assume a forma
f(x) = f(0) + f (0)x +
2
x
2!
(0) ' ' f
+
3
x
3!
(0) ' ' ' f
+ ... +
n
) n (
x
! n
) 0 ( f
+ ...
que denominada srie de Maclaurin para f.
E21) Encontre a srie de Taylor de centro em c = 1 para:
1) f(x) = ln x 2) f(x) = e
x
3) f(x) =
x
1
E22) No exerccio anterior, para que valores de x a srie encontrada representa a funo f ?
E23) Encontre a srie de Taylor de centro em c = 0 para:
1) f(x) = ln(1+ x) 2) f(x) = e
x
3) f(x) =
2
x
e 4) f(x) = e
-2x
5) f(x) = sen x 6) f(x) = sen 2x 7) f(x) = cos x 8) f(x) =
1 x
1
26
5.21. RESPOSTAS
E1) 1) Conv. S = 2 2) Div. 3) Div.
E2) 1) L + + + +
5
1
3
1
3
2
2 2) L + + + +
65
1
35
1
14
1
2
1
3) L + + + +
20
19
12
11
6
5
2
1
4) 2 + 2 + 4 + 8 + 16 + ..
E3)
9
2
E4) 1) Conv. S = 1 2) Div. 3) Conv. S = 1
E6) 1) Div. 2) Conv. 3)Div. 4) Conv. 5) Div. 6) Conv.
E7) 1) Conv. 2) Conv. 3)Div. 4) Conv. 5) Conv. 6) Conv.
E8) 1) Div. 2) Conv. 3)Div. 4) Conv. 5) Conv.
E9) 1) Conv. Abs. 2) Conv. Cond. 3) Conv. Abs. 4) Div. 5) Conv. Cond. 6) Conv. Cond.
E10) 1) Conv. 2) Conv. 3) Div. 4) Div. 5) Conv. Cond. 6) Conv. Abs.
7) Div. 8) Div. E11) 1) [-1,1) 2) (-1,5) 3) 4) 5) (-1,1) 6) {-1}
7) (-1,1) 8) [-1,1) E12) f(x) =
x 1
1
, | x | < 1
2)
n
0 n
x
, | x | < 1 3)
n 2
0 n
x
,
1 n
1 n
x n
2) ln (1 x ) ,
1 n
n
n
x
3) -ln
2
1
, L + + + +
64
1
24
1
8
1
2
1
E21) 1)
1 n
n 1 n
n
) 1 x ( ) 1 (
2)
0 n
n
! n
) 1 x .( e
3)
n
0 n
n
) 1 x ( ) 1 (
1 n
n 1 n
n
x ) 1 (
2)
0 n
n
! n
x
3)
0 n
n 2
! n
x
4)
0 n
n n
! n
x . ) 2 (
5)
1 n
1 n 2 1 n
)! 1 n 2 (
x ) 1 (
6)
1 n
1 n 2 1 n
)! 1 n 2 (
) x 2 ( ) 1 (
7)
0 n
n 2 n
)! n 2 (
x . ) 1 (
8)
n
0 n
x
27
6. OS CONJUNTOS
2
E
3
6.1. O CONJUNTO
2
2
= x = { y , x / ) y , x (
y
y
1
P(x
1
,y
1
)
P(x,y) Ox y = 0
P(x,y) Oy x = 0
0 x
1
x
E1) Represente graficamente os conjuntos:
1) {(x,y)
2
/ y = 2x} 2) {(x,y)
2
/ y
2
x } 3) {(x,y)
2
/ x < 2}
4) {(x,y)
2
/ y < 3 - x} 5) {(x,y)
2
/ 2 y 1 < } 6) {(x,y)
2
/ x
2
+ y
2
1}
7) {(x,y)
2
/ y < e
x
}
6.2. O CONJUNTO
3
3
= x x = { z , y , x / ) z , y , x (
z
yOz P(x,y,z) Oxy = z = 0
z
1
P(x,y,z) Oy x = z = 0
P(x
1
,y
1
,z
1
) P(x,y,z) Oz x = y = 0
xOz O y
1
y P(x,y,z) xOy z = 0
x
1
P(x,y,z) xOz y = 0
xOy
P(x,y,z) yOz x = 0
x
E2) Represente graficamente os pontos:
1) (0,2,0) 2) (-2,0,0) 3) (0,0,3) 4) (2,3,0) 5)(-1,0,2) 6) (0,-4,2)
7) (2,3,4) 8) (3, -2,-1) 9) (-1,-3,2) 10) (3,3,3) 11) (2,4, -3) 12) (-1,-2,-3)
E3) Represente graficamente os planos(equao de um plano do
3
: ax + by + cz + d = 0):
1) z = 0 2) z = 4 3) y = 0 4) y = -2 5) x = 0 6) x = 3 7) 2x 3y + 4z 12 =0
8) x y + 2z 4 = 0 9) 3x + 2y 6 = 0 10) x + z 2 = 0 11 ) 4y + 2z 8 = 0
28
7. FUNES DE VRIAS VARIVEIS
7.1. INTRODUO
Quando dizemos que a medida do volume de um paraleleppedo retngulo depende das medidas das suas
dimenses, queremos dizer que: conhecidas as medidas das arestas a, b e c, podemos determinar o seu
volume V, atravs da expresso V = abc .
A equao V = abc define V como funo de a, b e c, pois dados os valores das variveis independentes
a, b e c, existe em correspondncia um nico valor para a varivel dependente V. Uma relao deste tipo
denominada de funo de trs variveis.
Uma funo de n variveis uma relao que a cada n-upla ordenada de nmeros reais (x1 ,x2,...,xn ) faz
corresponder um nico nmero real.
E1) Seja a funo dada f(x,y) = x
2
+ y
2
(duas variveis). Encontre:
a) f(1,2) b) f(0,0) c) f(-3,-4) d) Dom f e) Im f
O grfico de f uma superfcie do
3
(parabolide abaixo).
z
Observao: As funes de trs ou mais variveis no
podem ser representadas graficamente.
0 y
x
E2) Seja a funo dada por f(x,y,z) =
2 2 2
z y x + + . Determine:
1) f(0,0,0) 2) f(-1,-1,1) 3) f(1,2,3) 4) Dom f 5) Im f
E3) Seja a funo dada por f(x,y) =
x y
x 3
. Determine:
1) f(1,0) 2) f(3,-7) 3) f(1, -1) 4) Dom f 5) a representao grfica do Dom f
E4) Seja f(x,y) =
y x
1
2
. Determine:
1) f(1,0) 2) f(3, -7) 3) f(1,-1) 4) Dom f 5) a representao grfica do Dom f
29
E5) Represente graficamente os domnios das seguintes funes :
1) f(x,y)= 1 y x + 2)
1 y x 2
1
) y , x ( f
+
3) f(x,y)= ln (x
2
- y + 1) 4) f(x,y) =
1 x
x ln
7.2. CURVAS DE NVEL
C
k
= { k ) y , x ( f / ) y , x (
2
Seja a funo dada por z= x
2
+ y
2
.
As curvas de nvel para z = 0 , z =1 , z = 2 e z = 4 so :
z=0 x
2
+ y
2
= 0 (x = y = 0 )
z=1 x
2
+ y
2
= 1 (circunferncia de centro C(0,0) e raio 1 )
z=2 x
2
+ y
2
= 2 (circunferncia de centro C(0,0) e raio 2 )
z=4 x
2
+ y
2
= 4 (circunferncia de centro C(0,0) e raio 2 )
Mapa de curvas de nvel y
2 z =4
2 z = 2
1 Observao: As curvas de nvel nunca
z = 1
se interceptam.
z=0
-2 - 2 -1 00 1 2 2 x
-1
- 2
-2
Grfico da Funo (parabolide)
z
y
x
30
E6) Esboce as curvas de nvel das funes:
1) z = y - x
2
para z = 0, z =1 e z =2
2) z = y x para z = 0, z =2 e z =4
3) z = y ln x para z = 0, z =1 e z =2
E7) Seja a funo dada por z =
2 2
y x 4
1) Faa as curvas de nvel para z = 0, z = 1 e z = 2
2) Represente graficamente a funo
7.3. RESPOSTAS
E1) 1) 5 2) 0 3) 25 4)
2
5) ) , 0 [ +
E2) 1) 0 2) 3 3) 14 4)
3
5) ) , 0 [ +
E3) 1) 3 2)
10
9
3)
2
3
4) } x y / ) y , x {(
2
E4) 1) 1 2)
4
1
3)
2
2
4) } x y / ) y , x {(
2 2
<
E5) 1) } 1 x y / ) y , x {(
2
+ 2) } 1 x 2 y / ) y , x {(
2
+
3) } 1 x y / ) y , x {(
2 2
+ < 4) } 1 x e 0 x / ) y , x {(
2
>
31
8. DERIVADAS PARCIAIS
Se y = f(x) uma funo de uma varivel real, sua derivada f (x) =
x
) x ( f ) x x ( f
lim
0 x
+
pode ser
interpretada como a taxa de variao de y em relao a x ou como a funo declividade da reta tangente
ao grfico de f.
Se z = f(x,y) uma funo de duas variveis, podemos falar em duas derivadas, por isso, denominadas
derivadas parciais. Uma derivada parcial obtida quando x varia e y permanece constante e, a outra, quando
y varia e x permanece constante.
As derivadas parciais de f em relao a x e a y so denotadas por f
x
ou
x
f
e f
y
ou
y
f
e so definidas
por f
x
(x,y) =
x
) y , x ( f ) y , x x ( f
lim
0 x
+
e f
y
(x,y) =
y
) y , x ( f ) y y , x ( f
lim
0 y
+
Nota: uma variante da letra grega (delta minsculo).
E1) Determine as derivadas parciais
x
z
e
y
z
das funes:
1) z = 4x
2
y 5x
3
y
2
+ 2x y 2) z = y x 3) z = ln(xy
2
) 4) z = 1 y x
2 2
+
5) z =
y 2 x 3
xy 2
6) z =
y 4 x
y 3 x 2
2
+
7) z = (2x y)e
xy
8) z = 2x
2
ysen 2y
9) z = 2xcos (1-xy) 10) z =
y 2
1
x
1
+ ln e
xy
8.1. INTERPRETAO GEOMTRICA DAS DERIVADAS PARCIAIS
Considere a superfcie abaixo, grfico de uma funo z = f(x,y).
Para y = k (constante) a funo f se reduz a uma funo de uma varivel x, z = f(x,k).
z t
z = f(x,y)
P
y
1
= k
0 y
x
1
x z= f(x,k)
Portanto, a derivada parcial de f em relao a x no ponto (x
1
,y
1
) representa a declividade da superfcie no
ponto (x
1
,y
1
) na direo paralela ao eixo x, isto
x
f
(x
1
,y
1
) = a
t
32
Analogamente , a derivada parcial de f em relao a y no ponto (x
1
,y
1
) representa a declividade da
superfcie no ponto (x
1
,y
1
) na direo paralela ao eixo y, isto
y
f
(x
1
,y
1
) = a
t
E2) Encontrar a declividade da reta tangente curva resultante da interseco de:
1) z = x
2
+ y
2
com o plano x = 1, no ponto ( 1,2,5)
2) z = x
2
+ y
2
com o plano y = 2, no ponto (2,2,8)
3) z =
2 2
y 4 x 9 34 com o plano y = 2, no ponto (1,2,3)
E3) Dada a funo f(x,y) = ,
y x
1
y
2 2
2
+
+ determine :
1) o domnio de f 2) f
x
(3,4) 3) f
y
(3,4)
4) a declividade da reta tangente curva interseco do grfico de f com o plano x = 3 no ponto (3,4).
8.2. DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM
Derivadas puras:
xx
2
2
f
x
f
x
f
x
,
`
.
|
;
yy
2
2
f
y
f
y
f
y
,
`
.
|
Derivadas mistas ou cruzadas:
yx
2
f
y x
f
y
f
x
,
`
.
|
;
xy
2
f
x y
f
x
f
y
,
`
.
|
E4) Determinar as derivadas parciais de segunda ordem das funes dadas por:
1) z = x
2
y xy
2
+ 2x y 2) z = xy 3) z = ln(xy) 4) z =
2
xy
e
5) z =
x
y 2
6) z = x
3
y
2
7) z = xe
-y
8) z = xsen 2y 9) z = cos (x
2
-y) 10) z = xln e
xy
Observao:
As derivadas parciais de segunda ordem mistas, so iguais para funes continuas com derivadas parciais
continuas.
8.3. HESSIANO
Chama-se Hessiano da funo z = f(x,y) a funo H(x,y) =
) y , x ( f ) y , x ( f
) y , x ( f ) y , x ( f
yy yx
xy xx
33
E5) Calcule o Hessiano da funo dada por:
1)f (x,y) = x
3
y
3
+ 2xy 1 no ponto (2, -1) 2) f(x,y) = x
2
y
3
+ 2xy 4x + 3y 5 no ponto (-1,-1)
8.4. RESPOSTAS
E1) 1) 8xy 15x
2
y
2
+ 2 ; 4x
2
10x
3
y 1 2) y ;
y 2
x
3)
x
1
;
y
2
4)
1 y x
x
2 2
+
;
1 y x
y
2 2
+
5)
2
2
) y 2 x 3 (
y 4
;
2
2
) y 2 x 3 (
x 6
6)
2 2
2
) y 4 x (
y 8 xy 6 x 2
+
+ +
;
2 2
2
) y 4 x (
x 8 x 3
+
7)e
xy
(2xy y
2
+ 2) ; e
xy
(2x
2
xy 1)
8) 4xysen 2y ; 2x
2
(sen 2y + 2ycos 2y) 9) 2cos(1-xy) + 2xysen(1-xy) ; 2x
2
sen(1-xy)
10) y
x
1
2
+ ; x
y 2
1
2
+
E2) 1) 4 2) 4 3) -3
E3) 1) )} 0 , 0 {(
2
2)
125
3
3)
125
996
E4)
125
996
E4) 1) 2y ; -2x ; 2x 2y 2) 0 ; 0 ; 1 3)
2
x
1
;
2
y
1
; 0
4)
2
xy 4
e y
; ) 1 xy 2 ( xe 2
2 xy
2
; ) y xy ( e 2
3 xy
2
5)
3
x
y 4
; 0 ;
2
x
2
6) 6xy
2
; 2x
3
; 6x
2
y
7) 0 ; xe
-y
; -e
-y
8) 0 ; -4xsen 2y ; 2cos 2y
9) 2sen(x
2
-y) 4x
2
cos(x
2
y) ; -cos(x
2
y) ; 2xcos(x
2
y) 10) 2y ; 0 ; 2x
E5) 1) 68 2) -4
34
9. MXIMOS E MNIMOS DE FUNES DE DUAS
VARIVEIS
Seja z = f(x,y) uma funo de duas variveis. Dizemos que um ponto (x
o
,y
o
) do domnio de f ponto de
mximo relativo ou local de f, se existir uma bola aberta de centro em (xo,yo) e raio r tal que, para todo ponto
P(x,y) do domnio situado no interior dessa bola, tenhamos f(x,y) f(x
o
,y
o
).
O nmero f(x
o
,y
o
) recebe o nome de mximo relativo ou local de f.
Seja z = f(x,y) uma funo de duas variveis. Dizemos que um ponto (x
o
,y
o
) do domnio de f ponto de
mnimo relativo ou local de f, se existir uma bola aberta de centro em (x
o
,y
o
) e raio r tal que, para todo ponto
P(x,y) do domnio situado no interior dessa bola, tenhamos f(x,y) f(x
o
,y
o
).
O nmero f(x
o
,y
o
) recebe o nome de mnimo relativo ou local de f.
z
(a,b) ponto de mximo relativo de f
(c,d) ponto de mnimo relativo de f
d b y
a
c
x
Seja z = f(x,y) uma funo de duas variveis. Dizemos que um ponto (x
o
,y
o
) do domnio de f ponto de
mximo absoluto ou global de f, se para todo ponto P(x,y) do domnio, tivermos f(x,y) f(x
o
,y
o
).
O nmero f(x
o
,y
o
) recebe o nome de mximo absoluto ou global de f.
Seja z = f(x,y) uma funo de duas variveis. Dizemos que um ponto (x
o
,y
o
) do domnio de f ponto de
mnimo absoluto ou global de f, se para todo ponto P(x,y) do domnio, tivermos f(x,y) f(x
o
,y
o
).
O nmero f(x
o
,y
o
) recebe o nome de mnimo absoluto ou global de f.
35
9.1. PONTO CRTICO DE UMA FUNO DE DUAS VARIVEIS
Seja z = f(x,y) uma funo definida num conjunto aberto D
2
. Um ponto (x
o
,y
o
)D um ponto de f
se as derivadas parciais f
x
(x
o
,y
o
) e f
y
(x
o
,y
o
) so nulas(extremos suaves) ou no existem(extremos bruscos).
Geometricamente, so pontos do grfico da funo onde o plano tangente horizontal ou no existe.
E1) Encontre os pontos crticos das funes:
1) f(x,y) = x
2
+ y
2
2) f(x,y) = x
3
+ y
3
3x
2
3y 3)f(x,y) = 4x 2y + 4 4)f(x,y) =
2 2
y x +
9.2. CRITRIO PARA CARACTERIZAO DE PONTOS EXTREMANTES
TESTE DO HESSIANO
Seja z = f(x,y) uma funo continua, com derivadas parciais at segunda ordem continuas e (x
o
,y
o
) um
ponto crtico de f.
a)Se H(x
o
,y
o
) > 0 e f
xx
(x
o
,y
o
) > 0 ento (x
o
,y
o
) ponto de mnimo relativo de f.
b) Se H(xo ,yo) > 0 e fxx(xo,yo) < 0 ento (xo,yo) ponto de mximo relativo de f.
c) Se H(xo ,yo) < 0 ento (xo,yo) no e ponto extremante, ponto de sela.
d) Se H(x
o
,y
o
) = 0, nada se pode afirmar.
E2) Determine e caracterize os pontos extremantes das funes:
1)f(x,y) = 3x
4
+ 8x
3
- 18x
2
+ 6y
2
+ 12y 4
2) f(x,y) = x
2
+ y
2
2x + 1
3) f(x,y) = x
3
+ 3xy + y
2
2
4) f(x,y) = 8x
3
- 3x
2
+ y
2
+ 2xy + 2
5) f(x,y) = 3x
2
+ y
2
xy + 5
6) f(x,y) = x
3
+ y
2
6xy + 6
7) f(x,y) = x
3
+ 2y
2
3x 4y 8
36
9.3. MXIMOS E MNIMOS CONDICIONADOS
Seja z = f(x,y) a funo da qual se quer determinar o mximo ou mnimo sujeito condio R(x,y) = 0.
z z
mx de f sem restrio
mx de f com restrio
restrio R
0 y 0 y
x x
1. MTODO DA SUBSTITUIO.
Consiste em substituir x (ou y) obtido a partir da restrio R(x,y) = 0, na funo f. Obtm-se dessa forma
uma funo de uma s varivel, e o problema se reduz determinao de mximos e mnimos da funo
de uma varivel.
E3) Seja L(x,y) = -2x
2
- y
2
+ 32x + 20y a funo lucro de uma indstria que produz e comercializa dois
produtos em quantidades x e y. Calcular o lucro mximo, sabendo que a produo da indstria limitada
em 24 unidades.
2. MTODO DOS MULTIPLICADORES DE LAGRANGE.
Consiste em construir a funo de Lagrange L(x,y, ) = f(x,y) - R(x,y) e resolver o sistema
'
0 ) y , x ( R
0
y
L
0
x
L
Os possveis pontos extremantes de f sujeita a restrio R(x,y) = 0 so os pontos (x0 ,y0) tais que (x0 ,y0, )
so solues do referido sistema.
E4) Deseja-se cercar um terreno retangular de rea 60 m
2
, de modo que o custo para cercar as laterais seja
R$ 300,00 por metro linear e o custo para cercar a frente e o fundo seja de R$ 500,00 por metro linear.
Determine as dimenses do terreno de tal modo que o custo para cerc-lo seja o menor possvel. Nesse
caso, qual o custo mnimo para cerc-lo ?
37
E5) Ache o ponto de mximo ou de mnimo das funes a seguir:
1)f(x,y) = x
2
+ y
2
, sujeito a x + y 4 = 0 2)f(x,y) = 2x + y 10 , sujeito a xy = 200
3)f(x,y) = 9 - x
2
- y
2
, sujeito a x + y 2 = 0 4) f(x,y) =
2 / 1 2 / 1
y x , sujeito a 2x + 10y = 60
E6) Suponha que a funo Produo para uma empresa z =
2 / 1 2 / 1
y x 10 e que a funo Custo associada
C = 2x + 2y + 10. Suponha, ainda, que o fabricante limita seu custo em 46 e decida em que ponto se
tem a produo mxima com o custo fixado em 46.
9.4. RESPOSTAS
E1) 1) (0,0) 2) (0, -1),(0,1),(2, -1) e (2,1) 3) No tem 4) (0,0)
E2) 1) (0,-1) ponto de sela , (1,-1) e (-3,-1) so pontos de mnimo 2) (1,0) ponto de mnimo
3) (0,0) ponto de sela; )
4
9
,
2
3
( ponto de mnimo
4) (0,0) ponto de sela; )
3
1
,
3
1
( ponto de mnimo 5) (0,0) ponto de mnimo
6) (0,0) ponto de sela ; (6,18) ponto de mnimo 7) (-1,1) ponto de sela ; (1,1) ponto de mnimo
E3) 204
E4) 10 m, 6 m e R$ 12000,00
E5) 1) (2,2) 2) (10,20) 3) (1,1) 4) (15,3)
E6) (9,9)
38
10. BIBLIOGRAFIA
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