Relatório Estágio II

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Lucimara Maria Sanchez - 000000

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

SENHOR DO BONFIM – BAHIA


2016

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Lucimara Maria Sanchez - 000000

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Serviço


Social do Centro de Educação a Distância – CEAD da
Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito
obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio
Supervisionado II.

SENHOR DO BONFIM – BAHIA


2016
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SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................4
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
DESENVOLVIMENTO .........................................................................................6 à 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................10 à 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................13

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IDENTIFICAÇÃO

Nome do Estagiário (a): Lucimara Maria Sanchez – RA: 000000

Curso: Serviço Social


Telefone: (74) 00000-0000 e-mail:
Nível do Estágio Supervisionado: II
Local de Estágio: Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social- CRAS Quilombola
de...
Endereço:

Nome do (a) Supervisor (a) Acadêmico (a):


Nome do (a) Supervisor (a) de Campo:

Carga horária: 150 horas Início: 01/08/2016 Término: 19/09/2016

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1- INTRODUÇÃO

Este Relatório Final é uma exigência da Disciplina de Estágio Supervisionado


II, onde será realizada uma avaliação do Projeto de Intervenção e de todo o estágio.
O estágio é de suma importância para a formação profissional, pois é quando
aprendemos de forma prática a atuação do Assistente Social, o campo de estágio é
fundamental para que nós estagiários possamos desenvolver habilidades que aliada
à nossa bagagem teórica faça-nos um bom profissional.

O Centro de Referência e Assistência Social – CRAS Quilombola de ... é uma


instituição voltada para a proteção social básica da Assistência Social e que se
aproxima da população, reconhecendo a existência das desigualdades sociais e a
necessidade da presença de políticas sociais para amenizar estas desigualdades.

O conhecimento da realidade tem sua própria existência, tem seu próprio


sentido de constituir-se, apresenta como desafio ao Serviço Social, porque é preciso
aprender a totalidade para compreender a realidade e desvendá-la, uma vez que
pode ser feito de interações reais e concretas entre os elementos, dentro do
contexto da atuação ativa ou passiva da totalidade complexa, o que significa pensar
além da imediaticidade, ou seja, compreender as mediações, os determinantes de
dado fenômeno, compreender a essência do fenômeno, que esse não se evidencia
de forma imediata.

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DESENVOLVIMENTO

O Centro de Referência e Assistência Social, CRAS Quilombola de ... fica


situado na Rua José Jenário s/n, Centro de ... , está vinculado à Secretaria de Ação
e Desenvolvimento Social (SADES) onde são feitos atendimentos direto com o
usuário, tanto na unidade como em visitas domiciliares.
O principal serviço ofertado pelo CRAS é o de Proteção e Atendimento
Integral à Família, potencializando a família como unidade de referência,
fortalecendo os vínculos internos e externos.
O objetivo geral da unidade é viabilizar o acesso da população alvo á
programas, projetos, serviços que minimizem a vulnerabilidade social decorrente da
pobreza, privação e ou fragilização de vínculos afetivo relacionais e de
pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, gênero, deficiência dentre
outras).
O Serviço Social realiza a divulgação dos benefícios, serviços, programas e
projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo poder público e dos
critérios para sua concessão. Cabe ao Serviço Social também articular os
conhecimentos da realidade das famílias realizando o planejamento do trabalho,
potencializando a rede de serviços e acesso aos direitos.
É importante que o profissional valorize as famílias em sua diversidade,
valores, cultura e com sua historia, trajetórias e problemas, demandas e
potencialidades adotando metodologias participativas de trabalho com as famílias,
fomentando assim o protagonismo do público atendido e seus familiares nas várias
instancias de participação.
No decorrer do estágio, percebemos a importância de fortalecer os grupos de
convivência realizados pela unidade, escolhemos atuar com o grupo das idosas que

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se reúnem todas as quintas no período da tarde para realizar atividades artesanais,
físicas e culturais.
Desenvolvemos um projeto de intervenção, com a proposta de realizar
encontros semanais potencializando o acesso das Idosas aos direitos que lhes são
atribuídos como: cultura, lazer, esporte entre outros.
O estágio obrigatório do Curso de Serviço Social conta com carga horária
total de 150 horas e está distribuído em três unidades didáticas, desenvolvidas nos
seguinte semestre 5º e 6º que correspondem a dois níveis de intervenção dos (as)
alunos (as)-estagiários (as). Esses níveis conforme descrição nos itens anteriores se
inicia com a observação, passando pelo diagnóstico, execução de projetos e
avaliação de projetos, como elementos imprescindíveis a serem contemplados para
o exercício. O estagio II foi realizado no CRAS, com os profissionais da área,
Psicólogo e Assistente Social. Nesse semestre foi vivenciado dentro da instituição
Atendimentos as famílias grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade
socioeconômica. Tendo como o principal Serviço ofertado, à Proteção e
Atendimento Integral à Família (PAIF).
O trabalho do Assistente Social na instituição está subordinado a normas,
regras e valores que regulamentam o atendimento à população usuária, cujo fazer
profissional da Equipe técnica do CRAS se respaldam nas legislações pertinentes,
sendo as do âmbito Federal, Estadual e Municipal. O assistente social utiliza-se dos
instrumentos se sua profissão para analisar um caso sob a ótica se sua
competência, não pode usá-los como um fim, mas também deles prescindir para sua
ação cotidiana não se transfigure na pratica, burocratizando-se e perdendo o senso
comum, ou seja, os instrumentos são apenas as formas do fazer profissional e não o
fazer o profissional em si.

Por ser uma profissão que atua em constante interação com as


políticas e os direitos sociais, o Serviço Social não pode ficar
alheio à tematização do fenômeno do envelhecimento. E mais,
não pode se abster do exame crítico do significado e

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implicações contextuais desse fenômeno, visto que ele não se
dá deforma isolada.

O envelhecimento é antes de tudo uma questão complexa (PEREIRA, 2005).

O supervisor acadêmico tem a função de acompanhar o processo de


desenvolvimento do estagio, orientar o trabalho desenvolvido pelo aluno mediante
supervisão semanal ou de acordo com a orientação do estabelecimento de ensino,
comparecer ao campo de estagio sempre que considerar necessário, analisar com
os estagiários e o supervisor de campo o encaminhamento da disciplina, avaliar com
o supervisor acadêmico o desempenho dos alunos a partir de critérios e
instrumentos definidos conjuntamente.

O procedimento de trabalho do Assistente Social é amplo uma vez, que atua


também nos serviços da Secretaria Municipal de Assistência Social, são
diversificadas as demandas dos usuários, com diversos tipos de problemas, em
busca de soluções, uma das dificuldades encontradas na sua operacionalidade é
que muitas vezes é barrado pelo processo burocrático administrativo, impedindo a
viabilização das decisões que se fazem necessárias para a intervenção das
demandas urgentes, que precisam ser sanadas independentes de formulário.

Para ajudar eficientemente aos outros, é preciso respeitar a


pessoa humana, isto é, o seu direito de viver a própria vida, de
usufruir de liberdade pessoal e política, de buscar a felicidade e
de procurar valores espirituais que aspira. A aplicação deste
princípio significa que os assistentes sociais não devem impor
aos clientes seus próprios padrões de comportamento, suas
soluções e princípios morais, mas sim conceder ao cliente o
direito de ser ele mesmo e de tomar suas decisões.
(HAMILTON, 1958, p.19)

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Um fator de bastante relevância é de que o usuário às vezes não sabe o que
é o CRAS, os seus objetivos e seus serviços disponibilizados.

Em relação aos usuários, é notório que neste contexto que estão inseridos,
vítimas de exclusão social, muitos buscam na instituição um meio somente para
suprir suas necessidades. Parte dos usuários não tem consciência de seus direitos e
deveres, são passivos diante das oportunidades que a instituição lhe oferece não
buscando assim somente uma independência financeira.

“Um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no


presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade
e construir propostas de trabalho criativas e capazes de
preservar e efetivar direitos, a partir das demandas emergentes
no cotidiano”. IAMAMOTO (2003, P. 20)

É necessário, portanto, que pela via do conhecimento, os Assistentes Sociais


possam desenvolver estratégias capazes de fazer do imediato o seu instrumento de
construção do projeto ético-político profissional, comprometido com a transformação
da sociedade, assim ele atua diretamente no cotidiano das classes e grupos sociais
menos favorecidos, ele tem a real possibilidade de produzir um conhecimento sobre
essa mesma realidade. E esse conhecimento é, sem dúvida, o seu principal
instrumento de trabalho, pois lhe permite ter a real dimensão das diversas.

Conhecer e analisar as condições de vida objetiva e subjetiva vivenciadas


pelos Idosos Participantes do Grupo de Convivência do Idoso na Comunidade de... e
contribuir para o planejamento e elaboração de uma proposta de intervenção
proporcionando a sensibilização da cultura entre os idosos resgatando suas
vivencias e fortalecendo seus vínculos com a comunidade e familiares. A partir de
então foi despertado a consciência do grupo para os benefícios gerados pela auto
estima e atividades em grupo, proporcionado a eles a interação com familiares e
comunidade local.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assim conclui que o CRAS está em constante busca de condições para


melhor atender as demandas da população em vulnerabilidade social do território
municipal, junto às políticas públicas. O CRAS e também a Assistente Social atua
profissionalmente com a contribuição para assegurar direitos às pessoas e à
coletividade. Tem conhecimento da realidade sócio-institucional, com a
implementação do projeto de intervenção junto à entidade possibilitando ao aluno a
apropriação da dinâmica institucional, social. É uma aproximação inicial da prática
profissional do assistente social, tendo como objetivo principal a observação,
participação e atuação referente à elaboração do projeto de intervenção.

O serviço social proporciona ações na área da habilitação e reabilitação aos


que se encontra em situação de vulnerabilidade ou com seus direitos básicos
violados e/ou ameaçados, visando à promoção de sua integração à vida comunitária
promovendo a construção da rede de atendimento a partir da articulação com outras
políticas. Diante disto, a proposta deste estudo é realizar uma análise sobre a
atuação e o fazer do Serviço Social inserido nas questões sociais.

A intervenção do assistente social junto aos objetivos propostos foi atingida


durante todos os momentos demonstrando apropriação dos conhecimentos nas
realizações de coleta de dados como medida de apreensão dos aspectos gerais da
realidade sócio-institucional de análise. Tanto pela atualidade do tema como pela
sua complexidade, em diferentes configurações.

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Os assistentes sociais possuem e desenvolvem atividades localizadas no
âmbito da elaboração, execução e avaliação de política pública como também
assessoria a movimentos sociais, sendo que a formação experiência e intervenção
histórica desses profissionais na política social atribuem um papel fundamental na
consolidação da Assistência Social como direito de cidadania.

Há uma transformação, de orientação perante a sociedade, a lutar pela


participação social, emancipação, autonomia (ética, política, moral e cultural),
desenvolvimento dos sujeitos sociais e principalmente pela ampliação dos direitos
sociais e da cidadania, investindo assim nas potencialidades dos usuários. A ação
que o assistente social desenvolve com as famílias tem se constituído numa fonte de
preocupação para os profissionais que trabalham na área, trazendo assim um
desafio para o profissional de definir e qualificar quais as ações a serem
desenvolvidas no âmbito familiar. Portanto na intervenção foi constatado e
observado que através dos conhecimentos necessários conseguiu-se concretizar a
liberdade de ação com valores extremamente satisfatórios. Os serviços feitos pelos
profissionais têm como objetivo realizar e atender às comunidades e os projetos
sociais realizados pela instituição obtendo bons resultados, pois uma boa formação
pode fazer “boas alianças” que permitirão a elaboração de novos projetos.

A intervenção foi realizada através de dinâmicas, palestras sobre autoestima


e alimentação saudável, atividades físicas na sede do CRAS, localizado na Rua
José Jenário s/nº - Centro- ... O Projeto teve apoio da, coordenadora do CRAS,
Psicóloga, palestrantes e da Assistente Social.

Através dos relatos obtidos durante as visitas e entrevistas realizadas do


projeto de intervenção do estágio supervisionado II, constatou-se que é de grande
interesse por parte dos idosos a realização de encontros semanais que facilitem
assim a participação ativa dos mesmos. O grupo de idosos apresenta seus vínculos
fragilizados com seus familiares. Observou-se a necessidade do grupo em
compreender e valorizar a diversidade cultural existente na localidade e região em
que estão inseridos e conhecer seus aspectos mais relevantes.
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Este projeto foi elaborado com intuito de oportunizar vivências significativas e
experiências diversificadas referentes às atividades aplicadas. Os resultados foram
positivos e satisfatórios diante desse trabalho executado, o qual se espera do grupo
que compõe o SCFV a compreensão da importância do fortalecimento dos vínculos
familiares, bem como da união das idosas da comunidade.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é segundo a
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, um serviço realizado com
grupos, organizado de modo a prevenir as situações de risco social, ampliar trocas
culturais e de vivências, desenvolvendo o sentimento de pertencimento e de
identidade, fortalecendo vínculos e incentivando a socialização e a convivência
comunitária.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV é ofertado no
Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, onde os usuários podem
chegar a esta unidade por demandas espontâneas, busca ativa, encaminhamento
da rede socioassistencial ou encaminhamento das demais políticas públicas e de
órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 IAMAMOTO (2003, P. 20),


 HAMILTON, (1958, P.19)
 Loas lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.
 Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008,
 Norma Operacional Básica da Assistência Social – NOB SUAS/2005;

OLIVEIRA (2004, P. 77)

 Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB RH/2006

(PEREIRA 2005)

 Política Nacional do Idoso - PNI/1994;


 Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004;
 PT. scribd.com/doc/68133957/relatório-de-estágio Acesso em: 15/08/2016
 www.sae.unicamp.br/portal/index.php? .Acesso em: 20/08/2016
 www.esp.ce.gov.br/index. php?...Idoso... Acesso em: 25/08/2016.
 www.unitins.br/servicosocial/.../manual_orientação. Acesso em: 02/09/2016
 COLIN,D.A; SILVEIRA,J.L. Serviços Socioassistenciais: Referências
preliminares na implementação do SUAS. São Paulo: Veras Editora: Curitiba,
PR:CIPEC, 2007.

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