Fontes Do Direito
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Ficha de apoio
1. Fontes do Direito
Fonte do Direito é de onde provêm o direito, a origem, nascente, motivação, a causa das
várias manifestações do direito. Nas palavras de Miguel Reale (2003), Fontes do Direito são
“processos ou meios em virtude dos quais as regras jurídicas se positivam com legítima força
obrigatória”. Já para Hans Kelsen (2009) é “o fundamento de validade da norma jurídica,
decorre de uma norma superior, válida.”
"Fontes do direito" é uma expressão utilizada no meio jurídico para se referir aos
componentes utilizados no processo de composição do direito, enquanto conjunto
sistematizado de normas, com um sentido e lógica próprios, disciplinador da realidade social
de um estado. Em outras palavras, fontes são as origens do direito, a matéria prima da qual
nasce o direito.
Por outro lado, Miguel Reale (2003) e Paulo de Barros Carvalho entendem que a
doutrina não altera a estrutura do direito apenas ajuda a compreende-lo e portanto seria uma
forma de interpretação do direito e não uma fonte;
As fontes têm várias classificações possíveis: podem ser voluntárias e involuntárias, materiais
ou formais; as formais, por sua vez, podem ser imediatas e mediatas.
2.1 Fontes históricas: Para Paulo Nader e Pablo Stolze as fontes históricas são
fontes do Direito. Segundo Paulo Nader (2004) as fontes históricas são “conjuntos de fatos ou
elementos das modernas instituições jurídicas: á época, local, as razões que determinaram a
sua formação”. Em contrapartida Miguel Reale (2003), não considera as fontes históricas
como fontes do direito, pois trata-se de um estudo filosófico e sociológico dos motivos éticos
ou dos fatos económicos, estudo de outra ciência. Todavia, o estudo deste artigo irá se
concentrar nas FONTES MATERIAIS E FORMAIS DO DIREITO.
2.3 Fontes formais: Por outro lado, as fontes formais, o meio pelo qual as normas
jurídicas se exteriorizam, tornam-se conhecidas. São, portanto, os canais por onde se
manifestam as fontes materiais (GARCIA 2015).
3.1 Fontes formais directas: Sendo a fonte directa, imediata ou primária do direito
aquela que revela imediatamente o direito positivo e basta por si mesma, sendo esta a LEI –
normas jurídicas escritas provenientes do Estado.
3.2. Fontes formas indirectas: No que diz respeito às fontes indirectas, mediatas e
secundárias, que são aquelas que suprem a falta de LEI, a Lei de Introdução ao Direito
Brasileiro, no art.4º, previu três delas, quais sejam: a analogia, costumes e princípios gerais do
direito, sendo que a doutrina majoritárias ainda trata de outras, quais sejam: jurisprudência,
doutrina, negócio jurídico, equidade e brocardos jurídicos.