Resenha Casa Grande e Senzala

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COLÉGIO ESTADUAL DR.

CÂNDIDO DE ABREU – ENSINO


MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

ANA JULIA MAZUROK PACHULSKI


THAIS HELDBERG
2º ANO B

REVISÃO DE LITERATURA: ATIVIDADE AÇUCAREIRA NO


BRASIL COLÔNIA

CÂNDIDO DE ABREU

2022
ANA JULIA MAZUROK PACHULSKI
THAIS HELDBERG
2º ANO B

REVISÃO DE LITERATURA: ATIVIDADE AÇUCAREIRA NO


BRASIL COLÔNIA

 
Trabalho apresentado à disciplina de
História do ensino médio normal do Colégio
Estadual Dr. Cândido de Abreu, como
requisito para obtenção de nota trimestral.

Professor: Jose Roberto Manrique

CÂNDIDO DE ABREU
2022
Fatos que impulsionaram o sucesso da atividade açucareira
desempenhada no Brasil colônia

O Brasil colônia é um período que vai de 1530 a 1815, com a missão


“exploradora”, os portugueses viram que o Brasil era muito rico em pau Brasil,
ai começou o ciclo do pau-brasil.

O ciclo do pau Brasil

Durante o Período Pré-Colonial, quando as terras descobertas na


América pelos portugueses ainda não eram objeto de grande interesse pela
Coroa, desenvolveu-se o comércio do pau-brasil. Nativa da Mata Atlântica, e
tinha grande quantidade no litoral, pau-Brasil além de resistente, também
possui um pigmento vermelho.

Portugal enviou expedições para a extração dessa madeira, iniciando o


Ciclo do Pau-Brasil, que foi até em 1530.
O ciclo do açúcar

O açúcar foi a primeira grande riqueza produzida em terras brasileiras.


Durante os séculos XVI e XVII, tornou-se a principal fonte de riqueza da
colônia. O sistema que implementou a produção em massa da cana-de-
açúcar ficou conhecido como plantation, contudo, as regiões que mais
concentraram a produção de açúcar estavam no Nordeste brasileiro, sobretudo
Bahia e Pernambuco.

Foi nesse período que surgiram os senhores de engenho, donos de


grandes propriedades de terra. Outro fator de destaque foi a larga utilização
de mão de obra escrava para produção de açúcar.

O ciclo do ouro

As finanças da Coroa Portuguesa estavam extremamente


comprometidas pelos custos da administração colonial de seu imenso território,
nesse contexto, no XVIII, as bandeiras começaram a achar ouro em
quantidades significativas no interior da colônia, especificamente nas regiões
de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, mais uma vez, os escravos africanos
foram fundamentais nesse processo, até mesmo porque dominavam técnicas
superiores às dos portugueses na extração do ouro.
As razões que levaram os portugueses investiram na economia
açucareira

Com a expansão das explorações, Portugal viu que a produção de


açúcar gerava uma grande possibilidade de ganhos comerciais. Mesmo
possuindo tantas vantagens, o governo português ainda contou com o auxílio
da burguesia holandesa. Enquanto Portugal explorava economicamente as
terras com a criação das plantações e engenhos, os holandeses emprestavam
dinheiro e realizavam a distribuição do açúcar no mercado europeu. Para
extrair lucro máximo na atividade açucareira, Portugal favoreceu a criação
de plantations destinadas ao cultivo de açúcar. Essas plantations consistiam
em grandes expansões de terras (latifúndios) controladas por um único
proprietário (senhor de engenho).

Funcionamento de um engenho e suas funções de financiamentos

O engenho de açúcar colonial foi a primeira atividade econômica de


grande escala, inserida pelos portugueses nas terras coloniais. Neste
empreendimento, toda a sociedade colonial brasileira estava envolvida de
alguma forma. Os engenhos coloniais ditaram todo o ritmo de vida e
a economia da sociedade colonial nos séculos XVI e XVII.
A produção do açúcar seguia uma lógica de funcionamento nos engenhos
coloniais. Existiam duas principais formas de engenho: os movidos ou
deslocados por força animal, e os engenhos movidos por força hidráulica, ou
seja, movidos pela água.
As principais origens dos “escravos” trazidos para o Brasil

Os escravos que os portugueses trouxeram para o Brasil vinham de


duas regiões do continente. Povos bantos de Moçambique, Congo e Angola
(um importante grupo étnico no centro-sul e nordeste da África). Estas áreas
foram conquistadas pelos portugueses no século XV.

Como era o trabalho escravo nos engenhos:

Os escravos do campo constituíam 80% dos trabalhadores escravos nas


plantações de cana-de-açúcar, trabalhando no plantio, colheita, guiando
rebanhos e outros animais, pescando, caçando e muito mais. Havia escravos
que trabalhavam na produção de açúcar: esses escravos constituíam cerca de
10% dos escravos.

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