A História Do Rio Grande Do Norte Oitocentista
A História Do Rio Grande Do Norte Oitocentista
A História Do Rio Grande Do Norte Oitocentista
A H I S T Ó R I A D O
RIO GRANDE DO NORTE
O I T O C E N T I S T A
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Copyright © by Organizadores
Copyright © 2021 Editora Cabana
Copyright do texto © 2021 Os autores
Todos os direitos desta edição reservados
ISBN: 978-65-8984926-1
1. Ensino de História do Rio Grande do Norte; 2. História do Rio Grande
do Norte (1822-1889); 3. História do Brasil Império; 4. Materiais didáticos,
História Local; 5. Ensino de História Local. I - Título.
CDD 907
[2021]
EDITORA CABANA
Trav. WE 11, N º 41 (Conj. Cidade Nova I)
67130-130 — Ananindeua — PA
Telefone: (91) 99998-2193
[email protected]
www.editoracabana.com
CONSELHO EDITORIAL
78
As variações das categorias étnico-raciais no
oitocentos (Dayane Julia Carvalho Dias)
292
A identidade potiguar e o encobrimento dos povos indígenas no
período imperial (Rebeca Nadine de Araújo Paiva e Maria Luiza
Dantas Lins)
340 Toda avó tem sua história e toda história tem seu valor
(Maria Luiza Dantas Lins e Rebeca Nadine de Araújo Paiva)
373
Feiras, comércio e desenvolvimento urbano: algumas propostas
didáticas (Allyson Afonso dos Santos Silva, Clivya da Silveira
Nobre eTiago do Nascimento Silva)
393 Autores
À GUISA DE
INTRODUÇÃO:
COMO FAREMOS A ESCOLA E A UNIVERSIDADE DIALOGAREM
C
omecei a pensar na organização desse livro
em 2018, quando chamei o então douto-
rando e professor da Educação Básica João
Fernando Barreto de Brito para me ajudar a rea-
lizar essa empreitada, que ele topou de cara. Em
outubro daquele ano, a Universidade Federal do
Rio Grande do Norte sediou o III Seminário Inter-
nacional da Sociedade Brasileira de Estudo do Oi-
tocentos (SEO), que reuniu especialistas de todo
Brasil com o propósito de fomentar o intercâmbio
e estimular novos estudos sobre a História do Bra-
sil no século XIX, com a perspectiva de adensar re-
flexões teórico-metodológicas e dar visibilidade à
frente pioneira da pesquisa acadêmica.
8
Entre os historiadores locais, como não poderia
deixar de ser, o evento foi saudado como uma oportu-
nidade para discutir junto à comunidade acadêmica
internacional o resultado das pesquisas que nos últi-
mos anos têm sido realizadas sobre a História do Rio
Grande do Norte no oitocentos. Houve grande mobili-
zação nesse sentido, mas a esses interesses comumen-
te associados aos eventos acadêmicos somaram-se ou-
tras preocupações relacionadas às condições locais de
produção e difusão do conhecimento histórico, con-
siderando especialmente as dificuldades enfrentadas
pelos profissionais docentes que assumem o desafio
de ensinar História do Rio Grande do Norte na Educa-
ção Básica. Como há alguns anos já vinha investindo
na aproximação entre a escola e a universidade, espe-
cialmente por conta da coordenação do Programa de
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, pare-
ceu-me fundamental dialogar mais de perto com es-
ses colegas de profissão que desde muito tempo atrás
reclamam, e não sem razão, das dificuldades para a
apropriação do conhecimento histórico produzido na
academia para sua utilização na cultura escolar.
Seria leviano afirmar que a universidade, e os
professores do Departamento de História da UFRN
em especial, tenham se esquivado completamente
dessa demanda. Os professores e alunos de pós-gra-
duação da UFRN têm estado atentos ao interesse dos
profissionais de ensino em explorar o estudo da His-
tória Local em sala de aula, tendo havido iniciativas
com o objetivo de subsidiar o trabalho dos profes-
sores que têm assumido a tarefa de ensinar histó-
ria e cultura do RN na Educação Básica (ARRAIS et
al., 2012; ALVEAL et. al., 2015). Sobre esse aspecto,
fica evidente que o desenvolvimento de pesquisas na
pós-graduação acadêmica e profissional tem contri-
buído significativamente para a renovação da histo-
9
riografia do Rio Grande do Norte, propondo novos
temas e problemas que podem ser apropriados no en-
sino. Mas ainda há muito que avançar nesse debate,
pois nossos alunos de licenciatura e os professores da
Educação Básica continuam avaliando que permane-
ce grande a distância entre a universidade e a escola.
Essa distância entre saber histórico acadêmico e
saberes escolares tem sido constatada pelos estudantes
antes mesmo de terminarem os cursos de licenciatu-
ra. No Enade de 2017, os alunos concluintes do curso
presencial de Licenciatura em História da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, que recebeu conceito 5,
foram questionados se o curso favoreceu a articulação
do conhecimento teórico com atividades práticas. O
gráfico referente às respostas mostrou que 21,1% dis-
cordam (de parcialmente a totalmente) sobre o sucesso
dessa articulação, ao passo que 25% concordaram ape-
nas parcialmente que essa articulação fosse bem-suce-
dida. Ou seja, em torno de 46% dos estudantes avalia-
ram que é preciso melhorar a articulação entre teoria e
prática. É um índice muito alto. A média nacional é de
31% e a média da região Nordeste é de 36%, o que tam-
bém já seria muito alto (BRASIL, 2017).1
No caso do curso de licenciatura em História da
UFRN, esse resultado não é novo e sua persistência é
preocupante. Os relatórios do ENADE são vistos com
muita desconfiança pela comunidade acadêmica, mas
considero leviano ignorar os dados reveladores que
nos fornecem sobre a qualidade de nossos cursos, na
perspectiva dos nossos alunos. Chamo atenção para
isso porque, no relatório do Enade de 2014, verifica-se
que 39,8% dos estudantes do curso de licenciatura da
UFRN avaliaram que havia necessidade de melhorar
a articulação entre teoria e prática. Ou seja, na pers-
10
pectiva dos estudantes, o problema tem se agravado
(BRASIL, 2014). Assim como Margarida Maria Dias de
Oliveira e Itamar Freitas
O que nos move, evidentemente, é a constatação
de que há algum tempo “alguma coisa parece es-
tar fora da ordem”, mas não temos clareza de que
coisa é essa e, o pior, não assumimos a responsa-
bilidade sobre o enfrentamento desses problemas.
O incômodo com o desempenho dos cursos de
graduação em história é experimentado em todo
o país e pode ser flagrado em professores e alunos
dos mais de seiscentos cursos em funcionamen-
to, durante ou imediatamente após a formação de
determinada turma de graduandos (OLIVEIRA;
FREITAS, 2013, p. 132).
11
essa crítica seja direcionada à escola, mas ela tam-
bém se aplica à universidade, onde os professores
“dão aula”, e os alunos e alunas “assistem aula”, ex-
pressões que traduzem exemplarmente essa percep-
ção do professor como sujeito que é também fonte
do conhecimento, que deve ser passivamente assi-
milado pelos(as) estudantes.
Outro desafio é superar a tradição que cris-
taliza a imagem da universidade como o espaço de
produção do conhecimento, enquanto a escola se li-
mitaria a reproduzi-lo, na melhor das hipóteses, de
forma simplificada. Mas na visão da maioria dos dou-
tos convictos da inferioridade da escola como espa-
ço de aprendizagem, o ensino nesse espaço é sempre
visto como inadequado, defasado e repleto de erros,
em contraponto à universidade que seria o local do
ensino qualificado por excelência, como se ele não es-
tivesse também repleto de problemas. Há outra tra-
dição que atribui ao professor da Educação Básica a
responsabilidade exclusiva sobre o fracasso escolar
dos nossos alunos, reforçando os argumentos que
contribuem para a desvalorização dos profissionais
do magistério. E é um ciclo perverso com o qual esta-
mos lidando pois, no ensino superior, o fracasso é co-
mumente atribuído aos alunos, futuros professores,
frequentemente acusados de desinteressados, mal-
formados na Educação Básica, incapazes de dominar
a teoria ou de utilizar metodologias de pesquisa.
Um dos grandes desafios impostos por essa
panaceia crítica é assumir que o problema da Educa-
ção Básica se resume à escola e aos professores, o que
eximiria os professores universitários de enfrenta-
rem o grande desafio que é o fracassado modelo de
formação inicial que ainda adotamos nos cursos de
licenciatura. A despeito de toda crítica já feita por
especialistas, é incrível a persistência da ideia de que
12
bastaria às disciplinas de “conteúdo” informar os gra-
duandos, enquanto as disciplinas pedagógicas forne-
ceriam as técnicas que viabilizariam a transmissão
do conhecimento. Trata-se, contudo, de uma concep-
ção de ensino equivocada pelo seu caráter conteudis-
ta, por desconectar o ensino da teoria e metodologia
das áreas de referência, por atribuir aos pedagogos a
responsabilidade de determinar como cada Compo-
nente Curricular deve ser ensinado, por não reconhe-
cer a validade do conhecimento produzido no ensi-
no, e por identificar os alunos da escola como sujeitos
passivos no processo de aprendizagem, entre outros
problemas referentes à formação inicial de professo-
res que persistem sem qualquer justificativa razoá-
vel, como a manutenção do quadripartismo tão cri-
ticado nos ensinos fundamental e médio nos cursos
e o pouco investimento em atividades que viabilizem
a aprendizagem de habilidades de pesquisa e escrita
(OLIVEIRA; FREITAS, 2013, p. 140-142).
É difícil admitir, mas continuamos sucum-
bindo interessadamente ao peso da tradição e à
pretensiosa suposição de que o ensino é um tema
menor no âmbito dos grandes debates acadêmicos,
e isso faz com que a maior parte dos professores
e pesquisadores universitários se sinta confortá-
vel para ignorar as mudanças que múltiplos agen-
tes vêm procurando implantar no ensino escolar.
Além disso, os alunos de licenciatura são a maioria
dos cursos de História, mas a convicção mal dis-
farçada de que essa é a opção dos menos “qualifi-
cados”, enquanto os alunos promissores se dedi-
cariam à pesquisa, continua inibindo uma revisão
seria e aprofundada de nossas práticas formativas.
Resultado disso, não é incomum nossos alunos de
licenciatura recém-formados manifestarem sen-
sação de despreparo para enfrentar os desafios da
13
educação escolar, queixando-se da distância entre
o que aprenderam na universidade e as necessida-
des concretas da atividade docente.
É urgente, portanto, promover a integração entre
educação superior e educação básica. Precisamos inserir
os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de
educação, mas não para executar projetos formulados de
forma abstrata, sem conexão com a realidade. É preciso
conhecer a escola, seu público, suas especificidades. Isso
é indispensável para que os licenciandos sejam capazes
de definir os objetivos do ensino, selecionar os conteúdos
e as estratégias didáticas de forma crítica e autônoma, de
modo que suas escolhas possam ser justificadas por uma
legislação inclusiva, que defende a diversidade e o combate
à desigualdade, pela coerência com os objetivos da discipli-
na escolar, pela adequação às demandas sociais, pela consi-
deração ao contexto em que vai atuar.
É fundamental que o professor tenha clareza so-
bre objetivos da Educação Básica, conheça o público com
o qual trabalha, saiba funções das avaliações (do traba-
lho do professor e do aluno). O objetivo do professor não
é transmitir informações. Na Educação Básica, o con-
teúdo é meio para a formação do cidadão, não finalida-
de. Somente aproximando os licenciandos da realidade
que vão enfrentar no mercado de trabalho vamos lhes
proporcionar oportunidades de criação e participação
em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas
que sejam significativas para a formação docente. Isso
porque, somente confrontados com as demandas espe-
cíficas de cada escola, de cada turma, podemos decidir
o que ensinar e como ensinar. Esse princípio é nortea-
do pela ideia de que teoria e prática são indissociáveis,
mas numa perspectiva que supera a ideia dicotômica de
que na universidade está a teoria e na escola a prática. É
preciso compreender que toda teoria embute práticas
e, nestas, estão embutidas concepções teóricas. Enten-
14
der como esses campos se estruturam na academia e no
chão da escola é o grande desafio que esperamos contri-
buir para ser superado com os trabalhos aqui reunidos.
Procurando atender as expectativas dos profis-
sionais de ensino, no trabalho aqui apresentado, os pes-
quisadores que se debruçaram sobre a História do Rio
Grande do Norte no século XIX – no âmbito de suas es-
pecialidades – assumiram a tarefa de apresentar para os
professores da Educação Básica um breve panorama do
que tem sido produzido nas pós-graduações, explicitan-
do conceitos, problemas e perspectivas de abordagem
que podem ser revisados e/ou incorporados no ensino
de História do Rio Grande do Norte e História do Brasil.
Atentando às especificidades da educação escolar, pro-
curamos estabelecer como critérios: 1) abordar temas já
tradicionalmente inseridos no currículo do componente
curricular, ou que podem dialogar com os conteúdos ca-
nônicos; 2) focar em discussões que possam contribuir
no aprofundamento de conceitos estruturantes do com-
ponente curricular História – fonte, verdade, escravidão,
sujeitos históricos, trabalho, protesto, agências, gênero,
saúde pública, espaço público etc. –, como também na
formação cidadã de crianças e jovens, tais como relações
étnico-raciais e relações de gênero.
O livro é dividido em dois segmentos: a PARTE
I – Novos olhares sobre o passado, traz uma série de
textos temáticos, que podem ser lidos separadamente;
e a PARTE II – Novos olhares sobre o ensino, apresenta
sequências didáticas com sugestões práticas de como
pautar os novos temas e problemas apresentados ini-
cialmente em sala de aula.
Na PARTE I, os textos iniciais da coletânea tra-
tam dos desafios de propor novas perspectivas para o
ensino escolar de História, problema abordado a partir
da experiência de professores com sólida experiência
na Educação Básica e que retornaram à universidade
15
como pesquisadores do curso de mestrado profissio-
nal em ensino de História da UFRN, cujos trabalhos fo-
ram elaborados com o objetivo de atender as deman-
das que emergem do chão da escola. O texto de Cícera
Tamara Graciano Leal da Silva Fernandes discute a im-
portância da construção do conhecimento histórico
escolar privilegiando a perspectiva da História Local,
estimulando entre os alunos reflexões sobre diferen-
tes aspectos de seu cotidiano, considerando as carac-
terísticas dos lugares em que moram e das situações
vivenciadas em seus espaços de convivência. Seu tra-
balho confere atenção especial para as problemáticas
a serem enfrentadas por professores que atuam nas
regiões periféricas das cidades, marcadas pela falta de
infraestrutura e pelos estigmas sociais da pobreza e da
violência, tais como as situações de exclusão e a pre-
carização do acesso aos direitos de cidadania.
O texto de Daniel Luiz Sousa de Lima traz um
breve histórico das lutas que nortearam as políticas
públicas voltadas para a educação das relações étni-
co-raciais na Educação Básica, ressaltando que seus
objetivos não se restringem a acrescentar novos con-
teúdos ao currículo escolar, na medida em propõem,
sobretudo, combater o racismo, reconhecer e valo-
rizar a diversidade e, desse modo, contribuir para a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O trabalho segue discutindo as dificuldades a serem
superadas pelos professores da Educação Básica para
concretizar esse projeto, como o eurocentrismo carac-
terístico da abordagem histórica dos materiais didáti-
cos, as práticas no ambiente escolar que naturalizam
os estereótipos de subalternidade dos alunos negros,
e a persistência do bullying associado ao racismo ser
visto como “só uma brincadeira” entre as crianças e
jovens. O texto de Daniel Luiz Sousa de Lima se encer-
ra com o relato de algumas experiências realizadas na
16
escola em que atua, a partir das quais avalia a impor-
tância da educação para as relações étnico-raciais para
a formação da identidade local.
As experiências da população escravizada têm
destaque nos textos seguintes da coletânea, em ra-
zão da promulgação da Lei n. 10.639 (BRASIL, 2003),
que tornou obrigatório o ensino de história e cultura
afro-brasileira, um exemplo de como as demandas
sociais e as exigências impostas pela legislação edu-
cacional têm impactado a produção historiográfica
no estado. Até então, a principal referência sobre o
tema era a obra de Luís da Câmara Cascudo, que in-
fluenciou fortemente a escrita do passado feita por
acadêmicos e não acadêmicos no estado. Cascudo
subestimava a presença cativa afirmando que “nun-
ca possuímos escravaria em número elevado” (CAS-
CUDO, 1984, p. 188) e declarava em favor do mito da
democracia racial que a composição da população
norte rio-grandense foi marcada pela “marcha da
mestiçagem unificadora”, sentenciando que o “crité-
rio para aferição da raça não é o étnico, mas o social e
econômico” (CASCUDO, 2010, p. 132-135).
Além de fazer crer que a história e cultura de
grupos étnico-raciais distintos do branco de origem
europeia pouco teria contribuído para a compreensão
do passado do Rio Grande do Norte, posto que a heran-
ça portuguesa seria a única influência decisiva e dis-
tinguível na mistura de raças que deu origem à gente
potiguar, Cascudo também colaborou ativamente na
difusão da propalada crença de que Rui Barbosa havia
queimado e feito desaparecer todos os documentos
relativos à escravidão no Brasil, “impossibilitando as
futuras pesquisas para estudos essenciais” (CASCU-
DO, 1984, p. 191). Das relações estabelecidas entre
os escravizados e os grandes senhores rurais, Cascu-
do assegurava que “o escravo não era bicho para tor-
17
tura. Raro era o mau senhor ou a senhora malvada”,
havendo mesmo “respeito pela vontade do escravo
alforriar-se”, o que explicaria o fato da Lei Áurea ter
encontrado tão pouco a fazer em terras potiguares
(CASCUDO, 1984, p. 118). A força e a longevidade da
influência de Cascudo asseguraram o estabelecimen-
to de uma linha interpretativa em que a formação
histórica do Rio Grande do Norte é dominada pela
figura demiúrgica dos grandes proprietários rurais,
forjando-se um passado em que os indígenas não
têm lugar e os negros são caracterizados como sujei-
tos passivos, totalmente submetidos ao domínio dos
benevolentes senhores de terra.
Diante dessa (falta de) perspectiva, foram ini-
bidas as iniciativas de estudo sobre a escravidão negra
no RN, tema que terminou sendo negligenciado du-
rante décadas. Resultado disso, os professores da Edu-
cação Básica que não abrem mão de articular a His-
tória Local com a narrativa da história do Brasil que
prevalece nos livros didáticos, com foco no eixo Rio de
Janeiro-São Paulo, encontram dificuldade de encon-
trar informações que permitam extrapolar essa pers-
pectiva eurocêntrica e discriminatória que marcou a
escrita da história do Rio Grande do Norte produzida
até meados do século XX.
Felizmente, uma nova geração de pesquisado-
res de História tem se debruçado com afinco sobre o
tema, submetendo novas questões a documentos já
conhecidos e se aventurando nos arquivos do estado
em busca de fontes que permitissem reconstruir as-
pectos ignorados ou pouco conhecidos da história de
africanos e afrodescendentes no Rio Grande do Norte.
Esses foram os caminhos percorridos por Dayane Ju-
lia Carvalho Dias, que recuperou os mapas estatísticos
produzidos no século XIX para colocar em discussão os
critérios para definição de categorias étnico-raciais e
18
sua variação ao longo do oitocentos. No lugar de tomar
esses mapas como uma fonte de uma verdade, capaz de
fornecer informações exatas e precisas sobre a compo-
sição da população, sua análise opera no sentido de evi-
denciar que esses documentos são produto de um con-
texto, e como tal respondem a diferentes preocupações
e se organizam a partir de uma lógica estreitamente
articulada aos interesses daqueles que os produziram.
Desse modo, ao mesmo tempo em que destaca o poten-
cial ainda pouco explorado desse tipo de fonte, Dayane
Julia Carvalho Dias revisa o debate sobre a presença ne-
gra em território potiguar, procurando mostrar como
a sub-representação dos povos indígenas e afrodescen-
dentes nos mapas estatísticos da província esteve con-
dicionada pelo projeto excludente de identidade nacio-
nal encampado pelo Estado imperial, e que contou com
a adesão das elites regionais.
Para o avanço do debate acadêmico sobre a
história da escravidão no Rio Grande do Norte, foi
fundamental rever criticamente as ideias e con-
cepções caudatárias dessa historiografia tradicio-
nal. Alinhando-se a perspectivas mais atualizadas
do debate sobre o tema, e utilizando como fonte
de pesquisa os processos criminais da Comarca do
Príncipe – atual cidade de Caicó, localizada na re-
gião do Seridó –, o trabalho de Ariane de Medeiros
Pereira restituiu aos negros escravizados a condi-
ção de sujeitos históricos. Seu estudo mostra como
esses negros elaboraram ideias próprias sobre o ca-
tiveiro, sobre direito e os significados da liberdade,
a partir das experiências vivenciadas no próprio
sistema escravista, marcadas por conflitos e nego-
ciações, resistências e acomodações.
A ideia de que a benevolente classe senhorial
foi responsável pela solução da questão servil no Rio
Grande do Norte (CASCUDO, 1984) foi contestada
19
por Aldinízia de Medeiros Souza, que utilizou car-
tas de alforria para estudar as estratégias de resis-
tência postas em prática pelos negros escravizados
para a conquista da manumissão. Utilizando essa
mesma documentação, Aldinízia de Medeiros Sou-
za procurou delinear o perfil dos libertos na Vila
de Arez, chamando atenção para o predomínio das
mulheres no agenciamento da liberdade. Seu texto
rompe com a visão dos negros escravizados concen-
trados em grandes propriedades rurais, dedicando-
-se exclusivamente ao trabalho no eito, no pasto ou
na casa grande. Por meio da análise dos inventários
da região, seu trabalho mostrou que a maior parte da
população escrava estava distribuída em pequenas
e médias propriedades, e apesar de se tratar de uma
sociedade rural, em que prevalecem as atividades
agrícolas, parte significativa dos cativos eram traba-
lhadores qualificados e desempenhavam diferentes
ofícios, como ferreiros, sapateiros, marceneiros etc.
Muito embora trabalho seja um dos conceitos
estruturantes do componente curricular História, a
história dos trabalhadores do Rio Grande do Norte
– homens e mulheres pobres, livres e escravizados
– por muito tempo se limitou a qualificar esses su-
jeitos como força produtiva, denunciando sua ex-
ploração por parte dos grandes proprietários rurais.
Essa tendência pode ser verificada no trabalho de
Denise Mattos Monteiro, que se propôs a responder
a seguinte questão: “quais as origens históricas do
problema agrário no Brasil contemporâneo, respon-
sável por inúmeras mortes no campo?” (MONTEIRO,
2007, p. 11). Muito embora a historiadora assuma
seus comprometimentos políticos a partir da empa-
tia com os vencidos, ao estabelecer as relações entre
terra e trabalho, Monteiro focou no encaminhamen-
to dado pela elite agrária ao problema da mão de
20
obra, enfatizando as propostas e medidas que foram
adotadas com o objetivo de controlar o processo de
formação e composição do mercado de trabalho. Por
conta disso, a escrita da história do mundo do traba-
lho acabou se limitando a discorrer sobre as ideias e
ações das elites, nos informando muito pouco sobre
a história dos trabalhadores no que concerne a suas
experiências e lutas, formas de pensar e sentir.
Os textos de João Fernando Barreto de Brito e
Francisco Ramon de Matos Maciel sobre os registros
de protestos protagonizados pelos retirantes da Gran-
de Seca de 1877 rompem com essa abordagem, cons-
truída a partir “de cima”. Analisando documentos ofi-
ciais que dão conta da criação de uma colônia agrícola
nas proximidades de Ceará-Mirim e Extremoz, João
Fernando Barreto de Brito mostra a tentativa das eli-
tes políticas e econômicas se articularem com o intui-
to de explorar e disciplinar o grande contingente de
mão de obra que se dirigia ao litoral fugindo da seca,
ao mesmo tempo em que procura confrontar esse pro-
jeto de dominação com a mobilização dos retirantes,
que resistiram tenazmente e protagonizam embates
violentos contra as autoridades locais, forçando o fe-
chamento da colônia. Ao reconstituir os fragmentos
da história do Rio Grande do Norte a partir “de baixo”,
evidenciando as ações da população que enfrentava
as consequências da prolongada estiagem, como tam-
bém as estratégias postas em prática por homens do
governo e latifundiários, que se aproveitaram das con-
sequências da catástrofe climática para desenvolve-
ram novas formas de explorar os trabalhadores, João
Fernando Barreto de Brito coloca no primeiro plano de
sua análise as agências da população, desconstruindo
a ideia presente no senso comum de que a população
do Rio Grande do Norte teria sempre aceitado passiva-
mente o domínio dos latifundiários e coronéis.
21
Francisco Ramon de Matos Maciel, por sua vez,
analisa os conflitos entre retirantes e autoridades pú-
blicas em Mossoró, incluindo jornais em seu corpus
documental. Seu trabalho se distingue pelo destaque
que confere à participação das mulheres nesses con-
frontos, iniciando e liderando protestos contra a cor-
rupção e as decisões dos governantes quanto ao pro-
cesso de distribuição dos socorros públicos. Trata-se
de um tema com grande potencial para ser abordado
na Educação Básica, especialmente por conta da Lei n.
11.340 (BRASIL, 2006), conhecida como Lei Maria da
Penha, que entre os mecanismos para coibir a violên-
cia doméstica e familiar contra a mulher, propõe que
os currículos de todos os níveis de ensino destaquem
conteúdos relativos à equidade de gênero. Estudar
registros de protesto protagonizados por mulheres
com nessa perspectiva oportuniza, sobretudo, proble-
matizar a história da cidadania que ainda domina as
narrativas históricas escolares e acadêmicas, marcada
pela presença de homens brancos de origem europeia.
Os episódios descritos e analisados por Francisco Ra-
mon de Matos Maciel mostram que as mulheres nor-
te-rio-grandenses lutaram com base numa noção pró-
pria de justiça, assim contribuindo para o avanço das
conquistas por direitos de cidadania.
A questão do gênero também é abordada no
texto de Genilson de Azevedo Farias, de forma arti-
culada ao debate sobre relações étnico-raciais. Numa
abordagem que dilui as fronteiras entre a História e a
Antropologia, seu trabalho analisa a trajetória de duas
mulheres da família Castriciano de Souza, de ascen-
dência indígenas e africana, que foi proprietária de
importante casa comercial em Macaíba e ganhou pro-
jeção entre a elite política e intelectual do estado no
período que se estende de finais do oitocentos à pri-
meira metade do século XX. Utilizando textos literá-
22
rios, livros de memória e biografias, Genilson de Aze-
vedo Farias traz para o primeiro plano as trajetórias de
Auta de Souza e sua avó Silvina de Paula Rodrigues, a
d. Dindinha, procurando mostrar que apesar de não
subverterem os valores da cultura católica e patriar-
cal, essas mulheres estiveram longe de se submeterem
passivamente aos papeis comumente atribuídos ao
gênero. Vivendo trajetórias singulares, mas que per-
mitem perscrutar outras representações sobre a pre-
sença negra e feminina na História Local, este estudo
mostra como d. Dindinha, em meio a tragédias fami-
liares, assume o domínio da casa e a chefia da família,
enquanto Auta de Souza rompe os limites do ambien-
te doméstico e ganha projeção no espaço público, por
meio da imprensa e da literatura, consagrando-se
como um dos principais nomes da poesia potiguar.
Outro aspecto ainda pouco conhecido da His-
tória da Cultura do Rio Grande do Norte no século
XIX, a elite intelectual da província era composta não
apenas por jornalistas e literatos, como também por
homens da ciência. As ideias e experiências desses
sujeitos foram investigadas por Avohanne Isabelle
Costa de Araújo, que focou sua pesquisa no trabalho
realizado pelos agentes da Inspetoria de Saúde Públi-
ca da cidade do Natal, considerando especialmente o
papel desempenhado pelos médicos que atuavam jun-
to às instituições do governo na definição de políticas
de Saúde Pública. Acompanhando o trabalho desses
agentes no enfrentamento às epidemias e na fiscali-
zação de mercados e matadouro, Avohanne Isabelle
Costa de Araújo evidenciou os usos políticos do co-
nhecimento técnico-científico dos médicos, que pas-
saram a interferir no ordenamento do espaço urba-
no deslegitimando os velhos costumes da população
pobre da cidade, que tinha outras formas de ocupar
e fazer uso do espaço. Ao analisar os conflitos daí de-
23
correntes, seu estudo também nos permite conhecer
o cotidiano e os hábitos da população que frequenta-
va as feiras e mercados da cidade, movimentando o
comércio que se ocupava do abastecimento interno.
Na PARTE II da coletânea, todas as sequên-
cias didáticas propõem a abordagem dos conteúdos
a partir da história local. Como o público-alvo das
sequências é variado – Ensino Fundamental, Ensino
Médio, Educação para Jovens e Adultos –, essa parte
da coletânea começa com o texto de Matheus Oliveira
da Silva sobre progressão do conhecimento históri-
co, chamando atenção para a importância de organi-
zarmos nossos planejamentos – seleção de conteúdo,
definição de objetivos, delimitação dos problemas a
serem investigados pelos(as) estudantes, estabeleci-
mento de expectativas de avaliação – considerando
os princípios da progressão do conhecimento, o que
significa de adequar os níveis de complexidade às es-
pecificidades de cada turma.
Daí seguimos com a apresentação das sequencias
didáticas, propriamente ditas, começando pela propos-
ta de Jefferson Pereira da Silva de contemplar os objetivos
da educação para as relações étnico-raciais privilegiando
a luta antirracista e a valorização de uma das mais emble-
máticas expressões da cultura negra: a capoeira, prática
surgida em diversas partes do Brasil no século XIX. Como
recurso didático, contrariando a ideia de que a população
afrodescendente não legou manifestações culturais ex-
pressivas no nosso estado, Silva sugere a utilização de can-
tigas compostas por capoeiristas do Rio Grande do Norte.
As propostas de Rebeca Nadine de Araújo Pai-
va e Maria Luiza Dantas Lins, assim como a proposta
de Thaís dos Santos Maranhão, retomam a discussão
sobre a composição étnico-racial da população do Rio
Grande do Norte, ocupando-se, desta vez, com o pro-
blema do suposto “desaparecimento” das populações
24
indígenas do estado, resultado de políticas públicas
instituídas pelo governo da província no período im-
perial. As autoras propõem que os(as) estudantes in-
vestiguem os relatórios dos presidentes de província
e os censos que as autoridades do governo mandaram
realizar no século XIX, convertendo essas fontes histó-
ricas em recursos didáticos privilegiados para o estu-
do sobre o passado, também entendido como meio de
reunir informações que permitam uma melhor com-
preensão sobre os desafios atualmente enfrentados
pelas populações indígenas em território potiguar.
Gustavo Ítalo Freire Martins apresenta sequên-
cias didáticas que propõem levar para a sala de aula o
debate sobre a importância das mobilizações sociais
para a luta por direitos de cidadania, privilegiando a
ação de trabalhadores e trabalhadoras rurais. As ati-
vidades que sugere objetivam colocar em debate a per-
sistência das disputas violentas por terra na história
agrária do Brasil, tendo como ponto de partida o estu-
do dos conflitos ocorridos no Rio Grande do Norte na
década de 1870, agravados pela grande seca que atin-
giu as chamadas províncias do Norte, e que vitimou
milhares de norte-rio-grandenses pela fome ou pelas
doenças decorrentes da falta de acesso aos gêneros de
primeira necessidade e assistência pública.
A condição social feminina é tema aborda-
do na sequência didática proposta por Maria Luiza
Dantas Lins e Rebeca Nadine de Araújo Paiva, que a
partir do estudo das experiências de Silvina Maria
da Conceição, avó dos intelectuais negros potigua-
res Eloy de Souza, Henrique Castriciano e Auta de
Souza. A proposta das autoras foi provocar, entre
os(as) estudantes, algumas reflexões sobre os múlti-
plos papeis exercidos pelas mulheres, e em especial
pelas avós no espaço privado, como cuidadoras, tra-
balhadoras e chefes de família, administrando seus
25
lares e educando as crianças e jovens, influindo de-
cisivamente na formação dos cidadãos.
O texto de Benigna Ingred Aurelia Bezerril
também discute questões de gênero, mas de forma
articulada ao trabalho com o conceito de patriarca-
lismo e a problemática das relações étnico-raciais. A
partir do estudo da trajetória de vida e obra da poeti-
sa Auta de Souza – utilizando poemas como recursos
didáticos e estimulando o diálogo com o componente
curricular de Língua Portuguesa –, seu trabalho pro-
move a construção e conhecimentos sobre a partici-
pação de mulheres negras no espaço público, con-
siderando essas experiências como uma forma de
resistência às diversas estratégias de dominação que
se sobrepõem sobre mulheres negras.
A PARTE II da coletânea se encerra com o texto
de Allyson Afonso dos Santos Silva, Clivya da Silveira
Nobre e Tiago do Nascimento Silva sobre o comércio
de gêneros alimentícios, o ordenamento do espaço
urbano e políticas de saúde pública. Tendo escrito
seus textos em meio à pandemia de COVID-19, inicia-
da nos últimos meses de 2019, os autores propõem le-
var para sala de aula debates sobre urbanização, aces-
so e gerenciamento de recursos hídricos, problemas
socioambientais, a importância do estabelecimento
de rotas comerciais para o avanço do capitalismo, e
o impacto dessa circulação de mercadorias e pessoas
na disseminação de epidemias.
Como se pode verificar, com esses trabalhos
escritos por graduandos e pós-graduados que, em
vários casos, também atuam como professores de
História na Educação Básica – no Ensino Funda-
mental II, Ensino Médio e Educação Profissional –,
propomos não apenas contribuir com o esforço dos
profissionais de História que atuam no ensino em
manterem-se atualizados com a produção acadêmi-
26
ca, como também esperamos trazer subsídios rele-
vantes para uma melhor compreensão sobre os pro-
blemas e desafios enfrentados pela sociedade norte
rio-grandense no passado e na atualidade.
Por fim, aos colegas professores, já formados
ou em formação, enfatizamos aqui a importância de
publicações desse tipo que acabamos de apresentar,
que evidencia a necessidade de não apenas rever a
historiografia norte-rio-grandense, caudatária de
uma intelectualidade elitista e preconceituosa, como
também de nos mobilizarmos para assegurar que esse
esforço de renovação dos estudos sobre o passado fo-
mente outras produções que possam ser consumidas
por um público mais amplo, começando pelo públi-
co escolar. Num momento de tantas controvérsias
sobre os usos éticos e políticos do passado, de franca
disputa entre projetos radicalmente diferentes de so-
ciedade, é urgente investirmos nossa capacidade de
trabalho e ação coletiva para tornar a universidade
menos conservadora e mais conectada ao que acon-
tece fora de seus muros. Não transpor esses muros
significa corrermos o risco de ficamos cada vez mais
fragilizados perante a sociedade, cada vez menos re-
levantes para as novas gerações.
Por isso é indispensável que, na Educação Bá-
sica, estejamos atentos à importância de orientar as
problemáticas de ensino-aprendizagem na perspecti-
va do tempo presente, em consonância com a experi-
ência local dos alunos. Os alunos não são uma página
em branco. Eles têm experiências e conhecimentos
que precisam ser tomados como ponto de partida para
a construção de novos conhecimentos no ambiente
escolar, como nossas propostas didáticas procuram
mostrar. E, para termos acesso aos conhecimentos
prévios dos alunos, precisamos partir daquilo que
lhe é mais próximo. Nossas crianças e jovens preci-
27
sam se situar e entender o tempo em que vivem, o
espaço em que vivem, a sociedade em que vivem. Pre-
cisamos ensiná-los a problematizar as relações em
que estão inseridos, subsidiá-los com informações,
habilidades e competências que lhes permitam con-
ferir sentido ao aqui e ao agora, às suas experiências
concretas, àquilo que eles veem, ouvem e consomem.
Assim vamos formar sujeitos capazes de não apenas
compreender a sociedade em que vivem, vamos for-
mar sujeitos capazes de agir e intervir na sociedade,
mudando o curso da História com o fim de realizar
projetos, individuais e coletivos.
Referências
28
_____. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pes-
quisas Educacionais Anísio Teixeira. Exame Nacional de Desem-
penho dos Estudantes – ENADE 2017. Relatório de Curso. História
(licenciatura). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal
– 12324. Brasília, DF: MEC, INEP, SINAES, 2017.
CASCUDO, Luís da Câmara. História do Rio Grande do Norte. Na-
tal: Fundação José Augusto; Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
_____. História da cidade do Natal. Natal: EDUFRN, 2010.
MONTEIRO, Denise Mattos. Terra e trabalho na história: estudos
sobre o Rio Grande do Norte. Natal: EDUFRN, 2007.
OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de, FREITAS, Itamar. Desafios da
formação inicial para a docência em História. Revista História
Hoje, v. 2, n. 3, p. 131-147, 2013.
29
PARTE I
Novos olhares
sobre o
passado
A PERSPECTIVA DA HISTÓRIA
LOCAL NA BUSCA DE NOVOS
SIGNIFICADOS PARA O ENSINO
31
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
32
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
33
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
34
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
35
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
36
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
37
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
38
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
39
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
40
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
41
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
42
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
43
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
44
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
45
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Os excluídos da história
e o direito à memória
46
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
47
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
48
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Considerações finais
50
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
ALMEIDA, Renato de. A cidade e o espaço urbano em sala de aula:
teoria e prática. In: ANAIS DO III SIMPÓSIO DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES DE JUIZ DE FORA. Juiz de Fora: UFJF, 2005.
51
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
52
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
53
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
54
EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL:
DA LEGISLAÇÃO AOS DESAFIOS DA
SALA DE AULA
55
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
56
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
58
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
59
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
61
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
62
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
63
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Relatos de experiência
64
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
65
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
66
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
67
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
68
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
69
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
70
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
71
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
72
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
73
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Considerações Finais
74
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
75
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Referências
76
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
77
AS VARIAÇÕES DAS CATEGORIAS
ÉTNICO-RACIAIS NO OITOCENTOS
78
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
79
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
80
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
81
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
82
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
83
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
84
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
85
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
86
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
87
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
88
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
89
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
90
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
91
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
92
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
93
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Gráfico 17
94
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
95
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
96
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
97
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
98
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
99
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
100
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Considerações finais
101
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Fontes
102
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
103
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Referências
104
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
105
AS ESTRATÉGIAS DOS
ESCRAVIZADOS NA LUTA
PELAS ALFORRIAS EM AREZ1
106
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
107
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
108
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
109
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
110
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
111
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
112
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
113
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
114
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
115
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
116
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
117
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
118
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
12
Termo derivado do Direito Romano para definir o liberto condicional-
mente, utilizado pelo autor citado.
119
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
120
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
121
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
122
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Considerações finais
123
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Fontes
Referências
124
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
125
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
126
A BUSCA PELA LIBERDADE DE
NEGROS ESCRAVIZADOS DO
SERIDÓ1
A
o nos debruçar sobre a historiografia da escra-
vidão no Rio Grande do Norte percebemos que
a abordagem do tema se divide em três verten-
tes. Uma que coloca os senhores tratando seus escra-
vos de forma branda e benevolente2, e outros estudos
que apontam para os escravos como vítimas da lógica
senhorial, sendo duramente punidos e tratados uni-
camente como mercadoria, sendo vendidos e tributa-
dos.3 E há outra vertente, que insere os escravos den-
127
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
128
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
129
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
130
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
131
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
132
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
133
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
134
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
135
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
136
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
137
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
138
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
139
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
140
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
141
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
142
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
143
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
144
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
145
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Considerações finais
146
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
147
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Fontes
LABORDOC/FCC/1ºCJ/AC/Cx:167/1874.
LABORDOC/PD/Cidade Jardim/Cx: 453/1885.
Referências
148
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
149
A REVOLTA DOS FLAGELADOS
DA SECA NA COLÔNIA
AGRÍCOLA SINIMBÚ
150
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
151
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
152
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
153
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
A criação da colônia
154
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
155
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
156
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
157
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
158
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
159
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
160
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
161
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
162
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
163
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
164
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
165
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
166
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
167
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
168
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
169
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
170
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
171
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
172
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
173
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Considerações finais
174
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
175
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Fontes
176
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
177
MULHERES RETIRANTES E O
CONFRONTO DE AREIA BRANCA
178
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
179
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
180
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
181
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
182
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
183
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
184
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
185
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
186
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
187
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
188
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
189
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
190
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
191
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
192
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
193
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
194
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
195
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
196
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Considerações finais
197
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
198
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Fontes
199
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Referências
200
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
201
MULHERES, MESTIÇAS
E ABASTADAS: AS SINHÁS-DONAS
DA FAMÍLIA CASTRICIANO
DE SOUZA
Introdução
202
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
203
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
204
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
205
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
206
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
208
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
209
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
210
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
211
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
212
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
213
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
215
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
216
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
217
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
218
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
219
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
220
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
221
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
223
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
224
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
225
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Considerações finais
226
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
227
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Fontes
Instituto Tavares de Lyra de Pesquisas Sociais – Macaíba. Do-
cumentos da massa falida da Casa Comercial Paula Eloy & CIA
(1886-1908): Procuração cedida pela avó D. Silvina de Paula Rodri-
gues ao advogado Dr. Francisco de Paula Sales.
Referências
ANTUNES, Magdalena. Oiteiro: memórias de uma sinhá moça. Na-
tal: A. S. Editores, 2003.
228
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
______. Vida social no Brasil nos meados do século XIX. São Paulo:
Global. 2008.
______. Minha história das mulheres. São Paulo: Editora Contexto, 2015.
229
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
230
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
E O PROBLEMA DA SAÚDE
PÚBLICA NA CIDADE DO NATAL
¹ Jogo praticado com diversas bolas grandes e uma pequena (bolim), todas
de madeira, que consiste em rolar o bolim numa pista de terra batida e, em
seguida, os jogadores lançam as bolas grandes para que se aproximem dele
ao máximo. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-por-
tugues/busca/portugues-brasileiro/bocha/>. Acesso em: 20 de novembro
de 2014.
231
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Introdução
232
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
233
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
234
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
235
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
236
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
237
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
238
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
239
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
240
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
241
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
243
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
[...]
244
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
245
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
246
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Ilustríssimos senhores.
Não tendo até o presente esta inspetoria de
saúde as posturas da câmara deste município,
para regular em dias exames as infrações por
venda de gêneros corrompidos; por isso que
as formas impostas pelo regulamento n° 828
de 29 de setembro de 1851 são muito pesadas
para uma população pobre, como a desta cida-
de; requisito de Vossas Senhorias um exem-
plar: assim como que se dignem de determi-
nar ao fiscal do município que na forma do
decreto acima citado, tem ele obrigação legal
de acompanhar-me nas diligências sanitárias,
que houver de proceder, nos interesses da saú-
de pública e particular.
Deus guarde às Vossas Senhorias.
Ilustríssimos Senhores Presidente, e mais
membros da câmara municipal da Cidade do
Natal.O Inspetor de saúde Dr. Firmino José Do-
ria (CÂMARA MUNICIPAL do Natal, 1861)
247
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
248
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
249
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
10
João Fernando Barreto de Brito que, atualmente, vem desenvolvendo pes-
quisas a respeito dos pesos e medidas e da revolta de quebra-quilos chama a
atenção que a população não era apenas contrária à lei do sistema de pesos
e medidas por ignorância ou por ser “anti-moderna”, mas que isso estava
atrelado às medidas que o governo realizou e não se preocupou em educar as
pessoas para manusear e/ou fiscalizar os instrumentos de medição.
11
Para entender como o Quebra-quilos aconteceu na Cidade do Príncipe,
considerar que a localidade foi palco de acontecimentos “que confirmam,
a exemplo de outras cidades brasileiras do mesmo período, que o sertão
da Província do Rio Grande do Norte se encontrava em um contexto de
excitações provocadas por antipatias a medidas do Estado, configurando
espaços de violência, como se deu com a casa do Mercado e casas de venda
de particulares” (SANTOS, 2014. p. 56). Outro trabalho que também pode
servir para entender como se deu essa revolta no Seridó potiguar, é a mo-
nografia de MEDEIROS, 2003. Quanto aos nomes das cidades e vilas que
eram chamadas nos anos em que ocorreu a revolta de quebra-quilos, me
baseei nos seguintes relatórios de presidentes de província de 1874 e 1875.
250
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Considerações finais
251
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Fontes
252
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
ANAYA, Gabriel Lopes. Maus ares e malária: entre os pântanos de
Natal e o feroz mosquito africano (1892- 1932).2011. Dissertação
(mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Programa de Pós-graduação em História, Natal, 2011.
253
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
254
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
SILVA, Rodrigo Otávio da. Sair curado para a vida e para o bem:
diagramas, linhas e dispersão de forças no complexus nosoespa-
cial do Hospital de Caridade Juvino Barreto (1909- 1927). Disser-
tação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Gran-
de do Norte, Natal, 2012.
255
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
PARTE II
Novos olhares
sobre o
ensino
256
PROGRESSÃO DO
CONHECIMENTO HISTÓRICO
NA PRIMEIRA VERSÃO DA BASE
NACIONAL COMUM CURRICULAR
257
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
258
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
259
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
260
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Progressão do conhecimento
e a Base Nacional Comum Curricular
261
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
262
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
263
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias de progressão
histórica na 1º BNCC
264
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
265
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
266
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
267
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
268
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
269
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Considerações finais
271
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Referências
ANDERSON, L. W. et. al. A taxonomy for learning, teaching and
assessing: a revison of Bloom’s Taxonomy of Educational Objecti-
ves. Nova York: Addison Wesley Longman, 2001. 336 p.
272
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
273
BERIMBAU ME LEVA:
CONTRIBUIÇÕES DA CAPOEIRA
À LUTA ANTIRRACISTA NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Descrição da proposta
274
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Objetivos
275
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Conteúdo
276
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
277
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
278
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
279
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
280
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
281
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
283
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias
284
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
285
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
286
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Avaliação
287
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Anexo – Cantigas
288
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
289
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Referências
ABREU, Frederico José de. Capoeiras – Bahia, século XIX: imaginá-
rio e documentação. Salvador: Vogal, 2005.
290
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
291
A IDENTIDADE POTIGUAR
E O ENCOBRIMENTO DOS
POVOS INDÍGENAS NO PERÍODO
IMPERIAL
292
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
293
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Objetivos
Conteúdo
As discussões subjacentes da proposta aqui apre-
sentada dialogam diretamente com o capítulo de autoria
de Dayane Julia Carvalho Dias contido nesta obra. Nele,
a autora trata dos números populacionais contidos nos
relatórios da província do Rio Grande do Norte no perí-
odo imperial, incluindo o censo de 1872. Com eles, apre-
senta uma discussão acerca da sub-representação da po-
pulação negra e apagamento dos indígenas no território,
leitura fundamental para os professores que desejarem
aplicar essa sequência em suas turmas.
Focamos, especificamente, no apagamento dos
povos indígenas e, para além do debate apresentado
294
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
295
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
296
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
297
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
¹ Esse texto foi escrito entre junho e julho de 2021, quando esteve em deba-
te a aprovação do PL 490/2007.
298
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Estratégias
299
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Avaliação
300
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
301
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
302
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
303
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
304
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. O lugar dos índios na histó-
ria: dos bastidores ao palco. In: ALMEIDA, Maria Regina Celestino
de. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
305
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
306
A REPRESENTAÇÃO DOS POVOS
INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO
RIO GRANDE DO NORTE
307
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Objetivos
308
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Conteúdo
309
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias
310
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
311
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
312
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Avaliação
313
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
314
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
315
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
316
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
317
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
318
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
319
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
● Tapuia Paiacu
● Tapuia
● Warao
320
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Povos Indígenas do RN
O site contém o mapeamento das comunidades/aldeias indíge-
nas do Rio Grande do Norte. Pretende-se promover a divulgação
para o público em geral de aspectos relacionados à história, à lo-
calização e à cultura. Disponível em: https://cchla.ufrn.br/povo-
sindigenasdorn/index.html. Acesso em: 01 de jun. de 2021.
Referências
BRASIL. Relatório da Repartição dos Negócios do Império apresenta-
do à Assembléa Geral Legislativa na 3ª sessão da 6ª legislatura pelo
respectivo ministro e secretário d’Estado Joaquim Marcellino de Brito.
Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1846. Disponível em: <http://
ddsnext.crl.edu/titles/100#?c=0&m=15&s=0&cv=0&r=0&xywh=-
-79%2C-1072%2C3
164%2C4759>. Acesso em: 10 jun. 2021.
_____. Rio Grande do Norte. Discurso com que o Illustrissimo e Excel-
lentissimo Senhor Dr. Casimiro José de Moraes Sarmento, presidente
desta provincia do Rio Grande do Norte, abriu a 1ª sessão da 6ª le-
gislatura da Assembléa Legislativa Provincial, anno de 1846. Dispo-
nível em: <http://ddsnext.crl.edu/titles/181#?c=0&m=10&s=0&c-
v=0&r=0&xywh=-295%2C72%2C
3324%2C2345>. Acesso em: 10 jun. 2021.
321
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
322
MULHERES E O
MUNDO DO TRABALHO
Descrição da proposta
323
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Objetivos
324
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Conteúdo
325
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias
326
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Avaliação
327
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
328
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
329
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
330
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
331
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
PROPOSTA II - MULHERES,
ALIMENTAÇÃO E REVOLTA POPULAR:
O CASO DAS RETIRANTES DE AREIA
BRANCA E MOSSORÓ (1879)
Descrição da proposta
332
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Objetivos
333
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Conteúdo
334
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Estratégias
335
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
336
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Avaliação
MULHERES RETIRANTES
E O CONFRONTO DE AREIA BRANCA
337
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
338
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
BRITO, João Fernando Barreto de. Colônia agrícola Sinimbú: entre
a regularidade do espaço projetado e os violentos confrontos do es-
paço vivido (Rio Grande do Norte, 1850-1880). 2015. 185f. Disser-
tação (Mestrado em História) - Centro de Ciências Humanas, Letras
e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.
339
TODA AVÓ TEM SUA
HISTÓRIA E TODA HISTÓRIA
TEM SEU VALOR
340
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
341
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Objetivos
Conteúdo
342
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
343
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
344
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
345
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
346
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
347
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias
348
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
349
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Avaliação
350
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Doravante chamaremos
A humilde, dadivosa,
Pelo nome de Dindinha
A avó maravilhosa
Que foi mãe dos cinco netos
de maneira gloriosa.
Se eu pudesse faria
Sem sombra de ilusão
Um altar pra esta santa
Em toda religião
Que no silêncio da vida
Teve grande galardão.
Ao poeta Criador
Peço cheio de fervor
Quando eu chegar ao céu
Conceda-me o favor
Vê desta avó a face
Repleta de esplendor.
351
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
352
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
353
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
354
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar (BNCC). Brasília: MEC, 2017.
355
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
356
PATRIARCALISMO E ENSINO
DE HISTÓRIA NO HORTO
POÉTICO DA POTIGUAR AUTA
DE SOUZA (1876-1901)
357
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
358
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Objetivos
Conteúdo
359
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
360
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
361
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias
362
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
363
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Avaliação
364
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
365
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Morena
À moça mais bonita de minha terra
Ó moça faceira,
Dos olhos escuros,
Tão lindos, tão puros,
Qual noite fagueira!
Criança morena,
Teus olhos rasgados
São céus estrelados
Em noite serena!
E eu vivo adorando,
Meu anjo formoso,
O brilho radioso
Que vão derramando,
366
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Em chamas serenas,
Tão mansas e puras,
Teus olhos escuros,
Ó flor das morenas!
(SOUZA, 2009, p. 79).
A Noiva
Roteiro de análise
368
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
369
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
370
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
ALMEIDA, Janaiky Pereira. As multifaces do patriarcado: uma
análise das relações de gênero nas famílias homoafetivas. Disser-
tação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CCSA.
Serviço Social, 2010.
371
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
SOUSA, Priscila Cabral de; CAIXETA, Vera Lúcia. A História das Mu-
lheres e o Ensino de História: considerações acerca de uma educa-
ção para a igualdade de gênero. Humanidades & Tecnologia em
Revista (FINOM) – ISSN: 1809-1628. Ano XIII, vol. 17 – jan-dez
2019.
372
FEIRAS, COMÉRCIO E
DESENVOLVIMENTO URBANO:
ALGUMAS PROPOSTAS
DIDÁTICAS1
Descrição da proposta
373
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Objetivos
374
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Conteúdo
Estratégias
375
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
376
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Avaliação
377
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
378
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Descrição da proposta
Objetivos
379
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Conteúdo
380
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
381
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias
382
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Avaliação
383
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
384
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Descrição da proposta
385
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Objetivos
Conteúdo
386
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
387
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
Estratégias
388
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Avaliação
389
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
390
TEXTOS E MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Referências
A CASA de Guarapes. Tribuna do Norte, Natal, 27 de junho de
2017. Disponível em: <http://www.tribunadonorte.com.br/noti-
cia/a-casa-de-guarapes/384403>. Acesso em 01 jun. 2021.
² MYERS, Steven Lee. Coronavírus faz governo chinês rever legislação so-
bre mercados com animais vivos. O Globo, Rio de Janeiro, 30 jan. 2020.
Disponível em: < https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus-fa-
z-governo-chines-rever-legislacaosobre-mercados-com-animais-vi-
vos-24219721. Acesso em 10 jun. 2021.
391
A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE OITOCENTISTA
392
OS(AS) AUTORES(AS)
393
Avohanne Isabelle Costa de Araújo, cur-
sou graduação em História na Universidade Federal
do Rio Grande do Norte; e está cursando o doutorado
no Programa de Pós-Graduação em História das Ciên-
cias e da saúde, Fundação Oswaldo Cruz-RJ.
394
Dayane Julia Carvalho Dias, cursou gra-
duação em História e mestrado em Demografia, am-
bos na Universidade Federal do Rio Grande do Nor-
te. É doutoranda no Programa de Pós-Graduação em
Demografia da UNICAMP.
395
Juliana Teixeira Souza, graduada e Mestre
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutora
pela UNICAMP, professora do Departamento de Histó-
ria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e
do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional
em Ensino de História.
396
[2021]
EDITORA CABANA
Trav. WE 11, N º 41 (Conj. Cidade Nova I)
67130-130 — Ananindeua — PA
Telefone: (91) 99998-2193
[email protected]
www.editoracabana.com