NR 35 - Procedimento para Trabalho em Altura
NR 35 - Procedimento para Trabalho em Altura
NR 35 - Procedimento para Trabalho em Altura
QUALIDADE ARATU
QUALIDADE ITAQUI
QUALIDADE SUAPE
QUALIDADE RIO DE JANEIRO
QUALIDADE SANTOS
ULC/ISO 0002
1. OBJETIVO
2. ABRANGÊNCIA
Aplica-se a todas as pessoas (funcionários próprios e contratados) que for acessar altura nas propriedades
da Ultracargo, ou em uma propriedade não Ultracargo (exemplo: píer), porém a serviço da mesma.
3. CONCEITOS
3.3. ANCORAGEM
Um ponto seguro para fixar linhas de vida, cordas ou dispositivos de desaceleração de queda.
3.6. BARRICADA
É toda barreira física contínua que tem por finalidade alertar e limitar o acesso de pessoas não
envolvidas com uma determinada atividade, a uma área que pode ser facilmente reconhecida como
perigosa, ou quando o acesso é restrito apenas a pessoas autorizadas. Exemplos de barricadas
incluem, mas não se limitam a:
• Barreiras;
• Correntes;
• Fitas;
• Grades, e;
• Telas.
3.9. CONECTOR
Um dispositivo usado para acoplar partes de dispositivos de proteção/prevenção de quedas.
3.17. ESCAVAÇÃO
É qualquer penetração no solo com profundidade maior que 15 cm, com ou sem remoção de
materiais, como por exemplo, abertura nas valas/canaletas, nivelamento/corte do solo, uso de bate
estacas/compactador, sondagens ou similares.
Data Versão Página
CT = Comprimento do talabarte
hQ = Altura de queda
FQ=hQ/CT
Para toda situação onde não se tenha condição de instalar o cinto acima da cabeça, acionar o
supervisor da atividade, para analisar o cenário visando criar condições para ter um ponto de fixação
do cinto acima da cabeça. Caso não seja possível, definir medidas mitigadoras adicionais ao uso do
cinto fixado abaixo da cabeça do trabalhador.
Obs.: A realização da avaliação psicossocial deverá vir descrita no ASO do funcionário que irá realizar
serviço em altura.
3.31. RESGATISTA
Profissional qualificado com curso específico em resgate vertical com no mínimo 40 horas de
treinamento teórico e prático, com noções de técnicas de ancoragem e uso do Equipamento de
Proteção Individual, Equipamento de Proteção Coletiva, progressão em corda, movimentação de
macas, sistema de vantagem mecânica, análise de risco e primeiros socorros.
3.36. TALABARTE
Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar
e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
A altura é medida a partir do chão ou da parte mais baixa do corpo de uma pessoa.
Exemplos de trabalho em altura incluem, mas não estão limitados às seguintes atividades, e, se
existe um potencial para uma pessoa cair (não existe proteção, exemplo: guarda corpo) de uma
altura igual ou superior a 1,5 metros:
3.38. TRAVA-QUEDAS
Equipamento automático de travamento, que se desloca numa linha de ancoragem flexível,
destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda.
4. DOCUMENTOS
5. PROCEDIMENTO
• Tenha um potencial para queda de uma pessoa de uma altura igual ou superior a 1,5 metros,
medida da parte mais baixa do corpo, ou;
• Seja realizado sobre equipamentos perigosos e outros perigos, independente da altura (ex.
tanques, pipe racks, píers, pipe ways, etc.).
Quando não existirem sistemas permanentes de proteção / prevenção contra quedas (por exemplo,
guarda corpos), ou se os mesmos forem inadequados, outros sistemas de prevenção / proteção
contra quedas devem ser usados.
a. Escopo do trabalho;
b. Análise do acesso de pessoas e equipamento ao local de trabalho;
c. Risco de queda;
d. Pontos de ancoragem disponíveis e necessários;
e. Condições ambientais;
f. Proteção contra queda de outros trabalhadores e queda de objetos;
g. Controle ou eliminação do risco de queda.
Todas as atividades realizadas em altura devem ser planejadas e avaliadas de acordo com duas
premissas básicas: Hierarquia de Proteção e Hierarquia de Equipamentos.
b) Proteção Coletiva
Esgotadas as possibilidades do item anterior, devem ser previstos, caso possível, proteções
coletivas para diminuir o risco da atividade. São exemplos de proteções coletivas: superfície
padrão.
I. A superfície padrão não poderá possuir vãos, sobreposição de pranchas e
guarda corpo com vão intermediário com potencial risco de queda do
trabalhador para fora da plataforma de trabalho.
II. A plataforma deverá receber uma identificação denominada “SUPERFÍCIE
NOTA 2 PADRÃO” mediante emissão da respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART.
III. A superfície padrão deve conter no mínimo os seguintes critérios para
instalação:
Legenda:
H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milímetros) e 1100 mm (mil e cem milímetros).
1: plataforma
2: barra-rodapé
3: barra intermediária
4: barra superior corrimão
5: rodapé
c) Restrição
Restrição é técnica na qual o equipamento é disposto de forma a não permitir que o executante
da atividade se aproxime da condição de risco (altura). Exemplo: talabarte limitador.
d) Retenção
É a última técnica que deve ser empregada, exaurindo-se todas as possibilidades anteriores.
Exemplo: utilização de cinto de segurança com talabarte.
para a melhor seleção dos recursos e sistemas para trabalho de forma a evitar ou minimizar a
exposição do trabalhador ao risco de queda em altura. Para isso deve-se avaliar a seguinte
hierarquia de prioridades:
5.5.2. Sistemas de prevenção/proteção contra quedas devem ser selecionados (por exemplo, pelos
emitentes de PTS, Coordenador de Manutenção ou Supervisor de grupo de trabalho) em
conformidade com as opções aceitáveis do ANEXO I.
5.5.3. Essas opções são geralmente listadas por ordem de preferência. Entretanto, essa ordem de
preferência pode mudar baseada na natureza do trabalho sendo realizadas, condições que podem
estar presentes, e mudanças no escopo do trabalho, enquanto o mesmo está em progresso.
Opções não inclusas no ANEXO I devem ser aprovadas em conjunto pela Gerência Técnica e
Gerência de SMA.
5.5.4. Os pontos de ancoragem devem ser definidos conforme projeto de cada Terminal, assinado por
responsável técnico (ART).
5.5.5. Sistemas de prevenção e proteção contra quedas devem estar de acordo com o
projeto/desempenho estabelecido pela NBR e NR-18.
A utilização dos equipamentos de proteção individual contra quedas é obrigatória para as atividades
que necessitem de sistemas de proteção contra quedas conforme o item 5.2, já apresentado.
Além dos equipamentos de proteção listados adiante, em função do local e do trabalho a ser
executado, o profissional de segurança deve definir equipamentos de segurança complementares.
✓ Deve-se utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, que garante a proteção total para o
corpo, dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem, independente da
estrutura onde se encontra o trabalhador, conforme NR-35.
✓ Os usuários deverão assegurar-se de que o cinto de segurança esteja corretamente
colocado, para evitar possíveis lesões diante de uma queda livre. Nunca apertar
demasiadamente o cinto de segurança sobre o corpo para se sentir incomodado.
✓ Antes de utilizar o cinto de segurança, verificar se o mesmo não apresenta corte, furo,
ruptura ou desfiamento, bem como se as partes metálicas não apresentam sinal de corrosão
ou deformações e se as costuras estão íntegras. Devem ser retirados de serviço os
equipamentos que apresentarem alguma dúvida quanto ao seu estado, os quais devem ser
entregues ao setor de SMA para descarte.
✓ Todo sistema ou componente que tenha sido utilizado para deter uma queda deverá ser
retirado de serviço e entregue ao SMA para descarte. Somente o fabricante, após tê-lo
inspecionado, poderá autorizar o seu uso novamente.
✓ Todos os trabalhos em altura deverão ser realizados utilizando duplo talabarte ou talabarte
em "Y", mosquetão compatível com a carga a ser suportada, com abertura mínima de 50
mm e dupla trava.
✓ O dispositivo trava-queda deve estar limpo e isento de graxa, ser compatível com o diâmetro
e o tipo do cabo de segurança e não apresentar sinal de corrosão, rebites frouxos ou peças
desgastadas.
5.6.1.3. MOSQUETÃO
✓ Para contar com a máxima resistência do equipamento, deve-se dar atenção ao uso e a
manutenção.
✓ A resistência do mosquetão varia com o sentido de tração, sendo mais resistente pelas
extremidades do que pelas laterais. Não deve sofrer torções, por isso deve ser instalado
Data Versão Página
✓ Recomendações do equipamento:
a) Caso necessite utilizar dois ou mais mosquetões em um mesmo ponto de apoio, coloque-
os paralelamente com os fechos em rosca invertidos, evitando possíveis aberturas em
qualquer um dos lados;
b) Não utilize mais que dois mosquetões em sequência num mesmo ponto, pois a ação de
atrito pode aplicar força excessiva nas travas;
a) Não pisar ou apoiar peso sobre telhas flexíveis, pois não foram projetadas para suportar pesos.
Telhas de fibrocimento, alumínio ou barro também não foram projetadas para suportar peso
localizado, sendo proibido pisar ou caminhar sobre estas, sem que se tenha instaladas
passarelas metálicas ou de madeira para a distribuição do peso.
b) Para deslocamento de pessoas sobre telhados e coberturas do tipo plano inclinado ou abaulado
(côncavo ou convexo) devem-se utilizar escadas modelo rígido ou flexível com cabo guia.
c) Telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas de forma a evitar seu tombamento, não
sendo permitida a concentração de mais de uma pessoa ou de material num ponto sobre o
telhado.
d) As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos,
devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material e, por
sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.
e) No beiral do telhado devem-se instalar proteções contra queda de material ou pessoas.
f) É proibida a instalação de qualquer dispositivo de peso no beiral do telhado.
g) Deve possuir uma linha de vida onde o trabalhador possa fixar o cinto de segurança.
Data Versão Página
5.7.2. ESCAVAÇÕES
Toda pessoa numa proximidade de 1,5metros de uma escavação aberta ou estrutura similar (por
exemplo, poços, esgotos, escavação vertical e válvulas de bacias) e que tenha mais de 1,25metros
em profundidade deve ser protegida contra quedas através de guarda-corpos, cercas, barricadas,
ou sistemas de proteção contra quedas. Esse requisito não se aplica a pessoas que estão
trabalhando na escavação ou que tenham que acessar/sair da escavação, pois estas estarão
cobertas pelo Padrão de Escavação e Perfuração.
a) O uso de gaiolas para içamento de pessoas com guindaste para trabalhos elevados somente
deverá ser permitida quando representar um risco menor que o uso de sistemas convencionais
de prevenção / proteção contra quedas (por exemplo, escadas portáteis, escadarias,
dispositivos de içamento aéreo, andaimes), ou o uso de sistemas convencionais de
prevenção/proteção contra quedas não é prático devido ao projeto estrutural ou condições do
local de trabalho.
b) Se uma gaiola é usada, os seguintes requisitos são aplicáveis:
• Um procedimento operacional para a gaiola tem que ser usado;
• Uma PTS tem que ser emitida para o içamento;
• A gaiola e seus componentes são capazes de suportar pelo menos cinco vezes a carga
máxima pretendida;
• A máxima capacidade deve ser marcada na gaiola;
• A gaiola deve ser equipada com um sistema de guarda-corpo, atendendo aos requisitos
do ANEXO I;
• Um sistema de contenção de queda deve ser usado e estar ancorado à cesta, ou um
sistema de proteção contra queda de pessoas deve ser usado e ancorado no pau de carga
(boom), e;
• A gaiola deve ter projeto aprovado pela Gerência Técnica da Ultracargo.
• Plano de Içamento/checklist;
• Teste operacional completo do Içamento;
• Responsabilidades, e;
necessário para fornecer resistência e área de suporte para impedir deslizamento. O piso deverá
estar livre de substâncias escorregadias.
b) Não é permitido colocar calços para nivelamento de escadas.
c) Escadas simples e de extensão devem ser erguidas de tal maneira que a distância do suporte
do topo para a base é aproximadamente ¼ (um quarto) do comprimento de trabalho da escada,
para uma resistência ótima contra deslizamento, apoio da escada e balanço do usuário.
d) Escadas simples ou de extensão devem ser amarradas (seguras) no topo antes do seu uso em
trabalhos elevados. Outra pessoa deve segurar a escada na base enquanto o topo da escada
está sendo amarrado.
e) A técnica “Três pontos de Contato” (duas mãos, um pé ou dois pés, uma mão fixa na estrutura),
deve ser usada quando subindo ou descendo de escadas, se o pé da pessoa está acima de 1,5
metros acima do piso onde está posicionada a escada. Se não pode ser usada a técnica “Três
pontos de Contato”, outro sistema de prevenção/proteção contra quedas deve ser usado. Para
subir e/ou descer uma escada deve-se ter as mãos livres (Nenhuma ferramenta ou material pode
ser carregado nas mãos), posicionar-se sempre de frente para os degraus a apoiar-se nos
montantes (laterais da escada).
f) Quando uma pessoa está usando uma escada em uma área de trabalho elevada sendo protegida
por guarda-corpo, e o lado de trabalho da escada está a 1,5 metros do guarda-corpo, a altura do
guarda-corpo deve ser aumentada até uma altura equivalente à da escada, ou outro sistema de
prevenção/proteção contra quedas deve ser usado.
g) Todas as escadas devem ter o comprimento adequado para o trabalho e estar em bom estado
de conservação. As escadas que se encontrem em estado inaceitável devem ser imediatamente
destruídas.
h) Escadas não podem ser utilizadas como suporte para passarelas.
i) Não é permitido mais de uma pessoa subir ou descer de uma mesma escada ao mesmo tempo.
j) A madeira usada para construção de escadas deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam sua resistência.
k) É proibido pintar escadas de madeira, porque pode encobrir imperfeições, o que poderia provocar
acidentes.
l) Escadas de fibra devem preferencialmente ser usadas no lugar das escadas de madeira por
serem mais leves de serem manuseadas.
m) É proibido o uso de escadas metálicas em serviço de eletricidade.
n) Todas as escadas devem ter pés antiderrapantes, e devem ser amarradas a estruturas enquanto
estiverem em uso.
o) É obrigatório o uso do cinto de segurança ao se trabalhar em uma escada. Este deverá estar
preso em local seguro e fora da escada.
a) Escadas de mão devem ter seu uso restrito a acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
b) Escadas de mão poderão ter no máximo 7,00m (sete metros) de comprimento, e espaçamento
uniforme entre os degraus (entre 25 e 30 cm).
e) A menos que medidas adequadas de controle tenham sido tomadas (por exemplo, isolamento e
bloqueio das portas, para impedir a abertura acidental das mesmas), isolamento da área onde
será posicionada a escada (área de risco), etc.
• Ser fixadas nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu
escorregamento, e devem ser seguras por outra pessoa até serem amarradas no topo, por
cinta apropriada ou corda de, no mínimo, 3/8” de espessura;
• As escadas de encosto devem ser colocadas de maneira que a distância entre a base e a
vertical baixada do ponto de apoio do topo seja igual a 1/4 de comprimento da escada.
c) Não devem ser usadas escadas de encosto (telescópicas ou não) com mais de 10 metros de
altura.
Será permitido o uso de escadas de Tipo A (que atenda uma das normas: EN 131, ANSI-ASC 14.2-
2007ou NBR 16308-1) desde que atendam aos requisitos mínimos abaixo:
c) Sistema de estabilização (apenas para a escada tipo plataforma conforme item 3.20 da NBR
16308-1):
d) As escadas para uso em serviços envolvendo eletricidade devem ser de material que não
conduzem eletricidade (Ex.: Fiberglass, compostas por perfis em Polímeros Reforçados com
Fibra de Vidro - PRFV);
g) Se realmente o uso da escada de abrir for necessário, então implementar soluções seguras para
o uso do equipamento. Exemplos de itens que devemos avaliar:
✓ Existe ponto de ancoragem próximo ao local onde será usada a escada? Isso ajudará na
criação de um sistema de proteção contra quedas?
h) Um ponto de ancoragem seguro será o início para a montagem de uma linha de vida provisória
por exemplo. Poderá ser o ponto para a conexão direta de um talabarte ou de uma fita de
ancoragem.
i) Para o uso de escada de abrir, sempre haverá a necessidade de se realizar o trabalho com duas
pessoas, onde um trabalhador segura a escada e o outro sobre na mesma. Deverá ser feita uma
avaliação do risco quanto a posição da pessoa que irá segurar a escada, visando que esta não
seja atingida por equipamentos/ferramentas que venham a cair.
b) Transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40cm (quarenta centímetros) deve
ser feita por meio de escadas ou rampas;
c) Gaiolas de proteção, caso possuam altura superior a 3,50 m (três metros e meio), instaladas a
partir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior
em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros);
f) Altura máxima de 6,00 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso se for de múltiplos
lances, construídas em lances consecutivos com eixos paralelos, distanciados no mínimo em
0,70cm (setenta centímetros);
g) Espaçamento entre barras de 0,25cm (vinte e cinco centímetros) a 0,30cm (trinta centímetros);
h) Espaçamento entre o piso da máquina ou da edificação e a primeira barra não superior a 0,55cm
(cinquenta e cinco centímetros);
j) Distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15cm (quinze centímetros),
conforme figura abaixo:
k) Barras de 0,025mm (vinte e cinco milímetros) a 0,038mm (trinta e oito milímetros) de diâmetro
ou espessura;
• Elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas,
consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada
por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo
responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas de
proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes.
5.10. TREINAMENTO
a) Todas as pessoas usuárias do Padrão de Trabalho em Altura deverão receber treinamento
da NR-35 (Serviço em Altura) e certificação neste Padrão a cada 2 (dois) anos ou sempre
que requerido, sendo observadas as seguintes situações:
• Mudança no procedimento, condições de trabalho ou operações;
• Evento que indique a necessidade de novo treinamento, e;
• Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias.
b) O treinamento deverá ser ministrado em 8h, devendo conter, além de sua parte teórica, um
momento de interação prática com os equipamentos de proteção individual específicos
contra queda.
c) Uma pessoa poderá perder a sua certificação caso tenha cometido um erro grave no uso
deste Padrão. Entende-se por erro grave um erro que tenha provocado um Acidente ou
Incidente ou que teve com alto potencial de risco para Acidentes ou Incidentes.
d) Considera-se trabalhador autorizado para liberar ou executar trabalho em altura funcionário
próprio ou terceiro capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, incluindo os fatores
Data Versão Página
psicossociais, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
identificação formal validada por SSMA no crachá de capacitação.
5.11. INSPEÇÕES
a) Equipamentos de prevenção / proteção contra quedas permanentemente instalados devem
ser inspecionados periodicamente de acordo com instruções do fabricante ou pelo menos a
cada 36 meses, com relação a desgaste, danos ou deterioração. Se algo for detectado e que
afete sua integridade, o sistema não deve ser usado até que seja reparado ou reposto. Isso
inclui, mas não se limita a:
• Grades;
• Sistemas de guarda-corpos;
• Escadas ou sistemas de escadas de trilho;
• Plataformas de trabalho;
• Ancoragens/conectores de ancoragem;
• Escadas/gaiolas;
• Linhas de vida, incluindo as auto retráteis, e;
• Instalações de rede de segurança.
Esse requisito não se aplica aos acessos projetados em equipamentos que não
são de propriedade da Ultracargo e normalmente não permanecem nos Terminais
NOTA 3 (por exemplo, caminhões tanque, carros tanque, equipamentos pesados
alugados). Os acessos projetados devem ser inspecionados como parte da
inspeção geral do equipamento.
Todos os Terminais deverão estabelecer e manter programas de auto avaliações periódicas a fim
de determinar se este está cumprindo com os requisitos deste Padrão.
ANEXO I
OPÇÕES ACEITÁVEIS PARA PREVENÇÃO/PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
Nota: Outras opções de prevenção / proteção contra quedas têm que ser aprovadas em conjunto pelas Gerências
Técnica e de SMA.
FIM DO PROCEDIMENTO