NR 35 - Procedimento para Trabalho em Altura

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CONTROLE DE REVISÃO

Código do Documento: ULC/0435

Nome do Documento: PADRÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

Responsável pela Elaboração: Coordenadora de Saúde, Higiene e Segurança Corporativa


Responsável pela Aprovação: Gerente Executivo Corporativo SSMAQ

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO


 Alteração do texto no item 3,27 e ANEXO I;
5.0 17/11/17  Inclusão de documentos nos itens 4.1 e 4.2;
 Exclusão do ANEXO II.

 Alteração do texto no item 3.27 (Profissional Legalmente Capacitado e


6.0 26/12/17
Habilitado), e inclusão de subitens no item 5.7.7 (Escada de Abrir).

 Alteração do item 5.7.7 (c) – onde estabelece que o Sistema de estabilização é


7.0 27/08/18
para apenas para a escada tipo plataforma conforme item 3.20 da NBR 16308-1.

DISTRIBUIÇÃO EM SISTEMA ELETRÔNICO E MEIO FÍSICO PARA AS ÁREAS ABAIXO:

QUALIDADE ARATU
QUALIDADE ITAQUI
QUALIDADE SUAPE
QUALIDADE RIO DE JANEIRO
QUALIDADE SANTOS
ULC/ISO 0002

Elaboração Aprovação Data Versão Página


Andreia Magali P. Santos Fernando Coutinho 27/08/18 7.0 1/32
ULC/0435

PADRÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

1. OBJETIVO

Estabelecer requisitos técnicos, administrativos, medidas de proteção coletiva e individual para as


atividades rotineiras e não rotineiras de trabalho em altura, durante o planejamento, organização e a
execução, visando garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se a todas as pessoas (funcionários próprios e contratados) que for acessar altura nas propriedades
da Ultracargo, ou em uma propriedade não Ultracargo (exemplo: píer), porém a serviço da mesma.

3. CONCEITOS

3.1. ABSORVEDOR DE ENERGIA


Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao trabalhador pela dissipação da
energia cinética.

3.2. ACESSO POR CORDAS


Considera-se acesso por corda à técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos
para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no
local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma
independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão
de segurança tipo paraquedista.

3.3. ANCORAGEM
Um ponto seguro para fixar linhas de vida, cordas ou dispositivos de desaceleração de queda.

3.4. ÁREA DE IÇAMENTO


Local elevado onde materiais estão sendo levantados ou conduzidos a níveis mais baixos.

3.5. ATIVIDADES ROTINEIRAS


Atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da
empresa, onde os cenários, os perigos/riscos, bem como as medidas de controle são conhecidos e
estejam procedimentadas.

3.6. BARRICADA
É toda barreira física contínua que tem por finalidade alertar e limitar o acesso de pessoas não
envolvidas com uma determinada atividade, a uma área que pode ser facilmente reconhecida como
perigosa, ou quando o acesso é restrito apenas a pessoas autorizadas. Exemplos de barricadas
incluem, mas não se limitam a:
• Barreiras;
• Correntes;
• Fitas;
• Grades, e;
• Telas.

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3.7. CARGA M ÁXIMA PERMITIDA


Carga total de pessoas, equipamentos, materiais, ferramentas, cargas transmitidas, vento e outras
cargas previsíveis a serem aplicadas.

3.8. CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA


Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda,
constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta das coxas.

3.9. CONECTOR
Um dispositivo usado para acoplar partes de dispositivos de proteção/prevenção de quedas.

3.10. CONEXÃO DE ANCORAGEM


Um componente ou subsistema com fins específicos de conectar um sistema de fixação de pessoas
em quedas, ou um sistema de atenuação da que dá a uma ancoragem.

3.11. DISPOSITIVO DE IÇAMENTO AÉREO


Qualquer dispositivo extensível, articulado ou ambos que é projetado primariamente e usado para
posicionar pessoas para trabalhos elevados, podendo ser usado para manusear materiais, se foi
projetado e equipado com essa finalidade. Exemplos incluem:
• Veículos com dispositivos aéreos rotativos e elevatórios (Ex.: Caminhão com pau-de-carga), e;
• Plataformas motorizadas elevatórias.

3.12. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DE ESCADA


Outros dispositivos projetados para eliminar ou reduzir a possibilidade de quedas acidentais e pode
incorporar cintos de segurança, freios por atrito, etc.

3.13. DISTÂNCIA DE QUEDA LIVRE


O deslocamento vertical do ponto de proteção contra queda no corpo de uma pessoa, até a altura
imediatamente antes que o sistema de proteção inicia a aplicar força para conter a queda. Essa
distância exclui a distância de desaceleração, o alongamento da linha de vida, mas inclui qualquer
dispositivo de desaceleração ou sistema auto retrátil antes dele ser acionado.

3.14. ESCADA DE EXTENSÃO


Uma escada portátil ajustável em comprimento. Consiste de duas ou mais seções que se deslocam
em guias ou suportes, ou equivalente, e de tal forma arranjada que permite o ajuste de comprimento.

3.15. ESCADA FIXA


Uma escada permanentemente anexada a uma estrutura, prédio ou equipamento.

3.16. ESCADA DE CORDA OU CORRENTE (JACOB’S LADDER)


Escada de corda ou correntes com anéis de metal ou madeira.

3.17. ESCAVAÇÃO
É qualquer penetração no solo com profundidade maior que 15 cm, com ou sem remoção de
materiais, como por exemplo, abertura nas valas/canaletas, nivelamento/corte do solo, uso de bate
estacas/compactador, sondagens ou similares.
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3.18. FITA DE ANCORAGEM


É um dispositivo que permite criar pontos de ancoragem da corda de segurança.

3.19. FATOR DE QUEDA – FQ:


Fator que determina a relação entre a altura da queda de um profissional e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo. O FQ serve para relacionar a força de choque a qual o profissional e
o equipamento estará submetido quando este equipamento for solicitado.

CT = Comprimento do talabarte
hQ = Altura de queda
FQ=hQ/CT

O cinto de segurança deve estar sempre acima da cabeça.


Fator de queda deve ser < 1.

Para toda situação onde não se tenha condição de instalar o cinto acima da cabeça, acionar o
supervisor da atividade, para analisar o cenário visando criar condições para ter um ponto de fixação
do cinto acima da cabeça. Caso não seja possível, definir medidas mitigadoras adicionais ao uso do
cinto fixado abaixo da cabeça do trabalhador.

3.20. INSPEÇÕES NA AQUISIÇÃO


Inspeções realizadas pelo almoxarifado juntamente com o Técnico de Segurança, ao receber os
equipamentos novos de trabalho em altura, para constatar possíveis falhas de fabricação.

3.21. INSPEÇÕES PERIÓDICAS


Inspeções realizadas trimestralmente pelo Técnico de Segurança, utilizando o formulário ULC/ISO
0406.

3.22. INSPEÇÕES ROTINEIRAS


Inspeções realizadas pelo usuário ao receber o equipamento no almoxarifado e sempre antes do
uso do equipamento de trabalho em altura, utilizando o formulário ULC/ISO 0405.

3.23. INTERRUPTOR AUTOMÁTICO DE QUEDA


Um dispositivo, tal como uma corda com garra, que se desloca em uma linha de vida e que irá
automaticamente prender a linha de vida e travar, para interromper a queda acidental de uma
pessoa.

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3.24. LINHA DE VIDA


Um componente consistindo de linha flexível para ser conectada a uma ancoragem em uma
terminação para sustentar verticalmente (linha de vida vertical), ou para conexão de ancoragens em
ambos os lados, esticada horizontalmente (linha de vida horizontal), e que é um meio de conectar
outros componentes de um sistema de prevenção/proteção contra quedas à ancoragem.

3.25. LINHA DE VIDA HORIZONTAL


Uma linha flexível com conectores ou outros dispositivos em ambos os lados, para segurar a mesma
entre duas ancoragens ou conectores de ancoragem.

3.26. MEIO DE ACESSO PROJETADO


Um meio de acesso permanentemente instalado e projetado para o deslocamento seguro para/de
uma área de trabalho elevado. Exemplos:
• Escadarias, rampas, corredores, guarda-corpos, escadas;
• Meios de acesso a containers de distribuição (ex., caminhões tanque, carros-tanque, etc.,
instalados pela Ultracargo);
• Escadas fixas de 6 metros ou menos de altura, providas de gaiola protetor a partir de 2 metros;
• Escadas fixas com 6 metros ou mais, com gaiolas ou plataformas a cada 9 metros;
• Meios de acesso a cabines de motorista e pontos de inspeção de equipamentos pesados
(exemplo, guindastes, locomotivas, etc.);
• Degraus de boca de visita, e;
• Degraus em torres e postes telefônicos.

Uma escada de corda (Jacob’s ladder) não é considerada uma forma


projetada de acesso. O uso desse equipamento sem um sistema de
NOTA 1
prevenção/proteção contra quedas não é permitido se existe potencial
para queda de uma altura igual ou superior a 1,5 metros.
Também inclui meios de acesso temporários especificamente instalados para acesso seguro
para/de uma área elevada. Exemplos:
• Escadas portáteis de 6 metros ou menos de altura, e;
• Escada de andaimes.

3.27. PROFISSIONAL LEGALMENTE CAPACITADO E HABILITADO


Trabalhador previamente treinado na NR35 (trabalho em altura) e na atividade crítica (Padrão para
Trabalho em Altura) a qual será desenvolvida, com ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) liberado
para o trabalho em altura, incluindo os exames médicos específicos, incluindo os fatores de riscos
psicossociais e com avaliação prévia da pressão arterial, cuja periodicidade deverá ser definida pelo
Médico Coordenador do PCMSO local.

Obs.: A realização da avaliação psicossocial deverá vir descrita no ASO do funcionário que irá realizar
serviço em altura.

3.28. PREVENÇÃO/PROTEÇÃO CONTRA QUEDA


Um processo para proteger continuamente pessoas, enquanto estiverem realizando trabalho em
altura, incluindo trajeto para/de uma área elevada e enquanto estiverem se movimentando nessa
área.

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3.29. PROTEÇÃO TOTAL PARA O CORPO


Correias devem ser colocadas de maneira a distribuir a força de contenção à queda por pelo menos
por coxas, pélvis, cintura, peito e ombros, com meios de anexar as mesmas a outros componentes
do sistema de prevenção/proteção contra quedas.

3.30. QUEDA LIVRE


O ato de cair antes que o sistema de proteção pessoal exerça força para conter a queda.

3.31. RESGATISTA
Profissional qualificado com curso específico em resgate vertical com no mínimo 40 horas de
treinamento teórico e prático, com noções de técnicas de ancoragem e uso do Equipamento de
Proteção Individual, Equipamento de Proteção Coletiva, progressão em corda, movimentação de
macas, sistema de vantagem mecânica, análise de risco e primeiros socorros.

3.32. SUPERFÍCIE PADRÃO DE TRABALHO


Estrutura fixa ou provisória que protege a superfície e a periferia sobre um equipamento ou
instalação, com o objetivo de permitir que um trabalho em altura a partir de 1,5 (um metro e meio
centímetros), seja realizado com segurança sem a necessidade de utilização de equipamentos de
proteção contra queda.

3.33. SISTEMA DE GUARDA-CORPO


Uma barreira erguida para prevenir a queda de pessoas.

3.34. SISTEMAS DE PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS


Sistemas projetados para prevenir queda para um nível mais baixo. Exemplos:
• Sistemas permanentemente instalados tais como guarda corpos e escadas com gaiolas e
plataformas;
• Sistemas de proteção pessoal contra quedas, tais como sistemas de frenagem da queda e
sistemas de posicionamento, e;
• Outros sistemas tais como coberturas, sistemas de avisos de linha, stands de escadas móveis,
plataformas elevatórias móveis, dispositivos de içamento aéreo.

3.35. SISTEMA PARA INTERRUPÇÃO DA QUEDA


Projetados para parar ou controlar uma queda livre, uma vez que a queda iniciou. Exemplos:
• Equipamento de proteção individual contra quedas (cintos de Segurança), e;
• Redes de Segurança.

3.36. TALABARTE
Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar
e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

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3.37. TRABALHO EM ALTURA


Considera-se trabalho em altura toda atividade executada a partir de 1,5 m (um metro e meio
centímetros) do nível inferior onde haja risco de queda. Trabalhos em altura podem necessitar de
apoio de uma ou mais combinações de estruturas para sua execução, tais como: andaimes,
plataformas elevatórias, cestos içados por máquinas de carga, escadas de encostar ou de abrir e
estruturas industriais (escadas marinheiro, plataformas).

A altura é medida a partir do chão ou da parte mais baixa do corpo de uma pessoa.
Exemplos de trabalho em altura incluem, mas não estão limitados às seguintes atividades, e, se
existe um potencial para uma pessoa cair (não existe proteção, exemplo: guarda corpo) de uma
altura igual ou superior a 1,5 metros:

• Deslocamento de/para área de trabalho elevado;


• Trabalho em laterais desprotegidas e cantos (superfícies horizontais ou verticais) tais como pisos
e plataformas com aberturas laterais, paredes verticais e superfícies similares;
• Trabalho em telhados;
• Trabalho em containers de distribuição (por exemplo, caminhões tanque, carros tanque,
containers, etc.);
• Trabalho em escadas portáteis permanentemente instaladas;
• Trabalho em alguns espaços confinados;
• Trabalho em bandejas de cabos e piperacks;
• Montagem e desmontagem de andaimes;
• Trabalhos em plataformas de andaimes;
• Trabalhos em escadarias, rampas, corredores, passarelas e superfícies similares;
• Montagem de estruturas metálicas;
• Trabalhos em dispositivos de içamento e plataformas suspensas de andaimes/cestas;
• Trabalhos em plataformas móveis (elevadas/não elevadas);
• Trabalhos em áreas de Içamento;
• Estruturas pré-moldadas de concreto;
• Trabalhos de moldagem e reforço de aço;
• Realização de serviços com a utilização do "balancinho”;
• Trabalhos próximos a escavações, janelas de inspeção e estruturas similares, e;
• Assentamento de tijolos e trabalhos relacionados.

3.38. TRAVA-QUEDAS
Equipamento automático de travamento, que se desloca numa linha de ancoragem flexível,
destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda.

3.39. ZONA LIVRE DE QUEDA


Região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual
o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior.
OBSERVAÇÃO:
Para isto deve-se somar o comprimento de todos os equipamentos envolvidos na proteção do
trabalhador acrescentando à altura de segurança de +ou - 1 metro.

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Exemplo de cálculo para a altura mínima


de segurança para absorção de quedas
em fator de queda 2

Comprimento do talabarte do ponto de


ancoragem incluindo o conector

Comprimento do ABS após a abertura


Min. Altura de 2 pessoas no
depois da queda (o cálculo encontra-se
local de trabalho
no dispositivo)

Altura do ponto de ancoragem do cinto


de segurança até os pés do usuário

1 m como altura adicional de segurança

Zona Livre de Queda

4. DOCUMENTOS

4.1. BÁSICOS E REFERENCIAIS


4.1.1 Padrão de Abertura de Linhas e Equipamentos ULC/0422
4.1.2 Entrada em Espaço Confinado ULC/0423
4.1.3 Padrão Hidrojato e Lavagem a Pressão ULC/0426
Identificação de Isolamento de Fonte de Energia – Etiqueta Vermelha
4.1.4 ULC/0428
Principal (EVP) e Etiqueta Vermelha de Campo (EVC)
4.1.5 Padrão de Segurança de Movimentação de Carga ULC/0430
4.1.6 Permissão de Trabalho Seguro ULC/0431
4.1.7 Padrão para Trabalho a Quente ULC/0434
4.1.8 Padrão de Segurança em Eletricidade ULC/0436
4.1.9 Disposições Gerais NR-01
4.1.10 Equipamento de Proteção Individual NR-06
4.1.11 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR-07
4.1.12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos NR-12
4.1.13 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR-18
4.1.14 Trabalho em Altura NR-35
4.1.15 Escadas Portáteis - Parte 1: Termos, tipos e dimensões funcionais NBR 16308-1

4.2. COMPLEMENTARES: REGISTROS


4.2.1 Check List Diário de Inspeção do Cinto de Segurança e seus acessórios ULC/ISO 0405
4.2.2 Check List de Inspeção Trimestral do Cinto de Segurança e seus ULC/ISO 0406
acessórios

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4.2.3 Análise Preliminar de Risco – APR ULC/ISO 0413


4.2.4 Análise de Segurança de Tarefa – AST ULC/ISO 0414
4.2.5 Avaliação e Plano de Mitig. Riscos para Trabalhos Elevados ULC/ISO 0421
4.2.6 Suplemento para Levantamento Crítico de Carga ULC/ISO 0422
4.2.7 Permissão de Trabalho Seguro ULC/ISO 0428
4.2.8 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
4.2.9 Opções Aceitáveis para Prevenção/Proteção contra Quedas ANEXO I

5. PROCEDIMENTO

5.1. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES


5.1.1. GERENTE DE OPERAÇÕES
• Garantir e cobrar que os perigos potenciais de queda de pessoas ou objetos sejam identificados
e tratados antes do início do trabalho em altura;
• Garantir e cobrar que os sistemas de proteção/prevenção contra quedas sejam inspecionados
conforme requisitos desse padrão e as inspeções são documentadas onde requerido;
• Garantir e cobrar que os equipamentos de proteção / prevenção pessoal contra quedas com
inspeção não realizada, ou submetida ao esforço de uma queda, sejam inspecionados por
pessoa qualificada, que irá definir se o mesmo continua apto ao uso ou deverá ser destruído;
• Garantir e cobrar que os equipamentos de proteção / prevenção contra quedas atendem ao
critério de projeto / desempenho;
• Garantir e cobrar que somente pessoas qualificadas sejam designadas para conduzir as
responsabilidades identificadas nesse padrão;
• Garantir e cobrar que os procedimentos de Operação tratem dos perigos de queda de pessoas
/ objetos, e;
• Aprova o uso do Plano de Prevenção / Proteção contra Quedas, para construção e
desmontagem de andaimes, quando o uso de sistemas de proteção contra quedas não é viável
ou cria um risco maior.

5.1.2. COORDENADOR DE M ANUTENÇÃO


• Identificar perigos de queda de pessoas e/ou materiais antes do início do trabalho elevado para
serviços de manutenção planejados;
• Tomar as seguintes providências quanto ao ponto de ancoragem:
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
• Identificar controles necessários para prevenir/proteger contra queda de pessoas/objetos,
necessários para mitigar o risco antes do início dos trabalhos planejados de manutenção.

5.1.3. USUÁRIOS DE SISTEMAS DE PROTEÇÃO / PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS


• Identificar e/ou participar da identificação perigos potenciais de queda de pessoas/objetos, e
mitigação apropriada;

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• Comunicar mudanças no escopo do trabalho ou condições que possam resultar em perigos de


queda não identificados previamente (por exemplo, remoção de grades ou guarda-corpos), ou
perigo de queda de objetos em pessoas (por exemplo, durante a emissão da PTS, Planejamento
de manutenção de campo, etc.), para que os riscos possam ser tratados adequadamente;
• Inspecionar os sistemas de proteção/prevenção contra quedas ao receber os equipamentos e
sempre antes do uso, utilizando o formulário ULC/ISO 0405;
• Usar os sistemas de proteção/prevenção contra quedas sem alterar ou modificar seus
componentes (por exemplo, cortando linha de vida ou atando um nó para encurtá-lo);
• Imediatamente retirar de serviço qualquer equipamento de proteção / prevenção contra queda
não inspecionada ou usada para impedir a queda de uma pessoa, e reportar a pessoa qualificada,
para acompanhamento;
• Reportar qualquer queda de local elevado para o supervisor do grupo de trabalho, para
investigação apropriada e acompanhamento dos planos de ação, e;
• Comunicar sempre que for identificado um mau uso/não uso de um equipamento de proteção
contra queda, e se existe necessidade de um novo treinamento.

5.1.4. PESSOAS DESIGNADA COMO QUALIFICADA DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

• Prover recomendações e assistência técnica com relação a sistemas de proteção/prevenção


contra quedas, incluindo:
− Critérios de desempenho e projeto;
− Seleção;
− Uso;
− Inspeções;
− Limitações;
− Trabalhos não usuais ou atípicos (ex.: andaime especial), e;
− Pontos de ancoragem, máxima força.
• Aprovar opções para prevenção/proteção contra quedas não listadas no ANEXO I;
• Participar da investigação de acidentes envolvendo quedas de locais elevados, quando
requerido;
• Supervisionar o projeto, instalação e uso de linhas de vida horizontais e verticais;
• Capacitar pessoas para conduzir inspeções periódicas de:
− Sistemas de proteção/prevenção contra quedas permanentemente instalados, e;
− Sistemas de prevenção/proteção contra queda de pessoas.
• Inspecionar equipamentos de prevenção/proteção contra quedas cuja inspeção não tenha sido
realizada, ou que tenham sido usados para proteger contra uma queda real de pessoas, e
determinar se o mesmo está apto a retornar ao uso ou tem que ser destruído;
• Aprovar o uso de um plano de prevenção/proteção contra quedas na construção e desmontagem
de andaimes, quando é impossível o uso de equipamentos de proteção contra queda ou cria um
risco maior na atividade, e;
• Certificar-se que um sistema de rede de segurança que atenda às especificações de
projeto/desempenho, quando um teste de queda não for prático.

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5.2. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


Sistemas de proteção/prevenção contra quedas serão requeridos e utilizados durante todas as
atividades de um trabalho que:

• Tenha um potencial para queda de uma pessoa de uma altura igual ou superior a 1,5 metros,
medida da parte mais baixa do corpo, ou;
• Seja realizado sobre equipamentos perigosos e outros perigos, independente da altura (ex.
tanques, pipe racks, píers, pipe ways, etc.).

Quando não existirem sistemas permanentes de proteção / prevenção contra quedas (por exemplo,
guarda corpos), ou se os mesmos forem inadequados, outros sistemas de prevenção / proteção
contra quedas devem ser usados.

5.3. PLANEJAMENTO DO TRABALHO EM ALTURA


Qualquer atividade que envolva trabalho em altura deve ser planejada para garantir a proteção
contra quedas de pessoas, objetos e o suporte necessário para realização.

O responsável pelo planejamento da atividade crítica em altura (executante da atividade, supervisor,


encarregado) deve documentar um plano de proteção contra queda, que inclui:

a. Escopo do trabalho;
b. Análise do acesso de pessoas e equipamento ao local de trabalho;
c. Risco de queda;
d. Pontos de ancoragem disponíveis e necessários;
e. Condições ambientais;
f. Proteção contra queda de outros trabalhadores e queda de objetos;
g. Controle ou eliminação do risco de queda.

A AST (Análise de Segurança da Tarefa) ou APR (Análise Preliminar de Risco) o checklist de


Avaliação e Plano de Mitigação de Riscos para Trabalhos Elevados (ULC/ISO 0421), poderão ser
considerados como o plano de proteção contra queda, porém, deverá conter no mínimo o disposto
no parágrafo anterior.

Todas as atividades realizadas em altura devem ser planejadas e avaliadas de acordo com duas
premissas básicas: Hierarquia de Proteção e Hierarquia de Equipamentos.

1º. Hierarquia de Proteção:


A hierarquia de proteção prioriza qual o tipo de proteção deve ser privilegiado para a execução de
atividades em altura, tendo como premissa básica a não exposição das pessoas.

a) Eliminar o Trabalho em Altura

A primeira alternativa para a realização do trabalho em altura é a avaliação se é realmente


necessário executar a atividade com este risco. Deve ser verificado se há outra forma viável de
realizar a atividade e que não exponham as pessoas ao risco de queda.

b) Proteção Coletiva

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Esgotadas as possibilidades do item anterior, devem ser previstos, caso possível, proteções
coletivas para diminuir o risco da atividade. São exemplos de proteções coletivas: superfície
padrão.
I. A superfície padrão não poderá possuir vãos, sobreposição de pranchas e
guarda corpo com vão intermediário com potencial risco de queda do
trabalhador para fora da plataforma de trabalho.
II. A plataforma deverá receber uma identificação denominada “SUPERFÍCIE
NOTA 2 PADRÃO” mediante emissão da respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART.
III. A superfície padrão deve conter no mínimo os seguintes critérios para
instalação:

Legenda:
H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milímetros) e 1100 mm (mil e cem milímetros).
1: plataforma
2: barra-rodapé
3: barra intermediária
4: barra superior corrimão
5: rodapé

c) Restrição

Restrição é técnica na qual o equipamento é disposto de forma a não permitir que o executante
da atividade se aproxime da condição de risco (altura). Exemplo: talabarte limitador.

d) Retenção

É a última técnica que deve ser empregada, exaurindo-se todas as possibilidades anteriores.
Exemplo: utilização de cinto de segurança com talabarte.

2º. Hierarquia de Equipamentos:


Na fase de planejamento da atividade, deve ser seguido o nível de priorização dos meios de acesso

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para a melhor seleção dos recursos e sistemas para trabalho de forma a evitar ou minimizar a
exposição do trabalhador ao risco de queda em altura. Para isso deve-se avaliar a seguinte
hierarquia de prioridades:

a) Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA)


b) Escada Portátil
c) Acesso por Corda
d) Andaime

5.4. AVALIAÇÃO DO PERIGO


Áreas de trabalho e tarefas (rotineiras ou não) devem ser revisadas para identificar perigos
potenciais de quedas de pessoas e objetos associados ao trabalho em local elevado. Perigos de
queda de pessoas e objetos deverão ser identificados e tratados durante o desenvolvimento dos
procedimentos operacionais, de manutenção, Análise Preliminar de Risco (APR), emissão das PTS
(Permissão de Trabalho Seguro) e o checklist de Avaliação e Plano de Mitig. de Riscos para
Trabalhos Elevados. Considerar o seguinte durante a avaliação de perigos:

a) A capacidade de suportar pessoas e materiais, em trabalhos em locais elevados;


b) Deslocamento para/da área de trabalhos elevados;
c) Presença de escavações e aberturas em paredes, pisos que possam resultar em risco de queda
de pessoas ou objetos;
d) O impacto que o trabalho (por exemplo, remoção de guarda-corpos ou grades) irá ter com relação
a potencial de perigos de queda de pessoas ou objetos;
e) O potencial para pessoas estarem envolvidas em trabalhos sobre equipamentos perigosos ou
outros perigos;
f) Potencial para queda de objetos;
g) Necessidade de meios de saída em emergências, e;
h) Resgate de pessoas envolvidas em uma queda.

5.5. SISTEMAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


5.5.1. A seleção de sistemas de prevenção / proteção contra quedas deve ser baseada no tipo particular
de situação do trabalho em local elevado. Os seguintes fatores devem ser considerados na seleção
desses sistemas. Por exemplo:
a) Condições climáticas que possam afetar a visibilidade e estabilidade da superfície da plataforma
de trabalho (vento, gelo, granizo, neblina, descargas atmosféricas, chuvas, temperaturas
extremas: altas e baixas);
b) Temperaturas em equipamentos próximos à área do trabalho elevado;
c) Presença de perigos elétricos (por exemplo, linhas energizadas não isoladas);
d) Materiais corrosivos que podem afetar a integridade de sistemas de prevenção/proteção contra
quedas;
e) Presença de extremidades afiadas que possam cortar ou danificar equipamentos de

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proteção/prevenção contra quedas (exemplo: conectores de ancoragem, cordas, linhas de vida,


etc.);
f) Natureza do trabalho, por exemplo, serviços de solda, limpeza química, jateamento, etc., e o
impacto potencial na integridade dos sistemas de prevenção/proteção contra quedas;
g) Trabalho sobre equipamentos perigosos ou outros perigos (por exemplo, mar, estações de trem,
equipamentos elétricos energizados, estradas, etc.);
h) Congestionamento da área de trabalho;
i) Número de pessoas que serão envolvidas;
j) Necessidade de mobilidade de pessoas;
k) Disponibilidade de ancoragem adequada;
l) Duração do trabalho;
m) Distância total de queda livre permitida pelo sistema de proteção (espaço de queda não obstruído
disponível);
n) Necessidade de meios de saída durante uma emergência ou resgate após uma queda;
o) Riscos associados com as diversas opções de proteções contra queda.

5.5.2. Sistemas de prevenção/proteção contra quedas devem ser selecionados (por exemplo, pelos
emitentes de PTS, Coordenador de Manutenção ou Supervisor de grupo de trabalho) em
conformidade com as opções aceitáveis do ANEXO I.

5.5.3. Essas opções são geralmente listadas por ordem de preferência. Entretanto, essa ordem de
preferência pode mudar baseada na natureza do trabalho sendo realizadas, condições que podem
estar presentes, e mudanças no escopo do trabalho, enquanto o mesmo está em progresso.
Opções não inclusas no ANEXO I devem ser aprovadas em conjunto pela Gerência Técnica e
Gerência de SMA.

5.5.4. Os pontos de ancoragem devem ser definidos conforme projeto de cada Terminal, assinado por
responsável técnico (ART).

5.5.5. Sistemas de prevenção e proteção contra quedas devem estar de acordo com o
projeto/desempenho estabelecido pela NBR e NR-18.

5.6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS

A utilização dos equipamentos de proteção individual contra quedas é obrigatória para as atividades
que necessitem de sistemas de proteção contra quedas conforme o item 5.2, já apresentado.

Além dos equipamentos de proteção listados adiante, em função do local e do trabalho a ser
executado, o profissional de segurança deve definir equipamentos de segurança complementares.

5.6.1. Principais equipamentos de proteção individual contra queda

5.6.1.1. CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA

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✓ Deve-se utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, que garante a proteção total para o
corpo, dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem, independente da
estrutura onde se encontra o trabalhador, conforme NR-35.
✓ Os usuários deverão assegurar-se de que o cinto de segurança esteja corretamente
colocado, para evitar possíveis lesões diante de uma queda livre. Nunca apertar
demasiadamente o cinto de segurança sobre o corpo para se sentir incomodado.

✓ Antes de utilizar o cinto de segurança, verificar se o mesmo não apresenta corte, furo,
ruptura ou desfiamento, bem como se as partes metálicas não apresentam sinal de corrosão
ou deformações e se as costuras estão íntegras. Devem ser retirados de serviço os
equipamentos que apresentarem alguma dúvida quanto ao seu estado, os quais devem ser
entregues ao setor de SMA para descarte.
✓ Todo sistema ou componente que tenha sido utilizado para deter uma queda deverá ser
retirado de serviço e entregue ao SMA para descarte. Somente o fabricante, após tê-lo
inspecionado, poderá autorizar o seu uso novamente.

5.6.1.2. INTERRUPTOR AUTOMÁTICO DE QUEDA (TRAVA-QUEDAS)

✓ Equipamento destinado a unir o cinto de segurança do integrante a um ponto fixo e


resistente e ampará-lo em caso de queda (ponto de ancoragem).
✓ O uso do cinto de segurança somente apresenta eficácia quando utilizado conectado a um
sistema ou equipamento classificado como anti-queda.

✓ Estes equipamentos são:

a) Talabarte de segurança tipo “Y”;


b) Trava-quedas para corda sintética;
c) Trava-quedas para cabo de aço, e;
d) Trava-quedas retrátil.

✓ Todos os trabalhos em altura deverão ser realizados utilizando duplo talabarte ou talabarte
em "Y", mosquetão compatível com a carga a ser suportada, com abertura mínima de 50
mm e dupla trava.
✓ O dispositivo trava-queda deve estar limpo e isento de graxa, ser compatível com o diâmetro
e o tipo do cabo de segurança e não apresentar sinal de corrosão, rebites frouxos ou peças
desgastadas.

5.6.1.3. MOSQUETÃO

✓ É um dispositivo de segurança de alta resistência com capacidade para suportar forças de


22 KN no mínimo. Tem a função de prover elos e também funciona como uma polia com
atrito.

✓ Para contar com a máxima resistência do equipamento, deve-se dar atenção ao uso e a
manutenção.
✓ A resistência do mosquetão varia com o sentido de tração, sendo mais resistente pelas
extremidades do que pelas laterais. Não deve sofrer torções, por isso deve ser instalado
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corretamente, prevendo-se a forma como será solicitado sob tensão ou dentro de um


sistema que deterá uma queda.

✓ Recomendações do equipamento:
a) Caso necessite utilizar dois ou mais mosquetões em um mesmo ponto de apoio, coloque-
os paralelamente com os fechos em rosca invertidos, evitando possíveis aberturas em
qualquer um dos lados;

b) Não utilize mais que dois mosquetões em sequência num mesmo ponto, pois a ação de
atrito pode aplicar força excessiva nas travas;

c) Mantenha as travas fechadas para evitar a abertura acidental;

d) Não aplique carga tridimensional no mosquetão;

e) Não coloque objetos junto às travas;

f) Quedas ou impactos poderão provocar fissuras (fraturas) internas;


g) No caso de deslize em cabos aéreos, observar o sentido de fechamento de rosca
idêntico ao sentido de deslize para evitar abertura do fecho;

h) Descarte equipamentos quando apresentarem ferrugem ou corrosão;

i) Mantenha os equipamentos ligeiramente lubrificados.

5.6.1.4. ABSORVEDOR DE ENERGIA


✓ O absorvedor de energia deve ser usado onde exista a possibilidade de queda livre igual ou
superior a 6,0 metros.

5.7. SITUAÇÕES ESPECIAIS

5.7.1. SERVIÇO SOBRE TELHADOS

a) Não pisar ou apoiar peso sobre telhas flexíveis, pois não foram projetadas para suportar pesos.
Telhas de fibrocimento, alumínio ou barro também não foram projetadas para suportar peso
localizado, sendo proibido pisar ou caminhar sobre estas, sem que se tenha instaladas
passarelas metálicas ou de madeira para a distribuição do peso.
b) Para deslocamento de pessoas sobre telhados e coberturas do tipo plano inclinado ou abaulado
(côncavo ou convexo) devem-se utilizar escadas modelo rígido ou flexível com cabo guia.
c) Telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas de forma a evitar seu tombamento, não
sendo permitida a concentração de mais de uma pessoa ou de material num ponto sobre o
telhado.
d) As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos,
devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material e, por
sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.
e) No beiral do telhado devem-se instalar proteções contra queda de material ou pessoas.
f) É proibida a instalação de qualquer dispositivo de peso no beiral do telhado.
g) Deve possuir uma linha de vida onde o trabalhador possa fixar o cinto de segurança.
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5.7.2. ESCAVAÇÕES

Toda pessoa numa proximidade de 1,5metros de uma escavação aberta ou estrutura similar (por
exemplo, poços, esgotos, escavação vertical e válvulas de bacias) e que tenha mais de 1,25metros
em profundidade deve ser protegida contra quedas através de guarda-corpos, cercas, barricadas,
ou sistemas de proteção contra quedas. Esse requisito não se aplica a pessoas que estão
trabalhando na escavação ou que tenham que acessar/sair da escavação, pois estas estarão
cobertas pelo Padrão de Escavação e Perfuração.

5.7.3. CESTAS PARA IÇAMENTO DE PESSOAS EM GUINDASTES

a) O uso de gaiolas para içamento de pessoas com guindaste para trabalhos elevados somente
deverá ser permitida quando representar um risco menor que o uso de sistemas convencionais
de prevenção / proteção contra quedas (por exemplo, escadas portáteis, escadarias,
dispositivos de içamento aéreo, andaimes), ou o uso de sistemas convencionais de
prevenção/proteção contra quedas não é prático devido ao projeto estrutural ou condições do
local de trabalho.
b) Se uma gaiola é usada, os seguintes requisitos são aplicáveis:
• Um procedimento operacional para a gaiola tem que ser usado;
• Uma PTS tem que ser emitida para o içamento;
• A gaiola e seus componentes são capazes de suportar pelo menos cinco vezes a carga
máxima pretendida;
• A máxima capacidade deve ser marcada na gaiola;
• A gaiola deve ser equipada com um sistema de guarda-corpo, atendendo aos requisitos
do ANEXO I;
• Um sistema de contenção de queda deve ser usado e estar ancorado à cesta, ou um
sistema de proteção contra queda de pessoas deve ser usado e ancorado no pau de carga
(boom), e;
• A gaiola deve ter projeto aprovado pela Gerência Técnica da Ultracargo.

c) O procedimento deverá incluir o seguinte:


• Requisitos legais aplicáveis;

• Requisitos para guindastes e cestas de guindastes;

• Plano de Içamento/checklist;
• Teste operacional completo do Içamento;

• Responsabilidades, e;

• Qualificação do Operador de Guindaste e Rigger.

5.7.4. ESCADAS PORTÁTEIS


a) A base da escada portátil deve ser posicionada em uma superfície firme, horizontal, nivelada e
segura. Dispositivos como sapatas, escoras, ou outros devem ser instalados conforme
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necessário para fornecer resistência e área de suporte para impedir deslizamento. O piso deverá
estar livre de substâncias escorregadias.
b) Não é permitido colocar calços para nivelamento de escadas.
c) Escadas simples e de extensão devem ser erguidas de tal maneira que a distância do suporte
do topo para a base é aproximadamente ¼ (um quarto) do comprimento de trabalho da escada,
para uma resistência ótima contra deslizamento, apoio da escada e balanço do usuário.
d) Escadas simples ou de extensão devem ser amarradas (seguras) no topo antes do seu uso em
trabalhos elevados. Outra pessoa deve segurar a escada na base enquanto o topo da escada
está sendo amarrado.
e) A técnica “Três pontos de Contato” (duas mãos, um pé ou dois pés, uma mão fixa na estrutura),
deve ser usada quando subindo ou descendo de escadas, se o pé da pessoa está acima de 1,5
metros acima do piso onde está posicionada a escada. Se não pode ser usada a técnica “Três
pontos de Contato”, outro sistema de prevenção/proteção contra quedas deve ser usado. Para
subir e/ou descer uma escada deve-se ter as mãos livres (Nenhuma ferramenta ou material pode
ser carregado nas mãos), posicionar-se sempre de frente para os degraus a apoiar-se nos
montantes (laterais da escada).
f) Quando uma pessoa está usando uma escada em uma área de trabalho elevada sendo protegida
por guarda-corpo, e o lado de trabalho da escada está a 1,5 metros do guarda-corpo, a altura do
guarda-corpo deve ser aumentada até uma altura equivalente à da escada, ou outro sistema de
prevenção/proteção contra quedas deve ser usado.
g) Todas as escadas devem ter o comprimento adequado para o trabalho e estar em bom estado
de conservação. As escadas que se encontrem em estado inaceitável devem ser imediatamente
destruídas.
h) Escadas não podem ser utilizadas como suporte para passarelas.
i) Não é permitido mais de uma pessoa subir ou descer de uma mesma escada ao mesmo tempo.
j) A madeira usada para construção de escadas deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam sua resistência.
k) É proibido pintar escadas de madeira, porque pode encobrir imperfeições, o que poderia provocar
acidentes.
l) Escadas de fibra devem preferencialmente ser usadas no lugar das escadas de madeira por
serem mais leves de serem manuseadas.
m) É proibido o uso de escadas metálicas em serviço de eletricidade.
n) Todas as escadas devem ter pés antiderrapantes, e devem ser amarradas a estruturas enquanto
estiverem em uso.
o) É obrigatório o uso do cinto de segurança ao se trabalhar em uma escada. Este deverá estar
preso em local seguro e fora da escada.

5.7.5. ESCADAS M ANUAIS

a) Escadas de mão devem ter seu uso restrito a acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
b) Escadas de mão poderão ter no máximo 7,00m (sete metros) de comprimento, e espaçamento
uniforme entre os degraus (entre 25 e 30 cm).

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c) É proibido o uso de escadas de mão com montante único lateral.

d) É proibido colocar escadas de mão:

• Nas proximidades de portas ou áreas de circulação;


• Onde houver risco de queda de objetos ou materiais, e;

• Nas proximidades de aberturas e vãos.

e) A menos que medidas adequadas de controle tenham sido tomadas (por exemplo, isolamento e
bloqueio das portas, para impedir a abertura acidental das mesmas), isolamento da área onde
será posicionada a escada (área de risco), etc.

f) Escadas de mão devem:

• Ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

• Ser fixadas nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu
escorregamento, e devem ser seguras por outra pessoa até serem amarradas no topo, por
cinta apropriada ou corda de, no mínimo, 3/8” de espessura;

• Ser dotadas de degrau antiderrapante;

• Ser apoiadas em piso resistente, e;

• As escadas de encosto devem ser colocadas de maneira que a distância entre a base e a
vertical baixada do ponto de apoio do topo seja igual a 1/4 de comprimento da escada.

g) É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

5.7.6. ESCADAS EXTENSÍVEIS (TELESCÓPICAS):


a) Devem ser dotadas de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da catraca.
Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no
mínimo 1,00m (um metro);
b) A parte superior das escadas telescópicas não deve ser usada individualmente como escada de
encosto, e;

c) Não devem ser usadas escadas de encosto (telescópicas ou não) com mais de 10 metros de
altura.

5.7.7. ESCADAS DE ABRIR

Será permitido o uso de escadas de Tipo A (que atenda uma das normas: EN 131, ANSI-ASC 14.2-
2007ou NBR 16308-1) desde que atendam aos requisitos mínimos abaixo:

a) Limitador Antibeliscão para Escada Articulada:

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b) Degraus e pés antiderrapantes;

c) Sistema de estabilização (apenas para a escada tipo plataforma conforme item 3.20 da NBR
16308-1):

Escada autosustentável com


degraus largos e acesso unilateral

d) As escadas para uso em serviços envolvendo eletricidade devem ser de material que não
conduzem eletricidade (Ex.: Fiberglass, compostas por perfis em Polímeros Reforçados com
Fibra de Vidro - PRFV);

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e) Quando possuírem sistemas de rodízios para transporte, é proibido o deslocamento,


movimentação ou transporte da escada com pessoas sobre a mesma;
f) Antes de realizar o trabalho com o uso da escada de abrir, avaliar previamente a substituição
desta por soluções mais seguras, tipo andaime ou escada do tipo plataforma.

g) Se realmente o uso da escada de abrir for necessário, então implementar soluções seguras para
o uso do equipamento. Exemplos de itens que devemos avaliar:

✓ Existe ponto de ancoragem próximo ao local onde será usada a escada? Isso ajudará na
criação de um sistema de proteção contra quedas?

✓ Como estão as condições da escada, do nivelamento do piso, etc?

h) Um ponto de ancoragem seguro será o início para a montagem de uma linha de vida provisória
por exemplo. Poderá ser o ponto para a conexão direta de um talabarte ou de uma fita de
ancoragem.

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i) Para o uso de escada de abrir, sempre haverá a necessidade de se realizar o trabalho com duas
pessoas, onde um trabalhador segura a escada e o outro sobre na mesma. Deverá ser feita uma
avaliação do risco quanto a posição da pessoa que irá segurar a escada, visando que esta não
seja atingida por equipamentos/ferramentas que venham a cair.

5.7.8. RAMPAS, PASSARELAS E ESCADAS PROVISÓRIAS.

a) Escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais, em


atividades de manutenção, devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé;

b) Transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40cm (quarenta centímetros) deve
ser feita por meio de escadas ou rampas;

c) É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de


níveis como meio de circulação de trabalhadores;

d) Escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de


trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80cm (oitenta centímetros), devendo ter
pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar
intermediário, e;

e) Patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais a largura da


escada.

5.7.9. ESCADA DE M ARINHEIRO

As escadas fixas do tipo marinheiro devem ter:

a) Dimensão, construção e fixação seguras e resistentes, de forma a suportar os esforços


solicitantes;

b) Constituição de materiais ou revestimentos resistentes a intempéries e corrosão, caso estejam


expostas em ambiente externo ou corrosivo;

c) Gaiolas de proteção, caso possuam altura superior a 3,50 m (três metros e meio), instaladas a
partir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior
em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros);

d) Corrimão ou continuação dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou


o piso superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros);

e) Altura total máxima de 10,00 m (dez metros) se for de um único lance;

f) Altura máxima de 6,00 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso se for de múltiplos
lances, construídas em lances consecutivos com eixos paralelos, distanciados no mínimo em
0,70cm (setenta centímetros);

g) Espaçamento entre barras de 0,25cm (vinte e cinco centímetros) a 0,30cm (trinta centímetros);

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h) Espaçamento entre o piso da máquina ou da edificação e a primeira barra não superior a 0,55cm
(cinquenta e cinco centímetros);

i) Largura de 0,40cm (quarenta centímetros) a 0,60cm (sessenta centímetros);


Exemplo de escada fixa do tipo marinheiro

j) Distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15cm (quinze centímetros),
conforme figura abaixo:

Exemplo de detalhe da gaiola da escada fixa do tipo marinheiro

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k) Barras de 0,025mm (vinte e cinco milímetros) a 0,038mm (trinta e oito milímetros) de diâmetro
ou espessura;

l) Barras com superfícies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos.


5.7.10. MONTAGEM / DESMONTAGEM DE ANDAIMES
a) Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:

• Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo


de andaime em operação;
• É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que
possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;
• As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que
impeça sua queda acidental;
• Os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a
data de seu último exame médico ocupacional e treinamento;
• Todos os andaimes montados deveram está com placa de “Andaime Montado” e “Andaime
Liberado”.

5.7.11. PROTEÇÃO CONTRA QUEDA DE OBJETOS


a) Controles apropriados devem ser implementados para evitar queda de objetos em pessoas
posicionadas abaixo da área elevada, por exemplo:

• Instalar rodapés, barreiras ou guarda-corpos;


• Instalar uma estrutura com abrigo (cobertura);
• Manter objetos com potencial para queda longe o suficiente das laterais dos andaimes;
• Isole a área (barricada) para prevenir entrada de pessoas, e;
• Use redes, malhas ou plataformas de coleta, para prevenir queda de fragmentos.
b) Ferramentas e materiais não podem ser arremessados para cima ou para baixo de
plataformas, em trabalhos em locais elevados. Práticas adequadas de içamento devem ser
utilizadas nesse caso.

5.7.12. PROTEÇÃO COM ACESSO POR CORDAS


a) Nas atividades com acesso por cordas, deve-se observar que:

• Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para a


atividade por corda;
• Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado pelo menos duas
cordas em pontos de ancoragem independentes;
• De acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais
vigentes;
• Por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes
de certificação de pessoas;
• Por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor;
• O trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente em caso de ventos
superiores a quarenta quilômetros por hora, e;
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• Elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas,
consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada
por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo
responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas de
proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes.

5.8. OUTROS REQUISITOS

a) Mudanças no escopo ou condições do trabalho que podem resultar em perigos não


identificados de queda de objetos (por exemplo, remoção de grades ou guarda-corpos)
devem ser comunicadas a pessoal apropriada (por exemplo, envolvidos com a PTS,
coordenador de manutenção, e supervisor de operação), para que os perigos possam ser
tratados adequadamente.
b) Sistemas de prevenção/proteção contra quedas de pessoas não podem ser alterados ou
modificados (por exemplo, cortando uma corda ou atando um nó para encurtá-la).
c) Pessoas e materiais não podem permanecer em andaimes suportados, móveis, tipo escada
ou outras plataformas móveis enquanto estiverem em movimento. Exceções a esta proibição
são movimentação de plataformas motorizadas (tipo JLG, Lift) com o operador da plataforma
em cima da mesma.
d) Queda de um trabalhador em local elevado deve ser reportada de imediato para o supervisor
de operação, atendimento a emergência, investigação apropriada e acompanhamento de
ações.
e) É assegurada a suspensão dos trabalhos em altura quando for verificada situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
f) É proibido o uso de cordas de nylon em trabalhos de içamento e ancoragem.

5.9. PROJETO DE EQUIPAMENTO


Sistemas de prevenção/proteção contra quedas devem ser projetados de acordo com requisitos
legais aplicáveis.

5.10. TREINAMENTO
a) Todas as pessoas usuárias do Padrão de Trabalho em Altura deverão receber treinamento
da NR-35 (Serviço em Altura) e certificação neste Padrão a cada 2 (dois) anos ou sempre
que requerido, sendo observadas as seguintes situações:
• Mudança no procedimento, condições de trabalho ou operações;
• Evento que indique a necessidade de novo treinamento, e;
• Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias.
b) O treinamento deverá ser ministrado em 8h, devendo conter, além de sua parte teórica, um
momento de interação prática com os equipamentos de proteção individual específicos
contra queda.
c) Uma pessoa poderá perder a sua certificação caso tenha cometido um erro grave no uso
deste Padrão. Entende-se por erro grave um erro que tenha provocado um Acidente ou
Incidente ou que teve com alto potencial de risco para Acidentes ou Incidentes.
d) Considera-se trabalhador autorizado para liberar ou executar trabalho em altura funcionário
próprio ou terceiro capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, incluindo os fatores
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PADRÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

psicossociais, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
identificação formal validada por SSMA no crachá de capacitação.

5.11. INSPEÇÕES
a) Equipamentos de prevenção / proteção contra quedas permanentemente instalados devem
ser inspecionados periodicamente de acordo com instruções do fabricante ou pelo menos a
cada 36 meses, com relação a desgaste, danos ou deterioração. Se algo for detectado e que
afete sua integridade, o sistema não deve ser usado até que seja reparado ou reposto. Isso
inclui, mas não se limita a:
• Grades;
• Sistemas de guarda-corpos;
• Escadas ou sistemas de escadas de trilho;
• Plataformas de trabalho;
• Ancoragens/conectores de ancoragem;
• Escadas/gaiolas;
• Linhas de vida, incluindo as auto retráteis, e;
• Instalações de rede de segurança.

Esse requisito não se aplica aos acessos projetados em equipamentos que não
são de propriedade da Ultracargo e normalmente não permanecem nos Terminais
NOTA 3 (por exemplo, caminhões tanque, carros tanque, equipamentos pesados
alugados). Os acessos projetados devem ser inspecionados como parte da
inspeção geral do equipamento.

b) Os Terminais deverão garantir que os equipamentos sejam inspecionados periodicamente


conforme a seguir:
I. INSPEÇÕES NA AQUISIÇÃO
✓ Deverão ser realizadas Inspeções no almoxarifado juntamente com o Técnico de
Segurança ao receber os equipamentos novos de trabalho em altura para constatar
possíveis falhas de fabricação.
II. INSPEÇÕES ROTINEIRAS
✓ Deverão ser realizadas Inspeções rotineiras pelo usuário sempre antes do uso
equipamento de trabalho em altura, utilizando o formulário ULC/ISO 0405.
✓ No primeiro dia útil do mês, o usuário deverá entregar o formulário preenchido na área
de SSMA.

III. INSPEÇÕES PERIÓDICAS


✓ Deverão ser realizadas Inspeções trimestrais pelo Técnico de Segurança, utilizando o
formulário ULC/ISO 0406.
✓ O formulário de Inspeção (ULC/ISO 0406) deverá ser preenchido pelo usuário
juntamente com o preposto do almoxarifado visando garantir a integridade dos
equipamentos.

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✓ Após preenchimento do formulário, não havendo nenhum desvio constatado, o usuário


deverá entregar o mesmo na área de SSMA para arquivar por um período de 1 ano.
c) Os Terminais deveram garantir que os Equipamentos com defeitos ou deformações sejam
descartados visando evitar o uso indevido.
d) Cada empresa terceira deverá ter seu programa de inspeção dos equipamentos.

5.12. TESTES DE QUEDA EM REDES DE SEGURANÇA


O teste semestral de queda para redes temporárias devem ser documentados para incluir a
identificação da rede, data e nome da pessoa que realizou o teste.

5.13. AUTO AVALIAÇÃO

Todos os Terminais deverão estabelecer e manter programas de auto avaliações periódicas a fim
de determinar se este está cumprindo com os requisitos deste Padrão.

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ANEXO I
OPÇÕES ACEITÁVEIS PARA PREVENÇÃO/PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

Nota: Outras opções de prevenção / proteção contra quedas têm que ser aprovadas em conjunto pelas Gerências
Técnica e de SMA.

TIPO DE TRABALHO ELEVADO / OPÇÕES ACEITÁVEIS


SUPERFÍCIES DE TRABALHO (POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA)
Dispositivo de Içamento Aéreo • Qualquer dispositivo extensível, articulado ou ambos
que é projetado primariamente e usado para posicionar
pessoas para trabalhos elevados, podendo ser usado
para manusear materiais, se foi projetado e equipado
com essa finalidade.
• Duas pessoas no mínimo deverão ficar presentes
durante todo o serviço onde requer o uso do dispositivo
de Içamento Aéreo. Porém, caso o trabalho possa ser
executado por apenas 1 operador no cesto, o
funcionário que ficará em baixo não precisará ter o
treinamento de altura (NR-35), apenas o treinamento de
como operar a máquina.
• O sistema tipo cesta ou pau de carga deverá ter uma
ancoragem do talabarte no moitão (gancho) do sistema
elevatório.

Nota: Conexões devem ser ancoradas na plataforma de


trabalho ou outro ponto de ancoragem fornecido
pelo fabricante.
O dispositivo de içamento não deve ser usado
como ponto de ancoragem enquanto adentrando
ou saindo do dispositivo a alturas  1,5 metros, ou
em trabalhos fora das fronteiras do dispositivo.
Plataforma Móvel • Plataforma com rodízio utilizada para trabalhos elevados
e que devem ser travadas antes do uso. Têm também
de conter guarda-corpo, escada de acesso e roda pé.
• Para o caso das Plataformas motorizadas é requerido o
treinamento/certificação do operador da plataforma
antes de operar a mesma
• O sistema tipo cesta ou pau de carga deverá ter uma
ancoragem do talabarte em local de ancoragem
fornecido pelo fabricante.
Deslocamento para/de área de • Meio de acesso designado, usando a técnica dos “Três
Trabalho Elevado Pontos de Contato”.
• Sistema de contenção de quedas para atividades de
subida (Ex. Dispositivo de Segurança de Escadas)
• Sistema de contenção de quedas pessoais.

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ULC/0435

PADRÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

TIPO DE TRABALHO ELEVADO / OPÇÕES ACEITÁVEIS


SUPERFÍCIES DE TRABALHO (POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA)
Escadas • Guarda corpos para escadas
• Sistema de contenção de quedas se os guarda-corpo
não são praticáveis, ou até que os guarda-corpos sejam
colocados.
Rampas, passarelas, corredores • Guarda corpos.
• Sistema de contenção de quedas se os guarda-corpos
não são praticáveis, ou até que os guarda-corpos sejam
colocados.
Trabalhos em escadas fixas ou • Sistema de proteção contra quedas.
portáteis com 6,0 metros ou • Sistemas de contenção de quedas.
menos de altura • Sistema de posicionamento para trabalho em altura
(cinto normalmente usados para trabalhos em postes,
sem retenção de queda).
• Três pontos de contato.
Trabalhos em escadas fixas ou • Sistema de proteção contra quedas.
portáteis com mais de 6,0 metros – • Sistemas de contenção de quedas.
Se pessoas estão trabalhando • Sistema de posicionamento.
acima desse nível.
Laterais não protegidas e cantos • Guarda corpo.
• Sistema de contenção de queda.
• Sistema de proteção contra queda.
• Rede de proteção.
Telhados/Topo de Tanques • Sistema de guarda-corpo.
• Sistema de proteção/prevenção contra quedas.
• Sistema de linha de vida (telhados).
• Rede de proteção (telhados).

Nota: Não é requerido sistema de proteção contra queda


para pessoas a 2 metros da lateral do telhado.
Pessoas fora da linha de atenção devem ser
protegidas por uma das outras proteções listadas.
Telhados inclinados, com • Sistema de guarda-corpo.
inclinação superior a 4 em 12, • Sistema de proteção contra queda.
vertical ou horizontal (superior a • Sistema de linha de vida (telhados).
10 graus), incluindo tanques. • Rede de proteção (telhados).
Área de içamento • Sistema de guarda-corpo.
• Sistema de proteção contra queda.
• Sistema de restrição contra quedas, se o guarda corpo
é removido.

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PADRÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

TIPO DE TRABALHO ELEVADO / OPÇÕES ACEITÁVEIS


SUPERFÍCIES DE TRABALHO (POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA)
Escavações em superfícies • Coberturas
elevadas • Guarda-corpo
• Sistema de restrição contra quedas
• Sistema de proteção contra quedas

Aberturas em paredes • Sistema de guarda-corpo


• Sistema de restrição contra quedas
• Sistema de proteção contra quedas
• Rede de segurança

Piperacks / Bandejas de cabos • Sistema de guarda-corpo


Containers de distribuição, como: • Sistema de restrição contra quedas
• Caminhões
• Sistema de prevenção contra quedas
• Isotanques
• Containers

Montagem e desmontagem de • Sistema de proteção contra quedas conectadas a uma


andaimes ancoragem independente ao andaime.
• Sistema de proteção contra quedas conectadas a
partes do andaime que atendem aos requisitos de
ancoragem.
• Plano de proteção contra quedas, se nenhum dos
anteriores é possível.

Trabalho em plataformas de • Guarda-corpo


andaimes • Sistema de proteção contra quedas

Trabalhos sem guarda-corpo completo ou uso de


andaimes suspensos:
• Sistema de proteção contra quedas
• Sistema de posicionamento para trabalho em altura
• Rede de Segurança

Nota: Para andaimes suspensos, o ponto de ancoragem


não pode ser o próprio andaime ou o que o
suporta.

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PADRÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

TIPO DE TRABALHO ELEVADO / OPÇÕES ACEITÁVEIS


SUPERFÍCIES DE TRABALHO (POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA)
Trabalho sobre equipamentos Se as pessoas estão a menos que 1,5 metros acima:
perigosos ou outros perigos (por • Proteção do equipamento
exemplo, mar, trilhos de trens,
• Guarda-corpo
rodovias, equipamentos elétricos,
• Colete salva-vidas para trabalhos próximos ao mar
etc.).
Se acima de 1,5 metros:
• Guarda corpo
• Sistema de restrição contra quedas
• Sistema de proteção contra quedas
• Rede de segurança

Elevação de estruturas metálicas


• Guarda-corpo
Elevação de concreto pré-moldado • Sistema de restrição contra quedas
• Sistema de proteção contra quedas
Levantar estruturas de tijolos e
• Sistema de posicionamento para trabalho em altura
trabalhos relacionados
Trabalho de forma e escoramento • Sistema de restrição contra quedas
• Sistema de proteção contra quedas
• Sistema de posicionamento para trabalho em altura.

Outras tarefas e superfícies não • Sistema de guarda-corpo


especificamente cobertas • Sistema de restrição contra quedas
• Sistema de posicionamento para trabalho em altura
• Sistema de proteção contra quedas
• Rede de segurança (quando aplicável)

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PADRÃO PARA TRABALHO EM ALTURA

TIPO DE TRABALHO ELEVADO / OPÇÕES ACEITÁVEIS


SUPERFÍCIES DE TRABALHO (POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA)
Cadeiras Suspensas • Acessórios obrigatórios para utilização:

o Cabo de aço para sua sustentação, fixado por meio de


dispositivos que impeçam o deslizamento e desgaste;
o Sistema independente de fixação para o cinto de
segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas em
um cabo-guia;
• Antes de sua utilização, o usuário e o
Coordenador/Responsável deverão desenrolar o cabo de
aço e verificar o seu comprimento, de modo que:

o Não apresente emenda;


o Não apresente fios rompidos ou folgados;
o Apresente diâmetro uniforme;
o Não esteja lubrificado.

A correta ancoragem e instalação da cadeira suspensa


são fundamentais para a segurança do equipamento e
do usuário, devendo ser elaborada por profissional
legalmente habilitado (deverá ser recolhido ART –
Análise de Responsabilidade Técnica junto ao CREA).
• Uma vez instalado na obra, o equipamento só poderá ser
utilizado com autorização formal profissional legalmente
habilitado.

FIM DO PROCEDIMENTO

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