Aspectos Da Etica Social

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Brígida Joaquim

Elias Manuel
Elisa Humberto Mário
Eugénio Gonçalves
Fanita

11a Classe, CNM4

Filosofia

ASPECTOS DA ÉTICA SOCIAL

Docente: dr. Ned Mateus

Escola Secundária 7 de Abril


Chimoio
2022
ÍNDICE PÁGINAS

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................1

ASPECTOS DA ÉTICA SOCIAL...............................................................................................2

A justiça e o dever.......................................................................................................................2

Noção de dever............................................................................................................................2

O que é, então, o dever?...............................................................................................................3

A SANÇÃO E O MÉRITO..........................................................................................................4

O que é a sanção?........................................................................................................................4

O que é o mérito?.........................................................................................................................4

CONCLUSÃO.............................................................................................................................6

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................7
INTRODUÇÃO
Falar da acção moral é falar daquela acção que é praticada por dever, o que dizer que em liberdade
a vontade escolheu seguir, para orientação da sua acção, um princípio que poderá ser uma lei
universalmente boa para todos os seres humanos.
A lei moral, ou dever, não diz o que se deve fazer nesta ou naquela situação, mas indica ao ser
humano como se deverá se comportar em todas situações.
 Na exerção do dever, a liberdade é condição essencial: a liberdade é a condição importante do
dever visto que <<dever fazer uma coisa ou seguir um princípio>> implica necessariamente a
possibilidade de a não fazer.
Assim o presente trabalho da disciplina de filosofia abordara assuntos ligados aos aspectos da
ética social, como a justiça e o dever, a sanção e o mérito.

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ASPECTOS DA ÉTICA SOCIAL

A justiça e o dever
Em que consiste a justiça?
A justiça é uma virtude ou qualidade humana que consiste na vontade firme e constante de dar a
cada um o que lhe e devido (Aristóteles)
A justiça, como virtude, pressupõe a existência de uma pessoa que tem o direito a um
<<objecto>> que lhe pertence e outra que tem o dever correlativo de o respeitar.
Segundo Carlos Dias Hernandez, filosofo contemporâneo, a noção de justiça exprime uma tripla
dimensão.
 Ética – pessoal - referida ao homem justo, como virtude pessoal, designa a
imparcialidade e a capacidade de, nas relações com os outros, antepor as exigências
morais aos interesses subjectivos ou de conjuga-los adequadamente.
 Ética social - é a sociedade ou o sistema político justo, no qual existem relações sociais
institucionalizadas, ordenadas e correntes no interior das quais cada um recebe o que o
seu, isto e o que lhe corresponde.
 Jurídico-legal – é o sistema de leis (Direito) que estabelecem de modo positivo o que e
«seu» o que corresponde a cada um nas diversas circunstancias e que utiliza os
mecanismos adequados apara a sua realização e cumprimento. A justiça e aplicada
quando a lei é cumprida.

Noção de dever
 O dever é um princípio que está ligado a dimensão ético da pessoa e define o fim da acção e sua
moralidade. O indivíduo ou cidadão que age de acordo com as regras morais vigentes, que
cumpre as leis do seu estado, que respeita os outros e os seus interesses, mas que o faz tendo
como motivo principal o medo de ser punido caso não o faça ou a perspectiva de ser
recompensado, pratica acções morais? Ou, caso o faça, tendo como fundamento o mero respeito
pela lei e normas vigentes, estará a agir moralmente?
A resposta a estas questões e a defesa da acção por dever são princípios defendidos pelas teorias
deontológicas, ou seja, teorias que defendem que as acções são morais se são realizadas segundo

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princípios racionais ou dever, por oposição as teorias consequêncialistas que defendem que a
moralidade, ou não, de qualquer acção depende das suas consequências.

O principal defensor de uma ética ou agir moral por dever foi Immanuel Kant (1924-1804), que
desenvolveu uma teoria ética que influenciou e continua a influenciar toda a reflexão filosófica
sobre esta temática.
Do indivíduo que cumpre as normas e as leis por serem boas e serem legais e estarem de acordo
com a norma, mas realizadas por dever.

O que é, então, o dever?


O dever é uma realidade interior que leva a vontade a agir de determinada maneira sem violentar,
mas que, no entanto, se impõe como expressão de uma ordem que impera absoluta e
emocionalmente e que e cumprimento e respeito pela lei moral. De acordo com a terminologia de
Kant, dever e imperativo categórico e não hipotético, isto é, uma obrigação, visto que impera
incondicionalmente. Este imperativo no sentido em que é fruto da escolha da vontade, ou seja, o
indivíduo pode escolher, é livre de escolher as suas acções, e nem sempre escolhe uma acção por
dever, mas quando decide e opta por uma acção conforme ao dever, quando segue o imperativo
categórico que é uma lei moral, a sua vontade boa e é realizada uma acção moral.
A formulação do imperativo categórico é a seguinte:
<<. Age apenas segundo uma máxima tal que possas, ao mesmo tempo, querer que ela se torne
lei universal. >>
A acção moral é aquela que é praticada por dever, o que dizer que em liberdade a vontade
escolheu seguir, para orientação da sua acção, um princípio que poderá ser uma lei
universalmente boa para todos os seres humanos.
A lei moral, ou dever, não diz o que se deve fazer nesta ou naquela situação, mas indica ao ser
humano como se deverá se comportar em todas situações.
 Na exerção do dever, a liberdade é condição essencial: a liberdade é a condição importante do
dever visto que <<dever fazer uma coisa ou seguir um princípio>> implica necessariamente a
possibilidade de a não fazer.

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Assim sendo, o dever só se opõe ao homem e não ao animal ou a uma coisa. Os animais e as
coisas estão submetidos ao determinismo. Pelo contrário, o Homem submete-se a um conjunto de
regras, normas ou leis que pode aceitar ou recuar, e é na aceitação ou na recusa que se manifesta
a liberdade.
O dever encontra a sua fundamentação em tendências que descem ser resumidas assim:
 Tendência teísta – defende que o verdadeiro fundamento do dever e deus, criador e
legislador supremo da natureza e do Homem. Só, Deus, ser absoluto e autoridade
suprema, pode explicar o carácter absoluto, categórico e universal do dever.
 Tendência positivista – defende o dever como o tempo, se foi interiorizado e se
transformou em obrigação de consequência, os positivistas negam a ascendência do dever,
baseado – o na própria razão humana ou na sociedade.
 Tendência racionalista – defende como fundamento do dever a própria razão humana
autónoma de todas as leis e, por isso, também das leis morais. Esta e a tendência onde se
enquadra a teoria de Kant que já analisamos.

A SANÇÃO E O MÉRITO

O que é a sanção?
Em termos legais, designa-se por sanção o prémio ou o castigo infligido pelo cumprimento ou
violação de uma lei. Por isso, legalmente, sancionar um acto é sublinhar o seu valor
reconhecendo-o como bom, por melo de elogios ou recompensas, ou tornando-o como mau,
através de censuras ou castigos. Contra o senso comum, a sanção não se circunscreve ao castigo.

O que é o mérito?
Em temos comuns, segundo o dicionário de filosofia, o mérito de uma pessoa são as suas
qualidades susceptíveis de admiração, e os méritos morais incluem, geralmente, virtudes como a
benevolência, a temperança, a justiça, a misericórdia, etc. Assim, podemos dizer que o mérito é
também uma virtude, entendendo por virtude a disposição habitual que a pessoa tem para cumprir
o dever, seja qual for a forma pela qual este se apresenta. A virtude é uma força moral para fazer
o bem e adquire-se pela prática de actos bons.

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Para que um acto seja meritório, é necessário que seja bom, isto é, conforme com a lei moral e
que o seu autor faça ou esteja na disposição de fazer esforço voluntario para o praticar. Segundo
Kant, o mérito moral consiste no respeito pelo dever de conduzir a acção segundo o imperativo
categórico. Quando se é simpático para com os outros apenas para se ser popular, essa acção não
é moral e não tem mérito. O mérito consiste em ser simpático com os outros, apenas e sempre
pelo próprio acto de poder ser útil aos outros sem interesse particular, com respeito pelos outros
como pessoas, tratando o outros como fins em si mesmos e não como meios.
A consciência moral, pilar central do indivíduo na sua dimensão de ser ético-moral, ou seja,
enquanto Pessoa, além do papel e da capacidade interior de orientação, desempenha também o
papel de avaliação e de crítica do agir humano. É por essa razão que se chama também à
consciência moral <<voz interior>>. Nesse sentido, cabe à consciência moral do indivíduo ser o
juiz dos seus actos e das suas intenções e fazer a crítica do seu agir, elogiando-o ou censurando-o
é a faculdade interior do ser humano que avalia e critica se as suas acções são dignas de mérito ou
não.

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CONCLUSÃO
Concluído o trabalho vimos que o principal defensor de uma ética ou agir moral por dever foi
Immanuel Kant (1924-1804), que desenvolveu uma teoria ética que influenciou e continua a
influenciar toda a reflexão filosófica sobre esta temática.
Do indivíduo que cumpre as normas e as leis por serem boas e serem legais e estarem de acordo
com a norma, mas realizadas por dever.
Também concluímos que para que um acto seja meritório, é necessário que seja bom, isto é,
conforme com a lei moral e que o seu autor faça ou esteja na disposição de fazer esforço
voluntario para o praticar. Segundo Kant, o mérito moral consiste no respeito pelo dever de
conduzir a acção segundo o imperativo categórico. Quando se é simpático para com os outros
apenas para se ser popular, essa acção não é moral e não tem mérito. O mérito consiste em ser
simpático com os outros, apenas e sempre pelo próprio acto de poder ser útil aos outros sem
interesse particular, com respeito pelos outros como pessoas, tratando o outro como fins em si
mesmos e não como meios.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Ficha técnica

Título: Pré-Universitário – Filosofia 11

Editor: Longman Moçambique

Impressão e acabamentos: Clyson Printers, Maitland, Cape Town

Autores: Manuel Mussa Biriate & Eduardo Geque

©Maputo – 2010 Longman Moçambique, Lda, 1a Edição

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