Diagnóstico Da Drenagem Urbana de Pato Branco
Diagnóstico Da Drenagem Urbana de Pato Branco
Diagnóstico Da Drenagem Urbana de Pato Branco
INTRODUÇÃO
Falar urbanização.
Deve-se destacar como impacto negativo da urbanização de uma bacia hidrográfica
não apenas as enchentes e o aumento do volume escoado superficialmente, mas também
outros impactos ambientais como a piora na qualidade das águas dos córregos e arroios que
atravessam a cidade; o aumento na produção de sedimentos; a contaminação dos aqüíferos;
além das doenças de veiculação hídrica (GONÇALVES, 2006).
Os impactos decorrentes da drenagem urbana inadequada, como as enchentes e
inundações, são consequência direta do planejamento do uso do solo e da forma pela qual a
urbanização avança. De acordo com Tucci (2006), o volume que escoava lentamente pela
superfície do solo e ficava retido pelas plantas, passa então a escoar através de superfícies
impermeáveis, condutos e canais, exigindo maior capacidade de escoamento e aumento das
seções e declividade do conduto ou canal.
Baptista e Nascimento (2016) relatam que, ainda hoje, inúmeros projetos de drenagem
urbana são desenvolvidos adotando-se, indiscriminadamente, o método racional ou
metodologias equivalentes, sem preocupações sobre os impactos impostos para jusante da
área drenada, no que se refere ao aumento de volume, vazão e de poluentes. Alguns autores
(CANHOLI, 2013; TUCCI, 2012) citam que, para a aprovação de um loteamento, muitos
municípios exigem apenas que o projeto de esgotos pluviais seja eficiente no sentido de drenar
a água do loteamento. Desta forma, como não se leva em conta o aumento da vazão sobre o
restante da bacia nem se amplia a capacidade da macrodrenagem conforme o aumento da
urbanização, a combinação do impacto de diferentes loteamentos resultará num aumento da
ocorrência das enchentes, com consequentes perdas sociais e econômicas.
Apenas com um adequado planejamento urbano, através do reconhecimento das áreas
de risco e intervenção nos locais com maiores probabilidades de enchentes, é que será
possível acabar com essa problemática, que atinge muitas pessoas no Brasil. (PEREIRA,
2012). Desta maneira, o objetivo deste estudo é apresentar um diagnóstico da gestão e rede de
drenagem urbana existente no município de Pato Branco, a fim de subsidiar um Plano
Municipal de Gestão de Estrutura de Drenagem e ações de gestão e planejamento da
drenagem urbana.
Possui população estimada para 2019 de 82.881 habitantes (IBGE, 2019). Quanto ao
tipo de solo, o município de Pato Branco possui maior ocorrência de Nitossolo Vermelho
distrófico (NVd - 32,24%) e o Cambissolo distrófico (CXd - 22,19%) (BORTOLINI; BALENA;
TOMAZONI, 2009).
De acordo com Nitsche et al., (2019), obedecendo à classificação de Koppen, Pato
Branco está sob o clima temperado do tipo Cfb, tipicamente subtropical úmido, com chuvas
bem distribuídas ao longo de todo ano. Em um estudo de Tabalipa e Fiori (2008) sobre o clima
do município, considerando dados de 1979 a 2005, foi verificado que a variação média da
temperatura entre 22°C e 14°C e umidade relativa do ar em torno de 74%. De acordo com o
Instituto Águas Paraná (2019), a maior precipitação registrada ocorrida em um dia nos últimos
dez anos em Pato Branco foi de 138 mm, no ano de 2014.
Quanto à hidrografia, o município está situado na bacia do Iguaçu e este na sub-bacia
do Paraná. A captação de água para consumo é feita pela Sanepar e ocorre no Rio Pato
Branco. Os principais rios que passam pelo município são o Pato Branco, Ligeiro, Vitorino,
todos afluentes do Rio Chopim (PREFEITURA DE PATO BRANCO, 2019).
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Enchentes decorrentes da: a) ocupação irregular das áreas de várzeas, das margens dos rios e
córregos, com a conseqüente perda da vegetação ciliar; b) ausência de saneamento básico,
com a drenagem dos efluentes para os cursos de água; e c) impermeabilização não planejada
de grandes áreas nas bacias hidrográficas desses cursos de água.
DO GUIA NACIONAL:
DO GUI NACIONAL;
FOTOS DO GUIA NACIONAL PRA GESTAO DE DRENAGEM
BOCAS DE LOBO
As bocas-de-lobo utilizadas na cidade são as com grelha sem depressão, na maioria
dos casos, sendo que algumas bocas-de-lobo apresentam uma fenda horizontal longitudinal
sem grelha. As bocas-de-lobo não são formadas por uma caixa coletora de alvenaria, conforme
pode ser visualizada na figura 1, mas é constituída por uma tubulação de concreto que é
conectada na galeria pluvial, classificada como bocas-delobo tipo tubo, segundo FENDRICH. et
al (1997) (JABUR; GASPARINI, 2007).
CANALIZACAO RIO
Estas bocas-de-lobo são posicionadas bem próximas dosfundos de vale, pois como
parte do Rio Ligeiro é canalizada, a mata ciliar não existe (os 30 metros de margem a margem,
considerando o Código Florestal Lei n.°.771/65), mas sim construções residenciais e vias
públicas, como podem ser visualizadas pela figura 4. Sem a mata ciliar, observou-se que a
qualidade do rio é prejudicada, visto em relação a sua coloração, a acumulação de resíduos em
seu leito e em alguns pontos a aglomeração de insetos na região (JABUR; GASPARINI, 2007).
A galeria, mostrada na figura 5, funcionava normalmente no dia em que foi registrada a
imagem, porém a última precipitação atmosférica ocorrida no local, havida sido a uma semana
antes do registro fotográfico, o que significa uma anormalidade, como por exemplo, ligações
clandestinas (JABUR; GASPARINI, 2007).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
RIGHI DOTTO, B.; MARIA RIGHI DOTTO, D.; MACEDO SILVA, V. Políticas públicas e
arquitetura sustentável: a utilização de telhados verdes Public policies and sustainable
architecture: the use of green roofs. Revista ESPACIO, v. 38, n. 19, 2017.
TABALIPA, N. L.; FIORI, A. P. Estudo Do Clima Do Município De Pato Branco, Paraná.
Synergismus scyentifica UTFPR, v. 3, n. 4, p. 3–5, 2008.
TUCCI, C. E. M. Textos para Discussão CEPAL • IPEA Gestão da Drenagem Urbana. 2012.