O capítulo analisa a teoria da deficiência linguística e como pesquisadores desmistificaram essa ideia, mostrando que não há línguas superiores. Discute-se como a situação social influencia mais o comportamento verbal e como o bidialetalismo funcional permite que falantes de dialetos não-padrão aprendam o padrão para usá-lo em contextos sociais apropriados, mas as classes dominantes permanecem mais fortes que a estrutura linguística.
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O capítulo analisa a teoria da deficiência linguística e como pesquisadores desmistificaram essa ideia, mostrando que não há línguas superiores. Discute-se como a situação social influencia mais o comportamento verbal e como o bidialetalismo funcional permite que falantes de dialetos não-padrão aprendam o padrão para usá-lo em contextos sociais apropriados, mas as classes dominantes permanecem mais fortes que a estrutura linguística.
O capítulo analisa a teoria da deficiência linguística e como pesquisadores desmistificaram essa ideia, mostrando que não há línguas superiores. Discute-se como a situação social influencia mais o comportamento verbal e como o bidialetalismo funcional permite que falantes de dialetos não-padrão aprendam o padrão para usá-lo em contextos sociais apropriados, mas as classes dominantes permanecem mais fortes que a estrutura linguística.
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O capítulo analisa a teoria da deficiência linguística e como pesquisadores desmistificaram essa ideia, mostrando que não há línguas superiores. Discute-se como a situação social influencia mais o comportamento verbal e como o bidialetalismo funcional permite que falantes de dialetos não-padrão aprendam o padrão para usá-lo em contextos sociais apropriados, mas as classes dominantes permanecem mais fortes que a estrutura linguística.
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Universidade do Estado do Pará – UEPA
Centro de Ciências Sociais e Educação _ CCSE
Departamento de Língua e Literatura _ DLLT Curso de Licenciatura Plena em Letras Disciplina: Linguística II Docente: Rosa Sueli Vieira Discentes: Jaiane Lorena Reis Pinheiro Núbia do Nascimento Sousa
FICHAMENTO “DIFERENÇA NÃO É DEFICIÊNCIA”
Redenção - PA
2010 SOARES, Magda. Linguagem e escola - Uma Perspectiva Social. 17ª edição. São Paulo: Ed. Ática, 2006, p. 38-51.
O quarto capítulo “Diferença não é deficiência” trata da teoria da
deficiência linguística. A autora Magda Soares expõe o mito da deficiência lingüística criado por psicólogos e sociólogos que usando de uma impropriedade científica afirmam a existência de uma língua “melhor” mais “adequada”, “superior”, resultando no preconceito social das sociedades divididas em classes. Ela discorda e afirma que não há línguas ou variedades lingüísticas “superiores e inferiores”, “melhores e piores”, pois todas elas suprem às necessidades do falante. Soares enfatiza a importante contribuição do sociolinguísta norte- americano Willian Labov, que na década de sessenta apresenta as primeiras pesquisas feita sobre linguagem, classe social e variedade padrão e não - padrão que irão desmistificar a teoria da deficiência lingüística, atribuindo as dificuldades de aprendizagem das crianças à escola e à sociedade em geral. Ele constatou que a situação social é o que mais determina o comportamento verbal fazendo com que as pessoas menos privilegiadas socialmente tenham uma linguagem mais direta, precisa, econômica e sem redundâncias do que as pessoas das camadas mais favorecidas. A autora trabalha ainda o assunto como solução para os problemas estruturais e funcionais dos dialetos padrão e não padrão, ela defende o bidialetalismo funcional, segundo o qual falantes de dialetos não-padrão devem aprender o dialeto-padrão, para usá-lo conforme o contexto social exigido “A postura mais amplamente adotada, na perspectiva das diferenças dialetais, é a do bidialetalismo: falantes de dialetos não padrão devem aprender o dialeto padrão, para usá-lo nas situações em que é requerido p.49”. Percebe-se que as classes sociais dominantes são mais fortes do que a estrutura linguística, assim a linguagem do aluno socialmente desfavorecido fica discriminada porque fica claro, mesmo quando se aceita seu dialeto, que ele é inadequado para as ‘melhores’ funções sociais. Logo, não haverá na escola, nenhuma solução para esse problema, se não houver mudanças na sociedade, cuja estrutura ela visa a reproduzir.