.Resumo Da Obra Profissao de Um Sociologo ICS - 1626221371000
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Docente da cadeira:
1
Maputo, julho de 2021
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSOFIA
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
Cadeira de introdução as ciências sociais
Membros do 4º grupo:
1.Germano Dindane Junior
2.Ira
3.Paulino Fumo
4.Misa Maximiano
5.Vinilda Sônia
Docente da cadeira:
2
Maputo, julho de 2021
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
2.OBJECTIVOS DA OBRA.............................................................................................4
4.CONCLUSÃO..............................................................................................................10
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1.INTRODUÇÃO
A obra “profissão de um sociólogo” foi fruto de uma coautoria de três sociólogos
contemporâneos renomados:Pierre Bourdieu, Jean-Claude Chamboredon e Jean-Claude
Passeron. Estando a mesma dividida em três partes a ruptura, a construção do objeto e o
racionalismo aplicado.
O presente trabalho que nos foi dado fara resumo da primeira parte da presente obra “A
ruptura” que tem como objectivo romper com o conceito espontâneo de sociologia que
as pessoas têm e conceituar a sociologia como ciência com objeto próprio.
2.OBJECTIVOS DA OBRA
De acordo Bordieu et al, o objectivo da obra é fornecer os instrumentos indispensáveis
ao tratamento sociológico do objeto e, ao mesmo tempo, uma disposição ativa para
utiliza-Ios de forma adequada, deve romper com as rotinas do discurso pedagógico para
restituir a força heurística aos conceitos e operações mais completamente
"neutralizados" pelo ritual da apresentação canónica, ensinar os actos mais práticos as
pratica sociológica.
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3. RESUMO DA OBRA PROFISSÃO DO SOCIÓLOGO
3.1.O facto é conquistado contra a ilusa do saber imediato.
Neste texto o autor pretende dizer que é muito difícil, ou melhor, será muito difícil com
que a sociologia se separe da sociologia espontânea (senso comum), devido a ausência
de instrumentos radicais que lhe possibilitem abandonar a linguagem corrente e as
noções comuns. Nas pesquisas serias há uma necessidade de reunir o que o vulgo separa
e distinguir o que vulgo confunde.
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Bachelard mostra que a máquina de costura só foi inventada quando as pessoas
deixaram de imitar os gestos da costureira: sem dúvida, a sociologia tiraria a melhor
lição de uma justa representação da epistemologia das ciências da natureza se se
empenhasse em proceder à verificação permanente de que está construindo
verdadeiramente máquinas de costura, em vez de transpor, de forma irrelevante, os
gestos espontâneos da prática ingênua.
Bordieu et all, apud Nietzsche "Toda verdade é simples. Não será isso uma dupla mentira?
Tomar alguma coisa desconhecida em alguma coisa conhecida traz alívio, tranquiliza o espírito
e, alem disso, proporciona um sentimento de poder. Primeiro princípio uma explicação qualquer
é preferível a falta de explicação. como, no fundo, trata-se de nos desembaraçar de
representações angustiantes, não as observamos de muito perto com o objetivo de encontrarmos
os meios para chegar a elas: a primeira representação pela qual o desconhecido declara-se
conhecido faz tanto bem que a consideramos como verdadeira."
Segundo os autores a sociologia não deve ser confundido com profetismo. Devendo esta
analisar os factos sociais de forma profunda e exaustiva, mantendo a neutralidade,
objectividade e cientificidade de modo que o sociólogo se distancie da sociologia
espontânea e do profetismo. “todo sociólogo deve combater em si próprio o profeta
social que, segundo as exigências de seu publico, é obrigado a encamar.” p.37.
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3.1.6.Teoria e tradição teórica.
Teoria é um conjunto sistematizado de regras, de leis sistematicamente organizadas que
servem de base a uma ciência. Essas regras são o conjunto sistematizado de opiniões e
ideias sobre um assunto sendo um conhecimento ideal. “Para que uma experiência que
possa conduzir a um questionamento radical dos postulados fundamentais, é necessário
que exista teoria capaz de suscitar tal experiência e levar a sentir um desacordo tao sutil
quanto o que faz aparecer essa experieêcia”. p.39
Os sociólogos não podem orgulhar-se nem levantar tal tipo de fundamentos, porque
carecem de uma teoria. Sempre que se pergunta a um sociólogo em que teorias se
baseiam os seus pensamentos sobre social, ele fara menção dos percussores e clássicos e
clássicos da sociologia. A sociologia tem uma tradição teórica e não uma teoria
sociológica que serve a serve de base.
o sociólogo esta condenado aos esforços obscuros exigidos pelas rupturas sempre
recomeçadas com as solicitações do senso comum, ingénuo ou erudito. Entretanto, este
deve romper com a tradição e criar bases de um pensamento sociológico.
a ruptura com as teorias tradicionais e a relação tradicional a essas teorias não passa de um
caso particular da ruptura com a sociologia espontânea: com efeito, cada sociólogo deve
contar com determinados pressupostos eruditos que ameaçam impor-lhe suas problemáticas,
temáticas e esquemas de pensamento.p.41
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contradições, incoerências ou lacunas que somente tal principio pode fazer surgir no
sistema das leis estabelecidas.
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4.CONCLUSÃO
Após a realização do trabalho, podemos concluir que uma ruptura torna-se necessária
não só na sociologia, mas em todas ciências que estudam «a realidade social» definida
por A. Sedas Nunes. O rompimento a que se sugere na obra significara interrupção de
um pensamento sociológico tradicionalista e espontâneo que conduzira a nova forma de
pensamento e visão do social.
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