Amostra História Das Religioes
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Amostra História Das Religioes
5ª edição-2008
Agradecimentos
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Prefácio
rem alcançadas, para que através das informações obtidas, possa estabele-
cer efetivamente um produtivo sistema de implantação do projeto de Deus
para as nações, que é atraí-las para a capital universal de um mundo defi-
nitivamente globalizado, a Nova Jerusalém:“E as nações andarão à sua luz,
e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra” (Ap 21.24).
Quando decidimos realizar este trabalho, visamos oferecer aos inte-
ressados no projeto de globalização celestial uma humilde contribuição
quanto a informações sobre a história e religião das civilizações, elaboran-
do um pequeno e modesto resumo do vasto campo do conhecimento
sobre este assunto. “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos
vós. Amém!”
Valdemir Damião
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Sumário
Prefácio ......................................................................................... 9
Introdução ...................................................................................... 15
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Introdução
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mesmo em Jesus Cristo, seu Filho, a quem Ele enviou, dando-nos fé, uma
divina evidência ou convicção de Deus e de suas obras, em particular
desta grande verdade: “Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por
nós” (Ef 5.2). Filo costumava dizer, “Fugir para o Ser divino é vida
eterna, mas correr para longe dEle é morte”.
O pleno conhecimento do Filho de Deus também significa o conhe-
cimento experimental da alma, mediante a “comunhão” com Ele, em sua
natureza e manifestações essenciais. Cristo deve ser visto como uma per-
sonalidade transcendental, que em sua grandiosidade só pode vir a ser
conhecido por métodos espirituais e sendo conhecido, Ele pode operar a
transformação nos homens, para que estes assumam sua natureza e suas
riquezas. É por isso que Paulo declarou: “... para o conhecer e o poder da
sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me
com Ele na sua morte...” (Fl 3.10)
O homem através da história tem buscado a satisfação de necessida-
des espirituais inerentes a ele em função da sua origem, criado que foi
pelo Deus verdadeiro, que é “Espírito e busca adoradores que o adorem
em espírito e em verdade”. Mas esta busca tem sido infrutífera em fun-
ção do fato de que ela tem sido baseada na “verdade” do próprio ho-
mem, e não na verdade de Deus, levando a criatura a distanciar-se cada
vez mais do seu Criador, apelando para processos religiosos que muitas
vezes beiram a insanidade e o irracionalismo do absurdo, como tem sido
registrado pela história, desde os seus mais antigos registros até o tempo
contemporâneo. A esperança de mudar este quadro depende da revela-
ção de Jesus Cristo, que com seu sacrifício redentor, tendo como instru-
mento a sua Igreja, oferece ao homem a luz que indica o caminho do
seu real valor e destino, em direção à reconciliação com Deus; e para
que a Igreja demonstre o poder capaz de lutar contra esta triste realida-
de vivida pelo homem, a vida de cada um de seus membros deveria fluir
inteiramente da verdade divina, como bem ilustrou o grande teólogo
holandês Abraham Kuyper, que disse:
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Introdução
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I
Capítulo
Religião
A – Introdução
Nas religiões, Deus é o Ser supremo e o princípio gerador do mundo.
Para o “monoteísmo”, a criação e origem de todas as coisas está em um
único Deus, identificado com atributos de perfeição: onipotente, onisciente,
onipresente, eterno, infinito, santo, imutável, etc. Deus pode ser conside-
rado pelas religiões como transcendente, isto é, acima do mundo, ou
imanente, presente em todas as coisas do universo. Nas maiores religiões
monoteístas, Deus é adorado como a suprema unidade criadora de todas
as coisas.
No princípio da sua existência, os seres humanos criam em um Deus
que era a Causa Primeira de todas as coisas e o Senhor da terra e do céu.
Ele não era representado por imagens e não tinha templos nem sacerdotes
a seu serviço. Era elevado demais para um culto humano inadequado. Aos
poucos, foi se distanciando da consciência do povo. Tornou-se tão remo-
to que eles decidiram que não mais o queriam. Acabaram dizendo que
Ele desaparecera. Na teoria popularizada pelo teólogo Wilhelm Schmidt,
em sua obra A Origem da Idéia de Deus, publicado pela primeira vez em
1912, ele sugeria que houve um monoteísmo primitivo antes de homens
e mulheres começarem a adorar vários deuses. Originalmente, reconheci-
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Religião
B – Definição de Religião
1 – Definição etimológica
A palavra portuguesa “religião” etimologicamente é originaria do termo
latino religio, que significa “fidelidade ao dever, lealdade, consciência do dever,
escrúpulo religioso, obrigação religiosa, culto religioso, práticas religiosas”.
Ainda que o significado do termo “religião” possa parecer óbvio, não
existe uma definição sobre a qual haja acordo geral, e o seu uso é bastante
divergente no pensamento e obra de diferentes escritores. A quantidade
das definições e o caráter normalmente contraditório que encontramos
nas discussões modernas da religião sugerem a falta de unanimidade entre
os estudiosos do tema, para formularem uma definição universalmente
aceita. A etimologia do termo não ajuda, não somente por ser incerta,
como também porque os verbos latinos religare, relegere ou religere, deriva-
dos de religio, são divergentes quanto ao significado de religião. O esforço
no sentido de se estabelecer, de maneira isolada, as características que as
religiões têm em comum encontra algumas dificuldades, pois tais caracte-
rísticas são tão diferentes entre si que talvez seja impossível, por esse mé-
todo, definir qualquer coisa em comum entre elas, e se porventura fossem
encontradas semelhanças, seria algo tão vago que o seu valor científico
seria duvidoso. Se forem separadas para análise, as chamadas religiões su-
periores, daquelas que por suas deficiências e por não serem normativas
são chamadas religiões inferiores, talvez seja possível encontrar algo em
comum entre as diversas religiões professadas pelo homem em sua histó-
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Religião
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2 – Definição genérica
Existem alguns vocábulos, como “verdade”, “beleza”, “justiça”, que
são muito ricos em interpretação, os quais não podemos definir de ma-
neira absoluta; o máximo que se consegue nestes casos é reunir uma série
de descrições relacionadas com eles, que embora incompletas em si mes-
mas, se reunidas, conseguem determinar idéias gerais sobre os assuntos
enfocados por tais vocábulos. Nesta categoria podemos enquadrar o vo-
cábulo “religião”, para o qual não existe de fato uma definição absoluta-
mente determinada, havendo porém conceitos gerais sobre ele, que nos
conduzem à compreensão precisa do seu real significado, entre os quais
podemos mencionar:
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3 – Definição filosófica
Alguns representantes das mais variadas correntes filosóficas definem
religião das mais distintas maneiras, enfocando seus próprios conceitos
sobre o tema, baseados no tipo de pensamento filosófico que represen-
tam:
Emanuel Kant: “Religião é a moral em relação a Deus, como legis-
lador. É o reconhecimento dos nossos deveres considerados como man-
damentos divinos”.
Ludwig Feuerbach: “Religião é o sonho da mente humana”.
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O Autor
Valdemir Damião é ministro do evangelho ligado ao
Ministério do Belenzinho (SP), graduado em Ciências
Sociais e Direito; membro da Comissão de Capelania
da Confradesp, foi missionário no Peru e pastoreia
a Assembléia de Deus em São José do Rio Preto.