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PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Para tanto, este trabalho pode-se dividir em três estágios subdividindo-se em temas distintos
elencando também observações da pratica do estágio, apresentação da prática docente vivenciadas
em sala de aula (regências) e entrevistas ao corpo gestor e pedagógico de instituições concedentes.
Na primeira parte apresentou-se a prática da primeira intervenção do estágio I na Educação
Infantil sendo o mesmo aplicado na escola Centro de Educação Pequeno Príncipe, num segundo
momento prosseguiu-se com o estágio II nos anos iniciais, desenvolvido através de intervenção na
Escola de Educação Básica Saul Ulysséa. E por fim de caráter pedagógico será feita a analise
levantada sobre uma entrevista semiestruturada aplicada ao gestor e parte pedagógica da Escola de
Educação Básica Iracy Virgínia Rodrigues.
Ao frequentar o ambiente escolar na educação infantil quanta coisa boa é possível sentir. A
magia das crianças, suas alegrias, seus risos, constituem uma agradável recepção. É satisfatório
perceber a singularidade de cada uma, o modo como querem nos agradar e chamar atenção, notando
respeito do educador quanto a isso.
De acordo com o tema escolhido, entendemos que o brincar está associado à criança há
séculos. Mas foi através de uma ruptura de pensamento que a brincadeira passou a ser percebida e
valorizada no espaço educacional das crianças menores. No passado, o que se via era o brincar
apenas como forma de fuga ou distração, não lhe sendo conferido o caráter educativo.
O brincar tem a função socializadora e integradora. A sociedade moderna cada vez mais tem
sofrido transformações em relação ao brincar e ao espaço que se tem para brincar, os pais e os filhos
têm pouco tempo para ficarem juntos e brincar.
A escola acaba sendo a única fonte transmissora de cultura, onde ainda existem espaços para
as crianças brincarem, tendo os profissionais de educação a incumbência de ensinar e resgatar as
brincadeiras populares, mas não só isso, como também o jogo deve fazer parte do cotidiano das
crianças, e seria usado como uma nova forma de transmitir conhecimento, pois a atividade lúdica é
benéfica ao aprendizado.
A prática da brincadeira na escola promove aspectos diversos na criança que serão de suma
importância para o seu desenvolvimento, sendo imprescindível para uma formação sólida e
completa.
O homem é um ser que desde o momento de seu nascimento, está sempre em constante
processo de aprendizagem, fazendo sempre novas descobertas, buscando se situar e impor seu lugar
ao ambiente em que está inserido.
Por isso, é necessário conhecer quais os efeitos que tais atividades geram no
desenvolvimento da criança. A fase da infância é o momento em que a criança começa as suas
descobertas, está curiosa com o mundo e com tudo que a cerca.
A brincadeira, o faz de conta, os jogos, o lúdico de maneira geral, fazem parte desse
aprendizado, usando as brincadeiras para expressar suas vontades, interesses, o que lhe incomoda e
o que lhe faz bem.
A infância é a idade das brincadeiras. Acreditamos que por meio delas, acriança satisfaz,
em grande parte, seus interesses, necessidades e desejos particulares, sendo um meio
privilegiado de inserção na realidade pois expressa a maneira como a criança reflete,
ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo. Destacamos o lúdico como uma das
maneiras mais eficazes de envolver o aluno nas atividades, pois a brincadeira é algo
inerente na criança, é sua forma de trabalhar, refletir e descobrir o mundo que a cerca
(DALLABONA; MENDES, [200-], p. 2).
Seu objetivo maior é esclarecer que o uso de jogos no contexto escolar não é apenas uma
simples brincadeira, mas sim um processo importante de aprendizagem, alertando aos educadores
sobre os desafios que atividades lúdicas encontram na realidade das escolas e mostrando que o ato
de brincar é o momento no qual a criança é capaz de expressar suas vontades, medos, desejos,
frustações, entre outros, e como educadores ter a capacidade de saber lidar com tais desafios.
Para Didonet (1994) o brincar antecede a humanidade. No mundo das crianças o brincar e o
faz de conta é uma atividade natural de seu cotidiano. Esta brincadeira se dá por volta dos dois aos
quatro anos, é uma fase marcante em suas vidas, assume papéis da vida adulta através do brincar.
Para Piaget (1978) os jogos são classificados por três etapas que correspondem às três fases
do desenvolvimento infantil.
Fase sensório-motora (do nascimento até os 2 anos aproximadamente): a criança brinca
sozinha, sem utilização da noção de regras.
Fase pré-operatória (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente): As crianças adquirem a noção
da existência de regras e começam a jogar com outras crianças jogos de faz-de-conta.
Fase das operações concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente): as crianças aprendem
as regras dos jogos e jogam em grupos. Esta é a fase dos jogos de regras como futebol,
damas, etc.
Através do jogo a criança se esforça para alcançar o que lhe é proposto, desenvolve sua
coordenação motora, se posiciona no espaço, aprofunda relações afetivas, se insere com o meio
social, aperfeiçoa sua cognição e sua concentração. Segundo Wittizorecki (2009, p. 73- 74), esses
são alguns valores que como pais e educadores conseguimos obter com os jogos:
A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e
não apenas ao universo dos objetos que ela tem acesso. (Vygotsky 2001.) Através da brincadeira a
criança obtém um aprendizado que vai refletir por toda sua vida, exemplo: fazer comidinha, limpar
a casa, cuidar de filhos, entre outros.
Quando a criança se envolve em atividade que lhe dá prazer, e que é bem orientada, ela está
desenvolvendo seu espírito crítico, ajudando buscar a verdade em função da realidade observada.
Kishimoto (2011, p.41) afirma que:
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a
estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que mantidas as
condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para o brincar, o
educador está potencializado as situações de aprendizagem.
Faria Júnior (1996, p.59) afirma: “Jogos populares infantis, parlendas e brinquedos contados
foram sendo perdidos (ou transformados) nos últimos cinquenta anos possivelmente como
consequência dos processos de urbanização e de industrialização”.
Ensinar de maneira lúdica pode transformar-se em uma prática agradável e prazerosa, com a
participação ativa das crianças, sempre mediadas pelo educador, no qual deve ser respeitado os
limites de cada criança e suas vivencias passadas, para que assim ela possa estar pronta para
aprendizados futuros. Com tal pratica podemos perceber a vivência dentro do grupo e isso irá
definir os níveis de aprendizagens, reforçando o que a criança pode assimilar na construção dos
saberes necessários para sua vida.
Muitas instituições não levam a sério as brincadeiras, separam o brincar e o estudar. Faz –se
necessário reeducar a própria escola e a família para que entendam que há tempo para tudo. Deixar
de brincar acarreta no amadurecimento precoce ou seja: apressa os passos. A infância tem como
marca o brincar para aprender e também ser. E neste contexto ela vê a escola como seu mundo a
explorar e fazer descobertas em busca de conhecimento.
Não só as brincadeiras, mas também os jogos, segundo Piaget, são valiosos para a
aprendizagem, pois levam ao desenvolvimento do conhecer e o viver. Mas, para isto é necessário o
direcionamento das atividades pelo professor. É nesta metodologia de ensino que surge novas
maneiras de ensinar exigindo capacitação profissional dos docentes e ambiente adequado, para
suprir os interesses das crianças.
O professor, pode e deve incluir em seu método de ensino jogos com regras e brincadeiras
para maior crescimento cognitivo, aumento da autonomia e da segurança da criança. A escola, a
família, bem como a sociedade, tem o papel fundamental ao ensino e aprendizagem, desta nova
geração. Busca-se então, retornar a valores antigos, incluindo as brincadeiras que fizeram parte das
gerações passadas
Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode
reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o
processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da
criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.
O jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco... Mas além desse valor
educacional, que lhe é inerente o jogo tem sido utilizado como recurso pedagógico. Várias
são as razões que levam os educadores a recorrer ao jogo e a utilizá-lo como recurso no
processo ensino-aprendizagem: o jogo corresponde a um impulso natural da criança, e neste
sentido, satisfaz uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência
lúdica. A atividade de jogo apresenta dois elementos que a caracterizam: o prazer e o
esforço espontâneo (RIZZI E HAYDT 2007. p 13,14).
O brincar faz parte do mundo da criança, assim elas aprendem melhor e se socializam com
facilidade, apreendem o espírito de grupo, aprendem a tomar decisões e percebem melhor o mundo
dos adultos.
Para Lopes, (2005, p. 35) “o jogo para a criança é o exercício, e a preparação para a vida
adulta”. De acordo com as ideias da autora, a criança aprende brincando, ela afirma que o jogo para
criança é o exercício que a faz desenvolver suas potencialidades. A autora ainda nos diz que
enquanto a criança está simplesmente brincando incorpora valores, conceitos e conteúdo.
Ainda em relação ao jogo e aprendizagem Kishimoto (2011, p.41) afirma que: Quando as
situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de
aprendizagem, surge a dimensão educativa.
Desde que mantidas as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da
criança para o brincar, o educador está potencializado as situações de aprendizagem. Atualmente em
nossa sociedade, extremamente capitalista, que influencia todos, inclusive as crianças, exercendo
poder e controle através dos meios de comunicação, principalmente a televisão.
Uma das alternativas para se burlar essa influência está no lúdico, nas brincadeiras de uma
forma geral, onde as crianças trabalhariam além do corpo a interação com o outro. A criança tem a
característica de entrar no mundo dos sonhos das fábulas e normalmente utiliza como ponte às
brincadeiras. Quando está brincando se expressa mostrando seu íntimo, seus sentimentos e sua
afetividade.
Brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada criança deve
estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas
necessidades básicas de aprendizagem. A escola deve oferecer oportunidades para a
construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes
indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio. (NEGRINE, 1994)
As brincadeiras são importantes por fazerem parte do mundo das crianças e por
proporcionarem momentos agradáveis dando espaço à criatividade. Todos devemos buscar o bem-
estar dos pequenos durante o processo de ensino e aprendizagem, resgatando assim o lúdico como
instrumento de construção do conhecimento.
As brincadeiras têm grande significado no período da infância, onde de forma segura e bem
estruturada pode estar presente nas aulas de dentro da sala de aula. Com uma conduta mais
alegre e prazerosa, poderemos ver traços marcantes do lúdico como ferramenta de grande
importância e com um imenso fundamento no aprendizado da criança sem descaracterizar a
linha desenvolvimentista do âmbito escolar. (FREIRE, 2002)
Sobre o tema abordado, Maluf (2009) nos diz que o educador antes de aplicar uma atividade
lúdica, deve saber criar, organizar, agir, mostrar, ajudar e avaliar a atividade proposta. Nesse
sentido, observamos a necessidade do professor planejar as atividades lúdicas para trabalhar em
suas aulas, e fazer o seu planejamento de acordo com essas atividades.
4 LÚDICO
Para que esse processo ocorra, o lúdico é um excelente aliado. De acordo com o Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 28):
A escola deve ser um lugar com que alunos e funcionários encontrem prazer de frequentar e
estar, e para que isso ocorra o gestor deve participar do cotidiano da escola, não só na parte
administrativa, mas também no campo pedagógico, pois é essa parte o coração de uma instituição
escolar.
5 O PLANEJAMENTO DO PROFESSOR
O educador deve ser líder democrático que coordena e mantém um clima de liberdade para a
ação do aluno, atuando em sintonia com a criança para conseguir a cooperação mútua. A partir
dessa ação, constrói-se a autonomia intelectual e a segurança afetiva da criança, aliando teoria e
prática, valorizando seu conhecimento prévio, planejando as atividades conforme as necessidades
dos sujeitos envolvidos na ação lúdica.
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a
estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que mantida as
condições para expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para brincar, o
educador esta potencializando as situações de aprendizagem. Utilizar o jogo na educação
infantil significa transportar para o campo do ensino-aprendizagem condições para
maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do
prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora. (KISHIMOTO, 1999, p. 36 –
37).
É por intermédio das brincadeiras que as crianças começam a descobrir e interagir com a
realidade ao seu redor. Ela faz descobertas, vive experiências, expressa o que sente, demonstrando
os mais variados tipos de emoções, aprendendo a lidar com seus conflitos e assimilando a sua
realidade através das brincadeiras.
A brincadeira é uma concessão natural de todas as crianças no mundo inteiro, mesmo que
em muitos lugares esse direito não seja respeitado. Cada criança deve estar em condições de
aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de
aprendizagem.
Dentre os mais variados tipos de brincadeiras, o jogo é um eficaz, mecanismo para despertar
a inteligência de crianças e adultos. É importante que possamos perceber que os jogos em sala de
aula vêm como grande auxilio para promover o desenvolvimento de cada criança, pois é através
dele que podemos fazer com que a criança desenvolva seu raciocínio, novas descobertas, consiga
sua autonomia, e aprenda a cooperação entre si.
Os maiores problemas ainda encontrados em usar brincadeiras e jogos em sala de aula, é que
muitas escolas ainda veem esse recurso apenas como uma mera brincadeira, e não onde é o
momento em que a criança busca, mesmo que de forma de descontraída, mostrar o seu espaço e
importância perante o mundo.
Para muitos a escola é um lugar que serve apenas para aprender de forma tradicional, que as
crianças muitas vezes veem como algo ruim e maçante, querendo apenas que chegue ao fim de
semana. Dessa forma, esse meio vem para que essa ideia seja refutada e torne a escola algo
prazeroso.
A família é a base da educação de cada criança, onde apoiados pela escola, conseguem dar
um norte a vida e a educação de seus filhos. A escola faz com que a criança seja inserida desde cedo
a vida em sociedade, saindo do que antes era apenas o convívio com os familiares da criança em
questão para o convívio com outras pessoas diferentes do que estava acostumada em família.
No momento em que deixa de ser apenas um filho e se torna também um aluno, a criança
começa a interagir com seus professores, com os funcionários da instituição escolar e com seus
novos colegas de sala de aula, onde um aprende com o outro, aprendendo também a lidar com as
diferenças que se encontram ali mesmo, dentro da própria sala de aula, e futuramente na sua vida
adulta.
Os jogos como auxílio pedagógico, refere-se a uma dimensão humana que os sentimentos de
liberdade de ação abrangem atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e
qualquer espécie de intencionalidade alheia, é livre de pressões e avaliações.
O caráter gratuito presente nos jogos e brincadeiras é a característica que mais a deixa
desacreditada diante da sociedade moderna. Entretanto, enfatizar que é graças a essas características
que o sujeito se entrega à atividade. Para Kishimoto (2008, p. 36),
Trabalhar usando atividades lúdicas nem sempre é uma tarefa fácil, pois muitos educadores
ainda dividem as atividades de aprendizado do cotidiano das brincadeiras, sem perceber que as
crianças, em sua grande maioria, aprendem brincado, simulam o que vivem através do brincar,
fazem suas projeções de futuro no momento lúdico.
Não só os educadores, alguns país também acreditam que o brincar não faz parte do
processo de ensino aprendizagem, sem percebem o quão frustrante pode ser para uma criança ter a
privação desse habito.
7 MATERIAL E MÉTODOS
A presente pesquisa foi efetuada via pesquisa bibliográfica, no qual sua finalidade foi obter
maior compreensão e informações do tema interpelado, por intermédio de sites, livros e leis.
Para tratar do tema “A importância da brincadeira no processo de ensino-aprendizagem”, os
principais livros pesquisados foram:
Educação de Corpo Inteiro, de João Batista Freire professor aposentado pela Universidade
Estadual de Campinas. Coordena o grupo de estudos Oficinas do Jogo em Florianópolis. Em
seu livro, busca ressaltar que não só a cabeça do aluno deve ser matriculada na escola e
receber educação, mas também seu corpo. Ela estabelece um elo entre o movimento e o
desenvolvimento mental da criança.
8 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na prática do estágio I, foram desenvolvidas as intervenções na educação infantil como
forma de agregar teoria e prática. O mesmo foi consolidado em 05 regências totalizando 20 horas
semanais.
O jogo é uma necessidade para a criança, pois é através dele que a criança tem a
oportunidade de se expressar, socializar e extravasar os seus mais íntimos desejos,
sensações, sentimentos e emoções. Por isso, para os adultos, além da utilização do jogo
infantil como ferramenta para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, a sua
observação surge como uma oportunidade de analisar as dimensões afetivas, cognitivas,
sociais, morais, culturais e linguísticas do comportamento infantil e ainda, diagnosticar
necessidades e interesses da criança. (VELASCO, 1996)
A creche e a escola da infância podem e devem ser o melhor lugar para a educação das
crianças pequenas – crianças até os 6 anos –, pois aí se pode intencionalmente organizar as
condições adequadas de vida e educação para garantir a máxima apropriação das qualidades
humanas – que são externas ao sujeito no nascimento e precisam ser apropriadas pelas
novas gerações por meio de sua atividade nas situações vividas coletivamente. O conjunto
dos estudos desenvolvidos sob a ótica histórico cultural aponta como condição essencial
para essa máxima apropriação das qualidades humanas pelas crianças pequenas o respeito
às suas formas típicas de atividade: o tateio, a atividade com objetos, a comunicação entre
as crianças, e entre elas e os adultos, o brincar (MELLO, 2007, p.85).
Para finalizar as práticas, no ultimo estagio foram desenvolvidas as entrevistas com o gestor
escolar e a parte pedagógica. O mesmo foi consolidado em 05 horas para cada profissional
totalizando 15 horas semanais.
9 CONCLUSÃO
Diante da pesquisa e do embasamento teórico utilizado, pode-se concluir que o jogo é uma
ferramenta de trabalho muito proveitosa para o educador, pois através dele o professor pode
introduzir os conteúdos de forma diferenciada e bastante ativa. Com um simples jogo o professor
poderá proporcionar apreensão de conteúdos de maneira agradável e o aluno nem perceberá que
está aprendendo.
É preciso despertar no aluno o interesse pelo estudo, pelo querer aprender. Não deve limitar-
se em apenas escutar o que o professor fala, muito pelo contrário, a interação entre o professor e o
aluno contribui bastante para o desenvolvimento significativo da criança.
Conhecer o que o aluno já traz consigo e trabalhar a partir de seus conhecimentos prévios
torna-se a aula mais produtiva, inserir o lúdico, é fundamental, deve-se lembrar de fato, que estamos
trabalhando com um ser humano ainda criança, que precisa do momento da brincadeira, que o lápis
e o papel não são apenas recursos didáticos que devem ser utilizados para obter aprendizagem.
É bastante interessante deixar que eles produzam de acordo com sua própria criatividade,
com desenhos, músicas, pinturas, se deve deixar claro que eles não estão na escola para reproduzir o
que professor diz, ou fazer cópias de atividades, imitação a alguma escrita produzida por alguém,
mas sim, para construir conhecimentos, elaborarem ideias próprias a respeito dos sinais escritos.
É através da ludicidade que o educador pode desenvolver atividades que não sejam apenas
divertidas, mas que, sobretudo, ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando
cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, além de propiciar situações em
que haja uma interação maior entre os alunos e o professor em uma aula diferente e criativa, sem ser
rotineira.
O jogo é a atividade lúdica mais trabalhada pelos professores atualmente, pois ele estimula
as várias inteligências, permitindo que o aluno se envolva em tudo que esteja realizando de forma
significativa, facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal.
O primeiro ponto que podemos destacar como bem-sucedido no estágio supervisionado na
modalidade de educação infantil foi a interação positiva com as crianças. Relação essa que
conquistei e construí através do meu empenho em proporcionar para as crianças novas sensações e
experiências. Ainda no que diz respeito à pontos positivos, é importante ressaltar que a boa
interação com as crianças me possibilitou uma rica e prazerosa experiência.
Como foi apresentado nesta pesquisa o jogo e a brincadeira são considerados uma
ferramenta muito importante no que se refere à aquisição do conhecimento no âmbito escolar. Senso
assim é fundamental que educador utilize desses recursos como proposta pedagógica em sala de
aula.
Foi através desse estudo que compreendemos que o jogo e a brincadeira para o
desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e
cognitivo. O brincar para as crianças é importante, pois através dessa atividade, a criança
desenvolve suas habilidades motoras, intelectual, cognitiva, entre outras.
REFERÊNCIAS
DIDONET, Vital. O direito de brincar. In: Congresso Brasileiro De Brinquedotecas, 2 ,1994, São
Paulo.
FARIA JUNIOR. AG. A reinserção dos jogos populares nos programas escolares. Motrivivência
do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro 1996.
FREIRE, J.B. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4ºed. São Paulo:
Scipione, 2002.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 2º ed, São Paulo: Cortez, 1997.
LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6 Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Atividades lúdicas para a educação infantil: conceitos,
orientações e práticas. 2 Ed. Petrópolis, RJ: vozes, 2009(a).
1996.