Herois Da Mitologia Gregapdf

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Publicado em NOVA ESCOLA 02 de Setembro | 2017

Língua Portuguesa

Heróis da Mitologia Grega


novaescola

Objetivo(s)

Compartilhar a leitura, a escuta, os comentários e os efeitos dos mitos com os colegas;


Valorizar a leitura literária como experiência estética;
Produzir textos escritos, planejando-os, considerando o propósito e o destinatário;
Exercitar práticas de revisão;
Empregar corretamente diferentes tempos verbais, fazendo uso de palavras e expressões que marcam
a progressão do tempo e localizar as que estabelecem as relações de causalidade entre os
acontecimentos relatados para compreender alguns de seus usos;
Discutir os aspectos relacionados à elegância na construção textual, refletindo sobre os recursos
linguísticos utilizados;
Fazer uso progressivo dos adjetivos para caracterizar personagens, ambientes e situações.

Conteúdo(s)

Leitura e produção de texto


Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

Ano(s)

1º, 2º, 3º, 4º, 5º

Tempo estimado

25 aulas

Material necessário

Livros, caderno e papéis

Desenvolvimento

1ª etapa
Compartilhe com os alunos a ideia do projeto: leituras de mitos sobre alguns heróis gregos,
produção de um cartaz sobre o herói favorito e escrita de uma nova aventura sobre um
dos heróis estudados.

Comece perguntando quais mitos e heróis gregos a turma conhece e se já leram ou


ouviram alguma narrativa. Deixe que apresentem suas ideias, ajude-os a organizar seus
conhecimentos. Se achar pertinente, registre as informações levantadas pelo grupo em um
cartaz “O que sabemos sobre mitos e heróis gregos” e deixe-o exposto na sala.

Apresente as séries de leituras que serão realizadas durante as próximas aulas, comente
com os alunos sobre o que são os mitos (narrativas criadas por diferentes povos para
explicar uma crença sobre sua história ou sobre as forças da natureza e que - com o passar
do tempo - transformam-se em algo que todos acreditam ou contam como se houvesse
acontecido).

É possível que os alunos relacionem essa informação ao conhecimento que possuem


sobre outras narrativas de tradição oral, como as lendas, por exemplo. Deixe que
exponham suas conclusões e informe-lhes que, ao longo do projeto, essas ideias poderão
ser revistas e uma nova resposta a essa questão poderá ser construída por toda a turma.

2ª etapa

Durante algumas semanas realize leituras em voz alta de diferentes narrativas sobre heróis
da mitologia grega (Orfeu, Ulisses, Aquiles, Jasão, Perseu entre outros), respeitando a
linguagem do texto selecionado. Para isso, consulte o acervo da biblioteca de sua escola e
procure algumas das obras indicadas na bibliografia desse projeto.

Antes de ler cada narrativa, faça uma breve apresentação do texto, para que os alunos
possam levantar algumas perguntas antes mesmo de conhecer a história. Diga-lhes, por
exemplo: “Hoje vou ler a história de um herói que teve uma vida gloriosa, mas que acabou
morrendo cedo por causa de uma pequena fraqueza que tinha. Seu nome era Aquiles”.

Após cada leitura, abra espaço para que os alunos possam comentar suas impressões
sobre o enredo e sobre a forma como o mesmo está escrito. Evite fazer apenas perguntas
para verificar a compreensão do texto. Conduza a conversa sobre a leitura da forma como
qualquer leitor comenta uma obra que apreciou, expressando seus gostos, suas sensações
em relação aos efeitos provocados pela forma como as narrativas estão escritas,
oferecendo também informações que possam ampliar a significado dos textos (por
exemplo, explicando o que era um oráculo, quem eram as ninfas etc.).

Ao longo desse trabalho, converse também sobre as qualidades sobrehumanas dos


personagens, as tarefas que lhes eram impostas e sobre como suas façanhas
influenciavam diretamente a vida do seu povo. Ajude-os a observar de que forma esses
aspectos são narrados nos textos e as palavras utilizadas para descrever os heróis.

Se quiser, organize uma agenda de leitura registrando a data das leituras, o nome das
obras, os autores e o local onde as mesmas foram realizadas. Caso haja um bom acervo
literário em sua escola, recomende aos alunos outras versões disponíveis na biblioteca
para que possam ampliar seu repertório ao longo do trabalho fazendo leituras em casa
também.

3ª etapa

Discuta os aspectos relacionados à elegância na construção textual, refletindo sobre os


recursos linguísticos utilizados, como o efeito estilístico do adjetivo, pode ajudar as crianças
a perceberem os efeitos que determinadas palavras provocam no leitor e a utilizá-las
corretamente nos folhetos que produzirão. Os adjetivos podem dar um colorido especial
na caracterização de personagens, ambientes e situações. Observá-los em textos bem
escritos é um caminho para aprender a usá-los.

Selecione um trecho de uma das narrativas lidas, no qual o autor tenha feito um bom uso
dos adjetivos e reproduza-o para a classe. Leia-o com expressividade. Em seguida, releia o
mesmo trecho, suprimindo os adjetivos e questione o grupo: qual o trecho mais bonito? O
que dá beleza à linguagem do trecho que você escolheu?

Retome alguma das aventuras lidas na etapa anterior e discuta a maneira como o autor
caracteriza o personagem, o que informa sobre seus aspectos físicos, que outros dados
nos oferece para que possamos conhecê-lo etc.

Faça um registro coletivo do personagem estudado de forma que os alunos tomem nota
dos seguintes aspectos:

Versão lida:

1. Autor(a):
2. Herói escolhido:
3. Origem do herói;
4. Aventuras vividas;
5. Principal característica e sua relação com as aventuras vividas; Fraqueza(s);
6. Relação com outros personagens e deuses (familiares, amigos, inimigos);
7. Outras informações.

Em seguida, forme duplas e peça-lhes que escolham um dos heróis estudados para fazer
um estudo semelhante. Caso seja necessário, providencie cópias das aventuras lidas para a
sala e de outros materiais de pesquisa (textos do tipo informativo, tais como verbetes de
dicionários, enciclopédias, artigos de revistas etc.) para que possam acrescentar à ficha
outras informações que julgarem relevantes. Durante o trabalho, peça-lhes que atentem
para a forma como os textos descrevem os personagens. Se possível, diga-lhes que copiem
trechos nos quais seja possível observar a beleza da linguagem utilizada pelo autor.

É possível que mais de uma dupla escolha um mesmo herói. Nesse caso, providencie
materiais de pesquisa diferentes e proponha, em um segundo momento, após a realização
do estudo, que as duplas sentem e conversem sobre o que descobriram sobre seus heróis
nos diferentes materiais, compartilhando as informações e ampliando seus registros.
Por fim, organize um mural para que os alunos exponham o resultado de suas pesquisas.

4ª etapa

Após as sessões de leitura compartilhada de mitos e estudo sobre o herói favorito,


proponha-lhes que, em duplas, produzam um folheto informativo com o objetivo de
recomendar e promover a leitura da história desse personagem entre os demais alunos da
escola.

No caso dessa proposta, o foco será divulgar o personagem e não um livro em específico,
procurando deixar os alunos das outras turmas curiosos em relação à leitura das aventuras
desse herói. Para isso, retome os conhecimentos dos alunos sobre as recomendações
literárias, mostrando-lhes modelos já trabalhados anteriormente. Informe-lhes que, no
folheto, os mesmos deverão recomendar a leitura das aventuras do herói escolhido,
aguçando o interesse dos futuros leitores e, que, para isso, deverão incluir no folheto
produzido uma indicação literária.
Caso julgue necessário, selecione algumas resenhas e recomendações de livros conhecidos
pelos alunos e que estejam disponíveis em catálogos de editoras e sites de livrarias.

Peça-lhes que observem a forma como a mesma está organizada. Ajude-os a perceber que
a mesma não apresenta todo o enredo da obra, mas oferece elementos importantes para
atrair o leitor.

Em seguida, apresente modelos de folhetos que divulgam conteúdos culturais, como


filmes, peças teatrais, exposições, recitais, saraus etc. Organize uma conversa sobre o
propósito desse tipo de texto, perguntando-lhes que recursos utilizam para atrair o leitor
(formato, cores, tipos de letras, disposição do conteúdo nas páginas), as imagens
(desenhos, gravuras, colagens), a linguagem (frases chamativas, informações precisas) etc.

Retome o material de pesquisa organizado anteriormente, informando-lhes que poderão


utilizar as informações ali registradas para fazer os seus folhetos. Peça-lhes que, nesse
primeiro momento, façam um rascunho do material para que após leitura do professor,
possam revisá-lo com base em suas observações.

Recolha os rascunhos e faça anotações que possam ajudar as duplas na elaboração dos
folhetos.

Em outra, distribua material adequado para que possam produzir a versão final de seus
textos.

Após a edição dos folhetos, proponha uma autoavaliação sobre as aprendizagens obtidas
em relação ao trabalho sobre os heróis da mitologia grega e sobre a produção dos
folhetos. Enquanto os alunos apresentam suas observações, registre-as e faça comentários
sobre suas impressões acerca do processo. Por fim, organize, junto com a turma, um
registro coletivo sobre essa conversa, sintetizando as aprendizagens e dificuldades
percebidas no projeto, até esse momento.

5ª etapa

Relembre os textos lidos até o momento discutindo o que os alunos aprenderam sobre a
mitologia grega e seus heróis ao longo desse trabalho. Em seguida, proponha a leitura das
várias aventuras de um dos heróis mais famosos da mitologia grega: Hércules. Para esse
momento do projeto, recomendamos uma das versões indicadas na bibliografia.

Nessa etapa, siga lendo em voz alta as aventuras do herói. Caso ache interessante, convide
alguns alunos para ler alguns capítulos para os demais. Para isso, oriente-os para que
preparem a leitura com antecedência, ensaiando-as, garantindo que essa possa ser uma
boa experiência a ser desfrutada pelos leitores e também pelos ouvintes. Pais, demais
professores, bibliotecários e outros funcionários da escola também podem colaborar com
essa tarefa, ampliando a comunidade de leitores em torno da obra escolhida.

Após a leitura de cada capítulo, faça conversas apreciativas sobre as aventuras vividas pelo
personagem. Novamente, evite fazer apenas perguntas para verificar a compreensão do
texto. Conduza a conversa sobre a leitura da forma como qualquer leitor comenta uma
obra que apreciou, expressando seus gostos, suas sensações, sobre a forma como as
narrativas estão escritas, oferecendo informações que possam ampliar o significado dos
textos.

Ao final da leitura de cada capítulo/aventura, organize um quadro com algumas


informações levantadas nesses momentos. Elas ajudarão na realização da próxima
atividade do projeto: o planejamento da escrita do 13º trabalho de Hércules.
Trecho
em que a
Aventura
Que Quem linguagem
vivida Contra Onde Como
Motivação instrumentos o utilizada
pelo quem? acontece? vence?
utiliza? ajuda? pelo autor
herói
chama a
atenção

6ª etapa

O tempo passado é o tempo das narrativas. O pretérito perfeito é o tempo verbal que
predomina nestes textos, ao lado do pretérito imperfeito e do pretérito mais que perfeito.
O pretérito perfeito indica uma ação que já aconteceu e está concluída, sem relação com o
momento presente.

É esperado que ao longo desse trabalho as crianças observem o uso adequado do tempo
verbal nas narrativas lidas, fazendo uso em suas produções. Para isso, é preciso chamar
atenção para isso propondo com frequência atividades que os ajudem a refletir sobre essa
questão, tais como:

a) Selecione fragmentos dos textos lidos nos quais apareçam diferentes pretéritos,
analisando o efeito de seus usos juntamente com o grupo:

“Euristeu aprovara imediantamente a insidiosa ideia, de modo que estava todo


amável e risonho quando Hércules apareceu. Fingindo não saber de nada,
disse logo de começo:
- Então, Herácles? Venceu a Hidra também ou ...
- Venci-a, sim, majestade, e aqui trago a prova - respondeu o herói abrindo o
saco e mostrando as horríveis oito cabeças do monstro. Falta uma, a nona,
justamente a imortal. Essa tive de esmagá-la, queimá-la e enterrá-la bem
fundo, com uma enorme pedra em cima.
- Meu parabéns, Herácles! Muito prazer me dá vê-lo de novo forte e perfeito
com mais um trabalho realizado. Tuas proezas justificam a fama que tens. Aqui
em Micenas, o povo só fala em Herácles, só quer saber de Herácles ... E ainda
ficará ainda mais apaixonado pelo grande herói, se Herácles e trouxer aqui,
vivinha, a corça cirinita.
Hércules empalideceu. Sabia da fama dessa corça invencível na corrida. Mas
lembrando-se de sua ‘dadeira de ideias’ e dos demais companheiros de
aventura, consolou-se por dentro com um ‘Quem sabe’...”

(Os doze trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato. São Paulo: Globo, 2012. p.82-83)

b) Remova os verbos no passado de alguns trechos dos textos lidos e proponha aos alunos
que completem os mesmos fazendo as modificações necessárias para manter o sentido
original.

“Como Herácles lhes __________ (barrar) o caminho, os enviados de Ergino __________


(puxar) as espadas. O sangue do herói _________(ferver). Sem hesitar, __________ (partir)
para cima do séquito, espada na mão. Não __________ (tencionar) _______-los (matar),
_________ (querer) apenas _______ (dar) uma lição àquela gente , para que nunca mais
_____________(ousar) voltar. Acertando seus golpes com precisão, ____________(cortar) só o
nariz e as orelhas dos estrangeiros.”

(Os doze trabalhos de Hércules, de Christian Grenier São Paulo: Companhia das Letras,
2003. p. 47.)

Uma outra questão que pode ser trabalhada com os alunos ao longo das leituras realizadas
é fazer com que consigam localizar e fazer uso dos marcadores temporais em seus textos.
Observe como alguns deles foram empregados nesse trecho do livro Os doze trabalhos de
Hércules, de Christian Grenier (São Paulo: Companhia das Letras, 2003):

“Naquela noite, os soldados que montavam guarda às portas da cidade Tebas, tinham
adormecido. Um deles, Filo, apurou o ouvido.
- Acordem, companheiros, acordem! - berrou.
Um segundo depois, estavam todos de pé, alertas.Algumas semanas antes, um povo
vizinho, os telebeus, haviam declarado guerra à Tebas. Anfitrião, rei da cidade, pôs-se à
frente de seus exército e saiu a combatê-los. Privada de seus mais valoroso combatentes,
Tebas via-se agora quase desprotegida. (p. 7-8)”

Em geral, estes marcadores aparecem no início das frases e têm a função de marcar a
progressão do tempo. São exemplos de marcadores temporais: com o passar do tempo, ao
anoitecer, no outro dia, ao amanhecer, há muito e muito tempo atrás, entre outros.
Para isso, uma sugestão de atividade é localizar e anotar os marcadores que aparecem ao
longo dos textos lidos. Com as novas leituras, esta lista pode ser aumentada.

Outra sugestão é selecionar um das aventuras de Hércules, reproduzir cópias para os


alunos e pedir que, em duplas, procurem e marquem todas as expressões que dão a ideia
de tempo. Você poderá começar marcando alguns deles junto com o grupo para que
possam identificá-los e, em seguida, desafiá-los a continuar a leitura, localizando os demais
sozinhos.

Estas atividades têm a função de tornar observável estes elementos linguísticos típicos
narrativos. Porém, o professor pode discutir este conteúdo em toda leitura que fizer
durante o projeto.

7ª etapa

Com base em todas as informações registradas no quadro durante a leitura dos doze
trabalhos de Hércules, faça coletivamente o planejamento da décima terceira aventura do
herói. Ajude-os a pensar sobre qual seria o novo trabalho encomendado pelo rei, como as
características do herói poderiam ajudá-lo a vencer esse desafio, quem deveria ser vencido
ou conquistado (ser sobrenatural, exército inimigo, força da natureza, um tesouro que
deverá ser devolvido ao seu dono). Para pensar sobre essas questões, os alunos deverão
colocar em jogo tudo o que aprenderam não somente ao conhecer a história de Hércules,
mas em todas as outras narrativas mitológicas que conheceram ao longo do projeto.

Ajude-os também a definir os ambientes, os personagens, suas características e de que


forma as mesmas estarão a serviço do desenrolar da trama.
Forme duplas e proponha que, com base nas ideias discutidas nessa conversa coletiva,
façam o planejamento da nova aventura que irão escrever. Enquanto elaboram esse
material, acompanhe o trabalho de cada grupo, observando se estão realizando a tarefa da
forma esperada, se não omitiram algum elemento essencial do enredo e se existem
dúvidas em relação ao planejamento.

Ao final da atividade, recolha a tarefa, faça a leitura das mesmas e, caso necessário, escreva
comentários que possam ajudá-los no momento da escrita, esclarecendo aspectos que
precisam ser melhorados pela dupla.

8ª etapa

8ª etapa - Escrevendo o 13º trabalho de Hércules


Devolva os planejamentos comentados e proponha que iniciem a produção dos textos.
Enquanto escrevem, observe o trabalho das duplas e evite interrompê-los, ajudando-os
apenas quando solicitarem ou quando demonstrarem dificuldades que os impeçam de
escrever com autonomia. Ao final do tempo estabelecido, recolha as produções e analise
os principais problemas observados nos textos dos alunos. Tome notas das dificuldades
apresentadas para que possa retomá-las durante o processo de revisão do texto.

9ª etapa - Revisando alguns aspectos discursivos das produções escritas


Com base em suas anotações sobre as produções realizadas, eleja um ou dois aspectos
para revisar com seus alunos. Se quiser, transcreva trechos das produções nos quais seja
possível observar diferentes maneiras de resolver encontradas pelos alunos, assim como
os problemas mais recorrentes, tais como:
1. Manutenção do narrador;
2. Uso do discurso direto e indireto;
3. Emprego dos verbos no passado;
4. Concordância verbal e nominal;
5. Uso dos verbos de dizer;
6. Uso dos marcadores temporais;

Discuta com a turma de que maneira os trechos selecionados por você poderiam ser
melhorados e de que formas os problemas apresentados poderiam ser resolvidos. Faça
essa revisão coletivamente, fazendo as alterações junto com o grupo, buscando sempre a
melhor forma de escrever o trecho analisado.

Para apoiar ainda mais essa discussão, selecione trechos dos contos lidos até o momento e
mostre aos alunos de que forma os autores lidaram com problemas semelhantes. Em
seguida, faça um registro coletivo de algumas dicas/ recursos que poderão ser utilizados
pelo grupo ao se depararem com essas dificuldades em seus textos.

Devolva as produções para cada dupla e peça-lhes que observem as questões discutidas
nessa aula, fazendo as alterações necessárias em seus textos.

Ao final desse trabalho de revisão, corrija as demais questões que não foram objeto de
reflexão nessa aula (inclusive as ortográficas).

Por fim, organize sessões de leitura nas quais cada uma das duplas possa compartilhar a
aventura que escreveram com os demais colegas da classe.

Avaliação
Proponha um momento de reflexão e retomada de todo o trabalho realizado, levante com
os alunos todo o conhecimento construído ao longo do projeto, as maiores dificuldades, as
etapas das quais mais gostaram, as aprendizagens que poderão ser utilizadas em outros
contextos, como o uso dos diferentes pretéritos. Por fim, faça sua avaliação geral,
comentando suas impressões sobre o percurso e as aprendizagens obtidas e percebidas
por você ao longo do projeto. Quer saber mais? Bibliografia sugerida • Contos e lendas da
Mitologia Grega, de Claude Pouzadoux, 288 págs., Ed. Companhia das Letras, Tel.: (11)
3707-3500, 35 reais. • Mitos gregos, Eric. A. Kimel, 112 págs., Martins Fontes, Tel.: (11)
2167.9900, 49,90 reais. • Divinas aventuras, de Heloísa Prieto, 48 págs., Ed. Companhia das
Letrinhas, Tel.: (11) 3707-3500, 36,50 reais. • O livro de ouro da Mitologia, de Thomas
Bulfinch, 360 págs., Ed. Ediouro, Tel.: (21) 3882-8200, 56,90 reais. • Dicionário básico de
Mitologia, de Luiz A. P. Victoria, 160 págs., Ediouro, Tel.: (21) 3882-8200, esgotado. • Os doze
trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato, 416 págs., Ed. Globo, Tel.: (11) 3767-7880,
64,90reais. • Os doze trabalhos de Hércules, de Christian Grenier, 272 págs., Ed. Companhia
das Letras, Tel.: 11 3707-3500, 35 reais.

Créditos: Denise Guilherme Formação: Formadora de professores em redes municipais de


Educação, com base na sequência/projeto: 'Héroes de la mitología griega', elaborado pela
equipe de Práticas de Linguagem da Divisão de Educação Primária de Buenos Aires, sob a
coordenação da pesquisadora argentina Mirta Castedo

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