Escola Alfabetização TD 3
Escola Alfabetização TD 3
Escola Alfabetização TD 3
ALFABETIZAÇÃO
E LETRAMENTO 1
EQUIPE EDITORIAL
Armênio Bello Schimidt
Eliane Alves de Melo
Eliete Ávila Wolff
Ivanilde Oliveira de Castro
Rosimar da Silva Feitosa Soares Costa
Sisley Cíntia Lopes Rocha
Viviane Costa Moreira
Wanessa Zavareze Sechim
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Sisley Cíntia Lopes Rocha
REVISÃO
Denise Goulart
2ª edição
Brasília –
DF 2010
Caro(a) educador(a),
pretendemos, com este livro, proporcionar aos educandos da Escola Ativa a construção
de leitura e escrita através de atividades agradáveis, prazerosas e, ao mesmo tempo,
desafiadoras.
Buscar novos caminhos e novas posturas de trabalho para a alfabetização tem sido uma
das metas essenciais do educador alfabetizador.
Sabemos que a alfabetização é um processo, e não se limita apenas a ler e escrever os
signos do alfabeto, mas, sim, compreender como funciona a estrutura da língua e a
forma como é utilizada.
Dessa forma, entendemos a aprendizagem da leitura e da escrita como um processo
dinâmico, que se faz por duas vias de acesso, uma técnica (alfabetização) e outra que diz
respeito ao uso social (letramento).
Acreditamos que é possível, e necessário, alfabetizar com uma diversidade de textos que
circulam socialmente para garantir tanto o domínio da técnica (conhecer a orientação da
escrita, grafar e reconhecer as letras, segurar no lápis, relacionar som/grafia, usar o
papel etc.) como saber usá-la e dominá-la com competência, para que a linguagem
escrita cumpra sua função social.
Entendemos que esses dois caminhos, apesar de diferentes, devem ser traçados
simultaneamente, pois essas aprendizagens não são pré-requisito uma da outra; essas
aprendizagens acontecem ao mesmo tempo.
Desde pequenas, as crianças pensam sobre a leitura e a escrita quando estão imersas em
um mundo onde há, com frequência, a presença desse objeto cultural.
Todo indivíduo tem uma forma de contato com a língua escrita, já que ele está inserido
em um mundo letrado.
Segundo a educadora Telma Weiz, “a leitura e a escrita são o conteúdo central da escola
e têm a função de incorporar à criança a cultura do grupo em que ela vive”.
Este desafio requer trabalho planejado, constante e diário, além de conhecimento sobre
as teorias e atualizações.
• 3º EIXO – LEITURA
Ao trabalhar esse eixo, educador, você está introduzindo seus educandos no mundo
letrado. Trata-se do processo de letramento que não deve ser trabalhado separado do
trabalho específico da alfabetização. É preciso investir nos dois ao mesmo tempo.
Nosso sistema de escrita é alfabético. Seu princípio básico é o de que cada “som” é
representado por uma “letra”. Esse aprendizado é decisivo no processo de alfabetização,
e se realiza quando o educando entende que o princípio que regula a escrita é a
correspondência grafema-fonema.
3º EIXO – LEITURA
Não é necessário esperar que seu educando já saiba ler e escrever para iniciar o trabalho
com a leitura.
Para atender a esse eixo, você poderá trabalhar, desde o início da escolaridade, com os
textos que pertencem à tradição oral. São textos que as crianças normalmente conhecem,
gostam de cantar ou recitar, e memorizam com muita facilidade. Eles possibilitam
avanços em suas hipóteses a respeito da língua escrita, e propiciam problemas para
diferentes níveis de conhecimento. São os gêneros: parlendas, cantigas, músicas,
poemas, quadrinhas etc.
Você deve, também, cuidar para que os textos sejam adequados, próprios das
brincadeiras de infância, divertidos e com um forte comprometimento lúdico. Uma vez
memorizados, o trabalho com eles flui com muita naturalidade.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 5
Podemos definir muito simplesmente o que é um texto quando dizemos que é algo
que nos comunica alguma coisa. Não importa o tamanho, podendo existir textos grandes
ou pequenos, ou até mesmo textos com uma só palavra:
Ex.: CACHORRO, quando colocado em uma placa, na porta de uma casa.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 7
A pesquisa de Emília Ferreiro permitiu-lhe identificar quatro níveis de evolução da
escrita, até o momento em que se pode considerar que a criança venceu as barreiras do
sistema, sendo capaz de interpretar (ler) e reproduzir (escrever) símbolos gráficos.
O fracasso ou o sucesso da alfabetização depende de entender o nível de evolução
conceitual da criança. É importante para o educador alfabetizador conhecer os caminhos
que a criança percorre, para estabelecer e compreender o processo de construção do
sistema, intervindo de modo a levá-la a refletir sobre suas hipóteses.
EX.: Gelatina – A U O
T Bala – A C V E
Cocada – N O S D
Eixo quantitativo: A criança, de um modo geral, exige um mínimo de três letras
para ser uma palavra. As palavras como pé, sol, rua, lar etc., segundo ela, não
poderão ser lidas porque têm “poucas letras”. São rejeitadas, em função do critério
interno de quantidade.
Eixo qualitativo: Para que se possa ler ou escrever uma palavra, torna-se
necessário, também, uma variedade de caracteres gráficos. As palavras que
possuem letras iguais são também rejeitadas.
EX.: Rato – T C R C U S
2 NÍVEL SILÁBICO:
Essa escrita constitui um grande avanço, e se traduz num dos mais importantes
esquemas construídos pela criança, durante o seu desenvolvimento. Pela primeira vez,
ela trabalha com a hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala, porém,
com uma particularidade: cada letra vale por uma sílaba. Assim, utiliza tantas letras
quantas forem as sílabas da palavra.
EX.: Jacaré – F R A (silábico restrito) – a escrita da criança está restrita a letras de sua
experiência no momento da escrita.
Jacaré – J K R, J C E, A K E ou A A E (silábico evoluído) – a escrita da criança contém a
correspondência sonora das vogais ou consoantes.
Alguns conflitos são vivenciados nesta fase, como:
Hipótese da quantidade mínima: elas acreditam que existe uma quantidade mínima
de três letras para escrever. Desta forma, palavras monossílabas e dissílabas
precisam ser escritas com um mínimo de três ou quatro letras.
EX.: Ao escrever P A T O, representa A O T B (ela representa AO, como acha pouco, ela
acrescenta mais duas letras aleatórias).
Hipótese da variedade de letras: a criança acredita que uma mesma palavra não
pode ser escrita com letras repetidas de forma sequenciada.
EX.: Ao escrever B A R A T A, ela escreveria A A A, mas por achar essa escrita impossível,
representa: A T C.
No nível silábico, quando a criança é convidada a ler sua escrita, ela mostra para
cada pauta sonora uma letra representada.
EX.: Jacaré – T C N
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 9
3. NÍVEL SIL ÁBICO-ALFABÉTICO:
Esta fase apresenta-se como uma transição entre o nível silábico e o nível alfabético.
Diante dos conflitos da hipótese silábica, a criança descobre que o esquema de uma letra
para cada sílaba não funciona e, assim, procura acrescentar letras à escrita da fase
anterior.
Emília Ferreiro nos lembra que um adulto mal informado poderá, nessa fase, achar que
a criança está omitindo letras, o que não é verdade. A criança está é acrescentando letras
à sua escrita da fase anterior. Trata-se de um progresso, e não de um retrocesso.
Ex.: Pato – P T U
Macaco – M C A C O
4 NÍVEL ALFABÉTICO:
Formas de agrupamento
nome próprio
• Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão aprender a traçar letras.
• Aprendendo a letra inicial dos colegas, elas aprendem a nomear as letras do alfabeto
(M, de Maria; P, de Pedro).
• Esses nomes podem servir de consulta para escrever e ler outras
palavras. “Como se escreve macaco? Já sei! Começa com ‘ma’, de Maria”.
“Descobri onde está escrito gato porque começa com Gabriel”.
• É uma ótima fonte de comparação e
questionamento. “Por que meu nome tem sete letras
e o seu quatro?”
• Ajuda a perceber a ordem não aleatória dentro de um conjunto de letras (não vale
colocar qualquer letra, além de existir uma ordem obrigatória).
• Possibilita a reflexão sobre as unidades que compõem a palavra: como as sílabas e as
letras.
• Ajuda na construção da consciência fonológica.
“Paula e Pedro começam com P”. “Olha! Mariana rima com Ana!”
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 13
9 Caça-palavras com os nomes da turma. Os educandos deverão procurar e circular
os nomes encontrados.
10 Bingo com a assinatura dos educandos.
11 Jogo da memória com os nomes dos educandos e letra inicial.
12 Nomes mágicos: com as fichas dos nomes, o grupo tenta formar palavras trocando
as letras de lugar.
13 Acróstico: o educador escreve o nome de um educando na lousa ou em uma folha
de papel na vertical. As crianças, em duplas ou em grupos, descrevem palavras
positivas sobre a criança, de cujo nome estão sendo usadas as letras iniciais.
14 Classificar as fichas da turma de várias formas:
> Letra inicial
> Número de letras
> Nomes compostos
> Nomes dos meninos
> Nomes das meninas
15 Adivinhar os nomes próprios através de pistas.
16 Apresentar, em uma folha ou na lousa, nomes parecidos e pedir aos educandos que
identifiquem as diferenças e semelhanças: Diogo – Diego, Márcio – Márcia, Daniel –
Daniela etc.
17 Construir nomes compostos: o educador apresenta uma folha com o nome de toda
a turma. Em grupo, os educandos vão unir alguns nomes, formando nomes
compostos.
18 O educador escreve os nomes dos educandos na lousa e pede para a classe
observar. Em seguida, pede aos educandos que abaixem a cabeça e apaga um ou
mais nomes. O grupo tentará descobrir quais os nomes que desapareceram.
19 Jogo da memória (foto e nome): as crianças devem relacionar a imagem a cada
nome disposto em uma mesa.
20 Fichas com nomes embaralhados: cada criança deve sortear uma ficha e entregá-la
ao respectivo dono.
21 Agrupar os crachás pela letra inicial.
22 Pedir, a cada dia, a um educando para fazer a distribuição do crachá.
23 Fazer um calendário com os nomes de todos os meses do ano na sala. Pedir para a
turma fixar o seu crachá no mês de seu aniversário.
24 Agrupar os nomes que terminam com as mesmas letras.
Lembre-se, educador!
As fichas (ou crachás) com os nomes devem ficar disponíveis na
sala de aula, em um local de fácil acesso e visibilidade.
Dicas para confeccionar a ficha (ou crachás) dos educandos:
• Escreva apenas o primeiro nome das crianças (ex.: Joana – João Pedro).
• As fichas devem ter o mesmo tamanho.
• Todas devem estar escritas com letra de imprensa maiúscula do mesmo tamanho.
• A folha escolhida deve ser da mesma cor para todos os educandos, assim como a cor da letra.
Essas iniciativas são importantes para que os educandos não tenham pistas para
identificar os nomes através de tamanho, cores, etc., mas, sim, por causa das letras que o
compõem.
Leitura
A compreensãodeumtextoéumprocessoquesecaracterizapelautilizaçãodeconhecimentos
prévios: o leitor utiliza, na leitura de um texto, os conhecimentos que já possui a
respeito do conteúdo desse texto e que foram adquiridos ao longo de sua vida. É
mediante a interação
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 15
dos diversos níveis de conhecimentos prévios, que o leitor consegue construir o sentido
do texto. E porque ele utiliza-se de diversos níveis de conhecimentos que interagem
entre si, no ato de ler, é que a leitura é considerada um processo interativo.
ÂnGELA KLEIMAN
São três os níveis de conhecimento prévio que entram em jogo durante a leitura:
• Conhecimento Prévio Linguístico
• Conhecimento Prévio Textual
• Conhecimento Prévio de Mundo
É um conhecimento que não está de uma maneira clara no texto e que exige do leitor
uma competência abrangente, como: vocabulário rico, conhecimento de regras
ortográficas e gramaticais e o conhecimento sobre o uso da língua. O conhecimento
linguístico desempenha um papel fundamental na compreensão das palavras no texto. É
ele que permitirá ao leitor identificar as categorias das palavras e as suas respectivas
funções no texto.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 17
CARACTERÍSTICAS COMUNS AOS TEXTOS
TIPO TEXTUAL EM QUE PREDOMINA ESSA ESTRUTURA EXEMPLO
ESTRATÉGIAS DE LEITURA
CONDIÇÕES A SEREM GARANTIDAS NAS SITUAÇÕES EM QUE O EDUCADOR LÊ PARA OS EDUCANDOS (*)
No início de cada atividade, sugerimos, através dos ícones, algumas possibilidades propostas.
Elas são apenas sugestões, que devem ser seguidas apenas se atenderem à realidade da
sua turma.
Acreditamos que todas as formas de agrupamento são importantes; e cada uma delas
proporciona aprendizagens diferentes.
Atividades coletivas: com a ajuda do educador, todos pensam juntos sobre a construção
da leitura e da escrita, dão opiniões, formulam questões. É um momento único, que
proporciona aprendizagens diferentes. O educador deve pedir a colaboração dos
educandos para ajudá-lo na escrita das palavras, na estruturação dos textos, a pensar
onde estão escritas determinadas palavras etc.
Atividades em grupo: o ideal é que ele tenha até quatro educandos, e que eles sejam
agrupados de forma que todos participem da atividade. O educador deve levar em
consideração os conhecimentos dos educandos e o comportamento de cada um.
Atividades em dupla: as duplas possibilitam aos educandos mais tímidos tomar coragem
para participar das atividades. Além disso, é um rico momento de promover trocas
significativas entre as crianças e uma grande interlocução de ideias, em que a dupla
deve colocar em jogo tudo o que sabe. Para que este trabalho seja produtivo, as crianças
deverão ter autonomia, não precisando do direcionamento constante do educador.
Atividades individuais: é um momento em que o educando pode organizar seus
conhecimentos, sistematizando suas aprendizagens. O educador deve realizar
intervenções pontuais que atendam às demandas individuais dos educandos.
Essas sugestões serão produtivas se houverem intervenções do educador que, durante as atividades, deve circu
A proposta do livro
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 23
necessidade de buscar os conhecimentos prévios dos educandos e colocá-los como
sujeitos participantes das propostas escolares.
LER E ESCREVER: acreditamos que, a todo o momento, os educandos devem colocar em jogo
todos os seus conhecimentos sobre a língua, além de sentirem-se encorajados a escrever
e a ler, demonstrando suas hipóteses sem medo. Para que isso aconteça, precisamos criar
situações didáticas que rompam com a ideia de que apenas quem lê e escreve
convencionalmente pode fazê-lo.
Precisamos proporcionar atividades desafiadoras e que, ao mesmo tempo, sejam
possíveis de serem executadas.
Quandoacriançasesentecapazdelereescrever, mesmonãofazendoissoconvencionalmente,
percebemos um grande avanço em suas hipóteses.
DIVERSIDADE TEXTUAL: é preciso oferecer textos à criança, textos com os padrões textuais
que circulam na sociedade, desde o início do ano, inserindo-as nas primeiras atividades de
alfabetização. Conhecer seus usos e suas funções sociais favorece a reflexão sobre o sistema
de escrita, além de ajudar a desenvolver as estratégias de leitura.
Trabalhamos com textos reais para aproximar os educandos de diferentes gêneros.
Acreditamos que os educandos precisam conhecer e apropriar-se desses textos que
circulam na sociedade para conhecer, entender sua função e dar sentido ao mundo.
GÊNERO TEXTUAL: os gêneros textuais, orais ou escritos, têm sua existência no cotidiano
das pessoas e expressam-se em designações diversas, como: poema, trava-língua,
quadrinho, conto, fábula, lenda, parlenda, adivinha, carta, bilhete, sermão, receita
culinária, notícia de jornal, piada, conversa ao telefone etc.
O objetivo do educador que se preocupa em alfabetizar letrando inclui a produção e
análise de diferentes gêneros textuais, a fim de que o educando possa aprender o uso
social de cada um deles.
Como existem diferentes textos que circulam socialmente, cada um atendendo a um uso
específico, é impossível não se comunicar através de algum gênero.
PARA A APROPRIAÇÃO DA TÉCNICA, FAZ-SE NECESSÁRIO: grafar e reconhecer letras, usar o papel,
entender a direcionalidade da escrita, pegar no lápis, codificar e, principalmente, construir a
consciência fonológica (capacidade de estabelecer relações entre sons da fala e sua
organização nas palavras – entender a correspondência entre sons e letras, de fonemas e
grafemas, perceber unidades menores que compõem o sistema de escrita – palavras, sílabas,
letras).
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 25
Atividades e ações do educador relacionadas à prática de leitura
AnA TEBEROskY/MARTA SoLER GALLART
É importante o educador saber como as crianças lidam com a leitura e a escrita de uma
forma geral, como enfrentam desafios e quanto são capazes de arriscar-se, colocando
em jogo suas hipóteses e compartilhando-as com os colegas. É fundamental que o
educador dê grande ênfase ao trabalho de leitura e escrita, como também que promova
situações de conversas e discussões em que o valor social e a função da leitura e escrita
estejam constantemente presentes em sala de aula.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 27
3) Apagar algumas palavras que compõem cada verso e pedir aos educandos para
completar, escrevendo a palavra que falta.
4) Completar as letras que faltam nas palavras ou sentenças tiradas da música.
Exemplo:
M A C H S O D A D
OUTRAS SUGESTÕES:
JUSTIFICATIVA:
A música, quadras, poemas, parlendas, como uma proposta de trabalho nas classes
de alfabetização, atende o educando integralmente, enriquecendo o seu universo
de conhecimentos e, ao mesmo tempo, resgata o lúdico, o prazeroso no processo de
aprendizagem. Ao selecionar uma canção, poema, parlenda ou quadra, é importante que
o educador faça antes de começar o trabalho, uma seleção de acordo com a necessidade
do grupo, com a qualidade do texto, o interesse do conteúdo, a adequação aos temas de
trabalho.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
> Expor na sala, para futuras reflexões e consultas, a letra da música, poemas, parlendas etc.
> Ouvir a música através de disco ou cantada pelo educador.
> Destacar algumas palavras para: contar o número de letras, colocar em ordem
alfabética, destacar a sonoridade.
> Procurar no dicionário o significado das palavras desconhecidas.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 29
> Escrita do texto no quadro, pelo educador, ditado pelos educandos. Eles vão
cantando ou declamando e o educador registra verso por verso. Através desta
atividade, eles perceberão que existe certa correspondência entre o que se fala e o
que se escreve;
> Distribuir a canção ou poemas mimeografados e pedir aos educandos que pintem
os espaços entre as palavras (fronteiras vocabulares).
> Fazer caça-palavras com algumas palavras da canção. Passar o lápis em torno
delas e reescrevê-las no papel.
> Fazer a diagramação da música ou poema, com sentenças ou palavras do texto.
> Trabalhar a forca ou texto lacunado com algumas palavras do poema ou canção.
> Distribuir a letra da canção para que os educandos façam a pseudoleitura.
> Reescrever a letra da música, parlenda ou poema, em dupla.
> Expor em sala a música ou o poema com letra de tipos diversos.
> Fazer cruzadinhas e outros passatempos com palavras do texto escolhido.
> Remontar a letra da canção ou poema a partir de sentenças, palavras, letras móveis etc.
> Dramatização da música associada à expressão corporal.
> Jogos: bingos, baralhos, dominós, memórias etc., com palavras e frases do texto.
> Procurar palavras do texto no dicionário.
> Reconstruir o poema ou a canção a partir dos fragmentos desordenados, usando os
indicadores textuais.
1 JUSTIFICATIVA
2 OBJETIVOS
3 CONHECIMENTO PRÉVIO
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 31
GLOSSÁRIO
Este primeiro livro de alfabetização da Escola Ativa tem como objetivo apresentar alternativas para a Educaçã
Acreditamos que, dessa forma, contribuiremos para a melhoria da qualidade do ensino no campo, considerand
Trata-se de um apoio para o educador alfabetizador que não tem um fim em si mesmo, mas procura somar as o
Abraços e bom proveito!
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 33
Bibliografia:
BRANDÃO, H.; Froeseler, M. G. O livro dos jogos e das brincadeiras para todas as idades: Belo Horizonte,
Editora Leitura, 1997.
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem Ba, Be, Bi, Bo, Bu: São Paulo, Scipione,
CHARTIER, Anne Marie; CLESSE, C. e HEÉBRARD, Jean. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1966.
CURTO, L. Maruny, MINISTRAL, M. Maribel e MIRALLES, T. Manuel. Como as crianças aprendem e como o
educador pode ensiná-las a escrever e a ler. Vol. 1. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.
CURTO, L. Maruny, MINISTRAL, M. Maribel e MIRALLES, T. Manuel. Material e recursos para a sala de aula. Vol.
2. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.
FERREIRO, Emilia e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.
KLEIMAN, Ângela. Os significados do letramento. Porto Alegre, Mercado das Letras, 1996.
PAUSAS, A.; DIEZ DE ULZURRUN e colaboradores. A aprendizagem da leitura e da escrita a partir de uma perspectiva
construtivista. Porto Alegre, Artmed, 2004.
Programa de Formação de Educadores Alfabetizares (Profa), Módulo 3, Unidade 4, Texto 4, Brasília: MEC/SEF, 2001.
SMOLKA, Ana Luiza B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo. São Paulo, Cortez, 1988.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntica, 1998.
TEBEROSKY, Ana e COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever. Porto Alegre, Artmed, 2001.
TEBEROSKY Ana, GALLART, Marta S. Contextos de alfabetização inicial. Porto Alegre, Artmed, 2004.
TOLCHINSKY, Liliana e TEBEROSKY, Ana. Além da alfabetização. Porto Alegre, Ática, 1996.
WACHOWICZ, Teresa Cristina. EUTOMIA – Revista Online de Literatura e Linguística. Quando a semântica
entra nos textos. Universidade Federal do Paraná.
ESCREVA UMA LISTA PARA A SUA EDUCADORA FALANDO SOBRE O QUE VOCÊ GOSTARIA DE FAZER NA ESCOLA
2 Comunique aos educandos o objetivo do diagnóstico antes de iniciá-lo.
Conte para eles a importância de você saber como eles pensam para
escrever, para ajudá-los a avançar.
1
5 Dite as 5 palavras do diagnóstico, na ordem recomendada, uma de cada vez
e sem silabá-las. Após terminar todas as palavras, peça ao educando para
fazer o que indica a segunda questão.
6 Após a criança escrever, peça que leia, mostrando, com o dedo, que
parte representa o que ela está lendo. Registre como o educando leu.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 35
A QUEM SOU EU?
HORA DA APRESENTAÇÃO
O MEU NOME É
ANTÔNIA.
TENHO 7 ANOS. GOSTO DE DESENHAR, BRINCAR E IR À ESCOLA.
17
ESCREVA SEU NOME NO CRACHÁ ABAIXO. CASO PRECISE, PEGUE A FICHA DO SEU NOME COM O EDUC
VOCÊ VAI COLORIR AS LETRAS DO SEU NOME QUE APARECEM NO ALFABETO ABAIXO.
POR QUE É QUE EU ME CHAMO ISSO E NÃO ME CHAMO AQUILO? POR QUE É QUE O JACARÉ NÃO SE CHAMA CROCODILO? (...)
PEDRO BANDEIRA
18
cada educando.
Esse material será utilizado durante todo o ano letivo, em várias
COMPARE SEU NOME COM OS DOS COLEGAS;
IDENTIFIQUE OS NOMES QUE COMEÇAM E TERMINAM COM AS MESMAS LETRAS;
atividades em sala de aula.
DESCUBRA QUAIS TÊM A MESMA QUANTIDADE DE LETRAS.
não se limite às atividades do
FALE BAIXINHO O NOME DOS COLEGAS E DESCUBRA QUANTAS VEZES VOCÊ MOVIMENTA A BOCA PARA FALAR O NOME DE CADA UM. livro, crie outras situações em que as
crianças poderão utilizar as letras móveis: organizar a rotina do dia, fazer
a lista das crianças presentes no dia etc.
COMENTE COM O EDUCADOR O QUE VOCÊ DESCOBRIU.
20
VARIAÇÕES DO BINGO:
Essas variações devem ser feitas em outros dias para não
TROQUE SUA FICHA OU CRACHÁ COM OS COLEGAS.
cansar os educandos.
CONFECCIONE A SUA PRÓPRIA CARTELA UTILIZANDO LETRAS VARIADAS (ELAS PODEM SER COPIADAS, RECORTADAS DE REVISTA OU JORNAIS, REALIZADAS COM O ALFABETO MÓVEL).
21
22
VAMOS CANTAR! Essa cantiga deverá ser escrita em uma folha grande, com letra de imprensa
A CANOA VIROU
maiúscula, e colocada no Cantinho de Leitura para garantir a memorização
A CANOA VIROU visual e auditiva dos educandos.
POIS DEIXARAM ELA VIRAR FOI POR CAUSA DA MARIA QUE NÃO SOUBE REMAR.
Eles podem ser convidados para ir à frente da sala cantar a música
acompanhando o cartaz.
SE EU FOSSE UM PEIXINHO E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA A MARIA DO FUNDO DO MAR. Outra boa atividade é o caça-palavra, em que o educando deverá identificar
uma palavra da música solicitada pelo educador.
23
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 37
Lembre-se, educador: os crachás deverão estar sempre à vista dos educandos,
para freqüente visualização e consulta.
DESAFIO
Faça um cartaz de pregas para facilitar o acesso aos crachás.
PEGUE OS CRACHÁS DE SEUS AMIGOS E ESCREVA OS NOMES DELES PARA COMPLETARDeixe-o
A MÚSICA: em um local de fácil alcance para todos.
A CANOA VIROU
A CANOA VIROU
POIS DEIXARAM ELA VIRAR
FOI POR CAUSA DO(A) QUE NÃO SOUBE REMAR.
DOS NOMES ESCOLHIDOS, HÁ ALGUMA LETRA QUE TEM NO SEU NOME? ESCREVA-A ABAIXO:
24
Trabalhar os sons das palavras é trabalhar a consciência fonológica. QUE TAL DESCOBRIRMOS NOMES QUE TENHAM O MESMO SOM FINAL DOS NOMES DE MARIA E JO ÃO ?
Busque com os educandos palavras que rimam com o nome de todos da sala.
Além de prazerosa, essa atividade é muito importante para a aquisição do
sistema de escrita.
CIRCULE NAS LISTAS OS PEDAÇOS DE PALAVRAS QUE SÃO IGUAIS. CONVERSE COM O EDUCADOR
27
2
O QUE VOCÊ ACHOU DA SURPRESA QUE A TURMINHA FEZ PARA FRANCISCO? VOCÊ SABIA QUE EXISTE O DIA DO AMIGO?
29
VOCÊ SABIA?
O DIA DO AMIGO É COMEMORADO EM VÁRIOS PAÍSES NO DIA 20 DE JULHO. MARQUE ESSA DATA NO
30
RAIMUNDO ANTÔNIAUIRÁ FRANCISCO ANA
31
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 39
Analisar as respostas em grupo possibilita, aos educandos, levantar
ANALISANDO AS RESPOSTAS
novas hipóteses e aprender com os colegas.
FAÇA UMA RODA DE CONVERSA E APRESENTE SUAS RESPOSTAS PARA A TURMA. VEJAse necessário,
SE ALGUM COLEGA DEUproponha que retomem
AS MESMAS RESPOSTAS QUE VOCÊ. os crachás do nome.
Faça uma roda para possibilitar uma maior interação entre as crianças.
32
Essa atividade ajudará os educandos a nomear e reconhecer as letras DESCUBRA OS NOMES DOS AMIGOS QUE COMEÇAM COM AS LETRAS ABAIXO.
através dos nomes dos colegas. Proponha que sempre façam referência a
AB
eles. Ex.: M
da Maria, T do Tadeu
etc. Ela ajuda, também, a trabalhar a consciência fonológica. Aos CD
poucos, os educandos vão associando a letra inicial ao som das
palavras.
A consciência fonológica e o reconhecimento das letras são EF
IJ
KL
M N 33
O P
Q R
S T
U V
W X
Y Z
incentive os educandos a procurarem os nomes das pessoas da escola,
familiares e amigos. quanto mais associações significativas fizerem, mais
fácil será o reconhecimento dos nomes das letras.
COM A AJUDA DO EDUCADOR, DESCUBRA OUTROS NOMES QUE
COMPLETAM AS LETRAS QUE FICARAM VAZIAS.
34
MODO DE JOGAR:
incentive os educandos a observarem as fichas dos colegas para verificarem
qual o nome possível de estar no caldeirão da bruxa. O EDUCADOR DESENHARÁ NO QUADRO A BRUXA E O CALDEIRÃO, COM AS LETRAS DO NOME DE UMA
EM SEGUIDA, CONSULTE AS FICHAS DOS COLEGAS DA SALA E DESCUBRA QUAL É O NOME EMBARALH
REPITA TODAS AS LETRAS DO NOME DO(A) COLEGA.
CASO VOCÊ NÃO DESCUBRA, FALE O NOME DE OUTROS COLEGAS ATÉ ACERTAR.
Circule as letras que forem ditadas pelos educandos para que possam FAÇA VÁRIAS RODADAS DA BRINCADEIRA, VARIANDO COM OUTROS CAMPOS SEMÂNTICOS. EX.: NOM
36
COZINHE EM BANHO-MARIA NO FOGO BEM BAIXO. NÃO APAGUE O FOGO ENQUANTO NÃO TIVER CERTEZA DE QUE ESTÁ BEM COZIDO. RETIRE DO FOGO E DESFRUTE DE UMA AMIZADE DURADOURA.
39
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 41
ESSA RECEITA SE PARECE COM AS RECEITAS QUE VOCÊ JÁ VIU?
Peça aos educandos que ajudem você a estruturar o texto.
AGORA É A SUA VEZ DE FAZER UMA RECEITA SOBRE COMO
FAZER AMIGOS. VOCÊ DITA E SEU EDUCADOR ESCREVE. Pergunte como começa uma receita, o que vem primeiro, para que serve o
título etc.
QUANDO TERMINAR, COLOQUE NO CANTINHO DE LEITURA PARA
QUE, QUANDO PRECISAR, POSSA CONSULTÁ-LA. Eles ajudarão também na construção da escrita, ditando com que letra você
NÃO SE ESQUEÇA:
irá escrever, o que irá escrever etc.
• DÊ UM TÍTULO INTERESSANTE.
• ESCOLHA BONS INGREDIENTES.
• ENSINE O MODO DE FAZER COM DETALHES.
BRINCAR NA INFÂNCIA
GOSTAM MUITO DE BRINCAR TODO DIA, TODA HORA
DE PETECA OU AMARELINHA ANINHA, MÁRCIA E A CAROLA
40
BRINCAR DE BOLA TAMBÉM NÓS ACHAMOS BEM LEGAL MAS QUEM GOSTA DE VERDADE É O MARCELO E O JUVEN
SE BRINCAMOS DE CASINHA OS MENINOS VÃO EMBORA NÃO ACHAMOS NENHUM PAI TODOS DIZEM: ESTOU FORA
SE É DE POLÍCIA E LADRÃO TODOS ELES SEMPRE ESTÃO MAS DE PIRATA OU PATINS SÓ CHAMANDO O JOAQUIM
DE UMA COISA TENHO CERTEZA BRINCAR NA INFÂNCIA É TUDO POIS QUANDO ESTAMOS BRINCANDO
ESTAMOS FELIZES NO MUNDO
Antes de iniciar a leitura, chame a atenção dos educandos para
os elementos que dão informação sobre o texto: ilustração, título, AS AUTO
NO POEMA ESTÃO PALAVRAS COM SONS PARECIDOS, SÃO CHAMADOS DE RIMAS. ISSO DEIXA O TEXTO DIVERTIDO. VEJA SE VOCÊ ENCONTRA NO POEMA PALAVRAS QUE RIMAM COM:
44
45
CAÇA-BRINQUEDOS
46
48
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 43
B ESCUTE A DICA E ESCREVA OS NOMES DAS BRINCADEIRAS
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CRUZADINHA
CONTE O NÚMERO DE LETRAS DE CADA PALAVRA E DESCUBRA ONDE ENCAIXAR OS BRINQUEDOS NA CRUZADINHA
50
51
Este diagnóstico é uma forma de verificar, mais detalhadamente, o que educandos estão
pensando em relação à escrita.
ATIVIDADE DIAGNÓSTICA Nº 2 Por isso, siga os detalhes que favorecem a sua realização:
DATA
NOME
IDADE
1 Preencha na folha o nome da criança, o nome do
aplicador, a data e a idade da criança.
LISTA
2 Comunique aos educandos o objetivo do diagnóstico antes de iniciá-lo. Conte para
eles a importância de você saber como eles pensam para escrever, para ajudá-los a
BOLA DE GUDE avançar.
CARRINHO BONECA CORDA PIÃO
4 Realize os diagnósticos individualmente com cada educando. Conte que ele fará
uma lista de nomes de brinquedos, já que trabalharemos alguns brinquedos
nesse capítulo.
6 Após a criança escrever, peça que leia, mostrando com o dedo, que parte representa
o que ela está lendo.
Registre como o educando leu.
7 Após terminar, avise que você irá guardar aquela escrita para que,
futuramente, acompanhem juntos a sua evolução.
Ex.: Ditar a primeira palavra do diagnóstico pronunciando da forma mais natural possível.
Peça à criança para escrever e, em seguida, peça que leia, mostrando, com o dedo, que
parte representa o que ela está lendo. Apenas após terminar a leitura da primeira palavra
passe para a segunda e assim por diante. quando terminar todas as palavras, passe para
a frase.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 45
A VOCÊ CONHECE ALGUMA LENDA? QUAL?
LISTE COM SEU EDUCADOR AS LENDAS QUE VOCÊ E SEUS COLEGAS CONHECEM.
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CURUPIRA
Explore bem a gravura antes de começar a
leitura. Pergunte se conhecem o personagem, se identificam a O CURUPIRA É UM SER PEQUENO, TEM ALTURA DE UM MENINO, SEUS CABELOS SÃO VERMELHOS E SEU
DICA DE LEITURA:
CONHEÇA MAIS SOBRE O FOLCLORE BRASILEIRO LENDO: MITOS: O FOLCLORE DO MESTRE ANDRÉ MARCELO XAVIER - EDITORA: FORMATO.
Destine tempo para essa tarefa, dando oportunidade para que todos que
queiram participem.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS OUTRAS LENDAS QUE VOCÊ CONHECE. quando for preciso, retome junto com as crianças a leitura do texto,
chamando a atenção dos educandos para a diferença entre a linguagem oral e
a linguagem escrita.
Converse com as crianças sobre o reconto feito, verificando se houve
dificuldade para organizar as ideias.
62
REGISTRE:
QUANTAS LETRAS TEM O NOME DO CURUPIRA?
O trabalho de análise dos pedaços pequenos que compõem a
palavra ajuda os educandos, da hipótese pré-silábica, a
entender que existem unidades menores que as palavras, e que
é preciso pensar sobre elas para escrever.
63 CIRCULE OS ANIMAIS QUE COMEÇAM COM A MESMA LETRA INICIAL DO PERSONAGEM PRIN
O trabalho com as relações entre os sons e as grafias das palavras CAVALO COELHO
permite desenvolver na criança a capacidade de refletir sobre os sons da fala e a
perceber a CORUJA FORMIGA
correspondência com a
escrita. Faça relação também ao nome dos GATO LEÃO
64
65
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 47
Mesmo que as crianças ainda não escrevam e leiam convencionalmente, o fato
ESCUTE SEU EDUCADOR LER AS ADIVINHAÇÕES E DESCUBRA
QUEM SÃO OS PERSONAGENS DAS LENDAS
de conhecerem de memória textos como esses irá possibilitar avanços nas
hipóteses dos educandos a respeito da língua escrita.
QUEM É? QUEM É?
É UM MOLEQUE TRAVESSO, USA GORRO VERMELHO, TEM UMA Deixe que as crianças tentem ler a resposta, mesmo não fazendo isso
PERNA SÓ E GOSTA DE FUMAR CACHIMBO.
convencionalmente.
CURUPIRA
Elas podem buscar através da letra inicial, ou final, pistas para a resposta correta.
SACI-PERERÊ
QUEM É? QUEM É?
EM NOITES DE LUA CHEIA SUAS ORELHAS CRESCEM, SEUS OLHOS
FICAM VERMELHOS E O SEU CORPO SE ENCHE DE PELOS.
LOBISOMEM
BOITATÁ
QUEM É? QUEM É?
DURANTE O DIA ELE É UM PEIXE. À NOITE SE TRANSFORMA EM
UM RAPAZ FORTE E BONITO.
LOBISOMEM
BOTO
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QUEM É? QUEM É?
As adivinhações servem para divertir e provocar curiosidade. são É UMA COBRA DE FOGO E VIVE NA ÁGUA. TEM DOIS CHIFRES
E UM OLHO SÓ QUE FICA NO MEIO DA TESTA. PROTEGE A
textos curtos, geralmente encontrados na forma de MATA CONTRA OS INCÊNDIOS.
valorização COBRA-GRANDE
Mesmo que as crianças não escrevam ou leiam convencionalmente, o fato VIVE NOS LAGOS E RIOS. TEM CABELO DOURADO, OLHOS
VERDES E PELE CLARA. SEU CANTO É MARAVILHOSO!
de conhecerem de memória textos como esses irá possibilitar avanços IARA
nas hipóteses dos educandos a respeito da língua escrita. SACI-PERERÊ
67
LEIA A RESPOSTA E, COM A AJUDA DO SEU EDUCADOR, INVENTE A PERGUNTA.
REPOSTA: CURUPIRA.
68
B C
I S
Antes de iniciar, faça um reconto oral para garantir a organização das ideias.
Escreva no quadro ou em uma folha grande.
EM GRUPO, CRIE OUTRAS HISTÓRIAS PARA OS PERSONAGENS ESCOLHIDOS E PEÇA PARA
Discuta com os educandos como irão escrever as palavras a fim de favorecer novos
conhecimentos sobre a língua escrita.
Leia o texto, sempre que necessário, para verificar sua coerência.
LEMBRE-SE, AO RECONTAR:
APRESENTE O PERSONAGEM CONTANDO COM DETALHES AS SUAS CARACTERÍSTICAS;
CONTE EM QUAL LUGAR SE PASSA A LENDA; é necessário que os educandos tenham na memória o texto que será
SIGA A SEQUÊNCIA DETALHADA DOS FATOS, COM A MAIOR RIQUEZA DE DETALHES POSSÍVEL!
recontado.
Ao realizar reconto, o educando organiza seu pensamento, seguindo uma
seqüência lógica. 70
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 49
71
C AGORA QUE VOCÊ JÁ TREINOU O RECONTO COM SEUS COLEGAS, É HORA DE CONTAR A LENDA AOS SEUS FAMILIARES
LEVE SEU FANTOCHE PARA CASA E CAPRICHE NO RECONTO. PEÇA AOS SEUS FAMILIARES PARA ANOTAREM ABAIXO O QUE ACHARAM DO SEU RECONTO.
72
incentive seus educandos a ler, mesmo que ainda não façam isso
convencionalmente. Leia o enunciado e peça que tentem descobrir quais são as
festas que estão na lista.
incentive-os a antecipar a palavra, guiando-se pela inicial.
Outra variação: você pode ler o nome da festa e pedir que descubram onde está
escrita.
ESCOLHA UMA FESTA TÍPICA DE SUA REGIÃO E FAÇA UM ÁLBUM COM SEUS COLEGAS, CONTENDO TODA A TRADIÇÃO DESSA FESTA
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ELAS SÃO COMEMORADAS EM TODOS OS CANTOS DO BRASIL. DURANTE ESSE PERÍODO, O PAÍS FICA PRATICAMENTE TOMADO POR ESSAS FESTAS.
Deixe que os educandos contem as características da
festa junina da sua região.
DE NORTE A SUL DO BRASIL, COMEMORAM-SE COM ROUPAS CARACTERÍSTICAS, DANÇAS, FOGUEIRAS, BANDEIROLAS
E COMIDAS TÍPICAS. AS FESTAS JUNINAS SÃO BEM CONHECIDAS E FAZEM PARTE DO FOLCLORE BRASILEIRO.
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A VOCÊ SABIA QUE NAS FESTAS JUNINAS HÁ MUITAS COMIDAS TÍPICAS? CONHEÇA UMA DAS RECEITAS DESSA FESTA
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AMENDOIM TORRADO
Pergunte aos educandos se sabem o que é uma receita e qual a sua função.
• Lembre-os da receita que construíram de como fazer amigos e peça a
INGREDIENTES:
250 GRAMAS DE AMENDOIM TORRADO SEM CASCA
eles para listar as suas semelhanças e diferenças.
½ COLHER DE CAFÉ DE FERMENTO EM PÓ 2 COLHERES DE SOPA DE ACHOCOLATADO• Chame a atenção das crianças para a disposição gráfica da receita.
1 XÍCARA DE AÇÚCAR
MODO DE FAZER:
PONHA O AMENDOIM EM UMA TRAVESSA PARA TORRAR NO FORNO. MISTURE TODOS OS INGREDIENTES NUMA PANELA, LEVANDO-A AO FOGO. MEXA ATÉ A MISTURA FICAR PASTOSA. SE PERCEBER QUE ESTÁ MUITO DURA, ACRESCENTE UM POU
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PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 51
B CIRCULE O NOME DOS PRODUTOS QUE VOCÊ USARIA, SE FOSSE FAZER A RECEITA DE AMENDOIM TORRADO
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SE VOCÊ FOSSE ORGANIZAR UMA FESTA JUNINA, COMO SERIA A LISTA DE DOCES E SALGADOS?
CAÇA-PALAVRAS
80
M LH PA ONH OC DA
ANJI A P P C
81
83
COCHICHA
ESCUTA fonológica.
Dessa forma, os educandos começam a perceber que as
palavras são formadas por diferentes sons.
Analise com os educandos como terminam estas palavras.
incentive-os a buscar no texto as palavras que terminam da
RECLAMA mesma forma.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 53
Deixe que tentem descobrir quais são essas palavras.
COMPLETE A PARLENDA COM AS PALAVRAS QUE ESTÃO FALTANDO:
Pergunte aos educandos:
• que palavras estão escritas aqui?
87
• Por que acham que são estas palavras?
INFLAMA – RABO – COCHICHA – ENCURTA • Onde iremos encaixá-las?
QUEM
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4 Realize os diagnósticos individualmente com cada educando. Conte que ele fará
uma lista de nomes de animais, já que trabalharemos alguns animais nesse
capítulo.
6 Após a criança escrever, peça que leia, mostrando com o dedo, que parte
representa o que ela está lendo.
Registre como o educando leu.
7 Após terminar, avise que você irá guardar aquela escrita para que,
futuramente, acompanhem juntos a sua evolução.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 55
A COM O DEDO, ACOMPANHE A LEITURA FEITA PELO SEU EDUCADOR
Antes de iniciar a leitura, chame a atenção dos educandos para os elementos
que dão informação sobre o texto: ilustração, título, nome do autor.
BICHOS QUE EXISTEM E BICHOS QUE NÃO EXISTEM Chame a atenção também para a disposição gráfica do poema, que é
diferente da disposição gráfica de outros textos em prosa. Desta forma,
VIVEMOS RODEADOS DE BICHOS GATO, CACHORRO E PAVÃO MUITOS SÃO NOSSOS AMIGOS
E ALGUNS, NOSSA PAIXÃO criaremos uma familiaridade com o gênero.
SE ELES EXISTEM OU NÃO EXISTEM MEDO NÓS NÃO TEMOS NÃO MESMO SEM NUNCA TER VISTO
SAI PRA LÁ BICHO-PAPÃO.
QUAIS OS BICHOS QUE VOCÊ CONHECE? Promova uma roda de conversa. Deixe que os
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE BICHOS QUE NÃO EXISTEM?
NO FINAL DAS CONTAS
educandos justifiquem a sua resposta.
DOS BICHOS QUE VOCÊ JÁ OUVIU FALAR, DE QUAIS VOCÊ SENTE MEDO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
NÃO FAZ TANTA DIFERENÇA NÃO TEMOS AQUELE QUE É SÓ NOSSO É O BICHO DE ESTIMAÇÃO.
VOCÊ POSSUI ALGUM BICHO DE ESTIMAÇÃO?
AS AUTORAS
99
CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE O QUE OBSERVARAM DO LUGAR ONDE MORAM.
101
A ONÇA-PINTADA É UM DOS MAIORES FELINOS QUE EXISTEM EM TODO O MUNDO. ELA É LINDA, TEM PELOS COLORIDOS E É MUITO TEMIDA POR TODOS.
Antes de iniciar a leitura, explore os elementos que
dão informações sobre o texto: gravura, título.
ALÉM DE SER EXCELENTE CAÇADORA DE ANIMAIS, SALTA, CORRE E NADA COMO NINGUÉM. A ONÇA-PINTADA TEM HÁBITOS NOTURNOS. DURANTE O DIA ELA DORME E DESCANÇA PERTO DOS RIOS. À NOITE SAI À PROCURA DE ALIMENTOS.
Realize antecipações sobre o texto que será lido para que ativem os
ELA NECESSITA DE PELO MENOS 2KG DE CARNE POR DIA PARA COMER. PROTEGIDA PELA ESCURO DA NOITE, ELA USA AS PINTAS DE SEU CORPO PARA DESPISTAR OS SEUS SEGUIDORES.
conhecimentos prévios dos educandos sobre o assunto.
DE OLHOS E OUVIDOS ATENTOS, SAI EM BUSCA DE JACARÉS, CAPIVARAS, TARTARUGAS, AVES E PEIXES PARA SE ALIMENTAR.
VOCÊ SABIA? NA AMÉRICA DO NORTE A ONÇA- PINTADA É CHAMADA DE JAGUAR, PALAVRA QUE VEM DA LÍNGUA GUARANI E SIGNIFICA CRUEL.
O
T
F
AS AUTORAS
ser
substituídos e que não tiram a coerência
da reportagem.
Caso seja necessário, retome com as crianças a leitura do texto.
quando produzirem a escrita do título, leve os educandos a perceberem as
questões relacionadas à aquisição do sistema de escrita alfabético: letra inicial,
letra final,
seqüência e
escolha das letras
etc.
VAMOS CANTAR!
VAMOS BRINCAR DE FAZER PARÓDIA: O trabalho com a música enriquece o universo de conhecimentos e, ao mesmo tempo,
resgata o lúdico e o prazeroso no processo de aprendizagem.
ONÇA-PINTADA
ONÇA-PINTADA
QUEM FOI QUE TE PINTOU? FOI A BRUXA VELHA
Peça que cantem a música acompanhando com o dedo.
QUE POR AQUI PISOU PISOU NA AREIA LEVANTOU POEIRA PUXA ONÇA
POR ESSA ORELHA
O trabalho de leitura deve ser incentivado nas crianças, mesmo que ainda não façam
isso convencionalmente, sem medo de errar. A atividade de ler cantando é muito útil
AS AUTORAS
para a aprendizagem das características do sistema alfabético e da decodificação.
PARÓDIA É UMA IMITAÇÃO CÔMICA DE UMA COMPOSIÇÃO LITERÁRIA.
isso ajuda o educando a realizar a análise da relação entre o que diz e o que está
escrito, e a pensar na correspondência entre o som e a escrita.
FONTE: MINIDICIONÁRIO AURÉLIO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
104
105
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 57
Escreva no quadro a música Onça-pintada.
Chame a atenção das crianças para a estrutura do texto.
Discuta com os educandos quais palavras poderiam ser substituídas na
AJUDE O EDUCADOR A CONSTRUIR UMA PARÓDIA COM A MÚSICA DA ONÇA-PINTADA
música, para que ela fique ainda mais engraçada. Ao substituí-la, volte ao
texto para verificar se continua com sentido.
Peça, também, ajuda dos educandos na construção do sistema da escrita.
VOCÊ SABIA?
AS FLORESTAS TROPICAIS SÃO O HABITAT DE MAIS DA METADE DAS PLANTAS E ANIMAIS DO MUNDO.
nesta atividade, os educandos terão que organizar as letras embaralhadas
ORGANIZE AS LETRAS DOS NOMES DOS ANIMAIS nos quadros correspondentes. isso ajudará a pensar na correspondência do
oral com a escrita, levando-os a perceber as partes menores que compõem
a palavra.
SAPATO RÉGUA
A FÁBULAS
AS FÁBULAS SÃO CONTOS TRADICIONAIS, TRANSMITIDOS ORALMENTE, QUE SEMPRE TRAZEM UMA LIÇÃO D
que falem o que sabem sobre esse tipo de texto. Faça com os educandos, no
SUGESTÃO:
quadro, uma lista de outras fábulas conhecidas e levem ao Cantinho de Leitura. FAÇA UMA LISTA DE FÁBULAS E LEVE AO CANTINHO DE LEITURA.
VÁ RISCANDO AS QUE JÁ LEU.
ACRESCENTE OUTRAS QUE VOCÊ CONHECE E QUE GOSTARIA DE LER NOVAMENTE.
111
112
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 59
O LEÃO E O RATO Faça com que as crianças tentem antecipar como será a
VERSÃO Nº 1
fábula, falando sobre os personagens, os acontecimentos dos
fatos
CERTO DIA, QUANDO O LEÃO ESTAVA DORMINDO ACORDOU ASSUSTADO. ERA e a finalização,
UM RATINHO mesmo
QUE PASSEAVA PRÁ ainda
LÁ E PRÁ CÁ, SOBRE não conhecendo a fábula.
SUAS COSTAS.
- SAIA DAQUI RATO ATREVIDO DISSE O LEÃO. VOU COMÊ-LO.
NÃO FAÇA ISSO SENHOR LEÃO, DEIXE-ME IR. QUEM SABE ALGUM DIA PODEREI PAGAR-LHE ESTE FAVOR? O LEÃO RINDO SOLTOU O RATINHO DIZENDO: VOCÊ UM RATO INUTIL COMO PODERÁ AJUDAR-ME? O RATINHO TREMULO DE M
PASSARAM SE OS DIAS. O LEÃO ESTAVA NOVAMENTE A DORMIR, QUANDO FICOU PRESO PELA REDE DOS CAÇADORES DO REI, QUE AMARRARAM-NO EM UMA ÁRVORE.
RUGINDO MUITO ALTO ELE CHAMOU A ATENÇÃO DO RATINHO QUE APROXIMOU-SE, ROEU A CORDA, A REDE E LIBERTOU O LEÃO DIZENDO: EU NÃO LHE DISSE SENHOR LEÃO, QUE ALGUM DIA PODERIA PAGAR-LHE AQUELE FAVOR?
É VERDADE DISSE O LEÃO E ABRINDO A SUA ENORME PATA, COLOCOU DENTRO A PATINHA DO RATINHO EXCLAMANDO: OBRIGADO RATINHO. DE HOJE EM DIANTE SEREMOS AMIGOS PARA SEMPRE.
MORAL DA HISTÓRIA: AMIGO É AQUELE QUE AJUDA O OUTRO SEMPRE QUE ELE PRECISA.
VERSÃO Nº 2
113
UM LEÃO, CANSADO DE TANTO CAÇAR, DORMIA ESPICHADO À SOMBRA DE UMA BOA ÁRVORE. VIERAM UNS RATIN
TODOS CONSEGUIRAM FUGIR, MENOS UM, QUE O LEÃO PRENDEU EMBAIXO DE SUA PATA. TANTO O RATINHO PED
ALGUM TEMPO DEPOIS, O LEÃO FICOU PRESO NA REDE DE UNS CAÇADORES. NÃO CONSEGUIA SE SOLTAR, E FAZ
INTEIRA TREMER COM SEUS URROS DE RAIVA.
versão. Registre as ideias para depois comprovar as hipóteses. MORAL DA HISTÓRIA: UMA BOA AÇÃO GANHA A OUTRA.
114
Faça as discussões em roda, para que todos possam se ver e dar suas
opiniões. Deixe que justifiquem suas respostas.
FAÇA AS ATIVIDADES ABAIXO DE ACORDO COM A VERSÃO Nº 2 DA FÁBULA O LEÃO E O RATINHO.
RAPOSA RINOCERONTE
LEBRE LEÃO
COBRA GATO Deixe que descubram onde estão escritos os nomes dos
RATO GIRAFA animais. incentive-os a ler, dando pistas, mesmo não fazendo
isso convencionalmente.
115
A REDE DOS CAÇADORES PRENDEU O LEÃO. Esse será um bom momento para trabalhar valores como respeito,
O LEÃO DORMIA ESPICHADO À SOMBRA DE UMA ÁRVORE. solidariedade, cooperação, dentre outros.
Deixe que os educandos estabeleçam uma relação entre as lições das
A MORAL DA FÁBULA: UMA BOA fábulas e as situações semelhantes que já vivenciaram.
AÇÃO GANHA A OUTRA.
Faça uma roda para que todos se vejam e dêem
O QUE ISSO SIGNIFICA? suas opiniões.
CONVERSE COM SEUS AMIGOS
SOBRE O QUE VOCÊS
ENTENDERAM SOBRE ESTA LIÇÃO.
116
1 2
Após a realização dos desenhos, socialize as respostas em uma
roda. verifique quem conseguiu retratar nos desenhos a ideia principal da
fábula, sem perder de vista a seqüência lógica dos acontecimentos.
3 4
AGORA É A SUA VEZ DE ESCREVER A SUA VERSÃO SOBRE A FÁBULA O LEÃO E O RATINHO
117
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 61
A ESCUTE O QUE O EDUCADOR VAI LER:
SABIA QUE A MÃE DO SABIÁ SABIA QUE O SABIÁ
SABIA ASSOBIAR?
118
VOCÊ CONHECE OUTROS TEXTOS QUE SÃO DIFÍCEIS DE FALAR DE FORMA RÁPIDA? QUAIS?
120
AS AUTORAS
122
BODE VACA
GALO ÉGUA
PATO CADELA
123
INVENTANDO BICHOS
MODO DE FAZER:
Promova um momento agradável. Peça que planejem que animais irão CRIE ANIMAIS INCRÍVEIS, PINTANDO SUA MÃO E SEU BRAÇO COM TINTA GUACHE.
USE E ABUSE DA SUA CRIATIVIDADE!
VIVA A NATUREZA
VAMOS FICAR ATENTOS ALERTAR CONTRA A POLUIÇÃO NÃO JOGAR LIXO NOS RIOS NEM QUEIMAR A PLANTAÇÃO
125
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 63
C ALÉM DE PRECISAR DA TERRA PARA MORAR,
A GENTE COME O QUE A TERRA DÁ OU O
QUE A GENTE PLANTA NELA. MUITAS PESSOAS VIVEM DO SEU TRABALHO COM A TERRA.
informações.
126
MAMÃO E.
Peça aos educandos que pensem nas frutas que irão representar antes de
iniciar. incentive os educandos a promoverem suas escritas. Lembre-os da
importância de investirem na tarefa. Eles precisarão de apoio e mediação
nessas atividades. Passe pelos educandos observando as escritas que estão
produzindo.
As atividades individuais ajudarão você a observar as escritas dos
educandos para que intervenha adequadamente.
128
SALADA DE FRUTAS
Deixe que os educandos exponham seus conhecimentos sobre a
INGREDIENTES:
receita. Leve-os a observarem a disposição gráfica da receita.
MAÇÃ
BANANAS
Após ler o texto, analise com os educandos as semelhanças e as diferenças dessas
1 MAMÃO PEQUENO SUCO DE 2 LARANJAS 1 COLHER DE MEL OU AÇÚCAR receitas de salada de frutas.
INGREDIENTES:
ABACAXI
MODO DE FAZER: PERAS
LAVE E DESCASQUE AS FRUTAS. CORTE-AS EM PEDAÇOS PEQUENOS. PONHA EM UMA TIGELA. ACRESCENTE MEL E AÇÚCAR A GOSTO. REGUE COM SUCO DE
2 MAÇÃS
FRUTA. DEIXE 10 MINUTOS MELÃO
NA GELADEIRA E SIRVA. LARANJAS AÇÚCAR
SORVETE OU CREME DE LEITE
MODO DE FAZER: PIQUE AS FRUTAS, COLOQUE-AS EM UMA TIGELA. ACRESCENTE AÇÚCAR A GOSTO.
SIRVA COM SORVETE OU CREME DE LEITE.
ESCOLHA A RECEITA QUE MAIS GOSTOU. JUSTIFIQUE PARA A SUA TURMA A SUA ESCOLHA.
129
sabendo ler
convencionalmente.
ABACATE AMEIXA ABACAXI
MORANGOMAMÃO MEXIRICA
130
SUBSTITUA OS DESENHOS PELA ESCRITA E DESCUBRA A SALADA QUE QUEREMOS LHE ENSINAR
CALDO DE 3
MODO DE FAZER:
DESCASQUE E PIQUE AS FRUTAS. MISTURE O AÇÚCAR E O CALDO DA LARANJA. DEIXE POR DUAS HORAS NA GELADEIRA E SIRVA BEM GELADINHA.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 65
131
INGREDIENTES:
132
C BINGO MALUCO
PREENCHA OS QUADROS VAZIOS DA CARTELA DA PÁGINA SEGUINTE COM AS FRUTAS QUE QUISER, SEM REPETI-LAS.
Este jogo é mais uma das atividades que ajudará a garantir a construção da
DICA: DEPOIS DE JOGAR VÁRIAS VEZES COM OS AMIGOS, LEVE PARA CASA E ENSINE SEUS FAMILIARES COMO SE JOGA O BINGO MALUCO.
134
2 OComunique
ESCREVA UMA PARLENDA PARA UM DE SEUS PARENTES CONTANDO aos educandos
QUE MAIS GOSTOU DE FAZER NAoESCOLA
objetivo
ESTEdo diagnóstico
ANO. antes de iniciá-lo. Conte
para eles a importância de você saber como eles pensam para escrever, para
ajudá-los a avançar.
6 À medida que ele escrever, peça que releia seu texto para ver se não pulou
139 nenhuma parte.
7 Após terminar a escrita, peça que releia o texto inteiro e observe se escreveu
todas as palavras. incentive-o a mudar algo, se ele desejar. Peça-o para
mostrar, com o dedo, que parte representa o que ele está lendo.
Atenção: não auxilie o educando na realização dessa atividade. sendo essa uma
avaliação diagnóstica é preciso que seja realizada de forma livre e individual.
PRO gR AM A ESCOL A A T i vA 67
Bibliografia:
Alfabetizando: livro do aluno. Fundescola/MEC, 2007.
BRANDÃO, H.; FROESELER, M. g. O livro dos jogos e das brincadeiras para todas as idades. Belo Horizonte,
Editora Leitura, 1997.
CAgLiARi, L. C. Alfabetizando sem Ba, Be, Bi, Bo, Bu. São Paulo, Scipione.
FERREiRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.
TEBEROSKY, A.; gALLART, M. S. Contextos de alfabetização inicial. Porto Alegre, Artmed, 2004.
TOLCHiNSKY, L.; TEBEROSKY, A. Além da alfabetização. Porto Alegre, Ática, 1996.