Relatório 5 - Leito Fluidizado
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ALUNOS:
Anny Marry Teixeira Marques
Sumário
1. Introdução...................................................................................................................................................... 4
2. Objetivo.......................................................................................................................................................... 7
3. Metodologia.................................................................................................................................................... 7
4. Resultados e Discussões................................................................................................................................... 8
5.
Conclusões...........................................................................................................................................15
6.Referências...........................................................................................................................................16
FOLHA
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TÍTULO
Leito Fluidizado Líquido- Sólido
DISCIPLINA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1
PROFESSOR GRUPO
Marco Gaya 2
Índice de Tabelas
Tabela 1: Resultados experimentais - Curva de ida - Leito fixo.............................................................9
Tabela 2: Resultados experimentais - Curva de ida - Leito fluidizado...................................................9
Tabela 3: Resultados experimentais - Curva de Volta - Leito fixo.......................................................10
Tabela 4: Resultados experimentais - Curva de Volta - Leito fluidizado.............................................10
Tabela 5: Dados para os cálculos............................................................................................................11
Tabela 6: Resultados de vazões, perdas de carga e porosidades – curva de Ida............................12
Tabela 7: Resultados de vazões, perdas de carga e porosidades – curva de Volta.........................13
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Curva característaca de um leito...........................................................................................14
Índice de Figuras
Figura 1: Fluidização....................................................................................................................................4
Figura 2: Esquema do equipamento utilizado na prática........................................................................7
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1. Introdução
posição. Consequentemente,
há a
7. formação de um perfil de
velocidade, conforme a Figura
1.
A fluidização (figura 1) pode ser fundamentalmente compreendida como a circulação de
sólidos juntamente com um fluido, que pode estar na forma líquida ou gasosa e que impedirá a
existência de um gradiente de temperatura de pontos muito ativos ou de regiões estagnadas no leito.
Este fato tende a proporcionar uma maior interação entre as superfícies envolvidas e,
consequentemente, favorece a transferência de massa e calor (BETAEQ. 2015).
Figura 1: Fluidização
Para que um leito fluidizado seja considerado eficiente, faz-se necessário o conhecimento da
velocidade mínima de fluidização. Se a velocidade estiver abaixo da velocidade mínima de
fluidização, o leito não fluidiza e, no caso de a velocidade estar superior à velocidade mínima, os
sólidos serão carregados para fora do leito.
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Os leitos fluidizados integram processos de produção em inúmeras áreas da engenharia
química. Na indústria petroquímica são empregados no cracking catalítico para produção de
gasolina, cracking térmico para produzir etileno e propileno, além de servir ainda para a
polimerização deste último. Na indústria alimentícia os leitos fluidizados participam dos sistemas
de torrefação de café, congelamento e secagem de alimentos e ainda no recobrimento de doces e
pastilhas.
A fluidização tem em seu emprego uma série de vantagens a serem consideradas. Opera em
altas velocidades de reação se comparada aos reatores de leito fixo, fato devido à uniformidade do
leito, caracterizado pela ausência de gradientes, facilita o escoamento dos materiais em dutos
devido aos sólidos comportarem-se como fluidos e ainda os coeficientes de transferência de calor
entre o leito e as paredes do equipamento são muito favoráveis.
A engenharia química já desenvolveu diversas aplicações para a fluidização, em especial no
tocante aos reatores químicos e secadores. Há ainda algumas desvantagens que comprometem o
bom desempenho da fluidização, como a ocorrência de erosão do equipamento em razão do
frequente impacto dos sólidos e o consumo de energia devido à alta perda de carga requerendo,
portanto, alta velocidade do fluido (BETA EQ. 2015).
Para caracterizar a estrutura de um leito poroso, uma série de variáveis precisa ser definida
para estudar a circulação do fluido através desse leito. Essas variáveis são:
área da partícula
Ap= (2)
Volu me da partícula
Porosidade, equação 3:
Volume de sólido
ε= (3)
Volume do leito
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Velocidade superficial, equação 4:
Vazão volumétrica
V= ∗ε ( 4 )
área de escoamento
Onde:
ε: porosidade do leito fluidizado (adimensional)
g: aceleração da gravidade (m/s²)
ρs: massa específica do sólido (kg/m³)
ρf: massa específica do fluido (kg/m³)
(6)
Equação do manômetro:
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∆ P=( ρC Cl −ρ H 2O ) ∙ g ∙ ∆ h(7)
4
2. Objetivo
3. Metodologia
Três seções principais compõem o dispositivo de leito fluidizado líquido-sólido, que são a
seção do distribuidor, a seção do leito fluidizado e a seção de “alívio”.
Mediu-se a altura do leito fixo, sem escoamento. Ligou-se então a bomba após aumentar a
vazão até que o fluido apresentasse certa turbulência e mediu-se a variação de pressão com auxílio
de um tubo “U”. A vazão então foi zerada e aumentada lentamente de acordo com a variação de
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pressão no tubo U, efetuando-se 5 medidas de vazão, altura do leito e queda de pressão de forma
que a última medida correspondesse ao ΔP encontrado com o leito fluidizado.
Com o leito fluidizado efetuou-se mais 5 medidas: vazão, altura do leito e queda de
pressão. Por fim, com a finalidade de se observar o fenômeno da histerese, diminuiu-se a vazão,
anotando-se as vazões de fluido e altura de leito medidas, bem como as quedas de pressão para o
processo de retorno a leito fixo.
4. Resultados e Discussões
Curva de Ida
Leito Fixo
Curva de Ida
Leito Fluidizado
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Curva de Volta
Leito Fixo
Curva de Volta
Leito Fluidizado
Dados
Massa específica do fluido manométrico CCl4 (kg/m3) 1590
Massa específica da água a 26,5°C (kg/m 3) 996,654
Massa específica da água a 27,5°C (kg/m 3) 996,373
G (m/s2) 9,80665
Massa de recheio (Kg) 0,5
Massa especifica do sólido do recheio (kg/m 3) 2500
Diâmetro da partícula (m) 0,0031
Diâmetro interno da tubulação (m) 0,0053
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Os resultados dos cálculos estão dispostos nas tabelas 6 e 7.
Curva de Ida
Leito Fixo
Curva de Ida
Leito Fluidizado
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Abertura da Válvula Vazão Velocidade superficial
∆P Porosidade (ɛ)
V1 V2 (m3/s) (m/s)
Curva de Volta
Leito Fixo
Curva de Volta
Leito Fluidizado
700
600 Velocidade mínima de
500 fluidização IDA
Volta
400
300
200 Leito fixo
100
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06
Velocidade superficial (m/s)
É evidenciado no gráfico uma diferença na queda de pressão para a curva de ida e a curva
de volta onde, como esperado, ocorre o fenômeno de histerese devido ao sistema de leito fluidizado
não se empacotar da mesma forma de quando estava em repouso.
5. Conclusões
6. Referências
FOX, R.W.; PRITCHARD, P.J.; MCDONALD. A. T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2006;
-MASSARANI, G.; Fluidodinâmica em Sistemas Particulados - Editora UFRJ, Rio de Janeiro, 1997;
-Material didático da disciplina Operações Unitárias I, do professor Rodrigo Azevedo dos Reis do
Departamento de Operações e Projetos Industrias – DOPI, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
BETAEQ – 2015