Aula Choque
Aula Choque
Aula Choque
CHOQUE
• EXAMES E TRATAMENTO
Hipovolêmico
Cardiogênico
Distributivo
Obstrutivo
TIPOS DE CHOQUE
• Perda do componente vascular, especificamente o
Hipovolêmico fluido(sangue e seus componentes).
Choque
Disfunção
mitocondrial, ativação
Falha nos mecanismos
de mediadores
compensatórios.
inflamatórios(sistema
Imune).
Alteração metabólica(
aeróbica par anaeróbica).
Produção de substancias
lesivas e depuração
reduzida dessas
substancias toxicas.
ESTÁGIOS DO CHOQUE
ESTÁGIOS DO CHOQUE
Choque hipovolêmico é
caracterizado pela perda
do volume intravascular ou
volume sanguíneo e seus
componentes.
Se divide em hemorrágico
e não hemorrágico.
Diminuição do
Hipovolemia Perfusão tecidual
aporte de
relativa ou absoluta ineficaz
O2(hipoxia celular)
Comprometimento
Diminuição do Redução do débito do metabolismo
volume circulante cardíaco celular que leva a
morte da célula
Diminuição do debito
TEC reduzido; Característica do pulso; Taquipneia;
urinário;
Alterações na pele
(coloração, umidade e SANGRAMENTOS VISÍVEIS
turgor)
EXAMES E DIAGNOSTICO
Exames:
Hemograma
Eletrólitos
Glicemia
Função Renal
RX, USG e TC
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
Otimizar o
volume
circulante
Otimizar o Otimização
transporte do fluxo
de O2 sanguíneo
TRATAMENTO
Cristaloides
Soluções isotônicas
Coloide
Cloreto de sódio 0,9%
Ringer
Proteica:
Ringer lactato
Albumina
Solução Plasma Lyte
Não proteica
Soluções hipertônicas
Amidos
Cloreto de sódio 7,5%
Dextrans
Cloreto de sódio 10%
Cloreto de sódio 20%
TRATAMENTO - TERAPIA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA
TRATAMENTO - TERAPIA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA
• Cristaloides - soluções isotônicas
• Soro fisiológico - Vantagens:
✓Baixo risco de eventos adversos
✓Baixo custo
✓Indicada para pacientes com comprometimento da barreira hemato-
encefálica (BHE). Ex: TCE – alcalose metabólica hiperclorêmica e
hiponatremia.
⁻ Desvantagens:
✓Acidose metabólica hiperclorêmica
✓Hipernatremia
TRATAMENTO - TERAPIA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA
• Ringer, Ringer Lactato e Plasma Lyte:
⁻ Vantagens:
• Composição balanceada de eletrólitos
• Capacidade tampão
• Baixo risco de eventos adversos
• Sem distúrbios de coagulação
• Efeito diurético
• Baixo custo
⁻ Desvantagens:
• Amplas quantidades necessárias
• Redução de pressão colóido-osmótica
• Risco de super-hidratação
• Edema e hiponatremia
TRATAMENTO - TERAPIA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA
• Cristalóides: soluções hipertônicas
• Cloreto de sódio 7,5%, 10% e 20%
• Pequenos volumes → Expandem o volume intravascular, elevam a
pressão arterial e o débito cardíaco → favorecem o fluxo de água do
interstício para o intravascular Podem expandir a volemia em até 10
vezes mais do que a solução de Ringer lactato.
• Principais indicações: Choque hemorrágico
• Politrauma
• Hipertensão intracraniana
TRATAMENTO - TERAPIA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA
• Cloreto de sódio 7,5%, 10% e 20%
⁻ Vantagens:
✓Baixo custo-necessidade de pouco volume
⁻ Desvantagens:
✓Efeito benéfico temporário
✓Flebite em vasos de pequeno calibre
✓Hipertensão se infusão rápida (< 5min)
✓ Hipernatremia, hipercloremia e hiperosmolaridade → risco de mielinólise e
convulsões
TRATAMENTO - TERAPIA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA
TRATAMENTO - TERAPIA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Risco de infecção (00004) relacionado a lesão;
• Dor aguda (00132) relacionado a agente físico lesivo evidenciado por
expressão facial.
• Distúrbio na imagem corporal (00118) associado a alteração na
autopercepção, evidenciado por evitar olhar o próprio corpo.
• Integridade tissular prejudicada (00044) associada a imobilidade no
leito evidenciado por lesão por pressão.
• Mobilidade no leito prejudicada (00091) associado a dor.
• Ansiedade (00147) relacionada a morte prematura evidenciada pela
preocupação do impacto em outros.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Risco de sangramento (00206) relacionado a trauma.
• Risco de volume de líquidos desequilibrado (00025) relacionado ao
tratamento.
FATORES E CAUSAS DO CHOQUE CARDIOGÊNICO
O choque cardiogênico pode estar relacionado com:
Miocardite
Insuficiência cardíaca
Arritmias
Distúrbios mecânicos
Defeitos septais
Congestão pulmonar
devido translocação de
Disfunção do musculo Perfusão tecidual
liquido. Diminuição do
cardíaco (VE ou VD) ineficaz
aporte de O2 (hipoxia
celular)
Redução do volume
Comprometimento do
sistólico e
Diminuição do volume metabolismo celular
represamento de
circulante (DC) que leva a morte da
sangue na circulação
célula
pulmonar
Hemograma
Eletrólitos
Glicemia
Função Renal
ECG
RX, USG(ECO)
CATE
TRATAMENTO
Objetivos:
Diminuir
consumo de
oxigênio para
miocárdio
Melhorar o
debito
cardíaco e a
perfusão
tecidual
TRATAMENTO
Melhora a pressão e volume de enchimento do ventrículo
Reposição Volêmica
Otimizar oxigenação
Controle RVS
Controle de Arritmias
Terapia Medicamentosa (Inotrópicos e cronotrópicos como: Noradrenalina, dopamina, dobutamina, vasopressina, milrínona, levomisedan, nitroglicerina).
Transplante Cardíaco
TERAPIA MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
TRATAMENTO
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Risco de infecção relacionado a lesão;
• Dor aguda relacionada a agente físico lesivo evidenciado por
expressão facial.
• Distúrbio na imagem corporal associado a alteração na
autopercepção, evidenciado por evitar olhar o próprio corpo.
• Integridade tissular prejudicada associada a imobilidade no leito
evidenciado por lesão por pressão.
• Mobilidade no leito prejudicada associado a dor.
• Ansiedade relacionada a morte prematura evidenciada pela
preocupação do impacto em outros.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Risco de sangramento relacionado a terapia.
• Risco de volume de líquidos desequilibrado relacionado ao
tratamento.
Choque distributivo é a incapacidade do
volume circulante preencher o leito vascular.
Esse choque é
dividido.
Anafilático Neurogênico Séptico
Conforme sua
causa pode ser:
Reação do organismo a
exposição a um antígeno que Perda do tônus nervoso Resposta inflamatória
provoca uma resposta de simpático, resultando em sistêmica secundária a
hipersensibilidade no vasodilatação abaixo da lesão. exposição de patógenos.
organismo.
CHOQUE ANAFILÁTICO - FISIOPATOLOGIA
CHOQUE ANAFILÁTICO - SINAIS E SINTOMAS
• PELE: rubor, urticaria e edema
• DIGESTIVO: náuseas, vômito, cólicas abdominais, diarreia e
enterorragias.
• RESPIRATÓRIO: prurido e congestão nasal, espirros, tosse seca, ruídos
adventícios (sibilos e estridor laríngeo), dispneia, hipoxia e
insuficiência respiratória.
• CARDIOVASCULAR: taquicardia, hipotensão, TEC alargado ou
aumentado, arritmia e insuficiência coronariana.
CHOQUE ANAFILÁTICO - SINAIS E SINTOMAS
EXAMES COMPLEMENTARES
Exames:
Hemograma
Eletrólitos
Glicemia
Função Renal
ECG
RX
CHOQUE ANAFILÁTICO - TRATAMENTO
CHOQUE ANAFILÁTICO - TRATAMENTO
CHOQUE ANAFILÁTICO - TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Dor aguda relacionado a agente físico lesivo evidenciado por
expressão facial.
• Distúrbio na imagem corporal associado a alteração na
autopercepção, evidenciado por evitar olhar o próprio corpo.
• Integridade tissular prejudicada associada a imobilidade no leito
evidenciado por lesão por pressão.
• Mobilidade no leito prejudicada associado a dor.
• Ansiedade relacionada a morte prematura evidenciada pela
preocupação do impacto em outros.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Risco de sangramento relacionado a terapia.
• Risco de volume de líquidos desequilibrado relacionado ao
tratamento.
CHOQUE NEUROGÊNICO - FISIOPATOLOGIA
LESÃO MEDULAR
DIMINUIÇÃO DA
DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO DE
PRESSÃO VENOSA ENCHIMENTO DO
VENTRICULOS
CHOQUE NEUROGÊNICO - FISIOPATOLOGIA
CHOQUE NEUROGÊNICO - FISIOPATOLOGIA
CHOQUE NEUROGÊNICO - ETIOLOGIA
Lesão dos
Drogas Trauma neurônios
Choque
Bloqueadoras raquimedular Anestesia vasomotor no
neurogênico
autônomas alto sistema
nervoso central
CHOQUE NEUROGÊNICO - SINAIS E SINTOMAS
➢Bradicardia
➢Hipotensão abaixo do nível da lesão
➢Sudorese
➢Pele quente, seca e rosada
➢Respiração rápida e superficial
➢Hipotermia
➢Dor no peito
➢Alteração do nível de consciência
➢Vertigem
➢Oliguria
EXAMES COMPLEMENTARES
Exames:
Hemograma
Eletrólitos
Glicemia
Função Renal
ECG
Fase
avançada ou
choque frio:
Acidose Extremidades
metabólica frias
Hipotensão DC reduzido
RVS
aumentada
CHOQUE SÉPTICO - EXAMES
CHOQUE SÉPTICO - TRATAMENTO
CHOQUE SÉPTICO - TRATAMENTO
•
CHOQUE SÉPTICO - TRATAMENTO
CHOQUE SÉPTICO - TRATAMENTO
CHOQUE SÉPTICO - TRATAMENTO
• PACOTE 1 HORA CSS 2018 :
• Medida do lactato, devendo ser realizada nova coleta se o nível inicial
estiver alterado, dentro das próximas 2-4 horas;
• Coleta de hemoculturas antes do início do antibiótico, não devendo ser
retardado o seu início caso não seja possível a realização da coleta;
• A terapia empírica de amplo espectro com um ou mais
antimicrobianos intravenosos para cobrir todos os patógenos
prováveis deve ser iniciada imediatamente para pacientes com sepse
ou choque séptico;
• Administração rápida de cristaloide 30ml/kg se hipotensão ou lactato
maior ou igual a 4 mmol/L, devendo ser concluída nas primeiras 3
horas.
• Administrar vasopressores se paciente estiver com hipotensão durante
ou após a ressuscitação volêmica para manter PAM ≥ 65 mmHg.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Dor aguda relacionado a agente físico lesivo evidenciado por
expressão facial.
• Distúrbio na imagem corporal associado a alteração na
autopercepção, evidenciado por evitar olhar o próprio corpo.
• Integridade tissular prejudicada associada a imobilidade no leito
evidenciado por lesão por pressão.
• Mobilidade no leito prejudicada associado a dor.
• Ansiedade relacionada a morte prematura evidenciada pela
preocupação do impacto em outros.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
• Risco de sangramento relacionado a terapia.
• Risco de volume de líquidos desequilibrado relacionado ao
tratamento.
CHOQUE OBSTRUTIVO - FISIOPATOLOGIA
OLCUSÃO OU
Redução do OBSTRUÇÃO
volume DO CORAÇÃO
sistólico E GRANDES
VASOS
AUMENTO DA
Redução do
PRESSÃO DE
retorno
ENCHIMENTO
venoso
VENTIRULAR
CHOQUE OBSTRUTIVO - FISIOPATOLOGIA
CHOQUE OBSTRUTIVO - ETIOLOGIA
TAMPONAMENTO OBSTRUÇÕES DO DC
PNEUMOTORAX
CARDÍACO DO VD
• TRAUMATICO • TRAUMA • EMBOLIA
• ESPONTANEO • UREMIA PULMONAR
• SECUNDARIO A VM • CÂNCER • HIPERTENSÃO
• DOENÇAS PULMONAR
AUTOIMUNES AGUDA
• ITR • SINDROME DA VEIA
CAVA SUPERIOR
CHOQUE OBSTRUTIVO - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
CHOQUE OBSTRUTIVO - EXAMES
Exames:
Hemograma
Eletrólitos
Glicemia
Função Renal
ECG