Técnicas de Hipnose Clínica e Prática
Técnicas de Hipnose Clínica e Prática
Técnicas de Hipnose Clínica e Prática
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TÉCNICAS DE
HIPNOSE CLÍNICA
E PRÁTICA
INTRODUÇÃO...................................................................................01
HISTÓRIA DA HIPNOSE.....................................................................02
MITOS.............................................................................................22
CONCEITUAÇÃO................................................................................25
A TERAPÊUTICA HIPNÓTICA...............................................................26
HIPNOTERAPIA.................................................................................26
HIPNOÁNALISE.................................................................................27
HIPNIATRIA......................................................................................27
HIPNODONTIA..................................................................................27
HIPÓTESE E TEORIA A CERCA DO FUNCIONAMENTO DA HIPNOSE..........28
O CEREBRO HIPNOTIZADO.................................................................28
HIPNOSE NA VIDA DIARIA.................................................................31
CONTRA INDICAÇÃO DA HIPNOSE......................................................33
COSTELAÇÃO HIPNÓTICA..................................................................33
FENOMENOLOGIA DOS ESTADOS HIPNÓTICOS.....................................34
RELACIONADOS A MEMÓRIA....................................................34
IDEOSENSORIEDADE..............................................................35
RACIOCÍNIOS SOBRE O FUTURO..............................................36
CONGNIÇÃO...........................................................................36
NOÇÃO DE TEMPO..................................................................36
COMO SE DESENVOLVE OS PROCESSOS MENTAIS................................37
ESTÁGIOS DA HIPNOSE.....................................................................42
ALGUMAS REGRAS PARA AÇÃO HIPNÓTICA..........................................43
REPETIÇÃO............................................................................43
MONOTÔNIA...........................................................................43
TESTE DE SUGESTIONABILIDADE.......................................................44
EXECUTANDO TESTES DE SUGESTIONABILIDADE.................................44
TESTE DAS MÃOS...................................................................45
TESTE DA OSCILAÇÃO.............................................................45
PENDULO DE CHEVEREUL........................................................46
TESTE SENSORIAIS.................................................................46
TESTE OLFATIVO.....................................................................46
TESTE TÉRMICO.....................................................................46
MÉTODOS SUBJETIVOS DE INDUÇÃO HIPNÓTICA.................................47
MÉTODO DE BERNHEIM.....................................................................47
MÉTODO DE MOSS............................................................................48
MÉTODO DA ESTRELA........................................................................49
ENTRANDO EM TRANSE HIPNOIDAL LEVE PRÓPRIO P/ HINOTERAPIA......50
MÉTODO DE BRAID...........................................................................51
MÉTODO DE INDUÇÃO (VARIANTE DE BRAID)......................................51
MÉTODO DO OLHAR FIXO NUM PONTO................................................51
MÉTODO DO PESTANEJAMENTO SINCRÔNICO......................................52
MÉTODO DE AUTO-VISUALIZAÇÃO......................................................52
MÉTODO DE ERICKSON E WOLBERG...................................................52
M. DA INTERRUPÇÃO PADRÕES ESTABELECIDOS E AUTOMATIZADOS.....53
MÉTODO DO BALÃO..........................................................................53
MÉTODO DA AUTOSCOPIA..................................................................54
MÉTODO DE HIPNOSE RAPIDA............................................................54
MÉTODO DE MILTO ERICKSON............................................................54
MÉTODO DA LETARGIA......................................................................55
M. RESULTANTE DA ASSOCIAÇÃO DE VÁRIOS MÉTODOS.......................55
HIPNOTERAPIA ERICKSONIANA..........................................................56
A TERAPIA ESTRATÉGICA DE ERICKSON..............................................57
INDUÇÃO DE RELAXAMENTO PROGRESSIVO........................................60
INDUÇÃO DA RESPIRAÇÃO.................................................................62
INDUÇÃO DE UM LUGAR AGRADÁVEL..................................................63
INDUÇÃO DA LEVITAÇÃO DAS MÃOS...................................................64
INDUÇÃO DA CONFUSÃO MENTAL.......................................................67
O Curso tem como objetivo mostrar o que é a hipnose a partir de sua evolução
histórica e suas diversas teorias que analisam este fenômeno, desde sua origem
até a contemporaneidade, bem como capacitar os participantes para o emprego
de técnicas rápidas e modernas de hipnose, visando melhorar o seu desempenho
profissional, e possibilitando ao paciente uma melhora, rápida da sua patologia.
Ao participante deste, não é suficiente apenas ter assistido o curso e ter feito uma
leitura desta apostila para se tornar um grande hipnólogo, pois se assim o fosse,
o cristão assistiria a missa ( ou culto), lia a Bíblia e já estava no céu, mas é
preciso complementar seu cabedal com outras leituras, e mais do que nunca, é
absolutamente essencial que aproveite cada oportunidade que se lhe depare, a fim
de realizar cotidianamente uma ou mais experiências deste gênero. Aviso também
que deve tornar-se perito em cada experiência antes de passar as outras.
HIPNOSE
A TERAPÊUTICA HIPNÓTICA
HIPNOTERAPIA
HIPNOANÁLISE
Termo usado por Hadfield em 1920, para denominar uma combinação de catarse
hipnótica e de sugestões re-educativas, que utiliza hipnose para ajudar a vencer
as resistências do paciente, e aceitar a assimilar as experiências relembradas. A
Hipnose facilita a "livre-associação", ajudando enormemente o trabalho analítico
em relação às fantasias inconscientes.
Não faz sentido supor que a psicoterapia no estado de vigília, que se dirige à
cerebração consciente, seja mais eficaz que a Hipnoanálise, que se dirige
diretamente ao sub-consciente, onde reside a causa do mal. Pode-se dizer que a
dependência do analisado em relação ao analista (psicanalista) é ainda mais forte,
muitas vezes chega a ponto de fazer o paciente aceitar passar anos no divã.
HIPINATRIA
HIPNODONTIA
O CÉREBRO DO HIPNOTIZADO
Com o avanço tecnológico, a hipnose vem sendo estudada por meio de exames
como eletroencefalografia digital (EEG-D), mapeamento cerebral, potenciais
evocados, ressonância funcional e tomografia por emissão de pósitrons - PET
(Positron Emition Tomography), que possibilita a partir de injeção de glicose
ativada, identificar as áreas cerebrais ativas em diferentes situações
experimentadas em pacientes, mas o importante é que estas avaliações acontecem
de forma dinâmica, não estática como acontece com os tomógrafos
convencionais. E se pode observar estrutura mais profundas do que a limitação
imposta pelos eletroencefalógrafos que monitoram somente a camada cortical,
podendo ser estudadas estruturas mais profundas do sistema nervoso, neste caso
nos interessa o Sistema Límbico-Hipotalâmico e suas relações com o estado
alterado de consciência do transe hipnótico. Estes estudos abrem novas
perspectivas e outras questões surgem como resultado.
Baseado nestes estudos de pesquisa de ponta há 8 anos estão sendo realizadas
pesquisas com o Pet Scan direcionadas ao estudo do transe hipnótico como
estado alterado de consciência em renomadas e conceituadas instituições norte
americanas como Universidade de Standford e Harvard e os Hospital Geral de
Massachusetts e Memorial Hospital de Neva York. Neurologistas, radiologistas,
psiquiatras entre outros profissionais estão tentando desvendar os mistérios da
hipnose clínica.
Em 1998, a hipnose saiu do campo da especulação para o campo científico
através de uma experiência coordenada pelo psicólogo e neurologista da
Universidade de Harvard, Stephen Kosslyn, que contou com auxílio de
psiquiatras, radiologistas e neurologistas da Universidade de Stanford nos EUA.
Dezesseis voluntários observaram imagens em cores na tela de um computador.
Depois de hipnotizados, eles foram levados a acreditar que a mesma figura
colorida, vista outra vez no monitor, era toda em tons de cinza. Com o auxílio de
um equipamento de última geração na área da tomografia computadorizada, eles
foram avaliados pela tomografia por emissão de pósitrons (PET), um exame
capaz de mapear áreas cerebrais e que aponta as áreas que são ativadas durante
atividades cerebrais específicas, verificou-se que a área do cérebro responsável
pela percepção das cores permaneceu desligada. Em compensação, a chamada
área lingual foi acionada - ela é capaz de inibir informações sensoriais, como os
estímulos visuais provocados pela cor. Ou seja, sem nenhuma possibilidade de
farsa, o cérebro passou a ver em preto e branco.
Mais tarde, os mesmos voluntários foram induzidos a ver cores numa figura em
preto e branco. Comprovou-se que a região relacionada à visão das cores,
próxima da nuca, era especificamente ativada. Se eles não estivessem
hipnotizados e vissem uma figura em preto e branco, o cérebro dos voluntários
não apresentaria esta área ativada; afinal, o nervo óptico não levaria à massa
cinzenta informação de cor. Os resultados preliminares desse estudo são
espantosos! Esta experiência foi um marco definitivo para a validação da hipnose
como método científico pela Organização Mundial da Saúde em 1998.
(*) O lobo frontal é responsável pelo nosso temperamento, nossa relação com as
pessoas, nosso jeito de ser. É o que nos faz indivíduos ímpares. A parte mais
sofisticada do cérebro.
Da mesma forma uma sugestão direta aplicada na hora certa com palavras
corretas e poderosas, com tom emocional adequado ao contexto, pode fazer uma
multidão mover-se imediatamente sem que as pessoas parem para raciocinar e
optar pela melhor alternativa de comportamento. Isto ocorre quando num cinema
durante a exibição de um filme alguém grita: “Fogo! Está pegando fogo!”.
Quantas vezes ao tirarmos uma roupa descobrimos que nos arranhamos num
braço ou numa extremidade do corpo, sendo que no momento do arranhão nada
sentimos, pois estávamos com a atenção concentrada em outra coisa, pois nesta
hora estávamos anestesiados.
Muitas vezes nos podemos entrar em hipnose, sem nenhuma sugestão verbal,
simplesmente dirigindo um veículo numa estrada com longas retas ou numa auto-
estrada; outras vezes, simplesmente assistindo a um programa de televisão.
RELACIONADOS À MEMÓRIA
IDEOSENSORIEDADE
COGNIÇÃO
Signo-sinal: São comandos associados aos estados hipnóticos, como uma
palavra ou frase dita ao paciente durante o transe e que funcionam como uma
"chave" para induções futuras. São usados normalmente para facilitar cada uma
das próximas sessões para que o trabalho seja iniciado e conduzido de uma forma
mais rápida.
Duplicação de sistemas de raciocínio: Duplicação é a atividade psíquica onde
duas linhas de raciocínio acontecem simultaneamente e de forma independente
uma da outra (o que permite obter-se a Escrita Automática, popularmente
conhecida como "psicografia", a Escrita Ambidestra, em que o indivíduo
hipnotizado é levado a escrever ou digitar um texto diferente lógico e coerente
com cada mão, às vezes em línguas diferentes).
Sugestão pós-hipnótica: É o estabelecimento de comportamentos, atitudes,
relações e formas de pensar que terão efeito depois do processo formal de transe
hipnótico, sendo executados os comandos com o indivíduo em estado de vigília.
Refere-se à execução, no tempo de pós-transe ou a algum tempo especificado, de
sugestões dadas durante o transe.
Alteração de consciência reflexiva: É a maneira como a pessoa vê a si mesma,
em estado de vigília e em estado de hipnose. A percepção da área corporal fica
notadamente alterada, assim como a identificação com a massa corpórea (alguns
indivíduos referem-se a si mesmos na terceira pessoa).
NOÇÃO DE TEMPO
A mente funciona através de áreas cerebrais distintas, que são: percepção, não-
consciente (que engloba: subconsciente, inconsciente, inconsciente coletivo, pré-
consciente, etc. . aos efeitos de resumir e fazer uma divisão mais objetiva), consciente e pré-
motora.
2
PUENTES, Fábio, Hipnose: Markenting das Religiões, Editora Cenau – 2ª edição 2001 – São Paulo
Zona A: Percepção
Através desta zona captamos as imagens e sensações que nos chegam do mundo
exterior, por meio dos cinco sentidos. Esta zona está situada na região occipital.
É a mente subjetiva. Esta zona está integrada pelo tálamo, e hipotálamo que são
pequenas glândulas situadas abaixo do corpo caloso, de onde partem e para onde
vão parar infinidades de ramificações nervosas, destinadas às diversas áreas
cerebrais. No seu interior está situado o centro da memória.
Podemos dizer pois, que é um grande armazém de experiências e vivências
compiladas ao longo de nossas vidas. No tálamo e hipotálamo se registram assim
mesmo todos os nossos conhecimentos e, portanto, nossos impulsos básicos,
sensações, instintos e hábitos. Tudo quanto sabemos e conhecemos da vida, fica
registrado e arquivado em nosso subconsciente até o fim de nossa vida, pois nada
se apaga nele. O material recebido vai se acumulando e nada é esquecido.
O subconsciente governa o sistema nervoso simpático, que tem sua sede na
espinha dorsal e desta forma controla os órgãos e músculos involuntários e suas
diversas funções no organismo, tais como: coração, fígado, pulmões, rins,
intestinos, glândulas, etc. Em ocasiões de perigo assume um controle efetivo
sobre os órgãos vitais, como por exemplo, em um colapso, acidente, etc. Assim, a
pessoa pode permanecer em estado de coma profundo ou completamente
anestesiado, ou ficarem imobilizadas em certas partes do corpo, apesar das quais,
o organismo continua cumprindo as funções vitais, tais como respirar, etc., de
uma forma totalmente automática, sem que aparentemente ninguém o dirija. É
muito importante lembrar que o subconsciente induz. Seus movimentos são
involuntários e não dependem da consciência.
Zona D: Pré-Motora
É uma pequena zona que estaria situada debaixo do subconsciente, na qual estão
gravados todos os instintos primários do indivíduo (sexo, perpetuação, defesa,
etc.), ou seja, todos os instintos elementares que acompanham o ser humano,
desde sua origem selvagem, perdido na noite dos tempos. Estas gravações nunca
chegam a ser conscientes com facilidade.
O cérebro humano funciona com dois tipos de energia diferentes que se
complementam: a FÍSICA (ELÉTRICA) e a PSÍQUICA (QUÍMICA).
O cérebro está formado por células. A célula principal se chama neurônio.
Existem entre dez e doze bilhões de neurônios, que são considerados células
nervosas, que estão localizadas no córtex cerebral (a parte mais nova do cérebro)
e existem configurações no sub-córtex (o interior).
Um só de tais neurônios possui um número incalculável de ramificações. Para se
ter uma idéia podemos dizer que um só neurônio está relacionado com outros
dez mil neurônios.
A conexão dos neurônios se chama sinapse.
A sinapse se realiza através da liberação de substâncias químicas
(neurotransmissores) e que vão gerando estímulos elétricos, chamadas de ondas
cerebrais.
As ondas cerebrais são de diferentes intensidades, que se medem em ciclos por
segundo.
Estas ondas, na atualidade são de cinco; das quais duas indicam estado de vigília
e as outras três um estado por debaixo da vigília, que vai desde um leve sono até
o coma.
Para mudar uma resposta temos que reprogramar esta forma de união desses
neurônios. Isso se consegue modificando a intensidade das ondas cerebrais.
Muitos medicamentos podem alterar o sistema neurotransmissor. Existem
elementos eletrónicos (como jogos de luzes e sons) que chegam a mudar as ondas
cerebrais. Há também outras técnicas mais naturais que acabam por modificarem
tais ondas do cérebro. Ao mudar a intensidade se conseguem diferentes estados
de consciência. Entre esses estados estão os chamados estados alterados de
consciência, que são os que concentram o foco da atenção, deixando sensações
que vão do êxtase contemplativo, até a excitação descontrolada.
Segundo o investigador Héctor González Ordi, professor de Psicologia Básica
da Universidade Complutense de Madri, temos a seguinte explicação
“tradicionalmente, tem se definido um estado alterado de consciência como toda
aquela experiência diferente à vigília. Mas esta curta definição já é antiga. Muitas
vezes, atingir um estado alterado de consciência depende das expectativas que
cada um tenha do fenômeno”. E alguns estudos realizados com consumidores de
drogas psicoativas reforçam esta opinião.
Sabe-se, por exemplo, que é possível sugestionar uma pessoa para que
experimente as sensações subjetivas próprias do consumo de cannabis ou LSD,
ainda que na realidade esteja tomando um simples placebo.
Aqui está a chave do estudo dos estados alterados da consciência. Existe muita
informação segundo a qual as drogas, a hipnose ou a meditação “levam” o sujeito
a mundos superiores mais criativos, mas a evidência científica parece demonstrar
o contrário. Não se tem achado variações nos padrões fisiológicos próprios destas
práticas, e se tem demonstrado que seus efeitos subjetivos podem conseguir-se
por meio de outras técnicas muito mais simples, como é o caso da sugestão.
Mudanças fisiológicas
3
Texto extraído do Livro O Hipnotismo de KAL WEISSMANN, Grande hipnotista que muito me servi
para a elaboração desta apostila.
Insuscentível – Ausência de toda e qualquer reação
Hipnoidal – 1 Relaxamento físico, 2 - Aparente sonolência, 3 – Tremor
das pálpebras, 4 – Fechamento dos olhos, 5 – Relaaxaamento mental e
letargia mental parcial, 6 – membros pesados.
Transe Ligeiro – 7 Catalepsia ocular, 8 – Catalepsia parcial dos membros,
9 – Inibição de pequenos grupos musculares, 10 – Respiração mais lenta e
mais profunda, 11 – Lassidão acentuada ( pouca inclinação a se mover,
falar, pensar, agir), 12 – Contrações espasmódicas daa boca e do maxilar
durante a indução, 13 – Rappor ente hipnotizado e o hipnotista, 14 –
Sugestões pós-hipnóticas simples, 15 – contrações oculares ao despertar.
16 – mudanças de personalidade, 17 – Sensação de peso no corpo inteiro,
18- Sensação de alheamento parcial.
Transe Médio – 19 – O hipnotizado reconhece estar no transe e sente,
embora não o descreva, 20 – inibição muscular completa, 21 – Amnésia
parcial, 22 – Glove anestesia (anestesia das mãos), 23 – Ilusões
sinestéticas, 24 – Ilusões de gosto, 25 – Alucinação olfativas, 26 –
Hiperacuidade das condições atmosféricas, 27 catalepsia geral dos
membros e do corpo inteiro.
A MONOTONIA
De modo geral as coisas se tornam hipnóticas pela monotonia e
monótonas pela repetição. Heidenhaim afirma que “a hipnose resulta de um
estímulo sensorial monótono e suave”. A monotonia da voz costuma superar, em
matéria de ação hipnótica, a monotonia dos gestos e a monotonia do olhar ou da
expressão fisionômica.
TESTES DE SUGESTIBILIDADE
Ao propor o teste das mãos, por exemplo, mostro primeiro em todos os detalhes
os movimentos a serem executados. Digo: “Faça” ou “Façam” como eu estou
fazendo. Assim: entrelaçando firmemente os dedos. As mãos, com os dedos
entrelaçados podem ser firmadas na nuca ou mantidas em cima da cabeça, com as
palmas voltadas para o operador. E continuo a instrução: “Continue com as mãos
nesta posição. Quando eu pedir, inspire profundamente e prenda a respiração até
eu terminar de contar até cinco. Ao terminar a contagem, soltará a respiração,
porém as mãos continuarão presas e cada vez mais presas. Não as conseguirá
soltar. Dada essa instrução, manda-se o paciente fechar os olhos, ou fixar os
olhos nos do hipnotizador. Ato contínuo, mando respirar fundo e prender a
respiração. Conto pausadamente até cinco. Se ao terminar a contagem o paciente
não consegue separar as mãos, não está selecionado, senão também
profundamente sugestionado, quando não hipnotizado”.
TESTE DA OSCILAÇÃO:
PENDULO DE CHEVREUL –
MÉTODO DE BERNHEIM:
MÉTODO DA ESTRELA
O método da Estrela, embora a sua autoria seja desconhecida, desde 1949 já era
aplicado pelo húngaro Joseph Heller, citado por Akstein, foi utilizada e
desenvolvida por Karl Weissman. Método particularmente subjetivo e de grande
efeito simbólico, que foge um tanto da linha ortodoxa dos métodos anteriormente
citados. Muito dificilmente falha.
Eis o método:
Estando o paciente bem acomodado na cadeira, obedecidas as instruções quanto à
maneira de sentar e colocar as mãos sobre os joelhos e recostar a cabeça, com
todos os músculos bem relaxados, ordeno: Feche os olhos; Em seguida inicia-se
com um apelo à sua própria capacidade de concentração, apelo esse que é
facilmente obedecido por ter um caráter lisonjeiro às suas pretensões de homem
de espírito forte; Digo então: você vai agora usar de toda sua capacidade de
concentração no que lhe vou sugerir.
O paciente ainda não sabe o que lhe vou sugerir, e isso lhe prende a atenção e
aumenta a expectativa, dois aliados indispensáveis à indução hipnótica;
Após uma pausa dizer: Uma estrela solitária no céu... Fixe bem esta estrela... A
estrela vem se aproximando lentamente... Lentamente a estrela se aproxima de
você. E à medida que a estrela se aproxima seu brilho aumenta...
A estrela se aproxima cada vez mais. A estrela vem chegando cada vez mais
perto...
Há pacientes que nessa altura cobrem os olhos, embora fechados, a fim de
proteger a vista contra o deslumbramento. Continua-se:
A estrela continua a se aproximar... Ela vem chegando cada vez mais perto... A
estrela se aproxima cada vez mais... A estrela vem chegando, chegando cada vez
mais perto;
Repete-se bastante a descrição da aproximação da estrela. Pode-se observar,
eventualmente, os movimentos oculares dos pacientes por debaixo das
pálpebras.;
Uma pausa deve marcar o término da aproximação da estrela;
Agora que a estrela está próxima, vai ocorrer o movimento contrário... Agora a
estrela se afasta para o céu distante... Vamos agora acompanhar a estrela em sua
fuga pelo espaço... Até a estrela sumir de vista... Até a estrela desaparecer
completamente no céu. Tudo isso com pausas e tom de voz monótono. Não se
determina o momento do desaparecimento da estrela. Isto fica por conta do
paciente;
Agora, respire profundamente. Respire profundamente... A cada respiração o
sono se aprofunda mais... O sono se aprofunda a cada respiração... A cada
respiração o sono se aprofunda mais;
Aguarda-se cerca de cinco segundos entre cada repetição;
Sugere-se agora a levitação dos braços: A primeira coisa que você vai sentir é
uma atração nas mãos e nos braços... Uma atração nas mãos e nos braços...
Leves. Lenta, mas irresistivelmente os braços se levantam, lenta, mas
irresistivelmente...
Seus braços continuam a levitar... Uma força estranha puxa os seus braços para
cima. A sugestão pode ser dada para apenas um dos braços.
Às vezes há pacientes auditivos que não conseguem ver a estrela. Não tem
importância porque a força da sugestão fica centrada na voz do terapeuta.
Talvez você possa encontrar alguma forma de não perder pessoas, fazendo
amizades e usufruindo a companhia das pessoas. Basta que você se volte para
dentro de você mesmo; e, com certeza, com os olhos fechados, fique mais
agradável para você este contato com você mesmo, permitindo-se seguir
aprendendo e desfrutando da própria aprendizagem... Enquanto minha voz fica
mais e mais presente para você, que pode procurar ir desfrutando de tudo que
você pode ir aprendendo... Saudavelmente e, enquanto sua mente consciente se
volta para dentro de você mesmo... Sua mente inconsciente pode ir encontrando
formas novas de relacionamento, porque é muito prazeroso saber-se capaz de
estar com as pessoas...
E... Enquanto você entra... Para dentro de si mesmo... Eu gostaria que
você imaginasse um campo muito grande, gramado, de cor verde acentuado, com
árvores próximas, com flores de variadas cores, o céu... A água corrente por
perto... Onde você pode deixar-se ficar num ambiente calmo, seguro e
confortável para você. Onde possa soltar-se calmamente... E você continua
ouvindo minha voz, que se faz sua companheira.
E enquanto eu estive falando com você, pude observar que sua pálpebras
se movem rapidamente e involuntariamente, que o ritmo de sua respiração
mudou e que o fluxo de sua corrente sanguínea também ficou alterado; também o
ritmo de sua pulsação se modificou e sua cabeça tombou levemente para o lado
esquerdo, enquanto você continua a aprofundar mais e mais o seu transe,
voltando-se mais e mais para dentro de você mesmo, pronto para aprender, com
você mesmo, dessa riqueza interior que você trás com você. Suas mãos
continuam pousadas sobre as suas pernas e seus pés continuam tocando o chão,
entretanto, suas pernas mudaram um pouco de posição e eu pude perceber que
sua deglutição se modificou.
Enquanto tudo isso se passa você vai mais e mais e mais aprofundando seu
transe, voltando-se mais e mais para dentro de você, preenchendo com amizade
seu coração e buscando seguir e prosseguir aprendendo confortavelmente e
saudavelmente com você mesmo. E você pode deixar que sua mente inconsciente
tome conta, porque você não precisa fazer nada para isso.
O terapeuta deve portar uma caneta que deverá ser mostrada ao paciente e
posicionada acima dos seus olhos, permanecendo o paciente com a cabeça reta e
olhos para frente;
Olhe para o seu polegar fixamente...Resista o máximo que puder, mas seu braço
vai ficando pesado... Seus olhos vão se fechando na medida em que seu braço vai
pesando... Pesando... Pesando...Braço pesado... Muito pesado...Olhando
fixamente... Vai ver seu dedo duplo...
Olhos cansados... Pesados...Continue nesta indução até verificar que a mão do
paciente está quase tocando a perna, então continue...
Assim que sua mão tocar sua perna você ficará em transe profundo... Relaxado...
Profundo... Só ouve a música e a minha voz...E onde você for continuará ouvindo
minha voz...
1. Pede-se ao paciente que se sente o mais confortável possível e que fixe o seu
olhar num determinado ponto da parede ou do teto;
2. Olhar fixamente, sem piscar... Sem piscar... Olhar fixo... Sem piscar...
3. O ponto fixado parece que se mexe...Ou não... Parece que embaça...;
4. Suas pálpebras estão ficando pesadas... Mais pesadas... E poderão ou não se
fechar... Pesadas... Mais pesadas... Fechando... Fechando... Mais pesadas... Mais
pesadas...;
5. Agora elas estão bem pesadas e fechadas... E é impossível abri-las...
Impossível...;
6. Colocar os polegares sobre as mesmas e mantê-las assim por um tempo;
7. pesquisam-se os sinais que indicam que o paciente está em transe;
7.1. Levanta-se o braço do paciente e fazendo-se isso se diz, ao mesmo
tempo, que ele (paciente) não tem controle sobre o braço e que ao soltá-lo ele
cairá livremente e soltar-se-á;
7.2. Reflexo palpebral;
7.3. Face desabada, com musculatura solta;
7.4. Tremor palpebral, etc.
Geralmente conta-se até 30, no máximo 40. Isto já provocou um cansaço nas
pálpebras. Então, com um das mãos abertas, toca-se suavemente os dedos na
nuca enquanto com a outra mão, mais suavemente ainda, aproveita-se de um dos
fechamentos das pálpebras, toca-se nos olhos do paciente mantendo-os fechados
ao mesmo tempo em que se diz:
Seus olhos ficarão fechados; seu pescoço está relaxado... E repete-se várias vezes
as palavras de ordem de indução.
MÉTODO DE AUTO-VISUALIZAÇÃO
Imagine-se, pois de olhos fechados, dormindo;
Mas, enquanto a sua imagem visualizada está de olhos fechados, você continuará
de olhos abertos, enquanto puder;Você está conseguindo imaginar-se a si mesmo
de olhos fechados, dormindo? (O paciente responderá afirmativamente com um
movimento do polegar direito);
Você vai sentindo sono também...A exemplo de sua imagem, você vai entrando
também num profundo sono...Você está sentindo sono, também...Você não
consegue ficar com os olhos abertos...Pensando em si mesmo de olhas
fechados...Você também vai fechando os olhos...
Já está querendo dormir também...Dormindo... Dormindo... Dormindo...
Sua mão está solta no ar... Sem peso... Flutuando sem qualquer esforço...
Com freqüência a pessoa chega a ter completa amnésia dessa fração de tempo em
que fica com o braço suspenso. Às vezes, os olhos ficam abertos em fascinação;
Essa técnica foi descrita por Grinder e Bandler em Trans-Formations. Eles dizem
que isto pode acontecer com qualquer movimento padronizado, como tirar um
cigarro da carteira, por exemplo.
Milton Erickson usava, às vezes, uma técnica semelhante: ao sacudir a mão por
mais tempo do que seria de se esperar e depois, ai soltando a mão lentamente de
forma estranha e no último instante dava um ligeiro impulso para cima e o braço
ficava levitando em catalepsia.
BALÃO
Outras vezes você pode propor à pessoa: Você é um balão, sem peso, que está
subindo lentamente no espaço até flutuar lá no alto... Vendo a paisagem suave
que fica cada vez menor... Flutuando suavemente ao sabor da brisa... Sentindo no
corpo o calor do sol e uma sensação de proteção e segurança; Isto é importante,
pois pode haver acrofobia ou insegurança. Na acrofobia previamente anotada, é
melhor usar outra fantasia.; Propor imagens genéricas de paisagens sem, todavia
dar muitos detalhes, pois não sabemos que paisagens o paciente quer imaginar;
Repetir várias vezes as palavras segurança... Bem estar... Paz;
No final da sessão dizer: Agora você vai descer suavemente para a terra aonde
você é esperado com carinho por pessoas que gostam de você;
Podemos sugerir fantasias de ser uma gaivota ou flutuando em águas calmas.
MÉTODO DA AUTOSCOPIA
A proposta é:
Caracterizado pelos 3 Ms
(Motivar, Metaforizar, Mover) e 2 Rs (Responsividade, Recursos).
HIPNOTERAPIA ERICKSONIANA
A própria levitação das mãos é uma técnica hipnoterapêutica que tem como
linguagem metafórica o significado da mudança natural que vem de dentro, de
uma força que se pode acessar, como se coloca um novo programa no
computador, fazendo-o trabalhar numa nova inteligência.
1. mudar a freqüência/ritmo
2. mudar a duração do sintoma
3. mudar o momento (dia/semana/mês/ano)
4. Mudar a direção (no corpo/no mundo)
5. Mudar a intensidade
6. Mudar alguma outra característica ou circunstância própria do
sintoma
7. mudar a seqüência dos acontecimentos
8. criar um curto circuito na seqüência (do início para o final)
9. interromper a seqüência, ou impedi-la de outro modo
10. Tirar um elemento
11. Fragmentar um elemento unitário
12. fazer com que o sintoma se despregue de seu padrão
13. fazer com que o sintoma se despregue do padrão-sintoma com
exceção do sintoma (comer muito mas em pouco tempo)
14. inverter o padrão
15. vincular o aparecimento da padrão-sintoma com outro padrão
(tarefa condicionada pelo sintoma)
3) As intervenções paradoxais
Os quais todos temos, pois todos temos problemas. Quanto maior a rigidez, mais
fechado é o paradoxo, maior é o problema. Tudo uma questão de volume como
diz Teresa Robles.
Por paradoxo entendemos duas ordens contraditórias ditas ao mesmo
tempo e assim não há como evitar o fracasso, pois se você não obedece a uma,
falha com a outra. Tem aquele bom exemplo da mãe que presenteia o filho com
duas gravatas. O filho coloca uma para ir trabalhar e a mãe diz “Ó meu filho,
você não gostou da outra gravata que mamãe te deu!” Como sair desta!!!
Um exemplo prático: mulher deprimida e obesa. Ficou assim porque um
dia descobriu que o marido ciumento, que lhe exigia estar sempre linda, a traíra.
Engordou para não lhe dar mais prazer (1a ordem), e deprimiu porque havia
ficado gorda (2a ordem). O que fazer?! Chega dizendo que quer melhorar da
depressão, mas não pode emagrecer!!!
Erickson observava que todos os problemas tinham seus paradoxos. Assim
ele utilizava de uma maneira astuta técnicas paradoxais com estes pacientes.
A estratégia:
Prescrever o Sintoma!
Ele queria com isso que o paciente fizesse voluntariamente aquilo que
antes fazia automaticamente (inconscientemente). Normalmente prescrevia o
sintoma associado da emoção subjacente escondida na forma automática de
funcionar. A partir do momento que o sintoma deixava de ser automático
denunciava o que o sintoma deseja “falar” ou “fazer” e com isto as pessoas se
curavam.
Bibliografia
Mas não faça força... nem mesmo força para não fazer força... Deixe as
coisas acontecerem naturalmente... Até mesmo os pensamentos... sem
julgamento.
INDUÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Ratifique:
... Daqui onde estou, eu já observo mudanças em você... no ritmo
respiratório... mais suave... no seu tônus muscular... mais solto... suave...
deslizando... desfrutando protegidamente... na sua face mais relaxada... na sua
coloração...
Que coisa boa desfrutar de um bem-estar...
Elicie:
... E você pode aumentar sua segurança, seu bem-estar... imagine...
visualize... um lugar especial... agradável... pode ser um lugar conhecido ou
imaginado... pode ser uma praia, um mar agradável... ou pode ser o alto de uma
montanha... ou talvez um vale com um rio ou um campo de flores... pode ser o
que você quiser... até mesmo seu quarto... mas se deixe imaginar este lugar em
cada detalhe... a cor do céu... que mais lhe agradar... a temperatura do ambiente
que mais lhe agradar... a brisa do ar? O tempo está gostoso... permita-se
visualizar cada partezinha deste lugar só seu... cada planta... cada flor... se água...
como é esta água... a cor... os barulhos... se há animais/passarinhos...
... Veja lá o que você quiser... e se coloque neste lugar... num cantinho
agradável... protegidamente confortado... com paz e tranqüilidade... desfrutando
do bem-estar de poder ficar à vontade... respirando... soltando... e deixando que
sua mente inconsciente sabiamente amiga possa trabalhar por você agora... E
assim, toda vez que você se sentir com vontade você pode ir para este lugarzinho
aí dentro de você.,.. protegidamente recuperar seu fôlego, sua energia... seu bem-
estar... Vou lhe dar alguns minutos... utilize-os como se fossem todo o tempo do
mundo... para você curtir um bem-estar protegidamente... curtindo... soltando...
desfrutando... (dê dois minutos mais ou menos, de acordo com cada pessoa).
Faça apenas um sinal com a cabeça quando estiver lá no seu lugar agradável para
que eu possa saber logo que você o visualizar... e agora... você pode ir voltando
devagarzinho... se trazendo serenamente bem desperto e cheio de energia aqui
para a sala agora... respirando uma, duas, ou três vezes, vá voltando...
completamente alerta e bem disposto... sabendo que você pode voltar a este lugar
agradável sempre que necessitar... ele é seu... até mesmo criar outros novos
lugares de seu agrado... Voltando bem disposto, para um resto de dia agradável,
em que você levará este bem-estar que é uma conquista sua.
Esta é uma indução que ajuda a mostrar ao cliente que ele está em transe e
que tem uma força maior, seu inconsciente, que é capaz de fazer muitas coisas
que ele pensa que não consegue.
A levitação das mãos é uma resposta ideomotora. Um fenômeno hipnótico
que acontece naturalmente e que, ao ser sugestionado na indução, vem como
resposta. Os iniciantes têm um certo receio de fazê-lo porque acham que vão
falhar, que seu cliente não responderá. É preciso, antes de tudo, em qualquer
indução, estabelecer o rapport. O paciente confiante se deixa ir para dentro,
acessar estas forças e recursos inatos dentro dele mesmo assim experienciar a
resposta com a levitação das mãos e braços. Muitas vezes a resposta é demorada.
É preciso dar tempo para que o cliente responda. Pode ser que, depois de algum
tempo, quando você acha que um cliente não vai mais responder, venha a
resposta. Por outras vezes o cliente apenas alucina que levitou a mão, que o fez;
mas na verdade, ele só alucinou. Você observou e o cliente manteve a mão
abaixada. Mesmo assim, ao terminar o transe, o cliente lhe diz que a levitação foi
ótima. Juntou-se aí outro fenômeno hipnótico, alucinação positiva. Por isso,
espere retirar a pessoa do transe, e investigue como foi esse exercício para o seu
cliente. Normalmente a resposta vem. Você pode dar uma pequena ajuda,
avisando (é importante avisar, quando for tocar num cliente, para ele não se
assustar) que você vai tocá-lo e ajudá-lo a ir descolando os dedos.
Ou por outra, caso não veja resposta, simplesmente diga: “... e sua mão é
que vai escolher... talvez prefira ficar quietinha agora... experienciando
descansar... relaxar devagar... e aproveitar os benefícios de assim ficar...”
Você fará sua indução ao seu modo, com absorção da mente consciente,
com ratificação e eliciando a resposta ideomotora da levitação das mãos.
Lembre-se de que existe um roteiro. Mas nós não somos uma rede de sanduíches
prontos iguaizinhos, receita de bolo. Modifique, crie, acrescente, retire. Faça sob
medida para o seu cliente, na linguagem dele. Contudo, darei um roteiro que,
espero, seja sujeito às suas criações.
Absorção
Ratificação
E que coisa boa saber que você está assentado aí, você sabe que há uma
porção de experiências que você aproveitou e experienciou em muitas ocasiões...
Por exemplo, você provavelmente tomou seu café da manhã hoje... muitas
pessoas costumam fazer isso, embora, às vezes, não tomem uma das refeições...
E talvez você tenha comido hoje algum tipo de alimento que você já
comeu antes, talvez algum dia na semana passada, ou na semana ainda anterior...
e você provavelmente vai comer a mesma coisa na próxima semana, ou na
semana depois da próxima... e talvez aquele dia da semana passada, se houve
algum em que você comeu aquilo que você comeu hoje, aquele dia então era um
hoje como este hoje é agora...
Em outras palavras, aquilo que era então talvez seja parecido com o que é
agora... talvez fosse (atenção!) uma segunda-feira como hoje, ou uma terça-feira,
eu não sei... e talvez, no futuro, seja o alimento de novo, na segunda-feira ou na
terça-feira, mas a quarta-feira não pode ser descartada, mesmo que seja o meio da
semana... e o que realmente significa ser o meio da semana? Eu não sei,
realmente, mas eu sei que no começo da semana, o domingo vem antes da
segunda-feira, e segunda vem antes de terça, e terça depois de domingo, exceto
quando se trata da terça anterior...
... E isto é verdade esta semana, era verdade na semana passada, e será, na
semana próxima... mas se esta semana, semana passada, ou semana próxima, isto
não é importante... porque a segunda-feira aparece no mesmo dia da semana,
nesta semana, daquele em que veio na semana passada e em que virá na semana
próxima... e o domingo também, para não mencionar a terça-feira... e assim os
dias da semana e as semanas do mês têm muitas semelhanças compartilhadas,
dentro delas e entre elas.
... E no dia do Trabalho deste ano, onde você estava, agora? E hoje não é
o Dia do Trabalho, não é... e então você não precisa trabalhar de jeito nenhum...
você pode deixar seu inconsciente tomar conta de tudo e aprofundar dentro de
você... mas onde você está agora?... Não há necessidade de falar coisa alguma,
apenas imagine, e é aquilo que era então, agora... mas as férias deste ano já se
passaram, e tudo aquilo que ocorreu, muita coisa já foi esquecida, você se
lembra? E maio, eu continuo a falar, qualquer pessoa pode começar com abril...
mas um março às vezes deixa alguém pensando... quem realmente se lembra do
dia 19 de fevereiro?... e o fim de janeiro... um ano novo já ocorrendo... e o dia de
Ano Novo... e todas as coisas da noite anterior... e as férias do ano passado... e
todas as coisas a fazer... mas aquilo foi depois do Natal, não foi... não é agora?...
E isso era verdade então, agora, e também no ano passado... e no ano de 1994...
E continuando para trás, para trás, para trás... de volta aos anos do passado
agora que estão agora começando a fazer parte do seu presente, sem dúvida,
agora... aquilo que, um dia foi há muito tempo está agora aquilo que é agora... e
você pode sentir e apreciar como é fácil para o seu inconsciente lembrar de uma
experiência há muito esquecida... uma experiência agradável... de que você não
tem-se lembrado por tanto tempo... porque você pode deixar-se ir para trás... por
todo o caminho de volta... de volta há muito tempo atrás em que você era criança,
quando você teve uma experiência agradável, realmente gostosa... certo... e use
todo o tempo necessário... e quando você tiver deixado você reviver
completamente aquela experiência... seu inconsciente pode assinalar... permitindo
que seu dedo indicador da mão direita se levante devagar...
Bibliografia
Watkins John e Watkins, Helen - Eego States - ww. Norton and company, New
York, 1997.
A definição
O ato pós-hipnótico acontece após o sujeito acordar de um transe, em
resposta a sugestões dadas durante o estado de transe, com a execução de um ato
que é marcado pela ausência de alguma consciência demonstrável que sublinhe
causa e motivo para o seu ato.
Em conseqüência a uma sugestão pós-hipnótica, um estado mental
especial acontece como um novo transe, que é diferente do estado de alerta e vem
com amnésia da sugestão dada.
A performance do comportamento
As manifestações específicas
O sucesso
Vou pedir para você buscar uma posição confortável nesta cadeira e a
medida em que você vai encontrando esta posição confortável naturalmente seus
olhos podem se fechar... Enquanto seus olhos internos podem se abrir... Olhos
que não vão poder olhar ou sentir você lá dentro... Você vai percebendo sua
respiração, como ela se processa em você... Naturalmente... Sem nenhum
esforço... Apenas repare como tudo vai acontecendo... a respiração vai ajudando
a você, digerindo, limpando, aliviando as tensões... Levando oxigênio à todas as
suas células... Na expiração vai retirando todas as toxinas que junto com o gás
carbônico vai saindo e deixando você mais solto, leve e tranqüilo... E assim,
enquanto sua mente consciente vai percebendo pequenos ajustes, a sua mente
mais profunda vai fazendo as mudanças necessárias, buscando seus imensos
recursos interiores, porque nada está além do imenso tesouro que você tem na sua
mente inconsciente para ajudá-lo a sentir-se bem, agora!
A cada respiração suave, calma e tranqüila você vai vencendo a dor... Ficando
livre de qualquer desconforto... Livre, livre de toda dor.
Você está agora num estado de relaxamento intenso e profundo. Nada está
cima do poder de sua mente inconsciente e nós vamos recuar em termos de
tempo e de espaço. De volta no tempo e no espaço para um período anterior à sua
dor, anterior ao período de sua dor de cabeça. Nos vamos voltar para um tempo
anterior ao aparecimento de sua dor de cabeça. Você vai se sentir agora como
você se sentiu naquela época. Você vai perceber as coisas como percebia naquela
época. Você vai responder bem como reagir a ausência de dor e a ausência de
desconforto em sua cabeça, como você respondia então. Você não terá sensação
de dor de cabeça nem de desconforto em seu corpo.
IMAGENS
A RESPIRAÇÃO
10- Abra a sua mão completamente e deixe-a cair sobre suas pernas de uma só
vez…
11- Sinta e visualize como a tensão e o incômodo desapareceram de sua mão e
antebraço. Sinta as sensações deste relaxamento…de prazer…paz…tranqüilidade
que você tem agora. Continue relaxando os músculos, agradavelmente…
suavemente…
12- Todo o relaxamento vai se tornando mais agradável…, os músculos se
tornem muito, muito relaxados... deixe-se levar....... continue concentrando-se
nesses sentimentos e deixe que este músculos se soltem mais e mais... quando
está relaxado seus músculos estão muito soltos, leves, muito longos, muito
calmos... deixe que se soltem mais e mais...
13- Agora focalize sua atenção mais acima, no seu antebraço direito... à medida
que concentra sua atenção nestes músculos vai deixando-os mais e mais leves,
...relaxados... muito soltos... muito calmos... muito tranqüilos...deixe-se levar
mais e mais profundamente.
Se notar que sua atenção divaga, volte a concentrá-la nesses músculos...deixe que
estes músculos se tornem mais e mais longos, calmos, tranqüilamente,
suavemente... deixe-se levar pelo sentimento profundo de relaxamento, somente
deixe-se levar...
14- Enquanto continua com todo seu braço, antebraço e mão direita
profundamente relaxada, concentre-se agora em sua mão esquerda...
15- Sinta e visualize sua mão esquerda e concentre-se nos músculos da sua mão
esquerda... pode vê-los... deixando-os soltos, mais e mais soltos... deixe que estes
músculos se tornem muito relaxados, muito, muito leves, ...calmos... muito
tranqüilos... deixe-se levar... continue concentrando-se nesses sentimentos e deixe
que este músculos se soltem mais e mais... quando está relaxado seus músculos
estão muito soltos, muito longos, muito leves... deixe que se soltem mais e
mais…
16- Relaxe profundamente, calmamente, sentindo e relaxando naturalmente,
agradavelmente…,focalize sua atenção mais acima, no seu antebraço esquerdo...
à medida que concentra sua atenção nestes músculos vai deixando-os mais e mais
relaxados... muito soltos... muito calmos... muito tranqüilos...deixe-se levar mais
e mais profundamente...se notar que sua atenção divaga, volte a concentrá-la
nesses músculos...deixe que estes músculos se tornem mais e mais longos,
calmos, tranqüilamente, suavemente... se deixe levar pelo sentimento profundo
de relaxamento, somente deixe-se levar...
17- Todo o relaxamento vai se tornando mais agradável…, se concentre agora
nos seus braços.... todo o seu braço esquerdo e direito....sinta os músculos relaxar
pode senti-los... deixando-os soltos, mais e mais soltos...deixe que estes músculos
se tornem muito, muito relaxados: muito, muito calmos; muito tranqüilos...
deixe-se levar... continue concentrando-se nesses sentimentos e deixe que este
músculos se soltem mais e mais... quando está relaxado seus músculos estão
muito soltos, muito longos, muito calmos... deixe que se soltem mais e
mais...suavemente... calmamente...
18- Relaxe profundamente, calmamente, sentindo e relaxando naturalmente,
agradavelmente…, com calma…, tranqüilidade…, concentre-se agora em seu
rosto.... todo o seu rosto....sinta os músculos da face relaxar pode senti-los...
deixando-os soltos, mais e mais soltos... deixe que estes músculos se tornem
muito, muito relaxados: muito, muito calmos; muito tranqüilos... deixe-se
levar...calmamente... suavemente... continue concentrando-se nesses sentimentos
e deixe que este músculos se soltem mais e mais... quando está relaxado seus
músculos estão muito soltos, muito longos, muito calmos... deixe que se soltem
mais e mais...usufruindo dessa sensação de leveza...
19- Relaxar…, sentir…, visualizar…,descontraindo e relaxando o seu pescoço e
concentre-se nos músculos do pescoço... pode senti-los... deixando-os
soltos,leves... mais e mais soltos... deixe que estes músculos se tornem muito,
muito relaxados: muito, muito calmos; muito tranqüilos... suavemente...
calmamente...deixe-se levar... continue concentrando-se nesses sentimentos e
deixe que este músculos do pescoço se soltem mais e mais... quando está
relaxado seus músculos estão muito soltos, muito longos, muito calmos... deixe
que se soltem... levemente... suavemente... mais e mais...
20- Relaxe profundamente, calmamente, sentindo, relaxando os seus braços....sua
mão direita... esquerda... antebraços... seu rosto e pescoço.... calmamente...
suavemente... relaxados... deixando-se levar por essa sensação de bem estar... de
tranqüilidade.. deixem que soltem mais e mais... calmamente...
tranqüilamente...em paz....
21- Sinta e visualize os seus músculos dos seus braços.. mão direita e esquerda..
antebraço...rosto... pescoço relaxados suavemente... tranqüilos... concentre-se
agora em nos seus ombros... nos músculos dos seus ombros... deixe-se levar,
sinta-os relaxar, pode senti-los... deixando-os soltos, mais e mais soltos...deixe
que estes músculos se tornem muito, muito relaxados: muito, muito calmos;
muito tranqüilos... deixe-se levar...calmamente... suavemente... continue
concentrando-se nesses sentimentos e deixe que este músculos dos seus ombros
fiquem leves... relaxados... suavemente... que se soltem mais e mais... seus
músculos dos ombros estão muito soltos, muito longos, muito calmos...
leves...deixe que se soltem mais e mais...suavemente...deixe esta sensação chegar
até as suas costas... suas costas ficam relaxadas... soltas....os músculos de suas
costas...vão se soltando.... você pode sentir isso...tranqüilamente...note como eles
se soltam mais e mais...deixe-se levar por essa sensação de
tranqüilidade...calmamente... suavemente...levemente... em paz...
22- O relaxamento estende-se agora por todo os seus braços....sua mão direita...
esquerda... antebraços... seu rosto... seu pescoço.... seus ombros...suas
costas.....calmamente... suavemente... relaxados... deixando-se levar por essa
sensação de bem estar... de tranqüilidade.. deixem que soltem mais e mais...mais
e mais... usufrua dessa sensação de tranqüilidade... com todos esses músculos
relaxados... leves.. soltos... calmamente... suavemente...levemente....em paz....
23- Enquanto continua com todo os seus braços.. mão direita e esquerda..
antebraço...rosto... pescoço... ombros.. costas... relaxados suavemente...
tranqüilos... calmamente ... concentre-se agora em nos seu pé direito... nos
músculos dos seu pé direito... focalize sua atenção em seus dedos, no pé direito....
e concentre-se nos músculos do seu pé direito... pode vê-los...pode senti-los...
deixando-os soltos, mais e mais soltos... Deixe que estes músculos se tornem
muito, muito relaxados: muito, muito calmos; muito tranqüilos... deixe-se levar...
continue concentrando-se nesses sentimentos e deixe que este músculos se soltem
mais e mais... quando está relaxado seus músculos estão muito soltos, muito
longos, muito calmos... deixe que se soltem mais e mais...deixe-se levar...
calmamente... suavemente... leves... relaxados... note como eles se soltam...
deixe-se levar por essa sensação de tranqüilidade...paz...
24- O relaxamento estende-se agora por todo os seus braços....sua mão direita...
esquerda... antebraços... seu rosto... seu pescoço.... seus ombros... suas costas...
seus pé direito....sua perna direita...calmamente... suavemente... relaxados...
deixando-se levar por essa sensação de bem estar... de tranqüilidade.. deixem que
soltem mais e mais...mais e mais... usufrua dessa sensação de tranqüilidade...
com todos esses músculos relaxados... leves.. soltos... calmamente...
suavemente...
25- Sinta e visualize o seu pé esquerdo...e concentre-se nos músculos do pé
esquerdo... perna esquerda...um por um dos seus dedos.... pode senti-los...
deixando-os soltos, mais e mais soltos... Deixe que estes músculos se tornem
muito, muito relaxados: muito, muito calmos; muito tranqüilos... suavemente...
calmamente...deixe-se levar...por esta sensação... continue concentrando-se
nesses sentimentos e deixe que este músculos do pé esquerdo e da perna
esquerda, todos os seus músculos se soltem mais e mais... seus músculos estão
muito soltos...muito leves... muito longos, muito calmos... deixe que se soltem
mais e mais... calmamente... suavemente...tranquilamente...
26- Relaxar…, sentir…, visualizar…,descontraindo e relaxando o seu pé
esquerdo, sua perna esquerda fique leve... suavemente... tranqüilamente....deixe-
se levar, sinta-os relaxar, pode senti-los... deixando-os soltos, mais e mais
soltos...deixe que estes músculos se tornem muito, muito relaxados: muito, muito
calmos; muito tranqüilos...
deixe-se levar...calmamente... suavemente... continue concentrando-se nesses
sentimentos e deixe que este músculos dos seus pés direito e esquerdo, das pernas
esquerda e direita fiquem leves... relaxados... suavemente... que se soltem mais e
mais... seus músculos dos pés e das pernas estão muito soltos, muito longos,
muito calmos... leves...deixe que se soltem mais e mais...suavemente...
tranqüilamente...note como eles
se soltam mais e mais...deixe-se levar por essa sensação de
tranqüilidade...calmamente... suavemente...
27- Relaxe profundamente, calmamente, sentindo e relaxando naturalmente,
agradavelmente…,o relaxamento estende-se agora por todo os seus braços....sua
mão direita... esquerda... antebraços... seu rosto... seu pescoço.... seus ombros...
suas costas... seus pé direito... seu pé esquerdo....sua perna esquerda...sua perna
direita....calmamente... suavemente... relaxados... deixando-se levar por essa
sensação de bem estar... de tranqüilidade.. deixem que soltem mais e mais...mais
e mais... usufrua dessa sensação de tranqüilidade... com todos esses músculos
relaxados... leves.. soltos... calmamente... suavemente...
28- Sinta e visualize as suas coxas... primeiro a direita.... depois a esquerda....
concentre-se nos músculos da coxa direita.... sinta-os relaxar.... suavemente
....você pode sentir ela relaxando....a coxa direita.... pode senti-la... os seus
músculos...deixando-os soltos, mais e mais soltos...deixe que estes músculos se
tornem muito, muito relaxados: muito, muito calmos; muito tranqüilos...
suavemente... calmamente...deixe-se levar...por esta sensação... continue
concentrando-se nesses sentimentos e deixe que este músculos da coxa direita,
todos os seus músculos se soltem mais e mais... seus músculos estão muito
soltos, muito longos, muito calmos... deixe que se soltem mais e mais...
calmamente... suavemente...
29- Relaxar…, sentir…, visualizar…,descontraindo e relaxando suas coxa
esquerda... concentre-se nos músculos da coxa esquerda.... sinta-os relaxar....
suavemente ....você pode sentir ela relaxando....a coxa esquerda.... pode senti-la...
os seus músculos...deixando-os soltos, mais e mais soltos...deixe que estes
músculos se tornem muito, muito relaxados: muito, muito calmos; muito
tranqüilos... suavemente... calmamente...deixe-se levar...por esta sensação...
continue concentrando-se nesses sentimentos e deixe que este músculos da coxa
esquerda, todos os seus músculos se relaxem.... sinta-os
leves...calmamente....suavemente.... deixe-se invadir por esta sensação de leveza
e tranqüilidade.....de paz....
30- Relaxe profundamente, calmamente, sentindo e relaxando naturalmente,
agradavelmente…, já que você tem todo o braços, rosto, face, pescoço...
ombros.... pés...pernas...coxas.... relaxados... deixe que a sensação de
relaxamento chegue até seu abdômen, concentre-se nele... suavemente..
calmamente.. permita que ele relaxe....sinta os músculos de seu abdômen
relaxando.. suavemente... deixa que estes músculos do abdômen se soltem mais e
mais...eles estão ficando soltos... muito soltos... os músculos do seu abdômen
estão muito soltos e calmos... leves... deixe que eles se soltem mais e mais...
suavemente...calmamente... note como eles estão relaxados....soltos... usufrua
dessa sensação....
31- O relaxamento agora se estende agora por todo os seus braços...mão direita...
esquerda... antebraços...esquerdo e direito, rosto... pescoço.... seus ombros.. seus
pés...suas pernas...suas coxas..... seu abdômen....calmamente... suavemente...
relaxados... deixando-se levar por essa sensação de bem estar... de tranqüilidade..
deixem que soltem mais e mais...mais e mais... usufrua dessa sensação de
tranqüilidade... com todos esses músculos relaxados... leves.. soltos...
calmamente... suavemente...sinta esse relaxamento de todos esses
músculos...tranquilamente...
32- Sinta e visualize o seu tórax e concentre-se nos músculos do tórax... pode
senti-los... deixando-os soltos, mais e mais soltos...deixe que estes músculos se
tornem muito, muito relaxados: muito, muito calmos; muito tranqüilos...
suavemente... calmamente...deixe-se levar... continue concentrando-se nesses
sentimentos e deixe que este músculos do tórax se soltem mais e mais... quando
está relaxado seus músculos estão muito soltos, muito longos, muito calmos...
deixe que se soltem mais e mais...com suavidade... suavemente... calmamente...
sinta a sensação de leveza de todos os seus músculos do tórax...tranquilamente....
33- Todo o relaxamento vai se tornando mais agradável…, todas as partes do
corpo inclusive as que não foram mencionadas…, sentindo uma sensação de bem
estar…, calma…, tranqüilidade…,sem ansiedade, uma profunda sensação de bem
estar…
34- Relaxe profundamente, calmamente, sentindo e relaxando naturalmente,
agradavelmente…, você está completamente relaxado... todo o seu corpo.... seus
braços.. seus pés... suas coxas....seu abdômen... seu tórax.... seus ombros.... suas
costas.... seu pescoço.. seu rosto... todos os músculos do seu corpo relaxam
agora.... tranqüilamente.. suavemente... deixe-se levar por este sentimento de
relaxamento... sinta-se aquecido... suavemente aquecido... seu pés aquecidos...
mãos.... suavemente... tranqüilamente... usufrua dessa sensação... numa
temperatura que você gosta....um calor suave...deixe que este calor suave o
invada.. que este sentimento o invada..... isto é um sinal de que seus músculos
estão relaxando mais e mais...Note como estão relaxando mais e mais..
suavemente aquecidos... usufrua dessa sensação... suavemente...
calmamente...tranquilamente...
35- Relaxar…, sentir…, visualizar…,descontraindo e relaxando, deixe todo o seu
ser muito....muito relaxado.... muito, muito tranqüilo....deixe seus pés... suas
pernas...suas coxas...seu estômago... seu peito.... suas costas....seus ombros.....
seus braços....seu pescoço.... seu rosto.... muito... muito....muito relaxado. Seus
músculos estão muito, muito soltos.... muito tranqüilos...deixe que sua respiração
siga seu próprio ritmo monótono, tranqüilo, deixe-se levar... deixe-se levar pelo
estado profundo de relaxamento....
36- ( TREINAMENTO AUTÓGENO ) Ouça os batimentos cardíacos.... sinta a
temperatura do seu corpo... agradavelmente aquecida….sua testa...
agradavelmente fria.... uma agradável sensação de bem estar…paz…
37- Sinta que você está em um lugar muito tranqüilo, calmo, ….. 38- Todas as
partes dos seu corpo estão agora relaxadas, muito relaxadas, aquecidas..
suavemente aquecidas.... deixe-se levar...deixe que sua respiração siga seu
próprio ritmo, monótono, pesado, tranqüilo. Deixe levar...mais e mais
profundamente.... pelo relaxamento...usufrua essa sensação.... de paz... de
serenidade....de tranqüilidade... que pode ficar com você até depois que sair do
relaxamento...
39- Agora vamos contar.... até "cinco"... calmamente.... tranqüilamente.... e no
seu tempo certo... você irá calmamente.... tranqüilamente.... saindo do
relaxamento....e saindo em paz... tranqüilo.. sentindo mesmo depois de sair...uma
sensação de calma....de tranqüilidade...ficará com você, mesmo depois ...
tranqüilidade....suavidade...serenidade e a paz....que sente agora ..... 40-
Contamos "um" e você calmamente...irá saindo do relaxamento...começando a
perceber os ruídos à sua volta...a ouvir os ruídos externos...
suavemente...calmamente...tranqüilamente...vai sentindo a sua mão... o seu
antebraço..... no seu tempo certo... você vai percebendo suas mãos.... direita....
esquerda.... antebraço direito, esquerdo... suavemente....tranquilamente...
41- Contamos "dois".... e você no seu tempo certo...
calmamente....tranqüilamente.. vai sentindo de volta seus pés... suas pernas...
suas coxas.... calmamente.... suavemente....tranqüilamente....
42- Contamos "três"..... e tranqüilamente, no seu devido tempo.... no seu tempo
certo.... você calmamente.. sente seu tórax.. seu abdômen..... suas
costas......tranqüilamente....suavemente... no seu tempo certo você vai
retornando.... saindo calmamente tranqüilamente.... do relaxamento....
43- Contamos "quatro" e suavemente... devagar.... no seu tempo devido... você
suavemente... sente seu pescoço.... seu rosto.....seu corpo....seu corpo todo vai
saindo calmamente... suavemente do relaxamento... no seu tempo certo....
suavemente....tranqüilamente....
44- Contamos "cinco" e suavemente... tranqüilamente....você começa a ouvir a
perceber os ruídos externos...a seu ambiente....no seu tempo certo...
calmamente.... você abrirá seus olhos...e sairá do relaxamento.... calmamente....
suavemente....tranqüilamente....e em paz. 45- No seu tempo certo, se quiser...
pode se espreguiçar ... bocejar... abrir seus olhos.... e usufruir da sensação que
agora ficou com você...de serenidade... de tranqüilidade...de paz....
Assim a sessão prossegue como uma conversa entre duas pessoas igualmente
despertas, uma das quais é poupada de qualquer esforço muscular e de qualquer
impressão sensorial passível de distraí-la e de perturbar-lhe a concentração da
atenção em sua própria atividade anímica.
Como a hipnotizabilidade, por mais habilidoso que seja o médico, reside
sabidamente no arbítrio do paciente, e como um grande número de pessoas
neuróticas não pode ser colocado em estado de hipnose através de procedimento
algum, ficou assegurada, através da renúncia à hipnose, a aplicabilidade do
método a um número irrestrito de enfermos. Por outro lado, perdeu-se a
ampliação da consciência que proporcionava ao médico justamente o material
psíquico de lembranças e representações com a ajuda do qual se podia realizar a
transformação dos sintomas e a liberação dos afetos. Caso não fosse encontrado
nenhum substituto para essa perda, seria impossível falar em alguma influência
terapêutica. Freud encontrou um substituto dessa ordem, plenamente satisfatório,
nas associações dos enfermos, ou seja, nos pensamentos involuntários — quase
sempre sentidos como perturbadores e por isso comumente postos de lado — que
costumam cruzar a trama da exposição intencional.
Para apoderar-se dessas idéias incidentes, ele exorta os pacientes a se deixarem
levar em suas comunicações, “mais ou menos como se faz numa conversa a
esmo, passando de um assunto a outro”. Antes de exortá-los a um relato
pormenorizado de sua história clínica, ele os instiga a dizerem tudo o que lhes
passar pela cabeça, mesmo o que julgarem sem importância, ou irrelevante, ou
disparatado. Ao contrário, pede com especial insistência que não excluam de suas
comunicações nenhum pensamento ou idéia pelo fato de serem embaraçosos ou
penosos. No empenho de compilar esse material costumeiramente desdenhado,
Freud fez as observações que se tornaram decisivas para toda a sua concepção. Já
no relato da história clínica surgem lacunas na memória do doente, ou seja,
esquecem-se acontecimentos reais, confundem-se as relações de tempo ou se
rompem as conexões causais, daí resultando efeitos incompreensíveis. Não há
nenhuma história clínica de neurose sem algum tipo de amnésia. Quando o
paciente é instado a preencher essas lacunas de sua memória através de um
trabalho redobrado de atenção, verifica-se que as idéias que lhe ocorrem a esse
respeito são repelidas por ele com todos os recursos da crítica, até que ele sente
um franco mal-estar quando a lembrança realmente se instala. Dessa experiência
Freud concluiu que as amnésias são o resultado de um processo ao qual ele
chama recalcamento e cuja motivação é identificada no sentido de desprazer. As
forças psíquicas que deram origem a esse recalcamento estariam, segundo ele, na
resistência que se opõe à restauração [das lembranças].
O fator da resistência tornou-se um dos fundamentos de sua teoria. Quanto às
idéias postas de lado sob toda sorte de pretextos (como as enumeradas na fórmula
acima), Freud as encara como derivados das formações psíquicas recalcadas
(pensamentos e moções), como deturpações delas provocadas pela resistência a
sua reprodução.
Quanto maior a resistência, mais profusa é essa distorção. O valor das idéias
inintencionais para a técnica terapêutica reside nessa relação delas com o
material psíquico recalcado. Quando se dispõe de um procedimento que permite
avançar das associações até o recalcado, das distorções até o distorcido, pode-se
também tornar acessível à consciência o que era antes inconsciente na vida
anímica, mesmo sem a hipnose.
Com base nisso, Freud desenvolveu uma arte de interpretação à qual compete a
tarefa, por assim dizer, de extrair do minério bruto das associações inintencionais
o metal puro dos pensamentos recalcados.
São objeto desse trabalho interpretativo não apenas as idéias que ocorrem ao
doente, mas também seus sonhos, que abrem a via de acesso mais direta para o
conhecimento do inconsciente, suas ações inintencionais e desprovidas de planos
(atos sintomáticos), e os erros que ele comete na vida cotidiana (lapsos da fala,
equívocos na ação etc.).
Os detalhes dessa técnica de interpretação ou tradução, segundo suas indicações,
trata-se de uma série de regras empiricamente adquiridas para construir o
material inconsciente a partir das ocorrências de idéias, de instituições sobre
como é preciso entender a situação em que deixam de ocorrer idéias ao paciente,
e de experiências sobre as resistências típicas mais importantes que surgem no
decorrer desses tratamentos. Um volumoso livro sobre A Interpretação dos
Sonhos, publicado por Freud em 1900, deve ser visto como o precursor de tal
introdução à técnica.
Dessas indicações sobre a técnica do método psicanalítico poder-se-ia concluir
que seu inventor deu-se um trabalho desnecessário e fez mal em abandonar o
procedimento hipnótico, menos complicado. De um lado, porém, a técnica da
psicanálise, uma vez aprendida, é muito mais fácil de praticar do que indicaria
qualquer descrição dela, e de outro, nenhum caminho alternativo leva à meta
desejada, donde o caminho trabalhoso é ainda o mais curto. A hipnose é
censurável por ocultar a resistência e por ter assim impedido ao médico o
conhecimento do jogo das forças psíquicas. E não elimina a resistência; apenas a
evade, com o que fornece tão-somente dados incompletos e resultados
passageiros.
A Igreja, através do pronunciamento de três Papas: Pio IX, Leão XII e Pio XII, já
se pronunciou favorável ao emprego da hipnose como coadjuvante de terapia –
desde que sejam respeitadas as prescrições da ética e da moral.
Importante discurso de conteúdo atualíssimo pronunciou o Papa Pio XII, no dia
24 de fevereiro de l957, perante uma seleta assembléia de clínicos, cirurgiões,
cientistas e anestesistas.
Na ocasião o Santo Padre falou em francês. O texto que aqui reproduzimos é dos
Serviços de imprensa do Vaticano.
O IX Congresso Nacional da Sociedade Italiana de Anestesiologia, que se
realizou em Roma de 15 a 17 de outubro de l956, apresentou-nos, por intermédio
do Presidente da Comissão organizadora, o professor Pedro Mazzoni, três
questões sobre os aspectos religiosos e morais da analgia considerada perante a
lei natural, e sobretudo perante a doutrina cristã contida no Evangelho e proposta
pela Igreja.
DA HIPNOSE
“Mas a consciência das pessoas pode ser mudada por meio artificiais. Obter este
resultado, ou pela aplicação de narcóticos ou pela aplicação da hipnose ( que
pode se chamar de um analgésico psíquico), não difere essencialmente sob ponto
de vista moral. A hipnose, contudo, mesma considerada só em si, está submetida
a certas regras. Seja-nos permitido a este propósito lembrar a breve alusão ao uso
médico da hipnose, que fizemos no princípio da alocução de 08 de janeiro de
l956, sobre o parto natural indolor.
Na questão que nos ocupa presentemente, trata-se de uma hipnose praticada pelo
médico a serviço de um fim clínico, observando as precauções que as ciências e a
moral médica requerem, tanto do médico que a emprega, como do paciente que a
aceita. A esta utilização determinada da hipnose, aplica-se o juízo moral que
formulamos sobre a supressão da consciência.
Mas, não queremos que se estenda, pura e simplesmente, à hipnose em geral, o
que dizemos da hipnose ao serviço do médico. Com efeito, está, como objeto de
investigação científica, não pode ser estudada por quem quer que seja, mas só por
um sábio sério e dentro dos limites morais, que vale para toda a atividade
cientifica. Não é este o caso de qualquer circulo de leigos ou eclesiásticos que a
praticassem como coisa interessante, a titulo de pura experiência ou mesmo por
simples passa tempo.
CONCLUSÕES
Convém notar que a maioria dos autores condena de maneira formal a hipnose
praticada como divertimento e os shows de hipnose pela televisão por pseudos
“professores”.
È ainda conveniente recordar que os hipnotizadores teatrais mesclam suas
demonstrações de “hipnotismo” com truques engenhosamente preparados que
dão a falsa idéia de um poder sobrenatural que eles não têm. Decreto lei nº
51.0009 de 22.07.1961
O Decreto lei de 22.07.1961 que proibia espetáculos de hipnotismo em circo,
teatro e televisão, foi revogado pelo ex-presidente Collor.
MORALIDADE
Nome:_________________________________________________
Endereço:__________________________________________________
Telefone:______________Celular:_____________E-mail:_____________________
Filiação Pai:_____________________________Mãe:_________________________
Qual a sua relação entre eles : Boa: Ruim: - Usa bebidas alcoólicas: Sim: Não:
Usa drogas? Sim: Não: É fumante ? Sim: Não: Está grávida ? Sim: Não:
Está no período menstrual ? Sim: Não: Está em tratamento médico? Sim: Não:
Tuberculose Sim: Não: Asma Sim: Não: Sinusite Sim: Não: Sofreu alguma fratura
Sim: Não: Doença renal Sim: Não:Diabetes Sim: Não: Cefaléias Sim: Não:
_____________________________________________________________________
CONTRATO TERAPÊUTICO
BIBLIOGRAFIA
BAUER, Sofia M.F, Hipnoterapia Ericksoniana Passo a Passo, Campinas SP: Editora
Livro Pleno, 2002
DA SILVA, Dr. Gelson Crespo Manual de Hipnose Médica. ISBN Spob RJ. 2000
DA SILVA, Dr. Heitor Antonio Fund. da Técnica Psicanalítica. ISBN Spob RJ.2000
FERREIRA, Marlus Vinicius Costa Hipnose na Pratica Clinica, São Paulo Ed.
Atheneu, 2003
PAIXÃO, Paulo. Letargia e Hipnose Sem Magia. Editora Berthieier – Passo Fundo
1996 10ª edição
PUENTES, Fabio – Hipnose: Marketing das Religiões, São Paulo: CenaUm 2ºedição
2001
PUENTES, Fabio – Auto Hipnose Manual do Usuário São Paulo: CenaUm 8ºedição
2001
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Técnicas de Relaxamento.
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Hipnose e Saúde
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Hipnose Aplicada à Educação/ Arquitetura de Aprendizado
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