11344-Texto Do Artigo-35295-2-10-20210806
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Bleaching e o estudo dos fenóis como uma proposta didática para o ensino
Dossiê
de química e as relações etnicorraciais
Dossiê
El blanqueamiento y el estudio de los fenoles como propuesta docente
para la enseñanza de la química y las relaciones étnico-raciales
RESUMO
Mulheres de algumas partes do mundo tem utilizado cosméticos para embranquecer a própria pele. Chamado de
bleaching, a técnica tem movimentado milhões na indústria de dermocosméticos em países da Ásia, África e nos
Estados Unidos. No Brasil, a prática ainda não é difundida e acreditamos que isso se deve ao fato do nosso país
acreditar em um mito de democracia racial em que pessoas negras não são consideradas pessoas negras. O
bleaching causa sérios problemas de saúde, utiliza compostos químicos indiscriminadamente; um deles é a
hidroquinona, e tem relação com a racismo, identidade negra e gênero. Este artigo tem como objetivo propor
uma sequência didática para o Ensino de Química voltado para as temáticas raciais e que utilize A Química dos
Fenóis como ponto de partida para a discussão sobre embranquecimento, racismo e tecnologias colonizadoras de
corpos de mulheres negras.
Palavras-chave: Embranquecimento; fenóis; ensino de química; relações étnico-raciais.
ABSTRACT
Women in some parts of the world have been using cosmetics to whiten their skin. Bleaching has been moving
millions in the dermocosmetics industry in countries in Asia, Africa, and the United States. In Brazil, the practice
is still not widespread and we believe that this is due to the fact that our country believes in a myth of racial
democracy in which black people are not considered black people. Bleaching causes serious health problems,
uses chemical compounds indiscriminately, one of them is hydroquinone, and is related to racism, black identity,
and gender. This article aims to propose a didactic sequence for teaching of chemistry focused on racial issues
and that uses the chemistry of phenols as a starting point for discussion about skin whitening, racism and
colonial technologies still colonizes black women bodies.
Keywords: Bleaching; phenols; chemistry teaching; racial-ethnic relations.
1 Licencianda em Química (UFBA), Doutoranda em Química Analítica (UFBA), Mestre em Química Analítica
(UFBA), Bacharel em Química (UFBA). https://orcid.org/0000-0003-1422-5000. E-mail:
[email protected].
2 Professora do Departamento de Química Geral e Inorgânica (Ensino de Química) - Instituto de Química da
Introdução
Dossiê
instrução. Existe uma organização de sociedade que cria um anseio pela brancura, estimulado
pelas violências e pela manutenção de uma situação dominante do mesmo grupo branco,
eurocentrado, confortável economicamente.
Um Ensino de Química que se propõe antirracista, decolonial e preocupado com a luta
Dossiê
contra as injustiças, é aquele que produz práticas pedagógicas que estimulem a criticidade das
estudantes e dos estudantes sobre o mundo e seus processos, analisando discursos científicos e
eventos históricos para refletir sobre ser e estar no mundo, principalmente se esta estudante ou
este estudante é um corpo negro. Este artigo, então, tem como objetivo apresentar uma
proposta didática que relacione o ensino de Química Orgânica e a Educação para as Relações
Étnico-Raciais utilizando a temática do embranquecimento, o uso indiscriminado de
dermocosméticos e o estudo dos fenóis.
Bleaching, Skin bleaching, skin lightening ou skin whitening são termos em inglês que
podem ser traduzidos de uma forma geral como branqueamento/clareamento da pele. Estas
expressões são utilizadas quando há a tentativa de remoção da melanina da pele com o uso de
produtos dermocosméticos fabricados de forma artesanal ou clandestina (PUSSETI & PIRES,
2020). Por séculos, a elite de várias partes do mundo utilizou produtos para se obter uma
aparência mais pálida e uniforme, sem rugosidade e sem efeitos de escurecimento. Porém,
desde o século XX, a classe média e a trabalhadora também se juntaram neste movimento,
tornando os cremes clareadores de pele um dos cosméticos mais vendidos do mundo e a
indústria do bleaching um grande negócio em expansão. Sejam as pessoas mais ricas do
mundo – como as estrelas de Hollywood – ou pessoas mais pobres, ambas fazem uso destes
branqueadores. Estima-se que as vendas de dermocosméticos clareadores de pele cheguem a
31,2 bilhões de dólares até 2024 (THOMAS, 2020).
Dossiê
relação às mulheres. Aquelas que possuíam a pele menos pigmentada, eram aproveitadas e
seriam exploradas dentro do espaço privado, pois seriam consideradas mais “aceitáveis”. Na
realidade, essa aceitação se dava pois estariam mais próximas do ideal de brancura. Angela
Davis (2016) aponta o estupro como a estratégia de colonização de corpos femininos mais
Dossiê
desumanizante, e a geração de filhos e filhas inter-raciais (pois o estuprador era o senhor
homem branco) adicionava possibilidades hierárquicas de pigmentação da pele, mais um
reforço negativo. Nos Estados Unidos e em todo o mundo, a pele branca seria o auge positivo
a ser alcançado a escala de pigmentação derivada de muitos processos culturais direcionaria a
cor da pele da pessoa para mais longe ou mais perto desse ideal de brancura. Social e
psicologicamente.
Ao analisar produtos que eram anunciados em periódicos consumidos por pessoas
afroamericanas no final do século XIX e início do século XX, Treva Lindsay (2011)
encontrou uma variedade enorme de produtos clareadores, que eram consumidos por uma
classe de pessoas que almejavam uma certa ascensão social, após o período de escravização.
Os produtos prometiam clareamento de pele e sua propaganda estava centrada em um antes e
depois demonstrando toda a violência desumanizante do processo colonizador: sua
humanidade poderia ser restaurada ou conseguida a partir do uso deste cosmético, e isso
ultrapassaria questões apenas de beleza, facilitaria sua forma de ser e estar no mundo (Figura
1).
O anúncio afirma que o produto, o Black Skin Remover (removedor de pele negra, em
tradução literal), transformaria diversos tipos de pele negra em “perfeitamente brancas” e
prometia também outros “efeitos positivos”, como a remoção de erupções de pele, cicatrizes e
espinhas. A brancura seria o alvo almejado e a propaganda informa ainda que a embalagem
seria enviada para a casa da pessoa com todo sigilo, sem qualquer tipo de identificação de que
seria um produto clareador (LINDSEY, 2011). Além dos Estados Unidos, no passado, na
contemporaneidade reporta-se que os países que possuem uma indústria dedicada aos
Dossiê
colonialidade estética que se utiliza dessa tecnologia para operar nos corpos, corpos em sua
maioria femininos. Atrelada às questões raciais, ainda observamos uma repetição de conflitos
de gênero que são confrontados por mulheres negras ao consumir mídia, em seus círculos
sociais, em suas relações profissionais, afetivas e que adicionam mais uma possibilidade de
Dossiê
adoecimento físico e psíquico acrescido ao racismo estrutural e diário do cotidiano.
Alternativas para democratizar discussões sobre todas essas questões apresentadas
aqui nesta seção podem ser pauta na escola básica. O desconhecimento sobre temáticas raciais
e identitárias no Ensino de Química e na formação de professoras e professores faz com que
ainda sejam necessárias a formulação de estratégias para que as imagens negativas do corpo
negro e do corpo feminino negro sejam extintas e esse debate pode ser promovido a partir de
componentes e conteúdos de Química. Aqui, apresentamos uma possibilidade de articulação a
a partir do cruzamento entre as problematizações raciais e um conteúdo regularmente
ensinado em Química Orgânica, a Química dos Fenóis. Ao tratar dos procedimentos estéticos
ligados ao bleaching e ao clareamento, professoras e professores terão a oportunidade de
participar do processo educativo que faz parte da construção identitária de crianças e
adolescentes e ainda contribuir com a (ainda) difícil tarefa que é relacionar conteúdos do
currículo visando o cumprimento da Lei 10.639/2003.
Dossiê
visa ao clareamento gradual de pele hiperpigmentada como é indicado em casos de melasma e
sardas.
Desde os anos 50 a hidroquinona é utilizada, e seu potencial como despigmentador foi
notado ao perceber redução de manchas em protetores solares que tinham a substância em sua
Dossiê
composição. A população negra da África do Sul, quando submetida a concentrações de
hidroquinona apresentou ocronose, uma descoloração azul esbranquiçada na pele fato
derivado do uso de HQ em concentrações maiores que 8%. Em 1982, a FDA (Foods and
Drug Administration), órgão regulatório dos EUA, recomendou o uso de hidroquinona na
concentração de 1,5 a 2,0% e a União Europeia baniu a hidroquinona de produtos cosméticos
em 2001, embora ela ainda seja vendida sob prescrição médica (METSAVAHT, 2017).
Hidroquin
ona
Dossiê
Analisando trabalhos que propõem SDs que relacionam conteúdos do Ensino de
Química e Relações Étnico-Raciais, é possível perceber que seu potencial didático está
imbricado em sequências que levam em conta os saberes da população, a contribuição de
pessoas negras para a ciência e a identidade negra. São sequências didáticas que possuem uma
Dossiê
teorização afrocentrada, trazendo para o Ensino de Química as contribuições da Ciência
Africana, que utilizam a história e a participação de mulheres negras na ciência em aulas de
Química, que partem de questões sócio-políticas ligadas à negritude, que centralizam a
discussão sobre o corpo negro a partir de uma perspectiva antirracista, que utilizam a arte e
suas expressões em conjunto com os saberes químicos e que utilizam religiosidades afro-
brasileiras e as possibilidades de entendimento de fenômenos químicos ali postos.
Entendemos também que as propostas didáticas que relacionam Ensino de Química e
Relações-Étnico Raciais são em si mesmas interdisciplinares, pois retomam conceitos
científicos articulados com outras ciências e disciplinas, sempre utilizando a análise do
contexto histórico e social como ponto de partida, seja para propor atividades afrocentradas,
antirracistas ou a partir de uma perspectiva afro-brasileira e decolonial (PINHEIRO & ROSA,
2018).
A SD aqui apresentada foi planejada a partir de toda a reflexão da teorização sobre o
desenho experimental para situações didáticas e a partir das características comuns daquelas
em que a temática das RER está presente. Utilizando como sujeitos da proposta docentes e
estudantes e a relação entre esses corpos com o mundo material e o conhecimento científico
prévio e o que viria a ser debatido e construído em sala de aula, esquematizamos uma
proposta como mostrado na Figura 3:
A sequência é composta de atividades que podem ser utilizadas em sala de aula como
componente de uma unidade didática ou em atividades do tipo oficina ou extra-curriculares.
Os momentos pedagógicos privilegiam o debate, a argumentação oral e o resgate de vivências
das alunas e alunos. Inserimos também a presença de um produto cultural para discutir os
processos de embranquecimento e, se possível, é desejável trazer para a discussão professoras
e professores das disciplinas das Humanidades, que acrescentarão ao debate sobre contextos
históricos, sociais e políticos a partir das questões raciais. Adicionamos o júri simulado como
metodologia argumentativa que é comumente utilizada no Ensino de Ciências e de Química
para confronto de ideias e resolução de problemas interdisciplinares e propomos a utilização
de diários de bordo que, além de estimular a escrita, também serve como registro do processo
de aprendizagem e será útil caso haja o desejo de aprofundar e analisar os discursos sobre
identidade negra que circularam durante as atividades. Nesse sentido, com o perfil de
pesquisadora em ação, a pessoa docente também pode possuir um diário de bordo para
registro.
Dossiê
A presente proposta tem como objetivo apresentar uma sequência de atividades para o
aprendizado da função orgânica fenol a partir das discussões sobre o embranquecimento de
corpos negros e a prática do bleaching. O público-alvo inicial são estudantes Ensino Médio,
dentro do componente funções orgânicas oxigenadas, que pode ser nomeada como Química
Dossiê
dos Fenóis. Serão utilizadas 4 aulas de 50 minutos ou considerando uma atividade para além
do currículo semanal, uma oficina de 4 horas, dividida em encontros.
4.1 Atividade 1
4.2 Atividade 2
4.3 Atividade 3
Dossiê
com o uso de cosméticos, dermocosméticos ou substâncias clareadoras.
Dossiê
Figura 4. Antes e depois das cantoras Lil Kim, Dencia, Beyoncé, Rihanna e Nicki Minaj
Fonte: Elaborado pelas autoras
Após a aula, dividir a turma em 3 grupos e pedir para que pesquisem um pouco mais
sobre o uso da hidroquinona e a indústria de embranquecimento. As pesquisas e reflexões
sobre a aula deverão ser feitas em grupo, mas a escrita deve ser organizada individualmente
no diário de bordo. Também deverá ser explicada a dinâmica do júri simulado para que a
turma possa se dividir e pesquisar. A divisão dos grupos será: Promotoria (equipe responsável
pela acusação), Defesa (equipe responsável pela defesa da ré) e o corpo de jurados composto
de 5 componentes (equipe responsável pelo veredicto). A professora ou o professor estará no
papel de juíza ou juiz.
4.4 Atividade 4
Nesta aula a proposta será de um júri simulado com o tema “O Caso Beyoncé e o
suposto Bleaching''. A professora, que fará o papel de juíza apresentará o caso para toda a
turma:
Considerada uma das maiores cantoras pop do mundo, Beyoncé Knowles, foi envolvida em
uma polêmica que não é novidade para cantoras negras da indústria americana: Tablóides
apontam que durante a sua carreira a cantora lançou mão de procedimentos estéticos para
clarear a cor da pele, estando assim mais próxima de um “padrão aceitável” para a indústria
fonográfica: talentosa, mas não muito negra. Os EUA têm uma tradição grande de cantoras
negras no R&B, jazz e blues, mas na música pop a aura das divas movimenta milhões, não só
por causa do talento musical, mas também da venda de produtos de beleza, cosméticos,
roupas voltadas para fãs da cantora, que se torna um ícone. Cantoras negras que fazem muito
sucesso têm seu talento muitas vezes contestado e, em comparação com cantoras brancas,
ganham muito menos, demoram mais tempo para alcançar sucesso e são negligenciadas em
premiações da indústria. Uma estratégia encontrada por agentes e empresários, que repete
uma movimentação histórica para o corpo de mulheres negras, é fazer com que a cantora
negra seja “menos negra possível” e essas marcações podem se dar no corpo, na forma de
falar e nas escolhas estéticas e musicais. Existe um nome para isso?
Neste júri apresentamos o seguinte caso: A cantora Beyoncé Knowles está sendo acusada de
usar o procedimento bleaching (embranquecimento) durante a sua carreira. Esta estratégia
deverá ser analisada pelas equipes de acusação e defesa, apresentados fatos, provas e uma
argumentação que articule Química, Questões Raciais, História e Gênero para decidirmos
pela resolução do caso.
Com antecedência, os grupos receberão as instruções para o júri simulado. Cada grupo
deverá organizar as suas testemunhas (1 ou 2) entre os componentes deste, assim como cada
grupo deverá escolher um componente para ser o promotor e advogado de defesa. Cada grupo
poderá parar a discussão até 02 vezes para combinação dos argumentos entre o grupo. Os
jurados e juradas devem estar atentas aos argumentos e ao final da discussão, deverá
Dossiê
4.4 Atividade 5
Será realizada uma roda de diálogo final, onde a turma deverá fazer uma autoavaliação
sobre o júri simulado e o conjunto de atividades da sequência didática. Também serão
Dossiê
retomadas as questões que deram início às discussões para que a turma analise os discursos e
entendimentos obtidos através das aulas e dos momentos da SD. Também haverá um
momento de compartilhamento sobre a experiência da escrita do diário de bordo e do trabalho
em grupo. Os diários serão recolhidos para posterior análise.
Considerações Finais
O processo de criação desta proposta didática também foi um retorno para nós
mesmas. A reflexão sobre a própria identidade em construção, especialmente uma identidade
docente e mulher negra estimula a reflexão final de que o Ensino de Ciências e de Química
pode ser uma ferramenta potente para a formação de uma identidade em espelho. Aquilo que
somos, ensinamos e aprendemos tem relação com o mundo natural que nos rodeia, as nossas
subjetividades enquanto mulheres negras, nossa relação com os discursos científicos que
ensinamos e as estratégias colonizadoras e de apagamento que existem na história da
humanidade.
A estratégia de propor uma sequência didática que resgate conteúdos de Química e
relacione com processos que vêm desumanizando pessoas negras em todo mundo é potente
não só para fazer-se cumprir as diretrizes propostas em uma lei que incentiva a discussão
sobre temáticas raciais em sala de aula, mas também para colaborar com a construção de um
Ensino de Química que seja um lócus de discussão sobre ciência que incentiva a criticidade
sobre ser e estar no mundo, sobre o racismo e as questões que atravessam e dilaceram a pele e
os corpos negros.
Referências
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