Gastronomia Minhota
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Jorge Cipriano (ADMIN)
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Agosto 2009
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GASTRONOMIA MINHOTA
Posted by Jorge Cipriano under MINHO | Tags: Gastronomia |
[2] Comments
PRATOS APRESENTADOS
PEIXE: Torta de Camarão, Bacalhau à Luziamar, Feijão com Bacalhau e Couve e Pescada à Poveira
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Caldo-verde à Minhota
Ingredientes:
Para 4 pessoas
* 2 dentes de alho ;
* 600 g de batatas ;
* 4 rodelas de salpicão ou de chouriço de carne ;
* 2 fatias de broa de milho ;
* 1,5 dl de azeite ;
* sal
Confecção:
Descascam-se as batatas, a cebola e os dentes de alho e levam-se a cozer em 1,5 litros de água
temperada com sal e metade da quantidade de azeite. Entretanto arranjam-se as folhas de couve,
lavam-se e cortam-se em juliana finíssima (em caldo-verde.
Quando as batatas estiverem bem cozidas, esmaga-se tudo (batatas, cebola e alhos) com um garfo ou
com o espremedor de batata. Leva-se novamente ao lume e 10 minutos antes de servir, com o caldo a
ferver em cachão, junta-se a couve bem escorrida.
Deixa-se cozer com o recipiente destapado até a couve deixar de saber a cru.
Rectifica-se o tempero e adiciona-se o restante azeite.
Coloca-se uma rodela de salpicão ou de chouriço de carne em cada prato ou tigelinha e rega-se com o
caldo-verde. Cortam-se as fatias de broa ao meio e distribuem-se pelas pessoas.
No Verão, época em que a couve galega é mais rija, convém escaldá-la antes de se juntar ao caldo.
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Caldo de Pobres
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
Põe-se ao lume uma panela com bastante água fria e o toucinho.
Quando este estiver quase cozido, junta-se a couve cortada em tiras largas, o arroz e as massas.
Tempera-se com o azeite e sal e deixa-se cozer e apurar.
Não havendo tempo para deixar apurar, engrossa-se o caldo com cerca de duas colheres de sopa de
farinha de milho.
Pode-se também juntar a este caldo feijão canário, que deve cozer ao mesmo tempo que o toucinho.
*Vulgarmente os rurais, retiram com uma escumadeira tudo que é entulho, a que também dão o nome
de «conduto» (sólido), que comem separadamente do caldo.
No fim bebem o caldo.
*Sopa muito importante no meio rural e que se faz todos os dias de manhã em quantidade suficiente
para a refeição do meio-dia e da noite.
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Torta de Camarão
Ingredientes:
Para 10 pessoas
Confecção:
* 1 kg. de camarão
* 300 grs. de farinha
* 4 gemas
* 1 litro de leite
Confecção:
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Bacalhau à Luziamar
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
Depois de o bacalhau estar bem demolhado (pelo menos 2 noites), é passado por farinha e frito no
azeite bem quente com 2 dentes de alho esborrachados.
Pica-se, depois, a cebola com os outros 2 dentes de alho que vão ao lume num tacho com o azeite e
óleo a alourar.
Depois de alourar, mistura-se o tomate pelado, à parte, na frigideira que se vai servir, deita-se a cebola
no fundo, coloca-se o bacalhau, deita-se outra camada de cebola em cima e, ainda, as tiras de
presunto.
À volta da frigideira é colocado o puré.
Por cima, salpica-se com pickles e maionese.
É decorado com tiras de pimentos (morrones) e azeitonas à Volta, sendo, finalmente, salpicado com
queijo ralado e vai ao forno a gratinar.
É servido quente.
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Ingredientes:
Para 5 pessoas
Confecção:
Introduz-se o feijão demolhado em água fria.
Assim que o feijão começar a abrir, junta-se o bacalhau e os olhos da couve galega e deixa-se cozer
tudo.
Em seguida escorre-se e deita-se na travessa de serviço.
Rega-se com o azeite e o vinagre, polvilha-se com os alhos picados e tempera-se com sal e pimenta.
Serve-se bem quente.
*Variante: Substituí-se o bacalhau por toucinho magro ou couratos; substítuem-se os olhos de couve
galega por nabiças.
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Pescada à Poveira
Ingredientes:
(Para 10 pessoas)
Confecção:
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Cabidela de Miúdos
VIANA DO CASTELO
Ingredientes:
Para 10 pessoas
Confecção:
Leva-se a colada a estufar com as cebolas cortadas ou picadas, o azeite, os dentes de alho picados,
sal, pimenta e uma pitada de cominhos. Vai-se juntando água a pouco e pouco.
Quando o estufado estiver bem apurado, retira-se a colada e corta-se em bocadinhos muito pequenos
e volta-se a introduzir no tacho.
Corta-se o pão em fatias finíssimas, que se introduzem no tacho para engrossar a calda, devendo
contudo manter-se as fatias distintas.
Rectifica-se o tempero e serve-se bem quente.
A colada de porco inclui os bofes, o baço, a traqueia, o esófago, a goela e as carnes ensanguentadas
que circudam estes órgãos.
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Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
Corta-se a carne de porco em cubos com cerca de 10 cm de lado, que se põem a marinar durante
duas horas com o vinho, os dentes de alho esmagados, sal, pimenta e o louro.
Leva-se ao lume (de preferência num tacho de ferro) e deixa-se cozer em lume forte até o vinho se
evaporar. Junta-se então a banha e, em lume brando, deixam-se cozer os rojões até alourarem bem.
Nessa altura junta-se ao molho o colorau dissolvido num pouco de vinho verde.
Retira-se então um pouco da gordura de cozer os rojões para um sertã e fritam-se, a pouco e pouco, a
tripa enfarinhada (ver a seguir) cortada aos bocados de 3 cm a 5 cm, as belouras cortadas em rodelas
com 0,5 cm de espessura e o fígado e o sangue cortados em fatias.
À medida que estes ingredientes se vão fritando, juntam-se aos rojões, para manter tudo quente.
Juntam-se também as castanhas assadas, depois de descascadas.
Servem-se numa travessa com batatinhas louras e enfeitados com rodelas de limão e raminhos de
salsa.
Tripa Enfarinhada
Lavam-se muito bem as tripas frescas e, em seguida, põem-se de molho, de um dia para o outro, em
água com rodelas de limão. Deve-se mudar a água várias vezes.
Em seguida enxugam-se, viram-se do avesso e passam-se por farinha de milho temperada com
pimenta e cominhos. Ata-se uma das extremidades e voltam-se para dentro. Mergulham-se em água a
ferver para uma cozedura rápida. Depois de cozidas, fritam-se em banha e cortam-se do tamanho que
se quiser.
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Molarinhas de Rendufe
Ingredientes:
400g de açúcar
2 nozes de manteiga amolecida
Canela q.b.
20g de farinha de trigo
4 gemas de ovos
250g de miolo de amêndoa pelada e passada pela máquina
7 claras de ovos
Baunilha em pó q.b.
Açúcar pilé q.b.
Preparação:
Escalde as amêndoas.
Bata bem as gemas, as claras e o açúcar até obter um creme.
Junte a amêndoa, a manteiga, a canela, a baunilha e a farinha. Coloque a massa num tabuleiro
untado e polvilhado com farinha, leve ao forno cerca de 30 minutos.
Cortam-se as Molarinhas em fatias, que se envolvem em açúcar pilé.
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Formigos
Ingredientes:
2 litros de água
3 paus de canela
200 gramas de açúcar
1 casca de limão
3 colheres de mel
125 gramas de manteiga
500 gramas de pão duro
100 gramas e miolo de noz
100 gramas de pinhão
3 gemas de ovo
1 cálice de Porto
1 colher de café de sal
Preparação:
Ferve-se a água juntamente com a canela, a casca de limão, a manteiga, o sal, o açúcar e o mel.
Deixa-se ferver um pouco e seguidamente misturam-se os frutos; por fim juntam-se as gemas batidas
e o vinho do Porto. Ferve mais três minutos e está pronto.
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Rabanadas
Ingredientes:
Preparação:
Leva-se o leite a ferver com duas colheres de sopa de açúcar e a casca de limão.
Batem-se os ovos muito bem, de modo que a clara fique imperceptível.
Corta-se o pão em fatias com cerca de 1,5 cm e passam-se primeiro pelo leite e depois pelos ovos.
Fritam-se em óleo bem quente e escorrem-se sobre papel absorvente ou sobre um pano.
Servem-se polvilhadas com açúcar e canela ou com calda de açúcar.
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Ingredientes:
1l leite
6 gemas (preferencialmente de ovos caseiros)
7 col. sopa açúcar
4 col. sopa de farinha de trigo sem fermento
1 casca de limão
Preparação:
Leva-se o leite a ferver com a casca de limão. Entretanto bate-se o açúcar com as gemas e a farinha
(pode pôr-se um gole de leite para ser mais fácil de mexer).
Quando o leite ferver, junta-se ao creme lentamente, mexendo sempre.
Põe-se a mistura no tacho onde se ferveu o leite e leva-se a lume brando até levantar fervura, sem
parar de mexer.
Coloca-se numa travessa, polvilha-se com açúcar e queima-se com ferro próprio.
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Arroz Doce
Ingredientes:
1,5l de leite
1 pau de canela
1 casca de limão
180g de arroz
2dl de água
150g de açúcar
40g de margarina
sal e canela em pó
Preparação:
Coloque o leite ao lume com o pau de canela e a casca de limão e deixe ferver.
Deite o arroz num tacho, cubra com água e tempere com uma pitada de sal. Leve a lume brando até
evaporar a água.
Vá adicionando o leite bem quente, a pouco e pouco, à medida que o arroz o for absorvendo,
mantendo sempre o lume brando e mexendo de vez em quando.
Quando o leite acabar e o arroz estiver bem cremoso, junte o açúcar e mexa, deixe ferver mais um
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Pudim de Laranja
Ingredientes:
12 gemas
6 claras
raspa de 1 laranja
sumo de 3 laranjas
1 colher de chá de farinha
300 g de açúcar
Preparação:
Bate-se tudo muito bem e vai a cozer em banho-maria em forma untada com caramelo.
Pêras Bêbedas
Ingredientes:
8 pêras
350 g de açúcar
7,5 dl de vinho tinto
1 limão
1 cálice de vinho do Porto
1 pau de canela
Preparação:
Património
Visitar o Concelho de Amares é realizar uma viagem pela história, na medida em que são muitos os
monumentos que retratam épocas documentadas que se relacionam directamente com os grandes
momentos da história de Portugal.
O Mosteiro e Pousada de Santa Maria de Bouro é um exemplar desta riqueza. Classificado como
Imóvel de Interesse Público, situado na freguesia de Bouro Santa Maria, foi fundado no século XII.
O Mosteiro pertenceu à Ordem de Cister e é caracterizado pela sua arquitectura religiosa, românica,
maneirista, barroca, rococó, neoclássica e contemporânea. De salientar, a sacristia forrada a azulejos
do século XVIII, onde é retratada a vida de S. Bernardo, um tesouro artístico legado pelos nossos
antepassados e desconhecido dos mais atentos olhares.
Parte do mosteiro (convento) foi adaptada para uma “Pousada de Portugal”, considerada hoje uma
unidade hoteleira de referência.
Localizado num local aprazível, onde o contacto com o meio natural é privilegiado, o Santuário de
Nossa Senhora da Abadia foi construído nos séculos XVII e XVIII, na freguesia de Bouro Santa Maria.
O santuário mariano pertence ao estilo arquitectónico barroco e rococó e é composto por capelas de
via-sacra, igreja, cruzeiro, fontes e edifícios de apoio aos peregrinos.
É um local de devoção e, ao mesmo tempo, um local tranquilo de rara beleza, onde os visitantes são
convidados a permanecer e desfrutar de momentos de descanso. Em redor do Santuário de Nossa
Senhora da Abadia, pode contemplar-se um ambiente paradisíaco, onde o sussurrar das águas e o
chilrear das pequenas aves quebram o silêncio que tanto caracteriza este espaço. Caminhadas e
percursos relaxantes são actividades bastante apelativas e que podem promover-se na sua área
envolvente.
De salientar, ainda, o Museu do Santuário de Nossa Senhora da Abadia, instalado nos antigos
“quartéis” do Santuário. Identifica-se, fundamentalmente, pela arte sacra, estatuária, alfaias,
documentação e manifestações religiosas, etc. A etnografia, o folclore e o artesanato (cultura do linho),
contribuem, também, para a sua identidade.
O Mosteiro de Santo André de Rendufe, localizado num vale, numa zona rural, isolado pela sua antiga
cerca, foi mandado construir no séc. XII, na freguesia de Rendufe.
O Mosteiro beneditino masculino, onde se destaca a talha dourada, de estilo barroco nacional, está
classificado como Imóvel de Interesse Público. Parte do mosteiro (dependências monacais e quinta da
cerca) pertence a particulares, com uma importante produção de vinho verde.
Sendo uma das mais belas jóias da arquitectura barroca do Concelho de Amares, o Mosteiro de Santo
André de Rendufe proporciona, todavia, uma viagem pelos estilos arquitectónicos, onde podemos
encontrar a energia e o movimento do barroco, por um lado, e a sobriedade do neoclássico, por outro.
GEIRA
As ocupações humanas do território amarense, que remontam a outras épocas, deixaram um legado
construído.
Esta via romana, com cerca de dois mil anos, ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta
(Astorga). Esta ligação entre as duas capitais do Noroeste Peninsular facilitou, na época romana, o
acesso às regiões montanhosas do Nordeste do território sob o domínio de Bracara, ao espaço
ocidental sob controlo de Asturica.
Em Amares, podemos percorrer parte desta via, recomendando-se o percurso entre o Lugar de
Via-Cova, na freguesia de Paredes Secas e Santa Cruz, na freguesia de Seramil, podendo o mesmo
continuar pelo Concelho de Terras de Bouro.
PONTE DO PORTO
Classificada como Monumento Nacional, pertence à arquitectura civil pública medieval. Este notável
imóvel, com provável construção do século XIV, localiza-se na freguesia de Prozelo, sob o rio Cávado,
estabelecendo a ligação de Amares à Póvoa de Lanhoso e a Braga. Localiza-se numa zona rural e é
constituída por um tabuleiro plano sobre catorze arcos quebrados e plenos, com três Pegões
separados por olhais.
Considerada uma grande obra de beleza e de arquitectura, a Ponte do Porto apresenta contrafortes
com talhamares triangulares e talhantes rectangulares.
PONTE DE RODAS
Monumento Nacional, de arquitectura civil pública, medieval, construído na Idade Média na freguesia
de Caldelas, sob o rio Homem e faz ligação entre a freguesia de Caldelas e o concelho de Vila Verde.
É constituída por tabuleiro plano sobre três arcos desiguais, com dois contrafortes com talhamar de
contorno triangular e talhante de contorno rectangular.
CASA DA TAPADA
Imóvel de Interesse Público, construído no século XVI, na freguesia de Fiscal, pertence à arquitectura
civil residencial, maneirista e barroca. A Casa da Tapada foi mandada construir pelo poeta Francisco
Sá de Miranda e foi sua moradia nos últimos anos da sua vida.
Localiza-se numa zona rural isolada e é envolvida por extensos campos de vinha e mata que fazem
parte da quinta e possui também edifícios rústicos e um espigueiro.
Enoturismo
Nas encostas do Noroeste de Portugal, produz-se um dos incomparáveis vinhos com características
únicas no mundo.
Influenciado pelas peculiaridades das castas regionais, pelas características dos solos, do clima e pela
sabedoria do Homem, o Vinho Verde torna-se num néctar muito apreciado, especialmente na época
quente, na medida em que usufrui de óptimas propriedades digestivas, leveza e frescura, através de
uma mistura de aroma e “agulha” (gás carbónico natural).
A região onde se produz o Vinho Verde é uma das maiores zonas vitícolas de Portugal, onde se
destaca a sub-região Cávado, que engloba o Município de Amares.
Nesta sub-região do Cávado, a produção do Vinho Verde apresenta profundas tradições, onde
subsistem, pontualmente, peculiaridades curiosas, desde a própria cultura da vinha, com a “vinha de
enforcado”, até às vindimas.
A “vinha de enforcado” é antigo sistema de condução de vinha, em que as videiras trepam por árvores,
desenvolvendo-se a uma altura considerável do solo, geralmente associado a outras culturas, como ao
milho de regadio (Primavera-Verão), e à cultura de forrageiras anuais (Outono-Inverno).
Nesta sub-região, mais concretamente no território que abrange o Município de Amares, a produção de
Vinhos Verdes, especialmente muitos vinhos brancos, são produzidos com a casta Loureiro e ostentam
um intenso aroma floral, que os tornam num harmonioso acompanhamento para os pratos de peixe,
marisco, carnes brancas ou como um aperitivo.
Por sua vez, os Vinhos Verdes Tintos são excepcionais no acompanhamento da afamada gastronomia
regional, com os pratos de carne, que tradicionalmente se confeccionam com toda a delicadeza e
minúcia.
O Vinho Verde e a sua cultura têm um grande interesse e uma longa história, na medida em que
assumia extrema importância como fonte de rendimentos de muitas famílias.
Diz-se que a origem do Vinho Verde remonta à civilização romana, permanecendo, posteriormente, nos
hábitos das populações desta região. Desta forma, a partir do século XII, as alusões à cultura da
vinha, estavam, tradicionalmente, associadas a uma importância religiosa e histórica.
O quadro da viticultura regional vai alterando ao longo dos séculos, tendo sempre em conta a sua
qualidade e regulamentação, surgindo pela primeira vez a demarcação da “Região dos Vinhos
Verdes”, através da Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908 e do Decreto de 1 de Outubro de 1908.
Neste sentido, a Denominação de Origem teve o seu reconhecimento a nível internacional, originando
a exclusividade do uso da designação “Vinho Verde”, a um vinho com particulares exclusivas.
Actualmente, a Região dos Vinhos Verdes, mais concretamente a sub-região do Cávado (Município de
Amares), está a complementar esforços no sentido de incrementar, estimular e desenvolver o potencial
turístico da região, a par da actividade vitivinícola e de produção de vinhos de qualidade
Tendo em conta que o Turismo assume um papel cada vez mais importante na dinamização
económica e social dos territórios rurais, a valorização do enoturismo, visa a criação e promoção do
“Turismo Enológico”, mediante a valorização dos recursos patrimoniais, culturais e etnográficos,
associados à produção do vinho, o que permitirá reforçar a identidade local, desenvolvendo
alternativas ao crescimento económico e que fixem a população, através da oferta alternativa de
emprego e serviços baseados no desenvolvimento sustentado e aproveitamento dos recursos
endógenos.
Aspectos Geográficos
O concelho de Amares, do distrito de Braga, localiza-se na Região Norte e no Cávado (NUT II e III), na
margem direita do rio Cávado, a nordeste de Braga. Fica limitado a norte pelo rio Homem e a sul pelo
Cávado, cujo vale define a sua paisagem. Tem como limites os seguintes concelhos: Vila Verde a
oeste e noroeste, Terras do Bouro a norte, Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso a este e Braga a sul.
Apresenta um relevo irregular onde predominam os solos graníticos, intensamente irrigados. A
variação de altitude de Amares vai desde os 30 metros nos vales dos rios Cávado e Homem a 90
metros no Alto de Sta. Isabel. O clima de Amares, como o de Portugal Continental, é mediterrânico,
apresentando uma temperatura média anual de 14 ºC e uma precipitação total anual de 1 707,7
milímetros o que faz com que a pluviosidade deste concelho seja uma das mais elevadas do Minho.
Numa área de aproximadamente 82 km2 distribuem-se 24 freguesias: Amares, Barreiros, Besteiros,
Bico, Bouro Santa Maria, Bouro Santa Marta, Caires, Caldelas, Carrazedo, Dornelas, Ferreiros, Fiscal,
Figueiredo, Goães, Lago, Paranhos, Paredes Secas, Portela, Proselo, Rendufe, Sequeiros, Seramil,
Torre e Vilela.
Em 2005, o concelho apresentava 19 045 habitantes.
O natural ou habitante de Amares denomina-se amarense.
História e Monumentos
A povoação de Amares desenvolveu-se devido à sua situação geográfica, após a invasão dos Mouros
no século VIII. O seu nome primitivo parece ter sido Marecos, designação de uma quinta pertencente a
Gualdim Pais, primeiro Mestre da Ordem dos Templários. Foi D. Manuel I que em 1514 concedeu foral
a Amares. Contudo, o actual concelho só foi obtido em 1853.
Na vila destacam-se a Igreja Matriz e o pelourinho. Do património do concelho fazem também parte os
castros de Amares e de Lago; a ponte de Rodas; a ponte do Porto; as casas-torre; a Igreja de Caíres;
a Igreja de Figueiredo e a Capela de Santa Luzia. No entanto, as principais referências monumentais
de Amares são o Mosteiro de Santo André de Rendufe, beneditino; o Mosteiro de Bouro Santa Maria e
o Santuário de Abadia.
Casa da Tapada
Amares-Portugal
A Casa da Tapada, quinta no coração do Minho, tem 25 hectares, 12 ocupados com a cultura da
vinha. 1,5 correspondem à área ocupada pela casa principal, classificada como Imóvel de Interesse
Público, pela capela, adega e outras construções.
No ano de 1552, aqui se fixou o poeta Sá de Miranda e escreveu a parte mais relevante da sua obra.
A Casa da Tapada situa-se na freguesia de Torre, concelho de Amares, que faz fronteira com a vila
termal de Caldelas.
O nome de Amares foi usado como apelido por Gualdim Pais, primeiro mestre português da ordem
dos Templários, aqui nascido. A sua quinta, supostamente chamada Marecos, deu o nome à
povoação, tendo, depois, derivado para o topónimo Amares.
O município de Amares, composto por 24 freguesias, fica entre os concelhos de Vila Verde, Terras do
Bouro, Vieira do Minho, Póvoa do Lanhoso e Braga.
Beneficia de excelente localização e múltiplos acessos. O aeroporto do Porto fica a uma hora de
automóvel. E o de Vigo a cerca de duas horas. O aeródromo de Braga é uma hipótese para voos
particulares.
Por caminho de ferro, o comboio Alfa Pendular liga Braga a Lisboa em quatro horas. Por estrada
chega-se de Braga a Amares em cerca de 15 minutos.
A Casa da Tapada fica a 9 km de Amares, sendo a distância da sede do concelho a Braga mais 12 km.
Por sua vez Braga dista 64 km do Porto.
Em Lisboa estudou leis na Universidade e foi amigo de Bernardim Ribeiro. O Cancioneiro Geral de
1516 já inclui poemas seus, embora ainda compostos de acordo com os cânones tardo-medievais
(medida antiga). Vive em Itália, de 1521 a 1526, tomando contacto com os grandes vultos do
renascimento e com as novas ideias. É na sequência desta viagem que leva a cabo uma pequena
revolução poética, introduzindo o decassílabo italiano, os sonetos, tercetos e oitavas, bem como novos
géneros: canção, écloga, elegia, etc. Traz, ainda, para Portugal o teatro de inspiração clássica.
Postumamente (1595) seria, ainda, editado o livro «Obras».
Abandonada a vida da corte, retira-se para o Minho, fixando-se, inicialmente, em Duas Igrejas, nas
margens do rio Neiva. Aí escreveu o essencial da sua obra, circunstância pela qual ficou conhecido
como o «poeta do Neiva». Mais tarde, em 1530, casa com D. Briolanja de Azevedo, filha de Francisco
Machado e D. Joana Azevedo, da família da poderosa Casa de Castro em Carrazedo, Amares. A
mulher de Sá de Miranda era irmã de D. Manuel Machado de Azevedo, senhor do solar-torre do
Castro. A sua linhagem remontava a Pedro Martins, filho do herói da tomada de Lisboa aos mouros,
Martim Moniz. Com torre quadrada e ameada, provavelmente do séc. XV, a Casa de Castro é outra das
referências do património de Amares.
Quatro anos depois o poeta compra uma quinta no limite nascente da Freguesia de Fiscal, onde
manda construir uma casa solarenga e uma capela. Aos poucos, foi adquirindo as propriedades
limítrofes, acabando por ficar com uma quinta de grandes dimensões que mandou murar. Nascia,
assim, a Quinta da Tapada. Posteriores alterações nos séculos XVII e XVIII deram-lhe um aspecto
próximo do actual. A Casa da Tapada foi declarada imóvel de interesse público em 1977.
Francisco Sá de Miranda foi sepultado em Carrazedo, nos arredores da Tapada. O seu túmulo pode
ser visto no interior da capela anexa à igreja paroquial. De raiz medieval, foi reconstruída em 1750,
estando classificada como imóvel de interesse público.
A referência mais importante aos primórdios da Casa da Tapada, com quinta e bosque, foi a sua
aquisição por Sá de Miranda, segundo uma das versões entre 1532 e 1534.
Poeta filósofo, abandona a corte de Lisboa e vem para o Minho no século XVI. Passa a ser lavrador,
que fidalgo já era. Dedica-se à vitivinicultura. Espécie de premonição do que se viria a passar na Casa
da Tapada, no séc. XX.
Há a certeza da sua presença em 1536, ano do seu casamento com D. Briolanja de Azevedo, irmã do
seu vizinho, Manuel Machado de Azevedo, fidalgo de uma das famílias mais nobres do Minho. Aqui
viveu e aqui escreveu a parte mais importante da sua grande obra poética.
«Haí se recolheu à sombra dos bosques com 40 annos, em boa condição de saúde, mas já
encanecido (…) a Quinta da Tapada ficou sendo o templo das musas, cujos oráculos e revelações
eram escutados com maior respeito pelos poetas mais distintos da nova geração (…) que brevemente
determinaram a nova renascença da poesia portuguesa».
Conforme descrição oitocentista, a situação da casa é idílica e reina ali o mais profundo silêncio. Fica
colocada na encosta de uma colina com vistas desafogadas. A ala direita é do séc. XVIII.
Contornando-a encontra-se um tanque, com um jorro de água que sai de uma carranca de pedra ao
estilo do mesmo século. Uma escultura que se supõe ter estado junto do tanque está, agora, em
frente à casa e representa Santiago em luta com os mouros. Dúvidas persistem sobra a sua origem
que reportam, uns ao séc. XII e outros ao séc. XVII. De qualquer forma a obra mais antiga deste
conjunto é a capela, de 1615.
Tem data de 1615, conforme consta da inscrição no granito da sua porta: «ESTA CAPELA MANDOV
FAZER FRCº DE SAA DE MENEZES 1615». D. Francisco de Menezes foi o primeiro neto do poeta Sá
de Miranda e nesta mesma capela foi sepultado no ano de 1633. A capela é uma construção sólida de
granito, com uma bonita vista sobre a vinha da quinta. Sobre a entrada vê-se o brasão da família.
Dentro, além do altar-mor, existem dois outros colaterais, ambos exemplos curiosos de um barroco
com influências que se dizem ser de origem brasileira. As cores utilizadas são raras, com
2007
Couteiro Mor
Grande 9.00 GN, PDFN
Escolha 2006
Vale do
Ancho 2005 15.0 GN
Alfaraz 2007
5.59 GN. MC
Alfaraz
Cabernet 9.00 GN
Sauvignon
2006
Vale Vale
Barqueiros Barqueiros 5.00 JA, GN
2007
Vale
Barqueiros 9.00 GN
Reserva 2005
Herdade Monte das
das Servas Servas 2005 5.50 JA, MC,
GN
Herdade das
Servas Syrah 12.50 GN
Touriga
Nacional
2005
Adega Navegantes
Cooperativa 2008 1.00 JA, MC
da
Vidigueira
Vila dos
Gamas 2007 2.29 JA, MC
Vila dos
Gamas 5.50 JA
Trincadeira
2006
Sociedade Couteiro Mor
Vinhos Alentejo Agrícola 2008 1.75 PDFN, MC
Brancos Gabriel
Francisco
Dias e
Filhas
Couteiro Mor
Colheita 3.49 PDFN
Escolha 2008
Herdade da Terras d’Uva
Mingorra 2008 2.50 PDFN, JA,
MC
Alfaraz 2008
3.50 MC, JA,
GN
Vale Vale
Barqueiros Barqueiros 5.00 JA, GN
2008
Herdade Monte das
das Servas Servas 2008 3.50 JA, MC,
GN
Adega Navegantes
Cooperativa 2008 1.00 JA, MC
da
Vidigueira
Vila dos
Gamas 2008 1.59 JA, MC,
PDFN
Vila dos
Gamas Antão 1.99 JA, MC
Vaz 2008
Vinhos Minho PROVAM Portal do
Verdes Fidalgo 6.99 JA
SR Alvarinho
Monção 2008
Vinha Antiga
2007 9.59 JA
Varanda do
Conde 3.50 JA
Alvarinho
Trajadura
2008
Soalheiro Soalheiro
2008 8.00 JA, MC
Soalheiro
Primeiras 15.0 GN
Vinhas
Alvarinho
2008
Quinta de
Soalheiro 20.0 GN
Reserva
Alvarinho
2007
SR Casa de Casa de
Tâmega Oleiros Oleiros Azal 2.50 JA, MC,
2008 PDFN
SR Quinta da Aveleda
Sousa Aveleda Fonte 2008 2.59 JA, MC
Casal Garcia
2008 3.00 JA, MC,
PDFN
Quinta da
Aveleda 2008 4.19 JA, MC
GASTRONOMIA EM TRÁS-OS-MONTES
Posted by Jorge Cipriano under Trás-os-Montes | Tags: Gastronomia |
[3] Comments
CARNE: Bexiga com Grelos, Coelho com Molho Vilão, Perdiz com Cogumelos e Feijoada do Alto
Barroso;
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Água de Unto
ALTO BARROSO
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
Corta-se a talhadinha de unto e rija-se (derrete-se) numa frigideira. Tem-se ao lume uma panela com
água a ferver, dentro da qual se deita o unto derretido. Tempera-se com sal.
Têm-se as malgas preparadas com o pão de centeio cortado em fatias e enchem-se com o caldo.
Também se podem escalfar ovos na água do unto a ferver. Nesse caso, escalfa-se 1 ovo por pessoa e
põe-se sobre o pão antes de se deitar o caldo na malga.
Unto é a gordura que se encontra entre o soventre e o peritoneu. Em Trás-os-Montes, esta gordura é
amassada, enrolada e moldada em bola ; esta bola é envolvida na pele de unto (tiés) e depois de
atada é pendurada no fumeiro. O soventre é o mesmo que entremeada [carne gorda da barriga que
serve para fazer rojões e que se encontra agarrada à pele (couro ou couracho) e do outro lado do
unto].
Esta sopa é usada nesta zona como pequeno almoço dos que no Inverno se ocupam quer da lavoura
quer do pastoreio.
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Caldo de Cebola
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
Descascam-se e cozem-se as batatas em 2 litros de água com o azeite e o chouriço ou o salpicão. O
enchido é facultativo. No caso de não se juntar o enchido, tempera-se com sal.
Passam-se as batatas pelo passador e adiciona-se a cebola cortada aos quartos. Deixa-se cozer,
rectifica-se o tempero e pode servir-se com uma rodela de chouriço ou de salpicão em cada prato.
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Ingredientes:
Confecção:
Leve ao lume o caldo de carne numa panela e deixe ferver. Acrescente os ovos previamente batidos,
em fio e deixe cozer durante cerca de 2 minutos. De seguida, retire do lume e tempere o caldo com
uma pitada de sal e reserve.
Parta o pão aos pedaços de tamanho igual para dentro de uma terrina.
Descasque e pique finamente os dentes de alho. Junte os pedaços de pão.
Aromatize também com o raminho de hortelã e, por fim, regue com o caldo que reservou. Sirva bem
quente.
Dica: Quando cozer carnes e enchidos, aproveite o caldo da cozedura destes para a confecção desta
sopa. Por exemplo, se fizer um cozido, a água da cozedura das carnes será ideal para esta receita.
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Ingredientes:
(para 6 pessoas)
* 1 kg de bacalhau
* 6 cebolas
* 2 alhos
* 1 dl de azeite
* 1 colher de sopa de manteiga
* 50 g de toucinho
* 600 g de batatas
* 3 colheres de sopa de vinagre
* 3 colheres de sopa de farinha de trigo
* 1 ramo de salsa; sal e pimenta.
Preparação:
Deixe o bacalhau a demolhar durante 48 horas. Depois, tire-lhe a pele e as espinhas. Corte as cebolas
às rodelas. Pique o toucinho e corte os alhos às tiras. Cubra o fundo do tacho com uma porção das
cebolas, sobre estas coloque uma porção de bacalhau e sobre este coloque uma porção de batatas,
de toucinho e dos restantes condimentos. Polvilhe com uma colher de farinha. Faça isto
sucessivamente até completar três camadas de cada ingrediente. Adicione o azeite, tape o tacho e
leve ao lume (cerca de 30 minutos), regando sempre com o próprio molho.
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Trutas de Escabeche
Ingredientes:
* 1 kg de trutas
* 200 g de presunto com gordura
Para o escabeche:
* 2 dl de vinagre
* 2 cebolas
* 1 malagueta
* pimenta branca
* sal
Preparação:
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Polvo à Transmontana
Fonte: Gastronomia Tradicional Portuguesa – Trás-os-Montes
Ingredientes:
Para 4 pessoas
* 1,5 kg de polvo
* 5 dentes de alho
* 1 folha de louro
* salsa
* 1 copo de vinho branco
* farinha de trigo
* 3 ovos
* pão ralado
* azeite para fritar
Preparação:
Coza o polvo até ficar bem tenro. Escolha as partes mais grossa e corte em traços iguais.
Ponha os pedaços numa tigela e tempere com sal, os alhos esmagados, o louro, a salsa picada e o
vinho branco. Deixe marinar durante 5 horas.
Escorra bem os pedaços de polvo e passe-os por farinha, ovo batido e pão relado, por esta ordem.
Frite em azeite abundante até estar douradinho e escorra em papel absorvente.
Sirva com arroz feito com as partes mais finas do polvo.
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Valpaços
Ingredientes:
Para 6 pessoas
* 1 bexiga de porco
* sumo de laranja
* 1 kg de entrecosto (as partes mais tenras das costeletas)
* 500 gr de lombo de porco
* 5 dl de vinho tinto maduro
* 3 dentes de alho
* pimenta preta em pó
* 1 colher de colorau
* 1 cebola média
* 2 fatias de pão
* 100 g de farinha de centeio
* 1 tigela de sangue de porco líquido (cerca de 2,5 dl) batido com alho picado e um pouco de vinho
* sal
Confecção:
No dia da preparação da bexiga, depois desta impecavelmente limpa, lava-se com sumo de laranja (de
preferência ao de limão).
Começa por se pôr em sorça (termo transmontano para designar vinha-d’alhos) durante 4 dias o
entrecosto e o lombo cortado em bocadinhos.
A sorça é composta pelo vinho, os dentes de alho, pimenta em pó e colorau.
Durante os 4 dias a carne deve ser mexida.
Juntam-se as carnes que estão que estão na vinha-d’alhos (sorça), a cebola picada, o pão esfarelado,
a farinha de centeio e o sangue.
Rectifica-se o tempero e enche-se a bexiga de porco cuidadosamente dada a sua elasticidade e
fragilidade.
Ata-se com um fio e põe-se a secar ao fumeiro, tendo o cuidado de a amparar com uma tiras de pano
por causa do seu peso.
O tempo de fumeiro pode ir de 8 a 15 dias.
Para servir, pendura-se a bexiga num pau ou num garfo de ferro e introduz-se numa panela com água
fria abundante e leva-se a ferver, sendo esta fervura constante.
O nível de água também deve ser mantido durante toda cozedura, que é de cerca de 2 horas.
Serve-se a bexiga acompanhada com grelos cozidos.
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Ingredientes:
* 1 coelho
* 1 ramo de salsa
* 2 dl de azeite
* 1dl de vinagre
* 1 dente de alho
* 1 colher de café de colorau
* sal
Preparação:
Prepara-se o coelho, tempera-se com sal e assa-se nas brasas. Depois de assado, corta-se aos
bocados. Faz-se o molho com azeite e vinagre, os dentes de alho picados, o colorau e o sal. Depois
de bem batido, deita-se sobre o coelho, que deve ser servido só no dia seguinte. Acompanha-se com
batatas cozidas.
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Ingredientes:
Para 4 pessoas
* 2 perdizes ;
* 1 dl de azeite ;
* 100 g de presunto ;
* 1 cebola média ;
* 1 kg de cogumelos silvestres (pinheiras ou cardielos) ;
* 3 ou 4 carcaças (200 g) ;
* sal e pimenta
Confecção:
Depois de arranjadas, cortam-se as perdizes em bocados, que se alouram no azeite juntamente com o
presunto cortado em pedaços.
Entretanto, pica-se a cebola finamente e junta-se ás perdizes logo que estas estejam louras. Mexe-se,
deixa-se alourar a cebola e adicionam-se os cogumelos cortados em bocados. Tempera-se com sal e
pimenta, reduz-se o lume e, com o tacho tapado, deixa-se apurar em lume brando.
Tem-se o pão cortado em fatias numa travessa e deitam-se-lhe por cima as perdizes e os cogumelos.
Há quem prefira cozinhar estas perdizes inteiras. Uma perdiz grande, partida em bocados e cozinhada
deste modo, pode dar para 3 pessoas.
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Ingredientes:
Para 6 a 8 pessoas
* 1 salpicão
* 1 farinheira
* 1 chouriço de sangue
* 1 chouriça de carne
* sal
* pimenta
* piripiri
Para o arroz:
Confecção:
Chamuscam-se a orelheira, o pernil e o pé de porco e põe-se tudo de molho de um dia para o outro.
Depois lavam-se em água quente e raspam-se.
De véspera, põe-se também o feijão de molho em água fria. O feijão deve ser branco, grande mas não
feijoca. Põe-se a cozer em água simples as carnes que se prepararam.
Como o tempo de fumeiro é muito prolongado em Trás-os-Montes (as lareiras funcionam durante
grande parte do ano), a carne não deve ser totalmente cozida nesta água mas acabar de cozer
juntamente com o feijão.
A água que serviu para cozer as carnes é aproveitada para a lavadura dos porcos.
Coze-se o feijão em água com um fio de azeite, as cenouras inteiras e duas cebolas. Quando as
carnes estiverem meio cozidas, juntam-se ao feijão; 10 minutos antes de terminar a cozedura do feijão,
junta-se-lhe a farinheira, o salpicão, a chouriça e o chouriço de sangue que estiveram de molho em
água quente.
À parte, faz-se um refogado com a restante cebola, o azeite, a banha, o louro, os alhos esmagados, o
tomate em bocadinhos e a salsa partida à mão. À medida que este refogado for alourando, vão-se
juntando pinguinhos de água de cozer o feijão. Juntam-se depois o feijão e as carnes cortadas em
bocados e as cenouras cortadas em rodelas.
Rectifica-se o sal, pimenta e geralmente junta-se um pouco de piripiri. Os chouriços reservam-se para
o arroz que acompanha a feijoada.
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Folar de Valpaços
Ingredientes:
* 1 kg de farinha ;
* 12 ovos mais uma gema ;
* 350 g de gordura (150 g de manteiga, 150 g de banha, 50 g de azeite) ;
* 30 g de fermento de padeiro ;
* 1 frango pequeno corado ;
* 1 salpicão pequeno ;
* 200 g de presunto ;
* 1 chouriço de carne (linguiça) ;
* salsa
Confecção:
Peneira-se a farinha com um pouco de sal fino para um alguidar e faz-se uma cova no meio. Desfaz-se
o fermento de padeiro em 0,5 dl de água tépida, deita-se na cova da farinha e vai-se envolvendo nela.
Colocam-se os ovos inteiros com a casca numa tigela e cobrem-se com água morna (não quente).
Alguns minutos depois, abrem-se para dentro da farinha (sempre ao centro) e vai-se fazendo absorver
a farinha trabalhando-a a partir do centro.
Juntam-se as gorduras e põem-se a derreter sobre lume brando. Juntam-se à massa e trabalha-se
tudo adicionando a quantidade de água necessária para se obter uma massa fina. Em seguida,
bate-se a massa com as duas mãos até esta se desprender completamente do alguidar. A massa
considera-se bem batida quando à superfície aparecerem umas bolhas. Nesta altura polvilha-se a
massa com um pouco de farinha, cobre-se com um pano e envolve-se o alguidar com um cobertor.
Coloca-se num local tépido e onde possa receber mesmo uma certa quantidade de calor, mas
indirectamente. Nestas circunstâncias, a massa leva mais ou menos 2 horas a levedar.
A massa está levedada quando atingir o dobro do volume e quando ao abrir apresentar um aspecto
rendado.
Tem-se um tabuleiro rectangular, cujos bordos não devem exceder 8 cm de altura, muito bem untado
com banha. Cortam-se o chouriço e o salpicão ás rodelas, o presunto ás tiras e desossa-se o frango
limpando-o de peles e ossos e desfazendo-o em febras.
Divide-se a massa em três partes, devendo uma delas ser um pouco maior. Estende-se esta parte
maior e forram-se com ela o fundo e os lados do tabuleiro. Espalha-se por cima metade da porção das
carnes e salsa e cobre-se com a segunda parte da massa, sobre a qual se dispõem as restantes
carnes. Finalmente, tapa-se o folar com a terceira parte da massa e unem-se os bordos a esta camada
final.
Deixa-se o folar levedar novamente até aparecerem à superfície umas bolhinhas. Nesta altura,
pincela-se com gema de ovo e leva-se a cozer em forno bem quente durante cerca de 45 minutos.
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Toucinho-do-céu de Murça
Ingredientes:
* 500 g de açúcar ;
* 125 g de amêndoas ;
Confecção:
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Papos-de-anjo de Mirandela
Ingredientes:
* 500 g de açúcar ;
* 3 ou 4 colheres de sopa de doce de fruta ;
* 8 ovos, mais 7 gemas ;
* 1 colher de chá de canela ;
* açúcar para polvilhar
Confecção:
Na preparação para estes papos-de-anjo pode ser utilizado qualquer doce de fruta (incluindo de
abóbora), com excepção dos doces de maça, marmelada ou qualquer geleia.
Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água (cerca de 2 dl) e deixa-se ferver até se obter ponto de
espadana (117º C). Adiciona-se o doce escolhido e deixa-se ferver novamente até se obter o mesmo
ponto. Retira-se então o doce do lume e depois de se ter deixado arrefecer um pouco adicionam-se os
ovos, que foram previamente muito bem batidos com as gemas. Junta-se ainda a canela.
Distribui-se o preparado obtido por forminhas de queques muito bem untadas com manteiga e
levam-se a cozer em forno moderadamente quente (cerca de 200º C). Desenformam-se e polvilham-se
com açúcar.
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Migas Doces
Ingredientes:
* 12 ovos;
* 18 colheres de sopa de açúcar;
* 125g de miolo de noz;
* canela
Preparação:
Misture os ovos com o açúcar, bata e leve a lume brando até começar a engrossar. Retire do lume,
mexa novamente, junte a noz partida aos bocadinhos e deite numa travessa. Polvilhe com canela.
História
Aqui,
na região demarcada de vinhos que é considerada a
mais antiga do mundo (1756), no sentido
contemporâneo de uma denominação de origem, a
história das gentes e a história do vinhedo seguem,
desde há séculos, caminhos paralelos.”
objectivos:
* A demarcação da região;
* Fiscalização dos vinhos de embarque;
* Passagem de guias de trânsito para os vinhos;
* Estabilização de preços e qualidade nos vinhos;
* Privilégio nas vendas dos vinhos para a cidade
do Porto e locais circunvizinhos;
* E, por fim, o privilégio no fabrico e fornecimento
de aguardentes.
Barão de Forrester
Ferreirinha
pai.
senhora.
Vilarinho de Freires é uma das freguesias mais antigas do concelho de Peso da Régua. Antes de
Portugal ser constituído nação independente, já Vilarinho de Freires tinha sido fundado, começando,
no entanto, por integrar o concelho de Santa Marta de Penaguião.
Vilarinho de Freires é atravessado pelo rio Tanha, que não muito longe se encontra com o Corgo.
Numa encosta de terras férteis em vinha e oliveira, é um lugar tranquilo, de características rurais.
A visita a esta freguesia vale pela paisagem dominada pela vinha. Mesmo assim, existe a Igreja Matriz
erguida em homenagem à padroeira, Nossa Senhora das Neves, a Capela Quinta da Ponte, a Casa
Grande e a Casa da Carranca para apreciar.
Quinta do Vallado
5050-364 Quinta do Valado
Peso da Régua – Vila Real
Tel. +351 254 323 147
Fax. +351 254 323 326
Telm.+351 939 103 591
e-mail:[email protected]
Figura mítica e incontornável da história do Douro, eternizada por Camilo Castelo Branco.
A sua luta contra a filoxera patenteiam a determinação e tenacidade dos transmontanos em lutar pelas
memórias das heranças de seus antepassados.
Situada em Vilarinho dos Freires, perto de Peso da Régua, no Baixo Corgo, a Quinta do Vallado é
mais um nome ligado à história do Douro. A propriedade existe desde 1716 e no século seguinte
passou às mãos de D. Antónia.
A posse era fragmentada entre vários herdeiros, até que o bisneto Jorge Viterbo Ferreira tornou-se
proprietário exclusivo da quinta.
Foi sucedido pelo filho Jorge Maria e, com a morte deste em um acidente de carro, há alguns anos, a
gestão dos negócios ficou com o cunhado Guilherme Álvares Ribeiro, casado com Maria Antónia
Ferreira.
Hoje Guilherme é ajudado na administração por Francisco Ferreira, 31 anos – filho de Jorge Maria e
um dos “Douro Boys”.
“A família vendia sua produção à Casa Ferreira e em 1993 decidiu apresentar ao mercado seus
próprios vinhos.
A quinta tem 65 hectares, com terras nas duas margens do rio Corgo, perto do ponto onde ele
deságua no Douro.
Cerca de 20 ha são plantados com vinhas velhas, onde as castas principais são Tinta Amarela, Tinta
Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca, misturadas com outras 25 variedades.
Para os vinhedos mais novos a empresa contou com a assessoria do prof. Nuno Magalhães,
conhecido especialista, plantando Touriga Nacional, Tinta Barroca e Souzão.
Francisco Ferreira observa que muita gente no Douro está arrancando as uvas brancas, por achar que
elas não são valorizadas como as tintas.
No Vallado, ao contrário, foram plantados recentemente 8 hectares com espécies brancas típicas
portuguesas – Rabigato, Viosinho, Malvasia Fina, Verdelho e Moscatel. O enólogo da casa é Francisco
Olazábal, o Xito, o mesmo da Quinta do Vale Meão. Foi a primeira quinta do Douro a ter uma esteira
para seleção das uvas.” (Fonte: Winexperts)
A mais recente ocupa uma área de 38 hectáres, com idades entre os 6 e os 10 anos.
Falar da Quinta do Vallado é falar nos tetranetos de Dona Antónia: João Ferreira Álvares Ribeiro,
Francisco Ferreira e Francisco Olazabal.
São ilustres e dignos representantes da família e que muito contribuiram para por o Douro e Portugal
num patamar elevado de qualidade e excelência, tanto no panorama interno como além-fronteiras.
Álvaro de Quinta de
Vinhos Dão Castro Saes 2007 2.99 PDFN
Tintos
Álvaro de
Castro 5.99 JA, MC
2006
Quinta da
Pellada 9.00 GN, JA,
2006 MC
Quinta da Quinta da
Falorca Falorca 6.99 MC, JA
2006
T-Nac
2005 15.0 GN, MC
Adega Encostas
Cooperativa de 1.89 JA
de Penalva Penalva
do Castelo 2007
Milénio
Touriga 3.50 MC
Nacional
Aragonez
2006
UDACA Porta do
Fontelo 2.69 JA, MC
2007
Irreverente
2007 (Reg 2.32 MC
Beiras)
UDACA
(Bag in 5.50 MC
box 5L)
Quinta do Cunha
Cerrado Martins 2.99 MC, JA
Reserva
2006
Quinta do
Cerrado 5.50 MC, JA
Reserva
2006
Príncipe
do Dão 2.49 JA, MC
2007
Cooperativa Terras do
Távora- Agrícola do Demo 3.50 JA, MC
Varosa Távora 2007
Quinta do Quinta do
Douro Estanho Estanho 3.59 GN
2006
Quinta do
Estanho 10.0 GN
Reserva
2005
CARM CARM
2006 5.50 JA, GN
Quinta do Castelinho
Castelinho 2007 3.50 JA, MC
Castelinho
Reserva 8.00 JA, MC
2006
Quinta da Soutinho
Pedra Alta 2007 3.25 JA, MC
Quinta da
Pedra Alta 4.50 JA, MC
2007
Quinta da
Pedra Alta 8.95 MC
Reserva
2006
Álvaro de Quinta de
Vinhos Dão Castro Saes 5.32 JA
Brancos Reserva
2008
Adega Milénio
Cooperativa 2008 3.00 MC
de Penalva
do Castelo
UDACA Porta do
Fontelo 2.20 MC
2008
Quinta do Cunha
Cerrado Martins 2.99 MC, JA
2008
Quinta do
Cerrado 5.99 MC, JA
Encruzado
2008
Príncipe
do Dão 2.99 JA, MC
2008
Cooperativa Terras do
Távora- Agrícola do Demo 3.50 JA, MC
Varosa Távora 2008
Quinta do Quinta do
Douro Estanho Estanho 3.59 GN
2008
CARM CARM
2008 4.50 JA, GN
Quinta do Castelinho
Castelinho 2008 3.50 JA, MC
Quinta da Soutinho
Pedra Alta 2008 2.10 MC
Quinta da
Pedra Alta 4.50 MC
2008
PRATOS APRESENTADOS
SOPA: Creme de Camarão com Ovos Escalfados, Sopa de Matação e Sopa da Beira
PEIXE: Arroz de Polvo à Pico, Bacalhau Serrano e Bifes de Atum à Moda do Açores
Ingredientes:
Para 4 pessoas
* 800 g de camarão
* 3 tomates médios
* 1 cebola grande
* 1 dl de vinho branco seco
* sal q.b.
* 8 grãos de pimenta preta
* pimenta branca moída na altura q.b.
* 4 colheres de sopa de manteiga
* 2 colheres de sopa de farinha de trigo
* quadradinhos de pão frito q.b.
* 1 ovo escalfado por pessoa
* 1 colher de sopa de coentros frescos picados
Confecção:
Coza o camarão em 1 litro e 1/2 de água temperada com muito pouco sal e os grãos de pimenta.
Passados 4 minutos de fervura apague o lume.
À parte, faça um refogado com a cebola picada, o alho picado, o tomate pelado e moído em 2 colheres
colheres de sopa de manteiga.
Quando a cebola ficar translúcida, junte a farinha, misture e refogue.
Vá acrescentando metade do caldo de cozer o camarão, previamente coado.
Deixe apurar em lume brando mexendo.
Descasque os camarões.
Pise as cabeças num almofariz, junte o vinho branco e o restante caldo.
Deite este preparado numa caçarola, tempere com sal (se necessário) e pimenta branca moída na
altura e leve ao lume.
Deixe apurar.
Junte o creme que preparou e passe por um passador e aqueça.
Fora do lume, junte os camarões e a restante manteiga.
Sirva com ovos escalfados 1 por pessoa.
Polvilhe com coentros picados.
Acompanhe com quadradinhos de pão frito.
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Sopa de Matação
Alcains
Fonte: Cozinha Tradicional Portuguesa da Editorial Verbo
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
*Variante: Molham-se as sopas mais abundantemente com o caldo e regam-se os ovos com o
refogado de cebola, azeite, louro, vinagre ou com refogado temperado com louro e vinagre.
Acompanha-se com couve cozida, chouriço cozido e toucinho fresco, também cozido.
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Sopa da Beira
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
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Torresmos da Beira
Ingredientes:
Para 6 pessoas
Confecção:
Corta-se a carne e o entrecosto em pedaços grandes e regulares, devendo ter todos febra e gordura.
Tempera-se com sal, pimenta, colorau e o louro partido em pedaços. Rega-se com 1,5 dl de vinho
branco e deixa-se ficar assim de um dia para o outro.
No dia seguinte escorre-se, leva-se a carne ao lume e deixa-se fritar até alourar bem. Junta-se o
restante vinho branco e, se for necessário, um pouco de banha e a marinada.
Lavam-se as batatas, cortam-se ao meio no sentido longitudinal e cozem-se com a pele. Escorrem-se,
pelam-se e cortam-se em fatias grossas.
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Ingredientes:
Para4 a 6 pessoas
Confecção:
Lava-se o cabrito, dá-se-lhe uns golpes e põe-se de molho em água e sal durante 2 horas.
Numa tigela mistura-se o azeite com o vinagre e tempera-se com sal e pimenta.
Ata-se a salsa em ramo e mergulha-se a parte das folhas no molho, para borrifar o cabrito.
Enxuga-se o cabrito e unta-se com o molho preparado.
Coloca-se depois sobre as brasas de vides e vai-se virando e borrifando com o molho à medida que for
alourando.
Para servir, corta-se o cabrito em bocados, rega-se com o molho que resta e acompanha com batatas
fritas ou arroz de manteiga.
—————————————————————————————————————————-
Ingredientes:
* Um cabrito pequeno ;
* 15 dentes de alho ;
* 1 colher (sopa) de pimenta ;
Confecção:
—————————————————————————————————————————-
Ingredientes:
Confecção:
Meça o líquido obtido e acrescente água necessária para obter o dobro do volume do arroz.
Tempere com sal e pimenta e deixe levantar fervura.
Junte o arroz, lavado, deixe cozer 15 minutos (2 minutos na panela de pressão), e abafe no forno ou
embrulhe o tacho em jornais durante pelo menos mais 5 minutos.
*Se utilizar um bocado de polvo grande, convém batê-lo com um utensílio de madeira para o amaciar.
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Bacalhau Serrano
Ingredientes:
Confecção:
Descasque as cenouras e as batatas, corte-as em palha, e, frite ambas em óleo quente, não deixando
ficar demasiadas fritas.
Corte as cebolas em meias-luas finas e refogue-as em azeite, juntamente com o presunto e o pimento.
Junte depois o bacalhau desfiado e deixe refogar muito bem.
Junte as batatas e cenouras, envolva bem e por fim, incorpore os ovos batidos com a salsa.
Deixe cozinhar um pouco para que os ovos fiquem cremosos.
rectifique os temperos.
Sirva decorado com pimento morrone cortado em tiras.
—————————————————————————————————————————-
Ingredientes:
Confecção:
Depois de cortar o atum em bifes finos, coloque-os num recipiente com os dentes de alho picados,
louro, salsa, vinho branco, vinagre, pimenta e piripiri.
Deixa-se a marinar durante cerca de três horas.
A seguir tiram-se os bifes, secam-se num pano e fritam-se em azeite.
Depois de fritos, adiciona-se a marinada e a farinha desfeita em pouca água e deixa-se ferver para
apurar.
Servir com salada de pêra-abacate, bem temperada com azeite e vinagre.
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Ingredientes:
* 8 bananas
* 2 colheres de sopa de manteiga
* 1 colher de sopa de farinha de trigo
* 8 colheres de sopa de açúcar
* 1 copo de leite
* 2 ovos
* 1 cálice de aguardente
Confecção:
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Pudim de Café
Ingredientes:
* 250 g de açucar
* 3 copinhos e 1/2 de leite
* 3 copinhos e 1/2 de café concentrado
* 8 gemas de ovos
* 15 g de maizena
* 20 g de manteiga
Confecção:
Leve ao lume um tacho com o café e o açucar, deixe ferver ligeiramente e retire do lume deixando
esfriar.
Bata as gemas de ovos, dissolva a maizena no leite e junte às gemas, mexendo bem.
Unte uma forma redonda com manteiga e deite a preparação.
Leve ao forno cozinhando até que o pudim esteja coagulado.
Após a cozedura retire do forno, deixe arrefecer, desenforme e sirva.
Seia é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, Região Centro e subregião da Serra
da Estrela, com cerca de 5 702 habitantes. É a maior cidade da subregião da Serra da Estrela e
segunda maior cidade do Distrito da Guarda, pertence à grande área metropolitana de Viseu e fica
sensivelmente equidistante entre as cidades da Guarda e Viseu. É neste concelho que se situa o
ponto mais elevado de Portugal Continental e o segundo ponto mais alto de todo o país, apenas atrás
da Montanha do Pico, nos Açores.
É sede de um município com 435,92 km² de área e 28 145 habitantes (2001), subdividido em 29
freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Nelas e Mangualde, a nordeste por
Gouveia, a leste por Manteigas, a sueste pela Covilhã, a sudoeste por Arganil e a oeste por Oliveira do
Hospital. Neste município está localizado o ponto mais alto de Portugal continental, a Torre, na Serra
da Estrela, com 1.993 metros de altitude. O concelho de Seia abrange uma grande parte da Serra da
Estrela e é também o único de Portugal onde existe uma estância de esqui natural, a Estância de
Esqui Vodafone, localizada dentro dos limites da freguesia de Loriga.
O clima do concelho é temperado, com temperaturas moderadas no Verão e frio no Inverno, com
temperaturas muito baixas e ocorrências de neve, por vezes abundantes, nas partes mais elevadas da
Serra da Estrela. Quanto ao regime de precipitações, há uma pequena estação seca, que compreende
os meses de Verão de Julho e Agosto.
História
Oppidum Sena, antiga cidade de Sena, hoje Seia, foi fundada há cerca de 2400 anos, pelos Túrdulos.
O rei godo Wamba, que iniciou o seu reinado em 672, fixou os limites da diocese de Egitânia até aos
domínios da então cidade de Sena.
A cidade de Sena, que durante muito tempo foi dominada pelos Árabes, foi definitivamente
reconquistada por D. Fernando Magno, em 1055, tendo mandado edificar o seu castelo. A crónica do
monge Silas relata a violência do ataque e como os Godos puseram em fuga desordenada os
ocupantes da Oppidum Sena (cidade de Sena) em direcção à Oppidum Visense (cidade de Viseu).
Salientando a importância de Seia, já D. Teresa, no foral de Talavares, se referia à então cidade nos
seguintes termos: “D. Tarasia regnante in Portucale, Colimbria, Viseu et Sena [...]“. (Trad.: D. Teresa,
que reina em Portugal, Coimbra, Viseu e Seia (…))
Em 1132, o rei D. Afonso Henriques fez doação de Seia ao seu valido João Viegas por reconhecimento
dos serviços prestados. Em 1136, Seia tem o seu primeiro foral, dado pelo mesmo monarca, que a
designa por Civitatem Senam (cidade de Seia). Outros forais se seguiram como o de D. Afonso II, em
Dezembro de 1217, o de D. Duarte, em Dezembro de 1433, o de D. Afonso V, em Agosto de 1479, e,
finalmente, o de D. Manuel I, em 1 de Junho de 1510.
Nos momentos decisivos da História de Portugal, Seia esteve sempre presente. Na Revolução de 1640,
Seia tomou parte activa, tendo os seus habitantes mandado forjar a espada que D. Mariana de
Lencastre, viúva de D. Luís da Silva, 2°- alcaide-mor de Seia, entregou aos seus filhos na vigília de
sexta-feira para Sábado, 12 de Dezembro.
Foi em Seia que se realizou o último comício republicano antes da implantação da República em 1910.
Este comício teve lugar no dia 25 de Setembro e foi presidido por Afonso Costa.
O Castelo de Seia
Sentinela na vertente Oeste da serra da Estrela, actualmente desaparecido, erguia-se no local onde é
actualmente a Igreja de Santa Maria. Permanece vivo, entretanto, no brasão de armas da cidade, onde
duas torres, uma de maiores dimensões, arrematada por outra menor, representam a importância
histórico-militar do castelo
Antecedentes
A primitiva ocupação humana do local da actual Seia remonta à época pré-romana, quando da
fundação de uma povoação pelos Túrdulos, por volta do século IV a.C., denominada como Senna.
Posteriormente fortificada pelos romanos, passou a se designar como Oppidum Senna. Foi
posteriormente ocupada por Visigodos e por Muçulmanos, este últimos a partir do século VIII.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação foi definitivamente conquistada aos
mouros por Fernando Magno (1055), que determinou edificar (ou reedificar) a sua fortificação.
Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), recebeu do soberano o Foral Novo (1510). Posteriormente,
na segunda metade do século XVI, foi Alcaide-mor do Castelo de Seia o fidalgo Diogo de Barbuda.
A partir de então não são identificadas referências adicionais a este castelo, anterior à nacionalidade.
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