Ebook - Estudos Da Tradução - V.final
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uma introdução
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/l%C3%ADngua-aprendizagem-livros-educa%C3%A7%C3%A3o-2345801/
1
Antonia de Jesus Sales - Natural de Pentecoste-CE. Doutoranda em Estudos da Tradução pela Universidade
Federal de Santa Catarina (PGET-UFSC), pesquisando os aspectos paratextuais em uma obra de Clarice
Lispector. Mestra em Estudos da Tradução pela Universidade Federal do Ceará (POET-UFC), pesquisando o uso
de atividades de tradução no ensino de línguas estrangeiras. Especialista em Impactos da Violência na Escola
(FIOCRUZ/2017) e em Tecnologias Digitais na Educação Básica (UECE/2018). Licenciada (2011) e Bacharela
(2018) em Letras-inglês pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e em Tecnologia em Hotelaria pelo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE/2015), sendo que um semestre deste foi
cursado na Confederation College, no Canadá. Pesquisadora do grupo de pesquisa - Núcleo de Estudos Teórico-
Críticos em Escrita Literária e Interações Linguísticas (IFCE). Desta forma, atua, principalmente, nos seguintes
temas: Estudos da Tradução, Ensino de Línguas e Tecnologias Digitais. Atualmente, é professora efetiva do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE (Campus Tauá).
1. Apresentação.
Caros participantes,
Imagine que você está lendo uma obra literária russa pela primeira vez. Imagine, por
exemplo, que lê “O Idiota” de Fiodor Dostoieviski. Ao terminar a leitura do longo livro, você
ganha de presente o mesmo livro em língua inglesa. Ao ler a obra em língua inglesa, você
percebe que os nomes próprios variam sobremaneira: Em Português, você conhece a
personagem Nastássia Filíppovna Baráchkov. Já em inglês, você encontra Nastasia Philipovna
Barashkof. Do mesmo modo, em português, você encontra Zaliójev e em língua inglesa,
Zaleshof.
Suponhamos que no mesmo ano, você realize o sonho de ir de férias para a Rússia.
Chegando lá, descobre que os nomes próprios tem uma particularidade quanto às
terminações destes. Assim, a terminação “ov”, “ova”, “ev” e “eva” 2 , dentre outras
terminações similares, indicam, no sobrenome, a origem familiar. Assim, os sobrenomes, no
livro fonte3, seriam um marcador cultural relevante para contextualizar os personagens da
obra em sua origem.
Assim, a partir destas reflexões, construídas a partir de uma leitura, você começa a
compreender, na verdade, você não leu Dostoieviski. O que você leu, na verdade, foram
duas traduções da obra, traduções estas, que como você percebeu, têm suas características
próprias. Eis alguns aspectos inerentes à tradução literária!
Mas, hipoteticamente, imagine que não se conformando com o que tais reflexões lhe
causaram, você decide assistir ao filme “O Idiota”, filme este baseado no livro, para ver
como foram retratadas as lindas paisagens russas que você tanto adorou ver/ler no livro. Ao
2
Para saber mais, confira: https://br.rbth.com/educacao/83961-sobrenomes-russos-terminados-off. Acesso
em: 08 out. 2020.
3
Utilizaremos, sempre, o termo obra-fonte, pois ao falarmos “obra/texto original”, pode dar a ideia de
desvalorização do texto traduzido, o que não é nosso intento, uma vez que a obra traduzida também tem o seu
valor.
buscar o filme, você descobre que existem várias adaptações (traduções) da obra literária
para o cinema. Você escolhe umas três opções que lhe parecem mais interessantes. Após
assistir aos filmes, você fica impressionado com o número de leituras/interpretações
(traduções) que a famosa obra russa suscita. Você, provavelmente, não sabia, mas as
adaptações fílmicas são um dos tipos de tradução, denominada Tradução Intersemiótica.
As reflexões, acima, são uma prova da complexidade dos Estudos da Tradução. Estes
e outros tópicos serão discutidos neste curso. Espero que você seja curioso, pois teremos
muito a desvendar!
Sigamos!
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/composicao-de-palavras-de-boas-vindas-em-diferentes-
idiomas_2567169.htm#page=1&query=tradu%C3%A7%C3%A3o&position=25
2. O surgimento dos Estudos da Tradução
Os primeiros indícios de traduções escritas, que se tem notícia, são os targumim (de
300 a.C.). Estes textos eram traduções de textos sagrados (em hebraico, originalmente)
feitas para o aramaico (a língua dos judeus), preconizando, neste período a fidelidade ao
texto original. Outro marco relevante deste período inicial foi a tradução, para o latim, da
obra Odisséia, de Homero, do grego. Tais fatos marcam a história da tradução no ocidente
(POLCHLOPEK e ZIPSER, 2008). Neste sentido, o que se coloca é: como teríamos acesso aos
textos clássicos gregos se não tivéssemos o auxílio da tradução?
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-a-pedra-de-roseta/
Tanto o “original” – texto fonte – como a tradução são percebidos como produtos
criativos. Cada um a seu modo, autor e tradutor, produzem algo único em forma de texto.
Ademais:
“(...) O tradutor é visto como um libertador, alguém que liberta o texto dos signos
fixos da sua forma original, acabando com a subordinação ao texto de partida, mas
procurando visivelmente fazer a ponte entre o autor e o texto originais e os
possíveis leitores da língua de chegada (...)”. (BASSNETT, 2003, p. 10).
Falar do início da tradução é algo complexo, uma vez que sempre se traduziu. Desde
os escribas (exímios tradutores) da Mesopotâmia, passando pelos copistas até chegar aos
tradutores literários, como os tradutores da bíblia, por exemplo, alguns destes, a partir de
suas traduções, postularam formas gramaticais, dando formas fixas aos idiomas em que
atuavam.
CURIOSIDADE!
O Antigo Testamento foi escrito entre os séculos XIV e IV a.C. No século III a.C. surge
a primeira tradução deste para o grego, surgindo assim a Septuaginta – a primeira tradução
do Antigo Testamento. Reza a lenda que 72 tradutores (“sábios judeus”) foram convocados
para traduzir o Antigo Testamento do hebraico (língua-fonte) para o grego, por volta de 200
a.C. a mando do rei Ptolomeu II em Alexandria. No Brasil, a tradução da bíblia chega em
1753 através da tradução feita por João Ferreira de Almeida.
Com um percurso tradutológico tão longo e complexo mediado por tantos tradutores
e perpassando tantas línguas diferentes, é fácil acreditar que muitos erros tradutórios
tenham ocorrido. Um exemplo simples que reverberou na arte.
Em Roma, você vai encontrar uma famosa escultura de Moisés feita por
Michelangelo. Nesta escultura, Moisés aparece com dois chifres. Tal fato ocorreu porque
São Jerônimo confundiu uma palavra hebraica que tinha dois significados: “raio de luz” e
“chifre”. Assim, ao invés de dizer que Moisés tinha o rosto iluminado, São Jerônimo disse
que ele tinha o rosto chifrudo. Tal erro ocorreu na tradução dos capítulos 34 e 35 do livro
Êxodo, pois em hebraico não se usam as vogais, então tal fato colaborou para a confusão
entre palavras. Erro este, corrigido em versões posteriores.
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/mois%C3%A9s-com-chifres-est%C3%A1tua-601732/
Uma das teorias sobre o início da tradução é encontrada na bíblia, o texto sagrado do
Cristianismo. No livro de Gênesis (capítulo 11), temos:
4
No texto fonte: “(...) When translating, Luther Always took the sound of the spoken language into account. As
a preacher, he was in a position to observe the direct reaction of his audience and judge their ability to digest
4
his words; he drew on his experience in his translation work. (DELISLE E WOODSWORTH, 1995, p. 48)
De acordo com este capítulo de Gênesis, a existência de variadas línguas se dá por
uma torre construída na Babilônia pela descendência de Noé. Estes tinham como objetivo
construir uma torre que pudesse alcançar o céu. Deus viu tal ação como um ato de ambição
e decidiu castigá-los, confundindo as línguas.
Fonte: A Torre de Babel. Obra de Pieter Bruegel, 1563. Museu Kunsthistorisches de Viena.
https://www.khm.at/objektdb/detail/323/
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Interpreter
Nos últimos anos, muitos foram os textos de teoria da tradução, devido ao fato de
que se multiplicaram os grupos de pesquisa, os cursos e departamentos dedicados
ao problema, além das escolas para tradutores e intérpretes. As razões para o
crescimento dos interesses tradutológicos são muitas e convergentes:
primeiramente, os fenômenos da globalização que cada vez mais põem em contato
grupos e indivíduos de línguas diversas; em seguida, o desenvolvimento dos
interesses semióticos, para os quais o conceito de tradução é central mesmo
quando não explicitado (basta pensar nas discussões sobre a definição do
significado de um enunciado como aquilo que, teoricamente, deveria sobreviver na
passagem de uma língua para outra), e, enfim, a expansão da informática, que leva
muita gente a tentar e a apurar cada vez mais modelos de tradução automática
(onde o problema tradutológico torna-se crucial não tanto quando o modelo
funciona, mas justamente quando demonstra que não funciona em regime pleno).
O traduzir como ponte para promover o ensino remonta ao período da Grécia antiga.
Como exemplo, temos Lívio Andrônico. Originário de Tarento, Grécia, chegou a Roma (em
272 a.C.) como escravo. Anos depois, ao ser libertado pelo seu senhor, escreveu várias obras
e dentre estas, Lívio atuou como tradutor. Lívio traduziu a Odisséia de Homero. A Odisséia
foi o primeiro texto que se tem notícia que foi traduzido (tradução feita por volta de 250
5
O termo “fidelidade” é algo complexo, uma vez que, em uma tradução, já se considera o sentido mais
relevante do que a forma expressa.
a.C.) e foi utilizado no ensino. Lívio Andrônico utilizou o referido texto épico, em suas aulas,
quando era preceptor em Roma. Tessaro (2012, p. 33) afirma que:
De maneira geral, a tradução ficou por muito tempo sob um status secundário, uma
vez que era vista como algo relacionado estritamente ao ensino de línguas. Com o aumento
do número de traduções e de pesquisadores voltados para esta área é que a disciplina toma
corpo como um campo autônomo.
Para ter uma base das teorias representativas dos Estudos da Tradução,
recorreremos às mais atuais por compreender que estas nos trazem um retrato da área no
momento hodierno:
6
Escola de Tel Aviv” - encabeçadas por Even-Zohar e Gideon Toury no desenvolvimento dos Estudos Descritivos
da Tradução – EDT, onde os estudiosos voltam-se para descrever as traduções observando como estas são
feitas)
década de 70, a tradução era vista pelo viés da equivalência. A partir do
funcionalismo, a tradução volta-se para a compreensão de aspectos externos ao
texto, como os aspectos sócio-culturais. Nesta visão, sobressaem os teóricos
Katherina Reiss e Hans Vermeer. Para Hans Vermeer (skopostheory), “(...) o propósito
da tradução é o que determina os métodos e metodologias a serem empregados
para se produzir um resultado funcionalmente adequado, isto é, que comunique sem
descaracterizar os textos como original e tradução (ZIPSER e POLCHLOPEK, 2008, p.
61).
Bassnett (2003) e Lefevere (2007) defendem a tradução como uma reescrita. Para
Bassnett:
A tradução tem sido entendida como uma atividade secundária, como um processo
mais “mecânico” do que “criativo”, ao alcance da competência de quem quer que
tenha um domínio básico de uma língua diferente da sua; em suma, como uma
ocupação de baixo estatuto. Também o debate sobre os produtos da tradução
tendeu, com bastante frequência, a manter-se a um nível não muito elevado: os
estudos que proclamam debater a tradução “cientificamente” são, a maior parte
das vezes, pouco mais do que juízos de valor idiossincráticos sobre traduções,
escolhidas ao acaso, da obra de grandes escritores como Homero, Rilke, Baudelaire
ou Shakespeare. Nesses estudos apenas o produto é analisado, o resultado final do
processo de tradução, não o próprio processo. (BASSNETT, 2003, p. 22)
Nesse sentido, para Bassnett “(...) A língua é, assim, o coração do corpo da cultura, e
é a interacção entre as duas que assegura a continuação da energia vital.” (BASSNETT, 2003,
p. 36). Bassnett faz uma analogia com o trabalho do cirurgião, que não pode operar o
coração, sem considerar o corpo que contém este órgão, da mesma forma, o tradutor não
pode considerar um texto separado da cultura que o contém.
O que quer dizer traduzir? A primeira e consoladora resposta gostaria de ser: dizer
a mesma coisa em outra língua. Só que, em primeiro lugar, temos muitos
problemas para estabelecer o que significa “dizer a mesma coisa” e não sabemos
bem o que isso significa por causa daquelas operações que chamamos de
paráfrase, definição, explicação, reformulação, para não falar das supostas
substituições sinonímicas. Em segundo lugar, porque diante de um texto a ser
traduzido, não sabemos bem o que é a coisa. E, enfim, em certos casos é duvidoso
até mesmo o que quer dizer.
1.3 Os variados campos dos Estudos da Tradução (E.T.)
Os campos de atuação dos E.T. são diversos, como: tradução literária, tradução
comentada, pesquisa em tradução, tradução intercultural, tradução juramentada, história da
tradução, tradução e ensino de línguas – tradução pedagógica, tradução automática,
tradução audiovisual, dentre outros. Assim, no campo dos E.T. variadas áreas de pesquisa e
investigações surgem, por exemplo, sobre os métodos e técnicas implicados, os espaços do
tradutor e do leitor e o que ocorre durante o processo tradutório, dentre outros pontos de
visão (ZIPSER e POLCHLOPEK, 2008). Esta área se consolida como disciplina autônoma na
década de 70 do século passado. Antes disso, os E.T. eram vinculados à área de literatura
comparada.
Uma área crescente dentro dos Estudos da Tradução é a análise sistematizada das
falas sobre tradução feitas pelos profissionais tradutores, considerando variados aspectos
temporais e espaciais, observando, por exemplo, os espaços de fala dos tradutores em
obras, como os prefácios ou notas. Tais análises nos permitem compreender o caminho que
o tradutor resolver seguir em seu trabalho e como tal caminho reflete a concepção de
tradução que esse profissional tem.
Imagine, agora, um chá. Mas aí você estará tomando o chá, que poderá ser um de
sachê ou um produzido pela infusão das folhas da planta. E este poderá ser acompanhado
por açúcar comum ou açúcar em cubos, algo comum em outros países e diferente do Brasil.
E poderia ainda, este chá, estar em uma xícara pequena ou em uma xícara grande, tipo
caneca. Ou ainda, poderia ser um chá misturado com leite, algo comum na cultura britânica,
por exemplo. Você poderia estar tomando este chá numa cafeteria próximo da sua casa ou
na calçada de um bistrô na França, poderia estar sozinho ou em um grupo de amigos.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/design-realista-de-embalagem-de-cha-
verde_6405570.htm#page=1&query=ch%C3%A1&position=12
Quanto aos aspectos detalhados em torno de uma xícara de chá podemos fazer uma
analogia com o contexto de tradução, a situação comunicativa (contexto situacional) e que é
extremamente relevante no momento de se traduzir. Assim, não basta apenas ter um vasto
conhecimento da língua estrangeira para se traduzir, é preciso também ter estratégias
tradutórias, além de um amplo conhecimento da cultura de partida e de chegada, pois
língua e cultura não podem ser considerados indissociáveis.
Para finalizar, trago aqui uma analogia pertinente proposta por Rosemary Arrojo, em
seu livro Oficina de Tradução (2003). Arrojo traz a seguinte situação: um concurso de
fantasias é realizado em São Paulo, na década de 20, para eleger a pessoa com a
caracterização mais fiel da rainha Cleópatra. Se pudéssemos ver o ganhador do concurso, é
certo que notaríamos características inerentes à década do concurso. Assim, aspectos como
a maquiagem, o penteado e até aspectos corporais desta “Cleópatra” “estariam
inevitavelmente marcados pelo estilo e pela moda dos anos 20, revelando, na verdade, um
parentesco muito maior com sua própria época do que com a época da “verdadeira”
Cleópatra” (ARROJO, 2003, p. 39). Mesmo que a intenção inicial fosse produzir trajes da
época da Cleópatra, o traje produzido foi feito com tecidos e por alguém dos anos 20.
Ademais, se pudéssemos comparar o mesmo traje feito em outros países na mesma época,
ainda assim, é quase certo que perceberíamos grandes diferenças. A analogia de Arrojo
serve para refletirmos a tradução feita em diversas épocas. Se tivermos a oportunidade de
ler uma obra clássica em sua primeira tradução para o português e em uma tradução atual,
perceberíamos algumas diferenças pelos aspectos discutidos neste curso.
O que vimos até aqui nos permite ver a tradução como um processo complexo. E se
você tem dúvida da relevância deste campo, ao observar as referências bibliográficas deste
texto, perceba que quase todos os textos são traduções. Daqui em diante, espero que você
tenha um novo olhar quando assistir a um filme legendado ou quando assistir ao filme que
se baseou no seu livro preferido. Pense nisso!
PENSANDO A TRADUÇÃO NA PRÁTICA!
As reflexões, a seguir, visam promover uma discussão prática acerca dos pontos
discutidos até aqui.
1. Caetano Veloso musicou o poema “pulsar” do poeta Augusto de Campos (de 1975). Veja
que o poeta substituiu as letras “e” e “o” por ponto e estrela, respectivamente. Assim,
procure observar como tais mudanças nos signos do poema foram representadas por
Caetano Veloso no gênero música.
Fonte: http://culturafm.cmais.com.br/radiometropolis/lavra/augusto-de-campos-o-pulsar
By Michael Holden
LONDON (Reuters) - A British judge ruled on Monday that WikiLeaks founder Julian Assange
should not be extradited to the United States to face criminal charges including breaking a
spying law, saying his mental health problems meant he would be at risk of suicide.
The United States said it would continue to seek the extradition of Australian-born Assange
and U.S. prosecutors are set to appeal Monday’s decision to London’s High Court.
The U.S. authorities accuse Assange of 18 offences relating to the release by WikiLeaks of
vast troves of confidential U.S. military records and diplomatic cables which they say put
lives in danger.
Assange’s lawyers will seek bail on Wednesday for their 49-year-old client, who has spent
most of the last decade either in prison or self-imposed confinement.
Fonte: https://www.reuters.com/article/us-britain-assange/uk-judge-rejects-extraditing-julian-assange-to-u-s-
over-suicide-risk-idUSKBN299005
By Michael Holden
Fonte: https://www.reuters.com/article/reinounido-assange-negado-idBRKBN2991GD-OBRWD
Fonte: https://www.jasondavies.com/wordcloud/#%2F%2Fwww.jasondavies.com%2Fwordcloud%2Fabout%2F
Bibliografia básica do curso:
ECO, Humberto. Quase a mesma coisa. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, BestBolso,
2011.
ZIPSER, Meta Elisabeth; POLCHLOPEK, Silvana Ayub. Introdução aos Estudos da Tradução.
Florianóppolis: LLE/CCE/UFSC, 2008.
Bibliografia complementar:
Meta: https://meta.erudit.org/
http://poca.ufscar.br/