2EM Portugues Comentada

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 18

AVALIAÇÃO

DIAGNÓSTICA
3ª EDIÇÃO 2019
PROVA COMENTADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

2ª série do Caderno
Ensino Médio
C1101
Nome do estudante

Data de Nascimento do estudante

Caro estudante,

Você está participando da Avaliação Diagnóstica. Sua participação é muito importante.

• Este caderno é composto de questões de Língua Portuguesa e de Matemática.


• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.
Bom teste!
ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.

Leia os textos abaixo.


Texto 1
Com sabores como ‘livro antigo’, jovem produtor de chocolates é o
Willy Wonka da vida real
O filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate” marcou a infância de muita gente, mas
deixou uma lembrança ainda mais especial na memória do galês Liam Burgess.
Liam é uma espécie de Willy Wonka da vida real. Aos 18 anos, ele começou a produzir
chocolates no jardim da casa de sua mãe. Hoje, ele emprega sete de seus amigos de
5 infância em tempo integral na fábrica da marca NOMNOM, no País de Gales – a maioria
deles está encarando sua primeira experiência de trabalho.
Mesmo sem conhecimentos prévios, a equipe produz sabores exóticos de chocolate,
como “livro antigo” e “amor”. O sucesso levou a marca a precisar de uma nova sede. [...]
Para tornar o sonho realidade, a NOMNOM está vendendo 1.000 tijolos de chocolate na
10 expectativa de financiar as construções necessárias para a sede da empresa se tornar uma
fábrica de chocolate verdadeiramente fantástica.
Cada tijolo pesa meio quilo e eles podem ser encomendados nos sabores 40% ou 70%
cacau [...] ou “qualquer sabor que você quiser” [...]. Escolhendo esta última opção, os
compradores poderão solicitar qualquer sabor inventado por eles. A julgar pelo chocolate
15 com gosto de livro antigo, nenhum desafio é grande demais para esse time.
REDAÇÃO HYPENESS. Com sabores como ‘livro antigo’, jovem produtor de chocolates é o Willy Wonka da vida real.
Disponível em: <https://goo.gl/VVgkiL>. Acesso em: 31 jan. 2018. Fragmento.

Texto 2
Quais os sabores de chocolate mais bizarros do mundo?
Tem de tudo, desde acréscimo de temperos (shoyu, canela, raiz-forte, pimenta, vinagre de
maçã, sal francês) até inspirações salgadas (queijo, feijão, bacon) e mesmo versões “saídas da
horta” (batata, abóbora, soja e batata-doce!). Essas variantes costumam ser lançadas em mercados
em que o consumidor tem [...] desejo por novidade. O melhor exemplo é o Japão. Como frutas são
artigos de luxo por lá, quase toda marca tradicional investe pesado em versões com gosto frutado.
[...] Chocolate ainda tem a vantagem de ser um produto fácil de “saborizar”, com a adição dos
chamados óleos flavorizantes à receita. [...]
NADALE, Marcel. Quais os sabores de chocolate mais bizarros do mundo? In: Mundo Estranho. 2017.
Disponível em: <https://goo.gl/xzG4JG>. Acesso em: 1 fev. 2018. Fragmento.
(P110400H6_SUP)
01) (P110401H6) A informação comum a esses dois textos é
A) a comparação feita entre Liam Burgess e Willy Wonka.
B) a fabricação de chocolates com sabores diferentes.
C) a produção de chocolates com alta porcentagem de cacau.
D) o sucesso da fábrica de chocolates de Liam Burgess.
E) o uso de óleos flavorizantes em chocolates.

Descritor 20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam
do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

Comentário: O item traz como suporte dois textos informativos que trabalham com a mesma unidade
temática e o comando solicita ao aluno que indique qual a informação comum aos dois. O estudante que
respondeu a alternativa B “a fabricação de chocolates com sabores diferentes.”, como gabarito,
conseguiu perceber a unidade temática dos textos. Para o estudante chegar ao gabarito, foi necessário
se atentar para as pistas textuais existentes tanto no Texto 1, quanto no 2: essa informação se faz
presente logo nos títulos “Com sabores como ‘livro antigo’, jovem produtor de chocolates é o Willy Wonka
da vida real” e “Quais os sabores de chocolate mais bizarros do mundo?”, e é retomada ao longo de todo
os textos “a equipe produz sabores exóticos de chocolate”, “A julgar pelo chocolate com gosto de livro
antigo”; além de todas as opções com acréscimo de temperos, inspirações salgadas, versões “saídas
da horta” ou com gosto frutado, evidenciando que possui habilidade em analisar textos diferentes que
abordam o mesmo tema.

02) (P110402H6) No Texto 1, há uma opinião no trecho:


A) “... a maioria deles está encarando sua primeira experiência de trabalho.”. (ℓ. 5-6)
B) “O sucesso levou a marca a precisar de uma nova sede.”. (ℓ. 8)
C) “... a NOMNOM está vendendo 1.000 tijolos de chocolate...”. (ℓ. 9)
D) “Escolhendo esta última opção, os compradores poderão solicitar qualquer sabor inventado por eles.”.
(ℓ. 13-14)
E) “A julgar pelo chocolate com gosto de livro antigo, nenhum desafio é grande demais para esse time.”.
(ℓ. 14-15)

Descritor 14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Comentário: O item traz como referência para a questão dois textos informativos que trabalham com a
mesma unidade temática e o comando solicita ao aluno para identificar em qual trecho, dentre as opções,
há uma opinião presente no Texto 1. O estudante que respondeu alternativa E “A julgar pelo chocolate
com gosto de livro antigo, nenhum desafio é grande demais para esse time.”. (ℓ. 14-15)”, como
gabarito, conseguiu diferenciar o fato de opinião relativa esse fato. Para chegar à reposta o estudante
precisou verificar, pela linearidade textual, que o fato narrado é a produção de chocolates com sabores
inusitados e a opinião se relaciona a esse fato – “A julgar pelo chocolate com gosto de livro antigo, nenhum
desafio é grande demais para esse time”, além de reconhecer as marcas textuais “A julgar pelo” e
“nenhum desafio é grande demais” que estão funcionando como marcadores discursivos que indicam
opinião, demonstrando saber reconhecer as expressões que revelam o posicionamento do autor do texto
em relação ao fato que está sendo discutido.
Leia o texto abaixo.
A bailarina
“Você é bailarina?”
Fernanda tirou os olhos do livro ao ouvir a pergunta. A plataforma pouco movimentada
à espera do metrô não deixava muita dúvida de que era com ela que falavam. Sem tirar
as costas da parede, olhou para baixo e logo encontrou a dona daquela voz delicada a
5 encarando, esperando uma resposta.
“Já fui”, respondeu confusa observando a garotinha. [...] Vestida com o uniforme de uma
das maiores escolas de dança da cidade, ela trazia os cabelos bem presos num coque
amarrado por fita azul e as mãos segurando as alças da mochila. [...]
“Dá pra ver”, a menina falou apontando com a cabeça para os pés de Fernanda, que riu
10 ao perceber as próprias pernas em primeira posição. Hábito involuntário. Uma vez bailarina,
sempre bailarina.
“Você não dança mais?”
“Tive que parar”, respondeu fechando o livro e desmanchando a posição dos pés. Se
escorou de lado na parede, passando o peso para uma perna só. “E você? Essa escola aí
15 é boa, hein…”, falou apontando para a camisa da menina.
“É! A melhor da cidade! Estou começando a subir na ponta!” A menina sorriu empolgada,
fazendo Fernanda sorrir de volta.
“Que legal! Esse é um momento importante, né? Tem que se dedicar muito.”
“É… É difícil. Dói muito. Você subia na ponta?”
20 “Subia. Subia, sim.”, Fernanda respondeu com um suspiro e a criança a encarou na
espera da explicação que não veio.
“Por que você não dança mais?”
Fernanda mordeu o lábio e desviou os olhos pro trilho vazio antes de responder.
“Eu me machuquei… Aí não pude continuar.”
25 “Se machucou dançando?”
“Foi.”, respondeu com a cabeça fora dali. [...]
“Eu não quero parar. Eu amo dançar. Quero dançar a vida inteira.”
A menina recomeçou a falar obrigando-a a voltar para o presente. Fernanda sorriu não
podendo evitar que seus olhos enchessem de lágrimas. Se reconheceu na pequena.
30 “Então se dedique muito. E se cuide direitinho…” [...]
PAIVA, Bruna. A bailarina. In: Adolescente demais. 2018. Disponível em: <https://adolescentedemais.com.br/2018/06/29/a-bailarina/>.
Acesso em: 24 jul. 2018. Fragmento. (P100006I7_SUP)

03) (P100028I7) Qual é o conflito gerador desse texto?


A) A garotinha dizer que a escola onde dança é a melhor da cidade.
B) A garotinha perguntar à Fernanda se ela é bailarina.
C) A garotinha perguntar o motivo pelo qual Fernanda deixou de dançar.
D) Fernanda observar o uniforme que a garotinha vestia.
E) Fernanda recomendar à garotinha que se dedique.

Descritor 10: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

Comentário: O item traz como suporte para a questão um fragmento de “A bailarina”, de Fernanda Paiva,
e o comando solicita do estudante a identificação do conflito gerador do texto. O estudante que marcou a
alternativa B) “A garotinha perguntar à Fernanda se ela é bailarina.”, compreendeu que o conflito da
narrativa corresponde a um acontecimento que é responsável por modificar a situação inicial dos
personagens, exigindo algum tipo de ação. Para o estudante chegar ao gabarito, foi preciso retornar à
leitura do texto e verificar que a história se desenvolveu a partir da pergunta da garota para Fernanda,
além de entender que o conflito, especificamente nesse caso, é marcado no início do enredo, confirmando
que aprendeu como acontece o desencadeamento das ações no texto.

04) (P100006I7) Infere-se desse texto que Fernanda


A) desejava fazer parte da escola de dança da garotinha.
B) estava incomodada com as perguntas da garotinha.
C) gosta de observar os trilhos na estação do metrô.
D) ia embarcar no mesmo metrô que a garotinha.
E) sente saudades da época em que foi bailarina.

Descritor 04: Inferir uma informação implícita em um texto.

Comentário: O item traz como referência um fragmento do texto “A bailarina”, de Fernanda Paiva, e o
comando solicita ao estudante que indique o que é possível inferir a respeito da narradora personagem
Fernanda, a partir da leitura do texto. O estudante que respondeu a alternativa E) “sente saudades da
época em que foi bailarina”, o gabarito, conseguiu realizar a inferência. Para se chegar à resposta, ele,
provavelmente, compreendeu o enredo da narrativa e retomou a leitura do texto observando que no final
Fernanda não pôde evitar que seus olhos se “enchessem de lágrimas” e fizesse uma comparação se
reconhecendo na garota, esses elementos forneceram subsídios que permitiram que a inferência
acontecesse.

05) (P100010I7) Qual trecho desse texto apresenta uma relação de causa e consequência?
A) “‘É! A melhor da cidade! Estou começando a subir na ponta!’”. (ℓ. 16)
B) “‘Que legal! Esse é um momento importante, né?...’”. (ℓ. 18)
C) “‘É… É difícil. Dói muito. Você subia na ponta?’”. (ℓ. 19)
D) “‘Eu me machuquei… Aí não pude continuar.’”. (ℓ. 24)
E) “‘Então se dedique muito. E se cuide direitinho...’”. (ℓ. 30)

Descritor 11: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

Comentário: O item traz como suporte para a questão um fragmento de “A bailarina”, de Fernanda Paiva,
e o comando solicita ao estudante que ele identifique, dentre as alternativas, em qual há um trecho que
apresenta a relação de causa e consequência. O estudante que respondeu a alternativa D) “Eu me
machuquei… Aí não pude continuar.’”.(ℓ. 24)”, reconheceu como as relações entre os elementos
organizam-se de forma que um torna-se o resultado do outro. Para o estudante chegar ao gabarito, foi
necessário retomar a leitura do texto e verificar o fato que Fernanda se machucou e por isso não pôde
continuar dançando. Nesse fragmento, em especifico, ele deve ter percebido que não há um marcador
discursivo explícito que expressa a relação de causa e consequência, e que essa ideia aparece marcada
pelo uso das reticências, realizando assim, a compreensão de causa (ter se machucado) e consequência
(não poder dançar mais).

Leia novamente o texto “A bailarina” para responder à questão abaixo.

06) (P100030I7) Em qual trecho desse texto há uma marca característica da linguagem informal?
A) “‘Você é bailarina?’”. (ℓ. 1)
B) “‘Você não dança mais?’”. (ℓ. 12)
C) “‘Essa escola aí é boa, hein…’”. (ℓ. 14-15)
D) “‘Por que você não dança mais?’”. (ℓ. 22)
E) “‘Eu não quero parar.’”. (ℓ. 27)

Descritor 13: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

Comentário: O item traz como suporte um fragmento de “A bailarina”, de Fernanda Paiva, e o comando
solicita ao estudante que ele identifique, dentre as alternativas, em qual há um trecho com características
da linguagem informal. O estudante que marcou a alternativa C) “‘Essa escola aí é boa, hein…’”. (ℓ.
14-15)”, conseguiu reconhecer o tipo da linguagem utilizada, associando com a que ele emprega no dia
a dia. Para se chegar à resposta, provavelmente, observou que as expressões “aí” é um advérbio que
exprime o sentido de “nesse lugar” e “hein” é utilizada em muitas circunstâncias para denotar diversos
sentimentos, e foram empregadas por Fernanda em um contexto informal de uso, como em uma conversa
despretensiosa entre ela e a criança, a fim de marcar essa relação de proximidade que existe entre elas,
perpassada pelo balé, além de ter a sua opinião confirmada, por parte da menina, que a escola é de
qualidade.

Leia o texto abaixo.

SAMP, Wesley. Sempre ligado. 2017. In: Os levados da breca. Disponível em: <http://www.oslevadosdabreca.com/os-levados-da-breca-no-866-
sempre-ligado/>. Acesso em: 26 jan. 2018. (P100269H6_SUP)
07) (P100270H6) Nesse texto, o personagem PC
A) ensinou a menina a usar a internet.
B) estava distraído usando o celular.
C) fingiu não ouvir o que a menina dizia.
D) não queria emprestar o celular para a menina.
E) tentava esconder o que fazia na internet.

Descritor 05: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

Comentário: O item tem como referência para a questão uma tirinha de “Os Levados da Breca”, de
Wesley Samp, e solicita que o aluno indique o que o personagem PC fazia, de acordo com o texto. O
aluno que respondeu a alternativa B) “estava distraído usando o celular.”, como gabarito, conseguiu
ler o verbal e o não verbal presente no texto. Para ele chegar à resposta correta, foi necessário interpretar
o texto, compreendendo como a sequência das ações desencadeiam o humor presente no último
quadrinho quando o personagem PC se desculpa com Alê e pergunta a ela “O que você disse?”, inferindo
que o personagem estivesse desatento, distraído enquanto usava o celular, por isso não prestou atenção
ao que ela dizia.
Leia o texto abaixo.

A proliferação do mosquito Aedes aegypti tornou-se um problema de saúde pública,


pois ele é o principal transmissor de doenças como a dengue e a febre chikungunya, que
afetam milhares de pessoas no Brasil. Uma das grandes dificuldades no controle do Aedes
aegypti se deve à falta de combate aos criadouros do mosquito – sobretudo em locais
5 fechados, escondidos ou inacessíveis – pelos cidadãos e agentes de saúde durante as
campanhas de controle, permitindo a manutenção de populações de mosquitos adultos.
Preocupados com os impactos sociais e econômicos da dengue, pesquisadores do
Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), em parceria com o Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Smithsonian Tropical Research Institute,
10 desenvolveram um método inovador de combate ao A. aegypti, no qual os próprios
mosquitos são utilizados para combater os criadouros inacessíveis. As fêmeas são atraídas
até baldes com larvicida em pó, nocivo apenas às larvas do mosquito. Ao deixarem os
baldes, as fêmeas carregam o larvicida até outros criadouros, espalhando-o e evitando,
assim, o aumento da população de mosquitos adultos.
FRANCH-ABAD, Fernando. Disponível em: <http://zip.net/bqtKrT>. Acesso em: 9 maio 2017. (P110344H6_SUP)

08) (P110344H6) Qual é o assunto desse texto?


A) A febre chikungunya.
B) As campanhas contra A. aegypti.
C) O combate à dengue.
D) O trabalho dos agentes de saúde.
E) Os institutos de pesquisa.

Descritor 06: Identificar o tema de um texto.

Comentário: O item traz como referência um texto informativo e o comando solicita ao estudante se ele
sabe compreender qual o assunto abordado neste texto. O estudante que respondeu a alternativa C “O
combate à dengue.”, conseguiu identificar o assunto tratado no texto. Para o estudante chegar ao
gabarito, foi necessário retomar a leitura, realizar uma compreensão global e verificar as pistas deixadas
na estrutura textual, principalmente no segundo parágrafo quando se afirma que pesquisadores
“desenvolveram um método inovador de combate ao A. aegypti” que permitem identificar sua unidade
temática, demostrando assim, saber relacionar as diferentes informações na qual o texto está estruturado
para identificar a ideia central.

Leia novamente o texto “A proliferação do mosquito...” para responder à questão abaixo.

09) (P110346H6) A finalidade desse texto é


A) apresentar uma crítica.
B) descrever um local.
C) divulgar uma pesquisa.
D) ensinar um procedimento.
E) vender um produto.

Descritor 12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

Comentário: O item traz como suporte um texto informativo e o comando solicita ao estudante que ele
indique qual a finalidade deste texto. O estudante que respondeu a alternativa C “divulgar uma
pesquisa.”, compreendeu a finalidade ou o porquê que o texto foi produzido. Para o estudante chegar ao
gabarito, foi necessário reconhecer o texto como um texto de divulgação científica cuja principal finalidade
é “popularizar a ciência”, nesse caso específico, é divulgar o método inovador, criado por pesquisadores,
para se combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, demostrando reconhecer a sua função social.

Leia o texto abaixo.

Cuidado, a vida é um bumerangue!

Eu tinha uns 15 ou 16 anos quando rolou um concurso cultural lá na escola. A ideia era
escrever uma redação para a Feira de Ciências com o tema sustentabilidade. [...] Pois bem.
Eu curti a ideia. [...]
Escrever sempre foi o negócio que eu sabia que mandava bem na vida. Passei a infância
5 e a adolescência inteiras tentando tocar piano, dançar ballet, lutar judô e nadar borboleta,
[...] mas a real é que escrever sempre foi minha única aptidão genuína [...].
O grande problema era: eu não entendia nada de sustentabilidade. [...] Decidi apelar.
Comecei pelo título e escrevi “Bumerangue”. Passei os cinco parágrafos descrevendo o
brinquedo que a gente lança e volta em nossa direção e numa analogia que eu sempre
10 achei meio meia-boca, eu dizia que o mundo era assim também: a gente brinca com ele e
o resultado volta para a gente. [...] O que a gente lança recebe de volta [...].
No fim, a redação até que ficou bem da hora. Ganhei o concurso, [...] e hoje achei no
meio da bagunça o livrinho em que estranhamente essa redação foi publicada. Li, reli e fiquei
pensando naquela minha analogia juvenil [...]. A real é que eu entendo da vida tanto quanto
15 entendia de sustentabilidade, mas às vezes percebo que a gente é [...] meio egoísta. [...]
Às vezes a gente precisa [...] fazer umas gentilezas. [...] Mais cedo ou mais tarde a
gente percebe que [...] o mundo é de fato um grande bumerangue, cara. Cuidado pra ele
não voltar na testa, na culpa, na consciência e nem nas costas. Dói pra caramba, de vez
em quando a gente até que esquece, mas a real é que dificilmente, muito dificilmente,
20 machucado de bumerangue sara.
COSTA, Eduarda. Disponível em: <http://eoh.com.br/cuidado-a-vida-e-um-bumerangue/>. Acesso em: 27 dez. 2016. Fragmento. (P110354H6_SUP)

10) (P110354H6) De acordo com esse texto, qual a aptidão genuína da narradora?
A) Dançar ballet.
B) Escrever.
C) Lutar judô.
D) Nadar.
E) Tocar piano.

Descritor 01: Localizar informações explícitas em um texto.

Comentário: O item traz como suporte para a questão um fragmento do texto “Cuidado, a vida é um
bumerangue!”, de Eduarda Costa, e o comando solicita ao estudante que ele indique qual a aptidão
genuína da narradora. O estudante que respondeu como gabarito a alternativa B “Escrever”, conseguiu
voltar ao texto e localizar a informação solicitada. Para ele chegar à resposta da questão, foi preciso
retomar a leitura e identificar no final do segundo parágrafo - “que escrever sempre foi minha única aptidão
genuína” -, a informação solicitada que está expressa literalmente no texto.

11) (P110355H6) Nesse texto, a expressão “da hora” (ℓ. 12) significa
A) atual.
B) detalhada.
C) divertida.
D) interessante.
E) ousada.
Descritor 03: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Comentário: O item traz como referência para a questão um fragmento do texto “Cuidado, a vida é um
bumerangue!”, de Eduarda Costa, e o comando solicita ao estudante que indique qual o significado da
expressão “da hora”, de acordo com o texto. O estudante que respondeu a alternativa D “interessante.”,
conseguiu inferir o sentido da expressão por meio do contexto aplicado. Para ele chegar à resposta
correta, provavelmente, retomou a leitura do texto, estabeleceu relações e inferiu que apesar do narrador
não entender nada a respeito do tema “sustentabilidade” ele conseguiu produzir um texto excelente,
interessante, legal. Afinal, sabia escrever muito bem, demonstrando a habilidade de inferir o sentido
solicitado.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#10/10/2014>. Acesso em: 5 nov. 2014. (P120209H6_SUP)


12) (P120210H6) A exclamação no último quadrinho desse texto reforça a ideia de
A) ansiedade.
B) empolgação.
C) irritação.
D) surpresa.
E) susto.

Descritor 17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

Comentário: O item tem como referência uma tirinha do personagem Garfield e o comando solicita ao
estudante que indique qual a ideia que é reforçada pelo uso do ponto de exclamação presente no último
quadrinho. O estudante que marcou a alternativa C “irritação.”, entendeu que o ponto de exclamação
pode ser empregado em situações que expressam emoção, surpresa, admiração, indignação, raiva,
espanto, susto, exaltação, entusiasmo, dentre outros. Para chegar à reposta, ele precisou entender o
humor do texto e reconhecer que esse sinal de pontuação foi usado pelo autor com o propósito de
intensificar a ideia de irritação manifestada por John diante da atitude inesperada de Garfield.
Leia o texto abaixo.
A tecnologia é neutra?
Com a possibilidade de automatizar muitos dos trabalhos que fazemos, [...] o mito de
uma tecnologia neutra se torna ainda mais perigoso.
Quando falo sobre isso, busco trazer um exemplo histórico que, ao meu ver, é bem
emblemático. Vocês já ouviram falar da Cotton Gin?
5 Essa máquina foi criada em 1793 e o que ela faz, basicamente, é separar as fibras
do algodão das sementes do algodão  –  processo que antes de sua criação era feito
manualmente. [...]
Com essa invenção o mercado de algodão se tornou cada vez mais rentável e atrativo,
e, com a automatização dessa separação do algodão, a pressão na produção e colheita se
10 tornou grande. Estima-se que, com isso, o número de escravos trabalhando nas plantações
aumentou de 700.000 em 1790 para 3.2 milhões em 1850. [...]
Em paralelo a isso, o que vemos é que a Cotton Gin é considerada um grande marco
da revolução industrial e também considera-se que ela possibilitou a criação de diferentes
tecnologias impactando até hoje no desenvolvimento da indústria têxtil.
15 Então eu pergunto: essa tecnologia é boa ou é ruim?
E acredito que essa é a pergunta que temos que nos fazer sobre todas as tecnologias
que vemos emergindo por aí. E a resposta, na minha opinião, é sempre a mesma:
A tecnologia não é ruim, mas também não é boa. A tecnologia nunca é neutra. A tecnologia
é ambígua.
20 Ou seja: não há neutralidade na tecnologia. E enxergar isso é muito importante. Quem
tem o domínio das tecnologias [...] dita o uso que elas terão. [...]
E aí, pergunto: as promessas que emergem junto das novas tecnologias de melhorar
e facilitar nossas vidas, proporcionar para as pessoas trabalhos mais criativos e menos
mecânicos [...] têm, de fato, se concretizado?
25 Precisamos, muito e urgentemente, falar sobre o papel da tecnologia na nossa sociedade.
Precisamos urgentemente tirar essa ideia de neutralidade da nossa cabeça e entender a
quem de fato as novas tecnologias têm servido.
GUERRA, Gabi. A tecnologia é neutra? In: Medium. 2017. Disponível em: <https://medium.com/@gabrielaludwigguerra/a-tecnologia-%C3%A9-ne
utra-2b4529a6f9ea>. Acesso em: 14 jun. 2018. Fragmento. (P110681H6_SUP)
13) (P110681H6) Qual é a tese desse texto?
A) A invenção de novas máquinas tornou o mercado mais atrativo.
B) A revolução industrial proporcionou um grande marco tecnológico.
C) As formas de trabalho atuais precisam de contínua automatização.
D) As novas promessas tecnológicas surgem para facilitar a vida da sociedade.
E) As tecnologias trazem tanto benefícios quanto malefícios para a sociedade.

Descritor D07: Identificar a tese de um texto.

Comentário: O item traz como suporte um fragmento do texto “A tecnologia é neutra? ”, de Gabi Guerra, e
o comando solicita ao aluno que indique qual a tese defendida no texto. Para assinalar o gabarito da
questão, a alternativa E “As tecnologias trazem tanto benefícios quanto malefícios para a
sociedade.”, o aluno reconheceu o ponto de vista, a ideia central defendida pelo autor “A tecnologia não
é ruim, mas também não é boa. A tecnologia nunca é neutra. A tecnologia é ambígua.”, demostrando
saber reconhecer essa proposição teórica de intenção persuasiva que vem marcada, de modo explícita
nesse texto, e que está apoiada em argumentos contundentes sobre o assunto abordado.
Leia os textos abaixo.

Colesterol
(323/2004) Inimigo implacável
Texto 1
Há alguns anos, tive um familiar acometido de infarto agudo do miocárdio e, na ocasião, não
ficou clara a causa do evento. [...] Fiquei intrigada com o fato de que, apesar de uma pessoa
não apresentar nenhuma alteração detectável, pudesse sofrer um problema tão grave. Também
minha preocupação era com a possibilidade de outras pessoas estarem evoluindo para o mesmo
quadro sem oportunidade de diagnóstico. Mas ao ler essa reportagem tive respostas para algumas
questões que me incomodavam desde então. Gostaria de dar os parabéns aos profissionais
que se dedicam ao trabalho e às pesquisas em prol da melhoria da saúde da população. E
também cumprimentar a revista por sua preocupação em publicar reportagens educativas e que
colaboram na prevenção de doenças.
Luciana Aparecida C. Franceschini,
Valinhos, SP
Texto 2
Já se tornou hábito [...] informar sobre problemas de saúde, colaborando com quem sofre
do mal em questão, como eu. Tenho colesterol alto, mas não consigo abaixá-lo facilmente. Fico
sabendo de “boas notícias” através desta revista. Agradeço pelas informações, que com certeza
vão ajudar.
Valcir Santini,
Santo Ângelo, RS
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT787092-2119,00.html>. Acesso em: 4 ago. 2016. Fragmento. (P110287H6_SUP)

14) (P110287H6) Sobre as informações apresentadas na reportagem, os autores desses textos


A) apresentam argumentos vagos.
B) compartilham da mesma opinião.
C) fazem observações irônicas.
D) têm opiniões contrárias.
E) utilizam exemplos equivocados.

Descritor D21: Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao
mesmo tema.

Comentário: O item traz como suporte dois textos argumentativos e o comando solicita ao aluno que
indique o que os autores pensam a respeito da mesma temática. Para assinalar o gabarito da questão, a
alternativa B “compartilham da mesma opinião.”, o aluno analisou criticamente os diferentes discursos,
percebeu os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor e concluiu que os
textos apresentam opiniões parecidas, semelhantes. Para assinar a resposta correta, ele compreendeu
que em ambos os textos os autores elogiam o trabalho desempenhado pela revista, evidenciados pelas
formas linguísticas “dar os parabéns aos profissionais”, “cumprimentar a revista” e “agradeço pelas
informações”. Dessa forma, concluiu que os dois textos convergem por compartilharem opiniões iguais a
respeito do mesmo tema.

15) (P110290H6) No Texto 1, no trecho “... que colaboram na prevenção de doenças.”, o termo destacado
retoma a palavra
A) pessoas.
B) respostas.
C) profissionais.
D) pesquisas.
E) reportagens.

Descritor 02 : Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.

Comentário: Esse item traz como suporte dois textos argumentativos e o comando solicita ao aluno que
indique qual palavra o pronome “que”, no fragmento “... que colaboram na prevenção de doenças.”,
retoma no Texto 1. O estudante que marcou a alternativa E “reportagens.”, compreendeu que os
pronomes são utilizados para substituir os nomes e dar continuidade ao desenvolvimento das ideias no
texto. Para ele chegar ao gabarito, foi preciso retornar à leitura do parágrafo para verificar a quem esse
termo se referia – “E também cumprimentar a revista por sua preocupação em publicar reportagens
educativas e que colaboram na prevenção de doenças.”, demonstrando conhecimento de que uma das
formas de se manter a coesão e a coerência referencial no texto é usar os pronomes de modo anafórico.

16) (P110288H6) Esses textos foram escritos com o objetivo de


A) descrever procedimentos científicos.
B) divulgar uma pesquisa.
C) ensinar uma tarefa.
D) opinar sobre determinado conteúdo.
E) relatar um acontecimento.

Descritor D12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

Comentário: O item traz como suporte dois textos argumentativos e o comando solicita ao aluno que
indique qual o objetivo dos textos. O aluno que respondeu a alternativa D “opinar sobre determinado
conteúdo.”, compreendeu a função social ou o porquê que o texto foi produzido. Para o aluno chegar ao
gabarito, ele reconheceu os textos como pertencentes ao gênero carta do leitor e que geralmente são
veiculados em jornais e revistas onde os leitores podem apresentar suas opiniões, demostrando entender
a finalidade do gênero.

Leia o texto abaixo.


E o céu se acendeu na noite de Ibitipoca
Minha segunda visita a Ibitipoca, em Lima Duarte, Minas Gerais, foi novamente
inesquecível. O Parque Estadual do Ibitipoca é maravilhoso, com suas cachoeiras [...] e
vistas de montanhas. Bem bacana.
Mas o momento emocionante não foi no parque, nem mesmo no centro do vilarejo, mas
5 no quintal da casa que alugamos (o Fábio e eu) um pouquinho afastada do centro. Numa
noite gelada, o céu estava estrelado. Colocamos o colchão do lado de fora e nos deitamos ali,
embaixo das cobertas, contemplando o céu. Eu nunca havia visto uma estrela cadente [...].
O Fábio, então, teve uma ideia genial [...] e apagou as luzes da casa, todas as luzes. No
exato momento em que ele apagou a luz da varanda, o céu se acendeu. Havia milhares de
10 estrelas antes, mas com a escuridão total, eu vi zilhões de estrelas. Lindas, lindas. E, em
minutos, contei cinco estrelas cadentes. Não deu nem tempo de fazer pedidos. Mas a única
coisa possível de se pedir é que momentos como este se repitam sempre.
FRANÇA, Érica. E o céu se acendeu na noite de Ibitipoca. In: Tempo Integral. 2011. Disponível em: <https://goo.gl/ci4Dvb>.
Acesso em: 29 jan. 2018. Fragmento. (P100285H6_SUP)

17) (P100285H6) Nesse texto, no trecho “... eu vi zilhões de estrelas.” (ℓ. 10), a palavra destacada foi utilizada para
A) descrever a beleza das estrelas no céu.
B) expressar o deboche pela escuridão total.
C) indicar a forma como as estrelas brilhavam.
D) mostrar a velocidade das estrelas cadentes.
E) ressaltar a grande quantidade de estrelas no céu.

Descritor D18: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou
expressão.

Comentário: O item traz como suporte um fragmento do texto “E o céu se acendeu na noite de Ibitipoca”,
de Érica França, e o comando solicita ao estudante que indique o significado da palavra destacada no trecho
“... eu vi zilhões de estrelas.” (ℓ. 10)”. O estudante que respondeu como gabarito a alternativa E) “ressaltar
a grande quantidade de estrelas no céu.”, conseguiu identificar o efeito de sentido decorrente do uso
desse número fictício utilizado para descrever uma quantidade grande e indeterminada de alguma coisa.
Para chegar à resposta correta, ele compreendeu que a partir do momento em que os personagens ficaram
totalmente na escuridão conseguiram ver a grande quantidade de estrelas que havia no céu, e que, portanto,
zilhões reforça essa ideia.

18) (P100288H6) Em qual trecho desse texto há uma opinião?


A) “O Parque Estadual do Ibitipoca é maravilhoso,...”. (ℓ. 2)
B) “Numa noite gelada, o céu estava estrelado.”. (ℓ. 5-6)
C) “Eu nunca havia visto uma estrela cadente...”. (ℓ. 7)
D) “E, em minutos, contei cinco estrelas cadentes.”. (ℓ. 10-11)
E) “Não deu nem tempo de fazer pedidos.”. (ℓ. 11)

Descritor 14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Comentário: O item traz como referência para a questão um fragmento do texto “E o céu se acendeu na
noite de Ibitipoca”, de Érica França, e o comando solicita ao estudante que indique em qual dos trechos
apresentados como alternativa há uma opinião. O estudante que respondeu alternativa A) “O Parque
Estadual do Ibitipoca é maravilhoso,...”. (ℓ. 2)”, como gabarito, conseguiu diferenciar o fato de uma
opinião relativa a esse fato. Para chegar à reposta, o estudante precisou verificar, pela linearidade textual,
que o fato narrado é a visita a Ibitipoca e que, dentre todos os lugares visitados, um deles foi o Parque
Estadual, e identificar “maravilhoso” com uma opinião marcada pelo uso de um adjetivo para caracterizar
esse espaço, demonstrando assim que consegue perceber quando o narrador ou personagem se
colocam por meio do texto dando sua opinião sobre algo, neste caso, de que o parque é um lugar
maravilhoso.

19) (P100286H6) De acordo com esse texto, qual foi a ideia genial de Fábio?
A) Alugar uma casa afastada do centro.
B) Apagar todas as luzes da casa.
C) Colocar o colchão do lado de fora da casa.
D) Deitar embaixo das cobertas.
E) Fazer a segunda visita à Ibitipoca.

Descritor 01: Localizar informações explícitas em um texto.

Comentário: O item traz como suporte para a questão um fragmento do texto “E o céu se acendeu na
noite de Ibitipoca”, de Érica França, e o comando solicita ao estudante que ele indique, de acordo com o
texto, qual foi a ideia genial que o personagem Fábio teve. O estudante que respondeu como gabarito a
alternativa B) “Apagar todas as luzes da casa.”, conseguiu voltar ao texto e localizar a informação
solicitada. Para ele chegar à resposta da questão, foi preciso ler novamente o terceiro parágrafo “O Fábio,
então, teve uma ideia genial [...] e apagou as luzes da casa, todas as luzes.”, observando as informação
e chegando ao gabarito.
Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http:// http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:7NInYuVALzUJ:conexaomundocm.blogspot.com/2011/04/garfiel


d.html+&cd=14&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 7 abr. 2014. (P110150G5_SUP)

20) (P110151G5) O humor desse texto está no fato de


A) o gato enganar o homem.
B) o gato fazer um sinal com a pata.
C) o homem pedir opinião ao gato.
D) o homem ter um encontro.
E) o homem usar uma gravata.

Descritor D16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

Comentário: O item traz como suporte uma tirinha do personagem Garfield e o comando solicita ao aluno
que indique o que torna o texto engraçado. O aluno que respondeu a alternativa A “o gato enganar o
homem.”, realizou a associação dos aspectos verbais e não verbais percebendo o humor do texto. Para
assinalar o gabarito da questão, ele entendeu como a pequena narrativa se desenvolve e percebeu que o
humor é desencadeado a partir da contradição existente entre a fala e a expressão de deboche e
sarcasmo de Garfield, presente no último quadrinho: quando o gato sugere que John está muito bem
vestido para o primeiro encontro, na verdade não é exatamente isso que ela pensa, pois utiliza o recurso
de ironia para enganá-lo.

Leia novamente o texto “To pronto pro meu encontro!...” para responder à questão abaixo.

21) (P110152G5) No segundo quadrinho, a linguagem utilizada pelo gato é


A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) regional.
E) técnica.

Descritor 13: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

Comentário: O item traz como suporte uma tirinha do personagem Garfield e o comando solicita ao
estudante que identifique, dentre as alternativas, qual é o tipo de linguagem utilizada pelo gato no segundo
quadrinho. O estudante que marcou a alternativa B “coloquial.”, conseguiu reconhecer o tipo da
linguagem utilizada, provavelmente, associando a que ele emprega no dia a dia. Para se chegar à
resposta, observou que as expressões “Tu é o cara!” e “Vai fundo garotão” são marcas linguísticas
empregadas em contextos informais de uso, como em conversas cotidianas e que marcam essa relação
de proximidade existente entre o gato e o seu dono, demostrando ter a habilidade de reconhecer
diferentes tipos de linguagem.

Leia o texto abaixo.

A “geração z” e os meios de comunicação de massa

O desenvolvimento e a inovação dos meios de comunicação de massa têm deixado


profundas marcas nas relações interpessoais e no cotidiano das pessoas. Essas mudanças são
observadas e se refletem na atual conjuntura em que vivemos ‒ a chamada “geração z”. [...]
A indústria dos meios de comunicação de massa é um setor que realiza grandes
5 investimentos para proporcionar à sociedade, cada vez mais, formas diferentes de as
pessoas se manterem informadas e de se comunicarem. Disponibiliza-se uma gama de
informações e de possibilidades que atendam aos mais variados gostos. [...]
A “geração z” ‒ como é conhecida a geração de pessoas nascidas sob o advento
da internet e do boom tecnológico ‒ [...] representa a era da facilidade, em que, através
10 de apenas um clic, pode-se chegar a lugares distantes, conhecer outras culturas ou até
conversar com dezenas de pessoas ao mesmo tempo. A busca pela praticidade tem
instituído novas formas de comunicação e alterado os relacionamentos humanos. O mundo
virtual já faz parte da realidade das pessoas, e os valores socialmente aprendidos têm se
chocado com as novas tendências de comportamento, fazendo surgir consequências como
15 sedentarismo, dependência virtual, isolamento social, entre outros.
Diante do exposto, pode-se concluir que, de fato, os meios de comunicação têm alterado
não só o comportamento, bem como o estilo de vida das pessoas. [...]
MENDES, Emily. Disponível em: <http://www.letraseeartes.com.br/2012/09/os-meios-de-comunicacao-e-massa-e-o.html>.
Acesso em: 8 mar. 2017. Fragmento. (P110375H6_SUP)

22) (P110375H6) A informação principal desse texto está no trecho:


A) “A indústria dos meios de comunicação de massa é um setor que realiza grandes investimentos...”. (ℓ. 4-5)
B) “Disponibiliza-se uma gama de informações e de possibilidades que atendam aos mais variados
gostos.”. (ℓ. 6-7)
C) “... como é conhecida a geração de pessoas nascidas sob o advento da internet e do boom tecnológico...”.
(ℓ. 8-9)
D) “... representa a era da facilidade, em que, através de apenas um clic, pode-se chegar a lugares
distantes,...”. (ℓ. 9-10)
E) “A busca pela praticidade tem instituído novas formas de comunicação e alterado os relacionamentos
humanos.”. (ℓ. 11-12)

Descritor D09: Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

Comentário: O item traz como suporte um fragmento do texto “A “geração z” e os meios de comunicação
de massa”, de Emily Mendes, e o comando solicita ao estudante que indique em qual das opções há a parte
principal do texto. O estudante que marcou a alternativa E “A busca pela praticidade tem instituído
novas formas de comunicação e alterado os relacionamentos humanos.”. (ℓ. 11-12)”, reconheceu a
estrutura e organização textual. Para assinalar a resposta correta, ele compreendeu que a ideia principal
gira em torno da temática “pessoas nascidas na era da informática”, e que essa informação – “A busca
pela praticidade tem instituído novas formas de comunicação e alterado os relacionamentos humanos” -
indica o comportamento das pessoas diante desse contexto, enquanto que as demais alternativas são
informações secundárias porque reforçam e complementam a ideia principal, demostrando saber localizar
e distinguir a informação principal das secundárias.
Leia o texto abaixo.

[RESENHA] CLARICE. UMA BIOGRAFIA – BENJAMIN MOSER

[...] Clarice. Uma Biografia é a biografia de Clarice Lispector escrita por Benjamin Moser,
a qual ganhou uma nova edição recentemente lançada pela editora Companhia das Letras,
que, por sinal, está belíssima. Além da linda capa, ela é composta também por algumas
fotografias e arquivos pessoais da escritora. [...]
5 Já li muitas biografias, mas esta sem dúvidas é uma das mais completas, interessantes e
envolventes que já tive acesso. Claro que a biografada também influencia, mas a escrita de
Benjamin Moser e todo o seu trabalho de pesquisa deram corpo à obra, tornando-a ainda
mais atraente.
Aqui conhecemos a trajetória de Clarice Lispector através de capítulos não tão curtos e
10 com títulos que nos despertam muita curiosidade sobre o que cada um irá revelar sobre a
escritora, como, por exemplo, o capítulo 9 – “Só para loucos”, ou o capítulo 13, intitulado de
“Furacão Clarice”. [...]
Um dos diferenciais de Clarice. Uma Biografia é o contexto histórico presente na
narrativa, o qual nos direciona a acontecimentos relevantes e comentários pertinentes do
15 autor acerca dos mesmos. Ou seja, além de extremamente envolvente, a leitura é muito
enriquecedora.
Ao longo da leitura de Clarice. Uma Biografia, fui acometida por diversas sensações:
ansiedade, alegria, tristeza; enfim, um misto de sentimentos transpassou minha experiência
com este livro, que, no final, se mostrou incrível tanto pelos sentimentos despertados quanto
20 por todo o conjunto de pesquisas e curiosidades sobre a vida e a obra da escritora. Não
que ele nos revele quem é Clarice – isso nem mesmo o tempo será capaz de desvendar.
[...] Na minha percepção, Clarice foi muitas, ela era tudo isso que nos foi apresentado em
sua biografia e foi muito mais do que qualquer um poderia explicar. Clarice é única, mas
multiplica-se através das obras que nos deixou e de cada leitor que tem acesso a elas.
25 Portanto, indico demais a biografia escrita por Benjamin Moser. Sem dúvidas é um
excelente investimento para quem quer conhecer um pouco mais de Clarice Lispector e se
inspirar ainda mais para conhecer toda a sua vasta e excelente criação literária.
LIRA, Clívia. [RESENHA] CLARICE. UMA BIOGRAFIA – BENJAMIN MOSER. In: Minha vida literária. 2017.
Disponível em: <https://goo.gl/k97PsA>. Acesso em: 12 mar. 2018. Fragmento. (P110510H6_SUP)

23) (P110670H6) Nesse texto, o sufixo “-íssima” na palavra “belíssima” (ℓ. 3) foi utilizado para
A) destacar tamanho.
B) indicar intensidade.
C) marcar quantidade.
D) mostrar surpresa.
E) sugerir deboche.

Descritor D19: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.

Comentário: O item traz como suporte um fragmento da resenha da biografia de Clarice Lispector escrita
por Benjamin Moser e o comando solicita ao estudante que indique qual a ideia presente no uso do sufixo
“-íssima” na palavra “belíssima”, utilizada em um fragmento do texto. O estudante que respondeu a
alternativa B “indicar intensidade.”, compreendeu que o sufixo “-íssima (o) é usado para exprimir a ideia
de superlativo. Para chegar ao gabarito, ele entendeu que a nova edição da obra “Clarice. Uma biografia”
está muito bonita, e que o emprego do “íssima” ressalta, enaltece, intensifica ainda mais as características
positivas do texto, estabelecendo uma relação de superioridade em comparação com as outras biografias
que já foram produzidas sobre Clarice.
24) (P110556H6) Nesse texto, no trecho “... deram corpo à obra,...” (ℓ. 7), a expressão em destaque significa
A) concluir.
B) emprestar.
C) enriquecer.
D) lançar.
E) selecionar.

Descritor 03: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Comentário: O item traz como referência para a questão um fragmento da resenha da biografia de Clarice
Lispector escrita por Benjamin Moser e o comando solicita ao aluno que indique o significado da expressão
““... deram corpo à obra,...” (ℓ. 7), presente nesse trecho. O estudante que respondeu a alternativa C
“enriquecer.”, conseguiu inferir o sentido da expressão por meio do contexto aplicado. Para chegar ao
gabarito, ele precisou retornar ao segundo parágrafo do texto “Claro que a biografada também influencia,
mas a escrita de Benjamin Moser e todo o seu trabalho de pesquisa deram corpo à obra...” e inferir que,
além de Clarice ser por si só uma pessoa digna de biografia, o fato de Moser escrever muito bem e ter
realizado todo um trabalho de pesquisa sobre a vida da autora, também contribuíram para tornar a obra
produzida ainda mais enriquecedora, incrementada, incorporada.

Leia o texto abaixo.

Cuidar da saúde... de todos

Mundo Jovem: Que questões devemos levar em conta para termos uma vida saudável?
Jane Maria Reos Wolff: Devemos ter responsabilidade com as atitudes que vão
trazer para nós uma qualidade de vida melhor. A atividade física é fundamental. E não
precisamos ir lá para a academia malhar. Podemos caminhar ao ar livre, próximo ao local
5 onde moramos, onde trabalhamos. Uns 30 minutos e ir acrescentando 10 minutos a cada
semana, até chegar em uma hora, três vezes por semana. Na caminhada, olhamos o
ambiente e estamos nos cuidando. Esse é um momento muito importante, porque envolve
cuidado e alguma distração. Melhora a saúde física, porque trabalhamos a musculatura e
as articulações, melhoramos as atividades cardíaca e respiratória. A circulação melhora
10 nosso corpo. Estaremos fazendo um bem para nós mesmos modificando a atividade. Em
vez de ficarmos sentados o tempo todo na frente da televisão, vamos caminhar, correr...
Mas quem prefere esportes ou mesmo a academia, fique à vontade: o importante é fazer
atividade física.
Outra atitude que não pensamos muito como cuidado de saúde é o uso do cinto de
15 segurança, que pode prevenir acidentes graves e poupar nossa vida. [...] Então precisamos
estar atentos a essas atitudes de preservação e de prevenção relativas à nossa saúde.
Disponível em: <http://www.mundojovem.pucrs.br/entrevista-02-2012.php>. Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento. (P100189E4_SUP)

25) (P100189E4) Nesse texto, para defender a importância da atividade física para a saúde, a entrevistada
utiliza como argumento o trecho:
A) “A atividade física é fundamental.”. (ℓ. 3)
B) “Melhora a saúde física, porque trabalhamos a musculatura e as articulações,...”. (ℓ. 8-9)
C) “Em vez de ficarmos sentados o tempo todo...”. (ℓ. 10-11)
D) “... quem prefere esportes ou mesmo a academia, fique à vontade...”. (ℓ. 12)
E) “... o uso do cinto de segurança, que pode prevenir acidentes graves...”. (ℓ. 14-15)

Descritor D08: Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
Comentário: O item traz como suporte o fragmento de uma entrevista e o comando solicita ao aluno que
indique o argumento apresentado pela entrevistadora para defender a ideia da importância da atividade
física para a saúde. O aluno que assinalou o gabarito da questão, a alternativa B) “Melhora a saúde física,
porque trabalhamos a musculatura e as articulações...”. (ℓ. 8-9)”, conseguiu estabelecer a relação entre
o ponto de vista do autor sobre um determinado assunto e os argumentos que sustentam esse
posicionamento. Para chegar à resposta, ele identificou a ideia básica - “A atividade física é fundamental”
para a qualidade de vida - e um dos elementos apresentados para sustentar a tese defendida – “ Melhora
a saúde física, porque trabalhamos a musculatura e as articulações, melhoramos as atividades cardíaca
e respiratória.”, demostrando saber identificar um argumento entre os diversos que sustentam a
proposição apresentada pelo autor.

26) (P100191E4) Nesse texto, no trecho “Então precisamos estar atentos a essas atitudes de preservação...”
(ℓ. 15-16), a palavra destacada estabelece relação de
A) adição.
B) alternância.
C) conclusão.
D) explicação.
E) oposição.

Descritor 15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.

Comentário: Esse item apresenta como suporte o fragmento de uma entrevista e o comando solicita ao
aluno que indique qual a relação de sentido estabelecido pelo uso do então presente no trecho indicado.
O aluno que marcou a alternativa C) “conclusão.”, entendeu a relação de conexão textual presente no
texto: que essa conjunção coordenada compõe o acabamento do fragmento de uma entrevista que trata
sobre os cuidados com a saúde. Para o aluno chegar ao gabarito, ele compreendeu que o conectivo
“então” resume, marca o desfecho, conclui o aconselhamento dado pelo profissional entrevistado, uma
vez que o trecho introduzido pela conjunção se refere ao caráter global do texto, arrematando (concluindo)
as informações supracitadas, demonstrando ter desenvolvido a habilidade avaliada.

Você também pode gostar