Língua Portuguesa - IBGE
Língua Portuguesa - IBGE
Língua Portuguesa - IBGE
- 2019 ( https://tec.ec/s/QvQbN )
Português
Questão 1: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A frase abaixo em que a grafia do termo em negrito está equivocada é:
a) O atleta genioso deve ter sido mal-educado pelos pais;
b) Trata-se de pessoa mal-educada;
c) Os mal-educados não são pessoas agradáveis;
d) Nenhum mal-educado deve estar presente na festa;
e) Os arruaceiros presos são muito mal-educados.
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Questão 2: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A frase abaixo em que houve troca indevida entre parônimos ou homônimos é:
a) “A evolução da técnica chegou ao ponto de tornar-nos inermes diante
da técnica” / inertes;
b) “Quem aspira a grandes coisas também deve sofrer muito” / expira;
c) “Aquele que não deixa nada ao acaso raramente fará coisas de modo
errado, mas fará pouquíssimas coisas” / ocaso;
d) “Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco
bom senso” / censo;
e) “Ao entrar em um restaurante, todo cliente espera satisfazer desejos de
ordem física e emocional. Os cardápios devem vir de encontro a essas
necessidades” / ao encontro de.
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Questão 3: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
TEXTO.
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais.
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia
conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena
fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez
maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha
restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela
explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia
outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?
“Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta.
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas
nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um
por si.
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo,
cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
“A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos”; se juntarmos os
adjetivos sublinhados em um só vocábulo, a forma adequada será
a) sociais-econômicos.
b) social-econômicos.
c) sociais-econômico.
d) socioeconômicos.
e) socioseconômicos.
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Questão 4: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
SEM SOLUÇÃO
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a
mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior
ídolo esportivo.
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos
que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto
Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em
Londres.
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da
Argentina.
O verbo “ressuscitar” mostra corretamente a grafia, com o emprego de SC; o
vocábulo abaixo que está grafado erradamente por incluir essas mesmas
consoantes é:
a) ascender;
b) adolescência;
c) fascismo;
d) indescente;
e) piscina.
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Questão 5: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
a) pudico - decúbico
b) rúbrica - déficit
c) impecílio - hojeriza
d) disenteria - privilégio
e) possue - discreção
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Questão 7: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
“A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as
sociedades sob várias formas”.
A frase abaixo em que houve troca indevida entre sob/sobre é:
a) O clima sob os tetos das celas era tenso;
b) Deus faz chover sob homens justos e injustos;
c) Sob o ponto de vista político, essa proposta é inviável;
d) O preso trazia, sob o casaco, drogas proibidas;
e) Cavando o solo, os presos traziam muita terra sob as unhas.
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Questão 8: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
TEXTO
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está equivocada.
a) Por que sentimos calafrios?
b) A razão porque sentimos calafrios é conhecida.
c) Qual o porquê de sentirmos calafrios?
d) Sentimos calafrios porque precisamos defender nossa audição.
e) Sentimos calafrios por quê?
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Questão 9: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
TEXTO – O futuro da medicina
O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas
se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício
relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e
"geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-
lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas
que terá impactos positivos para os pacientes.
Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de
incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande
impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas
suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais
precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser
um câncer, o que exige medidas adicionais.
Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num
verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma
fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam
centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer
diagnósticos ainda mais sofisticados.
Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as
pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor
número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura
o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que
desde Hipócrates assombra a medicina.
Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que,
como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho
improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção.
Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente
leitura para os interessados nas transformações da medicina.
Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016.
“que terão grande impacto sobre a medicina”; nessa frase está corretamente
empregada a forma “sobre”. Assinale a frase abaixo em que
ocorreu confusão entre sob/sobre:
a) “Se tudo está sob controle é porque não se está indo suficientemente
rápido” (Mário Andretti);
b) “A interpretação é a vingança do intelecto sobre a arte” (Susan
Sontag);
c) “Filosofar: pôr tijolos sobre tijolos sem construir uma casa” (anônimo);
d) “Infância é vida sob uma ditadura” (Graham Greene);
e) “Nada de novo sobre o sol” (Horácio).
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Questão 10: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Habilitação em Saneamento/2016
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
Assinale a frase em que houve a troca indevida da palavra mal por mau ou
vice-versa.
a) “A ironia é uma forma elegante de ser mau”.
b) “Não há mau que sempre dure nem bem que nunca se acabe”.
c) “Basta um drinque para me deixar mal. Mas nunca sei se é o 13º ou o
14º”.
d) “O mal de comprar coisas de segunda mão é que elas nunca são de
segunda mão”.
e) “O mal das encrencas é que elas começam bem devagarinho”.
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Questão 11: FGV - Assist (DPE MT)/DPE MT/Assistente de Gabinete/2015
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
O texto a seguir refere-se à questão
“Coloque um balde embaixo do chuveiro”; a opção em que a forma sublinhada
está ERRADA é:
a) Abaixo o desperdício de água!
b) Todos devíamos consumir abaixo do consumo atual.
c) As famílias devem perseguir o baixo consumo.
d) Os preços das contas deviam vir de alto a baixo.
e) As contas vieram debaixo do esperado.
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Questão 15: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
Financiamento de partidos políticos
O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.
Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de
fundos. Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e
quais são suas propostas.
No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
Duas palavras do texto que obedecem à mesma regra de acentuação gráfica
são:
a) indébita / também;
b) história / veículo;
c) crônicas / atribuídos;
d) coíba / já;
e) calúnia / plágio.
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Questão 17: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Acentuação
TEXTO - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
Rosely Sayão
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas,
dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a
comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios
de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos
como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para
gestantes, para obesos, para idosos.
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a
refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de
tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa
recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito
de assistir à TV enquanto se alimentam.
[....]
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre
com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar
e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)
As duas palavras do texto que são acentuadas graficamente em função da
mesma regra são:
a) científicas / reúne;
b) saúde / hábito;
c) saudável / índice;
d) cardíacos / será;
e) família / cardápios.
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Questão 18: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Acentuação
TEXTO
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
As palavras do texto acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica são
a) cóclea / células.
b) frequências / destruídas.
c) responsável / média.
d) frágeis / música.
e) ondulatório / daí.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/639975
Questão 19: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Acentuação
TEXTO – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares
com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As
chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a
ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades
vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na
redação de um texto; a opção que apresenta um vocábulo do texto que é
acentuado graficamente por razão distinta das demais é:
a) famílias;
b) país;
c) rodízio;
d) água;
e) desperdício.
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Questão 20: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/Auxiliar em Saúde
Bucal/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
A forma verbal “complexificaria” aparece sublinhada de vermelho no corretor de
texto, o que mostra que não é uma palavra dicionarizada; isso significa que
essa palavra:
a) não deve ser usada;
b) mostra erros em sua estrutura;
c) deve ser um arcaísmo;
d) pode tratar-se de um neologismo;
e) representa uma variação coloquial de linguagem.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610408
Questão 21: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
A palavra abaixo que NÃO segue o mesmo processo de formação que as
demais é:
a) agressão;
b) imposição;
c) repressão;
d) familiar;
e) desgaste.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610409
Questão 22: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO -
Ressentimento e Covardia
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
A palavra do texto que NÃO segue o mesmo processo de formação que as
demais é:
a) ressentimento;
b) covardia;
c) legislação;
d) importante;
e) veículo.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616764
Questão 23: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO -
Ressentimento e Covardia
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
O item abaixo em que os dois vocábulos citados NÃO fazem parte da mesma
família de palavras é:
a) falir / falência;
b) provir / provisão;
c) deter / detenção;
d) dispensar / dispensa;
e) fugir / fuga.
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Questão 24: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Um ex-governador do estado do Amazonas disse o seguinte:
“Defenda a ecologia, mas não encha o saco”.
(Gilberto Mestrinho)
(O Globo, 11/04/2017)
A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos
jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se
reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente
modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a
menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua
marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante
que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao
bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante,
encontra-se o elixir da suprema felicidade.
Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90%
ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema?
A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil
enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito
municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas
práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos
arranjos eleitorais.
(....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das
organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e
conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos.
Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções.
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.
E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
(Cláudia Serathiuk)
Ao dar o nome de “Bisbilhoteca” à sua biblioteca, a autora quer destacar
a) a infantilidade dos usuários.
b) a curiosidade pelo saber.
c) a utilidade da leitura.
d) a necessidade do conhecimento.
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Questão 42: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Sete reflexões sobre o uso da água
2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.
3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.
Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.
Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.
A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.
Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.
O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.
Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.
Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.
Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.
a) triangular
b) circulação
c) vergonhoso
d) perdurou
e) militância
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Questão 45: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Maldades contra Machado
Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar as
festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido na
segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.
A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina Laura, filha
de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova moratória
interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois de alguns
pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40 anos entre
1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os juros foram
pagos apenas em 12 anos.
O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de
aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para
todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a
aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente
em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8
anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é
compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo
terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para
professores, uma vez que não há razão para esse benefício.
Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo
número de anos.
(O Globo, 9/10/2015)
Os pares de palavras abaixo mostram uma estrutura idêntica em termos de
classes de palavras; o par que mostra uma estruturação diferente é:
a) curiosa aberração;
b) duvidosa justiça;
c) absurdo inexistente;
d) antiga alegação;
e) mesmo número.
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Questão 50: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Substantivo
Observe a charge a seguir.
A abreviatura oficial dos meses do ano é feita com as três primeiras letras do
mês seguidas de ponto; nesse caso, a única forma de abreviatura que, de fato,
nada abrevia é:
a) Jan
b) Mai
c) Ago
d) Set
e) Dez
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Questão 51: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Substantivo
TEXTO
“para recolher a água fria”; essa frase do texto, se nominalizada, adquiriria a
seguinte forma:
a) para que se recolha a água fria;
b) para que se recolhesse a água fria;
c) para a acolhida da água fria;
d) para a coleta da água fria;
e) para que a água fria seja recolhida.
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Questão 52: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Adjetivo
A frase que NÃO apresenta qualquer forma de superlativação de um adjetivo é:
a) Sou extraordinariamente paciente desde que as coisas sejam feitas do
meu jeito;
b) A lealdade a um partido reduz o maior dos homens ao nível mesquinho
das massas;
c) O ouro é um metal amarelo ultra-apreciado;
d) Uma besteira menor, consciente, pode impedir uma besteira grande pra
cachorro, inconsciente;
e) Veja o meu caso: saí do nada e cheguei à extrema pobreza.
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Questão 53: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Adjetivo
O adjetivo ilimitado corresponde à locução “sem limites”; a locução com igual
estrutura que NÃO corresponde ao adjetivo abaixo destacado é:
a) Os turistas ficaram inertes durante a ação policial / sem ação;
b) O turista incauto ficou assustado com a ação policial / sem cautela;
c) O vocalista da banda saiu ileso do acidente / sem ferimento;
d) O presidente da Coreia passou incógnito pela França / sem ser
percebido;
e) O novo livro do autor estava ainda inédito / sem editor.
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Questão 54: FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Regional/2017
Assunto: Adjetivo
“A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A
agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. Não há um único
assunto relevante que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de
qualidade. Alguns formadores de opinião utilizam as redes sociais para
reverberar, multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o
pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes”.
(O Estado de São Paulo, 10/04/2017)
O texto, do Estado de São Paulo, mostra um conjunto de adjetivos sublinhados
que poderiam ser substituídos por locuções; a substituição abaixo que está
adequada é:
a) independente = com dependência;
b) pública = de publicidade;
c) relevante = de relevância;
d) sociais = de associados;
e) mobilizador = de motivação.
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Questão 55: FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Regional/2017
Assunto: Adjetivo
“Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é
uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150
anos das últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se
restringiu às discussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas
rigorosas, mas escrito com o ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá
se transportar para o palco dos acontecimentos e acompanhar de perto a
grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-
americano e lembranças de momentos difíceis”.
(adaptado - A Guerra do Paraguai, Luiz Octávio de Lima)
Entre os exemplos abaixo, compostos de substantivo + adjetivo ou adjetivo +
substantivo, retirados do texto, aquele em que a troca de posição dos termos
provoca modificação de sentido é:
a) página desbotada;
b) conflito sangrento;
c) discussões acadêmicas;
d) pesquisas rigorosas;
e) grande reportagem.
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Questão 56: FGV - TTIC (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Adjetivo
TEXTO.
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.
1. interesses semelhantes
2. parcerias corretas
3. atenção redobrada
4. bom período
5. equipamentos eletrônicos
Assinale a afirmativa inadequada.
a) O adjetivo corretas representa a opinião do enunciador, indicando
qualidades.
b) O adjetivo eletrônicos não pode aparecer antes do substantivo por ele
determinado.
c) O adjetivo eletrônicos não pode ser empregado em grau superlativo.
d) O adjetivo semelhantes altera seu significado, antes ou depois do
substantivo.
e) O adjetivo redobrada se refere a outro adjetivo.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/280462
Questão 64: FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Adjetivo
Texto
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente
conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente
nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga
(em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo-se o de não
ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou
socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um
forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por
uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes
econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria público-privada para a
pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o
país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica
DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa
organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar
as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o
corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra
forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio
Gomes, JusBrasil)
No segmento “parceria público-privada” (texto) há uma correta informação
sobre a concordância dos adjetivos compostos por dois adjetivos e, por isso
mesmo, devemos considerar errada a seguinte construção:
a) tratado luso-brasileiro;
b) comunidades afro-asiáticas;
c) relações econômico-sociais;
d) injustiças arcaico-tradicionais;
e) agentes públicos-financeiros.
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Questão 65: FGV - TL (CM Caruaru)/CM Caruaru/2015
Assunto: Adjetivo
Leia o texto a seguir e responda à questão
O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas
proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a
duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da
dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque,
além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
O “fumacê” é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os
ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o
objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é
procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água
limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode
servir de criadouro para o Aedes aegypti.
(www.sobiologia.com.br)
A frase “Isso é muito importante” mostra uma forma de superlativo.
Assinale a opção que indica a forma de transmitir essa mesma ideia e
que não contém superlativo.
a) “Isso é de bastante importância!”
b) “Isso é importante mesmo!”
c) “Isso é superimportante!”
d) “Isso é importante pra burro!”
e) “Importantíssimo é o que isso é!”
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Questão 66: FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/2015
Assunto: Adjetivo
Texto – Proálcool
A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos
jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se
reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente
modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a
menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua
marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante
que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao
bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante,
encontra-se o elixir da suprema felicidade.
Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90%
ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema?
A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil
enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito
municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas
práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos
arranjos eleitorais.
(....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das
organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e
conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos.
Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções.
O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove(e) dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária(c) a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.
Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.
No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.
a) melhor
b) muitas
c) extraordinária
d) minhas
e) nove
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Questão 75: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
TEXTO.
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais.
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia
conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena
fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez
maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha
restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela
explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia
outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?
“Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta.
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas
nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um
por si.
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo,
cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
“A dona, diligente, havia conseguido algumas verduras.”
Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.
Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.
E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.
Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 31/12/2017.
“... que durante a noite brotara embrulhos e coisas”.
1. A mudança da Constituição de 1988 não seria ilegal, uma vez que a nova lei
apenas colocaria novas regras.
De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos,
com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.
É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz
Gonzaga Belluzzo:
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
a) colaboram
b) colabores
c) colaboremos
d) colaborem
e) colaboreis
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/132318
Questão 87: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto 1
Biblioteca da infância
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!
Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.
E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
(Cláudia Serathiuk)
“Nessa rua brincávamos com os vizinhos, corríamos e apertávamos
campainhas”. O emprego do pretérito imperfeito do indicativo nesses casos
mostra ações que
a) ocorreram antes de outras ações passadas.
b) foram interrompidas por outras ações.
c) se passaram na dependência de outras ações.
d) aconteciam de forma habitual no passado.
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Questão 88: FGV - AA (FBN)/FBN/III/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Os que podem ver mais alto
Escrevi, há dias, sobre crítica, arte, cultura.
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se pode desenvolver um
gosto, pois que ele é uma construção. Em outras palavras: ausente o espírito
crítico, passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso tempo, como a
promoção da subliteratura, o horror musical, a infâmia generalizada na área das
artes plásticas etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” – que
me iluminou particularmente sobre essas questões.
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem fundamentada) impede,
entre outras coisas, uma clara visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos,
incapazes de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui entra o
livro a que me referi, abordando episódio contado por Apolônio de Rodes sobre
os argonautas.
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao
alvorecer. Estenderam‐se na praia para descansar – e eis que surge o deus
Apolo: “Áureos cachos flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e, sob os seus pés,
toda a ilha fremia, e as ondas se agigantavam na praia.” Quando o deus se vai,
voando sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu, consagram‐lhe a ilha
e oferecem‐lhe um sacrifício.
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão, todos sentem idêntico
terror, todos colaboram na construção do santuário. Mas o que ocorre se não
existem argonautas, se não existem mais testemunhas de tal experiência?”
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus espíritos preparados para o
que está além do terrestre e imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê sem ler, que ouve sem
ouvir, que vê sem ver, ele costuma permanecer invisível. Como no Brasil, cujos
gestores e políticos promovem apenas o entretenimento vazio, relegando ao
ostracismo a Educação e as Artes – temerosos de que o eleitor venha a ser um
dia capaz de olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
Assinale alternativa em que a forma verbal sublinhada funciona como
substantivo.
a) “Estenderam‐se na praia para descansar”
b) “Ficamos meio cegos, incapazes de perceber seja o que for acima da
mediocridade”
c) “Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis,
ao alvorecer”
d) “Em terra de gente que lê sem ler...”
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Questão 89: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto 1
Biblioteca da infância
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!
Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.
E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
(Cláudia Serathiuk)
“...trazendo crianças e suas famílias para desfrutarem do que jamais poderiam
ter em casa...”. O segmento sublinhado apresenta uma forma reduzida
(infinitivo).
A sua forma desenvolvida adequada é
a) para que desfrutassem.
b) para que desfrutaram.
c) para que desfrutem.
d) para que desfrutariam.
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Questão 90: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto I
O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.
Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.
No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.
A fim de apresentar de forma clara suas propostas, o texto faz uso de variados
recursos linguísticos.
a) emprego do verbo dever
b) emprego do verbo poder
c) uso de verbos no futuro de presente
d) uso de verbos no subjuntivo
e) uso de verbos no futuro do pretérito
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Questão 92: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
A charge a seguir refere-se à questão
Na charge, caso a professora tratasse o aluno por tu, sua fala seria,
corretamente,
a) Adivinhas!
b) Adivinhai!
c) Adivinhais!
d) Adivinhes!
e) Adivinhem!
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Questão 94: FGV - Ass Leg (ALERO)/ALERO/"Sem Especialidade"/2018
Assunto: Correlação verbal
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie
sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram
através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades
primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro,
noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um
tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas
de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão
curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no
seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,
bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
“O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a
espécie sem causar falatório na vizinhança.”
Assinale a opção em que a oração reduzida sublinhada está corretamente
desenvolvida.
a) “sem que cause falatório na vizinhança.”
b) “sem que seja causado falatório na vizinhança.”
c) “sem que causasse falatório na vizinhança.”
d) “sem que tivesse causado falatório na vizinhança.”
e) “sem causar-se falatório na vizinhança.”
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Questão 95: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Edificações/2018
Assunto: Correlação verbal
Uma carta e o Natal
Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.
Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.
E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.
Assinale a opção que indica a forma verbal sublinhada que não é uma forma de
infinitivo.
a) “agregar”
b) “unir”
c) “comunicar”
d) “ouvir”
e) “repensar”
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Questão 98: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Correlação verbal
TEXTO
“Se seu chuveiro for aquecido a gás, os primeiros minutos até a água esquentar
consomem 15 litros”. Essa frase do texto 5 possui uma inadequação, que é:
a) a expressão “a gás” deveria vir com acento grave, já que se trata de
uma locução adverbial;
b) a forma verbal “for” deveria ser substituída por “fosse”, já que expressa
uma condição futura;
c) a expressão mais adequada seria “nos primeiros minutos”, com
modificação na forma verbal seguinte;
d) “até a água esquentar” deveria ser substituída por “até que a água
esquente”;
e) a forma verbal “consomem” deveria estar grafada “consumem”.
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Questão 99: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Correlação verbal
Sete reflexões sobre o uso da água
2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.
3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
“Tenho comentado aqui na Folha”; o tempo verbal destacado nesse segmento
inicial do texto indica uma ação que:
a) se iniciou e terminou no passado;
b) mostra início indeterminado e continuidade no presente;
c) indica repetição sem determinação de tempo;
d) se iniciou no passado e termina no presente;
e) se localiza antes de outra ação também passada.
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Questão 103: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
TEXTO -
Ressentimento e Covardia
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
“E em caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório”.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
“... que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou esclarecidos caso
por caso”.
Nesse segmento do texto, a locução “podem ser” forma uma só oração por
tratar-se de uma locução não verbal; a forma abaixo que constitui duas orações
por NÃO se tratar de locução verbal é:
a) querem ser;
b) devem ser;
c) gostam de ser;
d) vão ser;
e) fazem ser.
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Questão 105: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
“Não sei ver nada do que vejo; vejo bem apenas o que relembro e tenho
inteligência apenas nas minhas lembranças”. (Rousseau)
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se
amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.
Um outro leitor declara o seguinte: “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário
que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto: porque será
que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que atingiu
alguém? Se o objetivo das balas é matar e, na melhor das hipóteses, ferir
alguém, sempre que aquilo acontece a bala cumpriu sua função e, assim
sendo, não deveria ser chamada de bala perdida”.
Observe os segmentos do texto:
I. “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário que alguém foi atingido por uma
bala perdida eu me pergunto...”
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.
E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
(Cláudia Serathiuk)
Assinale a alternativa em que o pronome demonstrativo sublinhado foi
empregado por referir-se a um momento distante no tempo.
a) “E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à
cultura dentro da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que
outras pela cidade, marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do
mundo...”
b) “...a muitos adultos que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos
livros a muitas outras crianças!”
c) “Nessa rua brincávamos com os vizinhos, corríamos e apertávamos
campainhas”
d) “Mas a vocação de encontro e de lazer desses espaços públicos jamais
deve ser perdida”
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Questão 120: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Pronomes
Texto 1
Biblioteca da infância
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!
Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.
E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
(Cláudia Serathiuk)
Assinale a alternativa em que o pronome relativo sublinhado tem seu
antecedente corretamente indicado.
a) “Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros
cada vez mais vorazes de velocidade,...”. / velocidade.
b) “Primeiro veio a grande notícia uma praça, onde era a caixa d’água do
Bogorrilho, hoje pomposamente chamado de Reservatório Batel”. / praça.
c) “E a grande novidade se alastrou pela rua... onde ficávamos sabendo de
todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!” / bairro.
d) “Foram tantas as referencias, não só literárias, que me acompanharam a
vida toda!” / literárias.
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Questão 121: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Advérbio
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
Em todos os segmentos abaixo há adjuntos adverbiais com valores semânticos
diferentes; a opção em que a indicação desse valor está INCORRETA é.
a) “...no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas” / modo;
b) “...ao nos referirmos à violência, estamos falando de agressão física”/
assunto;
c) “...o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal” / lugar;
d) “...um tipo de violência fundamental para a constituição de civilizações”
/ finalidade;
e) “...sempre foi violenta, porque, para sobreviver em
ambientes hostis, ...” / meio.
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Questão 122: FGV - Ass Leg (ALERO)/ALERO/"Sem Especialidade"/2018
Assunto: Advérbio
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie
sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram
através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades
primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro,
noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um
tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas
de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão
curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no
seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,
bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
Assinale a opção que mostra uma substituição inadequada para a expressão
sublinhada.
a) “As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos ...” /
sucessivamente.
b) “...o tempo gasto nas preliminares do casamento - ” /
prématrimonialmente.
c) “Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado,” /
cronologicamente.
d) “...não admitiam um período pré-conjugal tão curto.” / abreviadamente.
e) “...mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,” /
finalmente.
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Questão 123: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Advérbio
TEXTO
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
Assinale a opção em que o vocábulo mais tem classe de palavra diferente das
demais.
a) “A parte mais próxima ao exterior...”
b) “As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis...”
c) “...e a porção mais final”
d) “...quanto mais alta a frequência...”
e) “mais energia tem seu movimento ondulatório”
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Questão 124: FGV - GP (CODEBA)/CODEBA/2016
Assunto: Advérbio
A questão deve ser respondidas a partir do texto.
Texto
Lixo
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de
consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado,
aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados
nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis, em
que a maior parte dos produtos – desde guardanapos de papel e latas de
refrigerantes, até computadores – é utilizada e jogada fora com enorme
rapidez.
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das modernas metrópoles fez com
que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira
acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as
condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas
regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos
recolhidos nas grandes cidades é simplesmente jogada sem qualquer cuidado
em depósitos existentes nas áreas periféricas.
A questão é: o que fazer com tanto lixo?
(Adaptado. Internet.)
“Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nas grandes
cidades é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos
existentes nas áreas periféricas”.
Assinale a opção em que o valor semântico do termo destacado está correto.
a) hoje / finalidade
b) nas grandes cidades / tempo.
c) sem qualquer cuidado / modo.
d) em depósitos / distância.
e) nas áreas periféricas / causa.
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Questão 125: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Habilitação em Saneamento/2016
Assunto: Advérbio
A frase em que a palavra mais tem sentido diferente do das outras frases é:
a) “A mais estranha coisa sobre o futuro é que alguém evocará nossa
época como os bons e velhos tempos”.
b) “O futuro não é mais o que costumava ser”.
c) “Muito poucos são os que vivem no presente, a maioria se prepara para
viver mais tarde”.
d) “Devemos procurar mais sermos pais de nosso futuro do que filhos de
nosso passado”.
e) “Há ladrões que não castigamos, mas que nos roubam o que
é mais precioso: o tempo”.
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Questão 126: FGV - Tec Proc (PGE RO)/PGE RO/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Advérbio
Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE)
apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos.
O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar
fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que
multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando
no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google.
(O Globo, 6/10/2015)
Sobre a manobra da OCDE, podem-se identificar várias circunstâncias; a
circunstância corretamente indicada é:
a) “em uma colaboração internacional sem precedentes” / modo;
b) “plano para reprimir a evasão internacional de impostos” / causa;
c) “tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas” /
finalidade;
d) “O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos” /
localização espacial e temporal;
e) “permitem que multinacionais deixem de pagar impostos” / meio ou
instrumento.
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Questão 127: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Advérbio
TEXTO – ANTES QUE A FONTE SEQUE
José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014
Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o
empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em
sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram
não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela
carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais
lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente
cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade.
Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas
cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à
preservação e ao bom uso das reservas do mineral.
Millôr Fernandes disse certa vez que “Beber é mal, mas é muito bom”.
(FERNANDES, Millôr. Mais! Folha de S.Paulo, 5 ago. 2001, p. 28.) Sobre o
emprego do vocábulo “mal” nesse pensamento, pode-se afirmar que:
a) se opõe semanticamente a “bom”;
b) pertence à mesma classe gramatical de “bom”;
c) está grafado erradamente;
d) exemplifica um caso de derivação imprópria;
e) compõe um jogo humorístico de palavras com “bom”.
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Questão 128: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Advérbio
TEXTO
O vocábulo abaixo do texto, que é classificado como modalizador por inserir
uma opinião do enunciador sobre o assunto veiculado, é:
a) apenas;
b) consome;
c) quente;
d) elétrico;
e) ensaboar.
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Questão 129: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Advérbio
Sete reflexões sobre o uso da água
2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.
3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.
Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no
mundo inteiro.
Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.
A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.
Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.
A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.
O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.
Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.
Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.
Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.
a) terríveis
b) partir
c) menos
d) mais
e) inteiro
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Questão 133: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Numeral
Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.
Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.
A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.
Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.
A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.
O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.
Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.
Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.
Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.
nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas festas populares, na
música e na dança, no carnaval...”
(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. São Paulo, Martins, 1956)
Os termos sublinhados no texto são conectores; o sentido INADEQUADO de um
desses conectores é:
a) pelo / agente de ação;
b) nos / lugar;
c) com / companhia;
d) e / adição;
e) por / meio.
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Questão 136: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Preposição
TEXTO -
Ressentimento e Covardia
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
O segmento do texto em que o emprego da preposição EM indica valor
semântico diferente dos demais é:
a) “Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas”;
b) “A maioria dos abusos, se praticados em outros meios”;
c) “... seriam crimes já especificados em lei”;
d) “...a comunicação virtual está em sua pré-história”;
e) “...ainda que em citação longa e sem aspas”.
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Questão 137: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Edificações/2018
Assunto: Preposição
Uma carta e o Natal
Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.
Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.
E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.
A frase abaixo em que a preposição COM tem o mesmo valor semântico que
apresenta nas frases acima (texto 1) é:
a) Anda com o violão debaixo do braço.
b) Ele está em desacordo com a família.
c) Os pais são dóceis com os filhos.
d) O jarro com vinho está sobre a mesa.
e) Mexeu no braseiro com um garfo.
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Questão 141: FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/2015
Assunto: Preposição
Texto - O século XX foi marcado pelo uso crescente de veículos automotores.
Desde então observam-se com maior frequência episódios críticos de poluição
do ar. Com o aumento alarmante da poluição e a ameaça de escassez das
reservas de petróleo, estudiosos de vários países investem esforços na procura
de novas fontes alternativas de energia, como hidrogênio e biomassa. De
acordo com pesquisadores, a mudança definitiva do século pode ser
representada pela revolução nos transportes, por meio de tecnologias que já
foram criadas e que poderão estar acessíveis em menos de 20 anos.
(http://www.comciencia.br)
“Com o aumento alarmante da poluição e a ameaça de escassez das reservas
de petróleo...”.
A frase abaixo em que o vocábulo “com” apresenta o mesmo valor semântico
que mostra na frase acima é:
a) De acordo com os estudiosos há necessidade de novas fontes de
energia.
b) Com a chegada de novas fontes de energia, toda a situação voltará ao
equilíbrio.
c) Com bastante frequência veem-se serem feitas pesquisas sobre novas
fontes de energia.
d) As novas orientações sobre pesquisa de petróleo vieram com o texto da
nova lei.
e) Mais protestos contra a poluição levaram para as ruas operários com
suas famílias.
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Questão 142: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Preposição
Financiamento de partidos políticos
O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.
Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.
No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
O texto mostra uma série de elementos aditivados por meio de diferentes
processos; o trecho em que NÃO ocorre qualquer tipo de aditivação é:
a) “... que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que
coíba não somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de
comunicação”;
b) “A maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa”;
c) “... que pune injúrias, difamações e calúnias”;
d) “...bem como a violação dos direitos autorais”;
e) “... a violação dos direitos autorais, os plágios e outros recursos de
apropriação indébita.
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Questão 146: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Conjunção
TEXTO -
Ressentimento e Covardia
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
O segmento abaixo em que a conjunção OU tem valor claramente alternativo é:
a) “No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais
cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades”;
b) “Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que
diz respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns
são os textos atribuídos ou deformados”;
c) “...que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou
esclarecidos caso por caso”;
d) “Um jornal ou revista é processado se publicar sem autorização do
autor um texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas”;
e) “Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também”.
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Questão 147: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Conjunção
TEXTO.
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais.
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia
conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena
fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez
maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha
restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela
explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia
outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?
“Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta.
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas
nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um
por si.
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo,
cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
“A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais”.
Assinale a opção que indica o conectivo adequado que deve ser empregado na
união dos dois períodos desse segmento do texto.
a) e
b) pois
c) logo
d) visto que
e) mas
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Questão 148: FGV - TJ TRT12/TRT 12/Administrativa/"Sem
Especialidade"/2017
Assunto: Conjunção
No número 18, ano V, da revista Scientific American Brasil aparece o seguinte
resumo de um artigo:
“O ‘fumacê’ é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os
ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o
objetivo de interromper rapidamente a transmissão”.
Assinale a opção que indica o conector que tem seu sentido indicado de
forma inadequada.
a) para / finalidade
b) mas / adversidade
c) por isso / consequência
d) apenas / exclusão
e) em / tempo
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Questão 160: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Conjunção
SEM SOLUÇÃO
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a
mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior
ídolo esportivo.
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos
que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto
Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em
Londres.
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da
Argentina.
“Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania”.
O conectivo “mas” sublinhado opõe termos dos segmentos que liga, que são:
a) Copa do Mundo X FIFA;
b) exorcizar X presságios sinistros;
c) gol de Alcides Gighia X manifestações;
d) manifestações X besta negra;
e) exorcizar X besta negra.
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Questão 161: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO - LAR DO DESPERDÍCIO
De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido
consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as
camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício
semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais,
calçadas e carros com mangueiras.
O banheiro é onde há mais desperdício. A simples descarga de um vaso
sanitário pode gastar até 30 litros de água, dependendo da tecnologia adotada.
Uma das mais econômicas consiste numa caixa d'água com capacidade para
apenas seis litros, acoplada ao vaso sanitário. Sua vantagem é tanta que a
prefeitura da Cidade do México lançou um programa de conservação hídrica
que substituiu 350 mil vasos por modelos mais econômicos. As substituições
reduziram de tal forma o consumo que seria possível abastecer 250 mil pessoas
a mais. No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede,
que costuma ter um altíssimo nível de consumo. O ideal é substituí-las por
outros modelos.
O banho é outro problema. Quem opta por uma ducha gasta até 3 vezes mais
do que quem usa um chuveiro convencional. São gastos, em média, 30 litros a
cada cinco minutos de banho. O consumidor - doméstico, industrial ou agrícola
- não é o único esbanjador. De acordo com a Agência Nacional de Águas, cerca
de 40% da água captada e tratada para distribuição se perde no caminho até
as torneiras, devido à falta de manutenção das redes, à falta de gestão
adequada do recurso e ao roubo.
Esse desperdício não é uma exclusividade nacional. Perdas acima de 30% são
registradas em inúmeros países. Há estimativas de que as perdas registradas
na Cidade do México poderiam abastecer a cidade de Roma tranquilamente.
(Ambientebrasil, outubro de 2014)
“De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido
consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as
camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício
semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais,
calçadas e carros com mangueiras.”
No início do segundo período do texto ocorre a presença da conjunção mas;
trata-se de uma conjunção adversativa, e o ponto que serve de elemento de
oposição é:
a) a situação de desperdício detectada pela ONU e a situação de
desperdício no Brasil;
b) o consumo de água nos países desenvolvidos e o consumo de água das
classes mais ricas do Brasil;
c) o descuido com a água nos países ricos e o cuidado com a água nos
países pobres;
d) o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em
alguns países pobres, como o Brasil;
e) o cuidado com a água nos países desenvolvidos e o descuido com o
consumo nos países subdesenvolvidos.
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Questão 162: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares
com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As
chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a
ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades
vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
“Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região
metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história.”
O conectivo “Por isso” introduz uma:
a) conclusão;
b) explicação;
c) causa;
d) consequência;
e) adição.
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Questão 163: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO
A frase “fechando o registro”, reescrita de forma a substituir a oração reduzida
por desenvolvida, assume, com correção, a seguinte forma:
a) a fim de que se feche;
b) após fechar-se o registro;
c) enquanto se fecha o registro;
d) caso se feche o registro;
e) embora se feche o registro.
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Questão 164: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO
Na frase, o verbo está no plural por concordar com o sujeito composto “escovar
os dentes ou se barbear”; a frase abaixo em que a forma verbal deveria estar
no singular é:
a) deixar a torneira aberta ou fechá-la fazem muita diferença na conta
mensal de água;
b) lavar o carro com mangueira ou tomar banhos prolongados aumentam a
despesa doméstica;
c) os adultos ou as crianças podem colaborar na economia doméstica;
d) o desperdício de água ou o desmatamento mostram descuido com o
futuro do planeta;
e) cuidar dos encanamentos ou preocupar-se com vazamentos
demonstram consciência cidadã.
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Questão 165: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Conjunção
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.
3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.
5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se
tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão
ambiental grave e do momento.
6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do
mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água.
Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão
do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto
ao planejamento dos usos.
7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas
finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação,
lazer, pesca e proteção ao ecossistema.
O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.
Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.
No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.
a) proporcional.
b) comparativo.
c) consecutivo.
d) temporal.
e) concessivo.
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Questão 168: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
A relação substantivo / adjetivo que está correta é:
a) social / socialista;
b) complexidade / complexa;
c) organização / organista;
d) indivíduo / individualidade;
e) reino / reinado.
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Questão 169: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
TEXTO -
Ressentimento e Covardia
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
“Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas...”; o segmento
destacado mostra um vocábulo que, se trocado de posição, traz mudança de
sentido e de classe gramatical.
O mesmo pode ocorrer no seguinte segmento:
a) pobre homem;
b) barbeiro turco;
c) grande sujeito;
d) bom livro;
e) variado cardápio.
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Questão 170: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Edificações/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
Uma carta e o Natal
Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.
Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.
E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.
Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 31/12/2017.
O texto é uma carta em que o emissor emprega o tratamento tu em relação ao
destinatário; em função disso há um segmento que não respeita a uniformidade
desse tratamento, mudando a pessoa.
A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos
jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se
reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente
modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a
menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua
marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante
que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao
bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante,
encontra-se o elixir da suprema felicidade.
Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90%
ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema?
(....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das
organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e
conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos.
Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções.
De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos,
com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.
A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, pela sua baixa
qualidade, o natural anseio de ascensão social.
É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz
Gonzaga Belluzzo:
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.
3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.
Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.
Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.
A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.
Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.
A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.
O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.
Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.
Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.
Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.
No trecho acima, a palavra destacada encontra seu sentido mais próximo em:
a) atuação.
b) desempenho.
c) beligerância.
d) resistência.
e) rebelião.
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Questão 196: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.
Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.
A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.
Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.
A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.
O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.
Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.
Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.
Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.
O contrário de desfeita é:
a) desagravo.
b) impropério.
c) ignomínia.
d) injúria.
e) ultraje.
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Questão 197: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Homônimos e Parônimos
A frase em que está correto o emprego de um dos
parônimos mandado/mandato é:
a) O mandado de senador dura 8 anos;
b) Impetrou mandato de segurança com pedido de liminar;
c) Não tinha mandado de busca para entrar na casa;
d) Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;
e) O mandato de apreensão não havia sido expedido.
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Questão 198: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Homônimos e Parônimos
Há uma série de palavras em língua portuguesa que modificam o seu sentido
em função de uma troca vocálica; esse fato só NÃO ocorre em:
a) deferir / diferir;
b) infarte / infarto;
c) emergir / imergir;
d) descrição / discrição;
e) eminente / iminente.
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Questão 199: FGV - TNM (ALBA)/ALBA/Elétrica/2014
Assunto: Homônimos e Parônimos
Não éramos cordiais?
De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos,
com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.
A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, pela sua baixa
qualidade, o natural anseio de ascensão social.
É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz
Gonzaga Belluzzo:
“Uma mãe solteira aparece morta no rio que atravessa a cidade. Pouco tempo
antes, uma adolescente vulnerável teve o mesmo destino. Embora não sejam
as primeiras mulheres perdidas para estas águas escuras, suas mortes causam
uma perturbação no rio e em sua história, dragando dele segredos há muito
submersos.
Gabarito
1) A 2) E 3) D 4) D 5) A 6) D 7) B8) B 9) E 10) B 11) C 12) E 13) A
14) E15) D 16) E 17) E 18) A 19) B 20) D 21) E22) E 23) B 24) D 25) E
26) E 27) D 28) D29) E 30) D 31) D 32) B 33) E 34) E 35) A36) E 37) B
38) D 39) D 40) B 41) B 42) E43) B 44) D 45) B 46) E 47) C 48) C
49) C50) B 51) D 52) E 53) E 54) C 55) E 56) A57) A 58) E 59) D 60) B
61) C 62) D 63) E64) E 65) A 66) B 67) E 68) D 69) A 70) E71) E 72) D
73) A 74) A 75) A 76) D 77) A78) E 79) C 80) A 81) B 82) C 83) D
84) C85) C 86) D 87) D 88) C 89) C 90) D 91) C92) E 93) B 94) C 95) A
96) C 97) B 98) C99) A 100) A 101) E 102) B 103) A 104) E
105) E106) C 107) B 108) D 109) E 110) D 111) D 112) A113) B 114) C
115) E 116) E 117) C 118) C 119) A120) B 121) E 122) D 123) E 124) C
125) B 126) C127) E 128) A 129) A 130) A 131) D 132) D 133) C134) D
135) C 136) D 137) E 138) B 139) A 140) E141) B 142) A 143) B 144) C
145) B 146) A 147) B148) B 149) B 150) E 151) B 152) E 153) E
154) E155) C 156) A 157) E 158) C 159) C 160) B 161) D162) D 163) D
164) A 165) E 166) B 167) E 168) B169) B 170) D 171) B 172) B 173) D
174) D 175) B176) E 177) A 178) E 179) A 180) B 181) B 182) E183) C
184) B 185) C 186) C 187) A 188) E 189) C190) B 191) D 192) C 193) E
194) A 195) D 196) A197) C 198) B 199) D 200) A