Língua Portuguesa - IBGE

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Língua Portuguesa para Agente - IBGE

- 2019 ( https://tec.ec/s/QvQbN )
Português
Questão 1: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A frase abaixo em que a grafia do termo em negrito está equivocada é: 
 a)  O atleta genioso deve ter sido mal-educado pelos pais; 
 b)  Trata-se de pessoa mal-educada; 
 c)  Os mal-educados não são pessoas agradáveis; 
 d)  Nenhum mal-educado deve estar presente na festa; 
 e)  Os arruaceiros presos são muito mal-educados.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/860309
Questão 2: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A frase abaixo em que houve troca indevida entre parônimos ou homônimos é:
 a)  “A evolução da técnica chegou ao ponto de tornar-nos inermes diante
da técnica” / inertes;
 b)  “Quem aspira a grandes coisas também deve sofrer muito” / expira;
 c)  “Aquele que não deixa nada ao acaso raramente fará coisas de modo
errado, mas fará pouquíssimas coisas” / ocaso;
 d)  “Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco
bom senso” / censo;
 e)  “Ao entrar em um restaurante, todo cliente espera satisfazer desejos de
ordem física e emocional. Os cardápios devem vir de encontro a essas
necessidades” / ao encontro de.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/636039
Questão 3: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
TEXTO.
 
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
 
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais.
 
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia
conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena
fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez
maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha
restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela
explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia
outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?
 
“Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta.
 
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas
nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um
por si.
 
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo,
cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
 
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
 
“A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos”; se juntarmos os
adjetivos sublinhados em um só vocábulo, a forma adequada será
 a)  sociais-econômicos.
 b)  social-econômicos.
 c)  sociais-econômico.
 d)  socioeconômicos.
 e)  socioseconômicos.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/672097
Questão 4: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
SEM SOLUÇÃO
 
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
 
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
 
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
 
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
 
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a
mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior
ídolo esportivo.
 
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos
que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto
Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em
Londres.
 
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
 
A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da
Argentina.
 
O verbo “ressuscitar” mostra corretamente a grafia, com o emprego de SC; o
vocábulo abaixo que está grafado erradamente por incluir essas mesmas
consoantes é:
 a) ascender;
 b) adolescência;
 c) fascismo;
 d) indescente;
 e) piscina.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/199198
Questão 5: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos


números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de
educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de
segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas
alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são
comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos
princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço
escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente
desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a
chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores
imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de
reeducação.
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma


indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.

(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)


 
Como se pode ver no texto, a palavra pesquisa é grafada com s. As alternativas
a seguir apresentam palavras corretamente grafadas com s, à exceção de
uma. Assinale-a.
 a) xadrês.
 b) gasolina.
 c) paralisia.
 d) gás.
 e) misto.
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Questão 6: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras

Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente grafadas.

 a) pudico - decúbico
 b) rúbrica - déficit
 c) impecílio - hojeriza
 d) disenteria - privilégio
 e) possue - discreção
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Questão 7: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações. 
 
“A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as
sociedades sob várias formas”.
 
A frase abaixo em que houve troca indevida entre sob/sobre é:
 a)  O clima sob os tetos das celas era tenso;
 b)  Deus faz chover sob homens justos e injustos;
 c)  Sob o ponto de vista político, essa proposta é inviável;
 d)  O preso trazia, sob o casaco, drogas proibidas;
 e)  Cavando o solo, os presos traziam muita terra sob as unhas. 
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610204
Questão 8: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está equivocada.
 a)  Por que sentimos calafrios?
 b)  A razão porque sentimos calafrios é conhecida.
 c)  Qual o porquê de sentirmos calafrios?
 d)  Sentimos calafrios porque precisamos defender nossa audição.
 e)  Sentimos calafrios por quê?
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/639979
Questão 9: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
TEXTO – O futuro da medicina
 
O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas
se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício
relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e
"geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-
lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas
que terá impactos positivos para os pacientes.
 
Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de
incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande
impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas
suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais
precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser
um câncer, o que exige medidas adicionais.
 
Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num
verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma
fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam
centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer
diagnósticos ainda mais sofisticados.
 
Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as
pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor
número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura
o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que
desde Hipócrates assombra a medicina.
 
Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que,
como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho
improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção.
Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente
leitura para os interessados nas transformações da medicina.
 
Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016.
 
“que terão grande impacto sobre a medicina”; nessa frase está corretamente
empregada a forma “sobre”. Assinale a frase abaixo em que
ocorreu confusão entre sob/sobre:
 a)  “Se tudo está sob controle é porque não se está indo suficientemente
rápido” (Mário Andretti);
 b)  “A interpretação é a vingança do intelecto sobre a arte” (Susan
Sontag);
 c)  “Filosofar: pôr tijolos sobre tijolos sem construir uma casa” (anônimo);
 d)  “Infância é vida sob uma ditadura” (Graham Greene);
 e)  “Nada de novo sobre o sol” (Horácio).
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/349072
Questão 10: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Habilitação em Saneamento/2016
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
Assinale a frase em que houve a troca indevida da palavra mal por mau ou
vice-versa.
 a)  “A ironia é uma forma elegante de ser mau”.
 b)  “Não há mau que sempre dure nem bem que nunca se acabe”.
 c)  “Basta um drinque para me deixar mal. Mas nunca sei se é o 13º ou o
14º”.
 d)  “O  mal de comprar coisas de segunda mão é que elas nunca são de
segunda mão”.
 e)  “O mal das encrencas é que elas começam bem devagarinho”.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/437676
Questão 11: FGV - Assist (DPE MT)/DPE MT/Assistente de Gabinete/2015
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
O texto a seguir refere-se à questão

Sobre o tema “O jogo no Brasil”, uma leitora do jornal O Globo escreveu o


seguinte: “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil. Todos os
países que têm o jogo reconhecido, além de arrecadarem uma fortuna em
impostos, dão emprego a muita gente. Quem quer jogar, o faz livremente pela
Internet e nos bingos ilegais, onde quem arrecada é o contraventor. Os mais
abastados deixam dólares lá fora, que poderiam ajudar a educação e saúde,
aqui dentro”.
 
Na frase “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil”, o termo
sublinhado tem a grafia em dois termos exatamente pelo mesmo motivo que
em
 a) “A legalização do jogo é o motivo  por que  luta a leitora.”
 b) “Por que razão não se legaliza o jogo?”
 c) “Desconheço  por que  a legalização do jogo é proibida.”
 d) “Esse é o caminho  por que  ele veio.”
 e) “O projeto  por que  me empenho é de grande utilidade.”
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/280452
Questão 12: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Motorista/2015
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
TEXTO - Por que muitos continuam usando os remédios de marca?
Basicamente, pelo marketing da indústria farmacêutica, que consegue
convencer o paciente a adquirir o produto de marca. Além disso, se um
paciente finalmente encontrou um remédio que funciona para o seu caso, pode
resistir a trocá-lo pela versão genérica, por medo de perder o efeito do
medicamento - embora o genérico equivalha ao de referência. E há princípios
inativos nas drogas genéricas que podem ser diferentes daqueles das drogas de
marca. Eles não afetam a maneira como a droga funciona, mas podem alterar a
aparência e o sabor, fazendo as pessoas pensarem que falta alguma coisa no
remédio genérico.
 
(Veja.com)
 
Na pergunta da revista, a forma de “Por que” aparece grafada corretamente; a
frase em que a forma sublinhada é igualmente correta é:
 a)  Os médicos sabem porquê indicam os genéricos.
 b)  Desconheço a razão porque eles tomam remédios de marca.
 c)  Os genéricos são mais baratos por que não pagam impostos.
 d)  Os pacientes preferem os genéricos por que?
 e)  Queria saber o porquê de os genéricos venderem mais.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/285069
Questão 13: FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/2015
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
“A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no signo de Gêmeos e vai
movimentar tudo o que diz respeito à sua vida profissional e projetos de
carreira. Os próximos dias serão ótimos para dar andamento a projetos que
começaram há alguns dias ou semanas. Os resultados chegarão rapidamente”.
 
O texto mostra também um emprego adequado de forma do verbo haver em
“projetos que começaram há alguns dias ou semanas”.

A frase abaixo em que essa mesma forma foi empregada adequadamente é:


 a) o horóscopo já estava publicado há cerca de dez dias;
 b) o leitor estava há duas horas dali;
 c) o astrólogo só será visto daqui há dois anos;
 d) o horóscopo não se refere há anos passados;
 e) o texto está há 20 centímetros do final da página.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/321216
Questão 14: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
TEXTO
 

 
“Coloque um balde embaixo do chuveiro”; a opção em que a forma sublinhada
está ERRADA é:
 a) Abaixo o desperdício de água!
 b) Todos devíamos consumir abaixo do consumo atual.
 c) As famílias devem perseguir o baixo consumo.
 d) Os preços das contas deviam vir de alto a baixo.
 e) As contas vieram debaixo do esperado.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/264467
Questão 15: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê;
onde, aonde e donde; há e a, etc)
Financiamento de partidos políticos

O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.

Evidentemente, R$ 300 milhões é um custo irrisório para a consolidação da


democracia. No entanto, a questão é mais complexa. O fundo partidário é
utilizado de forma pouco transparente e, algumas vezes, desviado dos
propósitos originais de fortalecimento do partido. Enfim, as máquinas
partidárias muitas vezes se tornam aparelhos ou feudos controlados por poucos
e financiados por todos nós.

Seria uma verba bem utilizada se fosse integralmente destinada ao


fortalecimento da instituição e não ao pagamento de dívidas de campanhas,
que devem ser bancadas de forma específica. Aliás, o melhor para a
democracia seria separar os fundos partidários dos destinados às campanhas
eleitorais. Tais verbas deveriam estar claramente separadas e não poderiam se
comunicar.

Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de
fundos. Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e
quais são suas propostas.

Não é o caso hoje. Os partidos políticos transferem sua existência para o


Congresso e só acordam às portas das eleições. Ficam hibernando à espera do
momento eleitoral quando deveriam estar em praça pública em busca de
militantes e se expondo ao debate.

No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.

Ambas as propostas visam trazer partidos e candidatos para as ruas,


oferecendo suas propostas e buscando recursos para a sua existência e para as
campanhas eleitorais. É um modo de os partidos e candidatos se encontrarem
com a cidadania em bases regulares.

Partidos são fundamentais para a consolidação da democracia e o permanente


desenvolvimento da cidadania e devem existir − de verdade − em bases
cotidianas. Devem promover eventos, debater propostas, acompanhar a gestão
dos governos, discutir o exercício do poder. E não ser meros instrumentos de
tomada do poder. No caso dos partidos políticos brasileiros, existe um
agravante. Por conta de nossa herança patrimonialista, as organizações
partidárias surgiram, em sua grande maioria, de dentro das estruturas do
Estado.

Assim, a tarefa de mobilizar os cidadãos e cobrar coerência ideológica dos


eleitores e lideranças políticas é ainda mais complexa. Além de parcelas
expressivas da sociedade estarem excluídas do debate político pelas mais
variadas razões, o custo de fazer política é alto se comparado com os benefícios
que ela pode trazer para o seu dia a dia.
Obviamente, minhas propostas são românticas e inviáveis no atual momento da
política nacional. No entanto, a questão do Ficha Limpa começou de forma
inviável e romântica e, aos poucos, ganhou corpo e prosperou. O certo é que a
questão do financiamento de partidos e de campanhas é essencial para o futuro
da nossa democracia e deve ser objeto de séria reflexão.

(Murillo de Aragão. Página 20, 21/1/2011)

Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais


são suas propostas. 

No período acima, empregou-se corretamente a forma POR QUE. Assinale a


alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido.

 a) O povo não entende por que os partidos políticos se esquivam de se


apresentar claramente.
 b) Nem sempre é fácil entender as modificações por que passam os
partidos políticos.
 c) As pessoas desejam entender por que, nas relações entre os partidos
políticos, as alianças rapidamente se dissolvem.
 d) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe determinados candidatos
para cargos importantes.
 e) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus
representantes.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/67852
Questão 16: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Acentuação
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
Duas palavras do texto que obedecem à mesma regra de acentuação gráfica
são:
 a)  indébita / também;
 b)  história / veículo;
 c)  crônicas / atribuídos;
 d)  coíba / já;
 e)  calúnia / plágio.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616765
Questão 17: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Acentuação
TEXTO - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
 
Rosely Sayão
 
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas,
dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a
comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios
de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos
como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para
gestantes, para obesos, para idosos.
 
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a
refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de
tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa
recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito
de assistir à TV enquanto se alimentam.
 
[....]
 
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre
com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar
e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)
 
As duas palavras do texto que são acentuadas graficamente em função da
mesma regra são:
 a)  científicas / reúne;
 b)  saúde / hábito;
 c)  saudável / índice;
 d)  cardíacos / será;
 e)  família / cardápios.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/555028
Questão 18: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Acentuação
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
As palavras do texto acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica são
 a)  cóclea / células.
 b)  frequências / destruídas.
 c)  responsável / média.
 d)  frágeis / música.
 e)  ondulatório / daí.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/639975
Questão 19: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Acentuação
TEXTO – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
 
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares
com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As
chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a
ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades
vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
 
A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na
redação de um texto; a opção que apresenta um vocábulo do texto que é
acentuado graficamente por razão distinta das demais é:
 a) famílias;
 b) país;
 c) rodízio;
 d) água;
 e) desperdício.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/264453
Questão 20: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/Auxiliar em Saúde
Bucal/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
 
A forma verbal “complexificaria” aparece sublinhada de vermelho no corretor de
texto, o que mostra que não é uma palavra dicionarizada; isso significa que
essa palavra:
 a)  não deve ser usada;
 b)  mostra erros em sua estrutura;
 c)  deve ser um arcaísmo;
 d)  pode tratar-se de um neologismo;
 e)  representa uma variação coloquial de linguagem. 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610408
Questão 21: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
 
A palavra abaixo que NÃO segue o mesmo processo de formação que as
demais é:
 a)  agressão;
 b)  imposição;
 c)  repressão;
 d)  familiar;
 e)  desgaste. 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610409
Questão 22: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
A palavra do texto que NÃO segue o mesmo processo de formação que as
demais é:
 a)  ressentimento;
 b)  covardia;
 c)  legislação;
 d)  importante;
 e)  veículo.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616764
Questão 23: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
O item abaixo em que os dois vocábulos citados NÃO fazem parte da mesma
família de palavras é:
 a)  falir / falência;
 b)  provir / provisão;
 c)  deter / detenção;
 d)  dispensar / dispensa;
 e)  fugir / fuga.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616777
Questão 24: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Um ex-governador do estado do Amazonas disse o seguinte:
 
“Defenda a ecologia, mas não encha o saco”.
 
(Gilberto Mestrinho)

O vocábulo sublinhado, composto do radical-logia (“estudo”), se refere aos


estudos de defesa do meio ambiente; o vocábulo abaixo, com esse mesmo
radical, que tem seu significado corretamente indicado é:
 a)  Antropologia: estudo do homem como representante do sexo
masculino;
 b)  Etimologia: estudo das raças humanas;
 c)  Meteorologia: estudo dos impactos de meteoros sobre a Terra;
 d)  Ginecologia: estudo das doenças privativas das mulheres;
 e)  Fisiologia: estudo das forças atuantes na natureza.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/636038
Questão 25: FGV - Ass Leg (ALERO)/ALERO/"Sem Especialidade"/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie
sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram
através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades
primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro,
noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um
tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas
de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão
curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no
seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,
bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
 
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
 
Na palavra “falatório”, o sufixo -ório tem o mesmo valor semântico no seguinte
vocábulo:
 a) auditório.
 b) promontório.
 c) laboratório.
 d) relatório.
 e) palavrório.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/693241
Questão 26: FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Supervisor/2017
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto 2 -
 
“Imagine reunir um grupo diverso de pessoas toda quinta-feira, durante dez
anos, para estudar e treinar visões sobre o trabalho do ator e da arte. Imagine
que a pessoa que conduz essa iniciativa o faz por crença no ofício, dedicação
de uma vida inteira, com apoios eventuais, mas sem nenhum ressentimento.
Para aqueles que miram na arte uma forma de estar na vida, a diretora Celina
Sodré é um exemplo a ser mirado. Para outros que olham com desdém a
profissão de artista de teatro, é uma possibilidade de mudar de ponto de vista”.

(O Globo, 11/04/2017)

No texto 2 há um conjunto de verbos no infinitivo; se substituirmos essas


formas verbais por substantivos correspondentes, a única
frase INCORRETA será:
 a)  “Imagine reunir um grupo” / imagine a reunião de um grupo;
 b)  “para estudar” / para o estudo;
 c)  “treinar visões” / treino de visões;
 d)  “uma forma de estar na vida” / uma forma de estada na vida;
 e)  “uma possibilidade de mudar” / uma possibilidade de mutação.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/514576
Questão 27: FGV - TTIC (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO.

Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do


que dizem, não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele,
afinal? Calma, não jogue o coração para escanteio, ele é superimportante. “É
um órgão vital. É dele a função de bombear sangue para todas as células de
nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.

(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6)


 
Assinale a opção em que o substantivo ligado ao verbo do texto
está erradamente  selecionado.
 a)  Moram / morada
 b)  Bombear / bombeamento
 c)  Recebe / recepção
 d)  Contrai / contrato
 e)  Relaxa / relaxamento
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/538715
Questão 28: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
 
Rosely Sayão
 
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas,
dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a
comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios
de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos
como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para
gestantes, para obesos, para idosos.
 
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a
refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de
tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa
recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito
de assistir à TV enquanto se alimentam.
 
[....]
 
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre
com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar
e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)
 
A palavra abaixo, retirada do texto, que mostra processo de
formação diferente dos demais é:
 a)  comunicação;
 b)  devidamente;
 c)  saudável;
 d)  hipertensos;
 e)  científicas.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/555021
Questão 29: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Quando se pensa em animais hematófagos, ou seja, que vivem (comem) de
sangue, a primeira imagem que vem à cabeça de muita gente é a de um
morcego. Esse mamífero levou toda a fama, provavelmente por ter inspirado
um dos personagens mais famosos das histórias de terror, o Conde Drácula.
(Ciência hoje, UOL)

Nesse segmento, a palavra “hematófago” está explicada por meio de seus


radicais componentes; a palavra abaixo que tem sua explicação dada
INCORRETAMENTE, seguindo o mesmo padrão, é:
 a)  biografia / descrição da vida;
 b)  paquiderme / que tem pele grossa;
 c)  hemisfério / metade da esfera;
 d)  ortografia / escrita correta;
 e)  ecologia / estudo das árvores.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/278724
Questão 30: FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto
 
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente
conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente
nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga
(em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo-se o de não
ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou
socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um
forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por
uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes
econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria público-privada para a
pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o
país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica
DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa
organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar
as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o
corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra
forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio
Gomes, JusBrasil)
 
No texto há uma série de substantivos derivados; entre os que estão abaixo,
aquele que se forma a partir de uma palavra de classe diferente das demais é:
 a) crença;
 b) construção;
 c) pilhagem;
 d) superioridade;
 e) organização.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/284280
Questão 31: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Técnico em Informática/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO - Por que muitos continuam usando os remédios de marca?

Basicamente, pelo marketing da indústria farmacêutica, que consegue


convencer o paciente a adquirir o produto de marca. Além disso, se um
paciente finalmente encontrou um remédio que funciona para o seu caso, pode
resistir a trocá-lo pela versão genérica, por medo de perder o efeito do
medicamento - embora o genérico equivalha ao de referência. E há princípios
inativos nas drogas genéricas que podem ser diferentes daqueles das drogas de
marca. Eles não afetam a maneira como a droga funciona, mas podem alterar a
aparência e o sabor, fazendo as pessoas pensarem que falta alguma coisa no
remédio genérico.
 
(Veja.com)
 
Os dois verbos do texto que possuem substantivos cognatos formados com o
mesmo sufixo são:
 a)  continuar / conseguir;
 b)  convencer / adquirir;
 c)  encontrar / funcionar;
 d)  resistir / equivaler;
 e)  perder / alterar.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/285071
Questão 32: FGV - TL (CM Caruaru)/CM Caruaru/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Leia o texto a seguir e responda à questão
 
O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?
 
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas
proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a
duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da
dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque,
além da dengue, o  Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
 
O “fumacê” é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os
ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o
objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é
procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água
limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode
servir de criadouro para o Aedes aegypti.
 
(www.sobiologia.com.br)
 
“... acabar com os  criadouros  de mosquitos”.
 
O vocábulo sublinhado tem um sufixo (-douro) indicando “lugar”, que também
está presente em
 a) “No ano vindouro, pretendia viajar à Europa.”
 b) “Com a crise, o  bebedouro estava quase seco.”
 c) “Nutria por ela um sentimento duradouro.”
 d) “Pretendia criar algo  imorredouro.”
 e) “Passou por intenso  suadouro  no verão.”
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/293950
Questão 33: FGV - Fisc Post (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Mandamentos do consumismo I

A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos
jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se
reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente
modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a
menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua
marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante
que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao
bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante,
encontra-se o elixir da suprema felicidade.

A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Quase não há clipe publicitário


que deixe de valorizar um dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira,
preguiça, avareza, gula e luxúria. Capital significa cabeça. Ensina meu confrade
Tomás de Aquino (1225-1274) que são capitais os pecados que nos fazem
perder a cabeça e dos quais derivam inúmeros males.
A soberba faz-se presente na publicidade que exalta o ego, como o feliz
proprietário de um carro de linhas arrojadas ou um portador de cartão de
crédito que funciona como a chave capaz de abrir todas as portas do desejo. A
inveja faz as crianças disputarem qual de suas famílias tem o melhor veículo. A
ira caracteriza o nipônico quebrando o televisor por não ter adquirido algo de
melhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a
um passeio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma
confortável casa com piscina. A avareza reina em todas as poupanças e no
estímulo aos prêmios de carnês. A gula, nos produtos alimentícios e nas
lanchonetes que oferecem muito colesterol em sanduíches piramidais. A luxúria,
na associação entre a mercadoria e as fantasias eróticas: a cerveja espumante
identificada com mulheres que exibem seus corpos em reduzidos biquínis.
 
(Frei Betto, 08/05/2011)
 
Entre os pares de palavras abaixo, retiradas do texto 1, aquelas que são
formadas por processos de formação diferentes são:
 a)  publicidade / consumidores;
 b)  desejo / inveja;
 c)  avareza / poupança;
 d)  descalcificar / inúmeros;
 e)  preguiça / passeio.
 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/311728
Questão 34: FGV - Ag Faz (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto – Argumentos contra a redução da maioridade penal

1. A redução da maioridade penal fere uma das cláusulas da Constituição


Federal que não podem ser modificadas por congressistas.

2. A inclusão de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional brasileiro não


iria contribuir para sua reinserção na sociedade.

3. A pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos


isolados, e não em dados estatísticos.

4. Em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em


educação e em políticas públicas para proteger os jovens e diminuir a
vulnerabilidade deles diante da violência.

5. A redução da maioridade penal iria afetar, principalmente, jovens negros,


pobres e moradores de áreas periféricas no Brasil, na medida em que este é o
perfil de boa parte da população carcerária brasileira.
(Uol-Cotidiano 19/05/2015 – adaptado)
 
Entre os substantivos abaixo, retirados do texto 1, aquele que NÃO é formado a
partir de verbo é:
 a)  Constituição;
 b)  pressão;
 c)  inclusão;
 d)  redução;
 e)  população.
 
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Questão 35: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Observe a charge a seguir.
 

Os vocábulos formados sem a ajuda de um sufixo são:


 a) trabalho e imposto;
 b) imposto e empobrecer;
 c) empobrecer e enobrecer;
 d) enobrecer e corrupção;
 e) corrupção e inflação.
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Questão 36: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2014
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
CIDADE URGENTE
Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos milhões de
brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São
reféns do metrô e do ônibus, das enchentes, da violência, da precariedade dos
serviços públicos. No vestibular, todo estudante depara com a “questão urbana”
e os pesquisadores se debruçam sobre o assunto, que também é parte
significativa da pauta dos meios de comunicação.

Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90%
ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema?

Parece incrível, mas os grandes operadores do sistema econômico e político


tratam os problemas das cidades como grilos que irritam ao estrilar. Passados
os incômodos de cada crise, quem ganha dinheiro no caos urbano toca em
frente seus negócios e quem ganha votos, sua campanha. Só alguns
movimentos populares e organizações civis – Passe Livre, Nossa São Paulo e
outros – insistem em plataformas, debates e campanhas para enfrentar os
problemas e encontrar soluções sustentáveis.

A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil
enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito
municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas
práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos
arranjos eleitorais.

A gestão é fragmentada, educação para um lado e saúde para outro, habitação


submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão
para as grandes obras de fachada, transporte inviabilizado por um século de
submissão ao mercado do petróleo. A fragmentação vem do descompasso entre
União, Estados e municípios, desunidos por um pacto antifederativo,
adversários na disputa pelos tributos que se sobrepõem nas costas dos
cidadãos.

(....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das
organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e
conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos.
Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções.

Marina Silva, Folha de São Paulo, 7/1/2014.


 
A alternativa em que um dos adjetivos mostra um processo de formação
diferente dos demais, porque se origina de uma classe gramatical diferente, é
 a)  brasileiro / pesquisador.
 b)  antifederativo / econômico.
 c)  econômico / municipal.
 d)  municipal / imobiliária.
 e)  imobiliária / sustentável.
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Questão 37: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
TEXTO – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
 
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares
com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As
chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a
ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades
vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
 
O item abaixo cujas palavras, retiradas dos textos desta prova, mostram o
mesmo tipo de processo de formação é:
 a) onipresente/caminhões-pipa;
 b) infindas/inesgotabilidade;
 c) abastecer/abastecimento;
 d) banheiro/descarga;
 e) consumo/rodízio.
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Questão 38: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos


números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de
educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de
segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas
alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são
comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos
princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço
escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente
desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a
chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores
imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de
reeducação.

Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma


indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.

(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)


 
As alternativas a seguir apresentam vocábulos que possuem a mesma
formação, à exceção de uma. Assinale-a.
 a) comunicação / educação.
 b) conscientização / mobilização.
 c) utilização / preocupação.
 d) reeducação / população.
 e) fiscalização / notificação.
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Questão 39: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos


números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de
educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de
segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas
alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são
comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos
princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço
escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente
desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a
chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores
imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de
reeducação.

Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma


indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.

(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)


 
A sigla correspondente a “Código Brasileiro de Trânsito” é CBT, segundo o
texto. A sigla abaixo que não foi formada pelo mesmo processo que CBT é
 a) Fundo Monetário Internacional / FMI.
 b) Banco Central / BC.
 c) Comissão Parlamentar de Inquérito / CPI.
 d) Banco Estadual de Minas Gerais / BEMGE.
 e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social / BNDES.
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Questão 40: FGV - Aux Leg Op (ALEMA)/ALEMA/Carpinteiro/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto
 
A Lei seca
 
A nova Lei Seca ajudou a reduzir o número de mortes nas estradas federais no
feriado de Páscoa, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda está em alerta
para a principal causa de óbitos nas rodovias brasileiras: a colisão frontal. Com
o objetivo de reduzir esse tipo de acidente, o governo planeja aprovar um
pacote de medidas ainda este mês no Congresso, endurecendo multas e
reforçando a fiscalização, a exemplo do que ocorreu em dezembro para coibir a
mistura entre álcool e direção.
 
Segundo a PRF, a Lei Seca por si só não é capaz de reduzir a colisão frontal,
porque esse tipo de acidente é resultado de outros fatores, como a disposição
das estradas brasileiras e a imprudência dos motoristas, mesmo sem consumo
de álcool. Além disso, a fiscalização é dificultada, já que a colisão pode ocorrer
em qualquer ponto ao longo das rodovias, principalmente na zona rural, onde a
maioria conta com apenas uma pista para ida e outra para volta.
 
"É um acidente muito fatal. Se vem um carro a 100 km/h e outro, no sentido
oposto, também a 100 km/h, é a mesma coisa que pegar um carro e bater num
muro de concreto a 200 km/h", afirma o inspetor da PRF Stênio Pires. "Por isso
que nós queremos endurecer a legislação. É praticamente um homicídio,
correndo o risco de matar uma pessoa de uma forma muito cruel", completa.
 
Em 2011, foram 2.652 mortes nesse tipo de acidente, quase 2.200 em zona
rural. Segundo a PRF, apesar de representar 3,5% dos acidentes, essa
modalidade provoca 40% dos óbitos. Os números de 2012 ainda estão sendo
auditados e não foram divulgados, mas a instituição utiliza dados dos últimos
feriados para avaliar que a Lei Seca não conseguiu inibir essas mortes nas
estradas federais.
 
(Rosane d’Agostino)
 
Polícia Rodoviária Federal é abreviada pela sigla PRF; assinale a sigla a seguir
que segue o mesmo processo de formação:
 a) Universidade Federal do Maranhão – UFMA
 b) Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
 c) Fundação do Banco de Desenvolvimento do Estado do Maranhão –
FUNDABEM
 d) Caixa de Assistência e Aposentadoria dos Funcionários do Banco do
Estado do Maranhão – CAPOF
 e) Partido Comunista do Brasil – PcdoB
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Questão 41: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto 1
 
Biblioteca da infância
 
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!

Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
 
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
 
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
 
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
 
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.

E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
 
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
 
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
 
(Cláudia Serathiuk)
 
Ao dar o nome de “Bisbilhoteca” à sua biblioteca, a autora quer destacar
 a) a infantilidade dos usuários.
 b) a curiosidade pelo saber.
 c) a utilidade da leitura.
 d) a necessidade do conhecimento.
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Questão 42: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Sete reflexões sobre o uso da água

1. A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações ambientais.


Até o início dos anos 80, as questões relacionadas ao uso da água (geração de
energia, abastecimento doméstico e industrial, coleta de esgoto, lazer) e seu
manuseio não levaram em conta as consequências ambientais.

2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.

3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
 
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.

5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se


tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão
ambiental grave e do momento.
 
6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do
mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água.
Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão
do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto
ao planejamento dos usos.
 
7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas
finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação,
lazer, pesca e proteção ao ecossistema.

(Folha do meio ambiente – abril de 2013)


 
Assinale a alternativa que apresenta a palavra que é formada de forma distinta
das demais.
 a)  Geração.
 b)  Proteção.
 c)  Preocupação.
 d)  Distribuição.
 e)  População.
 
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/175189
Questão 43: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2012
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Como as abelhas exercem a democracia
 
Apesar de terem uma rainha, as abelhas tomam decisões usando um processo
democrático, que envolve a formação de opiniões individuais e a construção de
um consenso coletivo. Agora foi descoberto um novo mecanismo que atua
nesse processo. Um sofisticado processo de inibição é capaz de transformar os
proponentes da proposta perdedora em defensores da proposta vencedora.
Esse mecanismo permite à colmeia atuar unida após o término da eleição.
 
O processo de formação de uma nova colmeia é bem conhecido. Uma jovem
rainha e um grupo de operárias saem da colmeia original e se agrupam em um
local próximo. Sua primeira tarefa é decidir onde vão construir a nova colmeia.
É uma decisão importante, uma vez que a escolha de um local ruim pode levar
a colmeia incipiente à extinção.
 
Na primeira etapa, o grupo envia as operárias mais experientes para sondar
as redondezas. Cada uma delas escolhe o local que acha melhor e defende a
sua escolha. Isso ocorre por meio de uma espécie de dança. Essa dança tem
duas partes: a primeira consiste em caminhar rebolando em linha reta; a
segunda, numa curva sem rebolado, que faz com que a abelha volte para onde
iniciou seu rebolado.
 
O comprimento do percurso em que a abelha caminha rebolando indica a
distância até o local proposto; o ângulo da curva indica a direção em que as
abelhas têm de voar para chegar ao local. E o número de vezes que ela repete
a dança indica a avaliação que ela faz do local. Normalmente, diversas abelhas
visitam cada local e fazem a propaganda dele para as colegas. Os diversos
partidos políticos (cada um defendendo seu local) dançam até convencer a
maioria. Quando isso ocorre, termina a eleição e todas as abelhas, mesmo a
rainha, partem para o local escolhido e começam a construir a nova colmeia.
 
Quando estudaram a maneira como as abelhas analisam as diversas propostas
e tomam a decisão (apuração dos votos e declaração da proposta vencedora),
cientistas observaram que durante a dança ocorria algo estranho. Enquanto
uma abelha dançava, várias outras davam cabeçadas na dançarina – e,
dependendo do número de cabeçadas, parecia que ela resolvia parar de repetir
a sua dança. Aí eles se perguntaram quem eram as abelhas que davam as
cabeçadas.
 
Para identificá‐las, soltaram grupos de abelhas que procuravam um local para
fazer uma colmeia em uma ilha deserta, sem locais adequados. Nessa ilha,
colocaram duas caixas de madeira adequadas para a nova colmeia. Mas essas
caixas continham pequenas quantidades de tinta; assim, as operárias que
visitavam as caixas ficavam com as costas marcadas de amarelo (caixa 1) ou
rosa (caixa 2). Assim, os cientistas puderam filmar as danças das operárias,
identificar as que estavam propondo a caixa 1 ou a 2 (rosa) e contar os votos.
 
Intriga da oposição. A observação mais interessante foi a identidade das
abelhas que davam as cabeçadas. Se uma abelha “amarela” estava dançando,
as cabeçadas inibitórias eram sempre das “rosas” e vice‐versa. Eles também
demonstraram que o número de cabeçadas inibia a quantidade de dança e,
portanto, o poder de convencimento das abelhas.
 
Como as abelhas que possuem maioria têm mais possibilidades de dançar sem
levar cabeçadas – e ao mesmo tempo têm a possibilidade de dar mais
cabeçadas nas defensoras da proposta adversária –, esse mecanismo leva a
uma convergência mais rápida para o consenso. Os cientistas fizeram modelos
matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles confirmam que a
presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida,
convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, garantindo que
as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para
construir a colmeia no local escolhido.
 
Nas democracias humanas, não temos um modelo semelhante. Mesmo depois
de conhecida a vontade da maioria, é normal os perdedores sabotarem a
vontade da maioria. É verdade que muitas vezes ouvimos discursos nos quais o
candidato derrotado decreta que “decidido o pleito, vamos trabalhar juntos pela
proposta vencedora”, mas na maioria das vezes isso não passa de retórica.
 
É interessante observar como as abelhas, mesmo com um cérebro minúsculo e
comportamentos relativamente simples, implementam um processo
democrático eficiente, que resulta na execução rápida e eficaz da vontade da
maioria. É uma evidência de que o ego dos políticos humanos é um dos
componentes que prejudicam os processos democráticos. Abelhas, afinal, que
se saiba, não possuem ego ou orgulho exacerbado nem pecam pela falta de
humildade.
 
(Fernando Reinach. O Estado de S.Paulo, 12 de janeiro de 2012.)
 
Assinale a palavra que NÃO tenha sido formada pelo mesmo processo que as
demais.
 a)  inibitórias
 b)  democracias
 c)  operárias
 d)  redondezas
 e)  formação
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Questão 44: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Formação e Estrutura das palavras

Maldades contra Machado

            Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.

            Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.

            A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.

            Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.

            A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina


Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.

            O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.

            Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.

            Em 16 de janeiro de 1989, em conseqüência do Plano Verão e da


mudança do padrão monetário, Machado recebe
um vergonhoso carimbo triangular cortando-lhe três zeros: a cédula agora
correspondia a um cruzado novo, que nascia valendo cerca de US$ 1, conforme
a cotação oficial. No "paralelo" valia bem menos.

            Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.

            Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.

(Gustavo Franco. Folha de São Paulo, 4 de outubro de 2008.)

Assinale a alternativa em que a palavra indicada não tenha sido formada pelo


mesmo processo que as demais.

 a) triangular
 b) circulação
 c) vergonhoso
 d) perdurou
 e) militância 
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Questão 45: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Maldades contra Machado
 
Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar as
festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido na
segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.

Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê atropelado


pelos eventos da economia.

A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio que


deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.

Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo testamento,


declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de 1895, ou
seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e principal não
pagos.

A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina Laura, filha
de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova moratória
interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois de alguns
pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40 anos entre
1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os juros foram
pagos apenas em 12 anos.

O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida devastou-lhe a


herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de "calotes". E, a partir de
1943, quando os pagamentos foram retomados, a inflação funcionou como uma
crueldade superveniente, pois os títulos não tinham correção monetária.
 
Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação, em 1987,
resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil cruzados. A
cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987, exatos 79 anos
da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.

Em 16 de janeiro de 1989, em conseqüência do Plano Verão e da mudança do


padrão monetário, Machado recebe um vergonhoso carimbo triangular
cortando-lhe três zeros: a cédula agora correspondia a um cruzado novo, que
nascia valendo cerca de US$ 1, conforme a cotação oficial. No "paralelo" valia
bem menos.

Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula com


Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.

Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.


 
(Gustavo Franco. Folha de São Paulo, 4 de outubro de 2008.)

Assinale a alternativa em que a palavra indicada não seja cognata


de patrimônio.
 a) patrono
 b) patrulha
 c) patriarca
 d) paternal
 e) pátrio
 
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Questão 46: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Substantivo
“Se no Brasil a ética chegou a esse ponto, imagine a etiqueta, que é a pequena
ética”. A autora da frase, Danuza Leão, se refere à forma (etiqueta.) que
perdeu o valor diminutivo e passou a designar uma outra realidade.

A frase abaixo em que o vocábulo sublinhado conservou o valor diminutivo é:


 a)  Ao ser perguntado sobre em que dia da semana estava, teve que
consultar a folhinha na parede da sala;
 b)  Saía sempre às sextas para tomar uma cervejinha com os amigos;
 c)  A propaganda aconselhava o uso de camisinha;
 d)  Alguns espectadores visitam os atores no camarim;
 e)  Após a chuva, havia gotículas de água no vidro dos carros.
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Questão 47: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Substantivo
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
Quadro-negro é um substantivo que forma o plural do mesmo modo que
 a)  abaixo-assinado.
 b)  alto-falante.
 c)  segunda-feira.
 d)  sempre-viva.
 e)  caneta-tinteiro.
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Questão 48: FGV - Tec Proc (PGE RO)/PGE RO/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Substantivo
Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do


agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança.
“A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem”,
diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada
do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de
superávits altos.
 
(Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015)
 
A frase do texto em que ocorre a presença de um adjetivo substantivado é:
 a) “Há sutis melhoras à frente”;
 b) “possibilidades vagas”;
 c) “nascem muitas vezes do agudo da crise”;
 d) “Mas é bom falar nelas”;
 e) “A inflação será forte este ano”.
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Questão 49: FGV - Tec Proc (PGE RO)/PGE RO/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Substantivo
Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de
aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para
todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a
aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente
em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8
anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é
compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo
terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para
professores, uma vez que não há razão para esse benefício.
Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo
número de anos.
 
(O Globo, 9/10/2015)
 
Os pares de palavras abaixo mostram uma estrutura idêntica em termos de
classes de palavras; o par que mostra uma estruturação diferente é:
 a) curiosa aberração;
 b) duvidosa justiça;
 c) absurdo inexistente;
 d) antiga alegação;
 e) mesmo número.
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Questão 50: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Substantivo
Observe a charge a seguir.
 

 
A abreviatura oficial dos meses do ano é feita com as três primeiras letras do
mês seguidas de ponto; nesse caso, a única forma de abreviatura que, de fato,
nada abrevia é:
 a) Jan
 b) Mai
 c) Ago
 d) Set
 e) Dez
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Questão 51: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Substantivo
TEXTO
 

 
“para recolher a água fria”; essa frase do texto, se nominalizada, adquiriria a
seguinte forma:
 a) para que se recolha a água fria;
 b) para que se recolhesse a água fria;
 c) para a acolhida da água fria;
 d) para a coleta da água fria;
 e) para que a água fria seja recolhida.
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Questão 52: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Adjetivo
A frase que NÃO apresenta qualquer forma de superlativação de um adjetivo é:
 a)  Sou extraordinariamente paciente desde que as coisas sejam feitas do
meu jeito;
 b)  A lealdade a um partido reduz o maior dos homens ao nível mesquinho
das massas;
 c)  O ouro é um metal amarelo ultra-apreciado;
 d)  Uma besteira menor, consciente, pode impedir uma besteira grande pra
cachorro, inconsciente;
 e)  Veja o meu caso: saí do nada e cheguei à extrema pobreza.
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Questão 53: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Adjetivo
O adjetivo ilimitado  corresponde à locução “sem limites”; a locução com igual
estrutura que NÃO corresponde ao adjetivo abaixo destacado é:
 a)  Os turistas ficaram inertes durante a ação policial / sem ação;
 b)  O turista incauto ficou assustado com a ação policial / sem cautela;
 c)  O vocalista da banda saiu ileso do acidente / sem ferimento;
 d)  O presidente da Coreia passou incógnito pela França / sem ser
percebido;
 e)  O novo livro do autor estava ainda inédito / sem editor.
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Questão 54: FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Regional/2017
Assunto: Adjetivo
“A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A
agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. Não há um único
assunto relevante que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de
qualidade. Alguns formadores de opinião utilizam as redes sociais para
reverberar, multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o
pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes”.
 
(O Estado de São Paulo, 10/04/2017)
 
O texto, do Estado de São Paulo, mostra um conjunto de adjetivos sublinhados
que poderiam ser substituídos por locuções; a substituição abaixo que está
adequada é:
 a)  independente = com dependência;
 b)  pública = de publicidade;
 c)  relevante = de relevância;
 d)  sociais = de associados;
 e)  mobilizador = de motivação.
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Questão 55: FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Regional/2017
Assunto: Adjetivo
“Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é
uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150
anos das últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se
restringiu às discussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas
rigorosas, mas escrito com o ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá
se transportar para o palco dos acontecimentos e acompanhar de perto a
grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-
americano e lembranças de momentos difíceis”.
 
(adaptado - A Guerra do Paraguai, Luiz Octávio de Lima)
 
Entre os exemplos abaixo, compostos de substantivo + adjetivo ou adjetivo +
substantivo, retirados do texto, aquele em que a troca de posição dos termos
provoca modificação de sentido é:
 a)  página desbotada;
 b)  conflito sangrento;
 c)  discussões acadêmicas;
 d)  pesquisas rigorosas;
 e)  grande reportagem.
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Questão 56: FGV - TTIC (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Adjetivo
TEXTO.

Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do


que dizem, não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele,
afinal? Calma, não jogue o coração para escanteio, ele é superimportante. “É
um órgão vital. É dele a função de bombear sangue para todas as células de
nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.

O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.

(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6)


 
Abaixo, estão cinco pares de substantivo + adjetivo retirados do texto.
 
Assinale a opção que indica o par em que é possível a troca de posição dos
termos.
 a)  Notícia triste
 b)  Órgão vital
 c)  Músculo oco
 d)  Batimentos cardíacos
 e)  Pressão arterial
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Questão 57: FGV - TTIC (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Adjetivo
TEXTO.

Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do


que dizem, não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele,
afinal? Calma, não jogue o coração para escanteio, ele é superimportante. “É
um órgão vital. É dele a função de bombear sangue para todas as células de
nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.

O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.

(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6)


 
Nas frases “ele é superimportante”  e “Ele realmente bate mais rápido quando
uma pessoa está apaixonada”,  há dois exemplos de variação de grau.

Sobre essas variações, assinale a afirmativa correta.


 a)  Apenas na primeira frase há uma variação de grau de adjetivo.
 b)  Nas duas ocorrências ocorre o superlativo de adjetivos.
 c)  Apenas na segunda ocorrência ocorre o grau comparativo do adjetivo.
 d)  Na primeira ocorrência, a variação de grau ocorre por meio de um
sufixo.
 e)  Apenas na primeira frase há variação de grau.
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 58: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Adjetivo
TEXTO - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
 
Rosely Sayão
 
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas,
dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a
comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios
de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos
como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para
gestantes, para obesos, para idosos.
 
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a
refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de
tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa
recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito
de assistir à TV enquanto se alimentam.
 
[....]
 
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre
com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar
e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)
 
Ainda que predominantemente dissertativo, o texto mostra elementos
descritivos; o termo sublinhado abaixo que NÃO possui caráter objetivo, mas
subjetivo, é:
 a)  ...informações científicas;
 b)  ...corpo magro;
 c)  ...alto índice;
 d)  ...pesquisa recente;
 e)  ...modo mais natural.
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Questão 59: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Adjetivo
TEXTO - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet
 
A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos
médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem
causar danos aos internautas, usuários e consumidores.
 
O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de
autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na
Internet.
 
1) TRANSPARÊNCIA
 
Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na
compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e
produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar
claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na
venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada,
assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do
responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.
 
2) HONESTIDADE
 
Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores,
geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria
farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial,
pois estão interessados em vender seus produtos.
 
A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar
claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a
eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver
o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º
1.595/2000.
 
3) QUALIDADE
 
A informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de
fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da
mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com
exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados
por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos,
consensos e prática clínica.
 
Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e
independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou
interferência de eventuais patrocinadores.
 
Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o
usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as
fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política
editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis.

Segundo o gramático Celso Cunha, os adjetivos em língua portuguesa


expressam qualificações, características, estados e relações; o adjetivo abaixo
que expressa relação é:
 a)  fácil entendimento;
 b)  linguagem objetiva;
 c)  profissionais qualificados;
 d)  prática clínica;
 e)  informação transparente.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/349138
Questão 60: FGV - GP (CODEBA)/CODEBA/2016
Assunto: Adjetivo
A questão deve ser respondidas a partir do texto.
 
Texto
 
Lixo
 
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de
consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado,
aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados
nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis, em
que a maior parte dos produtos – desde guardanapos de papel e latas de
refrigerantes, até computadores – é utilizada e jogada fora com enorme
rapidez.
 
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das modernas metrópoles fez com
que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira
acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as
condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas
regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos
recolhidos nas grandes cidades é simplesmente jogada sem qualquer cuidado
em depósitos existentes nas áreas periféricas.
 
A questão é: o que fazer com tanto lixo?
 
(Adaptado. Internet.)

O texto traz muitos pares de substantivo + adjetivo (ou vice-versa). O par em


que a troca de posição do adjetivo faz com que seja possível a mudança de
sentido é
 a)  modernas metrópoles.
 b)  novas embalagens.
 c)  enorme rapidez.
 d)  crescimento acelerado.
 e)  grandes cidades.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/387413
Questão 61: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Habilitação em Saneamento/2016
Assunto: Adjetivo
Em todas as frases a seguir, as locuções adjetivas sublinhadas foram
substituídas por adjetivos.
Assinale a frase em que a substituição foi inadequada.
 a)  “Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança”. /
infantil.
 b)  “Um bebê é a opinião de Deus de que a vida deveria continuar”. /
divina.
 c)  “Os avarentos são como as bestas de carga: carregam o ouro e se
alimentam de aveia”. / carregadas.
 d)  “Os paranoicos têm inimigos  de verdade”. / verdadeiros.
 e)  “Estar com raiva é se vingar das falhas  dos outros em nós mesmos”. /
alheias.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/437670
Questão 62: FGV - Tec Por (CODEBA)/CODEBA/Meio Ambiente/2016
Assunto: Adjetivo
Texto 
 
Atividade humana causa “marcas evidentes” no registro geológico
 
A atividade humana alterou os sistemas naturais da Terra a tal ponto e deixou
marcas tão evidentes no registro geológico do planeta que, se os especialistas
assim decidirem, as gerações futuras não deverão ter problemas em identificar
o chamado Antropoceno, a “era dos humanos”. Esta é a conclusão de uma
equipe internacional de cientistas após uma revisão de diversos estudos
relacionados ao assunto, publicada na edição desta semana da revista
“Science”.
 
Cunhado pelo biólogo americano Eugene F. Stoermer no início dos anos 1980, o
termo Antropoceno faz referência à maneira como os geólogos nomeiam os
vários éons, eras, períodos, épocas e idades pelas quais a Terra passou nos
seus cerca de 4,6 bilhões de anos de existência. De lá para cá, ele tem sido
usado com cada vez mais frequência por pesquisadores e profissionais das mais
variadas áreas para destacar como a Humanidade está mudando nosso planeta.
 
(Cesar Baima, O Globo, 08/01/2016)
 
Assinale a opção em que a concordância entre os termos está incorreta.
 a)  As várias eras, éons, períodos, épocas e idades.
 b)  Os vários períodos, éons, eras, épocas e idades.
 c)  Os éons, eras, períodos, épocas e idades várias.
 d)  As várias períodos, éons, eras, épocas e idades.
 e)  O éons, eras, épocas, períodos e idades vários.
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 63: FGV - Assist (DPE MT)/DPE MT/Assistente de Gabinete/2015
Assunto: Adjetivo
O texto a seguir refere-se à questão

Horóscopo do signo de Virgem, do dia 01 de fevereiro de 2015.

“Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em


parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se
unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se
comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se
abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos
eletrônicos.”
 
Observe os pares a seguir:

1. interesses semelhantes
2. parcerias corretas
3. atenção redobrada
4. bom período
5. equipamentos eletrônicos

Assinale a afirmativa inadequada.
 a) O adjetivo  corretas representa a opinião do enunciador, indicando
qualidades.
 b) O adjetivo eletrônicos não pode aparecer antes do substantivo por ele
determinado.
 c) O adjetivo eletrônicos não pode ser empregado em grau superlativo.
 d) O adjetivo semelhantes altera seu significado, antes ou depois do
substantivo.
 e) O adjetivo redobrada se refere a outro adjetivo.
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 64: FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Adjetivo
Texto
 
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente
conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente
nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga
(em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo-se o de não
ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou
socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um
forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por
uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes
econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria público-privada para a
pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o
país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica
DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa
organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar
as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o
corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra
forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio
Gomes, JusBrasil)
 
No segmento “parceria público-privada” (texto) há uma correta informação
sobre a concordância dos adjetivos compostos por dois adjetivos e, por isso
mesmo, devemos considerar errada a seguinte construção:
 a) tratado luso-brasileiro;
 b) comunidades afro-asiáticas;
 c) relações econômico-sociais;
 d) injustiças arcaico-tradicionais;
 e) agentes públicos-financeiros.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/284279
Questão 65: FGV - TL (CM Caruaru)/CM Caruaru/2015
Assunto: Adjetivo
Leia o texto a seguir e responda à questão
 
O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?
 
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas
proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a
duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da
dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque,
além da dengue, o  Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
 
O “fumacê” é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os
ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o
objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é
procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água
limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode
servir de criadouro para o Aedes aegypti.
 
(www.sobiologia.com.br)
 
A frase “Isso é muito importante”  mostra uma forma de superlativo.
 
Assinale a opção que indica a forma de transmitir essa mesma ideia e
que não contém superlativo.
 a) “Isso é de bastante importância!”
 b) “Isso é importante mesmo!”
 c) “Isso é superimportante!”
 d) “Isso é importante pra burro!”
 e) “Importantíssimo é o que isso é!”
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/293948
Questão 66: FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/2015
Assunto: Adjetivo
Texto – Proálcool

No Brasil tivemos um grande programa de uso de biomassa que pretendia ser


uma alternativa para o uso de combustível para veículos automotores,
conhecido como Proálcool.
 
[....] O álcool é hoje adicionado à gasolina e as montadoras de automóveis
colocaram no mercado opções de modelos de automóveis que podem ser
movidos tanto à gasolina quanto a álcool, conhecidos como flex.
 
(Paulo Roberto Moraes, Fontes de energia).
 
No segmento inicial do texto, o adjetivo “grande” significa:
 a)  larga duração de tempo;
 b)  importância do projeto;
 c)  dimensão física do programa;
 d)  valorização econômica;
 e)  demonstração de valor político.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/306167
Questão 67: FGV - Fisc Post (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Adjetivo
Mandamentos do consumismo I

A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos
jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se
reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente
modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a
menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua
marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante
que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao
bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante,
encontra-se o elixir da suprema felicidade.

A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Quase não há clipe publicitário


que deixe de valorizar um dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira,
preguiça, avareza, gula e luxúria. Capital significa cabeça. Ensina meu confrade
Tomás de Aquino (1225-1274) que são capitais os pecados que nos fazem
perder a cabeça e dos quais derivam inúmeros males.

A soberba faz-se presente na publicidade que exalta o ego, como o feliz


proprietário de um carro de linhas arrojadas ou um portador de cartão de
crédito que funciona como a chave capaz de abrir todas as portas do desejo. A
inveja faz as crianças disputarem qual de suas famílias tem o melhor veículo. A
ira caracteriza o nipônico quebrando o televisor por não ter adquirido algo de
melhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a
um passeio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma
confortável casa com piscina. A avareza reina em todas as poupanças e no
estímulo aos prêmios de carnês. A gula, nos produtos alimentícios e nas
lanchonetes que oferecem muito colesterol em sanduíches piramidais. A luxúria,
na associação entre a mercadoria e as fantasias eróticas: a cerveja espumante
identificada com mulheres que exibem seus corpos em reduzidos biquínis.
 
(Frei Betto, 08/05/2011)
 
Abaixo estão pares de substantivos + adjetivos; o par cujo adjetivo não oferece
a possibilidade de ser levado ao grau superlativo é:
 a)  jovens exultantes;
 b)  alimentos modificados;
 c)  líquido borbulhante;
 d)  proprietário feliz;
 e)  produtos alimentícios.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/311726
Questão 68: FGV - Ag Faz (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Adjetivo
Texto – Argumentos contra a redução da maioridade penal

1. A redução da maioridade penal fere uma das cláusulas da Constituição


Federal que não podem ser modificadas por congressistas.

2. A inclusão de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional brasileiro não


iria contribuir para sua reinserção na sociedade.

3. A pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos


isolados, e não em dados estatísticos.

4. Em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em


educação e em políticas públicas para proteger os jovens e diminuir a
vulnerabilidade deles diante da violência.

5. A redução da maioridade penal iria afetar, principalmente, jovens negros,


pobres e moradores de áreas periféricas no Brasil, na medida em que este é o
perfil de boa parte da população carcerária brasileira.

(Uol-Cotidiano 19/05/2015 – adaptado)


 
Entre os pares abaixo, formados de substantivos + adjetivos, aquele cujo
adjetivo é passível de variação de grau superlativo é:
 a)  maioridade penal;
 b)  políticas públicas;
 c)  dados estatísticos;
 d)  jovens pobres;
 e)  população carcerária.
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 69: FGV - Tec Proc (PGE RO)/PGE RO/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Adjetivo
Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE)
apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos.
O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar
fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que
multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando
no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google.
 
(O Globo, 6/10/2015)
 
Os adjetivos destacados do texto se referem a espaços específicos; a opção em
que a identificação desse espaço é inadequada é:
 a) reforma fiscal / espaço da fiscalização pública;
 b) colaboração internacional / espaço de todas as nações;
 c) brechas jurídicas / espaço do Direito;
 d) Desenvolvimento Econômico / espaço da Economia;
 e) evasão internacional / espaço entre as nações.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/323409
Questão 70: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2014
Assunto: Adjetivo
CIDADE URGENTE

Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos milhões de


brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São
reféns do metrô e do ônibus, das enchentes, da violência, da precariedade dos
serviços públicos. No vestibular, todo estudante depara com a “questão urbana”
e os pesquisadores se debruçam sobre o assunto, que também é parte
significativa da pauta dos meios de comunicação.

Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90%
ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema?

Parece incrível, mas os grandes operadores do sistema econômico e político


tratam os problemas das cidades como grilos que irritam ao estrilar. Passados
os incômodos de cada crise, quem ganha dinheiro no caos urbano toca em
frente seus negócios e quem ganha votos, sua campanha. Só alguns
movimentos populares e organizações civis – Passe Livre, Nossa São Paulo e
outros – insistem em plataformas, debates e campanhas para enfrentar os
problemas e encontrar soluções sustentáveis.

A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil
enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito
municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas
práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos
arranjos eleitorais.

A gestão é fragmentada, educação para um lado e saúde para outro, habitação


submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão
para as grandes obras de fachada, transporte inviabilizado por um século de
submissão ao mercado do petróleo. A fragmentação vem do descompasso entre
União, Estados e municípios, desunidos por um pacto antifederativo,
adversários na disputa pelos tributos que se sobrepõem nas costas dos
cidadãos.

(....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das
organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e
conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos.
Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções.

Marina Silva, Folha de São Paulo, 7/1/2014.


 
A alternativa em que os elementos sublinhados, quando trocam de posição,
alteram o sentido original é
 a)  “...os milhões de brasileiros que vivem em grandes cidades...”.
 b)  “...e sabem “onde o sapato aperta”.
 c)  “são reféns do metrô e do ônibus...”.
 d)  “...das enchentes, da violência, da precariedade dos serviços públicos”.
 e)  “uma nova gestão urbana pode nascer...”.
 
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 71: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Adjetivo
TEXTO – ANTES QUE A FONTE SEQUE
 
José Carlos Tórtima,  O Globo, 04/10/2014
 
Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o
empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao  anunciar, em
sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram
não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela
carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais
lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente
cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade.
Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas
cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à
preservação e ao bom uso das reservas do mineral.
 
Observando os pares “empolgado escrivão”, “ancestrais lusitanos” e “políticas
públicas”, podemos constatar, no emprego de adjetivos, que todos os
elementos dessa classe:
 a) podem trocar de posição com o substantivo;
 b) modificam o sentido quando antepostos;
 c) apresentam variação de grau;
 d) indicam a opinião do enunciador;
 e) referem-se a termos de função substantiva.
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 72: FGV - Aux Leg Op (ALEMA)/ALEMA/Carpinteiro/2013
Assunto: Adjetivo
Texto
 
A Lei seca
 
A nova Lei Seca ajudou a reduzir o número de mortes nas estradas federais no
feriado de Páscoa, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda está em alerta
para a principal causa de óbitos nas rodovias brasileiras: a colisão frontal. Com
o objetivo de reduzir esse tipo de acidente, o governo planeja aprovar um
pacote de medidas ainda este mês no Congresso, endurecendo multas e
reforçando a fiscalização, a exemplo do que ocorreu em dezembro para coibir a
mistura entre álcool e direção.
 
Segundo a PRF, a Lei Seca por si só não é capaz de reduzir a colisão frontal,
porque esse tipo de acidente é resultado de outros fatores, como a disposição
das estradas brasileiras e a imprudência dos motoristas, mesmo sem consumo
de álcool. Além disso, a fiscalização é dificultada, já que a colisão pode ocorrer
em qualquer ponto ao longo das rodovias, principalmente na zona rural, onde a
maioria conta com apenas uma pista para ida e outra para volta.
 
"É um acidente muito fatal. Se vem um carro a 100 km/h e outro, no sentido
oposto, também a 100 km/h, é a mesma coisa que pegar um carro e bater num
muro de concreto a 200 km/h", afirma o inspetor da PRF Stênio Pires. "Por isso
que nós queremos endurecer a legislação. É praticamente um homicídio,
correndo o risco de matar uma pessoa de uma forma muito cruel", completa.
 
Em 2011, foram 2.652 mortes nesse tipo de acidente, quase 2.200 em zona
rural. Segundo a PRF, apesar de representar 3,5% dos acidentes, essa
modalidade provoca 40% dos óbitos. Os números de 2012 ainda estão sendo
auditados e não foram divulgados, mas a instituição utiliza dados dos últimos
feriados para avaliar que a Lei Seca não conseguiu inibir essas mortes nas
estradas federais.
 
(Rosane d’Agostino)
 
O substantivo “imprudência”  está ligado ao adjetivo  “imprudente”.
 
Entre os substantivos e adjetivos a seguir, assinale a
correspondência incorreta.
 a) Lei / Legal
 b) Morte / Mortal
 c) Acidente / Acidental
 d) Álcool / Alcoolismo
 e) Rodovia / Rodoviário
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/132269
Questão 73: FGV - TL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e
Administrativo/Administração/2012
Assunto: Adjetivo
O ocaso das sacolas
 
O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio
para redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público,
um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto
provavelmente baixo para o planeta.
 
Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas.
Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá‐lo por meio
de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes
as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.
 
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente
redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem,
porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de
receita, posando ainda de campeões da ecologia.
 
Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do
ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de
omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há
pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos
diretamente relacionados a resíduos sólidos.
 
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o
plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É
questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de
galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de
alimentos.
 
Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior
problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável.
Cumpri‐la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que
irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta
ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
 
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 24 de janeiro de 2012)
 
Assinale a palavra que, no texto, exerça papel adjetivo.
 a)  dois
 b)  pagos
 c)  promovido
 d)  estorvo
 e)  bem
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/343201
Questão 74: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Adjetivo
Financiamento de partidos políticos

O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove(e) dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária(c) a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.

Evidentemente, R$ 300 milhões é um custo irrisório para a consolidação da


democracia. No entanto, a questão é mais complexa. O fundo partidário é
utilizado de forma pouco transparente e, algumas vezes, desviado dos
propósitos originais de fortalecimento do partido. Enfim, as máquinas
partidárias muitas(b) vezes se tornam aparelhos ou feudos controlados por
poucos e financiados por todos nós.
Seria uma verba bem utilizada se fosse integralmente destinada ao
fortalecimento da instituição e não ao pagamento de dívidas de campanhas,
que devem ser bancadas de forma específica. Aliás, o melhor(a) para a
democracia seria separar os fundos partidários dos destinados às campanhas
eleitorais. Tais verbas deveriam estar claramente separadas e não poderiam se
comunicar.

Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.

Não é o caso hoje. Os partidos políticos transferem sua existência para o


Congresso e só acordam às portas das eleições. Ficam hibernando à espera do
momento eleitoral quando deveriam estar em praça pública em busca de
militantes e se expondo ao debate.

No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.

Ambas as propostas visam trazer partidos e candidatos para as ruas,


oferecendo suas propostas e buscando recursos para a sua existência e para as
campanhas eleitorais. É um modo de os partidos e candidatos se encontrarem
com a cidadania em bases regulares.

Partidos são fundamentais para a consolidação da democracia e o permanente


desenvolvimento da cidadania e devem existir − de verdade − em bases
cotidianas. Devem promover eventos, debater propostas, acompanhar a gestão
dos governos, discutir o exercício do poder. E não ser meros instrumentos de
tomada do poder. No caso dos partidos políticos brasileiros, existe um
agravante. Por conta de nossa herança patrimonialista, as organizações
partidárias surgiram, em sua grande maioria, de dentro das estruturas do
Estado.

Assim, a tarefa de mobilizar os cidadãos e cobrar coerência ideológica dos


eleitores e lideranças políticas é ainda mais complexa. Além de parcelas
expressivas da sociedade estarem excluídas do debate político pelas mais
variadas razões, o custo de fazer política é alto se comparado com os benefícios
que ela pode trazer para o seu dia a dia.

Obviamente, minhas(d) propostas são românticas e inviáveis no atual momento


da política nacional. No entanto, a questão do Ficha Limpa começou de forma
inviável e romântica e, aos poucos, ganhou corpo e prosperou. O certo é que a
questão do financiamento de partidos e de campanhas é essencial para o futuro
da nossa democracia e deve ser objeto de séria reflexão.

(Murillo de Aragão. Página 20, 21/1/2011)

Assinale a palavra que, no texto, NÃO tenha valor adjetivo.

 a) melhor
 b) muitas
 c) extraordinária
 d) minhas
 e) nove
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/67853
Questão 75: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
TEXTO.
 
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
 
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais.
 
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia
conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena
fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez
maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha
restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela
explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia
outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?
 
“Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta.
 
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas
nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um
por si.
 
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo,
cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
 
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
 
“A dona, diligente, havia conseguido algumas verduras.”

A forma verbal sublinhada poderia ser adequadamente substituída por duas


outras formas, que são
 a)  conseguira / tinha conseguido.
 b)  conseguira / conseguiu.
 c)  tinha conseguido / conseguiu.
 d)  conseguia / conseguira.
 e)  conseguiria / conseguiu.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/672107
Questão 76: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Edificações/2018
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Uma carta e o Natal

Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.

Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.

Na escola te corromperam. Disseram que Papai Noel era eu — e eu nem posso


repelir a infâmia e o falso testemunho. De qualquer forma, pediste um
acordeão e uma caneta — e fomos juntos, de mãos dadas, escolher o
acordeão.

O acordeão veio logo, e hoje, quando o encontrar na árvore, já vai saber o


preço, o prazo da garantia, o fabricante. Não será o mágico brinquedo de
outros Natais.

Quanto à caneta, também a compramos juntos. Escolheste a cor e o modelo, e


abasteceste de tinta, para "já estar pronta" no dia de Natal. Sim, a caneta
estava pronta. Arrumamos juntos os presentes em volta da árvore. Foste
dormir, eu quedei sozinho e desesperado.

E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.
Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 31/12/2017.
 
“... que durante a noite brotara embrulhos e coisas”.

A forma verbal “brotara” pode ser adequadamente substituída por


 a) brotou.
 b) brotava.
 c) vinha brotando.
 d) havia brotado.
 e) eram brotados.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/708004
Questão 77: FGV - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2016
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
TEXTO
 
Entre as funções do técnico do IBGE, aparece a de “Executar de acordo com
instruções e/ou orientações, as rotinas administrativas necessárias à
manutenção da Unidade de Trabalho, desde o recebimento, a organização, a
guarda e o encaminhamento de documentos institucionais e de interessados,
utilizando os recursos de informática disponibilizados pela Instituição e os
sistemas corporativos e federais”.
 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab
 
No texto, o gerúndio “utilizando” indica:
 a)  o meio de execução das rotinas administrativas;
 b)  o modo de utilizar os recursos de informática;
 c)  a finalidade da manutenção da Unidade de Trabalho;
 d)  a localização espacial das instruções e orientações;
 e)  as condições de utilização dos serviços de informática.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/351287
Questão 78: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
“Quebrado de cansaço pelo excesso de trabalho, o policial tinha adormecido na
portaria da revista”.

O tempo simples correspondente à forma verbal sublinhada é:


 a)  havia adormecido;
 b)  adormecendo;
 c)  adormecia;
 d)  adormeceria;
 e)  adormecera.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/278733
Questão 79: FGV - TL (CM Caruaru)/CM Caruaru/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Leia o texto a seguir e responda à questão.
 
A epidemia de dengue neste ano no Estado de São Paulo tem provocado, em
média, mais de uma morte por dia.
 
Desde o início do ano, já são ao menos 122 óbitos, segundo levantamento
da  Folha de São Paulo em 60 dos 645 municípios paulistas. Esse é o maior
número em quatro anos e um dos mais altos da série histórica do Ministério da
Saúde.
 
O pico da doença, no entanto, ainda não chegou. Isso deve ocorrer entre o fim
de abril e o começo de maio, devido ao comportamento do clima e à
sazonalidade do mosquito transmissor.
 
(Luiz Carlos Murauskas. Folhapress)

Na primeira frase do texto ocorre o emprego da forma verbal “tem provocado”.

Esse tempo verbal mostra uma ação que


 a) se iniciou há muito pouco tempo.
 b) se encerrou em passado recente.
 c) se iniciou no passado e continua no presente.
 d) começou num momento anterior a outra ação passada.
 e) mostrou curta duração em passado recente.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/293920
Questão 80: FGV - Ag Faz (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto – Argumentos a favor da redução da maioridade penal

1. A mudança da Constituição de 1988 não seria ilegal, uma vez que a nova lei
apenas colocaria novas regras.

2. A impunidade gera mais violência. Os jovens, atualmente, têm consciência


de que não podem ser presos e punidos como adultos. Por isso, continuam a
cometer crimes.
3. A redução da maioridade penal iria proteger os jovens do aliciamento feito
pelo crime organizado, que tem recrutado menores de 18 anos para atividades,
sobretudo, relacionadas ao tráfico de drogas.

4. O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos, como os


Estados Unidos, onde, na maioria dos estados, adolescentes acima de 12 anos
de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que
adultos.

5. A maioria da população brasileira é a favor da redução da maioridade penal.


Em 2013, pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT)
indicou que 92,7% dos brasileiros são a favor da medida.

(Uol-Cotidiano 19/05/2015 – adaptado)


 
Na frase “A mudança da Constituição de 1988 não seria ilegal, uma vez que a
nova lei apenas colocaria novas regras”, as formas do futuro do pretérito
indicam:
 a)  ações posteriores à época em que se fala;
 b)  expressão da incerteza e da dúvida;
 c)  substituição do presente, como forma de polidez;
 d)  denotação de surpresa ou indignação;
 e)  afirmações condicionadas a outros fatos.
 
 
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Questão 81: FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
 
O cartaz publicitário do refrigerador contém duas frases com a forma verbal no
imperativo: “compartilhe este produto” e “veja outras formas de pagamento”. O
valor desse modo verbal nas frases destacadas é o de:
 a) impor uma vontade ao interlocutor;
 b) incentivar o leitor a fazer algo;
 c) ordenar ao cliente a execução de uma ação;
 d) pedir ao consumidor a realização de uma tarefa;
 e) aconselhar o comprador a executar um ato.
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Questão 82: FGV - Tec Proc (PGE RO)/PGE RO/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros


quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob
os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a
poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para
“preservar” a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra
quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome
“Cupuaçu”? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas
intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan
Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e
mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico” dentro da
Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria
intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente,
seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro
de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa
próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do
mundo comporta.
 
O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era
dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores
exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas
internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive
dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção
seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam
“catequizar” os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os
brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até
agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma!
 
(Correio de Notícias, 21/07/2015)
 
“Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para
representantes da Igreja, que viriam “catequizar” os índios e para outros
estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte
do seu território”.

O emprego do futuro do pretérito em “seria”, “viriam” e “poderiam” indica


ações:
 a) certamente realizadas em futuro próximo;
 b) já realizadas no passado distante;
 c) a serem possivelmente realizadas no futuro;
 d) nunca realizadas;
 e) realizadas sob determinadas condições.
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Questão 83: FGV - TNM (ALBA)/ALBA/Elétrica/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Não éramos cordiais?

A morte do cinegrafista Santiago Andrade não configura um atentado à


liberdade de imprensa, ao contrário do que tantos apregoam.

É muito pior que isso: é um atentado ao convívio civilizado entre brasileiros, um


degrau a mais na escalada impressionante de violência que está empurrando o
país para um teor ainda mais exacerbado de barbárie.

O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de violência


crescente que se dá por onde quer que se olhe.

Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se apertou o gatilho


com tanta facilidade. É até curioso que as estatísticas policiais no Estado de São
Paulo apontem uma redução no número de homicídios dolosos, como se fosse
um avanço, quando aumenta o número de vítimas de latrocínio, que não passa
de homicídio precedido de roubo.

De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos,
com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.

Mas a violência não é um fenômeno restrito à criminalidade. A polícia age


muitas vezes com uma violência desproporcional.

A vida nas cidades e, cada vez mais, no interior, é de uma violência


inacreditável. O trânsito é uma violência contra a mente humana. O transporte
público violenta dia após dia. Não é um atentado aos direitos humanos perder
às vezes três horas entre ir e voltar do trabalho?
A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, pela sua baixa
qualidade, o natural anseio de ascensão social.

A existência de moradias em zonas de risco é outra violência.

A contaminação do ar mata ou fere de maneira invisível os habitantes das


cidades em que o nível de poluição supera o mínimo tolerável.

Não adianta, agora, culpar o governo do PT ou a suposta herança maldita


legada pelo PSDB, ou os crimes praticados pela ditadura militar ou a turbulência
que precedeu o golpe de 1964. O país foi sendo construído de maneira torta,
irresponsável, sem o mais leve sinal de planejamento, de preparação para o
futuro.

Acumularam-se violências em todas as áreas de vida. A explosão no consumo


de drogas exacerbou, por sua vez, a violência da criminalidade comum. Não há
“coitadinhos” nessa história. Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do
poder público.

É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz
Gonzaga Belluzzo:

“O descumprimento do dever de punir pelo ente público termina por solapar a


solidariedade que cimenta a vida civilizada, lançando a sociedade no
desamparo e na violência sem quartel”.

Antes que o desamparo e a violência sem quartel se tornem completamente


descontrolados, seria desejável o surgimento de lideranças capazes de pensar
na coisa pública, em vez de se dedicarem a seus interesses pessoais, mesmo os
legítimos.

Alguém precisa aparecer com um projeto de país, em vez de projetos de poder.


Não é por acaso que 60% dos brasileiros querem mudanças, ainda que não as
definam claramente. A encruzilhada agora é entre ideias e rojões.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/02/2014)


 
Assinale a opção em que a correspondência entre forma nominal e forma verbal
está incorreta
 a) “atentado à liberdade de imprensa” / atentar contra a liberdade de
imprensa .
 b) “o descumprimento do dever” / descumprir um dever
 c) “redução no número de homicídios” / reduzir o número de homicídios
 d) “anseio de ascensão social” / ansear por ascensão social
 e) “preparação para o futuro” / preparar para o futuro
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Questão 84: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
TEXTO – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
 
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares
com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As
chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a
ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades
vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
 
As duas primeiras frases do texto mostram formas verbais no presente do
indicativo, que indicam:
 a) mais ênfase nos fatos que indicam o desastre anunciado;
 b) o interesse do autor em descrever fatos alarmantes;
 c) a apresentação de fatos futuros como já ocorridos;
 d) a preocupação de argumentar a favor de novas medidas;
 e) a intenção de dar mais dinamismo às ações narradas.
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Questão 85: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos


números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de
educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de
segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas
alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são
comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos
princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço
escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente
desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a
chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores
imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de
reeducação.

Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma


indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.

(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)


 
“A experiência mundial mostra que as campanhas para alertar e convencer a
população, de forma periódica, da necessidade de obedecer regras básicas de
trânsito, não são suficientes para frear veículos...”

Assinale a alternativa que apresenta a conjugação do verbo “frear” de


forma incorreta.
 a) Para que freiem veículos.
 b) Para que freemos veículos.
 c) Para freiarmos veículos.
 d) Para veículos serem freados.
 e) Para frearem veículos.
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Questão 86: FGV - Aux Leg Op (ALEMA)/ALEMA/Carpinteiro/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto
 
A Lei seca
 
A nova Lei Seca ajudou a reduzir o número de mortes nas estradas federais no
feriado de Páscoa, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda está em alerta
para a principal causa de óbitos nas rodovias brasileiras: a colisão frontal. Com
o objetivo de reduzir esse tipo de acidente, o governo planeja aprovar um
pacote de medidas ainda este mês no Congresso, endurecendo multas e
reforçando a fiscalização, a exemplo do que ocorreu em dezembro para coibir a
mistura entre álcool e direção.
 
Segundo a PRF, a Lei Seca por si só não é capaz de reduzir a colisão frontal,
porque esse tipo de acidente é resultado de outros fatores, como a disposição
das estradas brasileiras e a imprudência dos motoristas, mesmo sem consumo
de álcool. Além disso, a fiscalização é dificultada, já que a colisão pode ocorrer
em qualquer ponto ao longo das rodovias, principalmente na zona rural, onde a
maioria conta com apenas uma pista para ida e outra para volta.
 
"É um acidente muito fatal. Se vem um carro a 100 km/h e outro, no sentido
oposto, também a 100 km/h, é a mesma coisa que pegar um carro e bater num
muro de concreto a 200 km/h", afirma o inspetor da PRF Stênio Pires. "Por isso
que nós queremos endurecer a legislação. É praticamente um homicídio,
correndo o risco de matar uma pessoa de uma forma muito cruel", completa.
 
Em 2011, foram 2.652 mortes nesse tipo de acidente, quase 2.200 em zona
rural. Segundo a PRF, apesar de representar 3,5% dos acidentes, essa
modalidade provoca 40% dos óbitos. Os números de 2012 ainda estão sendo
auditados e não foram divulgados, mas a instituição utiliza dados dos últimos
feriados para avaliar que a Lei Seca não conseguiu inibir essas mortes nas
estradas federais.
 
(Rosane d’Agostino)
 
Colocando a forma "colabore", presente no cartaz, no plural, na mesma pessoa,
a forma conveniente é:
 

 a) colaboram
 b) colabores
 c) colaboremos
 d) colaborem
 e) colaboreis
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Questão 87: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto 1
 
Biblioteca da infância
 
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!

Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
 
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
 
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
 
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
 
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.

E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
 
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
 
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
 
(Cláudia Serathiuk)
 
“Nessa rua brincávamos com os vizinhos, corríamos e apertávamos
campainhas”. O emprego do pretérito imperfeito do indicativo nesses casos
mostra ações que
 a) ocorreram antes de outras ações passadas.
 b) foram interrompidas por outras ações.
 c) se passaram na dependência de outras ações.
 d) aconteciam de forma habitual no passado.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/141304
Questão 88: FGV - AA (FBN)/FBN/III/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Os que podem ver mais alto
 
Escrevi, há dias, sobre crítica, arte, cultura.
 
Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se pode desenvolver um
gosto, pois que ele é uma construção. Em outras palavras: ausente o espírito
crítico, passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso tempo, como a
promoção da subliteratura, o horror musical, a infâmia generalizada na área das
artes plásticas etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” – que
me iluminou particularmente sobre essas questões.
 
A falta de crítica (portanto, de uma educação bem fundamentada) impede,
entre outras coisas, uma clara visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos,
incapazes de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui entra o
livro a que me referi, abordando episódio contado por Apolônio de Rodes sobre
os argonautas.
 
Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao
alvorecer. Estenderam‐se na praia para descansar – e eis que surge o deus
Apolo: “Áureos cachos flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda
segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e, sob os seus pés,
toda a ilha fremia, e as ondas se agigantavam na praia.” Quando o deus se vai,
voando sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu, consagram‐lhe a ilha
e oferecem‐lhe um sacrifício.
 
Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão, todos sentem idêntico
terror, todos colaboram na construção do santuário. Mas o que ocorre se não
existem argonautas, se não existem mais testemunhas de tal experiência?”
 
Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus espíritos preparados para o
que está além do terrestre e imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da
inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê sem ler, que ouve sem
ouvir, que vê sem ver, ele costuma permanecer invisível. Como no Brasil, cujos
gestores e políticos promovem apenas o entretenimento vazio, relegando ao
ostracismo a Educação e as Artes – temerosos de que o eleitor venha a ser um
dia capaz de olhares altos e lúcidos como os dos argonautas...
 
(Ruy Espinheira Filho. Adaptado)
 
Assinale alternativa em que a forma verbal sublinhada funciona como
substantivo.
 a) “Estenderam‐se na praia para descansar”
 b) “Ficamos meio cegos, incapazes de perceber seja o que for acima da
mediocridade”
 c) “Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis,
ao alvorecer”
 d) “Em terra de gente que lê sem ler...”
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/141372
Questão 89: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto 1
 
Biblioteca da infância
 
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!

Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
 
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
 
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
 
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
 
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.

E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
 
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
 
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
 
(Cláudia Serathiuk)
 
“...trazendo crianças e suas famílias para desfrutarem do que jamais poderiam
ter em casa...”. O segmento sublinhado apresenta uma forma reduzida
(infinitivo).
 
A sua forma desenvolvida adequada é
 a) para que desfrutassem.
 b) para que desfrutaram.
 c) para que desfrutem.
 d) para que desfrutariam.
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Questão 90: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Texto I

A cooperação pela água constrói a paz

A água é essencial para a vida no planeta e para o desenvolvimento


socioeconômico, porém, é um recurso finito e distribuído de maneira desigual
no tempo e no espaço. Inclusive no Brasil que é um país com grande reserva
de água doce. A demanda pela água tem crescido cada vez mais. Ela é
necessária para satisfazer os mais diversos tipos de necessidades humanas,
possuindo desde usos domésticos até usos na produção de alimentos, geração
de energia, produção industrial etc. A pressão por esse recurso ainda se agrava
em decorrência da rápida urbanização, da poluição e das mudanças climáticas.

(Folha do Meio Ambiente – abril de 2013)


 
Assinale a alternativa cuja frase mostra uma inadequação entre o tempo verbal
utilizado e o termo adverbial sublinhado.
 a)  A demanda pela água tem crescido nos últimos tempos.
 b)  A demanda pela água cresce a cada dia.
 c)  A demanda pela água cresceu no ano passado.
 d)  A demanda pela água tinha crescido nos tempos de agora.
 e)  A demanda pela água cresceria nesses tempos futuros.
 
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Questão 91: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
Financiamento de partidos políticos

O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.

Evidentemente, R$ 300 milhões é um custo irrisório para a consolidação da


democracia. No entanto, a questão é mais complexa. O fundo partidário é
utilizado de forma pouco transparente e, algumas vezes, desviado dos
propósitos originais de fortalecimento do partido. Enfim, as máquinas
partidárias muitas vezes se tornam aparelhos ou feudos controlados por poucos
e financiados por todos nós.

Seria uma verba bem utilizada se fosse integralmente destinada ao


fortalecimento da instituição e não ao pagamento de dívidas de campanhas,
que devem ser bancadas de forma específica. Aliás, o melhor para a
democracia seria separar os fundos partidários dos destinados às campanhas
eleitorais. Tais verbas deveriam estar claramente separadas e não poderiam se
comunicar.

Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.

Não é o caso hoje. Os partidos políticos transferem sua existência para o


Congresso e só acordam às portas das eleições. Ficam hibernando à espera do
momento eleitoral quando deveriam estar em praça pública em busca de
militantes e se expondo ao debate.

No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.

Ambas as propostas visam trazer partidos e candidatos para as ruas,


oferecendo suas propostas e buscando recursos para a sua existência e para as
campanhas eleitorais. É um modo de os partidos e candidatos se encontrarem
com a cidadania em bases regulares.

Partidos são fundamentais para a consolidação da democracia e o permanente


desenvolvimento da cidadania e devem existir − de verdade − em bases
cotidianas. Devem promover eventos, debater propostas, acompanhar a gestão
dos governos, discutir o exercício do poder. E não ser meros instrumentos de
tomada do poder. No caso dos partidos políticos brasileiros, existe um
agravante. Por conta de nossa herança patrimonialista, as organizações
partidárias surgiram, em sua grande maioria, de dentro das estruturas do
Estado.

Assim, a tarefa de mobilizar os cidadãos e cobrar coerência ideológica dos


eleitores e lideranças políticas é ainda mais complexa. Além de parcelas
expressivas da sociedade estarem excluídas do debate político pelas mais
variadas razões, o custo de fazer política é alto se comparado com os benefícios
que ela pode trazer para o seu dia a dia.

Obviamente, minhas propostas são românticas e inviáveis no atual momento da


política nacional. No entanto, a questão do Ficha Limpa começou de forma
inviável e romântica e, aos poucos, ganhou corpo e prosperou. O certo é que a
questão do financiamento de partidos e de campanhas é essencial para o futuro
da nossa democracia e deve ser objeto de séria reflexão.

(Murillo de Aragão. Página 20, 21/1/2011)

A fim de apresentar de forma clara suas propostas, o texto faz uso de variados
recursos linguísticos.

Assinale um recurso que NÃO seja usado no texto para reforçar as ideias a


serem implementadas.

 a) emprego do verbo dever
 b) emprego do verbo poder
 c) uso de verbos no futuro de presente
 d) uso de verbos no subjuntivo
 e) uso de verbos no futuro do pretérito
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/67857
Questão 92: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais
A charge a seguir refere-se à questão
Na charge, caso a professora tratasse o aluno por tu, sua fala seria,
corretamente,

 a) Escrevas na lousa a palavra Ética!


 b) Escrevei na lousa a palavra Ética!
 c) Escreveis na lousa a palavra Ética!
 d) Escrevais na lousa a palavra Ética!
 e) Escreve na lousa a palavra Ética!
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/67899
Questão 93: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos
verbais

Assinale a alternativa em que se tenha correta transposição da fala do segundo


quadrinho para o plural.

 a) Adivinhas!
 b) Adivinhai!
 c) Adivinhais!
 d) Adivinhes!
 e) Adivinhem!
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/25785
Questão 94: FGV - Ass Leg (ALERO)/ALERO/"Sem Especialidade"/2018
Assunto: Correlação verbal
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie
sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram
através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades
primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro,
noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um
tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas
de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão
curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no
seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,
bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
 
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
 
“O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a
espécie sem causar falatório na vizinhança.”
 
Assinale a opção em que a oração reduzida sublinhada está corretamente
desenvolvida.
 a) “sem que cause falatório na vizinhança.”
 b) “sem que seja causado falatório na vizinhança.”
 c) “sem que causasse falatório na vizinhança.”
 d) “sem que tivesse causado falatório na vizinhança.”
 e) “sem causar-se falatório na vizinhança.”
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/693240
Questão 95: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Edificações/2018
Assunto: Correlação verbal
Uma carta e o Natal

Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.
Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.

Na escola te corromperam. Disseram que Papai Noel era eu — e eu nem posso


repelir a infâmia e o falso testemunho. De qualquer forma, pediste um
acordeão e uma caneta — e fomos juntos, de mãos dadas, escolher o
acordeão.

O acordeão veio logo, e hoje, quando o encontrar na árvore, já vai saber o


preço, o prazo da garantia, o fabricante. Não será o mágico brinquedo de
outros Natais.

Quanto à caneta, também a compramos juntos. Escolheste a cor e o modelo, e


abasteceste de tinta, para "já estar pronta" no dia de Natal. Sim, a caneta
estava pronta. Arrumamos juntos os presentes em volta da árvore. Foste
dormir, eu quedei sozinho e desesperado.

E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.

Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 31/12/2017.


 
“... ela já devia pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos
força para manter em nós mesmos.”

Se trocássemos a forma da oração reduzida sublinhada por uma oração


desenvolvida, a forma adequada seria:
 a) para que mantivéssemos em nós mesmos.
 b) para a manutenção em nós mesmos.
 c) para que mantenhamos em nós mesmos.
 d) para que seja mantido em nós mesmos.
 e) para mantermos em nós mesmos.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/708011
Questão 96: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Correlação verbal
“Ainda que cercado de adversidades, se preservares tua ecobiologia
interior, serás feliz, porque trarás em teu coração tesouros indevassáveis”.
 
(Frei Betto, O Dia, 30 de maio, 2004)

A correspondência entre as formas verbais sublinhadas se manteria correta na


seguinte opção:
 a)  preservasses / eras;
 b)  preserves / sois;
 c)  tivesses preservado / terias sido;
 d)  preservas / sejas;
 e)  tens preservado / serias.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/278730
Questão 97: FGV - Assist (DPE MT)/DPE MT/Assistente de Gabinete/2015
Assunto: Correlação verbal
O texto a seguir refere-se à questão

Horóscopo do signo de Virgem, do dia 01 de fevereiro de 2015.

“Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em


parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se
unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se
comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se
abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos
eletrônicos.”
 
“Procure  agregar  aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em
parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais
se unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao
se comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes,  repensar  assuntos
e se abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar
equipamentos eletrônicos”.

Assinale a opção que indica a forma verbal sublinhada que não é uma forma de
infinitivo.
 a) “agregar”
 b) “unir”
 c) “comunicar”
 d) “ouvir”
 e) “repensar”
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/280465
Questão 98: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Correlação verbal
TEXTO
 
 
“Se seu chuveiro for aquecido a gás, os primeiros minutos até a água esquentar
consomem 15 litros”. Essa frase do texto 5 possui uma inadequação, que é:
 a) a expressão “a gás” deveria vir com acento grave, já que se trata de
uma locução adverbial;
 b) a forma verbal “for” deveria ser substituída por “fosse”, já que expressa
uma condição futura;
 c) a expressão mais adequada seria “nos primeiros minutos”, com
modificação na forma verbal seguinte;
 d) “até a água esquentar” deveria ser substituída por “até que a água
esquente”;
 e) a forma verbal “consomem” deveria estar grafada “consumem”.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/264465
Questão 99: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Correlação verbal
Sete reflexões sobre o uso da água

1. A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações ambientais.


Até o início dos anos 80, as questões relacionadas ao uso da água (geração de
energia, abastecimento doméstico e industrial, coleta de esgoto, lazer) e seu
manuseio não levaram em conta as consequências ambientais.

2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.
3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
 
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.

5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se


tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão
ambiental grave e do momento.
 
6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do
mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água.
Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão
do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto
ao planejamento dos usos.
 
7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas
finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação,
lazer, pesca e proteção ao ecossistema.

(Folha do meio ambiente – abril de 2013)


 
“É bom lembrar que a população continuará crescendo”.

Assinale a alternativa em que a adequada correspondência de tempos verbais


foi desrespeitada.
 a)  É bom que lembramos que a população continuará crescendo.
 b)  Será bom que lembremos que a população continuará crescendo.
 c)  Seria bom que lembrássemos que a população continuará crescendo.
 d)  Teria sido bom que tivéssemos lembrado que a população continuará
crescendo.
 e)  Foi bom que lembramos que a população continuará crescendo.
 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/175167
Questão 100: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Questões Variadas de Verbo
“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores,
pressentindo certamente a era tecnológica que se avizinhava e o conflito
bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com base na
Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells,
Aldous Huxley, George Orwell, entre outros, iniciando a série de sciencefiction,
procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção das
linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas
profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade,
pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”. (L. G.
Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos
pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)
 
O emprego do tempo verbal “abalaria” mostra o seguinte valor semântico:
 a)  denotação de uma ação passada vista como futura;
 b)  expressão de incerteza sobre fatos atuais;
 c)  sinalização de uma ação que ocorreu antes de outra ação passada;
 d)  indicação de um fato que seria consequência certa e imediata de outro,
que não ocorreu;
 e)  anunciação de um fato atual, que ocorre no momento em que se fala.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/860343
Questão 101: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
 
“Dessa forma, podemos definir a violência como qualquer relação de força que
um indivíduo impõe a outro”.
 
A forma do verbo “impor” que está INCORRETA é:
 a)  impunha;
 b)  impusesse;
 c)  imponha;
 d)  impuser;
 e)  impora. 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610412
Questão 102: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
“Tenho comentado aqui na Folha”; o tempo verbal destacado nesse segmento
inicial do texto indica uma ação que:
 a)  se iniciou e terminou no passado;
 b)  mostra início indeterminado e continuidade no presente;
 c)  indica repetição sem determinação de tempo;
 d)  se iniciou no passado e termina no presente;
 e)  se localiza antes de outra ação também passada.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616753
Questão 103: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
“E em caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório”.

O verbo falsear apresenta como forma errada de conjugação:


 a)  falseiamos;
 b)  falseias;
 c)  falseemos;
 d)  falseie;
 e)  falseiam.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616760
Questão 104: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
“... que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou esclarecidos caso
por caso”.

Nesse segmento do texto, a locução “podem ser” forma uma só oração por
tratar-se de uma locução não verbal; a forma abaixo que constitui duas orações
por NÃO se tratar de locução verbal é:
 a)  querem ser;
 b)  devem ser;
 c)  gostam de ser;
 d)  vão ser;
 e)  fazem ser.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616775
Questão 105: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
“Não sei ver nada do que vejo; vejo bem apenas o que relembro e tenho
inteligência apenas nas minhas lembranças”. (Rousseau)

A relação ver/vejo só NÃO se repete de forma correta no seguinte par:


 a)  rir / rio;
 b)  trazer / trago;
 c)  requerer / requeiro;
 d)  deter / detenho;
 e)  reaver / reavejo.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/636030
Questão 106: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
Texto 2 –
 
Os Estatutos do Homem
                                                                                                               
(segmento)

Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se
amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem


 
O texto 2 é formulado impessoalmente; o segmento em que isso fica
comprovado é: 
 a)  fica decretado; 
 b)  a maior dor sempre foi e será sempre; 
 c)  a quem se ama; 
 d)  saber que é a água; 
 e)  que dá à planta o milagre da flor.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/669278
Questão 107: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos
Intimatórios/2016
Assunto: Questões Variadas de Verbo
TEXTO – O futuro da medicina
 
O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas
se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício
relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e
"geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-
lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas
que terá impactos positivos para os pacientes.
 
Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de
incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande
impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas
suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais
precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser
um câncer, o que exige medidas adicionais.
 
Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num
verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma
fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam
centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer
diagnósticos ainda mais sofisticados.
 
Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as
pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor
número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura
o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que
desde Hipócrates assombra a medicina.
 
Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que,
como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho
improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção.
Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente
leitura para os interessados nas transformações da medicina.
 
Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016.
 
Em todos os segmentos abaixo há exemplos de formas de gerúndio; o valor
semântico de uma dessas formas que está corretamente indicado é:
 a)  “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular
num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a
uma fração do custo atual” / finalidade;
 b)  “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos,
transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio;
 c)  “..., fará com que as pessoas administrem mais sua própria
saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões” / modo;
 d)  “Dando algum desconto para as previsões,...” / concessão;
 e)  “Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol” / tempo.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/349121
Questão 108: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Pronomes
A frase em que se deveria usar a forma EU em lugar de MIM é:
 a)  Um desejo de minha avó fez de mim um artista;
 b)  Há muitas diferenças entre mim e a minha futura mulher;
 c)  Para mim, ver filmes antigos é a maior diversão;
 d)  Entre mim viajar ou descansar, prefiro o descanso;
 e)  Separamo-nos, mas sempre de mim se lembra.
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 109: FGV - Ass Leg (ALERO)/ALERO/"Sem Especialidade"/2018
Assunto: Pronomes
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie
sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram
através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades
primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro,
noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um
tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas
de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão
curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no
seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,
bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
 
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
 
“O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça
e a arrastava para a sua caverna.”
 
“... mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída, bater
com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna.”
 
Nesses dois segmentos do texto vemos duas formas diferentes do mesmo
pronome pessoal; assinale a opção em que a forma do pronome pessoal
empregada está incorreta.
 a) Os homens faziam-na entrar na caverna.
 b) Fá-la-iam entrar na caverna à força.
 c) Fazia-a aceitar o casamento na base da violência.
 d) Espero que a faças aceitar-te como marido.
 e) Faça-la cumprir o prometido antes do casamento.
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Questão 110: FGV - TTIC (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Pronomes
TEXTO.

Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do


que dizem, não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele,
afinal? Calma, não jogue o coração para escanteio, ele é superimportante. “É
um órgão vital. É dele a função de bombear sangue para todas as células de
nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.

O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.

(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6)


 
“O coração é um músculo oco, por   onde  passa o sangue”.

Assinale a opção que apresenta a frase em que o vocábulo onde  exerce


idêntica função.
 a)  Não sei por onde passa o sangue de nosso corpo.
 b)  Onde estão os médicos do coração desse hospital?
 c)  Ignoro, como muita gente, onde se localiza o coração em nosso corpo.
 d)  O coração era o local onde se localizava o amor.
 e)  Queria saber onde nasce o sangue de nosso corpo.
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Questão 111: FGV - Tec Por (CODEBA)/CODEBA/Meio Ambiente/2016
Assunto: Pronomes
Texto 
 
Atividade humana causa “marcas evidentes” no registro geológico
 
A atividade humana alterou os sistemas naturais da Terra a tal ponto e deixou
marcas tão evidentes no registro geológico do planeta que, se os especialistas
assim decidirem, as gerações futuras não deverão ter problemas em identificar
o chamado Antropoceno, a “era dos humanos”. Esta é a conclusão de uma
equipe internacional de cientistas após uma revisão de diversos estudos
relacionados ao assunto, publicada na edição desta semana da revista
“Science”.
 
Cunhado pelo biólogo americano Eugene F. Stoermer no início dos anos 1980, o
termo Antropoceno faz referência à maneira como os geólogos nomeiam os
vários éons, eras, períodos, épocas e idades pelas quais a Terra passou nos
seus cerca de 4,6 bilhões de anos de existência. De lá para cá, ele tem sido
usado com cada vez mais frequência por pesquisadores e profissionais das mais
variadas áreas para destacar como a Humanidade está mudando nosso planeta.
 
(Cesar Baima, O Globo, 08/01/2016)
 
“...publicada na edição  desta semana da revista ‘Science’”.
 
A datação implícita na expressão sublinhada tem por parâmetro
 a)  a semana em que o texto foi escrito.
 b)  a semana em que o texto foi lido.
 c)  a semana em que o estudo foi feito.
 d)  a semana em que foi publicado o texto.
 e)  a semana em que a equipe se reuniu
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Questão 112: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Pronomes
"Naquela época, essas classes dos feios, dos negros e dos homossexuais, elas
não se ofendiam. Elas sabiam que não era para atingir, para sacanear",
desabafa.

A justificativa das formas dos demonstrativos sublinhados é, respectivamente:


 a)  tempo distante / referência a termos citados anteriormente;
 b)  lugar afastado / referência a algo próximo ao enunciador;
 c)  referência a um elemento mais afastado no contexto / referência
pejorativa;
 d)  referência a um termo próximo do leitor / tempo distante;
 e)  tempo longínquo / referência pejorativa.
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Questão 113: FGV - Assist (DPE MT)/DPE MT/Assistente de Gabinete/2015
Assunto: Pronomes
O texto a seguir refere-se à questão

Um outro leitor declara o seguinte: “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário
que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto: porque será
que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que atingiu
alguém? Se o objetivo das balas é matar e, na melhor das hipóteses, ferir
alguém, sempre que aquilo acontece a bala cumpriu sua função e, assim
sendo, não deveria ser chamada de bala perdida”.
 
Observe os segmentos do texto:

I. “Toda vez que vejo, ou leio, no noticiário  que  alguém foi atingido por uma
bala perdida eu me pergunto...”

II. “... porque será que as pessoas insistem em chamar de bala perdida”

III. “... aquela  que  atingiu alguém?”

Assinale a opção que indica as frases em que a palavra sublinhada pertence à


mesma classe gramatical.
 a) as classes são diferentes.
 b) I e II, somente.
 c) I e III, somente.
 d) II e III, somente.
 e) I, II e III.
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Questão 114: FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/2015
Assunto: Pronomes
“Dona Custódia não tinha ar de empregada: era uma velha mirrada, muito bem
arranjadinha, mangas compridas, cabelos em bandó num vago ar de camafeu –
usava mesmo um fechando-lhe o vestido ao pescoço. Mas via-se que era
humilde e além do mais impunha dentro de casa certo ar de discrição e
respeito...”.
 
(Fernando Sabino)
 
“fechando-lhe o vestido ao pescoço”; nesse segmento do texto, o pronome LHE
tem o mesmo valor que na frase seguinte:
 a) deu-lhe o prêmio merecido;
 b) ela lhe entregou a encomenda;
 c) beijou-lhe o rosto, envergonhado;
 d) o noivo lhe endereçou a carta;
 e) recomendou-lhe um novo medicamento.
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Questão 115: FGV - GM (Paulínia)/Pref Paulínia/2015
Assunto: Pronomes
Observe a charge:
 
As duas primeiras falas da charge mostram uma forma de pronome pessoal que
se opõe ao “vocês” da última fala. Sobre essas formas, a afirmação correta é:
 a) o pronome “vocês” indica a pessoa de quem se fala;
 b) as duas formas “deles” mostram o mesmo referente;
 c) o pronome “vocês” se refere aos outros personagens;
 d) a primeira forma “deles” está incorreta pois aponta para uma só pessoa:
o policial;
 e) o pronome “vocês” se refere aos leitores da charge.
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Questão 116: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Pronomes
SEM SOLUÇÃO
 
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
 
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
 
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
 
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
 
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a
mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior
ídolo esportivo.
 
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos
que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto
Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em
Londres.
 
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
 
A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da
Argentina.
 
“A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube...”; se, em lugar
de “o papa Francisco” estivesse “o rei da Espanha”, a forma “Sua Santidade”
deveria ser substituída adequadamente por:
 a) Vossa Excelência;
 b) Vossa Majestade;
 c) Vossa Senhoria;
 d) Sua Excelência;
 e) Sua Majestade.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/199203
Questão 117: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Pronomes
SEM SOLUÇÃO
 
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
 
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
 
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
 
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
 
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a
mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior
ídolo esportivo.
 
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos
que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto
Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em
Londres.
 
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
 
A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da
Argentina.
 
Na frase “Foi melancólico o 1º de Maio deste ano”, o emprego do
demonstrativo “este” se justifica pela mesma razão que na seguinte frase:
 a) João e Mário partiram, mas só este foi de ônibus;
 b) Não me venha com este pedido de novo;
 c) Passo por este momento com muita revolta;
 d) Este é o meu e esse é o seu!
 e) Este livro não me pertence.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/199213
Questão 118: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Pronomes
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos


números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de
educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de
segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas
alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são
comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos
princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço
escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente
desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a
chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores
imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de
reeducação.

Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma


indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.

(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)


 
Observe os segmentos a seguir quanto ao emprego do demonstrativo
sublinhado.

I. O bolso, nessas horas, ajuda a persuadir condutores e transeuntes a andar


na linha.

II. Essas providências,associadas à promulgação do novo Código de


Trânsito,levaram a uma expressiva redução nos índices de mortalidade por 10
mil veículos em Brasília – de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002.

III. Nesse período, apesar do crescimento da frota de 436 mil para 469 mil


veículos, o número de mortes por ano caiu de 652 em 1995 para 444 em 2002.

Analisando o emprego das formas sublinhadas, é correto concluir que o


emprego da forma “esse / essa / esses / essas” do demonstrativo
 a) ocorre sempre no início das frases.
 b) se refere a fatos passados há bastante tempo.
 c) se liga a termos ou circunstâncias anteriores.
 d) se prende ao último termo de uma citação anterior.
 e) acontece nas referências simultâneas de tempo e lugar.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/128172
Questão 119: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Pronomes
Texto 1
 
Biblioteca da infância
 
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!

Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
 
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
 
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
 
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
 
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.
E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
 
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
 
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
 
(Cláudia Serathiuk)
 
Assinale a alternativa em que o pronome demonstrativo sublinhado foi
empregado por referir-se a um momento distante no tempo.
 a) “E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à
cultura dentro da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que
outras pela cidade, marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do
mundo...”
 b) “...a muitos adultos que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos
livros a muitas outras crianças!”
 c) “Nessa rua brincávamos com os vizinhos, corríamos e apertávamos
campainhas”
 d) “Mas a vocação de encontro e de lazer desses espaços públicos jamais
deve ser perdida”
 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/141377
Questão 120: FGV - AA (FBN)/FBN/"Sem Área"/2013
Assunto: Pronomes
Texto 1
 
Biblioteca da infância
 
Eu era pequena, me lembro, no Bigorrilho. Na mesma rua que hoje virou um
grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de velocidade, a
vida passava em outro ritmo. Nessa rua brincávamos com os vizinhos,
corríamos e apertávamos campainhas. Primeiro veio a grande notícia, uma
praça, onde era a caixa d’água do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de
Reservatório Batel. E a grande novidade se alastrou pela rua… onde ficávamos
sabendo de todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!

Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada! Éramos pobres, não viajávamos nas férias e, livros, eu só ganhava
no Natal. Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha, ampliou meu
mundo para além das ruas do Bigorrilho.
 
Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História da arte
espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra‐cabeça com uma
pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só literárias, que me
acompanharam a vida toda!
 
Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram muitos… Emprestava
um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À tarde devolvia e logo pegava
outro para a noite… A minha velocidade era outra. Eu passava minhas férias
inteiras lá!
 
Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná, principalmente, mas
a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao visitar o Louvre, quando vi pela
primeira vez uma tela de El Greco, aquele momento emocionante me remeteu
diretamente à Roseli e suas aulas de arte.
 
Quando tive meus filhos e tentei descobrir qual herança eu deixaria para eles,
pensei: minha infância dentro daquela maravilhosa biblioteca. E criei a
Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio, minha homenagem à
biblioteca que me trouxe tanta alegria. E não longe da original, no Bigorrilho,
mesmo bairro onde nasci e cresci.

E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à cultura dentro
da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino que outras pela cidade,
marcaram infâncias, proporcionaram outras leituras do mundo a muitos adultos
que hoje produzem e transmitem essa paixão pelos livros a muitas outras
crianças!
 
Passo quase todos os dias em frente à Franco Giglio e observo o abandono. No
início achei que era por causa das obras da rua, mas logo se vê que aquela
casinha de sonhos, tombada, está jogada à própria sorte. Não temos mais
Suzanas e Roselis, apaixonadas por livros, crianças e cultura…
 
Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho. É certo que o mundo
mudou e as crianças não andam mais sozinhas pelas ruas, que as pesquisas
são feitas em casa, na internet. Mas a vocação de encontro e de lazer desses
espaços públicos jamais deve ser perdida. As bibliotecas, Casas de Leitura como
são chamadas hoje, devem ser abertas todos os dias, inclusive finais‐de‐
semana, com uma programação atraente, trazendo crianças e suas famílias
para desfrutarem do que jamais poderiam ter em casa: a convivência com o
mundo da cultura e a convivência com outras pessoas.
 
(Cláudia Serathiuk)
 
Assinale a alternativa em que o pronome relativo sublinhado tem seu
antecedente corretamente indicado.
 a) “Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros
cada vez mais vorazes de velocidade,...”. /  velocidade.
 b) “Primeiro veio a grande notícia uma praça, onde era a caixa d’água do
Bogorrilho, hoje pomposamente chamado de Reservatório Batel”. / praça.
 c) “E a grande novidade se alastrou pela rua... onde ficávamos sabendo de
todas as notícias do bairro. Inaugurou uma biblioteca!!!” / bairro.
 d) “Foram tantas as referencias, não só literárias, que me acompanharam a
vida toda!” / literárias.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/141383
Questão 121: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Advérbio
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
 
Em todos os segmentos abaixo há adjuntos adverbiais com valores semânticos
diferentes; a opção em que a indicação desse valor está INCORRETA é.
 a)  “...no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas” / modo;
 b)  “...ao nos referirmos à violência, estamos falando de agressão física”/
assunto;
 c)  “...o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal” / lugar;
 d)  “...um tipo de violência fundamental para a constituição de civilizações”
/ finalidade;
 e)  “...sempre foi violenta, porque, para sobreviver em
ambientes hostis, ...” / meio. 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610208
Questão 122: FGV - Ass Leg (ALERO)/ALERO/"Sem Especialidade"/2018
Assunto: Advérbio
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie
sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram
através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades
primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro,
noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um
tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do
tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas
de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão
curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no
seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,
bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
 
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
 
Assinale a opção que mostra uma substituição inadequada para a expressão
sublinhada.
 a) “As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos ...” /
sucessivamente.
 b) “...o tempo gasto nas preliminares do casamento - ” /
prématrimonialmente.
 c) “Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado,” /
cronologicamente.
 d) “...não admitiam um período pré-conjugal tão curto.” / abreviadamente.
 e) “...mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,” /
finalmente.
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Questão 123: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Advérbio
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
Assinale a opção em que o vocábulo mais tem classe de palavra diferente das
demais.
 a)  “A parte mais próxima ao exterior...”
 b)  “As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis...”
 c)  “...e a porção mais final”
 d)  “...quanto mais alta a frequência...”
 e)  “mais energia tem seu movimento ondulatório”
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Questão 124: FGV - GP (CODEBA)/CODEBA/2016
Assunto: Advérbio
A questão deve ser respondidas a partir do texto.
 
Texto
 
Lixo
 
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de
consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado,
aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados
nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis, em
que a maior parte dos produtos – desde guardanapos de papel e latas de
refrigerantes, até computadores – é utilizada e jogada fora com enorme
rapidez.
 
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das modernas metrópoles fez com
que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira
acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as
condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas
regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos
recolhidos nas grandes cidades é simplesmente jogada sem qualquer cuidado
em depósitos existentes nas áreas periféricas.
 
A questão é: o que fazer com tanto lixo?
 
(Adaptado. Internet.)

“Até  hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos  nas grandes
cidades é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos
existentes nas áreas periféricas”.
 
Assinale a opção em que o valor semântico do termo destacado está correto.
 a)  hoje / finalidade
 b)  nas grandes cidades / tempo.
 c)  sem qualquer cuidado / modo.
 d)  em depósitos / distância.
 e)  nas áreas periféricas / causa.
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Questão 125: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Habilitação em Saneamento/2016
Assunto: Advérbio
A frase em que a palavra mais tem sentido diferente do das outras frases é:
 a)  “A  mais estranha coisa sobre o futuro é que alguém evocará nossa
época como os bons e velhos tempos”.
 b)  “O futuro não é  mais o que costumava ser”.
 c)  “Muito poucos são os que vivem no presente, a maioria se prepara para
viver  mais tarde”.
 d)  “Devemos procurar mais  sermos pais de nosso futuro do que filhos de
nosso passado”.
 e)  “Há ladrões que não castigamos, mas que nos roubam o que
é mais  precioso: o tempo”.
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Questão 126: FGV - Tec Proc (PGE RO)/PGE RO/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Advérbio
Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE)
apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos.
O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar
fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que
multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando
no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google.
 
(O Globo, 6/10/2015)
 
Sobre a manobra da OCDE, podem-se identificar várias circunstâncias; a
circunstância corretamente indicada é:
 a) “em uma colaboração internacional sem precedentes” / modo;
 b) “plano para reprimir a evasão internacional de impostos” / causa;
 c) “tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas” /
finalidade;
 d) “O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos” /
localização espacial e temporal;
 e) “permitem que multinacionais deixem de pagar impostos” / meio ou
instrumento.
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Questão 127: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Advérbio
TEXTO – ANTES QUE A FONTE SEQUE
 
José Carlos Tórtima,  O Globo, 04/10/2014
 
Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o
empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao  anunciar, em
sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram
não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela
carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais
lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente
cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade.
Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas
cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à
preservação e ao bom uso das reservas do mineral.
 
Millôr Fernandes disse certa vez que “Beber é mal, mas é muito bom”.
(FERNANDES, Millôr. Mais! Folha de S.Paulo, 5 ago. 2001, p. 28.) Sobre o
emprego do vocábulo “mal” nesse pensamento, pode-se afirmar que:
 a) se opõe semanticamente a “bom”;
 b) pertence à mesma classe gramatical de “bom”;
 c) está grafado erradamente;
 d) exemplifica um caso de derivação imprópria;
 e) compõe um jogo humorístico de palavras com “bom”.
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Questão 128: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Advérbio
TEXTO
 

 
O vocábulo abaixo do texto, que é classificado como modalizador por inserir
uma opinião do enunciador sobre o assunto veiculado, é:
 a) apenas;
 b) consome;
 c) quente;
 d) elétrico;
 e) ensaboar.
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Questão 129: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Advérbio
Sete reflexões sobre o uso da água

1. A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações ambientais.


Até o início dos anos 80, as questões relacionadas ao uso da água (geração de
energia, abastecimento doméstico e industrial, coleta de esgoto, lazer) e seu
manuseio não levaram em conta as consequências ambientais.

2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.

3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
 
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.

5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se


tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão
ambiental grave e do momento.
 
6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do
mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água.
Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão
do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto
ao planejamento dos usos.
 
7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas
finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação,
lazer, pesca e proteção ao ecossistema.

(Folha do meio ambiente – abril de 2013)


 
Assinale a alternativa em que as palavras sublinhadas pertencem à mesma
classe gramatical.
 a)  “Dado importante: a lei brasileira é considerada uma
das mais  avançadas do mundo...” / “Hoje não se pode  mais planejar um único
uso sem considerar as múltiplas finalidades da água”.
 b)  “A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva  que  cai, por
exemplo, em São Paulo...” / “a contaminação da água superficial e subterrânea
é tanta  que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância”.
 c)  “A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações
ambientais” / “É bom lembrar  que a população continuará crescendo”.
 d)  “O Brasil, no  todo, é um País rico em água”. / “Dispõe de 12% de água
doce superficial  do mundo”.
 e)  “Se a água vai continuar tendo a  mesma  quantidade, é bom lembrar
que a população continuará crescendo” / “Mesmo nas regiões caracterizadas
como de água abundante, a água está se tornando escassa porque sua
qualidade deteriora”.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/175188
Questão 130: FGV - TL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e
Administrativo/Administração/2012
Assunto: Advérbio
O ocaso das sacolas
 
O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio
para redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público,
um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto
provavelmente baixo para o planeta.
 
Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas.
Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá‐lo por meio
de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes
as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.
 
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente
redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem,
porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de
receita, posando ainda de campeões da ecologia.
 
Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do
ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de
omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há
pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos
diretamente relacionados a resíduos sólidos.
 
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o
plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É
questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de
galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de
alimentos.
 
Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior
problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável.
Cumpri‐la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que
irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta
ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
 
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 24 de janeiro de 2012)
 
É questionável ainda a ideia de embalar comida com comida.
 
Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tenha classificação idêntica à
do adjunto adverbial sublinhado no período acima.
 a)  Construíram o muro com pedras.
 b)  Fizeram os ovos com manteiga.
 c)  Massageou os pés com maciez.
 d)  Saíram mais cedo com os amigos.
 e)  Encheram a garrafa com funil.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/343216
Questão 131: FGV - TL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e
Administrativo/Administração/2012
Assunto: Advérbio

(Fernando Gonsales. www.uol.com.br)


 
Deve‐se ter muito cuidado ao redigir qualquer enunciado com a palavra “logo”,
pois uma falha de pontuação ou em sua colocação na frase pode levar a
substancial alteração de sentido.

Alterando‐se a fala do segundo quadrinho, assinale a alternativa em que a


palavra “logo” apresente sentido unicamente temporal.
 a)  Alguém colocará, logo, essa minhoca aí.
 b)  Alguém colocará essa minhoca logo aí.
 c)  Alguém, logo, colocará essa minhoca aí.
 d)  Alguém logo colocará essa minhoca aí.
 e)  Alguém colocará logo essa minhoca aí.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/343237
Questão 132: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Advérbio

Maldades contra Machado

            Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no
mundo inteiro.

            Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.

            A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.

            Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.

            A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.

            O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.

            Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.

            Em 16 de janeiro de 1989, em conseqüência do Plano Verão e da


mudança do padrão monetário, Machado recebe um vergonhoso carimbo
triangular cortando-lhe três zeros: a cédula agora correspondia a um cruzado
novo, que nascia valendo cerca de US$ 1, conforme a cotação oficial. No
"paralelo" valia bem menos.

            Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.

            Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.

(Gustavo Franco. Folha de São Paulo, 4 de outubro de 2008.)

Assinale a alternativa em que se encontre um advérbio.

 a) terríveis
 b) partir
 c) menos
 d) mais
 e) inteiro
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/25776
Questão 133: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Numeral

Maldades contra Machado

            Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.

            Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.

            A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.

            Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.

            A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.

            O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.

            Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.

            Em 16 de janeiro de 1989, em conseqüência do Plano Verão e da


mudança do padrão monetário, Machado recebe um vergonhoso carimbo
triangular cortando-lhe três zeros: a cédula agora correspondia a um cruzado
novo, que nascia valendo cerca de US$ 1, conforme a cotação oficial. No
"paralelo" valia bem menos.

            Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.

            Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.

(Gustavo Franco. Folha de São Paulo, 4 de outubro de 2008.)

A palavra centenário corresponde a cem anos.

Assinale a alternativa em que não tenha havido correta associação da noção


temporal à palavra indicada.

 a) 400 anos - quadringentenário


 b) 400 anos - quadricentenário
 c) 600 anos - sesquicentenário
 d) 150 anos - tricinqüentenário
 e) 7 anos - septenário
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/25780
Questão 134: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Preposição
“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da
arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram
para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou,
todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas
condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo
improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente
da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como
arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou
de estilo barroco”. (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)
 
As preposições, em língua portuguesa, ora são empregadas por uma exigência
gramatical de um termo anterior, ora por necessidades semânticas, não sendo
de emprego obrigatório.

No texto, o único exemplo de emprego obrigatório, exigido gramaticalmente, é:


 a)  “boa tradição da arquitetura portuguesa”;
 b)  “De Portugal, desde o descobrimento do Brasil”;
 c)  “fundamentos típicos da arquitetura colonial”;
 d)  “transplantação integral de gosto”;
 e)  “uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente
portuguesa”.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/860330
Questão 135: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Preposição
“Perseguido pelo branco, o negro no Brasil escondeu as suas
crenças nos terreiros das macumbas e dos candomblés. O folclore foi a válvula
pela qual ele se comunicou com a civilização branca, impregnando-a de
maneira definitiva. As suas primitivas festas cíclicas – de religião e magia, de
amor, de guerra, de caça e de pesca... – entremostraram-se assim
disfarçadas e irreconhecíveis.

O negro aproveitou as instituições aqui encontradas e por elas canalizou o seu


inconsciente ancestral:

nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas festas populares, na
música e na dança, no carnaval...”

(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. São Paulo, Martins, 1956)
 
Os termos sublinhados no texto são conectores; o sentido INADEQUADO de um
desses conectores é:
 a)  pelo / agente de ação;
 b)  nos / lugar;
 c)  com / companhia;
 d)  e / adição;
 e)  por / meio.
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Questão 136: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Preposição
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
O segmento do texto em que o emprego da preposição EM indica valor
semântico diferente dos demais é:
 a)  “Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas”;
 b)  “A maioria dos abusos, se praticados em outros meios”;
 c)  “... seriam crimes já especificados em lei”;
 d)  “...a comunicação virtual está em sua pré-história”;
 e)  “...ainda que em citação longa e sem aspas”.
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Questão 137: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Edificações/2018
Assunto: Preposição
Uma carta e o Natal

Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.

Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.

Na escola te corromperam. Disseram que Papai Noel era eu — e eu nem posso


repelir a infâmia e o falso testemunho. De qualquer forma, pediste um
acordeão e uma caneta — e fomos juntos, de mãos dadas, escolher o
acordeão.

O acordeão veio logo, e hoje, quando o encontrar na árvore, já vai saber o


preço, o prazo da garantia, o fabricante. Não será o mágico brinquedo de
outros Natais.

Quanto à caneta, também a compramos juntos. Escolheste a cor e o modelo, e


abasteceste de tinta, para "já estar pronta" no dia de Natal. Sim, a caneta
estava pronta. Arrumamos juntos os presentes em volta da árvore. Foste
dormir, eu quedei sozinho e desesperado.

E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.

Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 31/12/2017.


 
“e eu amava o brilho de teus olhos quando, manhã ainda, vinhas
cambaleando de sono em busca da árvore que durante a noite brotara
embrulhos e coisas”.

Assinale a opção em que a frase em que o emprego da


preposição de apresenta o mesmo sentido da sublinhada no segmento acima.
 a) “...onde Papai Noel viria, com seu trenó e suas renas,
abarrotado de brinquedos e presentes.”
 b) “...e fomos juntos, de mãos dadas, escolher o acordeão.”
 c) “...O acordeão veio logo, e hoje, quando o encontrar na árvore, já vai
saber o preço, o prazo da garantia, o fabricante.”
 d) “Não será o mágico brinquedo de outros Natais.”
 e) “...é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho
cansado das chaminés e tetos do mundo.”
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Questão 138: FGV - TTIC (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Preposição
TEXTO.

Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do


que dizem, não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele,
afinal? Calma, não jogue o coração para escanteio, ele é superimportante. “É
um órgão vital. É dele a função de bombear sangue para todas as células de
nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.

O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das
veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e
aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina,
aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.

(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6)


 
Analise o emprego de “para” nas seguintes frases do texto:

I. Para  que serve ele, afinal?

II. Calma, não jogue o coração para escanteio.

III. ... bombear sangue para todas as células de nosso corpo...

IV.  ... ele recebe o sangue das veias e lança para as artérias.

A preposição “para” tem o mesmo valor em


 a)  I, II, III e IV.
 b)  II, III e IV, apenas.
 c)  I, III e IV, apenas.
 d)  II e IV, apenas.
 e)  I e III, apenas.
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Questão 139: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos
Intimatórios/2016
Assunto: Preposição
TEXTO – O futuro da medicina
 
O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas
se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício
relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e
"geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-
lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas
que terá impactos positivos para os pacientes.
 
Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de
incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande
impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas
suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais
precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser
um câncer, o que exige medidas adicionais.
 
Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num
verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma
fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam
centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer
diagnósticos ainda mais sofisticados.
 
Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as
pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor
número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura
o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que
desde Hipócrates assombra a medicina.
 
Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que,
como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho
improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção.
Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente
leitura para os interessados nas transformações da medicina.
 
Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016.
 
O segmento de texto abaixo em que a preposição para tem seu valor semântico
corretamente indicado é:
 a)  “Para Topol, o futuro está nos smartphones” / opinião;
 b)  “Está para chegar ao mercado um apetrecho” / direção;
 c)  “os hospitais caminhem para uma rápida extinção” / tempo;
 d)  “Dando algum desconto para as previsões, "The Patient” / concessão;
 e)  “...é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da
medicina” / causa.
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Questão 140: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Técnico em Informática/2015
Assunto: Preposição
TEXTO - História Dos Medicamentos Genéricos No Brasil

O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a


promulgação da Lei 9787, se deu três anos após o país voltar a respeitar o
direito de patentes, em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei, os
genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações,
abrangendo as principais classes terapêuticas, atendendo a mais de 60% das
necessidades de prescrições médicas.

Atualmente temos mais de 21 mil apresentações, sendo possível tratar, com


medicamentos genéricos, a maioria das doenças conhecidas.

Absolutamente seguros e eficazes, além de mais baratos que os chamados


medicamentos inovadores, os genéricos, ao longo destes anos, trouxeram uma
nova realidade para os consumidores do país, principalmente no que diz
respeito à qualidade.
 
(Associação Brasileira de Genéricos)

“O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a


promulgação da Lei 9787...”; “Atualmente temos mais de 21 mil apresentações,
sendo possível tratar, com medicamentos genéricos, a maioria das doenças...”.

A frase abaixo em que a preposição COM tem o mesmo valor semântico que
apresenta nas frases acima (texto 1) é:
 a)  Anda com o violão debaixo do braço.
 b)  Ele está em desacordo com a família.
 c)  Os pais são dóceis com os filhos.
 d)  O jarro com vinho está sobre a mesa.
 e)  Mexeu no braseiro com um garfo.
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Questão 141: FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/2015
Assunto: Preposição
Texto - O século XX foi marcado pelo uso crescente de veículos automotores.
Desde então observam-se com maior frequência episódios críticos de poluição
do ar. Com o aumento alarmante da poluição e a ameaça de escassez das
reservas de petróleo, estudiosos de vários países investem esforços na procura
de novas fontes alternativas de energia, como hidrogênio e biomassa. De
acordo com pesquisadores, a mudança definitiva do século pode ser
representada pela revolução nos transportes, por meio de tecnologias que já
foram criadas e que poderão estar acessíveis em menos de 20 anos.
 
(http://www.comciencia.br)
 
“Com o aumento alarmante da poluição e a ameaça de escassez das reservas
de petróleo...”.
 
A frase abaixo em que o vocábulo “com” apresenta o mesmo valor semântico
que mostra na frase acima é:
 a)  De acordo com os estudiosos há necessidade de novas fontes de
energia.
 b)  Com a chegada de novas fontes de energia, toda a situação voltará ao
equilíbrio.
 c)  Com bastante frequência veem-se serem feitas pesquisas sobre novas
fontes de energia.
 d)  As novas orientações sobre pesquisa de petróleo vieram com o texto da
nova lei.
 e)  Mais protestos contra a poluição levaram para as ruas operários com
suas famílias.
 
 
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Questão 142: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Preposição
Financiamento de partidos políticos

O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.

Evidentemente, R$ 300 milhões é um custo irrisório para a consolidação da


democracia. No entanto, a questão é mais complexa. O fundo partidário é
utilizado de forma pouco transparente e, algumas vezes, desviado dos
propósitos originais de fortalecimento do partido. Enfim, as máquinas
partidárias muitas vezes se tornam aparelhos ou feudos controlados por poucos
e financiados por todos nós.
Seria uma verba bem utilizada se fosse integralmente destinada ao
fortalecimento da instituição e não ao pagamento de dívidas de campanhas,
que devem ser bancadas de forma específica. Aliás, o melhor para a
democracia seria separar os fundos partidários dos destinados às campanhas
eleitorais. Tais verbas deveriam estar claramente separadas e não poderiam se
comunicar.

Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.

Não é o caso hoje. Os partidos políticos transferem sua existência para o


Congresso e só acordam às portas das eleições. Ficam hibernando à espera do
momento eleitoral quando deveriam estar em praça pública em busca de
militantes e se expondo ao debate.

No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.

Ambas as propostas visam trazer partidos e candidatos para as ruas,


oferecendo suas propostas e buscando recursos para a sua existência e para as
campanhas eleitorais. É um modo de os partidos e candidatos se encontrarem
com a cidadania em bases regulares.

Partidos são fundamentais para a consolidação da democracia e o permanente


desenvolvimento da cidadania e devem existir − de verdade − em bases
cotidianas. Devem promover eventos, debater propostas, acompanhar a gestão
dos governos, discutir o exercício do poder. E não ser meros instrumentos de
tomada do poder. No caso dos partidos políticos brasileiros, existe um
agravante. Por conta de nossa herança patrimonialista, as organizações
partidárias surgiram, em sua grande maioria, de dentro das estruturas do
Estado.

Assim, a tarefa de mobilizar os cidadãos e cobrar coerência ideológica dos


eleitores e lideranças políticas é ainda mais complexa. Além de parcelas
expressivas da sociedade estarem excluídas do debate político pelas mais
variadas razões, o custo de fazer política é alto se comparado com os benefícios
que ela pode trazer para o seu dia a dia.

Obviamente, minhas propostas são românticas e inviáveis no atual momento da


política nacional. No entanto, a questão do Ficha Limpa começou de forma
inviável e romântica e, aos poucos, ganhou corpo e prosperou. O certo é que a
questão do financiamento de partidos e de campanhas é essencial para o futuro
da nossa democracia e deve ser objeto de séria reflexão.

(Murillo de Aragão. Página 20, 21/1/2011)

Aliás, o melhor para a democracia seria separar os fundos partidários dos


destinados às campanhas eleitorais.

A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:


I. Há três preposições.

II. Há quatro artigos.

III. Há um pronome demonstrativo.


Assinale

 a) se todas as afirmativas estiverem corretas.


 b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
 c) se nenhuma afirmativa estiver correta.
 d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
 e) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
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Questão 143: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Conjunção
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Guerra civil
Renato Casagrande, O Globo, 23/11/2017
 
O 11º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o
crescimento das mortes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez assustou a
todos. Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência. Outro
dado relevante é o crescimento da violência em alguns estados do Sul e do
Sudeste. Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis
números da violência no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação
ocorre de fato. Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais
unidades da Federação. Agora, com a crise, o argumento é a incapacidade de
investimento, mas, mesmo em períodos de economia mais forte, pouco se viu
da implementação de programas estruturantes com o objetivo de enfrentar o
crime. Contratação de policiais, aquisição de equipamentos, viaturas e novas
tecnologias são medidas essenciais, mas é preciso ir muito além. Definir metas
e alcançá-las, utilizando um bom método de trabalho, deve ser parte de um
programa bem articulado, que permita o acompanhamento das ações e que
incentive o trabalho integrado entre as forças policiais do estado, da União e
das guardas municipais. 
 
O segmento do texto em que a conjunção E tem valor adversativo (oposição) e
NÃO aditivo (adição) é:
 a)  “...crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste”;
 b)  “Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação decorre de fato”;
 c)  “Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais
unidades da Federação”;
 d)  “...viaturas e novas tecnologias”;
 e)  “Definir metas e alcançá-las...”. 
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Questão 144: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Conjunção
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
 
Em todos os segmentos abaixo há termos unidos pela conjunção aditiva E; o
segmento do texto em que esses termos NÃO podem ser trocados de posição
é:
 a)  “ou a censura da fala e do pensamento”;
 b)  “desgaste causado pelas condições de trabalho e condições
econômicas”;
 c)  “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um
instrumento da organização”;
 d)  “...e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho”;
 e)  “...desfrutam de bens e valores exclusivos”. 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610210
Questão 145: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Conjunção
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
O texto mostra uma série de elementos aditivados por meio de diferentes
processos; o trecho em que NÃO ocorre qualquer tipo de aditivação é:
 a)  “... que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que
coíba não somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de
comunicação”;
 b)  “A maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa”;
 c)  “... que pune injúrias, difamações e calúnias”;
 d)  “...bem como a violação dos direitos autorais”;
 e)  “... a violação dos direitos autorais, os plágios e outros recursos de
apropriação indébita.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/616757
Questão 146: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Conjunção
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
O segmento abaixo em que a conjunção OU tem valor claramente alternativo é:
 a)  “No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais
cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades”;
 b)  “Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que
diz respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns
são os textos atribuídos ou deformados”;
 c)  “...que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou
esclarecidos caso por caso”;
 d)  “Um jornal ou revista é processado se publicar sem autorização do
autor um texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas”;
 e)  “Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também”.
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Questão 147: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Conjunção
TEXTO.
 
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
 
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais.
 
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia
conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena
fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez
maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha
restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela
explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia
outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato?
 
“Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta.
 
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas
nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um
por si.
 
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo,
cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
 
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
 
“A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos
morais”.

Assinale a opção que indica o conectivo adequado que deve ser empregado na
união dos dois períodos desse segmento do texto.
 a)  e
 b)  pois
 c)  logo
 d)  visto que
 e)  mas
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/672086
Questão 148: FGV - TJ TRT12/TRT 12/Administrativa/"Sem
Especialidade"/2017
Assunto: Conjunção
No número 18, ano V, da revista Scientific American Brasil  aparece o seguinte
resumo de um artigo:

Sociedade conduzida por dados

Os rastros digitais que deixamos diariamente são mais reveladores que


imaginamos. Isso pode se tornar tanto um pesadelo para a privacidade quanto
a base de um mundo mais próspero e saudável.

A expressão  tanto... quanto   repete o mesmo valor semântico no seguinte


texto:
 a)  Os paulistas trabalham tanto quanto os cariocas.
 b)  Tanto quanto os jovens, os idosos enfrentam problemas.
 c)  Choveu tanto no Rio quanto em São Paulo.
 d)  As chuvas causaram tanto prejuízo quanto o causado pelo sol do último
verão.
 e)  Os prisioneiros engordaram tanto quanto os policiais.
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Questão 149: FGV - TJ TRT12/TRT 12/Administrativa/"Sem
Especialidade"/2017
Assunto: Conjunção
...a base de um mundo mais próspero e saudável.

A conjunção E realiza a adição dos dois adjetivos ao final dessa frase; o


pensamento abaixo em que essa mesma conjunção mostra um valor diferente
é:
 a)  Quem tem razão ri E não se encoleriza.
 b)  As pessoas dizem que o bom é a vida, E eu prefiro a leitura.
 c)  Somos o que não parecemos E parecemos o que não somos.
 d)  Somente Deus E eu somos capazes de fazer algo a partir do nada.
 e)  A ignorância tem asas de águia E olhos de coruja.
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Questão 150: FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Regional/2017
Assunto: Conjunção
“A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. A
agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. Não há um único
assunto relevante que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de
qualidade. Alguns formadores de opinião utilizam as redes sociais para
reverberar, multiplicar e cumprem assim relevante papel mobilizador. Mas o
pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes”.
 
(O Estado de São Paulo, 10/04/2017)
 
No texto, a frase “Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo
independentes” mostra a conjunção adversativa “mas”. Esse conectivo pode ser
adequadamente substituído por:
 
 a)  logo;
 b)  pois;
 c)  portanto;
 d)  embora;
 e)  contudo.
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Questão 151: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Conjunção
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
O trecho “ou do atrito de isopores ou entre duas bexigas de ar” mostra
 a)  uma comparação com o som produzido por unhas no quadronegro.
 b)  outros exemplos do mesmo fenômeno citado.
 c)  uma explicação de um termo anterior.
 d)  um esclarecimento sobre um termo anterior pouco claro.
 e)  uma enumeração de diferentes casos em relação ao
anteriormente citado.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/639970
Questão 152: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Conjunção
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
Assinale a opção que apresenta o conector que tem seu significado
corretamente indicado.
 a)  “para protegermos nossa audição” / direção.
 b)  “vibra de acordo com as frequências” / proporcionalidade.
 c)  “razão por que, ao envelhecermos” / explicação.
 d)  “pois, quanto mais alta a frequência...” / conclusão.
 e)  “mas não a todos” / oposição.
 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/639973
Questão 153: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Conjunção
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
“Quanto mais alta a frequência, mais energia tem seu movimento ondulatório.”
 
A relação lógica entre essas duas frases é a de
 a)  comparação.
 b)  causa/consequência.
 c)  afirmação/explicação.
 d)  conformidade.
 e)  proporcionalidade.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/639977
Questão 154: FGV - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2016
Assunto: Conjunção
TEXTO 1 - Analfabetismo cai, mas ainda reflete desigualdade regional
 
De pouco em pouco, a taxa de analfabetismo continua a cair no Brasil, e
passou de 8,5% em 2013 para 8,1% no ano passado. A queda vem sendo
quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo
patamar entre 2011 e 2013 (quando oscilou entre 8,4% e 8,5%).
 
A diferença entre as regiões, porém, permanece gritante neste quesito.
Enquanto no Sul e Sudeste a taxa de analfabetos é de 4,4% e 4,6%,
respectivamente, no Nordeste a percentagem é de 16,6%, de longe a pior
situação no país.
 
A medição é feita entre pessoas de 15 anos de idade ou mais, e, quanto mais
velho o grupo, maior o índice. Entretanto, o analfabetismo ainda assola as
novas gerações, afetando 0,9% de jovens na faixa de 15 a 19 anos e 1,4% na
de 20 a 24 anos.
 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab
 
TEXTO 2 - Aumento brusco de 'desocupados'
 
O aumento dos índices de desemprego se refletiu nos resultados da PNAD já
em 2014. O número de pessoas desocupadas aumentou 9,3% de 2013 para
2014, afetando um total de 7,3 milhões de brasileiros (o aumento equivale a
617 mil pessoas a mais nesta condição).
 
Isso ocorreu no país todo, e em especial no Sudeste, onde o aumento foi de
15,8%. O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão
empregadas, mas estão buscando trabalho.
 
A pesquisa indica dificuldades especialmente para jovens de 18 a 24 anos e
pessoas que estão buscando o primeiro emprego, respectivamente 34,3% e
28,3% dos desocupados.
 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab
 
TEXTO 3 - Computadores em casa têm primeira queda
 
Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com
computador teve a primeira leve queda em 2014, de 49,5% para 49,2%.
 
O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001 –
quando 12,6% dos domicílios tinham computadores.
 
Mas a interrupção na tendência de crescimento é vista como um reflexo do
aumento de uso da internet no celular. A posse de aparelhos de telefonia móvel
segue em franca ascensão: hoje, 136,6 milhões de brasileiros (ou 77,9% das
pessoas acima de 10 anos) têm telefone celular, um crescimento de 4,9% em
relação a 2013.
 
Outro reflexo dessa expansão é a redução de telefones fixos em casa. Entre
2001 e 2014, a proporção de domicílios com linha fixa caiu 25,5 pontos
percentuais.
 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab
 
TEXTO 4 - Desigualdade social continua em redução gradual
 
Os dois extremos da sociedade brasileira – os 10% mais pobres e os 10% mais
ricos em termos de renda mensal – ganharam em média R$ 256 por mês, no
grupo de menores salários, contra R$ 7.154, na fatia de maiores ganhos, em
2014.
 
O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de todos os
rendimentos gerados por trabalho no país, enquanto os 10% mais ricos
concentraram 40,3% do total de rendimento.
 
A renda por gênero continua a apresentar grande disparidade: no ano passado,
as mulheres receberam em média 74,5% dos salários dos homens – índice
pouco melhor que em 2013, quando essa proporção era de 73,5%.
 
De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua apresentando
uma melhora gradual – o índice de Gini, que mede a distribuição de renda,
continua sua trajetória de queda, e passou de 0,495 para 0,490 (quanto mais
próximo de zero, melhor).
 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab
 
Entre os conectivos destacados abaixo, aquele que tem seu valor semântico
corretamente indicado é:
 a)  “O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de
todos os rendimentos gerados por trabalho no país, enquanto os 10% mais
ricos concentraram 40,3% do total de rendimento” (Texto 4) / adversidade;
 b)  “De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua
apresentando uma melhora gradual” (Texto 4) / explicação;
 c)  “Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com
computador teve a primeira leve queda” (Texto 3) / lugar;
 d)  “O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão
empregadas” (Texto 2) / comparação;
 e)  “A queda vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha
permanecido no mesmo patamar entre 2011 e 2013” (Texto 1) / concessão.
 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/351285
Questão 155: FGV - Tec Por (CODEBA)/CODEBA/Meio Ambiente/2016
Assunto: Conjunção
Texto 
 
Atividade humana causa “marcas evidentes” no registro geológico
 
A atividade humana alterou os sistemas naturais da Terra a tal ponto e deixou
marcas tão evidentes no registro geológico do planeta que, se os especialistas
assim decidirem, as gerações futuras não deverão ter problemas em identificar
o chamado Antropoceno, a “era dos humanos”. Esta é a conclusão de uma
equipe internacional de cientistas após uma revisão de diversos estudos
relacionados ao assunto, publicada na edição desta semana da revista
“Science”.
 
Cunhado pelo biólogo americano Eugene F. Stoermer no início dos anos 1980, o
termo Antropoceno faz referência à maneira como os geólogos nomeiam os
vários éons, eras, períodos, épocas e idades pelas quais a Terra passou nos
seus cerca de 4,6 bilhões de anos de existência. De lá para cá, ele tem sido
usado com cada vez mais frequência por pesquisadores e profissionais das mais
variadas áreas para destacar como a Humanidade está mudando nosso planeta.
 
(Cesar Baima, O Globo, 08/01/2016)
 
“A atividade humana alterou os sistemas naturais da Terra a tal ponto e deixou
marcas tão evidentes no registro geológico do planeta que, se os especialistas
assim decidirem, as gerações futuras não deverão ter problemas em identificar
o chamado Antropoceno, a “era dos humanos”.
 
A parte sublinhada desse segmento do texto, em relação ao trecho anterior,
representa
 a)  uma conclusão.
 b)  uma explicação.
 c)  uma consequência.
 d)  uma condição.
 e)  uma finalidade.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488124
Questão 156: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Conjunção
A manchete abaixo em que os termos ligados pela conjunção E mostram a
relação lógica de causa e consequência é:
 a)  Jornal belga recebe ameaça de bomba e funcionários são retirados.
 b)  Franceses mostram coragem e vão à passeata.
 c)  Chargistas criam sindicato e se protegem do terror.
 d)  Terrorista dá entrevista e se mostra arrependido pela morte de outro
muçulmano.
 e)  Jornais árabes condenam atentado e defendem o autêntico Islã.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/278728
Questão 157: FGV - Assist (DPE MT)/DPE MT/Assistente de Gabinete/2015
Assunto: Conjunção
O texto a seguir refere-se à questão

Horóscopo do signo de Virgem, do dia 01 de fevereiro de 2015.

“Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em


parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se
unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se
comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se
abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos
eletrônicos.”
 
“Continue com atenção redobrada ao se comunicar”

Assinale a opção que indica a forma desenvolvida equivalente à oração “ao se


comunicar”.
 a) Caso se comunique.
 b) Embora se comunique.
 c) Para sua comunicação.
 d) Visto que se comunique.
 e) Quando se comunique.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/280464
Questão 158: FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Conjunção
Texto
 
“Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que
lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros
está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente
esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o
“Você sabe com quem está falando?”, identifica-se como promotor público,
prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)

No texto há duas ocorrências do vocábulo “como”: “Como o motorista de um


dos carros está visivelmente errado...” e “identifica-se como promotor público”.
 
A afirmação correta sobre essas ocorrências é:
 a) as duas mostram valor de “modo”;
 b) a segunda mostra valor de “tempo”;
 c) a primeira mostra valor de “causa”;
 d) as duas mostram valor de “causa”;
 e) a primeira mostra valor de “modo”.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/283900
Questão 159: FGV - TL (CM Caruaru)/CM Caruaru/2015
Assunto: Conjunção
Leia o texto a seguir e responda à questão
 
O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?
 
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas
proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a
duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da
dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque,
além da dengue, o  Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
 
O “fumacê” é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os
ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o
objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é
procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água
limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode
servir de criadouro para o Aedes aegypti.
 
(www.sobiologia.com.br)

“O ‘fumacê’ é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os
ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o
objetivo de interromper rapidamente a transmissão”.

Assinale a opção que indica o conector que tem seu sentido indicado de
forma inadequada.
 a) para / finalidade
 b) mas / adversidade
 c) por isso / consequência
 d) apenas / exclusão
 e) em / tempo
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/293945
Questão 160: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Conjunção
SEM SOLUÇÃO
 
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
 
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
 
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
 
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era
dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
 
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades
federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão,
Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT,
que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a
mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior
ídolo esportivo.
 
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos
que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto
Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em
Londres.
 
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
 
A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da
Argentina.
 
“Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania”.
O conectivo “mas” sublinhado opõe termos dos segmentos que liga, que são:
 a) Copa do Mundo X FIFA;
 b) exorcizar X presságios sinistros;
 c) gol de Alcides Gighia X manifestações;
 d) manifestações X besta negra;
 e) exorcizar X besta negra.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/199206
Questão 161: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO - LAR DO DESPERDÍCIO
 
De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido
consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as
camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício
semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais,
calçadas e carros com mangueiras.
 
O banheiro é onde há mais desperdício. A simples descarga de um vaso
sanitário pode gastar até 30 litros de água, dependendo da tecnologia adotada.
Uma das mais econômicas consiste numa caixa d'água com capacidade para
apenas seis litros, acoplada ao vaso sanitário. Sua vantagem é tanta que a
prefeitura da Cidade do México lançou um programa de conservação hídrica
que substituiu 350 mil vasos por modelos mais econômicos. As substituições
reduziram de tal forma o consumo que seria possível abastecer 250 mil pessoas
a mais. No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede,
que costuma ter um altíssimo nível de consumo. O ideal é substituí-las por
outros modelos.
 
O banho é outro problema. Quem opta por uma ducha gasta até 3 vezes mais
do que quem usa um chuveiro convencional. São gastos, em média, 30 litros a
cada cinco minutos de banho. O consumidor - doméstico, industrial ou agrícola
- não é o único esbanjador. De acordo com a Agência Nacional de Águas, cerca
de 40% da água captada e tratada para distribuição se perde no caminho até
as torneiras, devido à falta de manutenção das redes, à falta de gestão
adequada do recurso e ao roubo.
 
Esse desperdício não é uma exclusividade nacional. Perdas acima de 30% são
registradas em inúmeros países. Há estimativas de que as perdas registradas
na Cidade do México poderiam abastecer a cidade de Roma tranquilamente.
(Ambientebrasil, outubro de 2014)
 
“De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido
consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as
camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício
semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais,
calçadas e carros com mangueiras.”
 
No início do segundo período do texto ocorre a presença da conjunção mas;
trata-se de uma conjunção adversativa, e o ponto que serve de elemento de
oposição é:
 a) a situação de desperdício detectada pela ONU e a situação de
desperdício no Brasil;
 b) o consumo de água nos países desenvolvidos e o consumo de água das
classes mais ricas do Brasil;
 c) o descuido com a água nos países ricos e o cuidado com a água nos
países pobres;
 d) o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em
alguns países pobres, como o Brasil;
 e) o cuidado com a água nos países desenvolvidos e o descuido com o
consumo nos países subdesenvolvidos.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/264427
Questão 162: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
 
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares
com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As
chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a
ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades
vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
 
“Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região
metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história.”
 
O conectivo “Por isso” introduz uma:
 a) conclusão;
 b) explicação;
 c) causa;
 d) consequência;
 e) adição.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/264451
Questão 163: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO
 
 
A frase “fechando o registro”, reescrita de forma a substituir a oração reduzida
por desenvolvida, assume, com correção, a seguinte forma:
 a) a fim de que se feche;
 b) após fechar-se o registro;
 c) enquanto se fecha o registro;
 d) caso se feche o registro;
 e) embora se feche o registro.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/264458
Questão 164: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Conjunção
TEXTO
 

 
Na frase, o verbo está no plural por concordar com o sujeito composto “escovar
os dentes ou se barbear”; a frase abaixo em que a forma verbal deveria estar
no singular é:
 a) deixar a torneira aberta ou fechá-la fazem muita diferença na conta
mensal de água;
 b) lavar o carro com mangueira ou tomar banhos prolongados aumentam a
despesa doméstica;
 c) os adultos ou as crianças podem colaborar na economia doméstica;
 d) o desperdício de água ou o desmatamento mostram descuido com o
futuro do planeta;
 e) cuidar dos encanamentos ou preocupar-se com vazamentos
demonstram consciência cidadã.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/264471
Questão 165: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Conjunção
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos


números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de
educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de
segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas
alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são
comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos
princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço
escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente
desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a
chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores
imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de
reeducação.

Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma


indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.

(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)


 
“Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo”.

Assinale a alternativa que apresenta uma outra forma de expressar-se a ideia


contida no segmento sublinhado que altera o sentido do texto.
 a) “Apesar das reclamações”.
 b) “Ainda que com reclamações”.
 c) “Malgrado as reclamações”.
 d) “Mesmo com reclamações”.
 e) “Por causa das reclamações”.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/128175
Questão 166: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Conjunção
Sete reflexões sobre o uso da água

1. A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações ambientais.


Até o início dos anos 80, as questões relacionadas ao uso da água (geração de
energia, abastecimento doméstico e industrial, coleta de esgoto, lazer) e seu
manuseio não levaram em conta as consequências ambientais.

2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.

3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
 
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.
5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se
tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão
ambiental grave e do momento.
 
6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do
mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água.
Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão
do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto
ao planejamento dos usos.
 
7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas
finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação,
lazer, pesca e proteção ao ecossistema.

(Folha do meio ambiente – abril de 2013)


 
“Se a água vai continuar tendo a mesma quantidade, é bom lembrar que a
população continuará crescendo”.
 
Nesse segmento do texto, o conectivo se tem valor
 a)  temporal.
 b)  causal.
 c)  condicional.
 d)  concessivo.
 e)  explicativo.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/175166
Questão 167: FGV - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/Segurança
Judiciária/2011
Assunto: Conjunção
Financiamento de partidos políticos

O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi aprovado
a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265
milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão
para se aumentar de forma tão extraordinária a dotação dos partidos? Muito
simples: a necessidade de eles pagarem as dívidas de campanha.

Evidentemente, R$ 300 milhões é um custo irrisório para a consolidação da


democracia. No entanto, a questão é mais complexa. O fundo partidário é
utilizado de forma pouco transparente e, algumas vezes, desviado dos
propósitos originais de fortalecimento do partido. Enfim, as máquinas
partidárias muitas vezes se tornam aparelhos ou feudos controlados por poucos
e financiados por todos nós.
Seria uma verba bem utilizada se fosse integralmente destinada ao
fortalecimento da instituição e não ao pagamento de dívidas de campanhas,
que devem ser bancadas de forma específica. Aliás, o melhor para a
democracia seria separar os fundos partidários dos destinados às campanhas
eleitorais. Tais verbas deveriam estar claramente separadas e não poderiam se
comunicar.

Minha proposta é a de que o fundo partidário seja composto por uma quantia
mínima para o partido manter uma estrutura básica. O resto deve ser obtido na
militância, com base em atividades voltadas para a arrecadação de fundos.
Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem e quais são
suas propostas.

Não é o caso hoje. Os partidos políticos transferem sua existência para o


Congresso e só acordam às portas das eleições. Ficam hibernando à espera do
momento eleitoral quando deveriam estar em praça pública em busca de
militantes e se expondo ao debate.

No caso das campanhas eleitorais, a solução deve ser mais radical ainda.
Nenhum dinheiro público nem de empresas poderia ser utilizado. A campanha
deveria ser articulada com contribuições de cidadãos a partir de um limite
universal. Todos podem contribuir até um determinado valor e declarar a
doação na Justiça Eleitoral.

Ambas as propostas visam trazer partidos e candidatos para as ruas,


oferecendo suas propostas e buscando recursos para a sua existência e para as
campanhas eleitorais. É um modo de os partidos e candidatos se encontrarem
com a cidadania em bases regulares.

Partidos são fundamentais para a consolidação da democracia e o permanente


desenvolvimento da cidadania e devem existir − de verdade − em bases
cotidianas. Devem promover eventos, debater propostas, acompanhar a gestão
dos governos, discutir o exercício do poder. E não ser meros instrumentos de
tomada do poder. No caso dos partidos políticos brasileiros, existe um
agravante. Por conta de nossa herança patrimonialista, as organizações
partidárias surgiram, em sua grande maioria, de dentro das estruturas do
Estado.

Assim, a tarefa de mobilizar os cidadãos e cobrar coerência ideológica dos


eleitores e lideranças políticas é ainda mais complexa. Além de parcelas
expressivas da sociedade estarem excluídas do debate político pelas mais
variadas razões, o custo de fazer política é alto se comparado com os benefícios
que ela pode trazer para o seu dia a dia.

Obviamente, minhas propostas são românticas e inviáveis no atual momento da


política nacional. No entanto, a questão do Ficha Limpa começou de forma
inviável e romântica e, aos poucos, ganhou corpo e prosperou. O certo é que a
questão do financiamento de partidos e de campanhas é essencial para o futuro
da nossa democracia e deve ser objeto de séria reflexão.

(Murillo de Aragão. Página 20, 21/1/2011)

Ficam hibernando à espera do momento eleitoral quando deveriam estar em


praça pública em busca de militantes e se expondo ao debate.

A conjunção quando, no período acima, tem valor

 a) proporcional.
 b) comparativo.
 c) consecutivo.
 d) temporal.
 e) concessivo.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/67850
Questão 168: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.
 
A relação substantivo / adjetivo que está correta é:
 a)  social / socialista;
 b)  complexidade / complexa;
 c)  organização / organista;
 d)  indivíduo / individualidade;
 e)  reino / reinado. 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610209
Questão 169: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que


se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente
os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e
calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros
recursos de apropriação indébita.

No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou


mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo
repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.

Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz


respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser
desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado
se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em
caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório.

Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da
liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
“Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas...”; o segmento
destacado mostra um vocábulo que, se trocado de posição, traz mudança de
sentido e de classe gramatical.
O mesmo pode ocorrer no seguinte segmento:
 a)  pobre homem;
 b)  barbeiro turco;
 c)  grande sujeito;
 d)  bom livro;
 e)  variado cardápio.
Esta questão possui comentário do professor no
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Questão 170: FGV - Ass SG (COMPESA)/COMPESA/Técnico
Operacional/Edificações/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
Uma carta e o Natal

Este será o primeiro Natal que enfrentaremos, pródigos e lúcidos. Até o ano
passado conseguimos manter o mistério — e eu amava o brilho de teus olhos
quando, manhã ainda, vinhas cambaleando de sono em busca da árvore que
durante a noite brotara embrulhos e coisas. Havia um rito complicado e que
começava na véspera, quando eu te mostrava a estrela de onde Papai Noel
viria, com seu trenó e suas renas, abarrotado de brinquedos e presentes.

Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente. Tua irmã,
embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia
pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em
nós mesmos. Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse
florida de pacotes e coisas, tudo dava na mesma. Contigo era diferente. Tu
realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.

Na escola te corromperam. Disseram que Papai Noel era eu — e eu nem posso


repelir a infâmia e o falso testemunho. De qualquer forma, pediste um
acordeão e uma caneta — e fomos juntos, de mãos dadas, escolher o
acordeão.

O acordeão veio logo, e hoje, quando o encontrar na árvore, já vai saber o


preço, o prazo da garantia, o fabricante. Não será o mágico brinquedo de
outros Natais.

Quanto à caneta, também a compramos juntos. Escolheste a cor e o modelo, e


abasteceste de tinta, para "já estar pronta" no dia de Natal. Sim, a caneta
estava pronta. Arrumamos juntos os presentes em volta da árvore. Foste
dormir, eu quedei sozinho e desesperado.

E apanhei a caneta. Escrevi isto. Não sei, ainda, se deixarei esta carta junto
com os demais brinquedos. Porque nisso tudo o mais roubado fui eu. Meu Natal
acabou e é triste a gente não poder mais dar água a um velhinho cansado das
chaminés e tetos do mundo.
Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 31/12/2017.
 
O texto é uma carta em que o emissor emprega o tratamento tu em relação ao
destinatário; em função disso há um segmento que não respeita a uniformidade
desse tratamento, mudando a pessoa.

Assinale a opção que indica esse segmento.


 a) “Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente.”
 b) “Contigo era diferente.”
 c) “Tu realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.”
 d) “O acordeão veio logo, e hoje, quando o encontrar na árvore, já vai
saber o preço, ...”
 e) “Escolheste a cor e o modelo, e abasteceste de tinta, ...”
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/708013
Questão 171: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2012
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
Como as abelhas exercem a democracia
 
Apesar de terem uma rainha, as abelhas tomam decisões usando um processo
democrático, que envolve a formação de opiniões individuais e a construção de
um consenso coletivo. Agora foi descoberto um novo mecanismo que atua
nesse processo. Um sofisticado processo de inibição é capaz de transformar os
proponentes da proposta perdedora em defensores da proposta vencedora.
Esse mecanismo permite à colmeia atuar unida após o término da eleição.
 
O processo de formação de uma nova colmeia é bem conhecido. Uma jovem
rainha e um grupo de operárias saem da colmeia original e se agrupam em um
local próximo. Sua primeira tarefa é decidir onde vão construir a nova colmeia.
É uma decisão importante, uma vez que a escolha de um local ruim pode levar
a colmeia incipiente à extinção.
 
Na primeira etapa, o grupo envia as operárias mais experientes para sondar as
redondezas. Cada uma delas escolhe o local que acha melhor e defende a sua
escolha. Isso ocorre por meio de uma espécie de dança. Essa dança tem duas
partes: a primeira consiste em caminhar rebolando em linha reta; a segunda,
numa curva sem rebolado, que faz com que a abelha volte para onde iniciou
seu rebolado.
 
O comprimento do percurso em que a abelha caminha rebolando indica a
distância até o local proposto; o ângulo da curva indica a direção em que as
abelhas têm de voar para chegar ao local. E o número de vezes que ela repete
a dança indica a avaliação que ela faz do local. Normalmente, diversas abelhas
visitam cada local e fazem a propaganda dele para as colegas. Os diversos
partidos políticos (cada um defendendo seu local) dançam até convencer a
maioria. Quando isso ocorre, termina a eleição e todas as abelhas, mesmo a
rainha, partem para o local escolhido e começam a construir a nova colmeia.
 
Quando estudaram a maneira como as abelhas analisam as diversas propostas
e tomam a decisão (apuração dos votos e declaração da proposta vencedora),
cientistas observaram que durante a dança ocorria algo estranho. Enquanto
uma abelha dançava, várias outras davam cabeçadas na dançarina – e,
dependendo do número de cabeçadas, parecia que ela resolvia parar de repetir
a sua dança. Aí eles se perguntaram quem eram as abelhas que davam as
cabeçadas.
 
Para identificá‐las, soltaram grupos de abelhas que procuravam um local para
fazer uma colmeia em uma ilha deserta, sem locais adequados. Nessa ilha,
colocaram duas caixas de madeira adequadas para a nova colmeia. Mas essas
caixas continham pequenas quantidades de tinta; assim, as operárias que
visitavam as caixas ficavam com as costas marcadas de amarelo (caixa 1) ou
rosa (caixa 2). Assim, os cientistas puderam filmar as danças das operárias,
identificar as que estavam propondo a caixa 1 ou a 2 (rosa) e contar os votos.
 
Intriga da oposição. A observação mais interessante foi a identidade das
abelhas que davam as cabeçadas. Se uma abelha “amarela” estava dançando,
as cabeçadas inibitórias eram sempre das “rosas” e vice‐versa. Eles também
demonstraram que o número de cabeçadas inibia a quantidade de dança e,
portanto, o poder de convencimento das abelhas.
 
Como as abelhas que possuem maioria têm mais possibilidades de dançar sem
levar cabeçadas – e ao mesmo tempo têm a possibilidade de dar mais
cabeçadas nas defensoras da proposta adversária –, esse mecanismo leva a
uma convergência mais rápida para o consenso. Os cientistas fizeram modelos
matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles confirmam que a
presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida,
convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, garantindo que
as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para
construir a colmeia no local escolhido.
 
Nas democracias humanas, não temos um modelo semelhante. Mesmo depois
de conhecida a vontade da maioria, é normal os perdedores sabotarem a
vontade da maioria. É verdade que muitas vezes ouvimos discursos nos quais o
candidato derrotado decreta que “decidido o pleito, vamos trabalhar juntos pela
proposta vencedora”, mas na maioria das vezes isso não passa de retórica.
 
É interessante observar como as abelhas, mesmo com um cérebro minúsculo e
comportamentos relativamente simples, implementam um processo
democrático eficiente, que resulta na execução rápida e eficaz da vontade da
maioria. É uma evidência de que o ego dos políticos humanos é um dos
componentes que prejudicam os processos democráticos. Abelhas, afinal, que
se saiba, não possuem ego ou orgulho exacerbado nem pecam pela falta de
humildade.
 
(Fernando Reinach. O Estado de S.Paulo, 12 de janeiro de 2012.)
 
Assim, os cientistas puderam filmar as danças das operárias, identificar as
que estavam propondo a caixa 1 ou a 2 (rosa) e contar os votos.

No período acima, encontram‐se


 a)  sete artigos, um pronome e três conjunções.
 b)  seis artigos, dois pronomes e três conjunções.
 c)  seis artigos, um pronome e duas conjunções.
 d)  sete artigos, dois pronomes e duas conjunções.
 e)  seis artigos, um pronome e três conjunções.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/342903
Questão 172: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Colocação pronominal
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades
sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da
agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a
vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala
e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado
pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos
definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a
outro. Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a
vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes
hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser
uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da
organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma
desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se
desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno
em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece
em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações. 
 
O segmento do texto em que a substituição do termo sublinhado por um
pronome pessoal foi feita de forma adequada é:
 a)  “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência” / deixou de ser-lhe;
 b)  “podemos definir violência” / podemos defini-la;
 c)  “Hoje, esse termo denota, além de agressão física, diversos tipos de
imposição” / denota-los;
 d)  “Consideremos o surgimento das desigualdades” / consideremos-lo;
 e)  “ao nos referirmos à violência” / ao nos referirmo-la. 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/610207
Questão 173: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Colocação pronominal
Na frase “Abrace-me, meu filho, antes de eu ir embora!”, se colocada na forma
negativa, a opção correta seria:
 a)  Não me abraces;
 b)  Não me abraça;
 c)  Não me abraças;
 d)  Não me abrace;
 e)  Não me abraceis.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/278734
Questão 174: FGV - Fisc Post (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Colocação pronominal
Mandamentos do consumismo I

A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos
jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se
reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente
modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a
menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua
marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante
que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao
bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante,
encontra-se o elixir da suprema felicidade.

A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Quase não há clipe publicitário


que deixe de valorizar um dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira,
preguiça, avareza, gula e luxúria. Capital significa cabeça. Ensina meu confrade
Tomás de Aquino (1225-1274) que são capitais os pecados que nos fazem
perder a cabeça e dos quais derivam inúmeros males.

A soberba faz-se presente na publicidade que exalta o ego, como o feliz


proprietário de um carro de linhas arrojadas ou um portador de cartão de
crédito que funciona como a chave capaz de abrir todas as portas do desejo. A
inveja faz as crianças disputarem qual de suas famílias tem o melhor veículo. A
ira caracteriza o nipônico quebrando o televisor por não ter adquirido algo de
melhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a
um passeio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma
confortável casa com piscina. A avareza reina em todas as poupanças e no
estímulo aos prêmios de carnês. A gula, nos produtos alimentícios e nas
lanchonetes que oferecem muito colesterol em sanduíches piramidais. A luxúria,
na associação entre a mercadoria e as fantasias eróticas: a cerveja espumante
identificada com mulheres que exibem seus corpos em reduzidos biquínis.
 
(Frei Betto, 08/05/2011)
 
“A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos
jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos”.

Se, em lugar do pronome “nós”, empregássemos o pronome “eles”, as formas


sublinhadas deveriam ser substituídas, respectivamente, por:
 a)  lhes/lhes;
 b)  os/lhes;
 c)  lhes/os;
 d)  os/os;
 e)  a eles/a eles.
 
 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/311720
Questão 175: FGV - AB (BNB)/BNB/2014
Assunto: Colocação pronominal
Observe a charge a seguir.
 
Se colocarmos o pronome oblíquo “o” após a forma do verbo “empobrecem”, a
forma correta da frase seria:
 a) empobrecem-o;
 b) empobrecem-no;
 c) empobrecem-lo;
 d) empobrece-no;
 e) empobrece-lo.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/199220
Questão 176: FGV - TL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e
Administrativo/Administração/2012
Assunto: Colocação pronominal
O ocaso das sacolas
 
O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio
para redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público,
um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto
provavelmente baixo para o planeta.
 
Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas.
Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá‐lo por meio
de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes
as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.
 
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente
redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem,
porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de
receita, posando ainda de campeões da ecologia.
 
Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do
ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de
omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há
pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos
diretamente relacionados a resíduos sólidos.
 
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o
plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É
questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de
galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de
alimentos.
 
Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior
problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável.
Cumpri‐la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que
irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta
ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
 
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 24 de janeiro de 2012)
 
Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o acordo e
pouca gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande.
 
Assinale a alternativa em que se tenha alterado o trecho sublinhado no período
acima em consonância com a norma culta.
 a)  e pouca gente se lembra de que sua lista de omissões nessa área
tornou‐se grande.
 b)  e pouca gente se lembra que sua lista de omissões nessa área se
tornou grande.
 c)  e pouca gente lembra‐se que sua lista de omissões nessa área tornou‐
se grande.
 d)  e pouca gente lembra de que sua lista de omissões nessa área tornou‐
se grande.
 e)  e pouca gente lembra‐se de que sua lista de omissões nessa área se
tornou grande.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/343209
Questão 177: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/"Sem Área"/2018
Assunto: Sinônimos e Antônimos
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Guerra civil
Renato Casagrande, O Globo, 23/11/2017
 
O 11º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o
crescimento das mortes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez assustou a
todos. Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência. Outro
dado relevante é o crescimento da violência em alguns estados do Sul e do
Sudeste. Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis
números da violência no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação
ocorre de fato. Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais
unidades da Federação. Agora, com a crise, o argumento é a incapacidade de
investimento, mas, mesmo em períodos de economia mais forte, pouco se viu
da implementação de programas estruturantes com o objetivo de enfrentar o
crime. Contratação de policiais, aquisição de equipamentos, viaturas e novas
tecnologias são medidas essenciais, mas é preciso ir muito além. Definir metas
e alcançá-las, utilizando um bom método de trabalho, deve ser parte de um
programa bem articulado, que permita o acompanhamento das ações e que
incentive o trabalho integrado entre as forças policiais do estado, da União e
das guardas municipais. 
 
“Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis
números da violência no país”. O vocábulo “inaceitáveis” equivale ao “que não
se aceita”.  A equivalência correta abaixo indicada é:
 a)  tinta indelével / que não se apaga;
 b)  ação impossível / que não se possui;
 c)  trabalho inexequível / que não se exemplifica;
 d)  carro invisível / que não tem vistoria;
 e)  voz inaudível / que não possui audiência. 
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Questão 178: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Sinônimos e Antônimos
A frase abaixo em que o termo sublinhado tem um sinônimo
indicado corretamente é:
 a)  “A razão nos é dada para discernir o bem e o mal” / julgar;
 b)  “Quem decide praticar o mal, encontra sempre um pretexto” / castigo;
 c)  “Poucas vezes falta engenho à maldade” / trabalho;
 d)  “A educação seria a arte de parecer inofensivo” / inocente;
 e)  “Não pode haver educação onde não há discrição” / reserva.
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Questão 179: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Sinônimos e Antônimos
TEXTO - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
 
Rosely Sayão
 
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas,
dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a
comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios
de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos
como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para
gestantes, para obesos, para idosos.
 
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a
refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de
tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa
recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito
de assistir à TV enquanto se alimentam.
 
[....]
 
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre
com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar
e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)
 
“Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos,
para idosos”.

A relação vocabular adequada nos itens abaixo é:


 a)  cardíacos / coração;
 b)  hipertensos / temperatura corpórea;
 c)  gestantes / descontrole hormonal;
 d)  obesos / sistema respiratório;
 e)  idosos / depressão psicológica.
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Questão 180: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Sinônimos e Antônimos
TEXTO - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
 
Rosely Sayão
 
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas,
dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a
comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios
de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos
como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para
gestantes, para obesos, para idosos.
 
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a
refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de
tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa
recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito
de assistir à TV enquanto se alimentam.
 
[....]
 
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre
com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar
e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)
 
“Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e
saudável”; a frase abaixo que mostra o vocábulo “bem” na mesma classe
gramatical e no mesmo valor semântico é:
 a)  Ele está bem magro;
 b)  Ela sabe costurar bem;
 c)  Nem bem saiu, ele voltou;
 d)  Bem saudável ele ficou após a dieta;
 e)  As frutas estão bem caras.
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Questão 181: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Atendimento/2017
Assunto: Sinônimos e Antônimos
TEXTO
 
O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que não fuma, mas que acaba
respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se
muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma não
é obrigado a respirar a fumaça dos outros.
 
O fumo passivo é um problema de saúde pública em todos os países do mundo.
Na Europa, estima-se que 70% das pessoas estão expostas à fumaça “de
segunda mão”, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não fumantes acabam
fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o
fumo passivo é a terceira entre as principais causas de morte no país, depois do
fumo ativo e do consumo de álcool.
 
(Disponível em www.terra.com.br. Acesso em 28 de agosto de 2016)
 
“...cigarros fumados ao seu redor.”
 
A expressão “ao seu redor” só não equivale a
 a)  “à sua volta”.
 b)  “em seu círculo social”.
 c)  “em local próximo”.
 d)  “na sua vizinhança”.
 e)  “em torno dele”.
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Questão 182: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Atendimento/2017
Assunto: Sinônimos e Antônimos
TEXTO
 
Crianças infelizes
 
Uma em cada onze crianças com idade entre 8 e 16 anos está infeliz, segundo
um estudo divulgado em janeiro deste ano [2012] pela Children’s Society.
 
Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, especialistas
brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo
das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas,
estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. “As crianças de hoje estão
desconfortáveis com a infância”, diz a Coordenadora da Unidade de Psiquiatria
da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 
Veja, 12 de fevereiro de 2012.
 
“Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, ...”.
 
Nessa frase do texto, a expressão sublinhada equivale a
 a)  denunciar.
 b)  comentar.
 c)  debater.
 d)  analisar.
 e)  revelar.
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Questão 183: FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017
Assunto: Sinônimos e Antônimos
TEXTO 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons
agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição
de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de
frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte
inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao
envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem
seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos
calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número
limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no
espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas.
Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes
na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
 
Assinale a opção que não mostra corretamente o antônimo da palavra
sublinhada.
 a)  Sons agudos / sons graves.
 b)  Porção mais final / porção mais inicial.
 c)  Mais delicadas e frágeis / mais finas e frágeis.
 d)  Nossa aversão / nossa atração.
 e)  Número infinito / número finito.
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Questão 184: FGV - GP (CODEBA)/CODEBA/2016
Assunto: Sinônimos e Antônimos
A questão deve ser respondidas a partir do texto.
 
Texto
 
Lixo
 
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de
consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado,
aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados
nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis, em
que a maior parte dos produtos – desde guardanapos de papel e latas de
refrigerantes, até computadores – é utilizada e jogada fora com enorme
rapidez.
 
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das modernas metrópoles fez com
que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira
acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as
condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas
regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos
recolhidos nas grandes cidades é simplesmente jogada sem qualquer cuidado
em depósitos existentes nas áreas periféricas.
 
A questão é: o que fazer com tanto lixo?
 
(Adaptado. Internet.)

“Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado  das modernas metrópoles fez com


que as áreas disponíveis  para  colocar  o lixo se tornassem  escassas”.
 
Assinale a opção em que o termo sublinhado tem seu significado corretamente
dado.
 a)  Ao mesmo tempo = progressivamente.
 b)  acelerado = muito rápido.
 c)  disponíveis = prováveis.
 d)  colocar = comercializar.
 e)  escassas = comuns.
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site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/387414
Questão 185: FGV - Or Soc (Paulínia)/Pref Paulínia/2016
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Texto
 
Descaso com saneamento deixa rios em estado de alerta
 
A crise hídrica transformou a paisagem urbana em muitas cidades paulistas.
Casas passaram a contar com cisternas e caixas-d’água azuis se multiplicaram
por telhados, lajes e até em garagens. Em regiões mais nobres, jardins e
portarias de prédios ganharam placas que alertam sobre a utilização de água de
reúso. As pessoas mudaram seu comportamento, economizaram e cobraram
soluções.
 
As discussões sobre a gestão da água, nos mais diversos aspectos, saíram dos
setores tradicionais e técnicos e ganharam espaço no cotidiano. Porém, vieram
as chuvas, as enchentes e os rios urbanos voltaram a ficar tomados por lixo,
mascarando, de certa forma, o enorme volume de esgoto que muitos desses
corpos de água recebem diariamente.
 
É como se não precisássemos de cada gota de água desses rios urbanos e
como se a água limpa que consumimos em nossas casas, em um passe de
mágica, voltasse a existir em tamanha abundância, nos proporcionando o luxo
de continuar a poluir centenas de córregos e milhares de riachos nas nossas
cidades. Para completar, todo esse descaso decorrente da falta de saneamento
se reverte em contaminação e em graves doenças de veiculação hídrica.
 
Dados do monitoramento da qualidade da água – que realizamos em rios,
córregos e lagos de onze Estados brasileiros e do Distrito Federal – revelaram
que 36,3% dos pontos de coleta analisados apresentam qualidade ruim ou
péssima. Apenas 13 pontos foram avaliados com qualidade de água boa (4,5%)
e os outros 59,2% estão em situação regular, o que significa um estado de
alerta. Nenhum dos pontos analisados foi avaliado como ótimo.
 
Divulgamos esse grave retrato no Dia Mundial da Água (22 de março), com
base nas análises realizadas entre março de 2015 e fevereiro de 2016, em 289
pontos de coleta distribuídos em 76 municípios.
 
(MANTOVANI, Mário; RIBEIRO, Malu. UOL Notícias, abril/2016.)

“...revelaram que 36,3% dos pontos de coleta analisados apresentam qualidade


ruim ou péssima.”
 
A relação semântica entre “ruim ou péssima” se repete em
 a)  distante ou longe.
 b)  perto ou próximo.
 c)  amado ou adorado.
 d)  variado ou diversificado.
 e)  fácil ou difícil.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/388733
Questão 186: FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Texto
 
“Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que
lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros
está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente
esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o
“Você sabe com quem está falando?”, identifica-se como promotor público,
prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)
 
“Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que
lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros
está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente
esquecer o caso por uma boa propina.”
 
Nesse segmento do texto os termos sublinhados NÃO podem ser considerados
antônimos; o mesmo ocorre na frase abaixo:
 a) Uma boa fiscalização reprime a má conduta de motoristas.
 b) Uma má sinalização não indica uma boa administração.
 c) Uma má conduta é sempre seguida de uma boa repreensão.
 d) Um bom motorista não dá maus exemplos.
 e) Um bom automóvel não pode ter maus freios.
 
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/283901
Questão 187: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Técnico em Informática/2015
Assunto: Sinônimos e Antônimos
TEXTO - História Dos Medicamentos Genéricos No Brasil

O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a


promulgação da Lei 9787, se deu três anos após o país voltar a respeitar o
direito de patentes, em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei, os
genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações,
abrangendo as principais classes terapêuticas, atendendo a mais de 60% das
necessidades de prescrições médicas.
Atualmente temos mais de 21 mil apresentações, sendo possível tratar, com
medicamentos genéricos, a maioria das doenças conhecidas.

Absolutamente seguros e eficazes, além de mais baratos que os chamados


medicamentos inovadores, os genéricos, ao longo destes anos, trouxeram uma
nova realidade para os consumidores do país, principalmente no que diz
respeito à qualidade.
 
(Associação Brasileira de Genéricos)

“O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a


promulgação da Lei 9787, se deu três anos após o país voltar a respeitar o
direito de patentes...”.

Nesse segmento do texto, o verbo “dar” mostra o sentido de “ocorrer”; a opção


em que o sentido desse mesmo verbo está corretamente indicado é:
 a)  deu o dinheiro a um necessitado / ceder, entregar;
 b)  deram-lhe uma joia pelo quadro / oferecer;
 c)  deram-lhe 100 mil pela estatueta / trocar;
 d)  deu na TV que vai chover / assistir;
 e)  elas sempre se dão bem nas provas / pensar, refletir.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/285064
Questão 188: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2014
Assunto: Sinônimos e Antônimos
CIDADE URGENTE

Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos milhões de


brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São
reféns do metrô e do ônibus, das enchentes, da violência, da precariedade dos
serviços públicos. No vestibular, todo estudante depara com a “questão urbana”
e os pesquisadores se debruçam sobre o assunto, que também é parte
significativa da pauta dos meios de comunicação.

Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90%
ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema?

Parece incrível, mas os grandes operadores do sistema econômico e político


tratam os problemas das cidades como grilos que irritam ao estrilar. Passados
os incômodos de cada crise, quem ganha dinheiro no caos urbano toca em
frente seus negócios e quem ganha votos, sua campanha. Só alguns
movimentos populares e organizações civis – Passe Livre, Nossa São Paulo e
outros – insistem em plataformas, debates e campanhas para enfrentar os
problemas e encontrar soluções sustentáveis.
A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil
enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito
municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas
práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos
arranjos eleitorais.

A gestão é fragmentada, educação para um lado e saúde para outro, habitação


submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão
para as grandes obras de fachada, transporte inviabilizado por um século de
submissão ao mercado do petróleo. A fragmentação vem do descompasso entre
União, Estados e municípios, desunidos por um pacto antifederativo,
adversários na disputa pelos tributos que se sobrepõem nas costas dos
cidadãos.

(....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das
organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e
conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos.
Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções.

Marina Silva, Folha de São Paulo, 7/1/2014.


 
A alternativa em que o vocábulo sublinhado tem seu significado corretamente
fornecido pela palavra em maiúsculas é
 a)  “a gestão é fragmentada...” / TRIBUTAÇÃO.
 b)  “... habitação submetida à especulação imobiliária...” / CORRUPÇÃO.
 c)  “...inviabilizado por um século de submissão ao mercado do petróleo”/
DOMINAÇÃO.
 d)  “a fragmentação vem do descompasso entre União, Estados e
municípios...” / DIFERENÇA.
 e)  “... adversários na disputa pelos tributos que se sobrepõem nas costas
dos cidadãos”/ ACUMULAM.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/215792
Questão 189: FGV - TNM (ALBA)/ALBA/Elétrica/2014
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Não éramos cordiais?

A morte do cinegrafista Santiago Andrade não configura um atentado à


liberdade de imprensa, ao contrário do que tantos apregoam.

É muito pior que isso: é um atentado ao convívio civilizado entre brasileiros, um


degrau a mais na escalada impressionante de violência que está empurrando o
país para um teor ainda mais exacerbado de barbárie.
O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de violência
crescente que se dá por onde quer que se olhe.

Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se apertou o gatilho


com tanta facilidade. É até curioso que as estatísticas policiais no Estado de São
Paulo apontem uma redução no número de homicídios dolosos, como se fosse
um avanço, quando aumenta o número de vítimas de latrocínio, que não passa
de homicídio precedido de roubo.

De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos,
com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.

Mas a violência não é um fenômeno restrito à criminalidade. A polícia age


muitas vezes com uma violência desproporcional.

A vida nas cidades e, cada vez mais, no interior, é de uma violência


inacreditável. O trânsito é uma violência contra a mente humana. O transporte
público violenta dia após dia. Não é um atentado aos direitos humanos perder
às vezes três horas entre ir e voltar do trabalho?

A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, pela sua baixa
qualidade, o natural anseio de ascensão social.

A existência de moradias em zonas de risco é outra violência.

A contaminação do ar mata ou fere de maneira invisível os habitantes das


cidades em que o nível de poluição supera o mínimo tolerável.

Não adianta, agora, culpar o governo do PT ou a suposta herança maldita


legada pelo PSDB, ou os crimes praticados pela ditadura militar ou a turbulência
que precedeu o golpe de 1964. O país foi sendo construído de maneira torta,
irresponsável, sem o mais leve sinal de planejamento, de preparação para o
futuro.

Acumularam-se violências em todas as áreas de vida. A explosão no consumo


de drogas exacerbou, por sua vez, a violência da criminalidade comum. Não há
“coitadinhos” nessa história. Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do
poder público.

É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz
Gonzaga Belluzzo:

“O descumprimento do dever de punir pelo ente público termina por solapar a


solidariedade que cimenta a vida civilizada, lançando a sociedade no
desamparo e na violência sem quartel”.

Antes que o desamparo e a violência sem quartel se tornem completamente


descontrolados, seria desejável o surgimento de lideranças capazes de pensar
na coisa pública, em vez de se dedicarem a seus interesses pessoais, mesmo os
legítimos.

Alguém precisa aparecer com um projeto de país, em vez de projetos de poder.


Não é por acaso que 60% dos brasileiros querem mudanças, ainda que não as
definam claramente. A encruzilhada agora é entre ideias e rojões.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/02/2014)


 
Para o perfeito entendimento de um texto, é indispensável a compreensão dos
vocábulos que o compõem.

Assinale a opção em que o vocábulo sublinhado tem seu significado


corretamente indicado.
 a) “Antes que o desamparo e a violência  sem quartel se tornem
completamente descontrolados...” / inseguros.
 b) “...seria desejável o surgimento de lideranças capazes de pensar
na  coisa pública / governo.
 c) “Acumularam-se violências em todas as áreas de vida”/ amontoaram-se
 d) “A explosão no consumo de drogas exacerbou, por sua vez, a violência
da criminalidade comum. Não há ‘coitadinhos’ nessa história”/ diminuiu
 e) “Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do poder público"/
carrascos.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/218060
Questão 190: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Sinônimos e Antônimos
A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos


números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de
educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de
segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas
alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são
comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos
princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço
escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente
desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a
chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores
imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de
reeducação.

Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a
persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília -
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma


indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.

(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)


 
Assinale a alternativa em que a indicação de um sinônimo adequado para a
palavra sublinhada está incorreta.
 a) “A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana  pela queda
dos números de acidentes...” / diária.
 b) “O número de vítimas fatais de acidentes no trânsito...” / graves.
 c) “...ajuda a persuadir condutores e  transeuntes...” / pedestres.
 d) “...adotou uma série de medidas preventivas...” / acautelatórias.
 e) “Foi um processo  polêmico.”  / controverso.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/128160
Questão 191: FGV - Assist Leg (ALEMA)/ALEMA/Tradutor e Intérprete de
Libras/2013
Assunto: Sinônimos e Antônimos
A empregada foi embora
 
Chegou ao Brasil um problema que, na Europa, velho de meio século, em nosso
país só as empregadas domésticas enfrentavam: como viver sem empregada,
esse personagem que, dentro de casa, serve de amortecedor às tensões entre
homens e mulheres confrontados às exigências do cotidiano de uma família.
 
Quem faz o quê na infinidade de pequenos gestos do dia a dia? Nem um nem
outro. A resposta é simples: a empregada, a babá, a cuidadora. Por vezes as
três tarefas em uma mesma pessoa. Baixos salários, jornadas infindáveis,
condições de alojamento deploráveis, essa sequela da escravidão exigia uma
abolição. A lei é bem vinda. Abre uma dinâmica de transformação da sociedade
que ainda não está visível em toda a sua profundidade e cujos desdobramentos
vão muito além dos muros da casa. Vai interpelar, para além do orçamento das
famílias, as contas públicas e a organização do tempo nas empresas.
 
(Oliveira, Rosiska Darcy de. O Globo, abril de 2013.)
 
“Abre uma  dinâmica de transformação  da  sociedade  que ainda não está visível
em toda a sua profundidade e cujos desdobramentos  vão muito além dos
muros da casa. Vai  interpelar, para além do orçamento das famílias, as contas
públicas e a organização do tempo nas empresas”.
 
Assinale a alternativa cujo sinônimo da palavra sublinhada nesse fragmento do
texto está corretamente indicado.
 a) Dinâmica  / força.
 b) Transformação / progresso.
 c) Sociedade  / empresa.
 d) Desdobramentos  / implicações.
 e) Interpelar  / condenar.
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Questão 192: FGV - Tec Amb (INEA)/INEA/Gestão Ambiental/2013
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Sete reflexões sobre o uso da água

1. A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações ambientais.


Até o início dos anos 80, as questões relacionadas ao uso da água (geração de
energia, abastecimento doméstico e industrial, coleta de esgoto, lazer) e seu
manuseio não levaram em conta as consequências ambientais.

2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por
exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é
tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a
mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é
um fator de destruição e de risco.

3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a
população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo
a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.
 
4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce
superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das
diferenças de má distribuição pelo seu território.

5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se


tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão
ambiental grave e do momento.
 
6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do
mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água.
Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão
do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto
ao planejamento dos usos.
 
7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas
finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação,
lazer, pesca e proteção ao ecossistema.

(Folha do meio ambiente – abril de 2013)


 
“Hoje não se pode mais  planejar um único uso sem  considerar  as múltiplas
finalidades da água, como abastecimento, geração de energia,
navegação, lazer, pesca e proteção ao ecossistema” (Reflexão 7).

Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado do fragmento acima foi


substituído corretamente pelo seu sinônimo.
 a)  Hoje / De agora em diante.
 b)  planejar / sistematizar.
 c)  considerar / levar em conta.
 d)  geração / gestação.
 e)  lazer / vagabundagem.
 
 
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Questão 193: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2012
Assunto: Sinônimos e Antônimos
Como as abelhas exercem a democracia
 
Apesar de terem uma rainha, as abelhas tomam decisões usando um processo
democrático, que envolve a formação de opiniões individuais e a construção de
um consenso coletivo. Agora foi descoberto um novo mecanismo que atua
nesse processo. Um sofisticado processo de inibição é capaz de transformar os
proponentes da proposta perdedora em defensores da proposta vencedora.
Esse mecanismo permite à colmeia atuar unida após o término da eleição.
 
O processo de formação de uma nova colmeia é bem conhecido. Uma jovem
rainha e um grupo de operárias saem da colmeia original e se agrupam em um
local próximo. Sua primeira tarefa é decidir onde vão construir a nova colmeia.
É uma decisão importante, uma vez que a escolha de um local ruim pode levar
a colmeia incipiente à extinção.
 
Na primeira etapa, o grupo envia as operárias mais experientes para sondar as
redondezas. Cada uma delas escolhe o local que acha melhor e defende a sua
escolha. Isso ocorre por meio de uma espécie de dança. Essa dança tem duas
partes: a primeira consiste em caminhar rebolando em linha reta; a segunda,
numa curva sem rebolado, que faz com que a abelha volte para onde iniciou
seu rebolado.
 
O comprimento do percurso em que a abelha caminha rebolando indica a
distância até o local proposto; o ângulo da curva indica a direção em que as
abelhas têm de voar para chegar ao local. E o número de vezes que ela repete
a dança indica a avaliação que ela faz do local. Normalmente, diversas abelhas
visitam cada local e fazem a propaganda dele para as colegas. Os diversos
partidos políticos (cada um defendendo seu local) dançam até convencer a
maioria. Quando isso ocorre, termina a eleição e todas as abelhas, mesmo a
rainha, partem para o local escolhido e começam a construir a nova colmeia.
 
Quando estudaram a maneira como as abelhas analisam as diversas propostas
e tomam a decisão (apuração dos votos e declaração da proposta vencedora),
cientistas observaram que durante a dança ocorria algo estranho. Enquanto
uma abelha dançava, várias outras davam cabeçadas na dançarina – e,
dependendo do número de cabeçadas, parecia que ela resolvia parar de repetir
a sua dança. Aí eles se perguntaram quem eram as abelhas que davam as
cabeçadas.
 
Para identificá‐las, soltaram grupos de abelhas que procuravam um local para
fazer uma colmeia em uma ilha deserta, sem locais adequados. Nessa ilha,
colocaram duas caixas de madeira adequadas para a nova colmeia. Mas essas
caixas continham pequenas quantidades de tinta; assim, as operárias que
visitavam as caixas ficavam com as costas marcadas de amarelo (caixa 1) ou
rosa (caixa 2). Assim, os cientistas puderam filmar as danças das operárias,
identificar as que estavam propondo a caixa 1 ou a 2 (rosa) e contar os votos.
 
Intriga da oposição. A observação mais interessante foi a identidade das
abelhas que davam as cabeçadas. Se uma abelha “amarela” estava dançando,
as cabeçadas inibitórias eram sempre das “rosas” e vice‐versa. Eles também
demonstraram que o número de cabeçadas inibia a quantidade de dança e,
portanto, o poder de convencimento das abelhas.
 
Como as abelhas que possuem maioria têm mais possibilidades de dançar sem
levar cabeçadas – e ao mesmo tempo têm a possibilidade de dar mais
cabeçadas nas defensoras da proposta adversária –, esse mecanismo leva a
uma convergência mais rápida para o consenso. Os cientistas fizeram modelos
matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles confirmam que a
presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida,
convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, garantindo que
as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para
construir a colmeia no local escolhido.
 
Nas democracias humanas, não temos um modelo semelhante. Mesmo depois
de conhecida a vontade da maioria, é normal os perdedores sabotarem a
vontade da maioria. É verdade que muitas vezes ouvimos discursos nos quais o
candidato derrotado decreta que “decidido o pleito, vamos trabalhar juntos pela
proposta vencedora”, mas na maioria das vezes isso não passa de retórica.
 
É interessante observar como as abelhas, mesmo com um cérebro minúsculo e
comportamentos relativamente simples, implementam um processo
democrático eficiente, que resulta na execução rápida e eficaz da vontade da
maioria. É uma evidência de que o ego dos políticos humanos é um dos
componentes que prejudicam os processos democráticos. Abelhas, afinal, que
se saiba, não possuem ego ou orgulho exacerbado nem pecam pela falta de
humildade.
 
(Fernando Reinach. O Estado de S.Paulo, 12 de janeiro de 2012.)
 
É verdade que muitas vezes ouvimos discursos nos quais o candidato
derrotado decreta que “decidido o pleito, vamos trabalhar juntos pela
proposta vencedora”, mas na maioria das vezes isso não passa de retórica.

Na frase acima, a palavra “retórica” só NÃO pode ser substituída por


 a)  logomaquia.
 b)  vanilóquio.
 c)  lero‐lero.
 d)  rabularia.
 e)  lidimidade.
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Questão 194: FGV - TL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e
Administrativo/Administração/2012
Assunto: Sinônimos e Antônimos
O ocaso das sacolas
 
O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio
para redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público,
um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto
provavelmente baixo para o planeta.
 
Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas.
Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá‐lo por meio
de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes
as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.
 
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente
redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem,
porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de
receita, posando ainda de campeões da ecologia.
 
Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do
ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de
omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há
pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos
diretamente relacionados a resíduos sólidos.
 
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o
plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É
questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de
galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de
alimentos.
 
Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior
problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável.
Cumpri‐la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que
irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta
ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
 
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 24 de janeiro de 2012)
 
No texto, por abúlicos entende‐se
 a)  indiferentes.
 b)  ineptos.
 c)  inábeis.
 d)  impertinentes.
 e)  inaptos.
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Questão 195: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Sinônimos e Antônimos

Maldades contra Machado

            Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.

            Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.

            A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.

            Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.

            A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.

            O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.

            Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.

            Em 16 de janeiro de 1989, em conseqüência do Plano Verão e da


mudança do padrão monetário, Machado recebe um vergonhoso carimbo
triangular cortando-lhe três zeros: a cédula agora correspondia a um cruzado
novo, que nascia valendo cerca de US$ 1, conforme a cotação oficial. No
"paralelo" valia bem menos.

            Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.

            Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.

(Gustavo Franco. Folha de São Paulo, 4 de outubro de 2008.)


"Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula com
Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar."

No trecho acima, a palavra destacada encontra seu sentido mais próximo em:

 a) atuação.
 b) desempenho.
 c) beligerância.
 d) resistência.
 e) rebelião.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/25769
Questão 196: FGV - TL (SEN)/SEN/Polícia Legislativa/Policial Legislativo
Federal/2008
Assunto: Sinônimos e Antônimos

Maldades contra Machado

            Entre os terríveis efeitos da crise econômica global está o de prejudicar
as festividades relativas ao centenário da morte de Machado de Assis, ocorrido
na segunda-feira 29 de setembro, quando os mercados desabaram no mundo
inteiro.

            Não é a primeira vez, nem a segunda, que Machado de Assis se vê
atropelado pelos eventos da economia.

            A primeira humilhação mais fundamental teve a ver com o patrimônio
que deixou para seus herdeiros. Em julho de 1898, temendo por sua saúde,
escreveu um testamento, deixando para Carolina, sua esposa, entre outros
bens, 7.000 contos em títulos da dívida pública do empréstimo nacional de
1895. Esses títulos entraram em moratória pouco antes da data desse
testamento.

            Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo
testamento, declarando possuir não mais 7, mas 12 apólices do empréstimo de
1895, ou seja, as sete originais mais títulos novos que recebeu pelos juros e
principal não pagos.

            A moratória perdurou até 1910, quando a nova herdeira, a menina
Laura, filha de sua sobrinha, começou a receber juros. Em 1914, uma nova
moratória interrompe os pagamentos até 1927, e novamente em 1931. Depois
de alguns pagamentos em 1934, veio um "calote" completo em 1937. Nos 40
anos entre 1895 e 1935, menos de 18% do empréstimo foi amortizado, e os
juros foram pagos apenas em 12 anos.
            O Estado a que Machado serviu e honrou ao longo de sua vida
devastou-lhe a herança, a pecuniária ao menos, com essa sucessão de
"calotes". E, a partir de 1943, quando os pagamentos foram retomados, a
inflação funcionou como uma crueldade superveniente, pois os títulos não
tinham correção monetária.

            Como se não bastasse a desfeita, ou para tentar uma compensação,
em 1987, resolvemos homenagear Machado de Assis em uma cédula de mil
cruzados. A cédula foi colocada em circulação em 29 de setembro de 1987,
exatos 79 anos da morte do escritor, e nesse dia valia pouco menos de US$ 20.

            Em 16 de janeiro de 1989, em conseqüência do Plano Verão e da


mudança do padrão monetário, Machado recebe um vergonhoso carimbo
triangular cortando-lhe três zeros: a cédula agora correspondia a um cruzado
novo, que nascia valendo cerca de US$ 1, conforme a cotação oficial. No
"paralelo" valia bem menos.

            Em 31 de outubro de 1990, depois de três anos de militância, a cédula
com Machado deixa de circular por valer menos de um centavo de dólar.

            Só se pode imaginar o que Machado diria disso tudo.

(Gustavo Franco. Folha de São Paulo, 4 de outubro de 2008.)

O contrário de desfeita é:

 a) desagravo.
 b) impropério.
 c) ignomínia.
 d) injúria.
 e) ultraje.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/25777
Questão 197: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Homônimos e Parônimos
A frase em que está correto o emprego de um dos
parônimos mandado/mandato é:
 a)  O mandado de senador dura 8 anos;
 b)  Impetrou mandato de segurança com pedido de liminar;
 c)  Não tinha mandado de busca para entrar na casa;
 d)  Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;
 e)  O mandato de apreensão não havia sido expedido.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/860284
Questão 198: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Homônimos e Parônimos
Há uma série de palavras em língua portuguesa que modificam o seu sentido
em função de uma troca vocálica; esse fato só NÃO ocorre em:
 a)  deferir / diferir;
 b)  infarte / infarto;
 c)  emergir / imergir;
 d)  descrição / discrição;
 e)  eminente / iminente.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/860310
Questão 199: FGV - TNM (ALBA)/ALBA/Elétrica/2014
Assunto: Homônimos e Parônimos
Não éramos cordiais?

A morte do cinegrafista Santiago Andrade não configura um atentado à


liberdade de imprensa, ao contrário do que tantos apregoam.

É muito pior que isso: é um atentado ao convívio civilizado entre brasileiros, um


degrau a mais na escalada impressionante de violência que está empurrando o
país para um teor ainda mais exacerbado de barbárie.

O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de violência


crescente que se dá por onde quer que se olhe.

Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se apertou o gatilho


com tanta facilidade. É até curioso que as estatísticas policiais no Estado de São
Paulo apontem uma redução no número de homicídios dolosos, como se fosse
um avanço, quando aumenta o número de vítimas de latrocínio, que não passa
de homicídio precedido de roubo.

De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos,
com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.

Mas a violência não é um fenômeno restrito à criminalidade. A polícia age


muitas vezes com uma violência desproporcional.

A vida nas cidades e, cada vez mais, no interior, é de uma violência


inacreditável. O trânsito é uma violência contra a mente humana. O transporte
público violenta dia após dia. Não é um atentado aos direitos humanos perder
às vezes três horas entre ir e voltar do trabalho?

A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, pela sua baixa
qualidade, o natural anseio de ascensão social.

A existência de moradias em zonas de risco é outra violência.


A contaminação do ar mata ou fere de maneira invisível os habitantes das
cidades em que o nível de poluição supera o mínimo tolerável.

Não adianta, agora, culpar o governo do PT ou a suposta herança maldita


legada pelo PSDB, ou os crimes praticados pela ditadura militar ou a turbulência
que precedeu o golpe de 1964. O país foi sendo construído de maneira torta,
irresponsável, sem o mais leve sinal de planejamento, de preparação para o
futuro.

Acumularam-se violências em todas as áreas de vida. A explosão no consumo


de drogas exacerbou, por sua vez, a violência da criminalidade comum. Não há
“coitadinhos” nessa história. Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do
poder público.

É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz
Gonzaga Belluzzo:

“O descumprimento do dever de punir pelo ente público termina por solapar a


solidariedade que cimenta a vida civilizada, lançando a sociedade no
desamparo e na violência sem quartel”.

Antes que o desamparo e a violência sem quartel se tornem completamente


descontrolados, seria desejável o surgimento de lideranças capazes de pensar
na coisa pública, em vez de se dedicarem a seus interesses pessoais, mesmo os
legítimos.

Alguém precisa aparecer com um projeto de país, em vez de projetos de poder.


Não é por acaso que 60% dos brasileiros querem mudanças, ainda que não as
definam claramente. A encruzilhada agora é entre ideias e rojões.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/02/2014)


 
“O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de violência
crescente que se dá por onde quer que se olhe”.

Nesse segmento do texto ocorre um exemplo de parônimo (palavras de forma


semelhante e de significado diferente): incidente, que não se pode confundir
com acidente, pois significam coisas distintas.

Assinale a opção em que houve troca indevida entre parônimos.


 a) Os criminosos infringem a lei.
 b) Não houve cumprimento da pena pelo criminoso.
 c) A violência urbana não passa despercebida.
 d) Muitos emigrantes trazem violência aos países receptores.
 e) O criminoso foi  apenado em 20 anos.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/218053
Questão 200: FGV - TJ TRT12/TRT 12/Administrativa/"Sem
Especialidade"/2017
Assunto: Denotação e Conotação
Texto

A contracapa de um livro de suspense – Em águas sombrias  – informa aos


possíveis leitores:

“Uma mãe solteira aparece morta no rio que atravessa a cidade. Pouco tempo
antes, uma adolescente vulnerável teve o mesmo destino. Embora não sejam
as primeiras mulheres perdidas para estas águas escuras, suas mortes causam
uma perturbação no rio e em sua história, dragando dele segredos há muito
submersos.

(...) um novo e viciante suspense psicológico em que a verdade é escorregadia


e pode afogar as pessoas em seus próprios mistérios”.
 
No texto há um jogo de palavras de sentido figurado em torno da ideia de
“água”.

O segmento que NÃO confirma essa intenção é:


 a)  Uma mãe solteira aparece morta no rio que atravessa a cidade.
 b)  Embora não sejam as primeiras mulheres perdidas para estas águas
escuras.....
 c)  ...a verdade é escorregadia...
 d)  ...e pode afogar as pessoas em seus próprios mistérios.
 e)  ...dragando dele segredos há muito submersos.
Esta questão possui comentário do professor no
site.www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/514370

Gabarito
1) A 2) E 3) D 4) D 5) A 6) D 7) B8) B 9) E 10) B 11) C 12) E 13) A
14) E15) D 16) E 17) E 18) A 19) B 20) D 21) E22) E 23) B 24) D 25) E
26) E 27) D 28) D29) E 30) D 31) D 32) B 33) E 34) E 35) A36) E 37) B
38) D 39) D 40) B 41) B 42) E43) B 44) D 45) B 46) E 47) C 48) C
49) C50) B 51) D 52) E 53) E 54) C 55) E 56) A57) A 58) E 59) D 60) B
61) C 62) D 63) E64) E 65) A 66) B 67) E 68) D 69) A 70) E71) E 72) D
73) A 74) A 75) A 76) D 77) A78) E 79) C 80) A 81) B 82) C 83) D
84) C85) C 86) D 87) D 88) C 89) C 90) D 91) C92) E 93) B 94) C 95) A
96) C 97) B 98) C99) A 100) A 101) E 102) B 103) A 104) E
105) E106) C 107) B 108) D 109) E 110) D 111) D 112) A113) B 114) C
115) E 116) E 117) C 118) C 119) A120) B 121) E 122) D 123) E 124) C
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135) C 136) D 137) E 138) B 139) A 140) E141) B 142) A 143) B 144) C
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