Manejo Na Fase de Cria

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05/09/2009

MANEJO DE BOVINOS
NA FASE DE CRIA

Marco Aurélio A. F. BARBOSA


Zoot., D.Sc., Prof. Depto. Zootecnia - UEL

GARGALO–
GARGALO – Taxa de Natalidade JUSTIFICATIVA–
JUSTIFICATIVA – ACONTECEU…

“Preços baixos para venda de reprodutores e

animais de abate, elevação dos insumos,

dólar desvalorizado frente ao real e certa

insegurança devido ao cenário nacional e

internacional. Todos esses fatores ajudam a

explicar a longa crise porque passa a pecuária

brasileira.”
(Ian David Hill - gerente-geral da Agropecuária Jacarezinho )
Fonte: Anualpec, Fonte: Beefpoint, 2006
2005

RELEMBRANDO... FLUXOGRAMA DA
BOVINOCULTURA DE CORTE
JUSTIFICATIVA–
JUSTIFICATIVA– PERPECTIVAS
Maternidade

“Hoje o preço do bezerro bate recordes...


Qual a previsão de estabilização? 2010? Aleitamento

2012? Desmama

Apesar da @ estar RAZOÁVEL, os insumos


FASE DE CRIA

seguiram o mesmo caminho (ou mais)... Recria

E daí????? ELIMINAR (♀ ♂) !? Entrada em

Melhorou ou só foi um pano frio na testa???


Engorda Seleção
Reproduçã
o

Abate

28

22

CICLO PECUÁRIO
US$/@

16

10
79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00

1
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Tecnologias envolvidas - objetivos Tecnologias envolvidas - objetivos

o escolha dos grupos genéticos (acasalamentos); { utilização de métodos de suplementação


o manejos sanitário, nutricional e bioclimatológico dos z cocho privativo (“creep feeding”)
touros, quando em monta a campo ou coleta; z pasto privativo (“creep grazing”)
o manejos sanitário,
sanitário nutricional e bioclimatológico das
matrizes; { manejo e escrituração zootécnica
o manejo das pastagens e o planejamento alimentar z controle total do sistema produtivo
das diferentes categorias envolvidas; z dos custos envolvidos
o execução dos métodos de aleitamento e formas de z administrar os recursos e estimar lucros
desmame; z realizar a meta-avaliação do processo
administrativo.

PRÁTICAS DE MANEJO
PARA CRIA IDENTIFICAÇÃO
{ Identificação dos animais e registro de
ocorrências
z Utilização de brincos
z marcação a ferro (quente e frio)
z Tatuagem
z Padrão vascular da retina
z Identificação pelo DNA
z Identificação eletrônica

{ Escrituação zootécnica
z Fichas x computador
z Utilidade

Índices Zootécnicos Importantes


Objetivos
IDENTIFICAÇÃO

{ Intervalo de Partos

{ Peso à desmama

2
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CURVA DE CRESCIMENTO Crescimento de bovinos de corte do nascimento


ao abate, somente a pasto (extrativismo).
TEÓRICA DE BOVINOS DE CORTE
500
460
405
400

375

vo (kg)
310
Peso Vivo (kg)

300
290

Peso Viv
200
200
186

100

55
0
Concepção Nascimento M ês do ano Out M ai Out M ai Out M ai Out M ai
Id a d e (m e s e s ) 2 9 14 21 26 33 38 45
Idade (meses)

Conseqüências imediatas: Quais estratégias reverteriam este quadro?


“Anotem
Anotem e comparem com o que foi dito e
com o que será ! ...” 500
460
405
9BAIXA LUCRATIVIDADE (OU 400
NEGATIVA) DO SISTEMA 375
vo (kg)

310
300
9PECUÁRIA DE CICLO LONGO
290
Peso Viv

9BAIXA QUALIDADE DE CARCAÇA 200


200
186
9DIFICULDADES EM OBTER
RESULTADOS NO MELHORAMENTO 100

55
0
M ês do ano Out M ai Out M ai Out M ai Out M ai
Id a d e (m e s e s ) 2 9 14 21 26 33 38 45

Ganho 450 g/d na seca, 500 g/d nas águas e 1 kg/dia em Ganho de 450 g/d na seca e 500 g/d nas águas
confinamento (CEZAR e EUCLIDES FILHO, 1996) (CEZAR e EUCLIDES FILHO, 1996)
450 450 450 450

350 350 396


Peso vvivo (kg)

337
Peso viivo (kg)

250 250 247

217 180
150 150

50 50
M J J A S O N D J F M A M J J A S O
M J J A S O N D J F M A M J J A S O N
1000g/d 4 5 0 g /d 6 2 0 g /d 4 5 0 g /d
450g/d 500g/d
24-25 12 m 24m
12 m 21 m

3
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Diferentes suplementações para novilhos Diferentes TECNOLOGIAS para novilhos nas fases
(EUCLIDES et al., 2001) de recria-engorda
Mas pouco enfoque é dado na fase de cria!

O QUE FAZER?

DEPOIS DO BOI PRONTO POUCO SE PODE


FAZER! Índices zootécnicos médios do rebanho brasileiro
e em sistemas tecnológicos mais evoluídos

O QUE FAZER?

QUANTIDADE X QUALIDADE

ESTAÇÃO DE MONTA ESTAÇÃO DE MONTA


{ Vantagens
{ Época
z Melhor controle do rebanho
z Seleção e preparação de touros
z Seleção por fertilidade e habilidade
materna
t
z Avaliação de índice de prenhez JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN
z Uniformidade na produção
z Melhor taxa e peso de desmame
MONTA DESMAME PARIÇÃO
z Melhores resultados reprodutivos
z Menor mortalidade de bezerros
z Maior facilidade na condução dos trabalhos

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CONDIÇÃO CORPORAL DAS MATRIZES CONDIÇÃO CORPORAL DAS MATRIZES


Escore 2
{ Escore de 1 a 9
Muito Magra
z Ideal: 5 a 7

CONDIÇÃO CORPORAL DAS MATRIZES CONDIÇÃO CORPORAL DAS MATRIZES


Escore 5 - Moderada
Escore 7 – ótima (MAX)

CONDIÇÃO CORPORAL DAS MATRIZES CONDIÇÃO CORPORAL DAS MATRIZES


Escore 8
{ Dá resultado?
Gorda (MANINHA; MACHORRA; etc.)

5
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Pontos de referência na avaliação da condição


ECC, % de gordura corporal e cobertura de gordura
corporal de vacas de corte subcutânea em vacas de corte. Fonte: Hardin (1990)
40 18

35 16

Porcentagem de Gorrdura Corporal

Cobertura de Gordurra Subcutânea


14
30
12
25
10

(mm)
20
8
15
6
10
4

5 2

0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Escore de Condição Corporal

Porcentagem de Gordura Corporal Cobertura de Gordura Subcutânea (mm)

Problemas com alta e baixa ECC X % Prenhez


condição corporal

Condição Corporal Baixa (1 a 4) Condição Corporal Alta (8 a 9)

1. Falha em ciclar 1. Falha em ciclar

2. Falha na concepção 2. Falha na concepção

3. Intervalo de parto grande 3. Mobilidade prejudicada

4. Período de serviço longo 4. Alta possibilidade de distocia

5. Crias pouco robustas 5. Matriz cara

Fonte: Wettemann (1994)


Fonte: Eversole et al. (2000).

Necessidades para ajuste de ECC


ECC X % Prenhez Fonte: Adaptado de Beverly (1985)

ECC 90- ECC Variação/dia


Recomendações
100 d PP parto (kg)

Nível de Condição Vacas com cio Intervalo 1 5 Ganhar mais de 160 kg. Questionável $. +1,60
Alimentação corporal ao até os 90 dias parto-10 cio
(Pré-parto) parto pós-parto (%) (dias) 2 5 Ganhar de 130 a 160 kg. Questionável $. +1,30 a +1,60
Alto Alto
68
6,8 96 48 3 5 G h mais
Ganhar i de
d 90 a 130 kg.
k +0 90 a +1,30
+0,90 +1 30

Alto Baixo 4 5 Ganhar mais de 70 a 90 kg. +0,70 a +0,90


6,5 86 43

Baixo Alto 5 5-7 Ganhar 45 kg para feto e placenta. +0,45


4,4 85 65
6 5-7 Ganhar 25 kg para feto e placenta. +0,25
Baixo Baixo
4,5 22 52 7 5-7 Não necessita ganhar peso 0,00
8 5-7 Perder de 10 a 45 kg (doenças metab.) -0,10 a -0,45
Fonte: Rodrigues (2002). 9 5-7 Perder de 45 a 70 kg (doenças metab.) Fonte: Wettemann (1994)
-0,45 a -0,70

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Primíparas Primíparas

‰ Nutrição x idade à puberdade e 1o parto;


‰ Selecionar 25% a mais que vacas descartadas.
‰ Iniciar e terminar EM um mês antes das vacas.
‰ Selecionar as que conceberem ao início da EM;
‰ EFEITO DA OP E DO ECC NA TAXA DE PRENHÊS ‰ Diagnóstico de gestação de 45 a 60 dias pós EM;
EFEITO DA OP NO PESO AO DESMAME
‰
‰ EM moderada ao parto.
{ Vieira et al. (2005)

Médias estimadas do peso pós- pós-parto (PP


PP),
), do peso no início do
acasalamento (PIA
PIA)) e a variação diária de peso no acasalamento
Primíparas (VDM
VDM)) de vacas prímiparas de corte, de acordo com o grupo
racial e a época de acasalamento

Característica Grupo racial* Época de acasalamento Média geral


Considerando PA
Nível nutricional Peso recomendado Outono/inverno Primavera/verão
500 kg
PP (kg) H 380Aa 365aB 372a
H50 440Ab 382bB 411b
Ótimo 50 - 55% do PA 250 – 275 kg H75 416Ac 379bB 398c
Média geral 412A 375B
PIA (kg) H 383Aa 375aA 379a
Bom (adequado) 60 - 70% do PA 300 – 350 kg H50 442Ab 385aB 414b
H75 419Ac 385aB 402b
Média geral 414A 382B
Sub-ótimo
75 - 80% do PA 375 – 400 kg VDM (kg/dia) H -0.477Aa 0.189aB -0.144a
(inadequado)
H50 -0.513Aa -0.081bB -0.297b
H75 -0.514Aa 0.010cB -0.252b
Média geral -0.501A 0.039B

Tabela 7. Média de quadrados mínimos para os pesos médios


dos diferentes tratamentos e grupos de peso inicial, em cada
SISTEMA ONDE SE USA A SUPLEMENTAÇÃO DO REBANHO DE etapa do experimento
MATRIZES NO PERÍODO DE MENOR DISPONIBILIDADE DE
ALIMENTOS

Período Tratamento* Média


Período Ponta1 Rapador2
Campo CN + CN CN
Nativo suplemento melhorado melhorado Leves3 Pesadas3 Leves Pesadas
Peso médio inicial (kg) 362,6 354,9 359,8 361,8 359,8 Início 1* 99,9B 120,7A 97,6B 117,5A
Pré-parto (dias) 75,3 81,9 73,2 88,5 79,7 Fim 1** 178,4B 212,8A 154,4C 181,7B
VDM pré-parto (kg/dia) 0,065d 0,567c 0,801b 1,031a 0,616 Início 2* 219,2C 253,5A 207,3D 230,0B
Pós-parto (dias)2 37,7 31,1 39,8 52,5 40,3 Fim 2 298,9B 333,6A 264,1C 284,4C
VDM pós-parto (kg/dia) -0,069b 0,355a 0,506a 0,520a 0,328 Início do acasl4 300,7B 336,3A 263,2D 288,2C
4 B A C
Total (dias) 113 113 113 141 120,0 Fim do acasal 321,1 361,9 293,3 315,5B
Taxa de prenhez (%) 81,3 77,8 100,0 93,1

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Tabela 8. Média dos quadrados mínimos do ganho diário médio MANEJO DE PASTAGENS, ADEQUAÇÃO DA CARGA
(GDM) das novilhas nas diferentes etapas do experimento ANIMAL E COMPORTAMENTO REPRODUTIVO

Período Tratamento Grupo inicial de peso


Ponta1 Rapador2 Leve3 Pesada3
Ano 1, kg/dia 0,790** 0,560 0,626 0,723
Ano 2, kg/dia 0,753** 0,522 0,644 0,632
EAa 0,303 0,377* 0,332 0,349

MANEJO DOS TOUROS FERTILIDADE DE TOUROS


MASCULINIDADE
P a râ m e tro s
Adrológico basta? C la s s ific a ç ã o
E x c e le n te M u ito b o m Bom Q u e s tio n á v e l
M o tilid a d e
e s p e rm á tic a
V ig o r 5 4 < 5 3 < 4 < 3
M o tilid a d e 75 60 < 75 30 < 60 < 30
p ro g re s siva
M o rfo lo g ia
e s p e rm á tic a
D e fe ito s m a io re s 5 > 5 -1 0 10 > 20 > 20
D e fe ito to ta is 10 > 1 0 -1 5 > 1 5 -3 0 > 30
P e rím e tro
e s c ro ta l (m e s e s )
7 a < 12 2 1 ,0 1 9 ,5 < 2 1 ,0 1 7 ,5 < 1 9 ,5 < 1 7 ,5
12 a < 18 2 6 ,0 2 4 ,0 < 2 6 ,0 2 1 ,5 < 2 4 ,0 < 2 1 ,5
18 a < 24 3 1 ,5 2 8 ,5 < 3 1 ,5 2 6 ,0 < 2 8 ,5 < 2 6 ,0
24 a < 36 3 5 ,0 3 2 ,0 < 3 5 ,0 2 9 ,0 < 3 2 ,0 < 2 9 ,0
36 a < 48 3 7 ,0 3 3 ,5 < 3 7 ,0 3 0 ,5 < 3 3 ,5 < 3 0 ,5
> 48 3 9 ,0 3 6 ,0 < 3 9 ,0 3 3 ,0 < 3 6 ,0 < 3 3 ,0

CONHECER OS ANIMAIS ACIMA DE


TUDO SIMPLICIDADE

8
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CONHECER OS ANIMAIS ACIMA DE FERTILIDADE DE TOUROS


TUDO P a râ m e tro s C lassific a ção

DESTREZA!!!! M o tilid ad e
E xce len te M u ito bo m Bom Q ue stio n áv el

e s p e rm á tica
V ig o r 5 4 < 5 3 < 4 < 3
M o tilid a de 75 6 0 < 75 3 0 < 60 < 30
p ro g res siva
M o rfo lo g ia
e s p e rm á tica
D e fe ito s m a io re s 5 > 5-10 1 0 > 20 > 20
D e fe ito to tais 10 > 10 -1 5 > 15 -3 0 > 30
P erím e tro
e s c ro ta l (m e s e s )
7 a < 12 21 ,0 19 ,5 < 21 ,0 1 7,5 < 19 ,5 < 17,5
1 2 a < 18 26 ,0 24 ,0 < 26 ,0 2 1,5 < 24 ,0 < 21,5
1 8 a < 24 31 ,5 28 ,5 < 31 ,5 2 6,0 < 28 ,5 < 26,0
2 4 a < 36 35 ,0 32 ,0 < 35 ,0 2 9,0 < 32 ,0 < 29,0
3 6 a < 48 37 ,0 33 ,5 < 37 ,0 3 0,5 < 33 ,5 < 30,5
> 48 39 ,0 36 ,0 < 39 ,0 3 3,0 < 36 ,0 < 33,0

MANEJO DOS TOUROS MANEJO DOS TOUROS


MASCULINIDADE -A LIBIDO
MANEJO GERAL – ANOTEM...

9ALIMENTAÇÃO (PASTAGENS & SUPLEMENTAÇÃO)


9DESCANÇO PRÉ-ESTAÇÃO DE MONTA (importante)
9AMBIÊNCIA (Taurinos x Zebu - Limitações)
9LOTES HOMOGÊNEOS (DOMINÂNCIA)
9Adequação do reprodutor a vacada
9Acasalamentos direcionados
9Touros jovens vacas velhas e Vice-versa?
9% prenhes X ganho genético?
9Descartes: Pai X Filha?????? Depende...
9Consangüinidade para quê? De quem? Defeitos !

MATERNIDADE

Agora vai
nascer

9
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E SE TUDO DER ERRADO?


{ Limpeza do bezerro
z Eliminar envoltórios fetais e muco (dedo) das
narinas e da boca, (mãos limpas)

z Se não respirar:

{ suspender o bezerro pelos membros inferiores


- cabeça em posição vertical, maior fluxo
sangue.

{ Comprimir as paredes torácicas

{ TRATOR É PARA PUXAR ARADO !!!

E SE TUDO DER ERRADO? PRÁTICAS DE MANEJO


{ Maternidade
{ Napior das hipótese chame o
z De 15 a 30 d pré-
pré-parto a 45 d pós-
pós-parto
Médico Veterinário: z Até 15% de perdas evitadas
Á
Área disponível
di í l x rebrota
b t x vacinação
i ã paratifo
tif
{ Valor dos animais (vaca X bzo)
z

z Manejo racional (vacinação e condução vaca)


Relação Custo: Benefício z Escrituação zootécnica
{ Tabela de parições

MÃO-DE-OBRA (AIAI) MÃO-DE-OBRA (AIAI)


ƒ Vaqueiro:

ƒIdentificar vacas c/ pouco leite ou


dificuldade p/ amamentar - descarte.

ƒ Vaqueiro X Cachorro:

ƒacompanhar os bezerros “3” vezes/semana


(bicheiras).

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MÃO-DE-OBRA (Assistência Técnica )


MÃO-DE-OBRA (AIAI)

ƒAssistência Técnica – Bem Estar Animal


ƒAlimentação, manejo e
doenças

AMBIENTE AMBIENTE
{ Pastagens – Cynodon? Brachiaria? Panicum?
Andropogon?

z M
Manejados
j d a < 30 cm, ded excelente
l
qualidade (bezerro e vaca-cio).

AMBIENTE AMBIENTE

Aguada de boa qualidade (rios?),

fácil acesso ao Sup. Mineral,

longe de cães (?) e animais


silvestres

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PRÁTICAS DE MANEJO PRÁTICAS DE MANEJO


PARA CRIA PARA CRIA
{ Maternidade – Ingestão de Colostro { Maternidade – Ingerir o Colostro rapidamente
z Bovino: Não-transplacentária
z Cuidado com habilidade materna
z D di
Dedicação
ã do
d materneiro
t i

Fonte: Selk (2006)

PRÁTICAS DE MANEJO PARA CRIA:


HABILIDADE MATERNA

ECC x Imunização

Escore de Condição Corporal ao


Parto
Item
3 4 5 6

Tempo gasto do nascimento


até o bezerro se levantar 59,9 63,6 43,3 35,0
(minutos)
Concentração plasmática de
IG (mg/mL) após 24 h do 2192,9 2351,0 2445,4 2653,0
consumo do colostro
Fonte: Selk (2006)

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Cura do umbigo
1º DIA: cura do umbigo; pesagem e
identificação
Fonte: Universidade de Wisconsin (2006)

No de % de %
Tratamento
Bezerros Mortalidade Pneumonia
Desinfectado 269 7,1 5,2
Não desinfectado 132 18,0 18,9
PESAGEM &
IDENTIFICAÇÃO

Caputo(2005)

Cura do umbigo
Corte de tetos: Angus; Simental, etc.

IODO

ALEITAMENTO

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M A N E J O taurinos: descorna - contenção

MANEJO
¾Re-pesagem, identificação e escrituração zootécnica: SISBOV

¾Habilidade materna (45 e 120 dias – sem creep)

colar

M A N E J O: descorna-limpeza
M A N E J O: descorna – corte do corno

Tecnologia japosesa

M A N E J O: descorna - CURA Descorna – Fe Quente - Equipamentos

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Descorna – Fe quente Descorna – Fe quente

Não usar iodo Não utilizar nenhum produto a base de iodo


Babosa Babosa; produtos da linha humana
Cicatrizante Cicatrizante
repelente Repelente (em volta)

M A N E J O: descorna - soda

MANEJO
¾Aleitamento
Envolver a área de
aplicação com vaselina
Perigo de esfregar em
outros animais
• fase com as maiores taxas
de GP (25 a 35% “50%” do
peso final de abate).
• Fase de exigências altas

MANEJO MANEJO
¾Aleitamento (45 d – Desmama) ¾Aleitamento (45 – Desmama)
• Rodar os pastos 2
2-3
3 vezes por
• Se a matriz
i está
á exposta
semana
a um pasto “bom” o peso
• Fase de exigências altas
do bezerro a desmama
• Qualidade das Pastagens
está assegurado.
Pastos cespitosos x Brachiarias

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MANEJO MANEJO
¾Aleitamento (45 – Desmama) ¾ Nutrientes no leite insuficientes após 3-4 m
¾ Q
Qual o seu objetivo
j (META)?
( )
• Pastos de baixa qualidade e
¾ Crias PESADAS? Número (vaca)? Os dois?
baixa produção produzem
crias leves e fracas.
¾ Sistema intensivo ou extensivo?

• Recria longa ou cara ¾ O QUE FAZER???????????

MANEJO MANEJO
z O LEITE começa a não ser suficiente depois
de 16 semanas. z Bezerro
z De 3 a 4 meses = pouco dos nutrientes
provém do leite materno.
z Na idade de 3 meses, mais de 50% da
• suplementação qdo se quer o máximo
energia necessária ao bezerro de corte de peso e vigor em tourinhos e
provém de outras fontes que não o leite da novilhas.
mãe
z Suplementação para vacas??? • Novilho precoce e superprecoce
z Ou bezerros?????

FASE DA CRIA
z Manejo
MANEJO
z Porque fazer o creep-feeding ?
z
z
z A resposta é simples, o creep-feeding busca
• Suplementação para Bezerros: compensar a defasagem entre a oferta de leite da
vaca e a necessidade de nutrientes do bezerro
bezerro. E
• A partir do 1-3º mês (?); além disso transforma o bezerro de lactante para
• Concentrado ou Volumoso? ruminante mais rapidamente, fazendo com que o
bezerro possa aproveitar melhor a pastagem e
ficar cada vez menos dependente do leite. A
explicação dessa transformação pode ser
visualizada na figura a SEGUIR.

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FASE DA CRIA
MANEJO Produção estimada de leite de uma
vaca Nelore em boas pastagens

FASE DA CRIA FASE DA CRIA


Produção estimada de leite de Exigências de Energia bezerros de
vacas taurinas em pastagens corte e % atendida pelo leite

Idade Exigência M cal Leite


(m eses) ED/Dia (% )
1 3 28
3,28 100
2 5,12 70
3 6,93 63
4 8,08 44
5 8,98 36
6 11,86 27

FASE DA CRIA
Exigências de Energia bezerros de corte e % atendida pelo leite
MANEJO ALIMENTAR
Fornecidas pelos Alimentos
MS (kg) PB (kg) ED (Mcal)
Leite 100 26,4 600
Forragem 634,4 47,58 1396
Total 734,4 73,98 1996
Exigências* 734,4 103,89 2543
Déficit 0,00 29,91 547
* Com base em ganho de 210 kg durante o aleitamento (NRC, 1996)

17
05/09/2009

FASE DA CRIA FASE DA CRIA


z Manejo z Manejo

QUILO GRAM AS
Peso N ascim ento 30 30 30
Ganho Diário 0,57 0,81 1,00
Ganho no Período 120 170 210
Peso D esm am a 150 200 250

FASE DA CRIA
GENÉTICA x PESO DA CRIA
300

260
250
220
vo (kg)

200
169
150
Peso Viv

100
44
50
35
27
0
Peso ao Nascer Peso ao desmame

Zebu Zebu x Zebu Zebu x Europeu

FASE DA CRIA FASE DA CRIA

• Manejo • Manejo: “Creep feeding”


• “Creep feeding” •

• Sinônimo: Cocho privativo; • Tipos de dieta:


• Metas: • [ ] energético;
• ↓ demanda nutricional da matriz; • [ ] protéico com limitador de
• ↑ taxa de retorno ao cio; consumo (NaCl - 0-10%).

• Sensiblidade a NaCl= Bzo-n-v-b-t

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05/09/2009

FASE DA CRIA FASE DA CRIA

• Manejo
• Construção do “Creep feeding”
• Tipos de “Creep feeding”
• Té i
Técnicas de
d adaptação
d t ã ao Creep
C

FASE DA CRIA FASE DA CRIA

Esquema Creep-feeding Esquema Creep-feeding

Área de cercado Î1,5 m2/cria


Acesso de entrada exclusivo Î 0,40 x 1,10 m
Número de entradas Î 4 (50 bez.) e 8 (200 bez.)
Comprimento do cocho Î 0,10 m/bez.

FASE DA CRIA FASE DA CRIA

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FASE DA CRIA
CREEP -FEEDING

FASE DA CRIA
MANEJO
z Creep-feeding: [ ] energético, [ ]
protéico com limitador de consumo e
sal proteinado (vaca).
• ↑ de peso à desmama
• ↑ da taxa de prenhes
• ↓ demanda nutricional da matriz
• ↓ tempo de abate dos machos
• ↓ taxa de retorno ao cio
• ↓ taxa de mortalidade de bezerros

RESULTADOS

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05/09/2009

MANEJO MANEJO
zCreep grazing:
z Creep grazing: –O creep-grazing é uma estratégia de manejo que proporciona
uma pastagem exclusiva para os bezerros.
– área reservada para bezerros
–São recomendadas espécies forrageiras com alto valor
– ou pastejo rotacionado: bezerros 1º. nutritivo, como Tifton 85, Coast-cross (Cynodon sp.), “Massai”
• Aumenta peso à desmama (Panicum - Cerrado), amendoim forrageiro, alfafa, etc..
–Essemétodo possibilita um desmame de bezerros mais
• melhor adaptação ao pastejo pós- pesados. Pode-se adaptar um sistema de primeiro - segundo
desmama pastejador, onde o primeiro pastejador seria os
• geralmente ñ utiliza ração concentrada. bezerros (bezerros podem pegar vício de varar
• 5% da área do pasto de cria cerca)

MANEJO MANEJO
z Creep grazing: z Creep grazing:

MANEJO MANEJO
z Creep grazing: z Creep grazing:

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MANEJO MANEJO
z Creep grazing: z Creep grazing:
Vac as e
Bezerros
bezerros
Água e coc hos

Vac as e
Bezerros
bezerros

MANEJO INICIAL - creep


QUANTO CUSTA
z Reunir um bezerro mais velho, já iniciado no sistema; A IMPLANTAÇÃO
z Permitir o acesso, tanto das vacas como dos
bezerros, durante alguns dias.
z Lotes c/ bezerros de idade próximas.
z Colocar ração fora com caminho
até o creep

Descrição Desmame
Tradicional Creep
Número de vacas do rebanho 1.000 1.000
Taxa de desmama geral(%) 65 75
Número de bez. Desmamados* 650 750
Custo de produção de 1 an. 100,32 124,32
desmamado (US$)
Preço médio de venda de 200 250
um bez. Desmamado (US$)
$
Preço médio de venda de uma bezerra 160 180
Desmamada (US$)
Lucro com a venda de bez.(US$/cabeça) 79,7 90,7
Diferença de lucro entre os dois sistemas 25,0
(US$/cabeça)**
Diferença de lucro entre os dois sistemas (%) 31,3
*machos e fêmea
**considerar o diferencial de bezerros desmamados.

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Desmame
Bez. NeloreX Gado Europeu (Kg) 180
Bez. Nelore X Gado Europeu + CP**(Kg) 215
Diferença de peso (Kg) 35

DESMAMA
Ganho de @ na desmama com CP (@) 1,31
Custo do Creep-Feeding
Consumo concentrado (US$)* 1,0
Custo/kg de concentrado (US$)* 0,2
Período de utilização (dias) 120
Custo final/cabeça (US$) 24,0
Preço da @ do bezerro (US$) 27,0
Investimento/custo final/cabeça US$ 0,89@
24,00
Retorno/lucro
Ganho(@) 1,31
Custo do Creeper() 0,89
Lucro na desmama (@) 0,42
Lucro/cabeça na desmama(US$) 11,3
* considerando custos da ração, mão-de-obra, manutenção e depreciação
de benfeitorias do Creep-Feeding, mecanização, etc.
** cocho privativo.

DESMAMA
• Animal deixará de ser dependente da mãe.
• Não tem data fixa.
“Nos tornamos velhos
quando nos • Sujeito ao "Estresse à Desmama“-
Desmama“- perda de
recusamos à abrir peso (até 10
10%
%) e demora na recuperação,
nossos olhos e afeta imunologia (doenças e morte).
morte).
ouvidos para absorver
novos Î desmama forçada = é realizada, para melhorar
conhecimentos”. o desempenho reprodutivo das mães

DESMAMA
DESMAMA
Natural Forçada ¾Objetivo de todos os
métodos
Tradicional Precoce ¾Desempenho reprodutivo
Métodos de ¾Desenvolvimento do
Mamada bezerro

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•Desmama: contato com a mãe DESMAMA TRADICIONAL


Contato com a mãe?
z Cerca eletrificada
z Bez., vacas e madrinhas – 1d
z 3 a 4 d – mães vão embora

Fonte: Adaptado de Stookey, 1997

DESMAMA TRADICIONAL DESMAMA


Contato com a mãe?
•Deve-se separar por categoria (sexo e idade)
•Objetivo de todos os métodos
• melhorar o desempenho reprodutivo das vacas,
sem prejudicar o desenvolvimento do bezerro

•Tradicional
•bezerros 6 e 8 meses de idade
•Com plena condição de utilizar sólidos como única
fonte de energia e nutrientes
Fonte: Adaptado de Price, 2003

DESMAMA DESMAMA
Tradicional • Vantagens Tradicional
• baixo custo
• facilidade de manejo
• Quando opta-se?
• menor stress dos bezerros
• Manejo
• Quando as condições climáticas favoreçam o • Bezerros já terão algum contato com o suplemento
desenvolvimento normal das pastagens mineral ou concentrado
• Quando as vacas estejam em bom estado • Separação das mães
corporal, capazes de ciclar normalmente • presos no curral 2-3 dias, com acesso à água,
ração e capim fresco

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DESMAMA DESMAMA
• Manejo
Tradicional • Manejo
Tradicional
• Pesagem • Mudança para o novo pasto
• Marcação • com forrageiras de alto valor nutritivo, pequeno porte,
j sanitário
• Manejo boa palatabilidade e alta densidade

• Vermifugação • Voltar para o mesmo pasto, porém afastados das mães

• Carbúnculo sintomático
• AMADRINHAMENTO
• Gangrena gasosa
• Checagem periódica
• Fêmeas contra brucelose
• Isolamento de doentes
• "V" + último dígito do ano

DESMAMA DESMAMA
• Manejo Tradicional Tradicional
• Formação dos lotes
• Evitar nos primeiros dias após a separação: • Máximos de 200 animais

• Distúrbios, transporte e comercialização dos animais recém- • Evita-se competição prejudicial os menores e mais
d
desmamados
d f
fracos

• Assim evita-se + estresse, permitindo rápida recuperação • Zebu – juntos (separar até 12 m)

• Disponibilidade de água • Europeu – separar na desmama (precocidade sexual)

• Bezerros que tiveram acesso ao creep-feeding ou de creep- • Prenhez indesejada de animais jovens (Britânicas)
grazing deverão recebê-lo por mais algumas semanas

D E S M A M A Precoce
DESMAMA PRECOCE
• Separam-se os bezerros com 90 a 120 d ou peso superior a
90 kg
Percentagens de cio e prenhez de vacas Devon, cujos bezerros
• Causa menor estresse na vaca (Bezerro??) foram desmamados aos três e seis meses de idade

• Exige melhor manejo alimentar das crias ($$$$$) Idade à


% de cio % de prenhez
• Bezerros devem receber suplementação concentrada – de desmama
preferência no creep feeding (preparar para consumo de
alimentos sólidos) 3 meses 94,3 87,3

• Promove recuperação corporal das matrizes e rápido retorno


6 meses 52,3 47,7
ao cio (3 a 4 meses pós parto????)
Fonte: Gonçalves et al. (1981)
• Manejo no momento da desmama igual ao tradicional

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D E S M A M A Temporária
ou mamada interrompida MÉTODOS DE
AMAMENTAÇÃO
• Prática de fácil adoção e custo zero (????)

• Empregada para melhorar a fertilidade dos rebanhos

• Consiste em separar o bezerro de sua mãe por um período Taxa de Intervalo


de 48 a 72 horas, a partir do 40 o dia após o nascimento Tratamento
concepção
pç ((%)) parto-cio ((dias))
p
(“Shang” - Progesterona)

• Aumenta a fertilidade em até 30% Controle 61,5 186,8±7,3a

Desmame
temporário 62,5 151,2±8,4b
(96h)
Fonte: Soto-Belloso et al. (2002)

Mamada controlada
MAMADA CONTROLADA
• Bezerro com a mãe durante 2 curtos períodos do dia (de 6
às 8, e das 16 às 18 horas), a partir do 30º dia de vida

• Considerável aumento na manifestação de cio e de


prenhez, independente da estação do ano
Efeito do método de amamentação sobre a taxa de concepção de vacas zebus
• Acostuma o bezerro à desmama definitiva
Tratamento Total de vacas Vacas em cio Vacas gestantes
• Cuidados com primíparas Manejo tradicional (bezerro ao pé) 120 56 (46,6%) 47(39,2%)
• Produzem menos leite que vacas adultas. Manejo experimental (2 amamentações dia) 119 87(73,1%) 68(57,2%)
Fonte: Fonseca et.al. (1981)
• Prática trabalhosa - inviável para grandes rebanhos.

FASE DA CRIA
MÉTODOS DE AMAMENTAÇÃO

Efeito do método de amamentação sobre a manifestação do cio, taxa de gestação e desempenho das crias, em
estação de monta de 100 dias
Tipo de manejo No. de Vacas em Vacas Peso médio das crias
vacas cio prenhes
No % No % Início experimento Na desmama Aos 12 meses
1 - Tradicional (cria ao 34 20 58,8 14 41,2 73,9 159,6 195,6
pé)
2 - Amamentação 33 24 72,7 13 39,2 72,2 146,9 188,9
interrompida (48 horas
a cada 30 dias)
3 - Duas amamentações 34 26 76,5 20 58,8 69,6 144,5 186,8
por dia
4 - Associação ¨2¨e¨3¨ 34 31 91,2 22 64,7 64,7 151,4 190,9
5 – Uma amamentação 33 30 90,1 24 72,7 67,0 129,1 172,0
por dia
6 – Associação ¨2¨e¨5¨ 34 30 88,2 23 67,6 68,8 130,2 171,7
Fonte: FONSECA et. Al. (1987).

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DESMAMA RECRIA
• Manejo das Vacas Desmama
• Após a separação dos bezerros, seguirão para pastos
próximos à sede
Engorda Reprodução
• Ficarão aí por uma semana,
semana até que esqueçam de seus
bezerros
Idade
• Observação diária para vacas não se prenderem na cerca z Fase preparatória Precocidade
em busca dos bezerros
Peso
• Após este período serão encaminhadas para os pastos Encurtamento
onde serão manejadas durante a estação de reprodução ou
Eliminação

RECRIA DE
• Novilhas FÊMEAS
• É prática comum destinar os piores pastos à recria de novilhas.
• Elevada idade à primeira cria.
• Ideal: pastagens em quantidade e qualidade
• + suplementação concentrada
• REDUÇÃO DE AO MENOS 1 ano a primeira cria
• aumentar a vida reprodutiva das matrizes
• produzir bezerros mais pesados à desmama
• bom desenvolvimento e estado nutricional da mãe

RECRIA DE RECRIA DE

FÊMEAS
Novilhas => futuras matrizes
FÊMEAS
• Crescimento => são bastante exigentes nutricionalmente
• Novilhas mais eradas (± 2 anos) entrarão em breve em
• Monta reprodução
• peso mais importante que idade da novilha
• Se na seca fazer uso estratégico de pastagens
• 270-300
270 300 kg
k (zebu)
( b )
• pastagens reservadas com boa
• 320-350 kg (europeu)
• proporcionará uma melhor condição nutricional.
• Novilhas zebuínas, regime extensivo = > 30 meses.
• Novilhas zebuínas, regime semi-intensivo Î15 - 24 m • atingem mais rapidamente o peso para cobertura
• Novilhas taurinas (+ precoces) => 12 meses => mais • entram em melhor estado na estação de reprodução
exigentes
• manifestam cio normalmente.
• Mestiças

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SELEÇÃO DE FÊMEAS
SELEÇÃO DE FÊMEAS
• Aos 2 anos as novilhas de corte devem ser selecionadas. • Critérios de seleção de novilhas para reprodução

• Já expressam características reprod. de interesse do criador • a - Ausência de defeitos físicos (rebanho de elite x comercial) e
o desenvolvimento Ponderal.
• Na desmama já foi realizada a primeira fase da seleção
• b - Maturidade sexual x idade
• Descartadas as bezerras com defeitos, pouco
desenvolvimento ou descaracterizadas • c - Maturidade sexual x Peso das novilhas

• Com cerca de 18 a 20 meses, outro descarte deve ser • d - Entouramento


realizado • o maior número possível de novilhas
• Utiliza-se os mesmos critérios da desmama • fazer a seleção final após o diagnóstico de gestação
• No diagnóstico de gestação, as vazias deverão ser • eliminar as vazias e as de baixo desenvolvimento
eliminadas do rebanho de cria
• Pesagens aos 18 meses de idade

RECRIA DE MACHOS
• Da desmama até o regime de engorda MANEJO ALIMENTAR
• Tende a se reduzir ou mesmo se extinguir, em função do
aprimoramento das fases de aleitamento e engorda
z Sal mineral enriquecido - uréia (cuidado em
• Entretanto, em fazendas tradicionais, a recria pode se prolongar
animais jovens) e/ou concentrado energético-
até a idade de 3 anos ou mais.
protéico (não tem efeito escada (>250g/dia)
(>250g/dia).
• prolongamento é responsável pela idade tardia de abate nas
z Ionóforos - melhoram conversão alimentar
criações extensivas.
(tem que ter massa seca à vontade)
• Juntamente à fase de cria ocupa de 80 a 85 % do ciclo
• boas pastagens, suplementação mineral adequada, banco de
proteína e suplementação concentrada
• pesagem aos 18 meses

BUSCA DA QUALIDADE TOTAL NA PECUÁRIA DE CORTE:


ECONOMICIDADE

MANEJO SANITÁRIO P a râ m e tro s P ro d u tiv id a d e C* C /R C /R /E R /E


B a ix a 44 52 - -
K g P V /h a /a n o M é d ia 96 110 118 215
A lta 378 - 445 1182
z Vacinação - gangrena gasosa
B a ix a 4 ,9 1 4 ,6 6 - -
febre aftosa (obrigatória) C u s to
( U S $ /U A /m ê s )
M é d ia 5 ,3 5 5 ,4 3 6 ,0 4 6 ,3 9
A lta 7 ,2 8 - 8 ,1 7 1 0 ,8 6
Botulismo: etc.; Vacina composta B a ix a 38 42 - -
z Vermifugação - maio, julho e setembro até 2 F a tu ra m e n to
( U S $ /h a /a n o )
M é d ia 85 62 99 190
A lta 332 - 360 1020
anos
B a ix a 23 37 - -
L u c ro M é d ia 36 40 38 22
(% ven d a s)
A lta 35 - 32 16
B a ix a 8 ,7 1 5 ,9 - -
L u c ro M é d ia 3 0 ,3 3 6 ,9 3 7 ,6 4 2 ,3
( U S $ /h a /a n o )
A lta 1 1 5 ,1 - 1 1 5 ,2 1 5 8 ,3

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RESULTADO
EFICIÊNCIA

z META?

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