Artigolucianocientifico.
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AUTOR:
LUCIANO LACERDA DE MOURA RU:1514573
RESUMO: O Ensino através da História vem passando por diversas reflexões no Brasil.
Ao buscar repensar a sua forma de ensino aprendizagem, mais ainda seu sentido.
Consideramos a História Antiga um recorte temporal da Antiguidade Clássica inserido
nestas reflexões que podem, no seio das políticas públicas enfatizar a preocupação
com os tempos e espaços mais próximos ao estudante/cidadão brasileiro. Acreditamos
que as discussões entre passado/presente/futuro, usados do passado, problematização
Antiguidade/Modernidade e a discussão da relação entre o conhecimento acadêmico e
vida prática podem servir como importantes ferramentas a complementar a formação de
futuros professores para atuarem na Educação Básica. Entendemos que existe uma
Antiguidade que se obriga a ensinar pelo presente na lei, mas também deve ser
construída uma forma de ensiná-la. Nos diferentes níveis de ensino nos quais estamos
inseridos, que são: primeiramente, a ideia da importância de estudar a Antiguidade
Clássica no Brasil, em seguida a perspectiva dos legados dessas civilizações clássicas
à contemporaneidade e, em terceiro lugar, a percepção dos usos do passado, todas
evocando uma problematização entre passado e presente.
INTRODUÇÃO
Com isso venho trazer a importância da cultura e civilização grega e seu legado
para a educação ocidental até os dias atuais.
DIVISÃO DO TEMPO
Temos muitas referências nos livros e artes visuais sobre o período grego, filmes,
peças teatrais e literatura mais paramos pouco tempo para pensar o que essa
civilização influenciou ou ainda influência nos dias atuais, no meio de ensino tanto no
que diz respeito as escolas do ensino básico como nos cursos acadêmicos e
superiores. A educação clássica é uma complexa tradição com uma história de mais
de 2000 anos; é uma abordagem tradicional da educação que combina os currículos
históricos com a pedagogia das sete artes liberais. A metodologia da educação clássica
é evidente na Paidéia (“educação” ou “aprendizado”) dos antigos gregos, cujo sistema
incluía a educação e o treinamento nas culturas gregas e helenísticas, e, assim, era um
processo muito sistemático o desenvolvimento de uma mente liberal e madura. A
Paideia incluía matérias tais como geografia, gramática, ginástica, matemática, música,
história natural, filosofia e retórica.
Se cerca de cem anos atrás se fôssemos visitar uma boa escola americana ou
inglesa, nós encontraríamos ela focada exclusivamente em uma coisa: ler a literatura
clássica nas línguas originais. Isto é o que chamamos de a antiga “educação clássica”.
Ela ensinava os estudantes a como pensar e o que fazer. Era uma educação em
sabedoria e virtude, e por meio disto, aprendiam um grande conjunto de vocabulário
que sustenta toda a linguagem acadêmica; e eles aprendiam a estrutura inerente da
gramática comum a todas as línguas, incluindo a sua própria.
Eles também aprendiam habilidades mentais necessárias para fazer as boas
distinções gramaticais . Tendo dominado o grego e o latim, eles então liam, refletiam e
discutiam as ações de grandes homens. Como sempre, as principais perguntas feitas
eram sobre as ações de cada grande homem ou mulher — a pergunta que toda criança
faz quando lê pela primeira vez sobre um personagem — eram: “Ele era bom ou mau?
Por que ele agiu como agiu? Quem foi afetado por suas ações? Quais eram as
circunstâncias? O que ele deveria ter feito diferentemente? O que você teria feito
diferentemente?” Esta era uma verdadeira educação em sabedoria e virtude.
O HOMEM É A MEDIDA
Se por um lado Platão criticava a falta de verdade existente nos poemas épicos,
por outro é inegável que nesses textos estejam manifestos a riqueza humana e o
espírito do homem superior. Tanto a Ilíada como a Odisseia nos remetem através de
mitos, a muitos grandes feitos do passado. As recordações dessas ações exemplares
representadas nos mitos já têm em si um conteúdo educativo. Os mitos, não devem ser
vistos como uma forma de comparação com a vida do homem comum, e sim
analisados pela sua própria natureza.
O homem vulgar não tem areté, que é um atributo da excelência humana que
orienta a práxis, a ação cotidiana do homem para o Bem. O texto épico busca narrar um
mundo ideal; portanto, tudo aquilo que é baixo, insignificante e falho é simplesmente
varrido dele. Apesar disso, na épica homérica deparamos com situações semelhantes
às vividas pelo homem comum, como, por exemplo, uma pessoa recebendo conselhos
de outra. Em um trecho da Ilíada, Fênix, o educador do jovem Aquiles, herói-protótipo
dos gregos, recorda-lhe a finalidade para a qual ele foi educado: “proferir palavras e
realizar ações”. Passagens como essa tinham caráter normativo, eram passos a serem
seguidos.
Com o tempo, a educação grega foi modificando e deixou para trás o sentido
inicial. A busca pela areté decorrente de uma formação mais ética acabou dando lugar a
um tipo de educação de uma forma mais utilitarista, que preparasse o aluno para uma
vida privada e pública. Uma espécie de adestramento infantil. segundo (JAEGER,
Werner., 2011 p.3).
(1¨s¨.Aretê (do grego ἀρετή aretê,ês, "adaptação perfeita, excelência, virtude") é
uma palavra de origem grega que expressa o conceito grego de excelência,
ligado à noção de cumprimento do propósito ou da função a que o indivíduo se
destina.[1] No sentido grego, a virtude coincide com a realização da própria
essência, e portanto a noção se estende a todos os seres vivos. Segundo
Sócrates, a virtude é fazer aquilo que a que cada um se destina.( Aquilo que no
plano objetivo é a realização da própria essência, no plano subjetivo coincide
com a própria felicidade.Na Grécia Antiga, aretê significava também a coragem
e a força de enfrentar todas as adversidades, e era uma virtude a que todos
aspiravam. A raiz da palavra é a mesma de aristos, que originou aristocracia,
que significa habilidade ou superioridade, e era constantemente usada para
denotar nobreza.) O termo era aplicado para qualquer coisa, desde a descrição
da boa fatura de um objeto utilitário até para indicar o cidadão exemplar e o
herói, mas em todos os casos a aretê de cada um envolvia valores diferente).
(JAEGER, W. 2011, p.3)
A partir daí surge a figura de Sócrates que vem para romper e quebrar esses
paradigmas existentes, reposicionando a atividade lógica (constituindo uma crítica aos
sofistas) em que a verdade só pode ser alcançada senão por uma certeza e opinião,
conceito e preconceito. Fundando assim a ontologia da “descoberta do ser”
concentrando sua filosofia no “conhecer-se a si mesmo” tentando assim instigar o
indivíduo a pensar por si mesmo. Deste ponto começa nossa pesquisa de como esse
indivíduo relaciona-se com essa “liberdade de expressão”, mediante o pensamento da
liberdade para Sócrates, fazendo uma breve análise entre o julgamento de Sócrates e a
formação dos Estados Democráticos e por fim fazer uma análise sobre a necessidade e
objetivo da fortificação da liberdade de expressão na atualidade.
No mundo antigo “cidadão era aquele que tinha o direito e a competência para
emitir opiniões sobre todos os assuntos da cidade, de ouvir todas as opiniões diferentes
e de discutir todas elas para poder decidir e votar” (CHAUI, 2002, p.203) O Conceito de
Liberdade segundo a Filosofia)
Vale ressaltar, nem todos eram considerados cidadãos, e por essa consequência
nem todos tinham o direito a chamada “liberdade” aqui está era para aquele grupo de
indivíduos que conseguiram superar o domínio da Zoe e se encontravam no chamado
domínio da Bios, que seria uma forma de vida idealizada, no qual o âmbito principal
seria a questão da política do bem viver que poderia ser discutida.
Uma das formas de se estudar a arte grega é por meio dos formatos das
colunas, que definiam o estilo de cada uma delas. As colunas dóricas eram colunas
sem base e com a extremidade superior – mais conhecida como capitel – curva. Já as
colunas jônicas tinham as extremidades inferiores e superiores adornadas por duas
voltas. E as colunas coríntias eram uma mistura dos estilos dórico e jônico. As colunas
são as primeiras formas que marcaram o valor da proporção e dos estilos para a
sociedade grega. Para que elas fossem construídas foi necessário utilizar o
conhecimento matemático que já vinha se desenvolvendo muito na Grécia como em
outras sociedades do mundo antigo. Os principais materiais utilizados na arquitetura
grega eram o tijolo, a madeira e posteriormente a pedra.
Na sociedade grega os templos tinham uma grande importância. Por isso eram
os principais edifícios das pólis. O Partenon construído em Atenas no século V a.C., é
hoje uma das edificações mais conhecidas da Grécia Antiga e que perdura até os dias
atuais, atraindo turistas do mundo todo. Ele foi projetado por arquitetos, decorado e
adornado com esculturas e mostra em seus traços aspectos da arte grega à época.
Outros espaços também ganharam destaque nas cidades estados gregas, como os
teatros e os ginásios.
O TEATRO
ESCULTURAS
O período arcaico durou aproximadamente cem anos, entre 600 a.C. e 500 a.C.
Neste período houve um intenso processo de urbanização na Grécia, com grandes
avanços comerciais, culturais e sociais. A arquitetura se desenvolveu por conta das
novas demandas do processo de urbanização e ganhou novos contornos com o
domínio do mármore. Neste período as representações do corpo humano ganham mais
detalhes e a anatomia passa a ser representada de forma um pouco mais próxima ao
do corpo humano real idealizado. No final deste período as representações em
escultura já demonstravam o movimento dos corpos.
O período clássico durou de 450 a.C. a 323 a.C. e a anatomia humana passou a
ser representada com mais detalhes e mais semelhante. O nu feminino também
começou a ser representado, algo até então exclusivo do corpo masculino.
Autor: Rafael
Data:15
09-1511
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS: