Andrea Hespanha,+e39 1016 Covid JMPHC
Andrea Hespanha,+e39 1016 Covid JMPHC
Andrea Hespanha,+e39 1016 Covid JMPHC
(1)
Universidade Federal de Roraima - UFRR, Curso de Medicina, Boa Vista, RR, Brasil.
(2)
Universidade Federal de Roraima - UFRR, Curso de Medicina, Boa Vista, RR, Brasil.
(3)
Universidade de Caxias do Sul – UCS, Curso de Medicina, Campus-Sede, Caxias do Sul, RS, Brasil.
Resumo
A pandemia provocada pelas infecções por coronavírus trouxe uma nova realidade e
perspectiva de vida à humanidade. O isolamento social, nunca estendido por tanto tempo
e simultaneamente por todo o mundo, tornou-se essencial para evitar a superlotação da
rede pública de saúde, a qual já é colapsada pelo crescente número de hospitalizações.
Recebido: 20 jul 2020 Proveniente dessa miríade de acontecimentos contemporâneos, originou-se uma
Revisado: 30 ago 2020 problemática inesperada adjacente à pandemia: a comunidade científica mundial está
Aceito: 12 out 2020
focada, predominantemente, no patógeno SARS-CoV-2 e em seu risco biológico, num
esforço para compreender os mecanismos fisiopatológicos envolvidos e estagnar a
Autor de correspondência:
Narottam Sócrates Garcia disseminação da doença. Em razão disso, a saúde mental individual foi posicionada em um
Chumpitaz plano secundário, principalmente em relação aos meios como cada indivíduo enfrenta o
[email protected] distanciamento social. Não obstante, neste texto, busca-se fomentar e divulgar o amplo
efeito terapêutico da ioga em tempos de COVID-19 sobre a saúde mental, que favorece a
Conflito de interesses: conexão mente-corpo, o qual desencadeia reações fisiológicas notáveis, por exemplo, a
Os autores declaram não haver
liberação de neurotransmissores de relaxamento e prazer, a ação no eixo hipotalâmico-
nenhum interesse profissional
pituitário-adrenal e liberação de fatores neurotróficos. Intrínseca a essa atividade, estão o
ou pessoal que possa gerar
relaxamento das emoções, o controle do humor, e o autoconhecimento, ao passo que
conflito de interesses em
relação a este manuscrito.
todos esses aspectos trabalham tanto funções físicas, quanto psicológicas. O principal
objetivo deste trabalho é o conhecimento de tal terapia potencialmente benéfica, pois além
de ser uma alternativa acessível para prática individual, é um alicerce para o alcance de uma
melhor condição física e mental em tempos de COVID-19.
Descritores: Ioga; Saúde Mental; Isolamento Social; Infecções por Coronavírus.
Abstract
The pandemic caused by coronavirus infections brought a new reality and perspective on life for
humanity. Social isolation, never before extended for so long and simultaneously all over the world,
has become essential to avoid overcrowding in the public health network, which is already collapsed
by the growing number of hospitalizations. From this myriad of contemporary events, an unexpected
problem has arisen adjacent to the pandemic: the world scientific community is predominantly
focused on the SARS-CoV-2 pathogen and its biological risk, in an effort to understand the
pathophysiological mechanisms involved and stagnate the spread of the disease. As a result,
individual mental health was placed on a secondary level, mainly in relation to the means by which
each individual faces social distance. Nevertheless, this text seeks to promote and disseminate the
broad therapeutic effect of yoga in COVID-19 times on mental health, which favors the mind-body
connection, which triggers notable physiological reactions, for example, the release of
neurotransmitters for relaxation and pleasure, action on the hypothalamic-pituitary-adrenal axis and
release of neurotrophic factors. Intrinsic to this activity are relaxation of emotions, the control of
mood, and self-awareness, while working with both physical and psychological functions. The main
objective of this work is the knowledge of such a potentially beneficial therapy, because besides being
an accessible alternative for individual practice, it is a foundation for achieving a better physical and
mental condition in times of COVID-19.
Keywords: Yoga; Mental Health; Social Isolation; Coronavirus Infections.
Resumen
La pandemia causada por las infecciones por coronavirus trajo una nueva realidad y perspectiva de
vida para la humanidad. El aislamiento social, nunca extendido por tanto tiempo y simultáneamente
en todo el mundo, se ha vuelto fundamental para evitar el hacinamiento en la red de salud pública,
que ya está colapsada por el creciente número de hospitalizaciones. A partir de esta miríada de
eventos contemporáneos, surgió un problema inesperado junto a la pandemia: la comunidad
científica mundial se centra predominantemente en el patógeno SARS-CoV-2 y su riesgo biológico,
en un esfuerzo por comprender los mecanismos fisiopatológicos involucrados y estancarse.
propagación de la enfermedad. Como resultado, la salud mental individual se colocó en un nivel
secundario, principalmente en relación con los medios por los cuales cada individuo enfrenta la
distancia social. Sin embargo, en este texto buscamos promover y dar a conocer el amplio efecto
terapéutico del yoga en tiempos de COVID-19 sobre la salud mental, que favorece la conexión mente-
cuerpo, lo que desencadena reacciones fisiológicas notables, por ejemplo, la liberación de
neurotransmisores de relajación y placer, acción sobre el eje hipotalámico-pituitario-adrenal y
liberación de factores neurotróficos. Intrínsecos a esta actividad, están la relajación de las emociones,
el control del estado de ánimo y el autoconocimiento, mientras que todos estos aspectos trabajan
tanto en funciones físicas como psicológicas. El principal objetivo de este trabajo es el conocimiento
de una terapia tan potencialmente beneficiosa, pues además de ser una alternativa accesible para la
práctica individual, es una base para lograr una mejor condición física y mental en tiempos de COVID-19.
Palabras-claves: Yoga; Salud Mental; Aislamiento Social; Infecciones por Coronavirus.
Introdução
É notório que a infecção de coronavírus (COVID-19) disseminou-se rapidamente por
todo o mundo, e a Organização Mundial de Saúde – OMS afirma que o grau de ansiedade
e a preocupação aumentaram consideravelmente na população em geral e em
determinados grupos. Isso pode ser observado, particularmente em idosos, em prestadores
de cuidados de saúde e em pessoas com comorbidades associadas. O medo de contrair o
vírus durante a pandemia impôs mudanças significativas na vida individual diária, como o
estresse causado pelo risco iminente de infecção e prejuízos econômicos. Além disso, à
medida que novas regras, como isolamento social, foram introduzidas, houve um aumento
2 https://doi.org/10.14295/jmphc.v12.1016 J Manag Prim Health Care, 2020;12:e39
Dossiê especial
Pandemia coronavírus, política e Atenção Primária à Saúde
considerável nos níveis de solidão, depressão, uso nocivo de álcool e drogas, além do
desenvolvimento comportamental de autoagressão ou de suicídio.1
Adentrando nessa temática, é importante lembrar que não é a primeira vez que a
sociedade experimenta emergências de agentes invisíveis. Mesmo após duas epidemias de
coronavírus no século XXI, cujas etiologias foram o SARS-CoV, em 2002, e o MERS-CoV, em
2012, com importantes impactos políticos, econômicos e psicossociais, observou-se que a
população aprendeu pouco e não estava preparada para lidar com os problemas e desafios
impostos pelo novo advento.2,3
Em meio a esse cenário, o recém-identificado causador (SARS-CoV-2) foi
primeiramente observado em Wuhan, China, em 31 de dezembro de 2019. Em um mês, os
casos documentados superaram aqueles da epidemia do coronavírus tipo-1, causador da
Síndrome Aguda Respiratória Severa – SARS-CoV. A miríade de fatores influenciadores da
pandemia da COVID-19 se evidencia tanto devido às características intrínsecas virais, como
pelas condições sociodemográficas locais, a exemplo da alta densidade populacional,
condições insalubres e inadequada infraestrutura do sistema de saúde. 4 A alta virulência,
observada por meio de 3 vias de transmissão (gotículas, contato de mucosa e aerossol),
assim como o período de incubação prolongado (de até 14 dias), contribuíram para o rápido
cenário disseminador viral, no qual a população vulnerável é representada principalmente
por idosos, imunossuprimidos, pessoas com comorbidades crônicas e com histórico
cirúrgico.5 O seu longo e discreto período de incubação também possibilita a livre circulação
de pessoas assintomáticas em espaços públicos, assim como realizar viagens sem a ciência
de sua possível infecção. Portanto, a globalização também se classifica como um fator de
expansão da COVID-19.2
Devido à urgência de compreender e reverter essa pandemia, a comunidade científica
mundial está focando, preferencialmente, no patógeno e no seu risco biológico, objetivando
compreender os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, a fim de estagnar a disseminação
da doença. Subsequentemente, a saúde mental da população foi colocada em um nível
secundário de importância, principalmente no que diz respeito às maneiras pelas quais cada
indivíduo enfrenta o distanciamento social. Nesse cenário, dispõem-se, em alcance midiático
amplo, informações duvidosas ou até falsas sobre os fatores relacionados à transmissão viral,
ao período de incubação, ao seu alcance geográfico, ao número de infectados e ao índice
de mortalidade atual. Tudo isso acaba incitando a insegurança e o medo na população,
gerando consequências em inúmeros setores, com implicações diretas para a vida diária da
população e sua saúde mental.2
Corroborando esses determinantes, foi constatado que pacientes infectados com
COVID-19 (ou com suspeita de infecção) podem sofrer intensas reações emocionais e
3 https://doi.org/10.14295/jmphc.v12.1016 J Manag Prim Health Care, 2020;12:e39
Dossiê especial
Pandemia coronavírus, política e Atenção Primária à Saúde
comportamentais, como medo, tédio, solidão, ansiedade, insônia ou raiva, como já foi
relatado sobre situações semelhantes no passado.6 Tais condições podem incorrer em surtos
psicóticos, ou mesmo evoluir para transtorno de ansiedade generalizada e transtorno
depressivo maior, podendo resultar em intenção suicida.7
Nesse viés, a condição mental dos indivíduos, segundo o artigo “ Coping with
coronavirus anxiety” de John Sharp,8 depende de escolhas saudáveis e razoáveis, a citar, o
uso de estratégias calmantes. Neste panorama, as contribuições terapêuticas da prática de
ioga podem auxiliar no relaxamento e no desenvolvimento de um bem-estar físico e mental
durante o isolamento social.
Vale ressaltar que a ioga é uma das 29 Práticas Integrativas e Complementares – PICs,
ofertadas pelo Sistema Único de Saúde do Brasil – SUS, o qual tem como um dos objetivos
levar práticas corporais e meditativas à atenção primária, promovendo, principalmente, a
promoção de saúde no SUS.9 Estas PICs compreendem não somente tradições de diferentes
culturas, como a medicina tradicional chinesa, mas também abrangem práticas
complementares pouco debatidas e exploradas, que não estão totalmente incorporadas ao
SUS. Apesar de que, atualmente, dentro das PICs, as práticas corporativas e meditativas são
as mais disseminadas na atenção primária.10
No estado do Rio Grande do Sul (RS), através da Nota Técnica 02/2018 - Yoga na
rede de atenção à saúde,11 promovida pela Política Estadual de Práticas Integrativas e
Complementares, objetiva-se orientar os gestores do SUS sobre a implantação da Yoga
como PICs na Rede de Atenção à Saúde no RS.
Por meio deste texto, busca-se elucidar as contribuições terapêuticas da ioga frente
à pandemia da COVID-19, pela ênfase em seus efeitos psicofisiológicos e em sua utilização
como meio de manutenção da saúde mental.
Além disso, por meio dos efeitos de combinação de posturas físicas, a ioga e a
meditação exercem influência sobre alterações de humor, responsáveis pelo aumento dos
Figura 2. Níveis médios de GABA talâmico em sujeitos com Transtorno Depressivo Maior (TDM) e
dor lombar (n=2) comparados a sujeitos normais (n=19) antes (Scan 1) e depois (Scan 2) de
intervenção de Yoga de 12 semanas
Fonte: Streeter, Gerbarg, Saper, Ciraulo, Brown, 2012.20, p. 573
Conclusão
O cenário imposto pela COVID-19 exigiu inúmeras medidas de segurança por
parte das autoridades públicas e da população. O isolamento social, nunca estendido
por tanto tempo e simultaneamente em todo mundo, tornou-se uma questão
essencial tanto para preservar a vida quanto para evitar a superlotação da rede
mundial de saúde pública, especialmente a brasileira, que já se encontra colapsada
pelo crescente número de hospitalizações.
Dessa forma, houve adaptações em diversos países, devido a todas as
preocupações e mudanças de rotina na vida profissional e pessoal. A saúde física da
coletividade se sobressaiu em relação à saúde mental individual, que passo u a ser
tratada como fator secundário na ordem de importância, principalmente sobre os
meios como cada indivíduo enfrenta o distanciamento social.
Essa abordagem mais introspectiva volta-se ao cuidado com ambas as
dimensões humanas: a física e a psicológica. Por meio destas, a prática de ioga
procura reafirmar a capacidade humana de lidar com o caos externo, causado pela
insegurança e pelas más notícias frequentes, a fim de encontrar o equilíbrio e a paz
interior através da sintonização entre corpo e mente.
Situada dentre as PICs, constituintes da Atenção Primária à Saúde, a ioga
demonstra ser uma ferramenta importante para ajudar a acalmar as emoções, através
da movimentação do corpo e de seu alinhamento com a respiração consciente, o que
possibilita alcançar um equilíbrio mental e físico. Por meio dela, os praticantes
aprendem a se conhecer e a observar a própria respiração, respeitando seu limite
físico e, subsequentemente, controlando melhor seus pensamentos.
Para tanto, é necessário um sentimento sincero para procurar e experimentar
uma nova prática e, às vezes, por si só. Por este motivo, aulas remotas com um
professor ou amigo experiente que possa tirar as dúvidas, no início, pode ajudar muito
a criar uma boa base. A ideia é que, com o passar do tempo, seja possível a conquista
de uma prática pessoal e de rotina diária.
Tendo em vista a multiplicidade de fatores correlacionados à ioga, esta se
evidencia, portanto, como uma ponte para um conhecimento profundo sobre si
mesmo, sendo um investimento cultural nestes tempos de incerteza. Além disso, os
conflitos internos não podem ser diluídos em uma única aula, por este motivo, precisa
ser um caminho longo, com diálogo, constância, confiança e honestidade.
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