Amatomia e Fisiologia Do Sistema Endocrino 1

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2

1.1. Metodologia ....................................................................................................... 2

II. OBJECTIVOS ....................................................................................................... 4

2.1. Gerais ................................................................................................................. 4

2.2. Especificos ......................................................................................................... 4

III. REVISAO LITERARIA ........................................................................................ 5

3.1. Conceitos fundamentais da endocrinologia ....................................................... 5

3.1.1. Tipos ........................................................................................................... 5

3.1.2. Classificacao dos hormonios quanto aos seus derivados............................ 5

3.1.3. Secreção, transporte e metabolismo ........................................................... 6

3.1.4. Os receptores hormonais ............................................................................ 7

3.2. Anatomia e fisiologia das principais glandulas endocrinas ............................... 7

3.2.1. Hipófise ...................................................................................................... 7

3.2.2. Tireóide ....................................................................................................... 8

3.2.3. Paratireóides ............................................................................................... 8

3.2.4. Adrenais ou Suprarrenais............................................................................ 8

3.2.5. Pâncreas ...................................................................................................... 9

3.2.6. Gônadas ...................................................................................................... 9

3.3. Anatomia e fisiologia de crescimento .............................................................. 10

3.3.1. Mecanismos de ação do GH ..................................................................... 11

IV. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 12

V. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................... 13


I. INTRODUÇÃO

Dentre os diversos sistemas que formam um organismo, seja ele humano ou de


qualquer outro animal, pode-se destacar o sistema endócrino, cuja função básica é a de
coordenar e integrar a atividade das células em todo o organismo por meio da regulação
das funções celular e orgânica e pela manutenção da homeostasia durante toda a vida
(MOLINA, 2014).

O sistema endócrino é basicamente constituído por glândulas e tecidos orgânicos


responsáveis pela secreção de substâncias químicas, denominadas de hormônios, que
controlam funções biológicas (VERONEZ; VIEIRA, 2012). De acordo com Molina
(2014), atualmente o sistema endócrino é definido como uma rede integrada de múltiplos
órgãos, de diferentes origens embrionárias, que liberam hormônios, incluindo desde
pequenos peptídeos a glicoproteínas, que exercem seus efeitos em células-alvo próximas
ou distantes. Ainda segundo Molina (2014), essa rede endócrina de órgãos e mediadores
não atua de maneira isolada e está estreitamente integrada com os sistemas nervosos
central e periférico, além do sistema imune, o que viabiliza o uso dos termos
neuroendócrino ou neuroendócrino-imune com para se referir a estas interações.

Como esclarece Molina (2014), os órgãos endócrinos estão distribuídos por todo o corpo,
e sua função é controlada por hormônios liberados no sistema circulatório ou produzidos
localmente, ou por estimulação neuroendócrina direta. A resposta biológica aos
hormônios é desencadeada pela ligação a receptores hormonais específicos no órgão-
alvo.

As estruturas que compõem o sistema endócrino são, basicamente: hipotálamo, hipófise,


glândula pineal, glândula tireoide, glândulas paratireoides, glândulas suprarrenais,
pâncreas, ovários e testículos, como afirmam Veronez e Vieira (2012), e através da
secreção de seus hormônios, são responsáveis pelo crescimento, funcionamento e
regulação de vários órgãos, incluindo a maioria das características morfológicas
masculinas e femininas, atuando inclusive no comportamento dos indivíduos (IFSC,
2014).

1.1. Metodologia

A presente pesquisa trata-se de um levantamento bibliográfico. Para o embasamento


teórico foram utilizados livros de anatomia e fisiologia humana, apostilas e artigos. A

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pesquisa foi estruturada por tópicos específicos, sendo os assuntos abordados explanados
de forma pormenorizada.

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II. OBJECTIVOS

2.1. Gerais

 Abordar sobre anatomia e fisiologia do sistema endocrino e anatomia e fisiologia


de crescimento.

2.2. Especificos

 Conceituar hormonio, glandulas e sistema endocrinoꓼ


 Distinguir glândula exócrina de endócrina;
 Descrever a ação de um hormônio em sua célula alvo;
 Descrever a anatomia de cada glandula;
 Descrever o funcionamento de cada glandula;
 Fazer uma relação dos hormônios secretados com sua respectiva glandula.

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III. REVISÃO LITERARIA

As principais glândulas que formam esse sistema são: a hipófise (em associação
com núcleos hipotalâmicos), a tireoide, as paratireoides, as suprarrenais, o pâncreas
endócrino e as gônadas (testículos e ovários).

A fisiologia endócrina está ligada, portanto, à manutenção do equilíbrio corporal, ou seja,


da homeostasia, sendo então responsável pela orientação e coordenação das funções dos
múltiplos órgãos para regular crescimento e desenvolvimento, reprodução, metabolismo,
balanço hidroeletrolítico, flutuações no ambiente interno e externo, incluindo estresses
variados. Essas ações são exercidas através de mediadores químicos chamados de
hormônios.

3.1. Conceitos fundamentais da endocrinologia

Os hormônios são substâncias químicas produzidas por glândulas ou células


endócrinas e que percorrem a corrente sanguínea para transmitir uma mensagem, por isso
são também chamados de mensageiros químicos. Essa mensagem será passada apenas
para as células que tem receptores que respondem a esses hormônios, as chamadas células
alvo.

3.1.1. Tipos

De acordo com a sinalização eles podem ser de três tipos: endócrinos, parácrinos e
autócrinos.

Os endócrinos: são produzidos por uma célula e transportados pela corrente sanguínea
para agir em outras células distantes.

 Os parácrinos: agem nas células ao redor das células que os produziu, não
precisando percorrer o sangue, ou seja, eles atuam localmente.
 Os autócrinos: são produzidos por uma determinada célula para atuar nos seus
próprios receptores.

3.1.2. Classificacao dos hormonios quanto aos seus derivados

3.1.2.1. Hormônios Esteroides:

São produzidos pelo córtex adrenal, ovários, testículos e placenta e são sintetizados a
partir do colesterol.

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Grande parte desse colesterol é captado do plasma e a outra é produzida pelas células
esteroidogênicas. Esses hormônios são lipossolúveis, por isso quando são sintetizados,
eles se difundem pela membrana plasmática e chegam ao sangue. Dessa forma não são
hormônios que ficam armazenados, assim que são produzidos eles são liberados.

3.1.2.2. Hormônios proteicos e polipeptídicos:

São os mais abundantes. São sintetizados no retículo endoplasmático rugoso


(RER) na forma de pré-pró-hormônios, que são proteínas grandes. No próprio RER são
clivados em pró-hormônios e transportados para o complexo de Golgi, local onde são
novamente clivados para formar os hormônios ativos que serão armazenados em
vesículas e secretados quando houver estímulo. São hidrossolúveis.

3.1.2.3. Hormônios derivados do aminoácido tirosina:

São produzidos pela tireoide e pela medula adrenal e são armazenados em


grânulos secretores.

3.1.3. Secreção, transporte e metabolismo

Para hormônios chegarem na corrente sanguínea precisam ser secretados e alguns


deles, senão a maioria, apresentam um padrão de secreção pulsátil. Isso quer dizer que as
taxas de secreção atingem picos e declínios que são influenciados por fatores periódicos
como o ciclo circadiano, alterações sazonais, etapas do desenvolvimento e
envelhecimento e pelo sono.

Os hormônios proteicos, por serem hidrossolúveis, são transportados para os tecidos alvo
dissolvidos no plasma, saem dos capilares e entram no líquido intersticial para atingirem
as células alvo. Já os hormônios da tireoide e os esteroides, por serem hidrofóbicos,
seguem em grande parte ligados à proteínas de transporte plasmáticas.

Contudo, esse hormônio não pode permanecer constantemente no sangue, ele deve ser
eliminado depois de agir e isso é feito por meio da depuração metabólica. Esse processo
consiste na remoção do hormônio da corrente sanguínea e pode ser calculado pela razão
entre a velocidade de desaparecimento do hormônio no plasma e a concentração desse
hormônio.

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3.1.4. Os receptores hormonais

Os receptores hormonais nada mais são que proteínas ou glicoproteínas presentes


nas células (na membrana celular ou no seu interior) e que se ligam à moléculas
sinalizadoras, os hormônios.

Os receptores de superfície podem ser dos tipos: (1) ligados a canais iônicos, (2) ligados
à proteína G, e (3) ligados às enzimas. Do mesmo, modo os receptores intracelulares
podem ser: (1) citosólicos ou (2) nucleares (genômico ou não genômico).

 Receptores ligados a canais iônicos: Quando ativados abrem canais para


passagem de um ou mais íons, como íons sódio, potássio, cálcio, entre outros.
 Receptores acoplados à proteína G: Proteína G é uma proteína heterotrimérica
de ligação a GTP (figura 1.1). Esse receptor possui 7 segmentos que atravessam
a membrana plasmática formando alças no interior e no exterior da célula.
 Receptores ligados a enzimas: São proteínas que atravessam a membrana
plasmática, tem o local de ligação ao hormônio na parte extracelular e se liga à
enzima no interior da célula. Quando o hormônio se liga ao receptor uma enzima
é ativada dentro da célula e ela ativa uma cascata de sinalização para produzir a
resposta.

3.2. Anatomia e fisiologia das principais glandulas endocrinas

As principais glândulas endócrinas são: hipófise, tireóide, paratireoides, pâncreas,


adrenais e gônadas ou glândulas sexuais.

3.2.1. Hipófise

A hipófise é uma pequena glândula de aproximadamente 0,8g de peso e cerca de


1 cm de diâmetro situada abaixo do hipotálamo e dividida em lobo anterior ou
adenohipófise e lobo posterior ou neurohipófise.

3.2.1.1. Hormônios da neurohipófise

 ADH ou antidiurético – Tem ação sobre os rins, incentivando o mecanismo de


reabsorção nos túbulos;
 Ocitocina – Provoca contrações na musculatura uterina durante e logo após o
parto, além de atuar sobre as fibras musculares lisas das glândulas mamárias,
promovendo a ejeção do leite.

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3.2.1.2. Hormônios da adenohipófise:

 GH ou hormônio do crescimento–Acelera o crescimento do corpo aumentando


o tamanho de todos os órgãos. Promove ainda o crescimento dos ossos, músculos
e tecidos cartilaginosos.
 TSH ou tireoestimulante– Regula a função da glândula tireóide.
 Prolactina– Contribui para o desenvolvimento das glândulas mamárias e estimula
a síntese de leite.
 Gonadotróficos (LH e FSH) – Estimulam as gônadas a produzirem seus
hormônios sexuais.

3.2.2. Tireóide

Situada na porção anterior do pescoço, cujo formato lembra o de uma borboleta.


É composta por dois lobos. Seus hormônios: T3 (triiodotironina) e T4(tiroxina), que
controlam a conversão dos alimentos em energia, estimulando as reações do metabolismo
celular em todo o corpo. Para a produção dos seus hormônios a tireóide necessita de iodo,
além do estímulo da hipófise.

3.2.3. Paratireóides

São quatro pequeninas glândulas localizadas na parte posterior da tireóide.


Produzem o paratormônio (PTH), que estimula a absorção de cálcio na circulação
sanguínea. O cálcio desempenha relevantes papéis no organismo, nos mecanismos de
coagulação sanguínea, contração muscular e etc. A produção do paratormônio é
desencadeada quando a taxa de cálcio no sangue fica baixa. Porém, se esta taxa se eleva
acima de certo limite, as paratireoides automaticamente reduzem ou paralisam sua
secreção.

3.2.4. Adrenais ou Suprarrenais

São duas glândulas, cada uma delas situada num lado do corpo, sobre o respectivo
rim. Elas têm cerca de 4 g de peso e cada uma possui um córtex(porção externa) e
medula(porção interna), diferentes tanto na origem quanto na função. Há hormônios
produzidos pelo córtex e outros segregados pela medula.

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3.2.4.1. Os hormônios corticais

 Cortisol - responsável por ação anti-inflamatória e antialérgica, além de controlar


o metabolismo do açúcar e lipídios.
 Aldosterona– influencia na excreção urinária de sódio e do potássio.

3.2.4.2. Os hormônios medulares

 Adrenalina–É um potente estimulador cardíaco. Regula o funcionamento dos


vasos, coração, ativando mecanismos de defesa do organismo diante de situações
de emergência, tais como emoções fortes, ou preparando o corpo para fuga ou
luta.
 Noradrenalina – É principalmente um vasoconstrictor, agindo sobre o sistema
cardiovascular

3.2.5. Pâncreas

Localiza-se atrás do estômago. É uma glândula mista, pois além de produzir o


suco pancreático possui também função endócrina ao produzir hormônios relacionados
ao controle da taxa de glicose no sangue: a insulina e o glucagon. Ambos tem atividade
oposta no organismo. A insulina é antiglicemiante, ou seja, procura baixar a taxa de
glicose no sangue, ao transformar a glicose do sangue em glicogênio, mantendo-o em
reserva no fígado. O glucagon promove, no fígado, o desdobramento do glicogênio em
grande número de moléculas de glicose.

3.2.6. Gônadas

São também conhecidas como glândulas sexuais. E também constitui outro


exemplo de glândula mista. Na função exócrina produz os gametas (óvulos ou
espermatozoides). Na função endócrina, produzem os hormônios sexuais, que são
lançados na corrente sanguínea. As gônadas masculinas são os testículos e as gônadas
femininas são os ovários.

Os ovários são duas pequenas glândulas localizadas na porção pélvica feminina. Os


hormônios femininos são: estrogênio e progesterona. Esses hormônios atuam na
organização dos ciclos menstruais e em outras funções que delimitam bem as
características sexuais femininas.

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Os testículos são pequenas glândulas ovoides suspensas na região inguinal masculina,
circundadas e suportadas pelo escroto. Os hormônios masculinos são: testosterona (o
principal deles) e a androsterona, que é um produto metabólico do primeiro. Eles
respondem pelo estímulo do desenvolvimento das características físicas e psíquicas
masculinas no indivíduo. Os hormônios masculinos são, genericamente, chamados de
androgênios.

3.3. Anatomia e fisiologia de crescimento

O crescimento humano pode ser didaticamente dividido em diversas fases, mas


mantém padrão semelhante na maioria dos indivíduos. A velocidade de crescimento,
elevada no primeiro ano de vida pós-natal, desacelera gradualmente e atinge valores
estáveis por volta dos 4 anos de idade. Um novo período de elevada velocidade de ganho
estatural ocorre durante a puberdade, seguido de nova desaceleração, à medida que a
maturação óssea se completa e o indivíduo atinge sua estatura final.

Durante a puberdade, a elevação das concentrações dos esteróides sexuais


acompanha-se de aumento da velocidade de crescimento, que ocorre mais precocemente
nas meninas e mais tardiamente nos meninos, como conseqüência da estimulação do eixo
GH-sistema IGF. No início da puberdade, a elevação endógena dos hormônios sexuais
acompanha-se de aumento na freqüência e na amplitude dos pulsos de GH, com aumento
de até duas a dez vezes da quantidade de GH secretada a cada pulso. Conseqüentemente,
a concentração sérica média de GH nas 24 horas aumenta durante a puberdade, com o
pico coincidindo com o pico da velocidade de crescimento.

3.3.1. GH e o crescimento

O GH, também conhecido como somatotropina ou hormônio somatotrófico, é o


mais abundante hormônio secretado pela adenohipófise (Baumann, 1991). Dois genes
principais estão relacionados com a síntese do hormônio do crescimento: o gene normal
do GH (GH-N ou GH-1, growth hormone-normal gene).

Existem receptores de GH em diversos tecidos corpóreos, tais como: músculos


esqueléticos, fígado, rins, pâncreas, coração, intestino, pulmão e cérebro. A maior parte
do GH na circulação apresenta-se ligado a proteínas transportadoras específicas (GHBP,
growth hormone binding proteins) (Baumann, 1994). Apesar dos mecanismos de ação
ainda serem pouco conhecidos, sabe-se que as GHBP não influenciam somente a forma

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como o GH circula, ou seja, 1) livre, que é sua forma biologicamente ativa, ou 2) ligado
a proteínas transportadoras, que reduzem a sua depuração na circulação.

No decorrer do desenvolvimento humano, a secreção do GH em ambos os sexos alcança


concentrações máximas nos períodos de crescimento, principalmente na adolescência
(Tirapegui, Fukushima, Grimaldi, 1993). Depois disso, tanto a freqüência como a
amplitude ou intensidade da secreção reduzem-se, não sendo difícil encontrar indivíduos
com cerca de 20 anos que secretem por dia mais que o dobro da quantidade de GH que
indivíduos com cerca de 60 anos (Adams, 2000; Rosen, 2000; Rennie, 2003; Van Der
Lely, 2004).

Os mecanismos responsáveis por estas alterações não estão totalmente esclarecidos na


literatura. Apesar disso, outros diversos fatores podem influenciar a secreção do GH,
incluindo o estado nutricional (Tirapegui et al., 2005), a quantidade de sono (Van Cauter,
Copinschi, 2000) e de gordura corporal (Lange et al., 2004), o estresse (Bonifazi et al.,
1998) e a prática da atividade física ou grau de treinamento (Gomes et al., 2004).

3.3.2. Mecanismos de ação do GH

O GH tem ação anabólica, ao estimular o crescimento tecidual, e metabólica,


alterando o fluxo, a oxidação e o metabolismo de praticamente todos os nutrientes na
circulação (Strobl, Thomas, 1994). Porém, os mecanismos envolvidos com estas ações
são bastante complexos e podem ser divididos em: ações diretas, que são mediadas pela
cascata de sinalizações intracelulares, desencadeadas pela ligação do GH ao seu receptor
na membrana plasmática; e ações indiretas, mediadas principalmente pela regulação da
síntese dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF, insulin-like growth
factors) e de suas proteínas transportadoras plasmáticas (IGFBP, insulin-like growth
factor binding proteins).

Outros hormônios também são capazes de regular a função do eixo do crescimento,


agindo de forma estimuladora ou inibidora; dentre eles os glicocorticóides, os hormônios
tireoidianos, os esteróides sexuais e a vitamina D.

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IV. CONCLUSÃO

O sistema endócrino é constituído por um grupo de órgãos (glândulas de secreção


interna) cuja função principal é produzir e secretar hormônios no interior da corrente
sanguínea. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas
células-alvo. Os hormônios são transportados aos seus locais de ação, em diversas partes
do corpo, onde exercem efeitos reguladores sobre os processos celulares. A espécie
humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção
de mais de um tipo de hormônio. Este, tem a responsabilidade de controlar a ordem e a
harmonia do organismo, regular a taxa metabólica, os níveis de substâncias no sangue, as
funções reprodutoras, do crescimento e do desenvolvimento em geral. Além disto, o
sistema endócrino está interado com o sistema nervoso levando várias respostas para
alterações nos meios internos e externos.

As principais glândulas endócrinas são: hipófise, tireóide, paratireoides, pâncreas,


adrenais e gônadas ou glândulas sexuais.

o hormônio do crescimento deve ser considerado um importante agente modulador do


metabolismo no exercício. Entretanto, apesar de ser atribuído a este hormônio inúmeros
efeitos anabólicos sobre a massa muscular, pouca eficácia tem sido comprovada por
pesquisas científicas, exceto em situações extremas, tais como a ausência ou redução
acentuada de sua síntese ou ainda em casos de administração suprafisiológica. Por outro
lado, no metabolismo lipídico, o hormônio do crescimento tem demonstrado efeitos
lipolíticos diretos e indiretos, tais como o favorecimento da mobilização de ácidos graxos
livres no tecido adiposo para geração de energia, o aumento na sensibilidade às
catecolaminas, a estimulação na liberação de outros hormônios, tais como os da tireóide
ou, ainda diminuindo a ação antilipolítica da insulina. Esses efeitos podem aumentar a
capacidade de oxidação de gordura, bem como o gasto energético.

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V. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. DRAKE, R. L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s: Anatomia clínica


para estudantes. 2 ed. Rio de Janeiro-RJ: Elsevier, 2005.
2. JACOBE, S.W; FRANCONE, C.A; Anatomia e Fisiologia Humana. 5ª Ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
3. MEDEIROS, R. J. D.; SOUSA, M. S. C. Compreendendo o hormônio do
crescimento nos âmbitos da saúde, desenvolvimento e desempenho físico.
Conexões: Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas,
v. 6, n. 3, p. 68, 2008.
4. MOLINA, P. E. Fisiologia Endócrina. 4 ed. Porto Alegre-RS: AMGH Editora,
2014.
5. TORTORA, G.J. Corpo Humano – Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 8ª Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.

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