Fisiologia - Prova
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Fisiologia – prova 2
AULA 1: INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
➔ É um sistema de comunicação e coordenação, que lembra muito o sistema nervoso. Porém,
libera hormônio no lugar de neurotransmissor.
➔ As funções e atividades das células, tecidos e dos órgãos do organismo são reguladas pela
associação do sistema nervoso e do sistema endócrino. A regulação feita pelo sistema endócrino
é mediada pela ação de hormônios.
➔ Hormônio: substância química produzida por um tecido especializado, secretada na corrente
sanguínea, na qual é conduzida até um tecido especifico (tecidos alvo) → distribuir mensagens
as células do corpo. Pra uma célula ser chamada de hormônio ela precisa ser liberada na corrente
sanguínea.
Tipos de sinalização química
✓ Endócrino: substancia química liberada na corrente sanguínea (somente a partir de
capilares, são os únicos vasos permeáveis do corpo) e podem regular células distantes.
✓ Parácrino: substância química secretada no espaço extracelular e pode regular células
próximas, sem alcançar a circulação sistêmica. A substância cruza de uma célula pra
outra (não vai pra corrente sanguínea). Ex.: testículo → células de Leydig e células de
Sertoli (são células vizinhas que dependem uma da outra); ou transmissão sináptica.
✓ Autócrino: substância química secretada no espaço extracelular e pode regular a própria
célula que o produziu, sem alcançar a circulação sistêmica. Mecanismo de auto
regulação → serve pra célula entender se ela está produzindo e liberando demais ou de
menos: se ela estiver produzindo pouco, a molécula não vai estar ligada ao receptor,
quando isso acontece, a célula entende que tem pouco hormônio e tenta criar
mecanismos pra recuperar a produção de hormônio, o contrário também ocorre).
Classificação
Quanto a estrutura molecular
1. Aminas: derivados de aminoácidos. Secretados pela tireoide (provenientes do AA tirosina) e
pela medula adrenal. Ex.: hormônios da tireoide (T3 e T4) e catecolaminas (epinefrina e
norepinefrina – também são derivados da tirosina).
2. Peptídeos e proteínas: são peptídeos ou proteínas. Secretados pela hipófise anterior e posterior,
pelo pâncreas e pelas glândulas paratireoides. Aos serem produzidos, ficam armazenados em
vesículas secretórias até serem necessários. São principalmente hidrossolúveis. Ex.: albumina,
insulina, glucagon e FSH;
3. Esteroides: derivados do colesterol. Secretados pelo córtex suprarrenal, pelos ovários, pelos
testículos e pela placenta. São sintetizados a partir do colesterol e não são armazenados. São
lipossolúveis. Ex.: estrogênio, progesterona, estradiol e testosterona, cortisol.
Quanto à natureza química:
1. Hidrossolúveis: grupo de hormônios aminas e proteicos. Qualquer hormônio que seja derivado de
aminoácidos, peptídeos e proteínas, com exceção do T3 e T4.
2. Lipossolúveis: possuem uma molécula precursora lipídica. Todos os hormônios esteroides -
derivados do colesterol - são lipossolúveis. Os hormônios T3 e T4, apesar de serem derivados de
aminoácidos, são lipossolúveis.
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Armazenamento
• Dos hidrossolúveis é bem semelhante aos neurotransmissores: como a molécula não atravessa
a membrana plasmática, se liga a um receptor de membrana que vai entender que chegou um
hormônio pra enviar uma resposta.
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• A hipófise é uma glândula pequena, que fica na base do crânio, no osso esfenoide (na região de
sela túrcica) e atrás do quiasma ótico.
• Formação embriológica: a hipófise possui dupla origem embrionária (uma nervosa e uma
ectodérmica). O hipotálamo e o céu da boca (forma a bolsa de Rathke) enviam projeções um
em direção ao outro pra formar a hipófise. Primeiro se forma a estrutura do hipotálamo (do SN)
e da hipófise, depois se forma o osso.
2. Tireotropos: hipotálamo produz TRH (hormônio liberador de tireotrofina), que age sobre o
tireotrofo → libera hormônio estimulante da tireoide (TSH) → produz T3 e T4, regulam a
produção de ATP. Em situações de exercícios intensos, os níveis de T3 e T4 sobem. Representa
3-5% das células.
4. Lactotropos: o neurônio do hipotálamo produz dopamina, esse neurônio está sempre se auto
despolarizando e isso faz com que a dopamina chegue o tempo todo na célula da hipófise, o
lactotropo, mas ela inibe o lactotropo e, consequentemente, a síntese e liberação de prolactina
(PRL). Durante a amamentação, o sugar do bebê faz com que o neurônio hiperpolarize, dessa
forma, não há liberação de dopamina e, consequentemente, ela não inibe o lactotropo, havendo
liberação de prolactina e maior produção de leite. Representa 3-5% das células (exceto na
amamentação).
• A tireoide é a única glândula palpável do nosso corpo, localizada na região anterior do pescoço.
• O hormônio tireoidiano é um hormônio mais voltado pra produção de energia (ATP), mas
também é essencial pro desenvolvimento do SNC.
• O hormônio tireoidiano faz parte do teste do pezinho: visa identificar doenças, nos primeiros
dias de vida, que podem ser corrigidas, como o hipotiroidismo.
Glândula tireoide:
• A função primária da tireoide é a produção e secreção dos hormônios tireoidianos T3 e T4, ação
regulada pelo hormônio hipofisário TSH.
• Histologicamente, ela é formada por folículos
tireoidianos circundados por células foliculares
(secretam os hormônios tireoidianos) e, em torno
dessas células, existem vasos sanguíneos
(fornecem o substrato da glândula). O lúmen do
folículo é preenchido pelo coloide, substância
constituída por uma grande concentração de
tireoglobulina (TGB). Os folículos ativos são
responsáveis pela síntese e armazenamento dos
hormônios tireoidianos. Armazenam até 3 meses
(em casos de hipotiroidismo, por ex., a doença
começou 3 meses antes, porque esse
armazenamento já foi utilizado).
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• Apesar do hormônio tireoidiano ser derivado de tirosina (hormônio amina), ele não é
hidrossolúvel, e sim lipossolúvel, devido a presença do iodo. Ele tem características lipídicas,
mas não é um hormônio derivado de lipídio.
Os hormônios tireoidianos:
✓ Função principal: regular a produção e o consumo de ATP. Se as proporções forem mantidas
não há alterações, mas caso o organismo gaste mais do que produz o resultado é a perda de peso,
o contrário gera o ganho de peso.
✓ Age na função de órgãos importantes como o coração (estimulam o aumento do número de
receptores beta-adrenérgicos, que são alvos da epinefrina e norepinefrina, gerando aumento na
frequência cardíaca, na pressão arterial e na contratilidade do músculo), cérebro, fígado e rins;
✓ Interfere, no crescimento em estatura e no desenvolvimento e amadurecimento do SNC de fetos
e crianças;
✓ Interfere na regulação dos ciclos menstruais e na fertilidade. Além de interferir na memória, na
concentração, no humor e no controle emocional.
Eixo hipotálamo-hipófise-tireoide
Etapa 2: oxidação
• O iodeto entra na célula, cruza-a e vai para o coloide por meio da proteína pendrina. A
sinalização do receptor vai estimular uma enzima da membrana luminal, a tireoperoxidase
(TPO). É necessário remover a carga negativa do iodeto, já que as proteínas tireoglobulinas
também têm carga negativa. Então, o organismo desenvolveu uma forma de oxidar o iodeto
(I⁻), transformando-o em iodo metálico (I⁰). É só nesta forma oxidada que o iodo pode ser
incorporado aos resíduos de tirosina.
• Ou seja, quando o iodeto sai, ele é oxidado pela TPO (tireoperoxidase) e é transformado de novo
em iodo para ser incorporado aos resíduos de tirosina .
→ O estado da tireoide de recém nascidos e crianças tem um impacto significativo de longo prazo em
seu comportamento, capacidade de locomoção, fala, audição e cognição. Atraso na restauração
tireoidiana normal no recém-nascido pode levar a danos irreversíveis → hipotiroidismo causa retardo
mental severo (cretinismo).
2. Também é importante pra crescimento: tem relação com o hormônio GH → a resposta do GH é
melhor na presença de hormônios tireoidianos.
3. No metabolismo de carboidratos: regula a produção e o consumo de ATP (metabolismo basal)
→ Situações que necessitam aumento do consumo de ATP, a tireoide promovera aumento da síntese de
T3 e T4 (quem regula isso é o TSH).
→ Situações em que não há necessidade de aumento do consumo de ATP, haverá redução de T3 e T4.
→ Para produzir ATP não basta ter apenas T3 e T4, precisa-se de glicose + oxigênio. Em jejum ou
durante o sono, para produzir ATP é preciso que ocorra a produção de glicose por meio da
gliconeogênese, feita pelo fígado usando AA do músculo e o glicerol do tecido adiposo. Um dos
reguladores para a produção dessa glicose são os hormônios tireoidianos (T3 e T4). Esses hormônios
vão controlar a atividade e a quantidade das enzimas que estão envolvidas na glicogenólise, quebrando
do glicogênio para transformar em glicose no fígado e nos músculos, garantindo assim, a produção de
ATP.
→ Alta de T3 e T4 = aumento na gliconeogênese e na glicogenólise (durante o exercício físico, por
exemplo)
→ Baixa de T3 e T4 = diminuição na gliconeogênese e na glicogenólise (no repouso).
Estimula a produção de receptores beta adrenérgicos, que são alvos de epinefrina e noradrenalina, por
isso, o excesso de hormônios (hipertireoidismo) causa o aumento da frequência cardíaca, aumento da
pressão arterial e aumento da contratilidade do músculo cardíaco. Além disso, a pessoa sente calor.
Doenças
➢ Cretinismo: pessoa mais velha com características físicas de criança (face, estatura – o
hormônio tireoidiano tem relação com GH) e não há a maturação do SNC. Retardo mental
severo.
➢ Bócio: sinal clínico de crescimento excessivo da glândula tireoide. Pode ocorrer tanto na falta
quanto no excesso do hormônio. O TSH controla o tamanho da tireoide. Ex: na pessoa com
hipotiroidismo, há ausência de T3 e T4, o hipotálamo vai tentar corrigir, aumenta TRH, que
estimula o TSH, que pode promover hipertrofia e hiperplasia da glândula. Pode ocorrer, por
exemplo, por baixo consumo de iodo.
➢ Doença de graves: doença autoimune em que há excesso de T3 e T4 (hipertiroidismo), o
hipotálamo tenta corrigir, diminuindo a produção de TRH, consequentemente, de TSH, mas a
pessoa produz um anticorpo (anti TSH), que se liga no receptor de TSH, ativando a célula e faz
com que ela aumente a produção de hormônios tireoidianos, causando também hipertrofia e
hiperplasia (bócio).
O cálcio é proveniente da dieta e do osso, se o cálcio ingerido na dieta não for o bastante, ele é retirado
do osso, se isso ocorrer em grande quantidade esse osso é afetado, podendo causar, por exemplo, a
osteoporose.
Para formação do osso, é preciso cálcio e fosfato. O fosfato também é regulado pelo PTH, já que não há
cálcio sem fosfato. É importante para diversos processos, como pra regulação de reações intracelulares
(transporte de glicose, produção de lactato e síntese de ATP, por exemplo).
❖ Vitamina D: importante pra absorção de cálcio; PTH: importante pra reposição de cálcio.
Vitamina D (D2 e D3)
→ A vitamina D pode ser ingerida, obtida a partir da dieta (D2 e D3), mas também pode ser
produzida/sintetizada pelo corpo. Para essa síntese alguns elementos são necessários – pele, exposição
ao sol, rim e fígado. OBS.: Pacientes que tem problemas renais ou hepáticos, por exemplo, encontram
problemas para sintetizar vitamina D.
Tipos de vitamina D
• Vitamina D2: ergocalciferol → de origem vegetal. Proveniente da dieta.
• Vitamina D3: colecalciferol → de origem animal. Proveniente da dieta.
✓ Inativa → não tem ação biológica. Precisa ser convertida no organismo.
• Vitamina D: calciferol. Produzida pelo nosso organismo.
✓ Ativa → tem ação biológica (se liga ao receptor).
Síntese de vitamina D
• Pra formar vitamina D, precisa de raios UVB. Os raios UVB provenientes da luz solar irão agir
sobre a pele. Nesse órgão existe um hormônio esteroide, o 7-deidrocolesterol, que é produzido
pelos queratinócitos na epiderme, e que ao entrar em contato com os raios solares irá ser
convertido em pré-vitamina D3 - D3 pois somos animais;
• Essa pré-vitamina D3 é lipossolúvel, e por isso vai passar livremente pela parede dos capilares,
atingindo a circulação – ela circula associada a uma proteína transportadora, a DBP. Estando na
circulação, esse hormônio vai até o fígado, onde pode se somar com a vitamina D da dieta.
• O fígado insere uma hidroxila no carbono 25 da molécula (pela enzima 25-hidroxilase), e a
vitamina passa a ser 25(OH)D: 25 hidróxi-vitamina D (meia vida de 2-3 semanas).
• Depois de ser hidroxilada no fígado, vai passar pro rim. No rim, a enzima alfa-1-hidroxilase
insere uma hidroxila no carbono 1 da molécula, e passa a ser 1,25(OH)D: 1,25 hidróxi-
vitamina D. Essa possui ação biológica → Vitamina D ativa (meia vida de 6-8h).
• 25 hidróxi-vitamina D tem maior quantidade na circulação, pois possui maior tempo de meia
vida e é metabolizada mais lentamente (serve de reserva, disponível pra ser hidroxilada).
Onde a vitamina D é armazenada? Sendo derivada do colesterol, é um lipídio, portanto, fica armazenada
no tecido adiposo.
Transporte no plasma e ação: a 1,25 hidróxi-vitamina D é transportada no sangue ligada à proteína
DBP, ela entra na célula por lipossolubilidade e se liga ao receptor (VDR) no DNA e vai regular alguns
genes no intestino.
Função mais importante da vitamina D:
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• Glândula paratireoide: quatro glândulas que se localizam atrás da tireóide, responsáveis pela
produção de PTH. Suas células secretam PTH em resposta a mudanças no cálcio plasmático,
sintetizam e estocam grandes quantidades de PTH e podem se replicar quando estimuladas
cronicamente. Sem ela não se vive, porque sua retirada causa um erro no cálcio muito severo –
o rim vai jogar mais cálcio na urina do que deveria, então haveria muita perda de cálcio e o PTH
não estaria presente pra repor o cálcio.
• O PTH é um hormônio peptídico, que controla minuto-a-minuto os níveis de cálcio ionizado,
no sangue e no líquido extracelular. Tem o papel de manter os níveis de cálcio livre normais. É
um hormônio hidrossolúvel, portanto, é transportado livremente no plasma. Pode promover
reabsorção (quando está em altas doses) ou formação (em baixas doses) óssea.
• Função do PTH: também regula a 1-alfa-hidroxilase, aumentando a síntese renal de vitamina
D (calcitriol) e promovendo indiretamente o aumento da absorção de cálcio pelo intestino (PTH
não tem ação intestinal direta porque não existe receptor de PTH no intestino).
Esse cálcio vai pra corrente sanguínea e, em níveis fisiológicos/basais, o PTH aumenta o fluxo de cálcio
pro osso, favorecendo a calcificação óssea (formação de osso).
Mecanismo de feedback: aumento do cálcio plasmático e vitamina D estão associados à queda do PTH.
O contrário, a queda do cálcio e vitamina D, aumenta o PTH (a ponto de chegar a níveis patológicos -
hiperparatireoidismo). Qual o impacto? Reabsorção óssea.
Metabolismo do PTH: é um hormônio metabolizado principalmente pelo fígado (70%) e rim (20%).
Após cair na circulação o PTH tem uma meia vida de apenas 2min – essa meia vida curta é importante,
pois o PTH elevado em resposta a baixa de Ca 2+ causa a reabsorção do cálcio nos ossos, em altas
quantidades isso seria ruim para o osso.
Mecanismo de sinalização: existem dois tipos de receptores para o PTH – PTHR1 e PTHR2 – sendo o
PTHR1 o mais importante.
→ Efeitos do PTH no rim: preservar cálcio pra não perder cálcio pela urina.
• Estimula a reabsorção do cálcio no néfron distal: o glomérulo filtra o plasma sanguíneo 60x, se
existir excesso de cálcio, após a filtração ele será eliminado pela urina, se for o contrário o rim
vai atuar tentando não eliminar o cálcio. Do cálcio que está presente no sangue, 65% dele já é
reabsorvido na primeira porção do nefron – túbulo proximal (rosa) e 25% na alça de Henry
(amarela), essas duas porções compõem a parte inicial. Não são reguladas por PTH.
• A partir da parte final, tem-se uma regulação mais fina, é nela que se decide se o cálcio deve ser
eliminado ou não, essa regulação é feita pelo PTH – em níveis elevados promove a reabsorção
no osso (liberando Ca2+ e P) e impede que o rim elimine o Ca 2+ que foi reabsorvido.
Síntese de insulina
→ A partir do momento que o DNA inicia o processo de síntese, a pré-pro-insulina se transforma em
insulina em cerca de 35-40min. Essa produção em curto período de tempo é importante pois o pâncreas
não tem insulina o bastante para uma dieta longa de carboidratos (quando consome-se muito carboidrato
de uma vez), ele não consegue estocar glicose, sendo assim, é necessário que haja a “rápida” produção
desse hormônio.
→ O primeiro pico de insulina tem seu estímulo – feito pela Acetilcolina no SNP – antes mesmo de se
iniciar a digestão, no momento da mastigação esse hormônio já é liberado, para que os lipídeos, proteínas
e aminoácidos que estão entrando no organismo já sejam captados e armazenados.
→ O que o pâncreas produz, inicialmente (o que sai do retículo), não é a insulina propriamente dita, é
uma molécula grande chamada pré-pró-insulina, que se fosse liberada na circulação, não teria ação
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biológica (o hormônio - no caso, a insulina - está no meio de uma sequência gigante de aminoácido). Há
uma enzima no retículo que vai clivar essa molécula, liberando a pró-insulina (que vai ser empacotada
no aparato de golgi). Há uma enzima que vai clivar essa pró-insulina, separando agora o fragmento de
insulina + porção pró (peptídeo C), que são liberados em concentração equimolar (em quantidades
iguais) no sangue.
• Todos os transportadores estão na membrana da célula, menos o GLUT4, ele se encontra dentro
da célula em vesículas. Como para entrar na célula a glicose precisa desse transportador, para
que ele vá para a membrana realizar sua função a insulina se faz necessária.
• A insulina se liga ao seu receptor (tirosina quinase), ele se autofosforila e desencadeia uma
cascata de sinalização intracelular, que fosforila outras quinases dento da célula (PI3K e AKT),
que vão fosforilar a vesícula de GLUT4, tanto no músculo quanto no tecido adiposo, que leva à
migração de GLUT4 para a membrana, permitindo a entrada da glicose na célula.
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**Resistência: a tirosina quinase não se autofosforila de forma correta e não ativa a via de sinalização.
OBS.: Pacientes diabéticos tipo I, que não produz insulina, não tem captação de glicose no músculo,
afetando a produção de ATP, gerando uma fraqueza muscular muito intensa, além disso, nesse tecido a
insulina promove a produção de proteína muscular, pacientes com essa patologia não tem essa produção.
No tecido adiposo, por não conseguir captar a glicose há uma redução de lipídeos derivados da glicose.
Promove cetogênese. Tendência a perder peso.
OBS.: Pacientes com diabetes tipo II, tem a presença de muita insulina, mas existe um problema na
sinalização, onde a insulina se liga ao receptor, mas ele não se autofosforila e a sinalização intracelular
não ocorre. Existindo uma baixa inserção de GLUT4 na membrana. Reduz cetogênese. Nesse caso, a
presença da insulina também reduz a lipólise, e a pessoa tem tendência a ganhar peso.
Ação insulínica no fígado no metabolismo da glicose
• Poliuria: perda excessiva de água na urina. A poliuria nos diabéticos é devido a perda de glicose
na urina, chamada glicosúria. Isso ocorre porque como os níveis de glicose estão muito elevados
na circulação sanguínea, o rim passa a eliminar glicose pela urina a fim de reduzir os níveis de
glicose na circulação. Quando isso acontece, ele libera água junto, devido a isso, ocorre a
polidipsia.
• Polidipsia: sede fora do normal, pois como perde-se muita água, a pessoa desidrata e sente muita
sede, pra tentar compensar e recuperar a água que foi liberada.
• Polifagia: fome excessiva, pois uma vez que os músculos não tem glicose, a pessoa sente muita
fome.
• Perda de massa muscular: por conta da proteólise → a falta da insulina aumenta o catabolismo
da proteína/massa muscular. Por isso, gera fraqueza muscular.
• Perda de peso: porque promove lipólise (como não tem insulina, não inibe a lipólise) e proteólise
(a pessoa não capta AA, não faz síntese proteica, pois a falta da insulina promove justamente a
quebra de massa muscular).
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O nosso organismo também regula o eixo, se tiver muito cortisol, ele se liga aos receptores dos neurônios
hipotalâmicos e nas células da hipófise, e inibe a produção de CRH e ACTH, pra diminuir a produção
de cortisol. Assim como, quando cai a concentração de cortisol, ele vai estimular CRH, ACTH pra repor
o cortisol que foi consumido.
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O ACTH tem efeito trófico sobre a glândula, ou seja, o tamanho da glândula é dependente da presença
de ACTH, quanto mais ACTH, maior a glândula, quanto menos ACTH, menor a glândula.
**Com o consumo de cortisol artificial, há diminuição do CRH e do ACTH, podendo ocasionar a atrofia
da adrenal. Não se faz retirada de glicocorticoides sintéticos abruptamente – quando a pessoa tá em
algum tratamento, tomando doses altas por muito tempo – pois se tirar abruptamente, o cortisol presente
na circulação vai ser consumido e a glândula não consegue produzir cortisol, porque tá atrofiada, isso
representa um problema, porque a adrenal é essencial à vida → o cortisol produz glicose em jejum, então
durante o jejum dessa pessoa, como não vai ter cortisol, a glicose vai cair, gerando um caso de
hipoglicemia (hipoglicemia mata).Por conta disso, o cortisol precisa ser retirado lentamente – o ACTH
vai voltando aos níveis normais e a capacidade da glândula de produzir cortisol também.
O ACTH estimula a síntese de cortisol → se liga ao receptor (MCR2) na zona fasciculada do córtex
da adrenal. A célula precisa captar colesterol, porém, o colesterol é uma molécula que tá ligada a
lipoproteínas (LDL, HDL e VLDL - função de transportar o colesterol) e essa ligação é muito forte, não
se desfaz na circulação. O colesterol já sai do fígado ligado à LDL, HDL ou VLDL.
Transporte no plasma
À medida que ele vai sendo consumido, ele vai se desligando dessas proteínas, pra sempre tentar manter
o cortisol na concentração normal. Esse cortisol pode flutuar durante o dia, quando acordamos, por
exemplo, o cortisol começa a subir, quando nos alimentamos, ele cai.
Metabolismo e depuração
**O açúcar alcaçuz usado nas balas finis inibem a enzima 11β hidroesteroide desidrogenase, fazendo
com que o cortisol fique mais alto na circulação.
Mecanismo de ação:
→ Praticamente todas as células do organismo possuem
receptor para glicocorticoides.
→ O hormônio cortisol entra na célula, se liga ao receptor
(GR, ligado à proteína HSP), que está no citosol, e o
conjunto cortisol + GR (sem HSP) migra pro núcleo. Lá,
ele se liga no DNA e regula a expressão de genes.
Aumento do cortisol → Em jejum, em estresse (como em ocasiões de cirurgias) e devido à doenças (pois
todas as doenças exigem uma demanda energética aumentada do nosso corpo).
Ação do cortisol: oposto da insulina
Diminuem o efeito inibitório da insulina sobre a produção hepática de glicose e diminuem o efeito
estimulatório da insulina na captação de glicose pelo músculo e pelo tecido adiposo.
• Tecido adiposo: cortisol promove a lipólise (quebra tecido adiposo para fornecer glicerol que
será usado na gliconeogênese).
• Músculo esquelético: promove proteólise (quebra de proteínas pra fornecer AA pro fígado
poder produzir glicose) e quebra de glicogênio (glicogenólise).
• No fígado: formação hepática de glicose → gliconeogênese.
• Sistema imune: imunossupressor (suprime a resposta imunológica, inibe a síntese de
imunoglobulinas, estimula a apoptose de linfócitos). Algumas pessoas que apresentam doenças
autoimunes (ex: pênfigo) fazem o uso de cortisol, a fim de suprimir o sistema imune;
• Inflamação: induz a expressão de proteínas anti-inflamatórias - diminui a resposta inflamatória
→ inibe a interleucina 10, previne a ação da histamina, inibe síntese de prostaglandinas, inibe a
diferenciação de monócitos em macrófagos.
• No osso: inibe a função de osteoblasto, podendo provocar osteopenia e osteoporose. Induz a
apoptose de osteócito, inibe a função do osteoclasto (que gera o osso) → isso ocasiona a inibição
da síntese de calcitriol (vitamina D ativa); diminuição da absorção de cálcio intestinal; aumenta
a excreção renal de cálcio; aumento do PTH, que leva ao aumento da reabsorção óssea.
• Ações permissivas: os glicocorticoides são necessários para potencializar a ação de outros
hormônios. Efeito permissivo à ação das catecolaminas: o cortisol aumenta a sensibilidade às
catecolaminas → manutenção da pressão arterial e débito cardíaco.
• Na pressão arterial: o cortisol aumenta a PA por mecanismos que envolvem rins e a
vasculatura: aumenta a sensibilidade a catecolaminas; aumenta a sensibilidade a angiotensina
II; diminui a dilatação por óxido nítrico → aumenta vasoconstritores e diminui vasodilatadores.
Síndrome de Cushing
• A medula adrenal precisa captar tirosina, a tirosina entra na célula da adrenal e lá há a enzima
tirosina hidroxilase transforma ela em DOPA (diidroxifenilalanina), essa enzima,
especificamente na medula adrenal, é modulada pelo ACTH (ele controla a quantidade e
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• As enzimas estão presentes nas paredes dos vasos (por isso, qualquer endotélio produz
epinefrina e norepinefrina), no coração e no rim.
• Rota 1: há uma enzima chamada COMT, presente em todas as células endoteliais, no rim e
coração que converte epinefrina e norepinefrina em metaepinefrina e norametaepinefrina, que
vão ser metabolizados pela mono-aminoxidase (MAO) em ácido vanil mandélico (AVM) e
isso sai na urina. É esse AVM que é dosado pra, por exemplo, saber se uma pessoa está vivendo
uma situação de estresse.
• Rota 2: a enzima MAO sendo a primeira da rota, ela pode transformar epinefrina e norepinefrina
em ácido diidroximandélico, que vai ser transformado em ácido vanil mandélico (AVM) pela
COMT.
• Os hormônios esteroides são hormônios derivados do colesterol, que é utilizado pra sintetizar 5
famílias de hormônios: estrógenos (estrogênio é o mais abundante nas mulheres),
progestágenos (progesterona – também presenta nas mulheres, em menor quantidade),
andrógenos (testosterona – nos homens), glicocorticoides (cortisol) e mineralocorticóides
(aldosterona).
• Essas classes de hormônios esteroides são estruturalmente semelhantes e surgem de uma série
comum de vias. Eles se distinguem por suas ações em um ou mais receptores específicos.
Enzimas esteroidogênicas
• Pra que o colesterol seja transformado em hormônios, várias enzimas são necessárias. As
enzimas esteroidogênicas são responsáveis justamente pela biossíntese desses hormônios
esteroides a partir do colesterol.
• Vários órgãos são conhecidos por terem a capacidade de sintetizar esteróides biologicamente
ativos, incluindo: glândula adrenal (cortisol e aldosterona), testículos (testosterona) e ovários
(estrógeno e progesterona).
Fontes de colesterol:
➔ Colesterol da circulação → LDL e HDL (proteínas transportadoras). Todo colesterol está
fortemente ligado a proteínas transportadoras.
➔ A célula pode sintetizar colesterol de novo a partir do acetato (se estiver precisando). Três
órgãos endócrinos são especializados na produção de esteroides de novo: a glândula adrenal,
testículos e ovários. OBS.: um medicamento que bloqueie a produção de colesterol não altera a
síntese
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➔ A síntese dos hormônios esteroides começa dentro da mitocôndria. Pra isso, o colesterol (que
não é permeável a membrana da mitocôndria) é transportado por uma proteína Star. Ou seja,
essa proteína regula a síntese de esteroides pelo transporte de colesterol através da membrana
mitocondrial externa. Um erro genético nessa enzima é incompatível com a vida.
➔ Dentro da mitocôndria há uma enzima, a 20,22 desmolase, que cliva o colesterol entre o carbono
20 e 22. O colesterol é transformado na pregnenolona (21 carbonos) → todos os hormônios
esteroides começam com a conversão de colesterol em pregnenolona.
➔ Essa enzima 20,22 desmolase é limitante na síntese dos hormônios esteroides (sem ela, não há
síntese de hormônios esteroides e os órgãos genitais não se desenvolvem).
➔ A pregnenolona é convertida em progesterona pela 3β-hidroxiesteroide desidrogenase, que
vai remover uma hidroxila do carbono 3.
➔ A pregnenolona e a progesterona formam os precursores de todos os outros hormônios
esteroides.
➔ A progesterona é substrato da 17,20 desmolase, que vai clivar o colesterol entre os carbonos 7
e 20, e a progesterona é transformada em testosterona (19 carbonos). Portanto, todo homem
pra sintetizar testosterona tem que ter produzido progesterona.
➔ Toda testosterona (nas mulheres - ovário), é convertida em estrogênio pela enzima aromatase,
que adiciona um anel aromático. Erro nessa enzima faz com que as mulheres adquiram
características masculinas (pelo excesso de testosterona que não vai ser convertido em
estrogênio).
➔ A aromatase nas mulheres é encontrada nos ovários (em grande quantidade), na mama e no
tecido adiposo. Os homens também possuem aromatase na mama e no tecido adiposo, porém,
em menor quantidade, então a testosterona em níveis normais não é convertida em estrogênio,
porém, se ele ingerir testosterona em excesso, parte dela pode ser convertida em estrogênio e
esse homem pode adquirir características femininas (crescimento da mama e do tecido adiposo),
mas as características masculinas prevalecem.
Vitória Mendes – Odontologia 2021.2
Como é contado o tempo da gestação? O primeiro dia da gravidez é contado a partir da data da última
menstruação (dia 1 do ciclo menstrual).
Como é contado o ciclo menstrual?
O ciclo, em geral, ocorre com 28 dias, porém, pode variar de 24 a 32 dias, porque a primeira fase do
ciclo (fase folicular), que se refere ao crescimento dos folículos ovarianos (gera a célula germinativa da
mulher) é variável. Isso faz com que a ovulação ocorra em dias diferentes (não necessariamente no meio
do ciclo). A fase lútea é constante.
Eixo hipotálamo-hipófise-ovário
Tanto em homens quanto em mulheres, o hipotálamo promove a liberação de GnRH (hormônio liberador
de gonadotrofina), que chega na hipófise produzindo duas gonadotrofinas, LH (hormônio luteinizante)
e FSH (hormônio folículo estimulante → controla o crescimento das células germinativas tanto em
homens quanto em mulheres).
→ Nos homens: FSH controla a espermatogênese. LH regula testosterona. FHS, LH, testosterona é
sempre constante nos homens.
→ Nas mulheres: FSH promove o crescimento do folículo e predomina na primeira fase do ciclo,
antes da ovulação, produzindo estrogênio (é ele que promove a revitalização do endométrio). Da
ovulação em diante, na segunda fase do ciclo, começa a aparecer LH, produzindo progesterona (é ela
que prepara o útero para a implantação). Por isso, a mulher oscila seu padrão de secreção, ela cicla.
O hormônio GnRH
• O GnRH é um componente obrigatório do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Neurônios no
hipotálamo secretam GnRH de forma pulsátil, isso vai determinar um padrão também pulsátil
de LH e FSH. A hipófise só vai produzir LH e FSH se tiver o padrão pulsátil.
Vitória Mendes – Odontologia 2021.2
**Aborto espontâneo: ocorre porque há uma queda de HcG (assim, não tem progesterona e estrogênio
pra manter a gestação) e o embrião já está em fase de morte.
Foliculogênese
Folículo: produzem estrogênio em resposta ao FSH no começo do ciclo.
Folículo primordial: na 24 semana de gestação, a mulher apresenta em torno de 500 milhões de folículos,
ao nascimento, esse número cai para 2 milhões, destes, apenas 400 mil estarão presentes no ovário ao
iniciar a puberdade.
A menopausa ocorre por conta dessa morte programa dos folículos, quando a mulher chega aos 40/50
anos, já não tem mais folículos, por isso, não vai mais haver produção de estrogênio e progesterona. A
incidência de doenças genéticas é maior quando a mulher engravida a partir dos 30 anos e isso está
associado ao envelhecimento dos folículos. A menopausa é entendida, então, como um fenômeno de
proteção do próprio organismo pra garantir que não se perpetuem erros genéticos entre os seres
humanos.
CICLO ENDOMETRIAL
Fases:
• Fase menstrual: primeiros dias do ciclo de uma mulher → descamação do endométrio, em
decorrência da involução do corpo lúteo.
• Fase proliferativa ou estrogênica: período de revitalização do endométrio (pelo estrogênio).
• Fase secretora ou progestacional: preparação do endométrio pra implantação, aumento de
glândulas e vasos pra nutrição do embrião.
Na fase menstrual, já há crescimento do folículo, então começa a aparecer estrogênio em resposta ao
FSH.
Nos homens, quem controla a testosterona (hormônio que possui ações equivalentes ao estrogênio) é o
LH.
❖ Particularidades do estrogênio: ele faz com que haja mais depósito de gordura, então as
mulheres terão mais tecido adiposo do que os homens.
❖ Particularidades da testosterona: sintetiza proteína, então os homens tem muito mais massa
muscular do que uma mulher.
Funções do estrogênio
• Crescimento e proliferação das células dos órgãos sexuais.
• Puberdade: desenvolvimento das características sexuais secundárias (a testosterona faz isso no
homem).
• Revestimento do útero (endométrio).
• Crescimento do esqueleto. É o estrogênio que fecha as epífises, então como as mulheres
possuem muito estrogênio, nelas isso ocorre mais rápido e elas param de crescer mais cedo. Nos
homens, quem faz isso também é o estrogênio, porém, eles têm menos.
• Deposição de gordura subcutânea (mamas, quadris e coxas). (A testosterona não faz isso).
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Funções da progesterona
• No período fetal um gene relacionado ao cromossomo Y, o gene SRY, atua como sinal de
mudança para diferenciação do testículo.
• Esse gene produz AMH (hormônio antimuleriano), que inibe o desenvolvimento da genitália
feminina e estimula a produção de testosterona (pelas células de Leydig), induzindo o
desenvolvimento da genitália masculina interna.
• A diferenciação da genitália masculina requer transformação da testosterona em
diidrotestosterona pela 5 alfa redutase.
• → Problemas genéticos: os efeitos dos andrógenos ocorrem na presença de receptores
denominados receptores de andrógenos (AR). Mutações de genes que codificam enzimas
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Efeitos da testosterona:
• Formação do pênis e da bolsa escrotal, da glândula prostática, das vesículas seminais e dutos
genitais masculinos precisam de testosterona.
• Efeito sobre a descida dos testículos. O testículo desce pro saco escrotal no período fetal até o
quinto ano de vida, a testosterona induz essa descida.
• Após a puberdade, a testosterona determina aumento de até 8 vezes do tamanho do pênis, da
bolsa escrotal e dos testículos.
• Efeito sobre a distribuição dos pelos corporais (produz mais pelo).
• Calvície → a testosterona diminui o crescimento de cabelos no alto da cabeça.
Vitória Mendes – Odontologia 2021.2
• Efeito sobre a voz (engrossa), provoca hipertrofia da mucosa da laringe e aumento desse órgão.
• Efeito sobre a pele e o desenvolvimento de acne. (Nas mulheres, quem faz isso é o estrogênio).
• Efeito sobre a formação de proteína e o desenvolvimento muscular (ganho de massa muscular).
• Efeito sobre o metabolismo basal (os homens correm mais que as mulheres, por exemplo, por
que produzem mais ATP por conta da testosterona)
Ações do DHT
O DHT é biologicamente importante para a diferenciação sexual dos genitais masculinos, a maturação
do pênis e o escroto na puberdade, o crescimento do cabelo facial, corporal e púbico, a produção
de sebo e o desenvolvimento/manutenção da próstata. O DHT também desempenha um papel
importante em uma série de condições hormonais e estéticas, incluindo condições de pele e cabelo,
como acne, hirsutismo (crescimento de pelos terminais na mulher), perda de cabelo padrão (alopecia
androgênica ou calvície padrão) e doenças da próstata, como hiperplasia benigna da próstata (HBP)
e câncer de próstata.[2] Os inibidores da enzima 5-alfarredutase, que impedem a síntese de DHT, são
eficazes na prevenção e tratamento dessas condições.