A Engenharia Mecânica Na Fórmula 1
A Engenharia Mecânica Na Fórmula 1
A Engenharia Mecânica Na Fórmula 1
3 de novembro de 2014
Engenharia Mecânica na Fórmula 1 – 1M05_3
Resumo
Summary
The aim of the present report is to analyse all the mechanical system related to
the gear of a Formula 1 car, which is under constant technological evolution that can,
one day, be applied in the car industry development.
Nowadays, the engines are developed having in mind the hybrid technology and
the reduction of fuel consumption. This is achieved by certain methods that make every
fuel drop profitable and, at the same time, they can supply the car with more power.
In the aerodynamics’ field, engineers try to create the maximum of downforce
and, simultaneously, create the least of drag to make the car more stable during the race.
Another important element related to the evolution of Formula 1 is the braking
system that has been being developed in order to avoid the brake fade, one of the most
common problems in this subject area.
The tyres, another component of a Formula 1 car, are under constant regulation
changes so as to increase ground adhesion, providing the driver with increased safety.
The chassis can be seen as the car’s skeleton, to which every component is
welded. Without it, the existence of the other systems, amongst them the suspension
(ensures that the car is stable throughout the entire circuit), would be impossible.
Currently, FIA’s major goal is to ensure the safety of everyone involved in this
sport, inducing the development of the materials used in the cars as well as in the pilot’s
clothing.
Índice
Índice de Figuras 5
Introdução 8
1. Motores 9
1.1. Princípios gerais de funcionamento 9
1.2. Contexto histórico 11
1.3. Atualidade 14
1.3.1. O motor 14
1.3.2. ERS 14
1.3.3. Turbo-alimentador (ou Turbocompressor) 15
1.3.4. Transmissão 16
2. Aerodinâmica 18
2.1. O que é 18
2.2. Aerodinâmica na F1 antes dos anos 70 19
2.3. As asas de um carro F1 19
2.4. Evolução depois dos anos 70 20
2.5. Coeficiente de arrasto 21
2.6. Regulamento para 2014 22
2.7. Curiosidade 23
3. Sistema de Travagem 24
3.1. Princípios gerais de funcionamento 24
3.2. Travões de Tambor 25
3.3. Travões de Disco 25
3.4. Evolução do sistema de travagem 26
3.5. Sistema de Travagem atual 27
4. Pneus 28
4.1. Características e composição 28
4.2. Diferenças entre pneus de corrida e pneus de estrada 28
4.3. História 28
5. Suspensões 30
5.1. Princípios gerais de funcionamento 30
5.2. Contexto Histórico 32
5.3. Componentes 34
5.4. Funcionamento 36
5.4.1. Push-rod vs Pull-rod 36
5.4.2. Vantagens e Desvantagens 37
6. Chassis 39
6.1. Princípios gerais de funcionamento 39
6.2. Contexto histórico / tipos de chassis 40
7. Segurança 44
7.1. Acidentes 44
7.2. Evolução dos sistemas de Segurança 45
7.3. Outros aspetos de segurança 50
Conclusão 52
Bibliografia 53
Índice de Figuras
Introdução
1. Motores
“Um motor de Fórmula 1 atual consiste em cerca de 5000 partes, 1500 das quais
movem-se!” [1]
O pistão:
Os pistões são pequenas peças cilíndricas que deslizam
ao longo dos cilindros localizados no bloco do motor. O
movimento deste componente vai provocar, através da biela
um movimento circular à cambota (virabrequim na Figura 1).
1º Admissão
Com a válvula de admissão
aberta e a válvula de escape fechada,
o pistão (ou êmbolo) move-se da
posição de menor volume (quando o
pistão se encontra no ponto morto
superior) para a posição de maior
volume (quando o pistão se encontra
no ponto morto inferior), o que causa
uma queda de pressão. A mistura
combustível é então sugada para a
câmara de combustão.
A válvula de admissão fecha no
final deste processo. Figura 2 - Tempo de admissão [3]
2º Compressão
Estando ambas as válvulas
fechadas, o pistão movimenta-se
em direção ao topo do cilindro,
comprimindo a mistura, tornando-a
mais densa e aumentando a sua
temperatura e pressão.
3º Explosão
Quando o pistão atinge uma
posição perto do ponto morto
superior, a vela de ignição inflama
a mistura combustível, causando
a sua expansão e empurrando o
pistão para baixo.
4º Escape
Com a válvula de escape
aberta e o pistão a mover-se para
cima a partir do ponto morto
inferior, os gases resultantes da
combustão saem do cilindro.
No final deste tempo a
válvula de escape fecha e a
válvula de admissão abre,
repetindo-se todo o processo.
[3,4,5,6,7]
Figura 5 - Tempo de escape [3]
Anos 50
No início da Fórmula 1, o
regulamento era pouco apertado, o que
permitia grandes diferenças nas
tecnologias utilizadas pelos diversos
competidores. Uma das únicas
semelhanças era o facto de o motor se
encontrar à frente.
Esta era é também marcada pelo
aparecimento de sistemas de injeção
direta de combustível* (sistemas esses
Figura 6 - Carro de competição dos anos 50 [9]
em que combustível a alta pressão é
injetado diretamente na câmara de
combustão de cada cilindro) que substituiu o carburador. É de notar ainda, o uso de
cames em vez de molas no controlo das válvulas.
A partir de 1959 generalizou-se o uso dos motores na parte central do veículo,
atrás do condutor. [8,9,10]
*O sistema de injeção indireta viria a tomar o lugar do sistema de injeção direta devido a razões
económicas.
Anos 60
A segunda década da Fórmula 1 é marcada
pelo triunfo das companhias petrolíferas na sua
campanha a favor do uso de combustíveis
normalizados.
É nesta década que se assiste também ao
aumento da potência dos motores para 220cv e a
uma variada gama de motores utilizando grande
número de cilindros (tanto a Ferrari como a Honda
utilizavam motores com 12 cilindros), no entanto
em 1967 o motor DFV type Ford V8 fez a sua
estreia e passou a dominar as series até ao Figura 7 – Motor DFV type Ford V8 [12]
aparecimento dos turbos. [11]
Anos 70
A primeira crise petrolífera de relevo afasta as companhias do ramo, como a Shell,
da competição. Isto causou uma estagnação no desenvolvimento tecnológico da área e
uma mudança do foco de atenção para os motores.
É em 1977 que aparece o primeiro motor turbo-alimentado, fabricado pela
Renault, que embora não obtivesse muito sucesso numa fase inicial, marca o
reaparecimento dos motores de aspiração forçada. [13]
Anos 80
Por volta de 1983, os motores turbo-aspirados generalizaram-se, com a potência
destes a exceder os 1.000cv e carros a atingirem 350 km/h.
Devido ao iminente perigo provocado pelo uso desta tecnologia, a FIA (Federation
Internationale de l'Automobile) foi introduzindo medidas que limitavam a pressão de
impulso dos turbos e a quantidade de combustível.
Estas medidas inviabilizaram o uso dos turbos, acabando por bani-los
definitivamente em 1989 e permitir a ascensão de motores de injeção de 3,5l (figura 10).
[16]
Figura 9 - Motor V6 turbo-aspirado Honda Figura 10 - Motor V10 3,5L Honda RA100E de 1990 [18]
RA168E de 1988 [17]
Anos 90
A década de 90 é caraterizada
pelo foco na obtenção de um maior rácio
potência/capacidade, com investimentos
monetários bastante elevados.
É também neste espaço de tempo
que são impostas regras que
condicionam a composição do
combustível. Este devia agora ser
composto apenas por hidrocarbonetos e
quantidades limitadas de azoto e
oxigénio. Banindo-se assim certos
aditivos que eram usados para aumentar
a potência dos veículos. Mais tarde foi Figura 11 - Ayrton Senna, McLaren Honda,
Hockenheimring, 1990 [20]
decidido que os combustíveis utilizados
tinham de cumprir todas as normas de saúde e segurança da União Europeia,
estreitando assim a diferença entre os combustíveis utilizados em competição e os
utilizados nos automóveis de estrada ditos normais. [19]
1.3. Atualidade
1.3.1. O motor
MGU-K:
O MGU-K (Motor Generator Unit – Kinetic) é uma evolução do KERS (Sistema de
Recuperação de Energia Cinética) utilizado até 2013, que utilizava a energia
desperdiçada na travagem e a transformava em energia elétrica, proporcionando assim
80cv de potência por aproximadamente 6,67 segundos por volta.
Esta versão melhorada é capaz de fornecer 160cv de potência funcionando como
um motor sob aceleração durante aproximadamente 33 segundos por volta.
MGU-H:
Por sua vez o MGU-H (Motor Generator Unit – Heat) está ligado ao
turbocompressor, armazenando a energia proveniente do calor dos gases de escape
sobre a forma de energia elétrica. É usado para fornecer energia ao MGU-K ou para
controlar a velocidade do turbo, impedindo assim fenómenos como o “turbo lag” (como
poderemos ver mais à frente). [24,27,28,29,30]
Como é constituído?
“1 - Carcaça compressora e
rotor do compressor: O
compressor de ar centrífugo
tem a função de aspirar o ar
atmosférico e comprimi-lo
para o interior do cilindro,
chegando a atingir até três
vezes a pressão atmosférica.
3 - Eixo e carcaça da
turbina: a turbina centrípeta é
Figura 15 - Constituição de um Turbocompressor [31]
acionada pela energia térmica
dos gases de escape e tem a
função de impulsionar o compressor centrífugo.” [31]
Opinião do Diretor Geral Adjunto da Renault Sport, Rob White: "It's a slightly
unusual engine architecture with a single big turbo. If we didn't have the electrical boost
then the turbocharger lag would be absolutely catastrophic. In the 1980s the big single
turbo was already an unfavorable solution, with turbo lag in the order of several seconds.
We've added a big turbo because we need it, but [without the MGU-H] the lag would
probably be several tens of seconds, which is completely unviable." [30]
1.3.4. Transmissão
Atualmente, os carros da Fórmula 1 usam 9 mudanças sequenciais
semiautomáticas, em que uma delas é usada para realizar a manobra de marcha atrás
(antes desta época eram apenas 8). A caixa de velocidades é constituída por carbono
e titânio, visto que a dissipação de calor pelo motor é elevada, e é colocada na parte de
trás do motor.
O condutor realiza as mudanças de velocidades utilizando duas patilhas
colocadas do lado esquerdo (para reduzir uma velocidade) e do lado direito (para
aumentar uma velocidade) na parte de trás do volante, sendo um sistema elétrico e
hidráulico que realiza as mudanças das velocidades. O controlo da embraiagem também
é realizado através de um sistema electro-hidráulico, exceto quando o automóvel está
ou irá parar, em que o condutor embraia usando uma alavanca colocada na parte de
trás do volante.
2. Aerodinâmica
A aerodinâmica não era um tópico de importância antes dos anos 70. Só no final
da década de 60, os engenheiros de Fórmula 1 começaram a prestar atenção a esta
ciência que revelou ser um elemento bastante importante num carro de F1. Tão
importante que as equipas gastam atualmente dezenas de milhões de euros em
pesquisa e desenvolvimento nesta área. [41]
Os carros de F1 sofreram uma revolução nos finais dos anos 60 quando várias
equipas começaram a fazer experiências nos seus carros com as agora tão famosas
asas. Estas acabaram por ser um dos elementos mais importantes num carro de F1. [42]
Figura 21 - Alfa Romeo Brabham BT46B [44] Figura 22 - Gordon Murray – famoso designer
de carros de F1 [45]
ligações da suspensão até ao capacete do condutor, tudo tem o seu efeito aerodinâmico
considerado.
Na zona onde a corrente de ar separa-se do corpo do carro cria-se turbulência
que, por sua vez, cria arrasto, diminuindo a velocidade do carro. Assim, os esforços
estão focados na diminuição do arrasto e no aumento de downforce.
Nos últimos anos, a maioria das equipas de F1 tentam simular a “cintura fina” de
um Ferrari, isto é, a frente do carro é feita de maneira a ser a mais fina e baixa possível.
Com este design, reduz-se o arrasto e maximiza-se a quantidade de ar disponível para
a asa traseira. Sendo a primeira parte a encontrar resistência do ar, a asa frontal é a
chave da aerodinâmica. A asa conduz o ar para as laterais do carro e para cima,
assegurando-se que chega às partes certas para criar downforce e evitando que atinge
áreas onde teria um efeito negativo.[46] As laterais do carro ajudam na movimentação da
corrente de ar e minimizam a quantidade de turbulência. [42]
Onde:
é a força de arrasto, a qual é por definição o componente de força na direção
da velocidade de fluxo;
é a densidade de massa de um fluido;
é a velocidade do objeto relativo ao fluido, e
é a área de referência.
A área de referência depende do tipo de objeto que se desloca pelo ar. Por
exemplo, no cálculo do coeficiente de um carro, a área é a área da projeção frontal do
veículo. [49]
Tabela 1 – comparação entre diferentes coeficientes de arrasto entre diferentes veículos [50]
Figura 25 - comparação do comprimento da asa frontal medida desde a ponta até ao seu eixo [6]
Figura 26 - diferenças nas regulamentações na asa traseira entre o ano de 2013 e o ano 2014 [51]
O feixe inferior da asa traseira era um método utilizado pelas equipas para
conseguir obter uma downforce adicional, desde que este não se encontrasse a mais
de 400mm acima do plano de referência. Com as novas regulamentações, qualquer tipo
de material acima dos 150mm é proibido (com a exceção da zona central de 150mm
mostrada a verde na figura 26 acima). [51]
2.7. Curiosidade
3. Sistema de Travagem
Para se obter uma travagem eficaz com os travões de tambor, o estado deste é
importantíssimo. O sistema deverá assim ser estanque, não permitindo a entrada de
elementos estranhos. Por outro lado, o tambor deverá ter uma forma cilíndrica perfeita
e uma superfície de travagem regular.
O outro constituinte, as pastilhas ou calços de travão, revelam-se de uma
importância fulcral para a segurança do veículo, pelo que o seu estado de conservação
deve ser cuidadosamente controlado.
Estes são fabricadas num material mais mole do que o dos discos ou tambores.
Por esse motivo, naturalmente, desgastam-se progressivamente com o uso, sendo
considerados como consumíveis. Esse desgaste provém do atrito provocado pela
travagem ao reduzir a velocidade de rotação da roda, aumentado ainda pelo calor que
é gerado durante a travagem. [54,55]
[56]
Este tipo de travões oferece um Figura 29 – Componentes do Travão de Disco
maior poder travagem. Além disso, tem a vantagem de permitir um mais fácil
arrefecimento das superfícies de fricção através do ar que circula em redor do disco. No
entanto, a localização das referidas superfícies também as coloca expostas aos
elementos externos, tais como água, poeiras entre outros, que as vão danificando. Além
disso, a manutenção destes travões é mais dispendiosa que a dos travões de tambor,
pois requer uma maior frequência e é necessário substituir tanto as pinças como os
discos e calços. Nos de tambor, apenas é necessário substituir os calços. [57]
Figura 31- Disco ventilado [60] Figura 33- Discos ranhurados [62]
[61]
Figura 32- Disco perfurado Figura 34- Discos mistos [63]
4. Pneus
4.3. História
Os pneus dianteiros não poderiam ter uma largura superior a 355 mm, e 380 mm
nos traseiros, sendo o diâmetro máximo permitido igual a 660 mm (670 mm nos pneus
de chuva). A partir de 2007, passou a haver apenas um produtor de pneus, de modo a
haver mais competitividade e redução de custos, (Bridgestone nessa época) e foram
introduzidos 4 tipos de pneus para piso seco e 2 para piso molhado, sendo que o pneu
mais duro (prime), tem uma duração maior mas tem menos aderência, enquanto, o pneu
mais mole (option), tem uma duração mais pequena, mas tem mais aderência ao piso.
Para cada evento, cada equipa escolhia 2 desses 4 tipos de pneus e eram obrigadas a
utilizar os dois tipos (caso não o fizessem a equipa seria desqualificada do evento). [8]
Contudo, quando as condições atmosféricas não o permitiam (como quando chovia), a
regra de obrigação da utilização dos dois tipos de pneus secos não se aplicava.
De modo, a distinguir os tipos de pneus, pintava-se na segunda nervura do lado
interno do pneu uma cor que identificava qual o tipo de pneu.
Em 2009, foram introduzidos de novo os pneus “slick” (lisos), pintando-se nas laterais
das rodas a marca do fornecedor com a cor identificativa do tipo de pneu, visto que já
não existiam sulcos nos pneus. [75]
pneus para piso molhado, o intermédio tem cor verde e o de piso muito molhado tem
cor azul.
5. Suspensões
Daí ser necessário um sistema que irá absorver a energia das rodas aceleradas
verticalmente e dos efeitos provocados pela inércia, permitindo que o chassi e o corpo
permaneçam inalterados enquanto as rodas seguem as ondulações do solo.
E por, consequentemente, se
adaptar melhor às pistas
venceu dez das 16 etapas em
1992 e repetiu a proeza em
1993.
Figura 57 - FW-15C [91]
Sendo a tecnologia
banida a partir da
temporada de 1994, por
supostamente tirar
espetacularidade à
corrida, visto que o
carro era controlado em
parte eletronicamente e
não pelo condutor.
10]
Atualmente esta
tecnologia apenas é
usada em carros topo
Figura 589 - Efeito da suspensão ativa [91] de gama devido ao
elevado custo. [91]
5.3. Componentes
Figura 63 - Função do
amortecedor [87]
Figura 65 - Suspensão de um
carro da Fórmula 1 [92]
5.4. Funcionamento
Figura 67 - Funcionamento da
suspensão pull-rod [93]
Figura 66 - Funcionamento da
suspensão push-rod [93]
Pull-Rod:
No caso da pull-rod a
suspensão não precisa ser muito
forte pois trabalha em tração (puxa)
e não em compressão (empurra),
sendo por isso mais fina e
apresentando menor resistência
aerodinâmica, permitindo também
que o sistema de suspensão seja
colocado mais a baixo diminuindo o
centro de gravidade e sobrando
mais espaço na parte traseira,
fazendo com que melhore o fluxo
de vento (arrasto) e a condução.
Push-Rod:
6. Chassis
Chassis cruciforme
Este chassi é parecido com o chassi
tipo escada (ladder), mas em vez de
ter duas calhas longitudinais elas
posicionam-se em cruz, o que
[5]
compensa a falta de resistência à
torção do ladder, mas torna o local
em que se intercetam crítico pois
Figura 78 - Chassi cruciforme [105] nele exercem-se a força de torção e
de flexão, continuando, também,
com todas as outras desvantagens presentes no modelo anterior. [104]
Chassis Monocoque
Chassis combinado
7. Segurança
7.1. Acidentes
Travões de Disco
Tanques de combustível
Outra mudança feita para evitar os acidentes provocados pelo fogo foi, em 1969,
a instalação em cada carro de um sistema de combate de incêndios. Este solta a fumaça
em torno do chassi e do motor se o incêndio começar. Este também pode ser ativado
manualmente pelo condutor ou pelo chefe de corrida. [114]
Monocoque
Célula de sobrevivência
Esta cabine inclui o banco do condutor, feito às suas medidas, e o apoio da cabeça e
do pescoço (HANS). Para ajudar na atuação da célula de sobrevivência, atualmente os
carros são contruídos de forma a se desintegrarem no impacto, absorvendo a maior
parte da energia da batida. Na verdade, nos tempos atuais esta célula aguenta um
impacto de 25 toneladas. [114,118]
Cabine do piloto
Cinto de segurança
HANS
Este aparelho é uma espécie de colarinho feito de fibra de carbono que é ligado
levemente ao capacete por três faixas, permitindo ao condutor um livre movimento de
cabeça. Este também é projetado para trabalhar em conjunto com o cinto de segurança,
pois, em caso de impacto, protege o motorista de danos decorrentes de ricocheteadas.
[121]
Macacão
Capacetes
Pistas
No início do século XX, as beiras das pistas eram constituídas por fardos de
palha e, mais tarde, por paredes com barreiras de pneus. Nos dias de hoje, os circuitos
são projetados sendo a sua prioridade a segurança. Desde 1990, todas as novas pistas
são concebidas com grandes áreas de escapatória nas curvas de alta velocidade e com
barreiras capazes de absorver a maior parte da energia de impacto. [110]
Safety-car
Medicina de Emergência
Crash-test
Conclusão
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