RÁDIO DBR-1500E/16M: Manual de Instalação E Operação
RÁDIO DBR-1500E/16M: Manual de Instalação E Operação
RÁDIO DBR-1500E/16M: Manual de Instalação E Operação
RÁDIO DBR-1500E/16M
205.1679.06-6
2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br
2
ORIENTAÇÕES
• É imprescindível a leitura atenta das informações gerais e das instruções de instalação cons-
tantes no manual antes de operar o produto.
• Para limpar o produto, desligue-o da alimentação. Não use produtos de limpeza líquidos, em
pasta, aerossol ou abrasivos. Use um pano seco ou levemente umedecido e nunca deixe que
líquidos ou materiais caiam sobre ou dentro do produto.
• Não exponha o produto à chuva nem às variações de temperatura ou umidade além das es-
pecificadas pelo manual.
• Sempre verifique se as conexões físicas estão perfeitamente encaixadas (conectores, plugues,
cabos e acessórios) e tenha certeza de que estão de acordo com os itens que descrevem
características técnicas, conexões e instalação do produto no manual. Somente efetue cone-
xões físicas de produtos, periféricos ou acessórios quando o sistema estiver desligado.
• Alguns produtos da Digitel podem ser inseridos em gabinetes e bastidores sem a necessidade
de desligar a fonte de alimentação. Neste caso, siga a orientação descrita no item Instalação
do produto.
• No caso de produtos que são ligados à rede elétrica, nunca sobrecarregue as tomadas. Caso
necessite usar extensão, utilize fios e tomadas compatíveis com a capacidade especificada.
• Não substitua peças do produto por outras não originais. Em caso de dúvida, procure sempre
orientação no Centro de Assistência Técnica Digitel mais próximo.
• Tome todas as medidas de proteção antiestática e contra descargas elétricas, inclusive a
instalação de aterramento, uso de filtros de energia ou estabilizadores de tensão e nobreaks.
• Os gabinetes devem ser instalados em uma superfície plana e firme. As frestas e aberturas não
devem ser bloqueadas ou cobertas, pois servem para ventilação e evitam o superaquecimento.
Garanta uma área livre de no mínimo 3,5 cm sobre o gabinete. Nunca empilhe os gabinetes.
• No caso de produtos Digitel que permitam empilhamento, verifique a descrição desse proce-
dimento no item do manual que descreve a sua instalação.
• A Digitel se reserva o direito de alterar as especificações contidas neste documento sem no-
tificação prévia.
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Para informações sobre a garantia e assistência técnica,
consulte a seção no final deste manual
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3
PREFÁCIO
Suporte Técnico
A Digitel possui um helpdesk para atendimento de suporte técnico a seus clientes em sua fábrica localizada
em Alvorada no estado do Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
Este suporte é feito em 3 níveis de atendimento:
• 1º nível – É feito através das posições de atendimento (PA´s). Este atendimento é feito por técnicos de tel
comunicações capazes de solucionar os principais problemas relacionados ao funcionamento dos equipamentos;
• 2º nível – É feito através de nossos técnicos/engenheiros especialistas, quando as PA´s não conseguem
solucionar o problema;
• 3º nível – É feito através de nossos engenheiros de P&D, quando o problema não foi resolvido pelo suporte
nível 1 ou 2.
O recebimento e cadastro das ocorrências são feitos através de nossa central de atendimento ou via e-mail,
conforme abaixo:
• Fone: +55 51 3238-9999 Ramanl 829
• E-mail: [email protected]
Todos os registros de atendimento são feitos em um sistema CRM, baseado em Lotus Notes, onde cada
chamado é armazenado em um banco de dados e recebe um número de identificação
Desse sistema de registro podemos gerar relatórios, tais como:
• Quantidade de chamados em determinado período;
• Quantidade de chamados por filial da Operadora;
• Quantidade de chamados por tipo de equipamento;
• Tempo de solução de cada chamado;
• Status de cada chamado (aberto, fechado,...);
• Informação sobre os técnicos geradores dos chamados.
Podem ser gerados outros relatórios de acordo com a necessidade da operadora.
Adicionalmente, através do site http://www.digitel.com.br/suporte/suporte.asp também é possível solicitar
suporte e fazer download de manuais de produtos.
Certifique-se, antes de carregar o software no equipamento, qual o PRODUTO E MODELO que está sendo
utilizado e se o mesmo é compatível com o software a ser utilizado. Não tente carregar software que não seja
correspondente ao próprio PRODUTO E MODELO, pois isso causará danos ao equipamento.
A Digitel não se responsabilizará por danos causados pelo não cumprimento das instruções acima. Em caso
de dúvidas, contate nossa equipe de suporte.
4
PREFÁCIO
5
ÍNDICE
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO................................................................................................................................. 10
1.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO................................................................................................................... 10
1.1.1 Proteção................................................................................................................................................. 11
1.1.2 Interfaces............................................................................................................................................... 11
1.1.3 Gerência................................................................................................................................................. 11
1.1.4 Medições/Monitorações Disponíveis...................................................................................................... 11
1.1.5 Mecânica................................................................................................................................................ 12
1.2 MODELOS................................................................................................................................................ 12
1.3 MÓDULO PSM - (PROTECTION SWITCH MODULE)............................................................................. 12
1.4 PAINEL FRONTAL.................................................................................................................................... 14
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS............................................................................................................................ 16
2.1 INTERFACE G.703 .................................................................................................................................. 16
2.2 INTERFACE V.35..................................................................................................................................... 17
2.3 Interface V.36............................................................................................................................................ 18
2.4 INTERFACE V.28..................................................................................................................................... 19
2.5 INTERFACE ETHERNET BRIDGE........................................................................................................... 20
2.6 INTERFACE DE GERENCIAMENTO....................................................................................................... 20
2.7 INTERFARCES DE VOZ.......................................................................................................................... 21
2.7.1 Características de Interfaces de Voz FXS............................................................................................. 21
2.7.2 Características de Interfaces de Voz VF (Voice Frequence)................................................................. 21
2.7.3 Conectores de Voz................................................................................................................................. 21
2.8 INTERFACE DE BACKUP........................................................................................................................ 22
2.9 ALARMES................................................................................................................................................. 22
2.9.1 Geração de Alarmes.............................................................................................................................. 23
2.10 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO.............................................................................................................. 23
2.10.1 Alimentação AC................................................................................................................................... 23
2.10.2 Padrão de fio recomendado para alimentação DC.............................................................................. 24
2.10.3 Informação de pinagem do conector DC............................................................................................. 24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO............................................................................................................................... 25
3.1 APLICAÇÃO 1 - DADOS ETHERNET A 16.384 KBIT/S.......................................................................... 25
3.2 APLICAÇÃO 2 - DADOS EM G.703 ATÉ 8E1.......................................................................................... 25
3.3 APLICAÇÃO 3 - DADOS G.703 + ETHERNET........................................................................................ 26
3.4 APLICAÇÃO 4 - DADOS G.703 + ETHERNET COM PROTEÇÃO.......................................................... 26
4 FUNCIONAMENTO................................................................................................................................................ 27
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS......................................................................................................................... 27
4.2 FEC - FORWARD ERROR CORRECTION.............................................................................................. 27
4.3 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO – RSSI...................................................................................................... 28
4.4 PROTEÇÃO 1+1....................................................................................................................................... 28
4.5 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇÕ DIGITAL REMOTO (LDR).......................................................... 29
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS....................................................................................................... 31
5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS CS................................................................ 31
5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO........................................................................................................... 32
5.3 GERÊNCIA DE FALHAS.......................................................................................................................... 32
5.4 ALTA DISPONIBILIDADE......................................................................................................................... 32
5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO.................................................................................................... 33
5.6 REQUISITOS DO SISTEMA..................................................................................................................... 33
5.6.1 SOLUÇÃO TECNOLÓGICA.................................................................................................................. 33
5.6.2 Lista de Equipamentos........................................................................................................................... 33
5.6.3 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS................................................................................................... 34
6 INSTALAÇÃO........................................................................................................................................................ 36
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO................................................................................................................................... 36
6.1.1 Lista de Equipamentos........................................................................................................................... 36
6.1.2 Lista de Materiais (não incluídos).......................................................................................................... 36
6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO....................................................................................................... 36
6
ÍNDICE
7
INTRODUÇÃO
Sempre ampliando sua linha de produtos de transmissão de dados, a Digitel desenvolve e produz rádios
digitais com a mais avançada tecnologia para interligação de pontos a curtas, médias e longas distâncias. A fim de
melhor atender às necessidades dos clientes, foram desenvolvidas várias soluções de Rádios PDH.
Família ClearWave: rádios de frequência licenciada de operação ponto a ponto, composta pelos rádios:
Rádios 300MHz
•ClearWave 300 1x2M: 363,55 a 377,9 MHz e 382,3 a 395,9 MHz com até dois canais de voz FXS/FXO +
G.703/G.704. Há um canal auxiliar de 64 kbit/s V.35/V.36 que pode ser configurado p/ assíncrono V.28 (RS232) até
19,2 kbit/s.
Rádios 400MHz
• ClearWave 400 512K: 406-413 MHz e 423-430 MHz com até oito canais de voz FXS/FXO + V.35 (64 kbit/s
até 512 kbit/s). Possui capacidade total de 512 kbit/s;
• ClearWave 400 1X2M: 413 a 423 MHz e 440 a 450 MHz com um canal de 2.048 kbit/s nas opções G.703,
V.35 ou ETH Router + dois canais de voz FXS/FXO. Na opção ETH Router e G.703 há um canal auxiliar de 64 kbit/s
V.35/V.36 que pode ser configurado p/ assíncrono V.28 (RS232) até 19,2 kbit/s. Total 2.048 kbit/s + 03 x 64 kbit/s;
•ClearWave 400 1E1: Opera na faixa de 440 a 450 MHz e 485 a 495 MHz, com uma taxa total de 2.048 kbit/s
+ 03 canais auxiliares (2 x FXS ou FXO e V.35/64 kbit/s). A interface principal pode ser V.35, G.703 ou Ethernet;
• ClearWave 16X2M: capacidade total de 16 x 2.048 kbit/s com interfaces G.703/G.704, V.35/V.36 e Ethernet
Bridge na unidade básica. A porta Ethernet tem capacidade de transmissão máxima (throughput) de 32.768 kbit/s,
possibilitando a distribuição da taxa total do rádio entre a ethernet e as interfaces G.703/G.704. O rádio conta com
um canal de serviço de voz e um canal auxiliar de 64 kbit/s V.35/V.36.
√ 7,5 GHz: 7,426 GHz a 7,723 GHz;
√ 8,5 GHz: 8,275 GHz a 8,5 GHz;
√ 15 GHz: 14,5 GHz a 15,33 GHz;
√ 18 GHz: 17,7 a 19,70 GHz;
√ 23 GHz: 21,8 a 23,60 GHz.
Família DBR: rádios de frequência licenciada de operação ponto a ponto, composta pelos rádios:
• DBR-400E/16M: 413 a 423 MHz e 440 a 450 MHz em G.703 com dois, quatro, seis ou oito canais de 64
kbit/s a 2.048 kbit/s. A interface Ethernet é capaz de transmitir até 16.384 kbit/s, o que permite a distribuição total
da taxa do radio entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta interface V.35 que pode ser configurada até 2.048
kbit/s, uma interface FXS 2 fios e uma interface VF 4 fios. A capacidade total é de 8 x 2.048 kbit/s em G.703 ou 16.384
kbit/s em Ethernet.
• DBR-1500E/16M: 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz em G.703 ou Ethernet com dois,
quatro, seis ou oito canais de 64kbit/s a 2.048 kbit/s. A interface Ethernet é capaz de transmitir até 16.384 kbit/s, o
que permite a distribuição total da taxa do radio entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta interface V.35 que
pode ser configurada até 2.048 kbit/s, uma interface FXS 2 fios e uma interface VF 4 fios. A capacidade total é de 8
x 2.048 kbit/s em G.703 ou 16.384 kbit/s em Ethernet.
8
INTRODUÇÃO
• DBR-1500.4E/40MX: 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz em G.703, Ethernet e V.35, com
quatro, oito ou dezesseis canais de 2.048 kbit/s.
O rádio permite a distribuição total da taxa entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta 2 interfaces
V.35, uma configurada em 64kbit/s e outra que pode ser configurada até 2.048kbit/s, uma interface FXS 2 fios e uma
interface VF4 fios ou E&M 6 fios. A capacidade total é de 16x2.048kbit/s em G.703 ou 40.960kbit/s em Ethernet.
Os rádios são totalmente projetados em nossos laboratórios no Brasil com a comprovada qualidade dos
produtos Digitel, garantindo total domínio da tecnologia atendendo a normas internacionais. A Digitel oferece
adicionalmente serviços de instalação de enlaces e execução de todos os serviços associados à implantação de
sistemas de rádio. Com um forte foco na prestação de serviços e assistência técnica, a Digitel dispõe de modelo
laboratório de reparos e o helpdesk para oferecer o melhor suporte ao cliente.
9
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Rádio
O DBR-1500E/16M é um rádio digital de operação ponto a ponto que opera nas faixas de frequeência 1.427
a 1.452 MHz e 1.492 a 1.517 MHz com uma capacidade total de 16.384 kbit/s. Foi projetado como rádio indoor com
alimentação de 48VDC ou AC full range.
Este rádio foi desenvolvido usando alta tecnologia em processamento digital de sinais para atendimento
de voz e dados em longas distâncias. Emprega técnicas avançadas de equalização adaptativa e correção de erros
(FEC), proporcionando enlaces sem erros mesmo nas condições mais adversas. O FEC apresenta uma capacidade
de correção de 4%, que é feita junto com o fluxo de dados (não há retransmissões).
É disponibilizada eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou
inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles possuem
três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP). É possível fazer a configuração local
e remota do enlace de rádio, facilitando a instalação.
O rádio opera com capacidade de 8 x 2048kbits em 8 interfaces G.703 ou 1 ethernet, dispõe de interface
V.35 síncrono, com velocidades de 64 kbit/s ou 2.048 kbit/s ou também em assíncrono, até 19,2 kbit/s.
Apresenta módulo para gerenciamento de aquisição opcional, que permite a configuração e a verificação do status
dos rádios local e remoto, acionamento e verificação de resultados de testes, monitoramento do sinal recebido e
gerência SNMP.
O DBR-1500E/16M pode operar em 1+0 e 1+1. Na opção de configuração 1+1, o sistema poderá operar
com ou sem diversidade de frequência e espaço.
10
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
1.1.1 Proteção
Para o mecanismo de proteção é indiferente se temos diversidade ou não. É utilizada a operação hot-
standby.
Nesta configuração os dois rádios operam com seus transmissores de forma alternada. Assim temos
um transmissor operando enquanto o outro é desligado. Ambos devem estar com a potência configurada, pois o
desligamento de um deles é feito internamente no equipamento. Quanto aos receptores, ambos ficam em operação,
recebendo o mesmo sinal de um dos transmissores remotos.
1.1.2 Interfaces
• Interface G.703;
• Interface Ethernet Bridge;
• DB25 ISO-2110 auxiliar (RS232 assíncrono ajustável de 1,200 a 19,200 kbit/s e V.35 síncrono 64 kbit/s);
• Canal de voz auxiliar FXS-FXS hotline 2 Fios;
• Canal de voz auxiliar VF 4 Fios;
• RS232 / 19,2 kbit/s para configuração;
• Ethernet para SNMP;
• Conectores DB9 para entrada e saída de alarmes.
1.1.3 Gerência
Apresenta gerenciamento SNMP, que permite funções de operação, gerência de falhas/alarmes,
gerência de desempenho, dados de performance, gerência de configuração, estatísticas, inventário,
medições e monitoramento.
Essas funções permitem:
• Configuração e a verificação do status dos rádios local e remoto;
• Acionamento e verificação de resultados de testes;
• Monitoramento do sinal recebido;
• Monitoramento e controle de potência de transmissão;
• Configuração de canais de RF de transmissão e recepção;
• Controle de alarmes sem gerar interferência no tráfego e gerência SNMP.
11
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
• Indicação de LOS, AIS, queda de portadora, alta taxa de erro, queda de relógio, queda no transmissor;
• Frequências de transmissão e recepção.
1.1.5 Mecânica
O gabinete é basicamente constituído de base, tampa e painel. A base e a tampa são fabricadas em chapa
de metal de 1,2 mm e o painel em chapa de 2 mm. A tampa e o painel são pintados com tinta eletrostática. O
gabinete inteiro é tratado com galvanização eletrolítica.
A galvanização nada mais é do que um processo eletrolítico que consiste em revestir superfícies de peças
metálicas com outros metais, mais nobres. Esse processo tem por objetivo proteger uma peça de metal da corrosão,
bem como conferir melhor acabamento estético ou decorativo à mesma.
A Pintura Eletrostática é um processo de pintura em que partículas de tinta recebem potencial elétrico
negativo e as peças, devidamente aterradas, têm um potencial elétrico positivo, criando uma atração das partículas
de tinta pelo objeto a ser pintado. A cura da camada de tinta é pelo processo de polimerização, formando um filme
rígido, obtido em estufa convectiva, com temperatura que varia entre 120 e 260 Graus C. É um processo de pintura
industrial que atende exigências econômicas e técnicas, classificada como ecologicamente correta, pois não utiliza
solventes, e assim não produz odores nem vapores, preservando o meio ambiente e o profissional envolvido no
processo.
1.2 MODELOS
N° Modelo
1 DBR-1500E / 16M 2W L DC DMM
2 DBR-1500E / 16M 2W H DC DMM
3 DBR-1500E / 16M 2W L AC DMM
4 DBR-1500E / 16M 2W H AC DMM
5 DBR-1500E / 16M 2W L DC
6 DBR-1500E / 16M 2W H DC
7 DBR-1500E / 16M 2W L AC
8 DBR-1500E / 16M 2W H AC
9 PSM 1500MHz
10 Habilitação 2E1 do Rádio.
11 Habilitação 4E1 do Rádio.
12 Habilitação 8E1 do Rádio.
12
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Para operação no modo 1+1 Hot-Standby com uma única antena, a interface de antena dos dois rádios deve
ser combinada em uma única interface. Para isso, é necessário instalar o Protection Switch Module, que executa
esta função. Nesta configuração, os rádios funcionam no modo heterofrequencial ou isofrequencial.
A estrutura do PSM inclui além do módulo, mais dois cabos que serão utilizados para a conexão com rádio
e dois cabos de sincronismo para interligar os rádios principal e backup.
O cabo de sincronismo é um cabo CAT5 com pinagem de 1:1 (direto) Com 50cm de comprimento. Este
comprimento é crítico p/ a operação, portando devem ser utilizados os cabos que acompanham o módulo PSM.
Cabo 1+1
Cabo Sincronismo 1+1
13
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
N° Serigrafia Descrição
1 ON / OFF Chave Liga / Desliga
2 PWR Led de Alimentação
3 BER Led de taxa de Erro
4 BRIDGE Conector para Ethernet Bridge
5 ETH Conector para gerência SNMP
6 CONFIG Conector para console SNMP
7 TRIB Conector DH44 para interface G.703
8 - 48V Conector de entrada de alimentação.
9 RSSI Conectores de tensão de nível de sinal recebido
10 ALM Led de Alarme
11 DVD Led de Portadora
12 CONSOLE Conector para configuração
13 BACKUP Conector para sincronismo de chaveamento (modo 1+1)
14 BACKUP Conector para sincronismo de chaveamento (modo 1+1)
15 ALM IN Conector DB9 macho para entrada de alarmes
16 ALM OUT Conector DB9 fêmea para saída de alarmes
17 V35 Conector DB25 para interface V.28/V.35
18 V4W Conector RJ45 para canal auxiliar de serviço (4 fios VF)
19 V2W Conector RJ11 para o canal de serviço de voz (2 fios FXS)
20 ANTENNA Conector tipo N para Antena
21 Conexão para aterramento de carcaça
O conector CONSOLE, é utilizado para conectar o rádio a um terminal padrão tipo VT100, que permite a
configuração e o controle do rádio. A tabela a seguir mostra a função dos pinos do conector.
14
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
IMPORTANTE
A velocidade do terminal de supervisão deve ser 19,200 kbit/s, conforme Apêndice.
15
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS
As figuras abaixo mostram as conexões para as interfaces G.703 que podem acompanhar o DBR-1500E/16M.
A unidade básica apresenta um ou dois conectores HD44, cada um com oito interfaces G.703 de 2.048 kbit/s.
Opcionalmente pode ser adquirido IEC ou BNC para 75 ohms. Opcionalmente, um cabo com 10, 20 ou 30 metros
de comprimento, terminado em um conector HD44 pode ser fornecido para conexão direta dos tributários ao DID,
substituindo nesse caso o Patch Panel.
Cabo multicoaxial: Esse cabo é utilizado para interligação direta dos tributários ao DID e pode ser adquiridocom
tamanhos de 10, 20 e 30 metros.
A tabela a seguir mostra a pinagem do cabo HD44 das Unidades das Interfaces G.703.
16
INTERFACES E ACESSÓRIOS
Os sinais da interface V.35 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.35 padrão ISO
2110. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as recomendações V.28.
Interface V.35
NOTA:
O cabo adaptador V.35 é opcional. Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0231.00-0.
17
INTERFACES E ACESSÓRIOS
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.35 ISO 2110.
NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não-balanceados.
A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991.
Os sinais da interface V.36 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.11 do
ITU-TSS para dados, relógio e alguns sinais de controle. Quando a interface do usuário segue a norma V.36,
deve-se utilizar o cabo adaptador V.36 para a conexão do rádio.
Interface V.36/V.35/V.28
18
INTERFACES E ACESSÓRIOS
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.36 ISO 2110.
NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados. A pinagem no conector DB25
segue a norma ISO 2110, AMD 1991.
O cabo adaptador CB-V.36 ISO 2110 é opcional. Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0232.00.
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 modo V.28. Essa interface é considerada desbalanceada,
pois todos seus sinais possuem como referência um único fio (terra do sinal - pino 7).
19
INTERFACES E ACESSÓRIOS
O cartão de interface Ethernet Bridge possui dois leds junto ao conector RJ45, que indicam as seguintes
situações:
STATUS:
Led Verde: Link / Activity
Led Amarelo: Colision.
A interface Ethernet Bridge pode ser conectada a hubs ou switches, utilizando cabos diretos, ou então a
microcomputadores, através de cabos crossover.
Quando não há cabo conectado na interface Ethernet Bridge, o led verde permanece apagado. Quando o
cabo é conectado, o led verde acende. A atividade é indicada quando esse led pisca.
O led amarelo pisca na existência de colisão de tráfego.
A figura abaixo mostra as conexões da interface de gerenciamento (DMM - Digitel Management Module),
que permite a instalação do software de gerenciamento (DMS CS - Digitel Management Suit – Client Server).
O cartão de interface de Gerenciamento possui dois leds junto ao conector RJ45, que indicam as seguintes
situações:
STATUS:
Vermelho: fase de indicação após o power-on (esta fase leva aproximadamente 1 minuto).
Verde: operação normal.
ETHERNET:
Verde: enlace estabelecido a 10 Mbit/s, sem atividade na rede.
Vermelho: enlace estabelecido a 100 Mbit/s, sem atividade na rede.
Piscando, verde: enlace estabelecido a 10 Mbit/s, com atividade na rede.
Piscando, vermelho: enlace estabelecido a 100 Mbit/s, com atividade na rede.
20
INTERFACES E ACESSÓRIOS
A interface LAN pode ser conectada a hubs ou switches, utilizando cabos diretos, ou a microcomputadores,
através de cabos crossover.
Pino Função
Pino Função 3 RX Ring (R)
2 RING 4TX Ring (R1)
3 TIP 4TX Tip (T1)
Conector RJ11 Conector RJ45
6RX Tip (T)
V2W V4W
21
INTERFACES E ACESSÓRIOS
O rádio DBR-1500E/16M apresenta dois conectores RJ45 no painel frontal utilizados para realizar o sincronismo
de dois rádios em operação 1+1. Para isso são utilizados dois cabos de sincronismo LAN CAT5 com pinagem 1:1,
com comprimento de 50cm. O conector de cima do rádio principal deve ser ligado no conector de baixo do rádio
Backup e o conector de baixo do rádio principal deve ser ligado no conector de cima do rádio Backup.
2.9 ALARMES
O DBR-1500/16M disponibiliza informes de alarmes internos (gerados pelo próprio rádio) e externos
(transportados pelo rádios). Esses informes acionarão quatro contatos secos de relé:
• 2 contatos configurados para 1NF (normalmente fechada) ou 1 NA (normalmente aberta) para alarmes não
urgentes;
• 2 contatos configurados para 1NF ou 1 NA para alarmes urgentes.
Esses informes serão exteriorizados através um conector DB9 fêmea (saída de alarmes). Os alarmes, quando
existirem, também são informados através do led ALARM no painel frontal. Ao sair da condição de alarme, o led
apagará e o relé retornará à posição normal.
DB9 Fêmea
Pinos Condições Tipo
1e2 NA (Normalmente Aberto) Alarme Urgente
3e4 NF (Normalmente Fechado) Alarme Urgente
4e6 NA (Normalmente Aberto) Alarme Não Urgente
7e8 NF (Normalmente Fechado) Alarme Não Urgente
Adicionalmente, é disponibilizado um conector DB9 macho com quatro entradas, isoladas por acoplador
óptico para a entrada de alarmes externos:
• 2 contatos de entrada para alarmes não urgentes;
• 2 contatos de entrada para alarmes urgentes.
Esses informes de alarmes podem ser interpretados pelo operador utilizando a tabela de alarmes constante
neste manual através de comandos (Tera Terminal). A pinagem dos alarmes é disponibilizada a seguir.
22
INTERFACES E ACESSÓRIOS
DB9 Macho
Pinos Condições Tipo
5e9 Alarme External A Alarme Urgente
4e8 Alarme External B Alarme Não Urgente
Os estados operacionais para os quais são gerados alarmes no caso de surgimento de falhas estão listados
abaixo.
1. Low RSSI – Nível baixo de sinal na recepção (limiar configurável de -20 a -80 dBm)
2. Indicação de LOS (g.703 sem sinal na entrada);
3. Queda de AIS (g.703 sem dados na entrada);
4. Queda de portadora;
5. Queda de relógio;
6. Sinalização falha na fonte de alimentação principal e reserva (através de contatos secos);
7. Indicação de Alarmes Externos;
8. Sinalização falha (alarme) quando queda de 3dB na potência de Transmissão.
Entrada de Entrada de
Alimentação DC Alimentação AC
2.10.1 Alimentação AC
Para versões de rádio com alimentação AC, acompanha um cabo de força tipo tripolar flexível, com 1,5 metros
de comprimento. Uma extremidade do cabo apresenta conector padrão IEC-C13 fêmea e na outra extremidade um
conector Nema Macho.
23
INTERFACES E ACESSÓRIOS
24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO
Filial Matriz
VF 4 Fios VF 4 Fios
Rede de Dados
Rede de Dados
Matriz
Cliente
Filial Matriz
VF 4 Fios VF 4 Fios
8E1 em G.703
8E1 em G.703
25
APLICAÇÕES DO PRODUTO
Filial Matriz
Canal Canal
(FXS) (FXS)
VF 4 Fios VF 4 Fios
Canal Canal
(FXS) (FXS)
VF 4 Fios VF 4 Fios
26
4 FUNCIONAMENTO
Na operação do DBR-1500E/16M, a configuração do rádio é feita através da porta Console (ADMIN) do painel
frontal ou do módulo de gerenciamento.
Os dados provindos da interface de dados são recebidos e enviados à etapa de FEC e modulação. O algoritmo
de FEC é do tipo Reed-Solomon. A partir de então, é feita a modulação e transmissão do sinal em FI (freqüência
intermediária) para a etapa seguinte, que fará o up converter. Neste ponto, haverá a conversão do sinal de FI para a
freqüência de RF configurada pelo instalador, conforme o canal que o usuário estiver utilizando. Este sinal, então, é
enviado a um amplificador de potência e, logo após, a um filtro de cavidade, o qual, por fim, disponibiliza o sinal no
conector de RF.
Na recepção, o sinal recebido passa pelo filtro de cavidade e é enviado a um amplificador de baixo ruído e, logo
após, ao down converter que converte o sinal recebido para a freqüência de FI. Depois, o sinal de FI é demodulado,
e os pacotes de dados são transmitidos à etapa de controle, que os distribui para os devidos canais de interface de
dados.
27
FUNCIONAMENTO
Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o nível de sinal de recepção (RSSI) pode depender
das variáveis abaixo.
• Potência de transmissão do equipamento remoto;
• Ganhos das antenas local e remota;
• Atenuação no espaço livre.
Comparando o nível de sinal recebido esperado com o nível medido pelo rádio, podemos ter as seguintes
tolerâncias:
• +/- 1 dB na potência de transmissão;
• +/- 0,5 dB no ganho das antenas (por antena);
• +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI).
Levando em consideração esses fatores, em um sistema 1+0, o pior caso para o nível de sinal recebido seria:
+/-1, +/-0,5, +/-0,5 e +/-3. Sendo assim, quando ajustarmos a potência para 32 dBm, a tolerância típica, incluindo
todas as tolerâncias, será em torno de 5 dB.
Seguindo esse mesmo raciocínio, a variação poderá também ser diferente para os dois lados do enlace,
visto que a variação da potência de TX e o valor de RSSI podem variar para mais ou para menos.
A tolerância de +_3db na medição do nível de seinal recebido (RSSI) se deve ao fato de o rádio não ter sido
protegido para ter a precisão de um wattímetro ao realizar a medição do nível de sinal recebido (RSSI).
A proteção 1+1 é feita utilizando um segundo enlace de rádio configurado como “1+1 backup”.
O enlace principal é configurado como “1+1 principal”. Os rádios principal e backup são interligados através
de cabos de sincronismo que acompanham o módulo PSM conforme o item 2.4.11. O rádio principal é onde devem
ser conectadas as interfaces de dados, portando não pode ser desligado. Quando houver uma falha de sincronismo
28
FUNCIONAMENTO
(DCD), o rádio principal terá sua potência desligada internamente e o tráfego de dados é desviado para os cabos de
sincronismo. O rádio backup ao detectar a atividade de dados na sua interface de sincronismo habilita seu transmissor
e o rádio backup remoto repassa os dados recebidos ao rádio principal remoto através dos cabos de sincronismo.
Como o multiplexador das interfaces continua funcionando nos rádios principais, o sinal de DCD continuará
sendo sinalizado nestes.
29
FUNCIONAMENTO
Para executar o LDL ou LDR através da console, utilize o comando de escrita set radio ldl interface (verifique
a sintaxe de conforme indicado nos comandos de escrita) ou utilize a janela de configuração de laços do DBR Config,
conforme indicado abaixo.
30
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS
O DMS CS é um sistema de gerenciamento desenvolvido pela DIGITEL que permite a gerência de produtos
DIGITEL a partir de uma arquitetura Cliente-Servidor, através do protocolo padrão SNMP – Simple Network
Management Protocol (RFC 1157) em redes Ethernet e conexões remotas via protocolo TCP/IP.
O sistema de Gerenciamento proporciona:
• Automatização do processo de gerenciamento;
• Visuali zação completa da rede de equipamentos gerenciados;
• Identificação rápida de circuitos inoperantes na rede;
• Redução dos custos de atendimento em campo;
• Melhoria no índice de atendimento a clientes.
31
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS
• Aplicação Cliente: responsável em disponibilizar uma interface gráfica para o usuário do sistema, da qual
este acessará os serviços disponibilizados pelo Servidor de Gerenciamento SNMP.
O software DMS CS é composto de um módulo CORE que é único para todas as linhas de produtos Digitel
e módulos específicos para cada produto, isto é, podem ser distribuídos separadamente conforme a necessidade
de cada usuário. Isto facilita a incorporação de gerenciamento de novos produtos.
Cada linha de produtos possui sua MIB (Management Information Base) específica, que são informações
proprietárias. Tais informações, chamadas de “Objetos da MIB”, é que tornam possível o gerenciamento de cada
equipamento. A MIB e seus Objetos estão disponíveis para o sistema, através dos Módulos DMS CS, que são arquivos
nos formatos *.ear e *.jar que devem ser adicionados ao sistema de gerenciamento (servidor e clientes), de acordo
com os equipamentos que se deseja gerenciar.
Como o DMS CS possui todo o seu gerenciamento de configuração baseado em módulos, cada equipamento
(agente SNMP), possui um módulo específico, o qual é responsável pela sua configuração e reconhecimento de
eventos.
Todas as informações de configuração contidas nos equipamentos são armazenadas pelo servidor de gerência
na base de dados. Isso torna possível que, mesmo que o equipamento se torne incomunicável, o operador consiga
consultar o seu último status de configuração.
Para que um equipamento seja reconhecido pelo DMS CS, é necessário que o módulo responsável pela
configuração do mesmo esteja instalado no servidor e nos clientes.
ATENÇÃO:
Cada módulo possui arquivos de instalação específicos para servidor e cliente.
A plataforma de gerenciamento DMS CS oferece uma ferramenta de detecção, notificação e repasse de falhas
em agentes snmp. Através da recepção de traps snmp, o sistema pode, além de informar o usuário sobre o tipo e
grau de severidade da falha, tomar ações sobre elas como o envio de email, emissão de alarme sonoro, execução
de comandos e etc.
O sistema de falhas é totalmente personalizável se ajustando às necessidades dos clientes.
A arquitetura J2EE sobre a qual foi projetado e desenvolvido o DMS CS segue uma estruturação n-tiers
que permite a execução em vários servidores paralelos, criando um cluster do serviço que trabalham juntos. Essa
redundância tem como objetivo executar o serviço com características de alta disponibilidade e/ou balanceamento
de carga. O servidor de aplicação JBoss suporta dois tipos de arquitetura de cluster: client-side interceptors ou load
balancers.
Para maiores detalhes, consulte o manual do Sistema de Gerência DMS CS.
32
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS
A seguir é apresentado um cenário para satisfazer uma necessidade de alta disponibilidade para uma planta
de até 5000 elementos.
Site 1 Site 2
Lan/Wan
Switch 1 Switch 2 Switch 3 Switch 4
Cisco Catalyst 2960 Cisco Catalyst 2960 Cisco Catalyst 2960 Cisco Catalyst 2960
Estação de
Gerência
ML110G5 - EG
Storage 1 Storage 2
HP 2012FC HP 2012FC
33
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS
34
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS
2 Storage
Máquina HP 2012FC
01 controladora de Array (expansível a duas) com 1GB de Cache;
02 portas Fibre Channel, com velocidade de 4Gbps cada, por controladora;
01 drive enclosures com capacidade para 12 drives;
03 discos de 146GB, SAS Duas-Port, 15K RPM.
4 Switches Cisco modelo Catalyst 2960 composto de:
24 portas 10/100/1000 y 04 portas combo Gigabit Ethernet de uplink;
32 Gbps switching fabric;
Forwarding Rate: 35,7 Mpps;
64 MB de memória DRAM;
32 MB de memória Flash;
Até 8 mil endereços MAC;
QoS avançado;
Suporta 255 VLANs;
Compatível com padrões 802.1d, 802.1p, 802.1q, 802.3, 802.3u, 802.3ab, 802.3z,RMON IeII, SNMP 1,2e 3;
Suporte a Access Control List (ACL).
35
6 INSTALAÇÃO
Esta seção apresenta alguns detalhes importantes sobre a instalação do produto. Não pretende-se apresentar
todos os aspectos de uma instalação de rádio, mas sim algumas observações importantes e específicas. Qualquer
instalação de rádio deve ser feita por pessoas qualificadas e treinadas para este fim.
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO
Certifique-se de que o local de instalação está pronto e de que tudo está preparado para prosseguir com a
instalação.Utilize as listas a seguir para verificar os componentes necessários para a instalação e conexão.
A seguir é descrito o procedimento para a instalação dos rádios. Recomenda-se a utilização das ferramentas
e equipamentos de instalação e teste listados.
36
INSTALAÇÃO
37
INSTALAÇÃO
O chassis do rádio deve ser aterrado. Se ocorrer um curto-circuito, o aterramento evitará danos no produto
e reduzirá o risco de choque. Não remova a proteção externa a menos que você seja autorizado a trabalhar com o
equipamento.
O sistema de aterramento deverá prover uma impedância máxima de 5 ohms.
Há diversas situações de aterramento para equipamentos de telecomunicações em função das características
de fabricação dos mesmos. Portanto, na execução dos aterramentos, devem ser observadas essas características
para a execução correta das ligações.
Dentre as diversas situações encontradas, observamos os exemplos a seguir.
a) Malha de terra digital do equipamento ligada no positivo da alimentação e na carcaça do equipamento.
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor não deve ser aterrado através de outro cabo terra.
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor do equipamento deverá estar isolado do terra digital do equipamento.
38
INSTALAÇÃO
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor, o terra digital e o positivo de alimentação deverão estar isolados entre si.
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
NOTA:
• Os cabos deverão ser isolados;
• Os cabos de terra deverão preferencialmente estar sem emendas;
• As bitolas dos cabos devem estar dimensionadas de acordo com as características elétricas do
equipamento;
• Os cabos de terra deverão estar afastados de cabos de energia CA.;
• As seguintes cores dos cabos poderão ser adotadas;
+ Positivo bateria – Vermelho;
TD - Terra digital - Azul;
TC - Terra carcaça - Verde.
39
INSTALAÇÃO
Os danos provocados por uma descarga eletrostática (ESD) acontecem quando as placas ou os componentes
eletrônicos são mal manuseados e podem provocar falhas totais ou intermitentes.
Observe as seguintes recomendações antes de proceder à instalação ou manutenção do produto ou sistema:
Utilize uma pulseira ou tornozeleira antiestática para evitar ESD quando tiver de trabalhar com componentes
eletrônicos. Ligue uma extremidade da pulseira ou tornozeleira a um local aterrado ou a um componente metálico
não pintado do sistema que esteja devidamente aterrado;
Pegue nas placas apenas pela sua parte frontal e pelas margens; evite tocar no quadro do circuito impresso
e nos pinos conectores;
Coloque qualquer componente retirado sobre uma superfície não estática ou em uma embalagem antiestática;
Evite o contato entre as placas e as roupas. A pulseira ou tornozeleira apenas protegem a placa contra
voltagens ESD no corpo; as voltagens ESD nas roupas também podem provocar danos.
O aviso a seguir pode aparecer em todo o documento para lembrá-lo dessas precauções:
AVISO:
Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para maiores detalhes sobre ESD.
Quando uma estrutura metálica for utilizada, recomendamos a instalação de três kits de aterramento, um em
cada uma das seguintes posições:
• Um pouco antes da descida dos cabos de RF na torre/poste;
• Ao pé da torre/poste, antes dos cabos saírem em direção ao abrigo;
• Antes da entrada dos cabos no abrigo.
As duas primeiras posições de aterramento devem ser fixadas na barra de aterramento da estrutura metálica
da torre.
Os kits de aterramento são apresentados em diversos modelos e fabricantes e têm por finalidade drenar a
energia de uma descarga, induzida nos cabos coaxiais, para o sistema de aterramento do site. O kit fica em contato
direto com o condutor externo do cabo coaxial e faz com que parte da descarga elétrica seja desviada para o sistema
de aterramento, facilitando o trabalho dos protetores coaxiais que protegem o equipamento de RF.
40
INSTALAÇÃO
Quando todos os componentes do sistema estiverem instalados e os cabos estiverem corretamente conectados
e aterrados, deve-se executar o alinhamento das antenas. O produto fornece dois pontos de monitoração do sinal
recebido:
• Por meio de um multiteste conectado aos pontos de teste (conector RSSI);
• Por meio do Tera Term.
A maneira mais adequada para fazer o alinhamento da antena é por meio de um multiteste. O alinhamento
deve ser feito em ambos os lados do enlace, sempre lembrando que o melhor alinhamento corresponde ao maior
valor de tensão.
41
INSTALAÇÃO
6.10 BAYFACE
88.6 mm
330 mm
66 mm
287 mm
485 mm
42
INSTALAÇÃO
Após a instalação, sugerimos o preenchimento de uma planilha para registro dos dados do link, para que
esses sejam inseridos no documento de Projeto de Instalação Definitiva (PDI).
Nome da Esração
Sigla da Localidade
Endereço
Municipio
Orgão Manutenção
Latitude Longitude
Altitude
Fabricante
Tipo
Modelo
Ganho (dBi)
Altura (m)
Azimute (N.V)
Fabricante
Modelo
Comprimento (m)
EQUIPAMENTO RÁDIO
Modelo
Canais de Transmissão
Modulação
ESPECTRO DE RF
Frequencia TX / Polarização
INFORMAÇÕES GERAIS
OBSERVAÇÕES
Responsável técnico Registro Orgão Telefone Ramal / Celular Data Ativação enlace
43
INSTALAÇÃO
O led ALARM localizado no painel frontal, quando acionado, indica que existe uma falha no sistema. Através
da consulta ao log de eventos, que pode ser acessado via comandos ou SNMP, é possível identificar as causas
dessas falhas.
Os eventos disponíveis estão listados na seção Geração de Alarmes neste manual e abaixo é apresentado
uma guia para identificação e solução de problemas no link de rádio DBR-1500E/16M, com o Código do Alarme,
identificação da Falha, Severidade, Causa da Falha e Ações Recomendadas para corrigir a falha.
44
INSTALAÇÃO
Falha: No External Clock
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface v.35 do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar a programação do rádio;
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface de dados utilizada;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados;
• Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no
rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.
45
INSTALAÇÃO
A tabela abaixo mostra o nível de sinal recebido (RSSI) médio em função da tensão medida. Na seqüência
é apresentada uma tabela reduzida com esses valores.
RSSI
Volts dBm Volts dBm Volts dBm Volts dBm Volts dBm Volts dBm
0,013 -80 0,495 -70 1,075 -60 1,590 -51 2,130 -42 2,650 -33
0,013 -79 0,555 -69 1,140 -59 1,645 -50 2,180 -41 2,700 -32
0,055 -78 0,620 -68 1,210 -58 1,705 -49 2,230 -40 2,750 -31
0,115 -77 0,695 -67 1,280 -57 1,765 -48 2,285 -39 2,795 -30
0,175 -76 0,755 -66 1,340 -56 1,840 -47 2,350 -38 2,845 -29
0,230 -75 0,815 -65 1,400 -55 1,900 -46 2,415 -37 2,895 -28
0,280 -74 0,865 -64 1,430 -54 1,960 -45 2,475 -36 2,955 -27
0,335 -73 0,915 -63 1,490 -53 2,020 -44 2,535 -35 3,010 -26
0,385 -72 0,975 -62 4,540 -52 2,075 -43 2,595 -34 3,010 -25
0,445 -71 1,025 -61
-25
-30
-35
-40
-45
-50
-55
-60
-65
-70
-75
-80
0,01 0,23 0,49 0,81 1,07 1,40 1,64 1,96 2,23 2,53 2,79 3,01 Volts
46
INSTALAÇÃO
O DBR-1500E/16M disponibiliza eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware
adicional ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles
possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP).
Canais RF
QPSK QAM8 QAM12 QAM16 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64
Principais
16Mbis/s
14Mbis/s
Banda 12Mbis/s
3,5MHz
10Mbis/s 7
8Mbis/s
6Mbis/s
4Mbis/s
Canais RF
QPSK QAM8 QAM24 QAM64
Principais
8Mbis/s
Banda
1,75MHz 6Mbis/s
8
4Mbis/s
2Mbis/s
O DBR-1500E/16M oferece várias opções de taxa de transmissão. A figura abaixo mostra como uma banda de
3,5MHz, por exemplo, pode ser particionada com várias configurações distribuindo dados entre as interfaces E1 e ether-
net. Usando a modulação QAM48, o DBR- 1500E/16M é capaz de transportar até 16.384 kbit/s em um canal de 3,5MHz.
Sendo assim, a velocidade da porta ethernet pode ser configurada desde 0 até 16.384 kbit/s, em passos de 1E1.
47
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
O DBR-1500E/16M deve ser configurado e operado através de um terminal tipo VT-100, através do configurador
DBR Config ou gerência SNMP. No caso de uso de uma plataforma Windows, é recomendável o uso do Tera Term
que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 19,200 kbit/s;
• Tamanho do caractere: 8;
• Paridade: nenhuma (N);
• Stop bits: 1;
• Emulação de terminal: VT100;
• Controle de fluxo: nenhum.
Os comandos de configuração atuam sobre parâmetros, podendo alterar, mostrar ou armazenar seus valores.
Os parâmetros podem ser de dois tipos: simples ou múltiplos.
Parâmetros simples possuem uma única ocorrência no equipamento e não necessitam de nenhuma informação
adicional. Parâmetros múltiplos ocorrem de forma repetida, necessitando de uma lista de identificação para sua
completa descrição.
A lista de identificadores é sempre envolvida por colchetes, [ ], podendo ser constituída de um único índice
ou de um intervalo com início e fim separados por hífen, -.
Os comandos utilizados na configuração e operação do DBR-1500E/16M via Terá Term são apresentados
a seguir.
Loc@DBRe#2 ↵
Nesse momento, o prompt da linha de comando deve mudar para:
Rem@DBRe#
A partir de então, todos os comandos digitados serão executados no rádio remoto.
Para voltar à configuração local, digite o algarismo 1 e a tecla ENTER:
Rem@DBRe#1 ↵
O prompt da linha de comando voltará para Loc@DBR#, passando para a configuração local.
Digitando o algarismo 3 e pressionando a tecla ENTER, o prompt da linha de comando será alterado para:
Scr@DBR#
A partir desse momento, qualquer seqüência de caracteres digitada, seguida da tecla ENTER, aparecerá no
terminal do rádio remoto. Para voltar à configuração local, digite o algarismo 1 e pressione a tecla ENTER:
Scr@DBR#1 ↵
O prompt da linha de comando voltará para Loc@DBR#, passando para a configuração local.
48
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
7.4.1 Opção G.703 em 1+0 / Velocidade 16.384 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 1
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-1500E/16M em 1+0.
Atenuador de Passo
70dB/1W
Rádio A Rádio A
Local Remoto
Testset
49
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Band 3500 L
RF Ch 1
CF 1439,5MHz
Pwr 33dBm
7. Nos rádios, digitar os seguintes comandos:
Local:
Loc@DBR#reset ↵
Loc@DBR#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0.
Remoto: Rem@DBR#reset ↵
Rem@DBR#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0
7.4.2 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 16.384 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 1
Atenuador de Passo
70dB/1W
Atenuador Fixo
de 20dB/5W
Atenuador Fixo
de 20dB/5W
Módulo Módulo
PSM Local PSM Remoto
Rádio B Local Rádio B Remoto
50
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Para este exemplo, será considerado que a rede no Site A possui endereço 0.0.0.0 e a rede do Site B possui
endereço 0.0.0.0. Também para exemplo, a interface Ethernet do Site A terá endereço 0.0.0.0 e a interface Ethernet
do Site B terá endereço 0.0.0.0. Esta forma de endereçamento torna o link de rádio transparente para qualquer
endereçamento IP que venha a ser utilizado em ambos os sites, desde que estes estejam na mesma rede, tornando
desnecessária a configuração de rotas.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-1500E/16M em 1+0 usando a interface Ethernet.
51
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Atenuador de Passo
70dB/1W
Atenuador Fixo
Atenuador Fixo de 20dB/5W
de 20dB/5W
52
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
O software DBR Config foi desenvolvido com tecnologia Java para configurar e operar o DBR-1500E/16M
em sistemas Windows ou Linux. Ele se comunica com o rádio através de uma porta serial do PC ligada ao conector
CONSOLE do painel frontal.
7.5.1 Instalação
Passo 2: Escolhemos em qual diretório será instalado o aplicativo. Podemos alterar o local de instalação
clicando no botão Procurar.
53
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Passo 3: Nesta tela são exibidos os itens a serem instalados e o espaço a ser ocupado pelo sotware.
Passo 4: Resumo da instalação composto pelo diretório em que será instalado o configurador <dbr ...> e o
nome do pacote da aplicação.
54
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
55
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Após o processo ser finalizado, será criado uma opção de seleção na lista de programas do menu iniciar e/
ou um ícone na tela, caso seja selecionado essa opção na janela do passo 6.
Executando o programa será inicializado o configurador.
Para iniciar a configuração do rádio via DBR Config, basta clicar duas vezes no ícone do programa. O
programa irá inicializar e na primeira tela será possível escolher a porta serial que será utilizada para comunicação
com o rádio e também o idioma.
Depois de escolhida a porta e idioma aperta-se no botão OK para executar a leitura do rádio local e também
do remoto, se o enlace estiver estabelecido.
56
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
57
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Podemos escolher entre as abas Lado Local (que terá fundo verde), onde obteremos informações de configu-
ração referentes ao rádio local, e Lado Remoto (que terá fundo azul), onde obteremos informações de configuração
sobre o rádio remoto, desde que o enlace esteja ativo.
Se não houver enlace estabelecido ao clicar na aba remota, nenhuma informação será mostrada e todos os
campos, nas abas referentes à ela, estarão desabilitados assim como os botões de envio de configuração, de leitura
de configuração e também o de desfazer uma alteração, como nos mostra a figura abaixo:
Abaixo dessas duas guias, temos mais três opções de guias: Configuration, Status e Interfaces. Na janela
Configuration, nos blocos da esquerda, temos as seguintes opções de configuração:
• habilitação do Interleaver (OFF, Quarter, Half-Duplex e Full-Duplex);
• escolha da banda a ser ocupada (1750 KHz e 3500 KHz);
• configuração do número de canais de dados e da taxa de dados dos mesmos (de 2 a 8E1 em 3500 KHz e
de 1 a 4E1 em 1750 KHz);
• seleção da potência de transmissão (de 15 a 33dBm);
• seleção dos canais de transmissão e recepção para as quais o usuário possui licença de operação.
• Os blocos da direita, dizem respeito ao modo de operação, com as seguintes opções de configuração:
• seleção de canal auxiliar (V.35, V.36, V.28, V.28-19200, 2W ou 4W);
• seleção da velocidade da bridge ethernet (de 1 a 8);
• seleção do modo de operação (1+0 ou 1+1);
• configuração de ip backup (informação do endereço de ip do rádio backup quando em operação 1+1);
• seleção do limiar de rssi para acionamento de alarme.
• informação do modelo do rádio (Combinações de Low, High, 1,5GHz).
A janela de status do DBR Config será apresentada conforme mostra a figura a seguir:
58
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
O Teste de Desligamento Remoto só é visualizado na tela do rádio local e só é possível realizá-lo com enlace
ativo entre os rádios. Este teste é útil quando se deseja desligar a potência do rádio remoto temporariamente e res-
tabelecer logo após. Se a potência do rádio remoto for desligada via configuração remota, a conexão será perdida e
não será possível restabelecê-la. Através do teste disponível nesta tela, é feito um procedimento automatizado que
garante uma comunicação unidirecional, permitindo o posterior restabelecimento.
• versão de Software;
• status do link (on / off);
• potência de transmissão (0 a 33dBm);
• rssi rf (nível de sinal recebido. De -20dBm a -79dBm);
• qualidade de sinal (de 0 a 255). Nesse campo é amostrado o resultado da avaliação do nível de dispersão
de pontos na constelação. Quanto mais próximo de 0 melhor;
• blocos errados (retorna número de blocos errados doo contador interno do rádio).No bloco da direita, é
possível visualizar o status dos seguintes alarmes:
• alarme externo a (esse alarme indica que a entrada de alarme externo A foi acionada);
• alarme externo b (esse alarme indica que a entrada de alarme externo B foi acionada);
• link (indica se está ativo ou inativo);
• potência baixa (esse alarme indica que o nível de potência de transmissão está abaixo do valor configurado);
• rssi baixo (esse alarme indica que o nível de sinal de recepção está abaixo do valor esperado limiar
configurável de –20 a –80dBm);
• sem clock externo (esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface do rádio);
• falha de potência (esse alarme indica que houve uma queda de 3dB na Potência de Transmissão).
Abaixo desses blocos existe uma tecla “Ler Status” que permite atualizar os contadores e uma tecla “Resetar”
que retorna os contadores de bit error para zero e desliga os ralés de alarme.
59
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
A janela de interfaces do DBR Config será apresentada conforme mostra a figura a seguir:
Nela poderemos escolher o tipo da interface 1 (G703 ou V35). Só poderemos selecionar V35 se o canal
auxiliar na aba de status não estiver selecionado 2W ou 4W.
A caixa Clock V35 só estará habilitada quando a caixa do Tipo de Interface 1 estiver selecionado com o item
V35.
Nessa janela é possível visualizar o status de cada uma das 8 interfaces, exibindo a existência de AIS ou
LOS.
Também é permitido acionar laço digital local para cada uma das interfaces.
Em qualquer uma das abas que estiver selecionada (Configuração, Status ou Interfaces) poderá ser acessado
três botões:
• Enviar (Local ou Remoto): envia as configurações selecionadas nas três abas para o rádio;
• Ler Configuração: lê as configurações do rádio e seta os valores nas três abas;
• Desfazer: desfaz todas as modificações feitas nas três abas.
60
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
7.5.7 Menus
• Arquivo: apresenta opção de salvar a configuração de um rádio num arquivo texto. Também possibilita
ler a configuração salva de um arquivo texto. Após carregar o arquivo será necessário enviar as
configurações ao rádio. Também possui uma opção para sair do configurador.
• Log: permite visualizar os comandos que são enviados ao rádio via porta serial;
• Ajuda: exibe um help com uma breve explicação sobre os parâmetros de configuração do rádio.
61
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Comando Descrição
show Mostra a configuração do rádio e das interfaces. -
Ex: show
show interface Mostra a configuração das interfaces.
Ex: show interface
show bridge Mostra a velocidade da bridge. Rate 0 a 16384Kbit/s
Ex: show bridge Ne1 0a8
Bridge 0 a 16384Kbit/s
rssi Lê o nível de sinal recebido do rádio. Ex: rssi Valor do sinal recebido dBm
set_rssi show Mostra o limiar de rssi para alarme. Valor em dBm
Ex: set_rssi show
rssi_painel show Exibe a configuração do sinal de RSSI do painel. On/Off
Ex: rssi_painel show
pot_test show Exibe a configuração do teste de potência. On/Off
Ex: pot_test show
ip show Exibe o endereço ip utilizado na DMM. Ip address.
Ex: ip show
temp Mostra a temperatura de operação. Temperatura em ºC.
Ex: temp
fortx Lê a potência do sinal transmitido. Valor do sinal transmitido dBm
Ex: fortx
bridge show Mostra as configurações da bridge. Autonegotiation: Off/On
Ex: bridge show Speed: 100 Mbits/10 Mbits
Mode: Half-Duplex/Full-Duplex
sq Lê a qualidade de sinal. Quanto mais baixo melhor. 0 a 255
Valores devem ser abaixo de “100”. Ex: sq
error Lê o número de blocos errados recebidos. 0 até 255
Ex: error
errorf Lê o número de bytes corrigidos pelo FEC. 0 até 65535
Ex: errorf
ver Lê as versões de software das placas (conjunto a ou b). Número da versão do Software
A placa de controle é a mesma. Ex: ver
help Mostra a lista dos comandos de leitura e escrita. Ex: help modul, show...
mode show Exibe o modo de operação. 1+0 ou 1+1 principal ou 1+1
Ex: mode show
alarm Retorna a seqüência de códigos dos alarmes ativos Backup
Ex: alarm
interleaver Exibe a configuração do interleaver. Ver Tabela de Alarmes
Ex: interleaver
ne1 Exibe o número de E1’s disponíveis para tributários. full, half, qaurter, off
Ex: ne1
ldl Exibe configuração de laço digital nos tributários. 0 até 8
Ex: ldl 1
config Mostra em que capacidade de dados o rádio está habilitado. On/Off
Ex: config
clock Mostra a configuração do clock da V.35. Ex: clock 2E1, 4E1 ou 8E1
62
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Alarme Urgência
Extern A Urgente
Extern B Não urgente
No Carrier Urgente
No External Clock Não urgente
Low RSSI Não urgente
Backup Urgente
LOS Não urgente
AIS Não urgente
NOTA:
No RSSI, o valor medido tem uma tolerância de ±3 dB, @ 55 dBm.
63
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
A porta de gerência do DBR-400E/16M deve ser configurada pela console da placa de gerência operando
através de um terminal tipo VT-100. No caso de uso de uma plataforma Windows, é recomendável o uso do Tera
Term que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 57,600 kbit/s;
• Tamanho do caractere: 8;
• Paridade: nenhuma (N);
• Stop bits: 1;
• Emulação de terminal: VT100;
• Controle de fluxo: nenhum.
Efetuar o login com o usuário “dbr” e a senha “digitel”. Abaixo seguem os comandos de configuração.
Quando operar em 1+1, o ip configurado na gerência do backup deve ser informado p/ o rádio principal. Esta
informação é útil para o sistema de gerenciamento DMS CS que deverá considerar os dois elementos de rede no
mesmo enlace. Esta configuração está listada nos comandos de escrita do rádio.
Comando Descrição
Valores possíveis Configura o ip da interface de rede do rádio <endereço IP>
set lan lan0 ip Ex: SET LAN LAN0 IP 192.168.0.10 192.168.0.1
10.10.0.1
set lan lan0 mask Configura a máscara da interface de rede do rádio <Máscara de rede>
Ex: SET LAN LAN0 MASK 255.255.255.0 255.255.255.0
255.0.0.0
config save Salva as configurações realizadas
Ex: CONFIG SAVE
64
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva deve ser realizada anualmente e consiste em dois processos de análise: o primeiro
mecânico onde é observado o estado geral do funcionamento do equipamento. O segundo é o funcional, na qual é
realizada uma leitura dos indicadores do rádio via console.
Os problemas físicos no equipamento estão relacionados à poeira excessiva que poderá provocar obstrução
nos orifícios de passagem de ar e na ventoinha, podendo causar aquecimento excessivo propiciando falhas
intermitentes e diminuição da vida útil do equipamento.
Os problemas eletrônicos estão relacionados às condições de operação, na qual o equipamento pode
apresentar potência de transmissão muito baixa ou alguma outra situação operacional que venha a trazer algum tipo
de problema durante seu funcionamento, que podem provocar erros no enlace e afetar sensivelmente a confiabilidade
do tráfego de dados.
A manutenção preventiva tem o objetivo de evitar sérios danos e gastos maiores. Os reparos executados
em manutenção corretiva são caros e a perda de comunicação causada pela parada do link pode causar prejuízos
incalculáveis de tempo e dinheiro.
8.1 PRECAUÇÕES
8.2 EQUIPAMENTOS
A lista abaixo identifica os equipamentos e materiais que devem ser utilizados para realizar a manutenção
preventiva.
Item Material
1 laptop
2 Multímetro
3 Telefone
4 Cabo Console
5 Flanela
6 Pincel pequeno
8.3 PROCEDIMENTOS
Um inimigo muito comum dos equipamentos eletrônicos é a poeira, que em muitos casos pode causar a
parada do “cooler”, provocando o aquecimento do processador e do amplificador de potência e por fim os travamentos
do equipamento. Um outro problema comum é o mau contato, causado por má fixação dos conectores.
65
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A análise funcional constitui-se de leitura nos indicadores do rádio. Nesse caso devem ser realizadas leituras
no nível de sinal recebido (RSSI), da potência de transmissão (POT e FORTX) e da qualidade do sinal (SQ). Também
deve ser observado se o equipamento está indicando algum alarme e também verificado a taxa de erros.
Os resultados das leituras devem ser comparadas com os valores do projeto definitivo de instalação (PDI),
que é fornecido ao cliente após a aceitação da instalação.
1. Verifique os leds do painel frontal. Os leds de ALM e ERR deverão estar apagados. Os leds de PWR e DCD
deverão estar acesos.
2. Conecte um laptop na interface de console do rádio local utilizando o cabo fornecido com o equipamento.
3. Digite 1↵ no prompt para acessar o rádio local.
4. O prompt indicará o seguinte status:
Loc@DBR#
5. Execute as leituras utilizando os comandos abaixo e anote os valores lidos.
Loc@DBR#RSSI ↵
Loc@DBR#FORTX ↵
Loc@DBR#SQ ↵
Loc@DBR#SHOW ↵
Loc@DBR#ALARM ↵
Loc@DBR#RESET ↵
Loc@DBR#ERROR ↵
Loc@DBR#ERRORF ↵
6. Compare os valores lidos com os valores de projeto. Não deverá haver discrepâncias.
7. Digite 2↵ no prompt para acessar o rádio local.
8. O prompt indicará o seguinte status:
Rem@DBR#
9. Execute os passos 5 e 6 no rádio remoto.
66
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
MTTR 30 dias
MTBF Rádio 2E1 1+0 10,94 anos
MTBF Rádio 4E1 1+0 10,12 anos
MTBF Rádio 2E1 1+1 19,1 anos
MTBF Rádio 4E1 1+1 16,72 anos
MTBF Rádio 8E1 1+0 8,9 anos
MTBF Rádio 8E1 1+1 8,2 anos
Nível de FI em 50 ohms Entrada: 0,18V - Saída: 0,18V
Circuito de derivação de RF COE <1,5:1 - Perda de retorno <14dB
Conector de RF Tipo N fêmea
Impedância de RF 50 ohms
Perda no Módulo FDM ou PSM <3,5 dB
Isolamento de terminação TX para RX 90 a 100 dB
Fator de assinatura para TEB 10-3 e TEB 10-6 = 0,01
Velocidade 16.384kbit/s 4.336kbit/s 12.228kbit/s 10.240kbit/s 8.192kbit/s 6.144kbit/s 4.096kbit/s
“Atraso de Off 1.338ms 1.366,5ms 1.384ms 1.448ms 1.521,5ms 1.531,5ms 1.767,5ms
Propagação”
(absolut delay) Quarter 167ms 1.739,5ms 1.798ms 1.980ms 2.146,5ms 2.153,5ms 2.700ms
Banda de
3,5 MHz Half 30.335ms 3.231,5ms 3.456ms 4.112ms 4.630ms 4.641ms 6.430,5ms
Full 8.459ms 9.200ms 10.087,5ms 12.638ms 14.557,5ms 14.558,5ms 21.352ms
Velocidade 8.192kbit/s 6.144kbit/s 4.096kbit/s 2.048kbit/s
“Atraso de
Off 1.543ms 1.1688ms 19.595ms 2.435,5ms
Propagação”
(absolut delay) Quarter 2.165ms 25.165ms 32.125ms 4.308,5ms
Banda de
1,75MHz Half 4.652ms 5.833ms 8.187ms 11.769,5ms
Full 14.599,5ms 19.096ms 28.028ms 41.612ms
“Canal de FXS 2 fios
serviço”
Faixa de frequência: 03 a 3,4 KHz
(voz ou dados)
Impedância: entrada e saída em 600 ohms
Sinalização telefônica Prática TELEBRÁS 220-550-704 ou ITU-T Q.421/422
Conector RJ11 fêmea
VF 4 fios
Impedância: entrada e saída em 600 ohms
Dados V.35 velocidade 64kbit/s 2.048kbit/s. Conector DB25 padrão ISO2110
Interface G.703
Conector DB44 para Patch Panel BNC (IEC169-8) ou IEC (IEC 169-13) para interfaces 75 ohms não-balanceadas
Conectores RJ45 para interfaces 120 ohms balanceadas.
Capacidade digital da porta: 8 x 2.048 kbit/s (75/120 ohms)
Codificação de pulsos HDB3
Interface de
Interfaces Ethernet Bridge e SNMP
dados
Conector RJ45 fêmea no painel dianteiro
Interface Ethernet 10/100BT autosensing, UTP sem função crossover
Velocidade: de 2.048 kbit/s a 16.384 kbit/s
MTU: 1600 bytes
Conector DB9 para supervisão
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
68
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Faixa de 1438,625 a 1450,875 MHz Freqüências Faixa de 1504,125 a 1516,375 MHz Freqüências centrais
centrais dos 8 canais de 1,75 MHz: dos 8 canais de 1,75 MHz
1 - 1438,625 1 - 1504,125
2 - 1440,375 2 - 1505,875
3 - 1442,125 3 - 1507,625
4 - 1443,875 4 - 1509,375
5 - 1445,625 5 - 1511,125
6 - 1447,375 6 - 1512,875
7 - 1449,125 7 - 1514,625
8 - 1450,875 8 - 1516,375
Faixa de 1429,0 a 1450,0 MHz Freqüências centrais dos 7 Faixa de 1494,5 a 1515,5 MHz Freqüências centrais dos 7
canais de 3,5 MHz: canais de 3,5 MHz:
1 - 1429,0 1 - 1494,5
2 - 1432,5 2 - 1498,0
3 - 1436,0 3 - 1501,5
4 - 1439,5 4 - 1505,0
5 - 1443,0 5 - 1508,5
6 - 1446,5 6 - 1512,0
7 - 1450,0 7 - 1515,5
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10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
• Durante o período de garantia do produto (especificado na nota fiscal), a Digitel assegura seu perfeito
funcionamento, de acordo com as características e especificações existentes no seu manual de
instalação e operação. Caso seja constatado algum problema no produto, entre em contato com o Centro
de Assistência Técnica Digitel, em Porto Alegre, relatando o tipo de defeito.
• Esta garantia inclui conserto e substituição dos componentes ou partes defeituosas sem ônus para
o cliente, sendo executada no Centro de Assistência Técnica Digitel. Não estão cobertos defeitos
ocasionados por má utilização de equipamento conectado a este produto ou utilização em desacordo com
as instruções contidas no manual. Também não estão cobertos consertos efetuados por estabelecimentos
não credenciados pela Digitel.
• A garantia dos produtos é de “balcão” (Porto Alegre), ou seja, não cobre atendimento em campo.
O frete de remessa e devolução para conserto é por conta do cliente.
70
11 GLOSSÁRIO
ANATEL: (Agência Nacional de Telecomunicações) Órgão ligado ao Ministério das Comunicações, encarregado da
regulamentação do mercado e dos serviços do setor no Brasil.
ANSI: Abreviação para American National Standards Institute, um organismo estadunidense de padronização, membro
do International Organization for Standardization (ISO).
BER: Taxa de Erro de Bit (Bit Error Rate).
BIT: (Binary Digit) A menor unidade de informação em um sistema binário, um estado zero ou um. O bit é a menor unidade
de informação que um computador pode processar (usualmente indicado por 1 ou 0). 8 bits equivalem a um byte.
BNC: A denominação deste tipo de conector vem do nome dos seus criadores: “bayonet Neil-Concelman”, e não de
“british naval connector”, como supõe a lenda. Sua grande característica é o sistema de trava, tipo twist-lock (gira e trava), que
possibilita grande segurança na conecção.
BPS ou bit/s: Bits por segundo (Bits-per-second).
BW: Largura de Banda (Bandwidth).
BYTE: Unidade de informação, normalmente menor que uma palavra em computação. Bytes de oito bits são os mais
comuns. Também conhecido como caracter.
CLI: Interface por Linha de comando (Command Line Interface).
CPU: Unidade de Processamento Central (Central Processing Unit).
CSMA/CD: Acrônimo de Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection, protocolo de controle de acesso em rede
ethernet em que a estação primeiro verifica se existe alguém transmitindo e em caso negativo transmite. Em caso de detectar
uma colisão a estação pára de transmitir.
CTS: Pronto para Transmitir (Clear to Send). Indicação da DCE ao terminal informando que o mesmo está pronto para
transmitir dados. É um sinal de resposta ao sinal RTS.
dB: O dB é um número relativo, permitindo representar relações entre duas grandezas de mesmo tipo, como potências,
tensões, correntes ou qualquer outra relação adimensional. Uma variação de 3dB representa duplicar/dividir um valor determinado.
dBm: O dBm utiliza como referência o valor de 1 mW. Por exemplo: a potência na saída de um oscilador de microondas
é de 10 mW, ou seja, é de 10 dBm. [PdBm = 10log (PmW)]
dBi: o dBi caracteriza o ganho de uma antena em dB utilizando como referência o radiador isotrópico, uma espécie de
antena ideal, com 100% de eficiência, impossível de ser conseguida no mundo real. Neste radiador teórico, a potência aplicada
é irradiada com densidade constante em todas as direções. Utilizando o dBi para classificar as antenas, sabe-se o quanto ela se
aproxima desta “antena perfeita”.
DB9: Conector de 9 pinos usado para V.24.
DB25: O estilo de conector para transmissão de dados empregado na maioria dos modems e portas seriais do PC. Esse
conector se parece com uma letra D fina e comprida, com 25 pinos.
DB37: Conector de 37 pinos usado para V.36.
DCD: Indicação de Portadora Recebida (Data Carrier Detect).
DCE: Equipamento de Comunicação de Dados (Data Equipment Communication).
DMM: Módulo de Gerenciamento (Digitel Management Module).
DTM: Sistema de Gerenciamento SNMP da Digitel (Digitel Management).
DSP: Processamento Digital de Sinais. (Digital Signal Processing).
DSR: Terminal de Dados Pronto (Data Set Ready). Indicação do modem ao terminal indicando que mesmo está pronto
para operar.
FEC: Código Corretor de Erros (Forward Error Correction).
FI: Freqüência Intermediária.
FXO: (Foreign Exchange Office) Interface que fornece endereçamento,disca números telefônicos, importando-se como
um telefone.
FXS: (Foreign Exchange Station) Interface que fornece alimentação de -48V e ring, comportando-se como a placa de
um PABX.
G.703: É uma recomendação ITU-T que trata das especificações da interface física a 4 fios e para transmissão digital
a 2,048 Mbit/s (E1). Atualmente, também inclui as especificações para o T1 a 1,544 Mbit/s (US), porém, geralmente, é utilizado
para se referir à interface de transmissão européia a 2,048 Mbit/s. (Isto é G.703 é usualmente um sinônimo para o E1.
G.704: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis hierárquicos: 1544,
71
GLOSSÁRIO
72
GLOSSÁRIO
73
12 APÊNDICE
O DBR-400E/16M pode ser configurado através de um terminal tipo VT-100 (ou um emulador
de terminal no PC) conectado à porta console no painel frontal. Quando for utilizado Windows, a Digitel
recomenda o uso do Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço
eletrônico:
hp.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Após acessar home page, localize o link Download (ttermp23.zip;943,376 bytes) e baixe-o em um diretório do
seu computador. O Terá Term é um emulador de terminal (open source) para windows. Ele emula diferentes tipos de
terminais, desde VT100 até VT382. Suporta Telnet, SSH 1e2 e conexões seriais. Após instalá-lo, siga os seguintes
passos para configurar o Terá Term adequadamente.
a) Clique no menu Iniciar/Todos os Programas/Tera Term Pro/Tera Term Pro.
b) A seguinte tela será exibida. Selecione (Serial + Porta de comunicação) e após clique em Ok.
74
APÊNDICE
c) Logo após será exibida a seguinte tela. Selecione Setup/Window e coloque um nome para o terminal no
campo Title.
d) Após selecionar novamente o menu Setup\Serial Port. Selecione a COM adequada e 57600, 8 bits, none,
1 bit e none e clique no botão “OK”.
e) No menu Setup, selecione Save Setup e Seleciona "Salvar em" no Desktop para que seja criado ícone
na área de trabalho, conforme demonstrado abaixo.
75
2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
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Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br