RÁDIO DBR-400.4E/25M RÁDIO DBR-400.4E/50MX: Manual de Instalação E Operação
RÁDIO DBR-400.4E/25M RÁDIO DBR-400.4E/50MX: Manual de Instalação E Operação
RÁDIO DBR-400.4E/25M RÁDIO DBR-400.4E/50MX: Manual de Instalação E Operação
RÁDIO DBR-400.4E/25M
RÁDIO DBR-400.4E/50MX
205.1698.03-6
2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br
ORIENTAÇÕES
• O objetivo desse manual é fornecer as informações técnicas necessárias para se instalar e operar
o produto. Ele contém descrições técnicas sobre os produtos e seus módulos;
• É imprescindível a leitura atenta das informações gerais e das instruções de instalação constantes
no manual antes de operar o produto;
• Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para maiores detalhes
sobre ESD;
• Para limpar o produto, desligue-o da alimentação. Não use produtos de limpeza líquidos, em pasta,
aerossol ou abrasivos. Use um pano seco ou levemente umedecido e nunca deixe que líquidos ou
materiais caiam sobre ou dentro do produto;
• Não exponha o produto à chuva nem à variações de temperatura ou umidade além das especificadas
pelo manual;
• Sempre verifique se as conexões físicas estão perfeitamente encaixadas (conectores, plugues,
cabos e acessórios) e tenha certeza de que estão de acordo com os itens que descrevem
características técnicas, conexões e instalação do produto no manual. Somente efetue conexões
físicas de produtos, periféricos ou acessórios quando o sistema estiver desligado;
• Alguns produtos da DIGITEL podem ser inseridos em gabinetes e bastidores sem a necessidade
de desligar a fonte de alimentação. Neste caso, siga a orientação descrita no item Instalação do
Produto;
• No caso de produtos que são ligados à rede elétrica, nunca sobrecarregue as tomadas. Caso
necessite usar extensão, utilize fios e tomadas compatíveis com a capacidade especificada;
• Não substitua peças do produto por outras não originais. Em caso de dúvida, procure sempre
orientação no Centro de Assistência Técnica DIGITEL mais próximo;
• Tome todas as medidas de proteção antiestática e contra descargas elétricas, inclusive a instalação
de aterramento, uso de filtros de energia ou estabilizadores de tensão e nobreaks;
• Quando o equipamento está transmitindo, a antena emite uma intensa energia de RF, que pode
causar danos a alguém que entre em contato com essa energia. Portanto é perigoso ficar em frente
ou ter qualquer parte do corpo em frente às antenas durante as transmissões;
• De acordo com a Norma 004/91 da Anatel, “Este produto só pode ser colocado em operação depois
de obtida a licença de funcionamento emitida pelo órgão técnico competente do Ministério das
Comunicações”;
• Não instale ou opere o equipamento em ambientes onde existam gases ou vapores inflamáveis;
• Os gabinetes devem ser instalados em uma superfície plana e firme. As frestas e aberturas não
devem ser bloqueadas ou cobertas, pois servem para ventilação e evitam o superaquecimento.
Garanta uma área livre de no mínimo 3,5 cm sobre o gabinete;
• No caso de produtos DIGITEL que permitam empilhamento, verifique a descrição desse procedimento
no item do manual que descreve a sua instalação;
• A DIGITEL se reserva o direito de alterar as especificações contidas neste documento sem
notificação prévia.
• Este produto está homologado pela ANATEL, de acordo com os procedimentos regulamentados
pela Resolução 242/2000, e atende aos requisitos técnicos aplicáveis. Para maiores informações,
consulte o site da ANATEL – www.anatel.gov.br.
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Para informações sobre a garantia e assistência técnica,
consulte a seção no final deste manual
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3
ÍNDICE
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO................................................................................................................................. 9
1.1. DESCRIÇÃO............................................................................................................................................ 9
1.1.1. PROTEÇÃO.......................................................................................................................................... 10
1.1.2. INTERFACES....................................................................................................................................... 10
1.1.3. GERÊNCIA........................................................................................................................................... 10
1.1.4. MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS................................................................................. 11
1.2. MODELOS............................................................................................................................................... 11
1.3. PAINEL FRONTAL................................................................................................................................... 12
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS............................................................................................................................ 15
2.1 INTERFACE G703.................................................................................................................................... 15
2.2 INTERFACES V.35 COMPATÍVEL........................................................................................................... 16
2.3 INTERFACE V.36 COMPATÍVEL............................................................................................................. 18
2.4 INTERFACE V.28 COMPATÍVEL............................................................................................................. 19
2.5 INTERFACE SWITCH ETHERNET E GERENCIAMENTO...................................................................... 19
2.6 INTERFACES DE VOZ............................................................................................................................. 20
2.6.1 Características da Interface de Voz para Comunicação entre as Estações:......................................... 20
2.6.2 Características interface VF / E&M:....................................................................................................... 20
2.7 Conectores de voz................................................................................................................................... 22
2.7.1 ALARMES.............................................................................................................................................. 22
2.8 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO............................................................................................................... 23
2.8.1 Padrão de fio recomendado para alimentação DC................................................................................ 24
2.8.2 Informação de pinagem do conector DC............................................................................................... 24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO............................................................................................................................... 25
3.1 8E1 em G.703 + 32768 kbit/s Ethernet - 1+1 com AXPIC........................................................................ 25
3.2 12E1 em G.703 + 24576 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC..................................................................... 26
3.3 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC..................................................................... 27
3.4 25 Mbit/s Ethernet – 1+1 sem AXPIC....................................................................................................... 28
4 FUNCIONAMENTO................................................................................................................................................ 29
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-400.4E/50MX....................................................................................... 29
4.2 PROTEÇÃO 1+1 DBR-400.4E/50MX...................................................................................................... 29
4.3 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-400.4E/25M.......................................................................................... 30
4.4 PROTEÇÃO 1+1 DBR-400.4E/25M........................................................................................................ 30
4.5 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇO DIGITAL REMOTO (LDR)........................................................ 31
4.6 LAÇO DE FI LOCAL................................................................................................................................. 32
4.7 LAÇO DE RF LOCAL................................................................................................................................ 32
4.8 FORWARD ERROR CORRECTION - FEC ........................................................................................... 33
4.9 INTERLEAVER........................................................................................................................................ 33
4.10 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO - RSSI.................................................................................................... 34
4.11 QUALIDADE DO SINAL.......................................................................................................................... 34
4.12 CANCELADOR DE INTERFERÊNCIA DE POLARIZAÇÃO CRUZADA – AXPIC................................. 34
4.13 SWITCH ETHERNET.............................................................................................................................. 36
4.14 CONFIGURAÇÃO REMOTA.................................................................................................................. 38
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS............................................................................................................. 40
5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS CS.............................................................. 40
5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO.......................................................................................................... 41
5.3 GERÊNCIA DE FALHAS.......................................................................................................................... 41
5.4 ALTA DISPONIBILIDADE......................................................................................................................... 41
5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO................................................................................................... 42
5.6 REQUISITOS DO SISTEMA.................................................................................................................... 42
5.6.1 Solução Tecnológica.............................................................................................................................. 42
5.6.2 Equipamentos envolvidos...................................................................................................................... 42
4
ÍNDICE
6 INSTALAÇÃO........................................................................................................................................................ 43
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO ................................................................................................................................. 43
6.1.1 Lista de equipamentos:.......................................................................................................................... 43
6.1.2 Lista de materiais (não incluídos):......................................................................................................... 43
6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO E TESTE..................................................................................... 43
6.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS...................................................................................................... 44
6.4 ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTOS................................................................................................ 45
6.5 PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD) ....................................................... 46
6.6 ATERRAMENTO DO CABO DE RF......................................................................................................... 47
6.7 ALINHAMENTO DAS ANTENAS.............................................................................................................. 47
6.8 BAYFACE................................................................................................................................................ 48
6.9 PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE.............................................................. 49
6.10 DIAGNÓSTICO DE FALHAS................................................................................................................. 50
6.11 TABELA DE RSSI................................................................................................................................... 56
6.12 EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL........................................................................................ 56
6.13 VANTAGENS – FLEXIBILIDADE........................................................................................................... 57
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 58
7.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO VIA PORTA CONSOLE.................................................................... 58
7.2 COMANDOS DE LEITURA DO RÁDIO................................................................................................... 58
7.3 COMANDOS DE ESCRITA DO RÁDIO................................................................................................... 61
7.4 COMANDOS DE LEITURA DO SWITCH................................................................................................ 62
7.5 COMANDOS DE ESCRITA DO SWITCH................................................................................................ 63
7.6 EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO VIA COMANDOS............................................................................ 64
7.6.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2......................... 64
7.6.2 Opção Ethernet em 1+1 / Velocidade 49152 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2..................... 65
7.7 GUIA DE UTILIZAÇÃO DO WEB CONFIG.............................................................................................. 66
7.7.1 EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO VIA WEB CONFIG.......................................................................... 68
7.7.1.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32.768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2..................... 68
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA.............................................................................................................................. 70
8.1 PRECAUÇÕES........................................................................................................................................ 70
8.2 EQUIPAMENTOS................................................................................................................................... 70
8.3 PROCEDIMENTOS................................................................................................................................ 70
8.3.1 ANÁLISE MECÂNICA........................................................................................................................... 70
8.3.2 ANÁLISE FUNCIONAL......................................................................................................................... 70
8.3.2.1 Procedimentos da análise funcional.................................................................................................. 71
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS............................................................................................................................ 72
9.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS............................................................................................................ 72
9.2. CANAIS DE RF....................................................................................................................................... 75
10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA............................................................................................................. 76
10.1. ESCLARECIMENTO - SERVIÇOS DE ENLACE DE RÁDIOS............................................................. 76
11 ABREVIAÇÕES................................................................................................................................................... 77
12 INDICE REMISSIVO ........................................................................................................................................... 80
13 APÊNDICE........................................................................................................................................................... 81
13.1 Criação de Conexão via Terminal de Console........................................................................................ 81
5
PREFÁCIO
SUPORTE TÉCNICO
A DIGITEL possui um helpdesk para atendimento de suporte técnico a seus clientes em sua fábrica localizada
em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
Este suporte, que atende em horário comercial (segunda a sexta das 8:00hs a 18:00hs) é feito em 3 níveis:
• 1º nível – É feito através das posições de atendimento (PAs). Esse atendimento é feito por técnicos de
telecomunicações capazes de solucionar os principais problemas relacionados ao funcionamento dos equipamentos.
• 2º nível – É feito através de nossos técnicos/engenheiros especialistas quando as PAs não conseguem
solucionar o problema.
• 3º nível – É feito através de nossos engenheiros do P&D quando o problema não for resolvido pelo suporte
nível 1 ou 2.
O recebimento e cadastro das ocorrências são feitos através de nossa central de atendimento ou via e-mail,
conforme abaixo:
• Fone: +55 51 3228.9999 Ramal 829
• E-mail: suporte@DIGITEL.com.br
Todos os registros de atendimento são feitos em um sistema CRM, baseado em Lotus Notes, onde cada
chamado é armazenado em um banco de dados e recebe um número de identificação.
A partir desse sistema de registro, podemos gerar relatórios tais como:
• quantidade de chamados em determinado período;
• quantidade de chamados por cliente;
• quantidade de chamados por tipo de equipamento;
• tempo de solução de cada chamado;
• status de cada chamado (aberto, fechado, ...);
• informação sobre os técnicos geradores dos chamados.
6
PREFÁCIO
A Digitel possui um Centro Nacional de Reparos (CNR) em Porto Alegre, que realiza manutenção em todos
os produtos. O Cliente pode remeter seus produtos para manutenção diretamente ao CNR no seguinte endereço:
DIGITEL S/A INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Endereço: Estrada RS 118, 11.555
CEP 94834-670- Distrito Industrial, Alvorada – RS
7
INTRODUÇÃO
Sempre ampliando sua linha de produtos de transmissão de dados, a DIGITEL desenvolve e produz rádios
digitais com a mais avançada tecnologia para interligação ponto a ponto em curtas, médias e longas distâncias. A
fim de melhor atender às necessidades dos clientes, foram desenvolvidas várias soluções de Rádios.
Os rádios são totalmente projetados em nossos laboratórios no Brasil com a comprovada qualidade dos
produtos DIGITEL, garantindo total domínio da tecnologia atendendo a Normas Internacionais. A DIGITEL oferece
adicionalmente serviços de instalação de enlaces e execução de todos os serviços associados à implantação de
sistemas de rádio. Com um forte foco na prestação de serviços e assistência técnica, a DIGITEL dispõe de moderno
laboratório de reparos e o helpdesk para oferecer o melhor suporte ao cliente.
Esse documento contém as informações e procedimentos necessários para executar a configuração e
operação dos rádios DBR-400.4E/25M e DBR-400.4E/50MX.
Este manual é dividido nas seguintes seções:
1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
2. INTERFACES E ACESSÓRIOS
3. APLICAÇÕES DO PRODUTO
4. FUNCIONENTO
5. SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS-CS
6. INSTALAÇÃO
7. CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
8. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
11. ABREVIAÇÕES
12. ÍNDICE REMISSIVO
13. APÊNDICE
8
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO
1.1. DESCRIÇÃO
Os rádios DBR-400.4E/25M e DBR-400.4E/50MX são rádios digitais de operação ponto a ponto que operam
nas faixas de frequência 413,05 MHz a 423,05 MHz e 440 MHz a 450 MHz em G.703, Ethernet e V.35. Os rádios
permitem a distribuição total da taxa entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresentam 2 interfaces V.35 compatível,
uma configurada em 64 kbit/s e outra que pode ser configurada em 64 kbit/s ou 2.048 kbit/s, uma interface de voz 2
fios e uma interface VF4 fios ou E&M 6 fios.
A capacidade total do DBR400.4E/25M é de 8E1 em G.703 + 8192 kbit/s em Ethernet ou 24576 kbit/s em
Ethernet. A capacidade total do DBR-400.4E/50MX é de 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s em Ethernet. A potência de
transmissão é configurável de 22 a 40 dBm, aplicável conforme legislação Anatel.
Estes rádios foram desenvolvidos usando alta tecnologia em processamento digital de sinais para atendimento
de voz e dados em longas distâncias. Empregam técnicas avançadas de equalização adaptativa e correção de erros
(FEC), proporcionando enlaces sem erros mesmo nas condições mais adversas. O FEC apresenta uma capacidade
de correção de 4%, que é feita junto com o fluxo de dados (não há retransmissões).
É disponibilizada eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou
inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles possuem
três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP). É possível fazer a configuração local
e remota do enlace de rádio, facilitando a instalação.
Os rádios podem operar em V.35 síncrono, com velocidades de 64 kbit/s ou 2048 kbit/s ou também em
assíncrono, até 19,2 kbit/s.
9
Apresentam gerenciamento SNMP, que permite a configuração e a verificação do status dos rádios local e
remoto, acionamento e verificação de resultados de testes, monitoramento do sinal recebido e gerência SNMP.
Os rádios possuem modelos que podem operar em 1+0 ou 1+1.
Características Gerais
1.1.1. PROTEÇÃO
Para a proteção é utilizada a operação hot-standby. Nesta configuração os dois rádios operam com seus
transmissores de forma alternada. No total o modelo DBR-400.4E/50MX possui 4 amplificadores de potência , sendo
2 principais para os transmissores vertical e horizontal e 2 para backup dos mesmos. Já o DBR-400.4E/25M possui
2 amplificadores, um para o transmissor principal e um para o backup.
Caso o enlace do DBR-400.4E/50MX falhe em uma das polarizações (vertical ou horizontal), o rádio poderá
continuar operando na outra polarização com a metade da capacidade total.
1.1.2. INTERFACES
1.1.3. GERÊNCIA
Apresenta gerenciamento SNMP, que permite funções de operação, gerência de falhas/alarmes, gerência de
desempenho, dados de performance, gerência de configuração, estatísticas, inventário, medições e monitoramento.
Essas funções permitem:
• Configuração e a verificação do status dos rádios local e remoto;
• Acionamento e verificação de resultados de testes;
• Monitoramento do sinal recebido;
• Monitoramento e controle de potência de transmissão;
• Configuração de canais de RF de transmissão e recepção;
10
• Controle de alarmes sem gerar interferência no tráfego e gerência SNMP.
1.2. MODELOS
Os equipamentos também permitem a utilização de alimentação AC, mediante conversor externo que pode
ser fornecido pela Digitel.
11
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
4 5 6 7 8 11
1 2 3 9 10
16 17 18 19 20 21 22
12 13 14 15
23 24
28 29
25 26 27
Todas as conexões e sinalizações estão dispostas no painel frontal do rádio. Uma descrição de cada um dos
itens do painel é mostrada na tabela abaixo.
N° Serigrafia Descrição
1 ANTENNA VERTICAL Conector tipo N da antena vertical
2 -48V Entrada fonte 1
3 -48V Entrada fonte 2
4 ALM Led de Alarme
5 ERR V Led de taxa de Erro vertical
6 ERR H Led de taxa de Erro horizontal
7 LAN 2 Conector RJ45 LAN 2 da interface Ethernet Switch
8 LAN 4 Conector RJ45 LAN 4 da interface Ethernet Switch
9 E&M Conector RJ45 do canal auxiliar de serviço VF (4 fios) ou E&M (6 fios)
10 ALM-OUT Conector RJ45 de saída de alarmes
11 ANTENA HORIZONTAL Conector tipo N da antena horizontal
12 Conexão para aterramento de carcaça
13 RSSI +V Terminal de leitura de RSSI da polarização vertical
14 RSSI - Terminal de leitura de RSSI comum
15 RRSI +H Terminal de leitura de RSSI da polarização horizontal
16 E1 TRIBUTARY 1-4 Conector HD26 para conexão dos tributários de 1 a 4
17 E1 TRIBUTARY 5- 8 Conector HD26 para conexão dos tributários de 5 a 8
18 E1 TRIBUTARY 9 -12 Conector HD26 para conexão dos tributários de 9 a 12
19 E1 TRIBUTARY 13 - 16 Conector HD26 para conexão dos tributários de 13 a 16
Conector DB25 da interface V.35 1 (V.35/V36 64 ou 2.048 kbit/s
20 V.35(1)
síncrono ou V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s)
12
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
3 4 5 6 9
1 2 7 8
13 14 15 16 17
10 11 12
18 19
20 21 22 23
Todas as conexões e sinalizações estão dispostas no painel frontal do rádio. Uma descrição de cada um dos
itens do painel é mostrada na tabela abaixo.
N° Serigrafia Descrição
1 - 48 V Entrada fonte 1
2 - 48 V Entrada fonte 2
3 ALM Led de Alarme
4 ERR Led de taxa de Erro vertical
5 LAN 2 Conector RJ45 LAN 2 da interface Ethernet Switch
6 LAN 4 Conector RJ45 LAN 4 da interface Ethernet Switch
7 E&M Conector RJ45 do canal auxiliar de serviço VF (4 fios) ou E&M (6 fios)
8 ALM-OUT Conector RJ45 de saída de alarmes
9 ANTENA Conector tipo N da antena
10 Conexão para aterramento de carcaça
13
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
O conector CONSOLE, localizado no painel frontal, é utilizado para conectar o rádio a um terminal padrão
tipo VT100, que permite a configuração e o controle do rádio. A tabela a seguir mostra a função dos pinos do
conector.
IMPORTANTE:
A velocidade do terminal de supervisão deve ser 57,600 kbit/s, conforme Apêndice.
14
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS
A figura abaixo mostra as conexões para as interfaces G.703 através do painel frontal. O rádio DBR-
400.4E/25M apresenta dois conectores HD26 e o DBR-400.4E/50MX apresenta quatro conectores HD26, cada um
com quatro interfaces G.703 de 2.048 kbit/s.
Conectores HD26 – Tributários do rádio Conectores HD26 – Tributários do rádio Cabo de conexão
Cabo com
de conexão com o Patch
o Patch Panel Panel
DBR-400.4E/25M DBR-400.4E/50MX 690.4055.00-0
690.4055.00-0
Opcionalmente o rádio pode utilizar um patch panel que apresenta dois conectores HD26, com oito interfaces
G.703 de 2.048 kbit/s. Poderão ser utilizados os modelos de patch panel com conectores IEC ou BNC para 75 Ω. O
Patch panel é conectado ao rádio através de um cabo conforme figura acima.
Cabo multicoaxial: Opcionalmente esse cabo pode ser utilizado para interligação direta dos tributários ao
DID e pode ser adquirido com tamanhos de 10, 20 e 30 metros. Cada cabo apresenta um conector HD26 em suas
extremidades, que comportam 4E1. Em aplicações 16E1 são utilizados quatro cabos.
15
INTERFACES E ACESSÓRIOS
Os sinais das interfaces V.35 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.35 padrão
ISO2110. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as recomendações V.28.
V.35 (1) - Conector ISO-2110 para interface V.35 ou V36 a 64 ou 2.048 kbit/s. Também pode operar em V.28
assíncrono até 19,2 kbit/s.
V.35 (2) - Conector ISO-2110 para interface 64 kbit/s;
16
INTERFACES E ACESSÓRIOS
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.35 ISO 2110.
NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados.
A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991.
O cabo adaptador V.35 é opcional.
Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0231.00-0
IMPORTANTE:
Cada interface V.35 compatível trafega por uma das polarizações possíveis.
17
INTERFACES E ACESSÓRIOS
A interface V.35 (1) dos rádios pode operar como uma interface V.36. Os sinais da interface V.36 são do tipo
diferencial balanceado e seguem a recomendação V.11 do ITU-TSS para dados, relógio e alguns sinais de controle.
Quando a interface do usuário segue a norma V.36, deve-se utilizar o cabo adaptador V.36 para a conexão do rádio.
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.36 ISSO 2110.
NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados.
A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991.
O cabo adaptador CB-V.36 é opcional.
Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0232.00-6.
18
INTERFACES E ACESSÓRIOS
A interface V.35 (1) dos rádios pode operar como uma interface V.28. Essa interface é considerada
desbalanceada, pois todos seus sinais possuem como referência um único fio (terra do sinal - pino 7).
Interface V.28
O módulo Switch dos rádios possui 4 interfaces Ethernet 10/100Base-T com conectores RJ45 fêmea. Tem
como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de rádio.
Suas portas suportam autonegociação bem como serem forçadas (via gerência, CLI e WEBCONFIG) para
10Mbps ou 100Mbps, Full ou Half Duplex e MDI/MDIX auto cross.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote máximo de
1600 bytes. Aceita marcação de sVLAN (QinQ) a partir de uma determinada interface ethernet de entrada. O tráfego
de cada interface pode ser configurado como: Tagged, aceitando somente pacotes marcados com os VLAN IDs
especificados; Untagged, aceitando somente pacotes sem marcação de VLANs; ou Transparent LAN, aceitando
tanto pacotes com tag como sem tag.
Parâmetros de configuração relacionados à operação do Bridge: TRBENABLE, TRBSTATUS, EXPTYPE,
EXPENABLE, EXPSTART, EXPSIZE, BRAUTONEG, BRETHRATE, BRSTATUS, BRWANSTATUS.
19
INTERFACES E ACESSÓRIOS
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1q (dot1.q), com tamanho de pacote máximo de
1600 bytes. No caso da porta estar configurada como Transparent LAN, pacotes sem marcação receberão um tag
e pacotes já marcados receberão um segundo tag.
O DBR-400.4E/50MX permite que o módulo Switch seja configurado para utilizar de 1 a 16 canais, permitindo
uma banda na WAN de 2048 kbps até 32768 kbps. O DBR-400.4E/25M permite que o módulo Switch seja configurado
com uma WAN de 2048 kbps até 24576 kbps. Quando o módulo Switch for utilizado não será possível acionar laços
de teste nos canais ocupados pelo mesmo.
A figura abaixo mostra os quatro conectores da interface Switch Ethernet (LAN 2, LAN 3 e LAN 4) e
Gerenciamento dos rádios (LAN 1).
Essas interfaces podem ser conectadas a hubs, switches ou microcomputadores utilizando cabos direto
ou crossover (auto DIX/MDIX). Elas apresentam quatro leds junto aos conectores RJ45, que indicam as seguintes
situações:
Led apagado: Sem cabo;
Led verde aceso: Com cabo conectado e negociado em half duplex e sem atividade;
Led verde piscando: Com cabo conectado e negociado em half duplex com atividade;
Led amarelo aceso: Com cabo conectado e negociado em full duplex e sem atividade;
Led amarelo piscando: Com cabo conectado e negociado em full duplex com atividade.
Os rádios apresentam uma interface de voz a 2 fios e uma interface auxiliar de voz VF a 4 fios ou E&M a 6
fios. Essas interfaces apresentam-se com conectores RJ45 fêmea no painel frontal. A frequência do canal de voz é
de 300 Hz a 3400 Hz, sem compressão.
20
INTERFACES E ACESSÓRIOS
Os tipos de E&M configuram a interface elétrica de sinalização e não sofrem influência do modo utilizado
para transmitir o sinal analógico. Em qualquer um dos cinco tipos de interface E&M, a interface E&M dos rádios
sempre implementa o lado de transporte (carrier).
TIPO I E&M
TIPO II E&M
COMUTAÇÃO TRANSPORTE
COMUTAÇÃO TRANSPORTE
M M
sensor de corrente sensor de corrente
- 48 Vdc - 48 Vdc
SB
E
E sensor de corrente
sensor de corrente - 48 Vdc
- 48 Vdc SG
- 48 Vdc
TIPO V E&M
COMUTAÇÃO TRANSPORTE
M
sensor de corrente
- 48 Vdc
E
sensor de corrente
- 48 Vdc
21
INTERFACES E ACESSÓRIOS
2.7.1 ALARMES
Os rádios disponibilizam informes de alarmes internos (gerados pelo próprio rádio) e externos (transportados
pelo rádios). Esses informes acionarão 4 contatos secos de relé:
• 2 contato s configurados 1 NF (normalmente fechada) e 1 NA (normalmente aberta) para alarmes não
urgentes;
• 2 contatos configurados 1 NF e 1 NA para alarmes urgentes;
Esses informes serão exteriorizados através um conector RJ45 fêmea (saída de alarmes). Os alarmes,
quando existirem, também serão informados através do led ALARM no painel frontal. Ao sair da condição de alarme,
o led apagará e o relé retornará à posição normal.
Adicionalmente, é disponibilizado um conector RJ45 fêmea com 2 entradas opto-isoladas para entrada de
alarmes externos:
• 1 contato de entrada para alarmes urgentes;
• 1 contato de entrada para alarmes não urgentes.
Esses informes de alarmes podem ser interpretados pelo operador utilizando a tabela de alarmes abaixo
através de comandos (Tera Terminal). A pinagem dos alarmes é disponibilizada a seguir.
Pino 1
Pinos Condições Tipo
1e2 Alarme Externo 1 Alarme Urgente
3e4 Alarme Externo 2 Alarme Urgente
5e6 Alarme Externo 3 Alarme Não Urgente
7e8 Alarme Externo 4 Alarme Não Urgente
22
INTERFACES E ACESSÓRIOS
Tabela de alarmes
Alarme Descrição Urgência
NO DCD V/H Falta de sincronismo vertical ou horizontal Urgente
BACKUP V/H Sinaliza comutação 1+1 Urgente
Low RSSI V/H Nível de sinal recebido baixo Não Urgente
Poor SQ V/H Qualidade de sinal ruim Não Urgente
BER E6 V/H Taxa de erro maior que 10-6 Não Urgente
Low Power V/H Potência de saída baixa (<3dB) Não Urgente
Power Failure V/H Falha de potência de RF na saída Urgente
Source Failure 1 / 2 Falha nas fontes Urgente
Cooler Failure 1 / 2 Falha nas Coolers Urgente
High Temperature V/H Sobretemperatura nos módulos de potência de RF Urgente
No External Clock 1 / 2 Falta de sinal nas interfaces V.35 Não Urgente
LOS [1..16] Falta de sinal nas interfaces G.703 Não Urgente
AIS [1..16] Falta de dados nas interfaces G.703 Não Urgente
Extern 0 Transporte de alarme externo Urgente
Extern 1 Transporte de alarme externo Urgente
Extern 2 Transporte de alarme externo Não Urgente
Extern 3 Transporte de alarme externo Não Urgente
Os rádios possuem alimentação redundante e apresentam duas fontes que operam em paralelismo, fazendo
o balanceamento de carga. No caso de falha em uma das fontes de alimentação, a outra assume a carga total.
A alimentação dos rádios é feita através de dois conectores localizados no painel dianteiro. Esses conectores
possuem 3 pinos com parafusos para alimentação DC48 (36 a 60VDC). O terminal da esquerda é o aterramento, o
terminal central é o positivo (Ø) e o da direita é o negativo (-48V).
Entrada de Alimentação DC 1 e 2
23
INTERFACES E ACESSÓRIOS
O padrão de fio recomendado para conectar a alimentação DC ao rádio depende da distância entre a fonte
de alimentação e o rádio. Uma tabela para o comprimento de cada tipo de cabo, usando cabo de cobre, é mostrado
na tabela abaixo. As distâncias apresentadas levam em consideração uma queda de tensão de até 10%.
Alimentação 48 VDC
Bitola do Fio Com AXPIC Sem AXPIC
1.5 mm² 34 m 45 m
2.5 mm² 64 m 85 m
4 mm² 96 m 128 m
6 mm² 151 m 202 m
24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO
DBR-400.4E/50MX DBR-400.4E/50MX
8E1 8E1
G.703 G.703
VF / E&M
VF / E&M
Canal de Voz
Canal de Voz
Gerência SNMP
25
APLICAÇÕES DO PRODUTO
DBR-400.4E/50MX DBR-400.4E/50MX
12E1 12E1
G.703 G.703
VF / E&M
VF / E&M
Canal de Voz
Canal de Voz
Gerência SNMP
26
APLICAÇÕES DO PRODUTO
DBR-400.4E/50MX DBR-400.4E/50MX
16E1 16E1
G.703 G.703
VF / E&M
VF / E&M
Canal de Voz
Canal de Voz
Gerência SNMP
27
APLICAÇÕES DO PRODUTO
DBR-400.4E/25MX DBR-400.4E/25MX
VF / E&M
VF / E&M
Canal de Voz
Canal de Voz
Gerência SNMP
28
4 FUNCIONAMENTO
Na operação dos rádios, a configuração é feita através da porta Console (ADMIN) do painel frontal ou do
módulo de gerenciamento.
Os dados provindos da interface de dados são recebidos e enviados à etapa de FEC e modulação. O
algoritmo de FEC é do tipo Reed-Solomon. A partir de então, é feita a modulação e transmissão do sinal em FI
(frequência intermediária) para a etapa seguinte, que fará o up converter. Neste ponto, haverá a conversão do sinal
de FI para a frequência de RF configurada pelo instalador, conforme o canal que o usuário estiver utilizando.
Este sinal, então, é enviado a um amplificador de potência e, logo após, a um filtro de cavidade, o qual, por
fim, disponibiliza o sinal no conector de RF.
Na recepção, o sinal recebido passa pelo filtro de cavidade e é enviado a um amplificador de baixo ruído
e, logo após, ao down converter que converte o sinal recebido para a frequência de FI. Depois, o sinal de FI é
demodulado, e os pacotes de dados são transmitidos à etapa de controle, que os distribui para os devidos canais de
interface de dados.
TRANSMISSÃO
AMP LOOP RF
“V1”
D/A UP PRE RF OUT
“v” “V” CONVERTER AMP “V”
AMP
“V2”
DSP
TX LOOP
PROTEÇÃO TX
FI
AMP
“H1”
“v” D/A UP PRE RF OUT
“H” CONVERTER AMP “H”
DIPLEXER
AMP “H”
“H2”
RECEPÇÃO
G.703 DIPLEXER
A/D DOWN RX “V”
4x ETH AGC
“H” “H” CONVERTER “H”
“v”
V 35/V 36/V 28 M
U
FXS X DSP
RX
E&M
CONSOLE
“v” A/D DOWN
AGC RX
“V” CONVERTER
“V” “v”
INTERFACES
A proteção 1+1 é do tipo hot-standby e o chaveamento de circuito é todo feito dentro do equipamento
antes do branching, sem a necessidade de acopladores externos. Quando configurado em AXPIC, a comutação é
independente nos circuitos verticais e horizontais. Havendo falha de potência em um dos circuitos principais (AMP
“V1” ou AMP ”H1”), o sistema é chaveado automaticamente do amplificador principal para o backup (AMP “V2” ou
AMP ”H2”).
29
FUNCIONAMENTO
AMP
“1”
DSP UP PRE
D/A RF OUT
TX CONVERTER AMP
AMP
“2”
PROTEÇÃO TX
LOOP DIPLEXER
FI LOOP RF
TRANSMISSÃO
G.703 RECEPÇÃO
4x ETH
E&M
CONSOLE
INTERFACES
A proteção 1+1 é do tipo hot-standby e o chaveamento de circuito é todo feito dentro do equipamento antes
do branching, sem a necessidade de acopladores externos. Havendo falha de potência no circuito principal (Amp
“1”), o sistema é chaveado automaticamente do amplificador principal para o backup (Amp “2).
30
FUNCIONAMENTO
Para facilitar a análise e o isolamento de possíveis falhas, os rádios permitem a realização de alguns testes
de laço. Tanto o laço digital local (LDL) quanto o laço digital remoto (LDR) podem ser feitos de forma independente
para cada um dos tributários E1 instalados no equipamento. O laço digital remoto é equivalente ao laço digital local,
porém executado no equipamento remoto.
O laço digital faz com que os dados do canal E1, provenientes da interface de agregado, retornem ao
sistema PDH, e que os dados do tributário E1 retornem para sua interface elétrica. Podem-se acionar laços
independentemente para cada tributário via gerência, console ou WEB Config.
Para executar o LDL ou LDR através da console, utilize o comando de escrita set radio ldl interface (verifique
a sintaxe de conforme indicado nos comandos de escrita) ou utilize a janela de configuração de laços do WEB
Config, conforme indicado abaixo.
31
FUNCIONAMENTO
O laço de FI local permite o teste de todos os circuitos de interface, multiplexação e DSP. Na figura abaixo
ou no diagrama em blocos é possível localizar as chaves que executam este teste. Quando executado o laço, o sinal
modulado é chaveado p/ o DSP de recepção que demodula e retorna ao multiplexador de interfaces.
LOOP FI
D/A
H
“H”
LOOP FI
DSP
TX TRANSMISSÃO
G.703
DSP
G.703 V TX D/A
D/A 4x ETH
4x ETH “V”
V 35/V 36/V 28 TRANSMISSÃO
M
V 35/V 36/V 28 M U
FXS X
U
FXS X E&M
E&M D/A
H CONSOLE
“H” DSP
CONSOLE
TX D/A
DSP
INTERFACES RX INTERFACES
RECEPÇÃO RECEPÇÃO
V D/A
“V”
O laço de RF local permite o teste de todo o rádio até a entrada do duplexador. Nas figuras abaixo ou
nos diagramas em blocos é possível localizar as chaves que executam este teste. Quando executado o laço, o
sinal de RF após passar pelos amplificadores de potência retorna ao receptor validando os circuitos de interface,
multiplexação, DSP, UP/DOWN converter e amplificação.
LOOP RF
AMP
“V1” RF OUT
PRE “V”
AMP
AMP
“V2” TRANSMISSÃO
LOOP RF
AMP AMP
“H1” RF OUT “V1”
“H” PRE RF OUT
PRE
AMP AMP “V”
AMP AMP
“H2” “V2” TRANSMISSÃO
A/D DOWN
RECEPÇÃO AGC RX
“V” CONVERTER
“V” “V”
RECEPÇÃO
A/D DOWN
AGC
“V” CONVERTER RX
“V”
“v”
32
FUNCIONAMENTO
Os meios utilizados para as transmissões digitais em espaço livre introduzem ruídos. Quando presente
em um meio de transmissão, o ruído e também alguns outros elementos, relativos a deste próprio meio, causam
alterações ou até a perda do sinal digital que está sendo transmitido. A técnica denominada FEC (Forward Error
Correction), permite melhorias na performance sistêmica, através de alterações no sinal digital que está sendo
transmitido.
A seguir é descrita a etapa de transmissão do FEC:
4.9 INTERLEAVER
O interleaver é uma técnica que aumenta a eficiência do FEC em casos de ruído impulsivo, caracterizado
por ser de muito curta duração. Esta técnica consiste em armazenar vários blocos gerados pelo FEC e fazer um
embaralhamento destes. Na recepção os blocos são reordenados e entregues ao FEC. Se ao longo do enlace
houver um ruído bastante concentrado, este será espalhado no tempo em distúrbios menores quando os blocos
forem reordenados. Com isto o FEC terá capacidade de corrigir todos os blocos.
O interleaver é uma configuração opcional do rádio, pois devido ao armazenamento de blocos, acaba
inserindo um atraso de propagação de dados muitas vezes indesejado. Por isso o interleaver pode ser desabilitado
ou ter sua profundidade alterada. A profundidade pode ser “full” (maior espalhamento, porém maior atraso), “half” ou
“quarter”. Nas especificações constam os tempos de propagação de dados para cada configuração.
33
FUNCIONAMENTO
Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o nível de sinal de recepção (RSSI) pode depender
das variáveis abaixo.
• Potência de transmissão do equipamento remoto;
• Ganhos das antenas local e remota;
• Atenuação no espaço livre.
Comparando o nível de sinal recebido esperado com o nível medido pelo rádio, podemos ter as seguintes
tolerâncias:
• +/- 1 dB na potência de transmissão;
• +/- 0,5 dB no ganho das antenas (por antena);
• +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI).
Levando em consideração esses fatores, o pior caso para o nível de sinal recebido seria: +/-1, +/-0,5, +/-0,5
e +/-3. Sendo assim, quando ajustarmos a potência para 33 dBm, a tolerância típica, incluindo todas as tolerâncias,
será em torno de 5 dB.
Seguindo esse mesmo raciocínio, a variação poderá também ser diferente para os dois lados do enlace,
visto que a variação da potência de TX e o valor de RSSI podem variar para mais ou para menos. A tolerância de
+/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI) se deve ao fato de o rádio não ter sido projetado para ter a
precisão de um Wattímetro ao realizar a medição do nível de sinal recebido (RSSI).
A medição do parâmetro de qualidade é feita em DSP pelo próprio demodulador. É feito um cálculo de erro
médio quadrático dos símbolos decodificados e por software este valor é integrado e normalizado por modulação. O
resultado é um valor percentual de 0 a 100% (quanto maior melhor). A normalização é feita porque a relação sinal/
ruído aceitável depende da modulação utilizada. O valor calculado levará isto em consideração de forma que um
determinado percentual tenha a mesma quantidade independente da modulação.
Um valor abaixo de 50% é considerado ruim e o enlace provavelmente estará apresentando taxa de erro.
Valores típicos esperados em um enlace não interferido e com bom nível de RSSI são da ordem de 70% ou 80%.
34
FUNCIONAMENTO
A figura abaixo mostra graficamente o aproveitamento espectral que esta tecnologia oferece. Com ela
consegue-se a mesma taxa efetiva de dados transmitidos com a metade da banda espectral.
25Mbps 25Mbps
CANAL 1 CANAL 2
50Mbps
CANAL 1
VERT.
BW
CANAL 2
HORIZ.
3,5 MHz
35
FUNCIONAMENTO
O AXIPC do DBR-400.4E/50MX foi especificado para conseguir separar os sinais interferidos em até 20dB,
o que é um valor típico de rejeição por polarização cruzada de antenas disponíveis no mercado
TRANSMISSÃO
D/A UP AMP
SCRAMBLER FEC INTERLEAVER CODIFICAÇÃO
“V” CONVERTER “V1”
D/A UP AMP
SCRAMBLER FEC INTERLEAVER CODIFICAÇÃO
“H1”
“H” CONVERTER
DIPLEXER
“H”
RECEPÇÃO
G.703 DIPLEXER
SCRAMBLER / FEC FILTRO “H” A/D DOWN RX “V”
4x ETH AGC
INTERLEVER “H” “H” CONVERTER “H”
V 35/V 36/V 28 M DECIODIFICAÇÃO
U
FXS X DSP
RX
E&M
O modulo Switch dos rádios possui 4 interfaces Ethernet 10/100Base-T com conectores RJ45 fêmea. Tem
como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de rádio. Uma destas portas,
a LAN1, é reservada para gerência SNMP do rádio conforme mostram os diagramas a seguir. O Switch pode
ser programado em três modos de operação: flat, vlan ou vlanqos. O primeiro diagrama a seguir representa o
modo flat onde as 3 interfaces LAN destinadas a tráfego de dados e a interface de transporte Ethernet do rádio
estão conectadas de modo transparente. Note que a interface LAN1 está mapeada internamente para a interface
Ethernet de configuração e gerência da CPU. Esta CPU dispõe de uma WAN para gerência remota in-band que está
conectada a uma interface auxiliar de transporte do rádio.
LAN 0
CPU
CPU
CONFIG
SWITCH
LAN 1
SWITCH CONFIG
LAN0
LAN 2
LAN1 CONFIG
LAN 3
LAN2
DATAGBE1
LAN 4 LAN3 MUXMUX
RÁDIO
RÁDIO
GBE0
36
FUNCIONAMENTO
Configurando o modo de operação para vlan, cada porta LAN de dados poderá ser configurada para
tagged, untagged ou transparent. O modo vlanqos tem as mesmas funcionalidades de vlan mais o QoS. Quando
configurada para tagged, só passarão pacotes marcados com vlan conforme o tag configurado para a porta. Quando
configurada para untagged, só passarão pacotes sem marcação de vlan. Na configuração transparent, todos os
pacotes passam, com e sem tag. O Switch de modo geral ainda poderá ser configurado como member, pass ou
addtag. Se configurado como member filtra a entrada de pacotes na porta baseado na tag definida. Se configurado
para pass, desabilita o filtro de entrada e a adição de tag de vlan. Se configurado como addtag, adiciona a tag
definida no pacote que entra pela porta. O modo addtag funciona apenas para pacotes sem marcação de vlan.
Por exemplo, para fazer marcação de VLAN na porta LAN 2, são usados os seguintes comandos em
sequência para os rádios:
DBR400> SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS
DBR400> SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE NO_LIMIT
DBR400> SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL
DBR400> SET SWITCH LAN2 FORCELINK AUTO
DBR400> SET SWITCH LAN2 AUTONEG DISABLE
DBR400> SET SWITCH LAN2 VLANMODE TAGGED
DBR400> SET SWITCH LAN2 VLANID 2
DBR400> SET SWITCH MODE VLAN
DBR400> SET SWITCH VLANTYPE MEMBER
DBR400> CONFIG SAVE
No segundo diagrama a seguir está representada uma operação com VLAN, onde o tráfego das portas é
isolado entre as mesmas.
LAN 0
CPU
CPU
CONFIG
SWITCH
LAN 1
SWITCH CONFIG
LAN0
LAN 2
LAN1 CONFIG
LAN 3
LAN2
DATAGBE1
LAN 4 LAN3 MUXMUX
RÁDIO
RÁDIO
GBE0
Suas portas suportam autonegociação bem como serem forçadas (via gerência, CLI e WEBCONFIG) para
10Mbps ou 100Mbps, Full e Half Duplex e MDI/MDIX auto cross.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote máximo de 1600
bytes. Aceita marcação de VLANs a partir de uma determinada interface Ethernet de entrada. Possui transparência
a pacotes ETH 802.1q (dot1.q), com tamanho de pacote máximo de 1600 bytes.
A banda compartilhada de Ethernet que é transportada pelo rádio pode ser configurada para utilizar de 1
a 16 canais de 2,048 Mbps (até 32,768 Mbps) de acordo com a disponibilidade do rádio e a quantidade de E1’s
alocados. Cada uma das portas LAN destinadas para transporte de dados pode ter seu limite de banda configurado
em 2nx128kbps (128k, 256k, 512k ,... 32Mbps) através do parâmetro “egress rate”. Esse limite de banda por porta
independe do modo de operação do Switch.
Por exemplo, para determinar um limite de banda para a porta LAN2, use os seguintes comandos em
sequência para os rádios :
DBR400> SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS
DBR400> SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE 4M
DBR400> SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL
37
FUNCIONAMENTO
Os rádios tem seu acesso remoto através de uma rede ethernet in-band formada automaticamente através
de autodescoberta. Um dos rádios (apenas um) deverá ser habilitado como PROXY MASTER e será o responsável
pela descoberta da rede. Este rádio deverá ter um endereço IP de gerência configurado para a LAN0 e acessado
via porta LAN1 do switch. O rádio remoto do enlace, bem como os enlaces estendidos que houverem, receberão
endereços IP da rede in-band 32.32.xxx.xxx e deverão ser configurados como PROXY SLAVE. Ainda é possível
uma terceira configuração: PROXY BACKUP. Dessa forma o rádio se comportará como um slave e assumirá o
controle da rede in-band caso o rádio master seja desligado.
SWITCH
Externo
LAN 0
OU
CONSOLE RÁDIO PROXY RÁDIO REMOTO RÁDIO REMOTO RÁDIO REMOTO
IP 192.168.1.254 IP 32.32 .50.60 LAN 0 LAN 0 IP 32.32.50.61 IP 32.32.50.62
38
FUNCIONAMENTO
39
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS
O DMS CS é um sistema de gerenciamento desenvolvido pela DIGITEL que permite a gerência de produtos
DIGITEL a partir de uma arquitetura Cliente-Servidor, através do protocolo padrão SNMP – Simple Network
Management Protocol (RFC 1157) em redes Ethernet e conexões remotas via protocolo TCP/IP.
O sistema de Gerenciamento proporciona:
• Automatização do processo de gerenciamento;
• Visualização completa da rede de equipamentos gerenciados;
• Identificação rápida de circuitos inoperantes na rede;
• Redução dos custos de atendimento em campo;
• Melhoria no índice de atendimento a clientes.
IMPORTANTE:
O sistema de gerenciamento DMS CS não é fornecido com os rádios.
40
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS
executados na mesma máquina. São eles: Servidor de Aplicações (contém o Servidor de gerência SNMP e o
servidor JMS), Trap Listener e Aplicação Cliente.
• Servidor de Gerenciamento SNMP: responsável por prover serviços para o gerenciamento de elementos
em uma rede via protocolo SNMP;
• Trap Listener: responsável por receber Traps SNMP dos elementos da rede e notificar sua chegada ao
servidor de Gerenciamento ou apenas repassá-las a outro sistema;
• Aplicação Cliente: responsável em disponibilizar uma interface gráfica para o usuário do sistema, da qual
este acessará os serviços disponibilizados pelo Servidor de Gerenciamento SNMP.
O software DMS CS é composto de um módulo CORE que é único para todas as linhas de produtos Digitel
e módulos específicos para cada produto, isto é, podem ser distribuídos separadamente conforme a necessidade
de cada usuário. Isto facilita a incorporação de gerenciamento de novos produtos.
Cada linha de produtos possui sua MIB (Management Information Base) específica, que são informações
proprietárias. Tais informações, chamadas de “Objetos da MIB”, é que tornam possível o gerenciamento de cada
equipamento. A MIB e seus Objetos estão disponíveis para o sistema, através dos Módulos DMS CS, que são
arquivos nos formatos *.ear e *.jar que devem ser adicionados ao sistema de gerenciamento (servidor e clientes), de
acordo com os equipamentos que se deseja gerenciar.
Como o DMS CS possui todo o seu gerenciamento de configuração baseado em módulos, cada equipamento
(agente SNMP), possui um módulo específico, o qual é responsável pela sua configuração e reconhecimento de
eventos.
Todas as informações de configuração contidas nos equipamentos são armazenadas pelo servidor de
gerência na base de dados. Isso torna possível que, mesmo que o equipamento se torne incomunicável, o operador
consiga consultar o seu último status de configuração.
Para que um equipamento seja reconhecido pelo DMS CS, é necessário que o módulo responsável pela configuração
do mesmo esteja instalado no servidor e nos clientes
NOTA:
Cada módulo possui arquivos de instalação específicos para servidor e cliente.
41
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS
A seguir é apresentado um cenário para satisfazer uma necessidade de alta disponibilidade para uma planta
de até 5000 elementos.
Lan/Wan
Switch 1 Switch 2 Switch 3 Switch 4
Estação de
Storage 1 Gerência Storage 2
O cenário apresentado acima utiliza em cada site dois Switches, um Servidor de Aplicação (SAP), um
Servidor de Banco de Dados (SBD) e um Storage. Dado a velocidade da evolução tecnológica dos computadores
disponíveis no mercado, preferimos não citar as características individuais destes.
Em síntese, esses equipamentos possuem a seguinte função:
Switch: Interligação dos equipamentos na rede;
Servidor de Aplicação (SAP): Equipamento onde é instalado o Sistema de Gerenciamento DMS CS;
Servidor de Banco de Dados (SBD): Equipamento onde é instalado o Software de Gerência do Banco de
Dados (SGBD), podendo ser Oracle, Mysql ou PostgreSQL.
Storage: Equipamento onde são armazenadas todas as informações do sistema de gerência.
42
6 INSTALAÇÃO
Esta seção apresenta alguns detalhes importantes sobre a instalação do produto. Não se pretende apresentar
todos os aspectos de uma instalação de rádio, mas sim algumas observações importantes e específicas. Qualquer
instalação de rádio deve ser feita por pessoas qualificadas e treinadas para este fim.
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO
Certifique-se de que o local de instalação está pronto e de que tudo está preparado para prosseguir com a
instalação.
Utilize as listas a seguir para verificar os componentes necessários para a instalação e conexão.
A seguir é descrito o procedimento para a instalação dos rádios. Recomenda-se a utilização das ferramentas
e equipamentos de instalação e teste listados nesta seção.
Os rádios podem ter seus tributários interligados ao DID através de Patch Panel ou também pode ser utilizado um
cabo terminado em conectores HD26 para a conexão direta ao DID.
43
INSTALAÇÃO
ATENÇÃO:
Se os equipamentos forem instalados na posição horizontal, a potência máxima de transmissão que pode ser
configurada nos equipamentos é de até 40dBm.
Caso os equipamentos sejam instalados na posição vertical, a potência máxima de transmissão deverá ser de
38dBm.
A menos que componentes de proteção externos adequados estejam instalados, todos os equipamentos
modernos de telecomunicações são vulneráveis a danos em caso de transientes induzidos por descargas. Para
eliminar este risco, a Digitel recomenda que se instale componentes de proteção contra descargas para proteger o
produto.
Devem-se instalar esses componentes de acordo com as instruções a seguir:
As duas áreas chaves que precisam ser protegidas são:
• Alimentador da antena;
• Conexões externas com outros equipamentos.
44
INSTALAÇÃO
A Digitel oferece os equipamentos de proteção adequados para o produto. Para maiores detalhes, entre em
contato com a unidade de Suporte Técnico Digitel.
O chassis do rádio deve ser aterrado. Se ocorrer um curto-circuito, o aterramento evitará danos no produto
e reduzirá o risco de choque. Não remova a proteção externa a menos que você seja autorizado a trabalhar com o
equipamento.
O sistema de aterramento deverá prover uma impedância máxima de 5 ohms.
Há diversas situações de aterramento para equipamentos de telecomunicações em função das características
de fabricação dos mesmos. Portanto, na execução dos aterramentos, devem ser observadas essas características
para a execução correta das ligações.
Dentre as diversas situações encontradas, observamos os exemplos a seguir.
a) Malha de terra digital do equipamento ligada no positivo da alimentação e na carcaça do
equipamento.
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor não deve ser aterrado através de outro cabo terra.
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor do equipamento deverá estar isolado do terra digital do equipamento.
45
INSTALAÇÃO
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor, o terra digital e o positivo de alimentação deverão estar isolados entre si.
CARCAÇA
TC TD TD EQUIP.
NOTA:
• Os cabos deverão ser isolados;
• Os cabos de terra deverão preferencialmente estar sem emendas;
• As bitolas dos cabos devem estar dimensionadas de acordo com as características elétricas do
equipamento;
• Os cabos de terra deverão estar afastados de cabos de energia CA.;
• As seguintes cores dos cabos poderão ser adotadas;
+ Positivo bateria – Vermelho;
TD - Terra digital - Azul;
TC - Terra carcaça - Verde.
Os danos provocados por uma descarga eletrostática (ESD) acontecem quando as placas ou os componentes
eletrônicos são mal manuseados e podem provocar falhas totais ou intermitentes.
Observe as seguintes recomendações antes de proceder à instalação ou manutenção do produto ou sistema:
Utilize uma pulseira ou tornozeleira antiestática para evitar ESD quando tiver de trabalhar com componentes
eletrônicos. Ligue uma extremidade da pulseira ou tornozeleira a um local aterrado ou a um componente metálico
não pintado do sistema que esteja devidamente aterrado;
Pegue nas placas apenas pela sua parte frontal e pelas margens; evite tocar no quadro do circuito impresso
46
INSTALAÇÃO
AVISO:
Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para precauções com o
produto e maiores detalhes.
Quando uma estrutura metálica for utilizada, recomendamos a instalação de três kits de aterramento, um em
cada uma das seguintes posições:
• Um pouco antes da descida dos cabos de RF na torre/poste;
• Ao pé da torre/poste, antes dos cabos saírem em direção ao abrigo;
• Antes da entrada dos cabos no abrigo.
As duas primeiras posições de aterramento devem ser fixadas na barra de aterramento da estrutura metálica
da torre.
Os kits de aterramento são apresentados em diversos modelos e fabricantes e têm por finalidade drenar a
energia de uma descarga, induzida nos cabos coaxiais, para o sistema de aterramento do site. O kit fica em contato
direto com o condutor externo do cabo coaxial e faz com que parte da descarga elétrica seja desviada para o sistema
de aterramento, facilitando o trabalho dos protetores coaxiais que protegem o equipamento de RF.
47
INSTALAÇÃO
6.8 BAYFACE
132,9mm
330mm 437mm
48
6.9 PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE
Após a instalação, sugerimos o preenchimento de uma planilha para registro dos dados do link, para que
esses sejam inseridos no documento de Projeto de Instalação Definitiva (PDI).
Nome da Esração
Sigla da Localidade
Endereço
Municipio
Orgão Manutenção
Latitude Longitude
Altitude
Fabricante
Tipo
Modelo
Ganho (dBi)
Altura (m)
Azimute (N.V)
Fabricante
Modelo
Comprimento (m)
EQUIPAMENTO RÁDIO
Modelo
Canais de Transmissão
Modulação
ESPECTRO DE RF
Frequencia TX / Polarização
INFORMAÇÕES GERAIS
OBSERVAÇÕES
Responsável técnico Registro Orgão Telefone Ramal / Celular Data Ativação enlace
49
INSTALAÇÃO
O led ALM localizado no painel frontal, quando acionado, indica que existe uma falha no sistema. Através da
consulta ao log de eventos, que pode ser acessado via comandos ou SNMP, é possível identificar as causas dessas
falhas.
Os eventos disponíveis estão listados na seção Geração de Alarmes neste manual e abaixo é apresentado
uma guia para identificação e solução de problemas no link de rádio, com o Código do Alarme, Identificação da
Falha, Severidade, Causa da Falha e Ações Recomendadas para corrigir a falha.
Falha: No DCD V.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace V.
Ações recomendadas:
• Verificar se o led DCD-V está aceso nos dois lados do enlace;
• Verificar a programação dos rádios local e remoto;
50
INSTALAÇÃO
• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF (Antena Vertical) nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel frontal do rádio, colocar um
wattímetro no conector de RF e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo
com a potência configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel dianteiro do rádio, colocar
um wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada;
• Se o led DCD-V estiver aceso nos rádios, verificar o nível de sinal recebido (RSSI +V) nos dois lados do
enlace. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto.
Falha: No DCD H.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace H.
Ações recomendadas:
• Verificar se o led DCD-H está aceso nos dois lados do enlace;
• Verificar a programação dos rádios local e remoto;
• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF (Antena Horizontal) nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel frontal do rádio, colocar um
wattímetro no conector de RF e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo
com a potência configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel dianteiro do rádio, colocar
um wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada;
• Se o led DCD-H estiver aceso nos rádios, verificar o nível de sinal recebido (RSSI +H) nos dois lados do
enlace. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos
rádios local e remoto.
51
INSTALAÇÃO
52
INSTALAÇÃO
53
INSTALAÇÃO
54
INSTALAÇÃO
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de RF e a conexão do cabo de RF com a antena;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída está de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos
rádios local e remoto;
• Substituir o rádio.
Código de Alarme: SQ V
Falha: SQ baixa link V.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o a qualidade de sinal de recepção do link V está abaixo do esperado.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de RF, e conectores;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto;
• Substituir o rádio.
Código de Alarme: SQ H
Falha: SQ baixa link H.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o a qualidade de sinal de recepção do link H está abaixo do esperado.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de RF, e conectores;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto;
• Substituir o rádio.
55
INSTALAÇÃO
A tabela abaixo mostra o nível de sinal recebido (RSSI) médio em função da tensão medida. Na sequência
é apresentada uma tabela reduzida com esses valores.
RRSI TENSÃO
3,5
-20 2,96
-25 2,78 3
-30 2,58
2,5
-35 2,36
TENSÃO
-40 2,15 2
-45 1,93
1,5
-50 1,73
-55 1,50 1
-60 1,28 0,5
-65 1,05
-70 0,84 0
-20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -55 -60 -65 -70 -75 -80
-75 0,62
RSSI
-80 0,41
Os rádios disponibilizam de eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware
adicional ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles
possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP).
Abaixo são apresentadas as tabelas de capacidade / modulação dos rádios DBR-400.4E/50MX e DBR-
400.4E/25M respectivamente.
DBR-400.4E/50MX
Banda QPSK QAM8 QAM12 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64 QAM92 QAM128 QAM256 Canais RF
3,5MHz Principais
2x4 Mbit/s 2x8 Mbit/s 2x10 Mbit/s 2x12 Mbit/s 2x14 Mbit/s 2x16 Mbit/s 2x18 Mbit/s 2x20 Mbit/s 2x25 Mbit/s 7
Banda 2x2 Mbit/s 2x4 Mbit/s 2x6 Mbit/s 2x8 Mbit/s 2x10 Mbit/s 8
1,75MHz
DBR-400.4E/25M
Banda QPSK QAM8 QAM12 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64 QAM92 QAM128 QAM256 Canais RF
3,5MHz Principais
4 Mbit/s 8 Mbit/s 10 Mbit/s 12 Mbit/s 14 Mbit/s 16 Mbit/s 18 Mbit/s 20 Mbit/s 25 Mbit/s 7
56
INSTALAÇÃO
Os rádios oferecem várias opções de taxa de transmissão. A figura abaixo mostra como uma banda de
3,5MHz, por exemplo, pode ser particionada com várias configurações distribuindo dados entre as interfaces E1 e
Ethernet. Usando a modulação QAM256, o DBR-400.4E/50MX é capaz de transportar 50 Mbit/s em um canal de
3,5MHz.
Já o DBR-400.4E/25M, usando a mesma modulação, é capaz de transportar 25 Mbit/s em um canal de
3,5MHz.
57
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Os rádios podem ser configurados e operados através de linha de comandos (CLI) usando um emulador
de terminal assíncrono, através do WEB Config ou gerência SNMP. No caso de uso de uma plataforma Windows, é
recomendável o uso do Tera Term que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 57,600 kbit/s;
• Tamanho do caractere: 8;
• Paridade: nenhuma (N);
• Stop bits: 1;
• Emulação de terminal: VT100;
• Controle de fluxo: nenhum.
Os comandos de configuração atuam sobre parâmetros, podendo alterar, mostrar ou armazenar seus
valores. Os parâmetros podem ser de dois tipos: simples ou múltiplos.
Parâmetros simples possuem uma única ocorrência no equipamento e não necessitam de nenhuma
informação adicional. Parâmetros múltiplos ocorrem de forma repetida, necessitando de uma lista de identificação
para sua completa descrição.
A lista de identificadores é sempre envolvida por colchetes, [ ], podendo ser constituída de um único índice
ou de um intervalo com início e fim separados por hífen, -. Os comandos utilizados na configuração e operação dos
rádios via CLI são apresentados a seguir.
58
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
59
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
60
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
61
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
62
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
show switch lan [1..4] Retorna o número de pacotes descartados valores entre 0 e 65500
droppedframes pela porta.
<lan>
Ex: SHOW SWITCH LAN1
DROPPEDFRAMES
show switch vlantype Exibe a configuração de operação da VLAN. ADDTAG, MEMBER ou PASS
-
Ex: SHOW SWITCH VLANTYPE
63
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
7.6.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-400.4E/50MX em 1+1. Nesse exemplo, o rádio irá operar com 16E1 em G.703.
Atenuador de Passo
Atenuador de Passo 70db / 1W
70db / 1W
Rádio Rádio
Local Remoto
Testset
1. No rádio local, coloque um testset configurado em G.703 conforme indicado na figura acima. As interfaces
do rádio local deverão estar configuradas em cascata (daisy-chain);
2. No rádio remoto, coloque um loop físico em todas as interfaces, conforme indicado na figura acima;
3. Conecte um laptop na interface console do rádio local configure o rádio usando os seguintes comandos;
DBR400>SET RADIO INTERNAL V+H
DBR400>SET RADIO MODUL QAM128
DBR400>SET RADIO BAND 3500
DBR400>SET RADIO RFCH 2
DBR400>SET RADIO POT 33
DBR400>SET RADIO INTERLEAVER FULL
DBR400>SET RADIO NE1 16
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
DBR400>SET RADIO EXECUTE
DBR400>CONFIG SAVE
4. Use os seguintes comandos localmente para o rádio remoto:
DBR400>SET RADIO INTERNAL V+H
DBR400>SET RADIO MODUL QAM128
DBR400>SET RADIO BAND 3500
DBR400>SET RADIO RFCH 2
DBR400>SET RADIO POT 33
DBR400>SET RADIO INTERLEAVER FULL
DBR400>SET RADIO NE1 16
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE SLAVE
DBR400>SET RADIO EXECUTE
DBR400>CONFIG SAVE
5. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
6. No rádio local, digitar os seguintes comandos:
DBR400>SET RADIO RESET
DBR400>SHOW RADIO ERROR
O testset e o rádio não deverão registrar erros.
7. Repetir a verificação no rádio remoto.
64
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
7.6.2 Opção Ethernet em 1+1 / Velocidade 49152 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-400.4E/50MX em 1+1. Nesse exemplo, o rádio irá operar com 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s em
Ethernet.
Atenuador de Passo
Atenuador de Passo 70db / 1W
70db / 1W
Rádio
Remoto
65
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Para realizar a configuração, é possível a utilização do WEB Config como forma de acesso.
O Web Config é um sistema de gerenciamento remoto que acompanha o equipamento. Para acessá-lo, é
necessário dispor de uma estação com browser de internet e acesso IP ao produto (laptop nesse exemplo).
1) Inicialmente, é necessário fazer as primeiras configurações da placa de gerência. Conecte um laptop
ao conector de console (RJ45 no painel frontal do rádio local), inicie uma sessão de Tera Terminal configurado em
57600, n, 8, 1, sem controle de fluxo. Nesse momento, serão solicitados login e senha. Os valores default são dbr e
digitel respectivamente.
2) Em um enlace ponto a ponto ou estendido, sempre deverá haver um dos rádios configurado para PROXY,
que será o equipamento central da rede in-band de configuração e gerência. Na console do rádio denominado local
digite:
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
DBR400>SET RADIO EXECUTE
DBR400>CONFIG SAVE
Na console do outro rádio, o remoto, o comando de proxy deverá estar em “SLAVE”. O rádio proxy tem o
endereço IP válido na rede que é configurado através do seguinte comando:
DBR400>SET LAN LAN0 IP xxx.xxx.xxx.xxx
O Rádio remoto terá um IP de rede in-band não configurável, iniciando por 32.32.x.x. Este endereço IP pode
ser visto através do seguinte comando:
DBR400>SHOW PROXYSNMP DEVICES
3) Para configurar o equipamento remoto via WEB config, o laptop precisa estar configurado adequadamente.
Sendo assim, usando um cabo cross, conecte um laptop a interface LAN1 do rádio, acesse o WEB Browser, clique
em ferramentas, Opções da Internet, Conexões, Configurações da Lan e desabilite a caixa Servidor Proxy.
4) Em seguida, execute os seguintes passos:
a) No laptop, abra as configurações de rede;
b) Acesse Propriedades\Protocolo TCP-IP\Propriedades\Avançado e adicione o endereço de IP 32.32.1.1 e
MASK 255.255.0.0. Logo após, clique em Ok.
66
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
5) Acesse o rádio via Browser usando o endereço de IP 192.168.1.254 (endereço de IP default de fábrica)
e utilize usuário e senha (DBR400 e digitel respectiv amente).
6) A partir desse momento o rádio está pronto para ser configurado via WEB Config.
Caso a rede use proxy para acesso à Internet, é necessário configurar o browser para não enviar solicitações
da rede 32.32.0.0 para o proxy. A seguir, um exemplo para configurar o Internet Explorer:
No menu principal, clique em Ferramentas, em seguida em Opções da Internet;
67
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
7.7.1.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32.768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-400.4E/50MX em 1+1. Nesse exemplo, o rádio irá operar com 16E1 em G.703.
Atenuador de Passo
Atenuador de Passo 70db / 1W
70db / 1W
Rádio Rádio
Local Remoto
Testset
1. No rádio local, coloque um test-set configurado em G.703 conforme indicado na figura acima. As interfaces
do rádio local deverão estar configuradas em cascata (daisy-chain);
2. No rádio remoto, coloque um loop físico em todas as interfaces, conforme indicado na figura acima;
3. Conecte um laptop em uma das interfaces LAN do rádio Local;
4. Inicialize o Browser com o endereço 192.168.1.254;
5. Acesse o menu Configuração e selecione as seguintes opções:
3500 KHz
On
33
33
1 (1429,0 MHz)
2 (418,375 MHz)
68
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
32768 1.0
1.0
-80 1.0
Enable 1.0
ON
ON
ON
ON
8. Retire os cabos da console e da LAN1 do rádio Local e coloque na interface LAN1 rádio Remoto;
9. Repita os passo 4 até 7;
6. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
7. Inicialize o testset. O mesmo deverá sincronizar e não contar erros.
69
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva deve ser realizada anualmente e consiste em dois processos de análise: o primeiro
mecânico onde é observado o estado geral do funcionamento do equipamento. O segundo é o funcional, na qual é
realizada uma leitura dos indicadores do rádio via console.
Os problemas físicos no equipamento estão relacionados à poeira excessiva que poderá provocar obstrução
nos orifícios de passagem de ar e na ventoinha, podendo causar aquecimento excessivo propiciando falhas
intermitentes e diminuição da vida útil do equipamento.
Os problemas eletrônicos estão relacionados às condições de operação, na qual o equipamento pode
apresentar potência de transmissão muito baixa ou alguma outra situação operacional que venha a trazer algum tipo
de problema durante seu funcionamento, que podem provocar erros no enlace e afetar sensivelmente a confiabilidade
do tráfego de dados.
A manutenção preventiva tem o objetivo de evitar sérios danos e gastos maiores.
8.1 PRECAUÇÕES
8.2 EQUIPAMENTOS
A lista abaixo identifica os equipamentos e materiais que devem ser utilizados para realizar a manutenção
preventiva.
Item Material
1 Laptop
2 Multímetro
3 Telefone
4 Cabo Console
5 Flanela
6 Pincel Pequeno
8.3 PROCEDIMENTOS
Um inimigo muito comum dos equipamentos eletrônicos é a poeira, que em muitos casos pode causar a
parada do “cooler”, provocando o aquecimento do processador e do amplificador de potência e por fim os travamentos
do equipamento. Outro problema comum é o mau contato, causado por má fixação dos conectores.
A análise mecânica visa identificar se as condições físicas de operação estão satisfatórias.
a) Verifique se o equipamento não possui sujeira acumulada. Caso contrário, utilize uma flanela levemente
úmida para limpar o gabinete e um pincel para a limpeza dos conectores. Não utilizar detergentes.
b) Verifique se as conexões estão firmemente fixadas no equipamento. Caso contrário, execute o reaperto
necessário.
A análise funcional constitui-se de leitura nos indicadores do rádio. Nesse caso devem ser realizadas
leituras no nível de sinal recebido (RSSI), da potência de transmissão (POT e FORTX) e da qualidade do sinal (SQ).
Também deve ser observado se o equipamento está indicando algum alarme e também verificado a taxa de erros.
Os resultados das leituras devem ser comparados com os valores do projeto definitivo de instalação (PDI),
que é fornecido ao cliente após a aceitação da instalação.
70
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
71
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 413,05 MHz a 423,05 MHz e 440 MHz a 450MHz
Capacidade total do rádio 24.576 Mbit/s (DBR-400.4E/25M) e 49.152 Mbit/s (DBR-400.4E/50MX)
Modo de operação 1+0 ou 1+ 1 hot standby
MTBF Superior a 13 anos (> 120.000 horas)
Nível de FI em 50 Ω Entrada e Saída: 0,18V
Circuito de derivação de RF COE < 1,5:1 - Perda de retorno >= 14 dB
Conector de RF Tipo N fêmea
Impedância de RF 50 Ω
Isolamento de terminação de TX para RX 90 a 100 dB
Fator de Assinatura: para TEB 10-3 e TEB 10-6 = 0,01
"Atraso de Propagação" (Absolut delay)
Banda / Interleaver Off Quarter Half Full
3,5 MHz ≤2µs ≤3µs ≤4µs ≤7µs
1,75 MHz ≤3µs ≤5µs ≤7µs ≤ 12 µ s
Canal de Serviço – Voz e Dados
Canal auxiliar VF (Voice Frequency) 4W Frequência de 300 a 3400 Hz
Canal auxiliar E&M 6 fios Impedância de entrada e saída de 600 Ω
Conector RJ45
Canal auxiliar de Voz 2W Frequência de 300 a 3400 Hz
Impedância de entrada e saída de 600 Ω
Nível de entrada de -12 dBm fixo
Nível de saída de 2 dB fixo.
Interface auxiliar de dados 1: V.35/V36 com velocidade de 64 kbit/s ou 2048 kbit/s ou V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s
DB-25 padrão ISO-2110
Interface auxiliar de Dados 2: V.35 com velocidade de 64 Kbit/s
DB-25 padrão ISO-2110
Interface de dados
Interface G.703 (apenas no modelo 16E1 + Ethernet) 04 conectores HD26 p/ conexão ao patch panel c/ conector IEC (IEC 169-13) para interfaces 75
Ω não balanceadas. Cada HD26 comporta até 4E1s.
Opção de conector BNC (IEC 169-8) para interfaces 75 Ω não balanceadas.
Capacidade digital da porta - até 16 x 2048 Kbit/s e Codificação de pulsos HDB3
Interfaces Ethernet Switch, Gigabit e SNMP 4 x RJ45 fêmea no painel dianteiro, sendo três para Switch e uma para Gerência SNMP.
Ethernet 10/100BT autosensing, UTP com função crossover
Velocidade n x 2048 Kbit/s (de 0 até a capacidade total do rádio)
MTU: 1600 bytes
Interfaces Gigabit Ethernet, 1 x GigabitEth óptico (depende do SFP), 1 x GigabitEth elétrico
Transmissor
Potência de Transmissão 25 a 40 dBm em passos de 1dB
Perda no Branching 0 dB (perdas compensadas internamente na potência amplificada)
Emissão de Espúrios < 60 dB
Espaçamento entre portadoras 1,75 ou 3,5 MHz
Eficiência Espectral 2 x 7,02 bit/s/Hz (2x25 Mbit/s / 3,5MHz)
Ajuste de Potência Ajustável via CLI, Web Config ou gerência SNMP
Receptor - Valores garantidos de sensibilidade, velocidade e largura de banda em função da modulação - TEB 10-6
OBS: No caso de TEB 10-3, acrescentar -2dB e para TEB 10-9 acrescentar 2dB.
Velocidade 2x25 2x22 2x20 2x18 2x16 2x14 2x12 2x10 2x8 2x6 2x4 2x2
/ Banda Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s
256QAM 184QAM 128QAM 92QAM 48QAM 32QAM 24QAM 12QAM 8QAM QPSK
3,5 MHz 107 dBm 109 dBm 110 dBm 112 dBm 115 dBm 116 dBm 118 dBm 120 dBm 122 dBm 125 dBm
-70 dBm -72 dBm -73 dBm -75 dBm -78 dBm -79 dBm -81 dBm -83 dBm -85 DBm -88 dBm
128QAM 64QAM 24QAM 8QAM QPSK
1,75 MHz 114 dBm 117 dBm 122 dBm 126 dBm 129 dBm
-77 dBm -80 dBm -85 dBm -89 dBm -92 dBm
72
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
73
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Normas Gerais
ANATEL Norma 007/97. Canalização e condições de uso de frequências para Sistemas Digitais de Radiocomunicação na Faixa de 400 MHz com Capacidade de
Transmissão até 8 Mbit/s.
ANATEL, Resolução 242 de 30 de Novembro de 2000. Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações.
nexo a resolução Anatel 395 de 28 de fevereiro de 2005, Regulamento sobre canalização de uso de radiofrequências nas faixas de 411,675-415,580 MHz e
421,675-425,850 MHz.
Anexo à Resolução ANATEL 442, de 21 de julho de 2006: Certificação de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos Aspectos de Compatibilidade
Eletromagnética.
Resolução Anatel 238, de 9 de novembro de 2000: Regulamento para Certificação de Equipamento de Telecomunicações quanto aos Aspectos de Segurança
Elétrica.
ANATEL, Resolução 259 de 19 de Abril de 2001. Regulamento de uso do Espectro de Radio frequências.
ETSI EN 300 019-1-3 - Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for Telecommunications Equipment. Classification of
environmental conditions; Stationary use at weather protected locations.
ETSI EN 300 019-1-4 - Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for Telecommunications Equipment. Classification of
environmental conditions; Stationary use at non-weather protected locations.
ETS 300 132 - Power supply interface at the input to telecommunications equipment; Part 2: Operated by direct current (dc).
ETSI EN 300 253 - Environmental Engineering (EE); Farthing and bonding configuration inside telecommunications centers.
ETSI EN 300 386-1, Equipment Engineering (EE); Public telecommunication Network Equipment Electro-Magnetic Compatibility (EMC) Requirements Part 1:
Product Family Overview, Compliance Criteria and Test Levels.
ETSI EN 300 386-2, Electromagnetic Compatibility and Radio Spectrum Matters (ERM); Telecommunication Network Equipment; Electro Magnetic Compatibility
(EMC) Requirements; Part 2: Product Family Standard.
ETSI EN 300 753, Equipment Engineering (EE); Acoustic Noise Emitted by Telecommunications Equipment.
ANATEL, Resolução 303 de 02 de Julho de 2002. Regulamento sobre Limitação e Exposição a Campos Elétricos, Magnéticos e Eletromagnéticos na Faixa de
Radiofrequência entre 9 KHz e 300 GHz.
Prática Telebrás 225-540-740 - Emissão de 1º de fevereiro de 1992 (V.11).
Recomendações ITU TSS V.11, V.10, V.35 - emissão livro azul 1988.
Recomendações ITU TSS G.703, G.822.
Recomendações ITU TSS G.826 - Performance Monitoring (Qualidade de Dados).
Recomendações ITU TSS G.702 - Digital Hierarchy Bit Rates.
Recomendações ITU TSS G.703 - Physical/Electrical Characteristics of Hierarchical Digital Interfaces.
Recomendações ITU TSS G.823 - The Control of Jitter and Wander Within Digital Networks which are Based on the 2048 kbit/s Hierarchy.
Recomendações ITU-TSS G.921 - Digital Sections Based on the 2048 kbit/s Hierarchy.
ISO 2110 AMD 1 (circuitos balanceados no DB25).
ISO/IEC 802-3 de 2005 - CSMA/CD LAN (Ethernet).
IEEE 802.3u - Interface 10/100/1000Base-T com negociação automática.
IEEE 802.3ab – Interface 1000BASE-T Gbit/s Ethernet sobre cabo par trançado a 1 Gbit/s.
IEEE 802.3z – Interface 1000BASE-X Gbit/s Ethernet usando Fibra ótica a 1 Gbit/s.
IEEE 802.1q – Virtual Lan (VLAN).
IEEE 802.1ad (QinQ).
RFC 1213 - Management Information Base for Network Management of TCP/IP-based Internets MIB-II (03/1991).
RFC 1242 - Benchmarking Terminology for Network Interconnection Devices.
RFC 2544 - Benchmarking Methodology for Network Interconnect Devices.
Características Físicas
Rádio para instalação em rack.
Largura: 485 mm (19”), Altura: 132,9 mm (3U) e Profundidade: 330 mm
Líquido Embalado
Peso DBR-400.4E/25M 11 kg 13 kg
DBR-400.4E/50MX 12 kg 14 kg
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
9.2. CANAIS DE RF
Canais Principais
1750KHz 3500KHz
5 Canais RF 2 Canais RF
Canal Low High Canal Low High
1* 414,500 441,500 1* 414,875 441,875
2* 416,250 443,250 2 418,375 445,375
3 418,000 445,000
4 419,750 446,750
5* 421,500 448,500
Canais Intersticiais
1750KHz 3500Khz
4 Canais RF 2 Canais RF
Canal Low High Canal Low High
1* 415,375 442,375 1* 416,625 443,625
2 417,125 444,125 2* 420,125 447,125
3 418,875 445,875
4* 420,625 447,625
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10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
Esta garantia inclui conserto e substituição dos componentes ou partes defeituosas sem
ônus para o cliente, sendo executada no Centro de Assistência Técnica Digitel. Não estão
cobertos defeitos ocasionados por má utilização de equipamento conectado a este produto
ou utilização em desacordo com as instruções contidas no manual. Também não estão
cobertos consertos efetuados por estabelecimentos não credenciados pela Digitel.
A garantia dos produtos é de "balcão" (Porto Alegre), ou seja, não cobre atendimento em
campo. O frete de remessa e devolução para conserto é por conta do cliente.
Para consultar se o produto encontra-se em garantia, utilize o link abaixo.
http://www.digitel.com.br/pt/produtos/garantia.asp
No campo “Consulta de Informações sobre garantia” entre com o número de série completo
do equipamento e clique em Buscar.
Os rádios serão fornecidos na frequência e configuração solicitada pelo cliente e/ou definidos
pela Digitel, caso esta tenha sido contratada para realizar os estudos de RF.
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11 ABREVIAÇÕES
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ABREVIAÇÕES
FXO: Interface que fornece o endereçamento, ou seja, disca números telefônicos, comportando-se como
um telefone. (Foreign Exchange Office)
FXS: Interface que fornece alimentação de -48V e ring, comportando-se como a placa de um PABX. (Foreign
Exchange Station)
G.703: É uma recomendação ITU-T que trata das especificações da interface física a 4 fios e para
transmissão digital a 2,048 Mbit/s (E1). Atualmente, também inclui as especificações para o T1 a 1,544 Mbit/s (US),
porém, geralmente, é utilizado para se referir à interface de transmissão européia a 2,048 Mbit/s. (Isto é G.703 é
usualmente um sinônimo para o E1.
G.704: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis
hierárquicos: 1544, 6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.
GND: Terra de sinal (Signal Ground). Estabelece uma referência de aterramento para as linhas.
HDB3: O código HDB3 é uma técnica de sinalização bipolar, ou seja, depende tanto dos pulsos positivos
quanto dos negativos. As regras de codificação seguem as da AMI(Alternate Mark Invertion), com exceção de quando
surge uma seqüência de quatro zeros consecutivos onde é utilizado um bit especial de violação. Isto previne longas
seqüências de zeros no fluxo de dados. Sem ele o circuito receptor teria dificuldade para manter a sincronização. É
muito utilizado em sistemas de transmissão E1.
IEC: Comissão Eletrônica Internacional para os campos de engenharia eletrônica e elétrica (International
eletrotechnical Comission).
IEEE: O IEEE é bem conhecida por desenvolver padrões para a indústria eletrônica e de computadores.
(Institute of Electrical and Electronics Engineers).
INTERLEAVER: Sistema que, associado ao FEC, permite alta imunidade a interferências. O Interleaver
embaralha os bits de tal modo que, se no percurso houver alguma interferência concentrada, no receptor ao se fazer
o desembaralhamento, os erros ficam distribuídos.
ISO: (Internacional Organization for Standardization) - Note que ISO não é acrônimo, deriva da palavra
grega ISO que significa igual. Fundada em 1946, ISO é uma organização internacional composta de corpos de
padrões nacionais de mais de 75 países.
ITU-T: (International Telecommunications Union) Agência de telecomunicações das Nações Unidas para o
estabelecimento de padrões e procedimentos de comunicação em todo o mundo.
JAVA: Linguagem de programação orientada à objetos, que permite o uso de interatividade nas páginas de
Web.
LAN: Rede Local (Local Area Network ).
LED: Diodo Emissor de Luz ( Light Emitting Diode).
LINUX: Sistema operacional com as mesmas características do Unix, mas com uma diferença primordial:
seu código fonte é aberto, o que caracteriza a possibilidade de personalizá-lo conforme as necessidades e criar
programas aplicativos e definições de ambiente próprios.
LNA: Amplificador de Baixo Ruído (Low Noise Amplifier).
MBIT/S: Megabits por segundo.
MTBF: Tempo Médio entre Falhas (Mean Time Between Failures).
MTTR: Tempo Médio para Reparos (Mean Time to Repair).
PA: Amplificador de Potência (Power Amplifier).
PDH: Hierarquia Digital Plesiócrona (Plesyochronous Digital Hierarchy).
QAM: A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) é caracterizada pela superposição de duas
portadoras em quadratura moduladas em amplitude. As características de fase e amplitude variam em função dos
trens de bits de informação.
QPSK: (Quadrature Phase Shifting Keying) - Variante da modulação PSK no qual quatro diferentes ângulos
de fase ortogonais são utilizados.
RD: Dados Recebidos (Data Received). Os dados recebidos pelo ECD e são encaminhados ao ETD na
forma digital.
Reed-Solomon: Código de detecção e correção de erros.
RF: Rádio Frequência (Radio Frequency).
RFC: RFCs são documentos produzidos pelo IETF com o objetivo de documentar protocolos, procedimentos
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ABREVIAÇÕES
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12 INDICE REMISSIVO
A L
ADMIN, 14, 26 Laço, 18
alarmes, 21 Laço analógico local, 16, 17
alimentação, 41, 42, 70 Laço digital remoto, 16, 17
Alinhamento, 43 LAN, 70
Analisador, 40 Leds, 19
antena, 39, 40, 43, 69 Leitura, 52
Aterramento, 39, 40, 41, 43, 70 linha, 19
B M
Banda, 58, 59, 62, 69 Medidor, 40
BNC, 69 modelos, 11
C Modo, 18, 70
Cabo, 14, 16, 17, 39, 41 Modulação, 26, 71
Comandos, 51, 58, 59 Módulo, 26
Conector, 14, 16, 17, 18, 19, 21, 26, 40, 43, 69 Monitoração, 43
Configuração, 9, 14, 26, 51, 58, 68 MTBF, 70
Console, 19, 26, 51 MTTR, 70
D O
Dados, 16, 17, 18, 69, 70, 71 Operação, 9, 26, 40, 51, 68
Digital, 9, 16, 17, 40, 41, 42, 70, 71 P
DMM, 69 Painel, 12, 13, 14, 21, 26
DMS, 36, 69 Pinagem, 14
E Potência, 26, 40, 69
Eficiência, 50 Proteção, 16, 17, 18, 40
Eficiência espectral, 50 Q
Equipamento, 40, 41, 42, 51, 68 QPSK, 71
Ethernet, 18, 19, 70, 71 R
F Rádio, 9, 14, 17, 21, 39, 40, 58, 59, 62
Ferramentas, 39, 40 Recepção, 16, 17, 18, 26
Frequência, 9, 19, 26, 68 Relógio, 16, 17, 18
FXO, 70 Relógio de transmissão, 16, 17
FXS, 70 RF, 26, 39, 40, 43, 58, 59, 62, 71
G Ring, 70
G.704, 70 RSSI, 30, 31, 43, 71
Gerência, 9 T
Gerenciamento, 9, 26, 36 Transmissão, 16, 17, 18, 26, 69, 70, 71
H V
Hyperterminal, 43 V.35, 9, 16, 71
I V.36, 17, 69, 71
IEC, 70 Voz, 9, 19
Impedância, 40 VT100, 14, 51
Instalação, 9, 39, 40, 43, 68
Interface, 16, 17, 18, 19, 69, 70, 71
ISO, 16, 69, 70
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13 APÊNDICE
O DBR-400.4E/50MX pode ser configurado através de um terminal tipo VT-100 (ou um emulador de terminal
no PC) conectado à porta console no painel frontal. Quando for utilizado Windows, a Digitel recomenda o uso do
Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço eletrônico:
hp.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Após acessar home page, localize o link Download (ttermp23.zip; 943,376 bytes) e baixe-o em um diretório
do seu computador . O Terá Term é um emulador de terminal (open source) para windows. Ele emula diferentes
tipos de terminais, desde VT100 até VT382. Suporta Telnet, SSH 1 e 2 e conexões seriais. Após instalá-lo, siga os
seguintes passos para configurar o Terá Term adequadamente.
b) A seguinte tela será exibida. Selecione (Serial + Porta de comunicação) e após clique em Ok.
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APÊNDICE
c) Logo após será exibida a seguinte tela. Selecione Setup/Window e coloque um nome para o terminal no
campo Title.
d) Após selecionar novamente o menu Setup\Serial Port. Selecione a COM adequada e 57600, 8 bits, none,
1 bit e none e clique no botão “OK”.
e) No menu Setup, selecione Save Setup e Seleciona "Salvar em" no Desktop para que seja criado ícone
na área de trabalho, conforme demonstrado abaixo.
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2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238-9999
Fax: 55 51 3238.9955
CNPJ: 89.547.269/0001-04
Inscrição Estadual: 0960602577
http://www.digitel.com.br