Efeitos Da Fisioterapia Respiratória Na Bronquiectasia
Efeitos Da Fisioterapia Respiratória Na Bronquiectasia
Efeitos Da Fisioterapia Respiratória Na Bronquiectasia
REVISÃO
RESUMO
1
União das Faculdades dos Grandes Lagos, Curso de Fisioterapia, Departamento de Fisioterapia. R. Dr. Eduardo Nielsem, 960, Jd.
Aeroporto, 15030-070, São José do Rio Preto, SP, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: LL FERREIRA. E-mail:
<[email protected]>.
ABSTRACT
baixa qualidade quando obtiveram <4 [12]. Sendo PEDro (Tabela 1). Destes, quatro foram classificados
assim, vale salientar que a escala não foi utilizada como de boa qualidade metodológica.
como critério de inclusão ou exclusão dos artigos, Dos seis estudos analisados, somente um
mas sim como um indicador de evidência científica utilizou recursos de fisioterapia; cinco associaram
dos estudos. tanto técnicas fisioterapêuticas quanto outros
As principais informações dos estudos recursos, e não houve nenhum estudo somente com
selecionados foram analisadas de forma qualitativa as primeiras. Foram utilizadas técnicas de drenagem
e agrupadas em forma de quadro com a descrição postural, pressão expiratória positiva, técnica de
das características: autor, objetivo do estudo, respiração (ACBT), tosse, expiração forçada e
características da amostra, protocolo fisioterapêutico voluntária. Já os recursos utilizados foram: Expiração
e resultados significativos. Lenta Com a Glote Totalmente Aberta (ELTGOL),
Flutter ® (Scandipharm, Birmingham, Alabama,
Estados Unidos), Pressão Expiratória Positiva
RESULTADOS Oscilatória (PEPO), Acapella ® (DHD Healthcare,
Wampsville, New York, Estados Unidos) e
Na Figura 1 está descrita a estratégia de espirometria (Quadro 1). O número da amostra,
seleção dos artigos sobre o tema em questão. Ao somando os seis estudos incluídos, foi de 101
final da análise foram selecionados seis estudos pacientes, com idade mínima de 18 anos e máxima
[13-18]. de 85, sendo o sexo feminino o de maior prevalência.
Os estudos selecionados foram avaliados Dos estudos analisados, cinco apresentaram
quanto ao grau metodológico segundo a escala resultados significativos, sendo estes: aumento na
717 artigos
encontrados nas MedLine/PubMed: 700 artigos
252 sem técnica; 15 revisões;
695 artigos 271 outras patologias;
6 ensaios clínicos
incluídos
Figura 1. Fluxograma da estratégia de seleção dos artigos. São José do Rio Preto (SP), 2015.
Nota: LILACS: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; SciELO:Scientific Eletronic Library Online. MedLine/PubMed: Medical
Literature Analysis and Retrieval System Online.
Tabela 1. Classificação dos estudos selecionados segundo a escala Physiotherapy Evidence Database (PEDro). São José do Rio Preto (SP), 2015.
Quadro 1. Características dos ensaios clínicos randomizados selecionados publicados entre 2014 e 2015, abordando fisioterapia respiratória
no paciente com bronquiectasia não fibrocística. São José do Rio Preto (SP), 2015.
1 de 2
Guimarães et al. [12] Avaliar os efeitos ime- 10 pacientes, 8 mulheres 3 intervenções de forma rando- ELTGOL aumentou a elimina-
diatos do ELTGOL e (média de idade de 55,9 mizada e com um intervalo de 1 ção de secreção pulmonar de
do Flutter® nos volu- ± 18,1 anos). semana entre elas. De início,os pacientes com BNF.
mes pulmonares e pacientes inalaram 2 jatos de
determinar o efeito 100cg de salbutamol. Após 5
dessas técnicas na re- minutos de tosse iniciais e após 5
moção de secreção minutos de tosse que sucederam
BNF. o protocolo controle, as interven-
ções ELTGOL e Flutter®.
Ramos et al. [13] Verificar a efetividade 15 pacientes estáveis com 2 intervenções PEPO consecutivas, Houve diminuição da viscosi-
da técnica PEPO sobre BNF (8 mulheres; média de com 24 horas de intervalo entre dade do escarro após S1 em
a viscosidade e a idade de 53 ± 16 anos). si, utilizando pressões expiratórias P15 e após S2 em P25.
transportabilidade do de 15cmH2O (P15); e 25cmH2O
escarro. (P25) + tosse voluntária + nova
expectoração voluntária após 20
minutos, denominado Tempo
Zero (T0); repouso de 10 minu-
tos; e utilização da técnica em 2
séries de 10 minutos (S1 e S2) de
PEPO em P15 e P25, com interva-
lo de 10 minutos cada.
Nicolini et al. [14] Comparar o tratamen- Pacientes com diagnóstico Três grupos, um apenas com te- O uso de OOAF em compa-
to de FRC versus de BNF, entre 18 e 85 anos rapia medicamentosa (grupo con- ração com FRC demonstrou
OOAF. de idade. trole); FRC, 45 minutos por ses- melhora no parâmetro de
são; OOAF, 30 minutos por ses- funcionalidade pulmonar as-
são. Os tratamentos foram reali- sociada à desobstrução
zados 2 vezes por dia, durante brônquica.
15 dias, administrado 5 dias por
semana.
Eaton et al. [15] Avaliar a eficácia e to- 36 pacientes (idade média Flutter ® , TCAR e TCAR com TCAR-DP demonstrou supe-
lerância das técnicas de 62 anos), com BNF. TCAR-DP. rioridade em termos de eficá-
Flutter ® , TCAR e cia aguda.
TCAR-DP.
Quadro 1. Características dos ensaios clínicos randomizados selecionados publicados entre 2014 e 2015, abordando fisioterapia respiratóriano
paciente com bronquiectasia não fibrocística. São José do Rio Preto (SP), 2015.
2 de 2
Nota: BNF: Bronquiectasia Não Fibrocística; PEPO: Pressão Expiratória Positiva Oscilatória; PEP: Pressão Expiratória Positiva; FRC: Fisioterapia
Respiratória Convencional; OOAF: Oscilação Oral de Alta Frequência; TCAR: Técnica do Ciclo Ativo da Respiração; TCAR-DP: Técnica do Ciclo
Ativo da Respiração com Drenagem Postural; ELTGOL: Expiração Lenta com a Glote Totalmente Aberta; ABT: Antibiótico Terapia.
-líquido, favorecendo o arrasto dinâmico de secreções da Respiração (TCAR) e técnica de ciclo ativo da
em direção às vias aéreas centrais, enquanto o respiração associada a Drenagem Postural (TCAR-
Flutter® tem como principal mecanismo a alteração -DP). As técnicas foram avaliadas durante sete dias
na reologia das secreções, favorecendo o transporte (no primeiro, quarto e sétimo dia, nos mesmos
mucociliar [13]. horários). Durante as sessões, foram aplicadas as
técnicas padronizadas de desobstrução das vias
Outros autores objetivaram avaliar os efeitos
aéreas, expiração com a glote aberta usando a parte
da técnica de Pressão Expiratória Positiva Oscilatória
inferior do tórax com o Flutter®. A TCAR foi aplicada
(PEPO) utilizando pressões expiratórias na transpor-
com o paciente confortavelmente sentado em uma
tabilidade do escarro, com 24 horas de intervalo entre
cadeira, submetido a um ciclo de duas fases: a
si, utilizando pressões expiratórias de 15cmH2O (P15)
primeira, onde se respirava suavemente usando a
e 25cmH2O (P25). O protocolo consistiu de tosse
parte inferior do tórax, depois fazia-se uma expiração
voluntária; nova expectoração voluntária após 20 total, sem usar força (o processo era repetido duas
minutos, denominado tempo zero (T0); repouso de vezes); e a segunda, após 10 minutos, onde se
10 minutos; e utilização da técnica em duas séries inspirava um pouco mais profundamente, abrindo a
de 10 minutos (S1 e S2) de PEPO em P15 e P25. boca e mantendo-a em forma de O, expirando com
Foram avaliadas a viscosidade e transportabilidade mais força, usando a musculatura abdominal
do escarro por meio da viscosimetria e não houve (fazendo o Huff). Repete-se a segunda fase mais
diferenças significativas entre as amostras para a uma vez, porém, tossindo ao final para remoção do
transportabilidade. Contudo, ocorreu diminuição da escarro. Após trinta minutos, os pacientes foram
viscosidade do escarro, o que evidencia que não é submetidos às mesmas fases, desta vez deitados em
necessário gerar alta pressão expiratória para obter decúbito contralateral ao lado comprometido.Todas
o resultado desejado. A utilização da PEPO reduziu as técnicas foram toleradas pelos pacientes. A
a viscosidade do escarro, facilitando a sua elimi- quantidade de secreção da TCAR-DP foi duas vezes
nação [14]. maior que a TCAR e o Flutter®. Devido à ação da
Nicolini et al. [15] compararam dois tra- gravidade, o muco teve uma facilitação no trans-
tamentos: técnicas tradicionais de fisioterapia porte [16].
respiratória e técnica de Oscilação de Vias Aéreas Patterson et al. [17] objetivaram comparar a
de Alta Frequência (OOAF). Os pacientes foram eficácia do Acapella® com a FRC e o ciclo ativo de
separados em três grupos, sendo um tratado com técnicas respiratórias (inspirações profundas com
OOAF, outro com Fisioterapia Respiratória expirações tranquilas), realizada em domicílio sem
Convencional (FRC) e o terceiro recebeu terapia supervisão do fisioterapeuta, de dois a três segundos
medicamentosa somente. A técnica OOAF de exalação ativa para atingir a CRF e tosse ou
demonstrou uma melhora na função pulmonar e na expiração forçada (Huff) em um ciclo conjunto. Os
qualidade de vida de pacientes com doença crônica resultados foram obtidos pelos pacientes fazendo os
hipersecretiva. Ambos os tratamentos se destacaram registros e sendo contatados uma vez por semana e
nos testes bioquímicos respiratórios, funcionais e de incentivados a cumprir com seus protocolos de
tratamento. Essa metodologia possibilitou a
qualidade de vida quando comparados ao grupo
elaboração de um questionário aplicado aos
controle, que recebeu terapia medicamentosa
pacientes com bronquiectasia não fibrocística para
somente. A OOAF leva a mudanças no volume e
a avaliação da preferência pelo Acapella®. Houve
fluxo, o que gera tosse máxima para mobilizar
um aumento no volume do escarro, coloração,
secreções, o que justifica os achados do estudo.
melhora na tolerância ao exercício, melhora da fadiga
Outro estudo avaliou a eficácia e tolerância e melhora do apetite dos pacientes de ambos os
das técnicas de desobstrução das vias aéreas por grupos, porém, não significativa. O dispositivo
meio de três técnicas: Flutter®, Técnica de Ciclo Ativo Acapella® cria uma Pressão Expiratória Positiva (PEP)
nas vias aéreas, fazendo com que haja um aumento escarro diário não comunicado e informação sobre
do volume pulmonar e permitindo, assim, que o ar a eficácia e a aceitabilidade a longo prazo dos
se mova e desobstrua os segmentos pulmonares. dispositivos utilizados. Da mesma maneira, o
presente estudo também apresentou limitações,
Outros autores tiveram como objetivo
como a pequena quantidade de estudos específicos
estabelecer a eficácia da fisioterapia respiratória
sobre a fisioterapia respiratória em pacientes com
regular em pacientes com bronquiectasia não
bronquiectasia não fibrocística disponíveis na literatura
fibrocística em comparação com nenhuma
e a exclusão de 28 artigos sem acesso aberto na
fisioterapia respiratória regular. Foram realizados três
Internet.
meses de intervenção duas vezes ao dia usando um
dispositivo de pressão expiratória positiva oscilante
em comparação com três meses sem fisioterapia
CONCLUSÃO
respiratória. O questionário de tosse de Leicester
(LCQ) foi aplicado para comparação dos resultados. De acordo com os estudos abordados, a
Houve melhora significativa em todos os domínios e fisioterapia respiratória, por meio de suas diversas
no escore total do LCQ com fisioterapia respiratória técnicas e recursos, se mostrou eficaz como opção
normal, o volume de escarro em 24 horas aumentou terapêutica em pacientes com bronquiectasia não
significativamente com a fisioterapia respiratória fibrocística. Contudo, a análise metodológica desta
regular, assim como a capacidade de exercício, revisão demonstrou a escassez de ensaios clínicos
devido à diminuição da exacerbação, à melhora do que analisem a intervenção fisioterapêutica em
condicionamento físico. Não foram observadas pacientes bronquiectásicos, suscitando a necessidade
diferenças significativas na bacteriologia do escar- de novas pesquisas com delineamentos metodo-
ro [18]. lógicos específicos.
Na literatura, não foram encontradas
comparações entre os tratamentos com a utilização
isolada de manobras ou recursos da fisioterapia COLABORADORES
respiratória ou a associação destes no tratamento
PF SILVA e BA CAMARA participaram da
da exacerbação da bronquiectasia não fibrocística,
concepção do estudo, da coleta de dados e da
o que não permite inferências sobre a superioridade
redação científica; CS REIS e LT GIOLLO Jr realizaram
dos mesmos. Investigações de revisão sistemática
a revisão do conteúdo; LL FERREIRA orientou a
são voltadas à identificação e preenchimento de
pesquisa desde sua concepção até a redação da
algumas lacunas presentes na literatura [19].
versão final.
Contudo, estudo recente analisou a existência de
instrumentos de avaliação da prática baseada em
evidências na fisioterapia e concluiu que não existem
REFERÊNCIAS
instrumentos traduzidos e validados para o português
brasileiro [20]. Esse fato comprova a carência da 1. Faria Junior NS, Bigatão AM, Santos SR, Leitão-Filho
especialidade no atual cenário mundial em que FSS, Jardim JR, Oliveira LVF. Clinical significance in non-
cystic fibrosis bronchiectasis followed in a real practice.
ciência e a clínica estão submersas. Fisioter Mov. 2013;26(4):895-904.
Os ensaios clínicos analisados nesta revisão 2. Santana FR, Costa ASM, Cunha MD, Almeida CAPL,
apresentaram algumas limitações: o pequeno Tapety FI. Evolução e perfil clínico-epidemiológico de
pessoas com bronquiectasia atendidos no setor de
tamanho amostral, a falta de avaliação do efeito
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tardio das técnicas avaliadas, ausência de dados 7(4):157-63.
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