Aula 19 - Centro Cirúrgico

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Ligia Carvalheiro

Curso de Enfermagem Aula 19

Aula 19
Centro Cirúrgico

Curso de Enfermagem
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Prof. Lígia Carvalheiro
Ligia Carvalheiro
Curso de Enfermagem Aula 19

Sumário
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................. 3

CENTRO CIRÚRGICO ............................................................................................................................................ 4


CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIAS .................................................................................................................................. 4
NOMENCLATURA CIRÚRGICA ................................................................................................................................................ 8
RISCO CIRÚRGICO ............................................................................................................................................................. 10
PERÍODO PRÉ, TRANS E PÓS-OPERATÓRIO ............................................................................................................................ 11
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS .................................................................................................................................... 23
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA SALA DE CC E RA ............................................................................................... 24
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL RELATIVO AO CC ................................................................................................................ 26
LIMPEZA DA SALA OPERATÓRIA ..........................................................................................................................................27
ÁREAS DO HOSPITAL ......................................................................................................................................................... 28
EQUIPE DE LIMPEZA .......................................................................................................................................................... 29
SAE PERIOPERATÓRIA ...................................................................................................................................................... 30

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ................................................................................................... 33

LISTA DE QUESTÕES ......................................................................................................................................... 50

GABARITO ......................................................................................................................................................... 61

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Apresentação

Hora de estudar Centro Cirúrgico. Vários conceitos teóricos serão tratados aqui, um pouco de anamnese e
cuidados de enfermagem, momentos cirúrgicos, posicionamento, instrumentais e outros temas recorrentes.

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Prof. Lígia Carvalheiro

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Centro Cirúrgico

Classificação e Tipos de Cirurgias


São diversas as formas de classificar as cirurgias.

Iniciaremos pela FINALIDADE:

Diagnósticas Curativas Reparadoras


Reconstrutoras Paliativas Transplantes

1. Diagnósticas ou exploratória: objetiva a visualização de partes internas. Ex. laparoscopia exploratória e


biópsia;

2. Curativas: CORREÇÃO de alterações / afecções orgânicas, retirar algo. Ex. colecistectomia, amidalectomia.

3. Reparadoras: reconstrução de pele. Muitas vezes está inserida na classificação de “Reconstrutora”.

4. Reconstrutora ou cosmética: objetiva a reconstrução. Ex. mamoplastia, rinoplastia.

5. Paliativa: MELHORAR condições orgânicas, aliviar sintomas de alguma enfermidade, sem propiciar a cura.
Ex. gastrostomia

6. Transplante: de algum órgão, tal como rim, coração, fígado, pele. Ex. transplante renal.

INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2015

Deu entrada no hospital, paciente feminina, 30 anos, para colocação de prótese mamária + lipoaspiração. No
momento de fazer o relatório, o técnico de enfermagem fica em dúvida. Qual seria o termo correto para definir a
cirurgia?

◯ A Paliativa.

◯ B Reparadora.

◯ C Reconstrutora.

◯ D Necessária.

◯ E Estética.

RESOLUÇÃO

Prótese mamária (não reconstrutora) e lipoaspiração caracterizam exemplos de cirurgias estéticas.

Resposta: E.

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KLC / Pref. Alto Piquiri

Em se tratando das classificações cirúrgicas, associe os termos com suas respectivas respostas.

A Curativa.

B Paliativa.

C Reconstrução.

D Eletiva.

( ) Cirurgia realizada para melhorar as condições orgânicas, ou seja, para suprir alguma necessidade que tenha sido
afetada.

( ) Cirurgia planejada com antecedência, sendo realizados todos os exames pré- operatórios durante o período de
espera.

( ) Tem a finalidade de retirar algo que não está fazendo bem ao organismo.

( ) Trata-se da cirurgia plástica, geralmente realizada para reconstruir tecidos danificados por incidentes ou
simplesmente embelezamento estético.

◯a) 4 – 2 – 3 – 1

◯b) 2 – 4 – 1 – 3

◯c) 1 – 4 – 2 – 3

◯d) 2 – 1 – 3 – 4

◯e) 1 – 3 – 2 – 4

RESOLUÇÃO

(PALIATIVA) Cirurgia realizada para melhorar as condições orgânicas, ou seja, para suprir alguma necessidade que
tenha sido afetada.

(ELETIVA) Cirurgia planejada com antecedência, sendo realizados todos os exames pré- operatórios durante o
período de espera.

(CURATIVA) Tem a finalidade de retirar algo que não está fazendo bem ao organismo.

(RECONSTRUÇÃO) Trata-se da cirurgia plástica, geralmente realizada para reconstruir tecidos danificados por
incidentes ou simplesmente embelezamento estético.

Resposta: B.

Classificação quanto à URGÊNCIA

Emergência Urgência Eletiva

1. Emergência: necessita de atenção imediata, de tratamento cirúrgico rápido, sob pena de morte do

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paciente ou perda de membro. Deve ocorrer, preferencialmente nas primeiras 6h, até o limite de 24h. Ex. fratura
de crânio, aneurismas rompidos.

2. Urgência: podem aguardar de 24 a 48h. Além disso, aumenta-se o risco de haver prejuízos, até mesmo
fatais, ao paciente. Ex. cálculo uretral, hemorragia digestiva alta.

3. Eletivas: permite programação e agendamento em data oportuna, sem maiores riscos ao paciente. Ex.
hérnia simples, varizes.

INSTITUTO AOCP / EBSERH/ 2015

Quanto ao momento operatório, o tratamento cirúrgico pode ser de emergência, urgência e eletivo. Em relação
ao assunto, assinale a alternativa correta.

◯A Emergência: é a situação que, pela gravidade do quadro apresentado pelo paciente, exige intervenção
cirúrgica imediata.

◯B Urgência: a intervenção cirúrgica é mediata, podendo o paciente aguardar por mais de 78 horas.

◯C Eletiva: é o tratamento no qual o paciente poderá aguardar apenas 24 horas.

◯D Emergência: a necessidade de intervenção cirúrgica poderá aguardar por mais de 24 horas.

◯E Urgência: a intervenção de cirurgia deverá ser imediata, correndo o paciente risco de vida.

RESOLUÇÃO

Emergência = imediata.

Urgência = 24 a 48h

Eletiva: por agendamento.

Resposta: A.

Quanto ao POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO (Portaria 2616/98 – MS)

LIMPA Potencialmente Contaminada Infectada


contaminada

Cirurgias limpas:

a) em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação,


b) na ausência de processo infeccioso e inflamatório local,
c) na ausência de falhas técnicas grosseiras,
d) em cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta.
e) em cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário.
Ex. cirurgia de cabeça e pescoço, artroplastia do quadril, cirurgias cardíacas.

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Cirurgias Potencialmente Contaminadas:

a) em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa


b) em tecidos de difícil descontaminação,
c) na ausência de processo infeccioso e inflamatório;
d) com falhas técnicas discretas no transoperatório.
e) cirurgias com drenagem aberta;
f) em cirurgias com penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
Ex. Colecistectomia não supurativo, parto cesáreo, cirurgia cardíaca com drenagem aberta.

Cirurgias Contaminadas são aquelas realizadas:

a) em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja
descontaminação seja difícil ou impossível,
b) com falhas técnicas grosseiras,
c) na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção,
d) com grande contaminação a partir do tubo digestivo.
Ex. Apendicectomia, fraturas expostas e feridas traumáticas com atendimento após dez horas o trauma,
debridamento de queimaduras.

Cirurgias Infectadas:

a) em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local);


b) em tecido necrótico;
c) feridas de origem suja.
Ex. Cirurgia de cólon, do reto, nefrectomia com infecção.

CESGRANRIO / UNIRIO / 2016

As cirurgias são classificadas segundo o seu potencial de risco de contaminação. Associe o potencial de
contaminação das cirurgias com as respectivas características.

- Cirurgia contaminada

- Cirurgia potencialmente contaminada

- Cirurgia infectada

P - Realizada em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infecioso e


inflamatório local.

Q - Realizada em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração total), tecido
necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.

R - Realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por flora bacteriana abundante, de
descontaminação difícil ou impossível.

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S - Realizada em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou de tecido de difícil
descontaminação.

As associações corretas são:

◯A I - P ; II - Q ; III - R

◯B I - P ; II - R ; III - S

◯C I - Q ; II - P ; III - S

◯D I - R ; II - S ; III - Q

◯E I - S ; II - Q ; III - R

RESOLUÇÃO

- CONTAMINADA: R - Realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por flora


bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível.

- POTENCIALMENTE CONTAMINADA: S - Realizada em tecidos colonizados por flora microbiana pouco


numerosa ou de tecido de difícil descontaminação.

- INFECTADA: Realizada em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração total),
tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. A letra “P” que não teve relação com os termos
propostos, trata-se de CIRURGIA LIMPA.

Resposta: D.

Nomenclatura cirúrgica
Além da classificação das cirurgias, é importante decifrarmos o NOME DO PROCEDIMENTO, OU AINDA, A
NOMENCLATURA CIRÚRGICA.

Para tal, saiba que o PREFIXO se trata da parte do corpo que passará pelo procedimento e o SUFIXO designa a
finalidade cirúrgica:

Principais prefixos

Adeno: Glândula Colpo: Vagina Ooforo: Ovários


Cisto: Bexiga Êntero: Intestino Ósteo: Osso
Cole: Vesícula Gastro: Estômago Oto: Ouvido
Colo: Cólon Oftalmo: Olhos Procto: Reto
Orqui: Testículos Rino: Nariz

Principais sufixos:

Ectomia: remoção de um órgão ou parte dele. Laparotomia: abertura da cavidade abdominal


Apendicectomia: retirada do apêndice Ostomia: abertura cirúrgica de uma
Otomia: abertura de um órgão.

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nova “boca”.
Colostomia: abertura do cólon através da parede
abdominal

Para treinar, veja algumas:

Colposcopia: colpo (vagina) scopia (visualização do interior)

Gastroplastia: gastro (estômago) plastia (alteração da forma ou função)

Ciscostomia: cisco (bexiga) stomia (abertura do órgão / de uma saída)

Blefarorrafia: blefaro (pálpebra) rafia (sutura).

Observe que o sufixo de cada apresenta significado fixo. Ex. mamoplastia, gastroplastia, jejunoplastia. Ou seja, o
termo “plastia” (alteração da forma ou função) apresenta o mesmo significado.

COSEAC / UFF / 2019

A nomenclatura ou terminologia cirúrgica é o conjunto de termos usados para indicar o procedimento cirúrgico.

Os sufixos mais utilizados na composição da terminologia cirúrgica estão apresentados na coluna I.

Estabeleça a correta correspondência com os significados dos sufixos apresentados na coluna II.

Coluna I:

1 stomia

2 ectomia

3 pexia

4 scopia

Coluna II:

( ) retirar parcial ou totalmente um órgão.

( ) visualização da cavidade através de parelhos especiais.

( ) comunicar um órgão tubular ou oco com o exterior, através de uma “boca”.

( ) fixação.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

◯A 1, 4, 2, 3.

◯B 3, 1, 4, 2.

◯C 2, 4, 1, 3.

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◯D 1, 3, 2, 4.

◯E 4, 2, 1, 3.

RESOLUÇÃO

Retome!

STOMIA; comunicar um órgão tubular ou oco com o exterior, através de uma “boca”.

ECTOMIA; retirar parcial ou totalmente um órgão PEXIA; fixação.

SCOPIA; visualização da cavidade através de parelhos especiais.

Resposta: C.

Risco cirúrgico
Nenhuma cirurgia é isenta de riscos. A avaliação do risco cirúrgico envolve a avaliação da saúde geral do indivíduo
e da própria cirurgia.

Com relação ao procedimento cirúrgico, este envolve a duração, o porte (p.ex. procedimento minimamente
invasivo x procedimento altamente invasivo), o potencial de contaminação (limpa, infectada, potencialmente
contaminada, contaminada), etc.

Com relação ao indivíduo temos o estado clínico geral – físico e emocional - (doenças agudas ou crônicas
descompensadas, infecção de sítio distante), tempo necessário de internação pré-operatória), estado nutricional
(desnutrição ou obesidade), imunodepressão e uso de corticoides (menos inóculo e retardamento do processo de
cicatrização).

Com relação ao risco anestésico, tem-se:

ASA I: paciente com nenhum distúrbio orgânico, psiquiátrico, fisiológico ou bioquímico.

ASA II: paciente com condição sistêmica leve e compensada que não impõe limitação funcional. Ex.: Hipertensão arterial bem
controlada, diabetes sem complicações, anemia, obesidade, gestação.

ASA III: paciente com doença sistêmica moderada a grave que resulta em limitação funcional, porém sem incapacidade
funcional. Ex.: diabetes com complicação vascular, infarto do miocárdio prévio, hipertensão não controlada, insuficiência
renal crônica, obesidade mórbida.

ASA IV: paciente com doença sistêmica grave que impõe incapacidade funcional ou que representa ameaça constante à vida.
Ex.: insuficiência cardíaca congestiva, angina pectoris instável.

ASA V: paciente moribundo, ou seja, não é esperado que sobreviva com ou sem a cirurgia proposta. Ex.: rotura de aneurisma,
hemorragia intracraniana.

ASA VI: paciente em morte cerebral; será operado para retirada de órgãos para doação.

OBS.: Quando o procedimento é considerado de emergência, acrescentar "E" à classificação ASA.

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Para a avaliação pré-operatória do paciente é essencial, seja na adequada indicação (médica) cirúrgica, seja na
anamnese e exame físico, quanto na solicitação de exames pré-operatórios, tais como hemograma completo,
glicemia em jejum, eletrólitos, função hepática, coagulograma, plaquetas, tempo de sangramento, função renal,
urina I, ECG, Raio X de tórax etc. A indicação varia com o tipo de procedimento a ser realizado, com a idade do
paciente e com as patologias previamente existentes.

CESGRANRIO / Banco do Brasil

O ato cirúrgico requer prévia avaliação clínica do paciente. Algumas condições clínicas aumentam o risco cirúrgico,
EXCETO a

◯ A obesidade

◯B apirexia

◯C hiperglicemia

◯D leucocitose

◯E hipertensão

RESOLUÇÃO

Apirexia quer dizer ausência de febre, logo, não aumenta o risco cirúrgico.

Resposta: B.

Período Pré, Trans e Pós-operatório


Compreende o intervalo definido como PERIOPERATÓRIO, que inclui o pré-operatório, o transoperatório e o pós-
operatório:

Pré operatório: desde que o paciente recebe a indicação até antes de iniciar o procedimento. A avaliação pré-
operatória é base fundamental para o manuseio do paciente cirúrgico e pode reduzir riscos e contribuir para um
melhor desfecho da cirurgia. Nesse contexto destacam-se a história clínica e o exame físico, que são responsáveis,
na maioria dos casos, pelo diagnóstico da doença (GARCIA et al, 2014).
É o período que ocorre antes do procedimento cirúrgico. Tem por objetivos:
Considerando uma cirurgia eletiva, a realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem costuma ocorrer
no pré-operatório imediato, visto que o paciente interna em até 24h antes do horário agendado do procedimento.

Pré operatório Mediato Pré operatório Imediato


Pode incluir o preenchimento da ficha de São as 24h que antecedem a cirurgia. Compreende o
consentimento informado, o exame físico, a preparo do paciente com diversas orientações acerca do
anamnese, a avaliação dos exames pré- jejum prescrito, do preparo da pele, da medicação pré-
operatórios e das medicações em uso que anestésica, higiene corporal, esvaziamento da bexiga, de
possam interferir na cirurgia, envolve a verificação dos sinais etc. É o momento em que o
orientação sobre o procedimento, com manobras enfermeiro elabora a SAE.
de redução da ansiedade

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Ações e Cuidados da Enfermagem


Dependendo da cirurgia a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns dias ou até mesmo
em minutos.
• Acolher e esclarecer dúvidas do paciente;
• Verificar Sinais Vitais, em geral, de 6/6 horas;
• Pesar o paciente;
• Orientar quanto a higiene pessoal;
• Fazer tricotomia da área operatória uma hora antes de encaminhar o cliente
ao C.C., s/n.
• Orientar para urinar 30 minutos antes da cirurgia, evitando retenção no pós-operatório.
• Retirar próteses dentárias (podem ocasionar obstrução das vias aéreas), óculos,
joias, adereços, roupas, grampos de cabelos, maquiagem;
• Fazer cama de operado.

Na anamnese de um Pré-operatório se deve abordar:


• Condições atuais da saúde;
• História de doenças pré-existentes,
• História da doença atual: sinais e sintomas, exames e tratamento realizados;
• Uso de medicamentos – anticonvulsivantes, antiarrítmicos, hipotensores, anticoagulantes etc.;
• Tabagismo e etilismo;
• Reações adversas à fármacos;
• Alergias etc.
• Antecedentes familiares de complicações anestésicas;
• Histórico de hipertermia maligna e intercorrências em processos anestésicos anteriores
• Orientação / assinatura acerca do termo de consentimento informado;

Prefeitura do RJ / Prefeitura do RJ / 2019

O período operatório que corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para
o ato cirúrgico é definido como pré-operatório:

◯A imediato

◯B mediato

◯C tardio

◯D transitório

RESOLUÇÃO

Vimos que no quadro acima, que o período pré-operatório imediato se trata das 24h que antecedem a cirurgia.

Resposta: A.

Trans ou intraoperatório: inicia com a entrada do paciente no CC e finaliza com a saída da sala operatória. Inclui
fornecer medidas de segurança ao paciente, manter ambiente asséptico, garantir funcionamento correto dos
equipamentos etc.

É nesta etapa que é realizado o POSICIONAMENTO CIRÚRGICO. Vejamos esse assunto:

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Decúbito dorsal: costas em contato com a mesa cirúrgica.

Decúbito ventral: tórax do paciente em contato com a mesa cirúrgica.

SIMS ou Decúbito lateral: pernas fletidas e lateral do paciente encostada na mesa cirúrgica.

Litotômica ou ginecológica: costas na mesa cirúrgica com as pernas do paciente suspensas, abertas e apoiadas.

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Tredelemburg: costas do paciente encostadas na mesa cirúrgica, mas os pés ficam mais elevados que a cabeça.

Tredelemburg reverso: inverso ao anterior. As costas do paciente encostam na mesa cirúrgica, mas o eixo é
inclinado para baixo, deixando os pés mais baixos que a cabeça.

Fowler ou sentada: paciente semissentado em aproximadamente 45º.

Além do posicionamento, lembre-se da importância de:

• Proteger proeminências ósseas, evitando úlceras por pressão, tromboses e outras complicações circulatórias.
• Evitar instrumentais ou pressão sobre o paciente.
• Evitar contato do corpo com superfícies metálicas para prevenir queimaduras com bisturi elétrico.
• Considerar idade, peso, condições físicas e limitações do paciente antes de iniciar o posicionamento.
• Evitar hiperextensão e compressões dos plexos musculares evitando lesões e paralisias locais.

Crescer Consultorias / Pref. Pedro do Rosário – MA

No período pré-operatório imediato de cirurgia de varizes, bem como durante a realização desse procedimento, o
paciente deve ser mantido na posição de

◯A Tredelemburg.

◯B decúbito ventral.

◯C decúbito dorsal.

◯D decúbito lateral.

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RESOLUÇÃO

A posição tredelenburg é uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e
os pés são levantados.

Resposta: A.

Com qual objetivo se usa a anestesia?

1) Suprimir a sensibilidade dolorosa do paciente durante o procedimento cirúrgico, mantendo ou não a sua
consciência;

2) Promover relaxamento muscular;

3) Proporcionar condições ideais de atuação para os médicos-cirurgiões.

A anestesia tem como objetivo o estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma parcial
ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica.

Também é importante saber acerca do TIPO DE ANESTESIA que o paciente receberá:

Geral: obtida pela inalação ou administração do anestésico por via intravenosa;


Estado inconsciente reversível, obtido por via inalatória e/ou por via endovenosa (EV), caracterizado por amnésia
(perda temporária da memória), inconsciência (hipnose), analgesia (ausência de dor), relaxamento muscular e
bloqueio dos reflexos autonômicos, bem como a homeostase das funções vitais.

Inalatórios / voláteis: os mais utilizados:


a) Gases – óxido nitroso;
b) Vapores – predominância dos éteres halogenados, como halonato, enflurano, isoflurano, sevoflurano,
desflurano e metoxiflurano.

EV:
Morfina Tiopental Succinilcolina
Fentanil Diazepam Pancurônio
Alfentanil Midazolam Rocurônio
Sufentanil Remifentanil Etomidato Atracúrio
Propofol Vecurônio

Medicamentos adjuvantes/sintomáticos: visam prevenir e/ou controlar efeitos diversos, como controle da pressão
arterial, frequência cardíaca e tratamento de intercorrências.
Ex.:
Antagonistas de receptores H2 - ranitidina, cimetidina;
Anti-inflamatórios não esteroidais – cetoprofeno;
Antiemético – ondansetrona, metoclopramida, bromoprida;
Analgésicos não opióides – dipirona;
Vasoativos – nitroprussiato de sódio, nitroglicerina, dobutamina, noradrenalina, adrenalina
Regional: Caracterizada pela injeção do anestésico nos nervos ou ao redor deles, anestesiando as áreas por eles
inervadas.

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A anestesia regional é definida como a perda reversível da sensibilidade, decorrente da administração de um ou


mais agentes anestésicos, a fim de bloquear ou anestesiar a condução nervosa a uma extremidade ou região do
corpo.

Tipos de bloqueios regionais

Raquidiana;

Anestésico local é injetado no espaço subaracnóideo e se mistura ao líquido cefalorraquidiano (LCR ou líquor).
Ocorre o bloqueio nervoso reversível das raízes nervosas, levando o indivíduo à perda das atividades autonômica,
sensitiva e motora.

O espaço subaracnóideo encontra-se entre a piamáter e a aracnóide e se estende desde a junção da dura em S2
até o teto dos ventrículos cerebrais. O espaço contém a medula espinhal, nervos, líquido cefalorraquidiano e vasos
sanguíneos que suprem a medula.

Como a medula termina, no adulto, em L1, a punção raquidiana é feita abaixo desse nível, entre L2-L3, L3-L4 ou
L4-L5.

• anestésico local (AL) no espaço subaracnóideo >> difusão do AL no líquor >> raízes nervosas;
• principal alvo: bloqueio sensorial reversível do nervo periférico e das raízes espinais;
• o bloqueio é seletivo, e depende, primariamente, da espessura da fibra nervosa:
• Fármacos mais utilizados: Bupivacaína; Lidocaína; Procaína; Mepivacaína;

Cefaleia pós-raqui

Extravasamento de líquor através da punção espinhal;

Pacientes acometidos apresentam cefaleia frontal ou occipital entre 6 e 72 horas após o procedimento, caracterizada por
agravamento em posição vertical e por aumento de pressão nas veias jugulares (seios venosos durais recebem a drenagem
venosa do encéfalo e drenam principalmente para veias jugulares internas). Há sensação de alívio ao assumir posição
horizontal supina e por aumento de pressão nas artérias carótidas (as meninges cranianas recebem sangue principalmente
dos ramos meníngeos médios das artérias maxilares, ramos das artérias carótidas).

A dor é frequentemente associada com outros sintomas, exemplificados por náuseas, vômitos, zumbido, vertigem, rigidez de
nuca, fotofobia e raramente diplopia.

Pode durar até duas semanas;

Peridural;

Anestésico local é injetado no espaço peridural, um espaço virtual situado entre o ligamento amarelo e a dura
mater. Seu limite cranial é o forame magno e caudal é o ligamento sacrococcígeo que cobre o hiato sacral.

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Diferentemente da raquianestesia, a peridural pode ser feita em qualquer nível da coluna, promovendo um
bloqueio segmentar cranial e caudal ao local de injeção do anestésico.

Vantagens: Menor incidência de cefaléia; Bloqueios mais restritos; Utilização de cateter;

Desvantagens: Maior tempo de latência; Menor intensidade de bloqueio; Maior possibilidade de toxicidade pelo
anestésico local (são utilizados em volumes maiores); É mais complexa que a raquianestesia.

As agulhas utilizadas no bloqueio peridural são mais calibrosas que as utilizadas na raquianestesia, a fim de facilitar
a injeção de ar ou líquido no teste de perda da resistência e permitir a passagem de cateter.

Fármacos mais utilizados:

• Bupivacaína;
• Lidocaína;
• Ropivacaína;
• Cloroprocaína;

Comparação raqui e peridural: praticamente os mesmos anestésicos; posicionamento; local de punção (lombar).
MAS as doses dos fármacos são diferentes

• Raquianestesia: anestésico se mistura com o líquor >> difusão rápida >> doses menores
• Peridural: anestésico em um espaço virtual >> maiores doses

Combinada: geral e regional;

Local: O anestésico é injetado nos tecidos onde será feita a incisão. A lidocaína e a adrenalina são comumente
utilizadas.

No intraoperatório, também deve ser estudado os TEMPOS CIRÚRGICOS:

1 ) DIÉRESE (Dividir, cortar, separar)

Separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou
superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos.

Pode ser classificada em:

Mecânica (instrumentos cortantes)

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Punção – Drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos, (agulhas, trocaters)

Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, tesouras, lâminas) = Segmentação de
tecidos

Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los (afastadores, tesouras com ponta
romba)

Curetagem – Raspagem da superfície do órgão (cureta)

Dilatação – Processo para se aumentar o diâmetro de estruturas físicas anatômicas (dilatadores específicos)

Descolamento – Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças descoladoras, descoladores específicos)

Física (recursos especiais)

Térmica – Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico)

Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirurgia (nitrogênio líquido)

Laser – realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados e de
alta potência. Há vários sistemas laser, mas, o mais utilizado na cirurgia é o laser de CO2, que pode ser facilmente
absorvido pela água existente no tecido humano.

2) HEMOSTASIA (hemo=sangue; stasis=deter)

Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento.

Pode ser feito por meio de:

• Pinçamento de vasos
• Ligadura de vasos
• Eletrocoagulação
• Compressão

3) CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA

Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é realizado o tratamento cirúrgico - momento em que o
cirurgião realiza a intervenção cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando o diagnóstico, o controle ou a
resolução da intercorrência, reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma mais fisiológica possível.

4) SÍNTESE (junção, união)

Aproximar ou coaptar bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a contigüidade do processo de
cicatrização, é a união dos tecidos.

O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a dierese (separação).

I) Cruenta : Coaptação, aproximação, união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou
removível. São utilizados instrumentos apropriados : agulhas de sutura, fios de sutura etc...
II) Incruenta : Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita por meio de gesso, adesivo ou
atadura.

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III) Imediata : Coaptação ou união das bordas da incisão é feita imediatamente após o término da cirurgia.
IV) Mediata : Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de incisão ( algum tempo
depois da lesão).
V) Completa : Coaptação, aproximação, união dos tecidos é feita em toda a dimensão/extensão da
incisão cirúrgica.
VI) Incompleta : Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da lesão, mantem-se uma
pequena abertura para a colocação de um dreno.

Pref. Rio Janeiro / Pref. Rio Janeiro / 2019

O tempo cirúrgico abrange de modo geral uma sequência de quatro procedimentos realizados pelo cirurgião
durante o ato cirúrgico, que é a seguinte:

◯A hemostasia, síntese, sutura e diérese

◯B exérese, sutura, síntese e diérese

◯C síntese, diérese, hemostasia e exérese

◯D diérese, hemostasia, exérese e síntese

RESOLUÇÃO

Questão bem conceitual, apenas para saber das fases.

Resposta: D.

VII)

Também é no momento intraoperatório, que a placa neutra do bisturi elétrico é colada no paciente, caso se utilize
para o procedimento.

Para fins de prova, convém, também conhecer as principais classes de INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS, tais
como:

• Pinças de Preensão: objetivam prender tecidos e órgãos. Ex. Foerster

• Bisturis: instrumentos de diérese. Compostos de cabo de tamanho variável, acoplado a uma lâmina móvel que
também varia em forma e tamanho.

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• Tesouras: Instrumentos de diérese com diferentes formas e tamanhos. Ex. Metzembaum e Mayo,
respectivamente.

• Pinças hemostáticas: são instrumentos de hemostasia, utilizadas para pinças vasos e impedir sangramento.
Podem ser curvas ou retas. Ex. Kelly e Halstead, respectivamente, e outras como Kocher.

• Pinças de dissecção: são pinças auxiliares que apoiam o ato cirúrgico. Podem ou não ter dentes. Ex.
Anatômica e Dente de Rato, respectivamente.

• Afastadores: instrumentos auxiliares que visam melhor exposição do campo operatório. Ex. Farabeuf.

• Pinças de campo: fixam o campo que limitam a área operatória. Ex. Backhaus

• Porta agulhas: Instrumentais que fixam as agulhas para a sutura.

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COSEAC / UFF / 2019

Os instrumentais cirúrgicos são classificados de acordo com sua função. As pinças de Kelly e Rochester são
classificadas como:

◯A de diérese.

◯B auxiliares.

◯C especiais.

◯D hemostáticas.

◯E de síntese cirúrgica.

RESOLUÇÃO

Pinça kelly é usada para conter o sangramento, pinçando os vasos, ou seja, função hemostática.

Resposta: D.

Pós-operatório: quando o paciente sai da sala operatória até a alta.

PÓS-OPERATÓRIO imediato: PÓS-OPERATÓRIO mediato:


Compreende as primeiras 24h após o término da Das primeiras 24h até 1 semana do ato cirúrgico. A
cirurgia. A avaliação do paciente se dá a cada 15 assistência de enfermagem visa reduzir
min na primeira hora e a cada 30 min nas horas desconfortos (náusea, distensão abdominal, dor) e
subsequentes. prevenir complicações decorrentes da cirurgia (TVP,
infecção da ferida cirúrgica).
PÓS-OPERATÓRIO tardio
Após 7 dias do ato cirúrgico até sua alta clínica.

Na recuperação pós-anestésica pode-se utilizar o ÍNDICE Aldrete e Kroulik que tem como proposta, a avaliação
dos sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes.

ESCALA DE ALDRETE E KROULIK


Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comendo 2
Atividade Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comendo 1
Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comendo 0

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Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente 2


Respiração Dispneia ou limitação da respiração 1
Apneia 0
PA 20% do nível pré-anestésico 2
Circulação PA 20 a 49% do nível pré-anestésico 1
PA 50% do nível pré-anestésico 0
Lúcido, orientado no tempo e espaço 2
Consciência Desperta, se solicitado 1
Não responde 0
Capaz de manter saturação de O2 maior que 92% respirando em ar
2
Saturação ambiente
Necessita de O2 para manter saturação de O2 maior que 90% 1
Saturação de O2 menor que 90% com O2 suplementar 0

Atribui-se uma pontuação que varia de 0 a 2 para cada parâmetro, na qual o 0 indica condições de maior gravidade,
o 1 corresponde a um nível intermediário e o 2 representa a melhor função.

De 8 a 10 – Condições de alta da RA

De 06 a 07 – Vigilância relativa

De 00 a 05 – Vigilância restrita.

UFMA / UFMA / 2019

Um sangramento acima de 500ml nas 24h no pós-operatório imediato é considerado uma emergência cirúrgica.
Quais cuidados devem ser priorizados pelo enfermeiro?

◯A Avaliação do nível de consciência, controle dos débitos, monitorização dos sinais vitais, conforto do paciente.

◯B Monitorização dos sinais vitais, avaliação do nível de consciência e controle dos débitos dos drenos e incisão
cirúrgica, preparo do paciente para reoperação, se necessário.

◯C Monitorização dos sinais vitais, avaliação do nível de consciência e controle dos débitos dos drenos e incisão
cirúrgica, cateterismo vesical de alívio, preparo do paciente para reoperação.

◯D Monitorização dos sinais vitais, avaliação do nível de consciência e controle dos débitos dos drenos e incisão
cirúrgica, curativo da incisão cirúrgica, preparo do paciente para reoperação.

◯E Monitorização dos sinais vitais, controle dos débitos dos drenos e incisão cirúrgica, cateterismo vesical de
alívio e preparo do paciente para reoperação.

RESOLUÇÃO

Veja que o preparo para reoperação é, somente, se necessário!!!! Somente a letra B foi cautelosa nisso.

Resposta: B

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Complicações pós-operatórias
Os objetivos do tratamento de enfermagem para o paciente na Recuperação Pós-anestésica são: proporcionar
cuidado até eu o paciente tenha se recuperado dos efeitos da anestesia, tenha retomado as funções motoras e
sensoriais, estar orientado, ter sinais vitais estáveis e não demonstrar nenhuma evidência de hemorrágica, náusea
ou vômitos. O estado emocional do paciente deve ser levado em consideração.

O paciente permanece sob observação constante até sua completa recuperação.

O local da incisão cirúrgica deve ser avaliado toda vez que o paciente for mobilizado e deve ser posicionado de
forma que não se deite sobre drenos, sondas, cateteres e nem os obstrua.
Dentre as complicações ou eventos pós cirúrgicos, citaremos:

Controle da dor pós-operatória

A presença da dor no pós-operatório dificulta ou impede a mobilização ativa, restringe o esforço para a tosse
produtiva, leva à hipoventilação e compromete o estado geral do paciente operado. Geralmente é mais intensa nas
primeiras 24 a 36 horas.

Infecção

Nas primeiras 48 horas de pós-operatório pode-se observar elevação da temperatura até 38ºC consequente à
elevação do metabolismo e ao trauma cirúrgico. A atelectasia e a pneumonite poder ser causas possíveis de febre
nos três primeiros dias pós- operatórios. Do terceiro ao sexto da cirurgia deve-se pensar em infecção de cateteres
vasculares, infecção urinária ou incisional, peritonite, além de tromboflebite de membros inferiores. Do sexto ao
décimo dia surgem como complicações sépticas, causadoras de febre, os abscessos incisionais e as coleções
purulentas.

Os fatores sistêmicos que favorecem o surgimento de infecção cirúrgica são: desnutrição, obesidade, presença de
infecção concomitante em outro local do corpo, depressão da imunidade, uso de corticosteróides e citotóxicos,
diabete melito, hospitalização prolongada, doenças debilitantes e consumptivas como neoplasias.
Complicações pulmonares

Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica constituem grupo de especial vulnerabilidade devido ao fato
de frequentemente apresentarem aumento de volume da secreção brônquica, diminuição da atividade ciliar do
epitélio e tendência a acúmulo de secreções.

A atelectasia é a complicação pulmonar mais comum no pós-operatório. Surge habitualmente nas primeiras 48
horas, sua ocorrência deve ser suspeitada pela verificação de febre, taquipneia e taquicardia neste período.

A pneumonia é complicação mais frequente das atelectasias persistentes ou da aspiração de secreções. Os dados
do exame físico frequentemente não se correlacionam bem com os achados radiológicos na fase inicial do processo;
sendo assim, suspeitando- se da ocorrência da complicação, deve-se submeter o paciente a estudo radiológico do
tórax.

A embolia pulmonar devido a hipocoagulabilidade sanguínea é outra complicação possível no pós-operatório de


indivíduos imobilizados por longo período de tempo, nos idosos, nas cirurgias pélvicas e do colo do fêmur, nos
cardiopatas, nos obesos, em pacientes com história de acidentes tromboembólicos e naqueles apresentando
insuficiência venosa periférica ou em uso de anovulatórios.
Hipovolemia

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Deve-se avaliar com especial atenção as perdas hidroeletrolíticas e sanguíneas ocorridas durante o ato cirúrgico,
assim como as necessidades e a qualidade da reposição pós- operatória. Em pacientes submetidos a cirurgias de
grande porte a reincidência de infarto é tanto mais elevada quanto mais recente tenha sido o evento antecedente.
Pode levar ao choque e óbito, portanto, os sinais vitais e a vigilância quanto a sangramentos devem ser feitos.

FCC / TRE PR

Após submeter-se à apendicectomia, devido à perfuração do apêndice, o escriturário apresentou sintomas como
febre, dor, rigidez abdominal, vômitos e desidratação. Essas manifestações caracterizam a complicação
denominada

◯A gastrite.

◯B diverticulose.

◯C intolerância à lactose.

◯D doença de Whipple.

◯E peritonite.

RESOLUÇÃO

A peritonite (inflamação do peritônio) comumente se manifesta pelos sintomas descritos no enunciado. Além
disso, aumenta-se a chance, sabendo-se que é pós-operatório de apendicectomia.

Resposta: E.

Materiais e equipamentos utilizados na sala de CC e RA


As salas cirúrgicas são equipadas por equipamentos fixos, tais como:

• Foco central,
• Negatoscópio: aparelho utilizado para a visualização dos raios X, composto por lâmpada fluorescente e
placa de acrílico.
• Sistema de canalização de ar e gases (torre retrátil)
• Mesa cirúrgica manual ou automática com colchonete de espuma
• Perneiras metálicas
• Suporte de ombros e braços,
• Arco para narcose
• Coxins e talas para auxiliar no posicionamento do cliente. Com relação a controlar os dados fisiológicos do
cliente e evitar complicações anestésicas, a sala de cirurgia deve ser equipada com:
• Esfigmomanômetro
• Monitor de eletrocardiograma
• Material para intubação traqueal

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• Equipamentos para ventilação e oxigenação


• Aspirador de secreções
• Oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados.

Além dos equipamentos fixos, tem-se os equipamentos auxiliares são aqueles que podem ser movimentados pela
sala, de acordo com a necessidade, tais como:
• Suporte de hamper e bacia
• Mesas auxiliares
• Bisturi elétrico
• Foco auxiliar
• Banco giratório
• Escada
• Estrado
• Balde inoxidável com rodinhas ou rodízios
• Carros ou prateleiras para materiais estéreis, de consumo
• Soluções antissépticas

Existem também a presença de vários pacotes esterilizados contendo aventais (avental com abertura para a
frente), luvas de diferentes tamanhos, campos duplos, campos simples, compressas grandes e pequenas, gazes,
impermeável (para forrar a mesa do instrumentador), cúpulas grandes e pequenas, cuba rim, bacia, sondas e
drenos diversos, cabo com borracha para aspirador e cabo de bisturi elétrico (pode vir acondicionado em caixas).

Há também outros materiais esterilizados são as caixas de instrumentais, o estojo de material cortante (pode estar
acondicionado dentro da caixa de instrumentais), bandeja de material para anestesia e fios de sutura de diferentes números
e tipos.

Em complemento, temos os materiais complementares, tais como a balança para pesar compressas e gazes, as
soluções antissépticas, esparadrapo, ataduras, pomada anestésica, medicamentos anestésicos e de emergência,
soluções endovenosas do tipo glicosada, fisiológica, bicarbonato de sódio, solução de álcool hexa-hídrico
(Manitol), de Ringer e de Ringer Lactato.

IBFC / EBSERH / 2016

Sobre a sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

I A temperatura ambiente e a ventilação quase sempre são controladas na SRPA, a qual precisa ser dotada, ainda,
de oxigênio, ar comprimido e vácuo canalizados.

II Os equipamentos básicos da SRPA são aqueles de uso individual, que ficam fixados na parede acima da cabeceira
de cada leito.

III Os monitores cardíacos e oxímetros de pulso fazem parte dos equipamentos básicos da SRPA.

IV O técnico de enfermagem apresenta muitas atribuições na SRPA, dentre elas destaca- se a avaliação do estado
do paciente, utilizando para isso o índice de Aldrete e Kroulik.

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Estão corretas as afirmativas:

◯A I e II, apenas.

◯ B II apenas.

◯C I apenas.

◯ D I, II e III, apenas.

◯ E I, II, III e IV.

RESOLUÇÃO

Todas corretas!

Resposta: E.

Dimensionamento de pessoal relativo ao CC


RESOLUÇÃO COFEN 543/2017

Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos


serviços/locais em que são realizadas atividade.

Teremos aula sobre isso, mas trago somente o trecho que diz respeito a essa aula:

[...]

Art. 6º O referencial mínimo para o quadro dos profissionais de enfermagem em Centro Cirúrgico (CC) considera:

• a Classificação da Cirurgia,
• as horas de assistência segundo o porte cirúrgico,
• o tempo de limpeza das salas e
• o tempo de espera das cirurgias,

Para efeito de cálculo devem ser considerados:

I – Como horas de enfermagem, por cirurgia no período eletivo:

1) 1,4 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 1;


2) 2,9 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 2;
3) 4,9 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 3;
4) 8,4 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 4.

II – Para cirurgias de urgência/emergência, e outras demandas do bloco cirúrgico (transporte do paciente,


arsenal/farmácia, RPA entre outros), utilizar o Espelho Semanal Padrão.

III – Como tempo de limpeza, por cirurgia:


1) Cirurgias eletivas – 0,5 horas;
2) Cirurgias de urgência e emergência – 0,6 horas.

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IV – Como tempo de espera, por cirurgia:


1) 0,2 horas por cirurgia.

V – Como proporção profissional/categoria, nas 24 horas:


a) Relação de 1 enfermeiro para cada três salas cirúrgicas (eletivas);
b) Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias eletivas e de urgência/emergência de acordo com o grau de
complexidade e porte cirúrgico;
c) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem para cada sala como circulante (de acordo com o
porte cirúrgico);
d) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem para a instrumentação (de acordo com o porte
cirúrgico).

Limpeza da Sala Operatória


Áreas não críticas: Áreas hospitalares não ocupadas por pacientes (salas administrativas, depósitos).

São consideradas quatro etapas da limpeza em CC:

Limpeza preparatória: realizada antes do início das cirurgias (em geral 1 hora antes) programadas do dia.
Remover as partículas de poeira nas superfícies dos mobiliários, focos cirúrgicos e equipamentos com solução
detergente ou desinfetante (álcool 70%) com um pano úmido e branco são seus objetivos.

Limpeza operatória: em geral, é realizada durante o procedimento cirúrgico consistindo apenas na remoção
mecânica da sujidade (sangue e secreções) utilizando um pano comum embebido em agente químico de amplo
espectro para que não ocorra secagem da superfície e disseminação contaminando o ar.

Limpeza concorrente: Executada no término de CADA cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos artigos
sujos da sala, limpeza das superfícies horizontais dos móveis e equipamentos. Isso inclui o fechamento dos sacos
de hamper, a reunião dos instrumentais cirúrgicos sujos em caixas perfuradas para encaminhamento ao expurgo,
retirada de conexões dos aspiradores, descarte de cânulas endotraqueais, limpeza das superfícies com álcool a
70%, limpeza das paredes.
Além disso, visa o abastecimento e a reposição dos materiais de consumo diário (sabonete líquido, papel higiênico,
papel toalha), etc.

Limpeza terminal: diária e periódica.

A limpeza diária é realizada após a última cirurgia programada do dia. Envolve todos os procedimentos da limpeza
concorrente, acrescentados à limpeza de todos os equipamentos, acessórios e mobiliários, pisos e paredes da SO.

As portas devem ser limpas diariamente, incluindo a maçaneta. O chão deve ser lavado com água e sabão, os
detergentes devem ser renovados. As macas e os carros de transporte também devem ser limpos.

Já a limpeza periódica inclui itens cuja frequência de limpeza não necessita ser diária. Inclui: superfícies verticais,
janelas, portas, teto, grades de entrada e saída do ar-condicionado, armários que permanecem fechados dentro e
fora da sala de operação.

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Áreas do hospital
As áreas hospitalares são classificadas em três tipos:

• Área Crítica;
• Área Semicrítica;
• Área Não Crítica

CRÍTICA:

Uma área hospitalar considerada como crítica é aquela que apresenta um elevado risco de transmissão de
infecção, onde é realizado procedimentos de risco, com a presença ou não de pacientes ou onde estão presentes
pacientes imunodeprimidos.
Na área crítica, o profissional de saúde está exposto à contaminação infecciosa devido ao contato direto com
pacientes infectados
• Centros cirúrgicos;
• Centro obstétrico;
• Berçário de alto risco;
• Sala de recuperação anestésica;
• Isolamentos;
• Central de Material de Esterilização;
• Setor de hemodiálise;
• Serviço de Nutrição e Dietética;
• Farmácia;
• Área suja da lavanderia;
• Laboratório de análises clínicas;
• Banco de sangue;
• Unidade de Queimados;
• Bando de leite, dentre outros.

O profissional de saúde, que trabalha numa área crítica, deverá utilizar luvas de procedimento, óculos, gorro,
máscaras de proteção respiratória e avental.
Em alguns casos, também é indicado o uso de calças longas e botas e protetores para as pernas e pés.
SEMI-CRÍTICA
As áreas semicríticas são aquelas ocupadas por pacientes com doenças não infecciosas ou doenças infecciosas
de baixa transmissibilidade.
Exemplos de área semicrítica:

• Enfermarias;
• Apartamentos;
• Ambulatórios;
• Banheiros;
• Sala de Vacinação;
• Posto de enfermagem;
• Elevador; e
• Corredores.

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Deve-se utilizar jaleco durante todo o tempo e quando for realizar procedimentos na assistência de saúde, utilizar
o EPI de acordo com o Procedimento Operacional Padrão (POP) da unidade.

NÃO CRÍTICA
São todas as áreas não ocupadas por pacientes e por isso são as áreas mais seguras do ambiente hospitalar.
Exemplos de áreas não críticas:

• Vestiário;
• Copa;
• Áreas administrativas;
• Almoxarifados;
• Secretaria;
• Sala de costura.

Deste modo, a classificação das áreas hospitalares é de suma importância para o planejamento da assistência e
também da limpeza e desinfecção dos ambientes e artigos hospitalares.

Equipe de limpeza
A limpeza do CC é dividida entre o pessoal da limpeza e o circulante da sala. Importante que a técnica de limpeza
seja em função da técnica:

• paredes e anexos de cima para baixo;


• tetos no sentido unidirecional;
• pisos: do fundo para a porta da sala;
• piso e corredores,
• saguões: de dentro para fora e de trás para frente.

SEMPRE: Da área MENOS CONTAMINADA para a MAIS CONTAMINADA

Deve-se ter um programa contínuo de atualização e desenvolvimento da equipe de CC, ressaltando a importância
da limpeza no processo de controle de infecção.

UFMA / UFMA / 2016

Sobre os tipos de limpeza de sala de operação (SO), julgue as sentenças abaixo com (V) para sentenças verdadeiras
e ( F) para sentenças falsas.

( ) Limpeza preparatória é feita pelo circulante de sala e profissional do serviço de higienização, cerca de uma hora
antes do início da primeira cirurgia do dia.

( ) Limpeza concorrente é realizada pelo circulante de sala e profissional do serviço de higienização, ao término da
cirurgia, entre dois procedimentos na mesma SO.

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( ) Limpeza operatória é realizada exclusivamente pelo circulante de sala durante o procedimento cirúrgico, para
remover a matéria orgânica dos locais onde houve contaminação.

( ) Limpeza terminal é feita pelo circulante de sala e pelo instrumentador, envolvendo lavagem completa de toda
unidade do centro cirúrgico e das SO, incluindo tetos e paredes. Esse tipo de limpeza é feito mensalmente

A sequência correta é:

◯A V; V; V; V

◯B V; V; F; F

◯C V; F; F; V

◯D V; V; V; F

◯E V; V; F; V

RESOLUÇÃO

A última assertiva tem os seguintes erros: primeiro a questão de que faz a limpeza, segundo a frequência. Releia o
conteúdo acerca disso!

Resposta: D.

SAE perioperatória
A SAE deve ser planejada rigorosamente pelos ENFERMEIROS do Centro Cirúrgico com um instrumento
adequado a realidade da Instituição e tem como objetivo o de subsidiar meios para uma assistência de
enfermagem global, atendendo as necessidades do cliente e sua família. O registro adequado em prontuário deve
permear todas as ações.

Pré-operatório

Por meio da avaliação pré-operatória, tanto na anamnese, quanto no exame físico, enfermeiro pode identificar
possíveis problemas e complicações ao paciente sujeito ao ato cirúrgico anestésico a partir das informações
contidas no diagnóstico de enfermagem que possibilita ao profissional desenvolver e/ou estabelecer ações caso
alguma interferência ocorra na fase de preparo para o procedimento cirúrgico e que podem afetar a recuperação
na fase transoperatória.

O planejamento do cuidado tem como objetivos: ajudar o paciente e sua família na compreensão do tratamento
anestésico-cirúrgico proposto e no preparo para tal evento, levantar e analisar as necessidades individuais do
paciente cirúrgico e planejar a assistência de enfermagem, diminuir ao máximo os riscos inerentes ao ambiente
específico do CC e da RA.

Também é neste período que se confere informações como jejum, preparo, tricotomia, retirada de próteses e
outros.
Intraoperatório

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No intra, as ações assistenciais nessa fase devem ser desenvolvidas por toda a equipe de enfermagem, que pode
oferecer ao paciente apoio, atenção, respeito a suas crenças, seus valores, seus medos e suas necessidades,
atendendo-o com segurança, destreza e eficácia.

O planejamento de enfermagem envolve o posicionamento do paciente na mesa cirúrgica de modo seguro,


monitorização, aquecimento, colocação de coxins, colaborar na indução anestésica, colocar meia elástica (s/n).

Pós-operatório

Já na recuperação anestésica, a avaliação consiste em verificação dos sinais vitais, nível de consciência, condições
respiratórias e de perfusão, avaliação da resposta neuromuscular, condições do curativo, drenos, cateteres,
sondas, infusão venosa, dor, náusea e outros.

Mesmo após saída da recuperação anestésica, o enfermeiro mantém tais avaliações e se atenta também as
condições da incisão nas trocas de curativos, administração das medicações prescritas, dúvidas, incentivo à
deambulação (quando viável), orientações para alta e outros.

O conteúdo da Sistematização da Assistência de Enfermagem é fruto de aula específica, mas vamos relacionar aqui alguns
POSSÍVEIS diagnósticos no perioperatório:

✓ Proteção ineficaz
✓ Deglutição prejudicada
✓ Risco / Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades nutricionais
✓ Risco de função hepática prejudicada
✓ Risco de glicemia instável
✓ Risco / Desequilíbrio hidroeletrolítico
✓ Risco de desequilíbrio de volume de líquidos
✓ Eliminação urinária prejudicada
✓ Retenção urinária
✓ Risco / Constipação
✓ Troca de gases prejudicada
✓ Deambulação prejudicada
✓ Risco de infecção
✓ Risco de aspiração
✓ Risco / Integridade da pele prejudicada
✓ Risco de lesão por posicionamento perioperatório
✓ Risco de quedas
✓ Risco de sangramento
✓ Risco de resposta alérgica
✓ Hipertermia
✓ Risco de desiquilíbrio na temperatura corporal
✓ Dor aguda
✓ Náusea

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CPCON / Pref. Patos – PB / 2017

Um dos diagnósticos de enfermagem relacionados aos procedimentos em pacientes cirúrgicos é “Alto risco para
infecção relacionado com alteração da integridade da pele, comprometimento da técnica asséptica ou má
nutrição”. Diante de tal diagnóstico, qual intervenção se encaixaria como prioridade dos cuidados de
enfermagem?

◯Avaliar e monitorar o nível de consciência e a pele do paciente.

◯B Avaliar a dor no paciente no pós-operatório imediato.

◯C Avaliar se há vômitos, náuseas e posicionar o paciente quanto aos riscos de aspiração brônquica.

◯D Monitorizar os sinais vitais, incluindo principalmente a temperatura a cada 4/4 horas.

◯E Monitorar a quantidade de exsudato da ferida cirúrgica.

RESOLUÇÃO

Quando se trata de infecção, inclua a febre na avaliação.

Resposta: D.

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Questões comentadas pelo professor

1. CPCON / Prefeitura de Areial - PB / 2021

Em relação à associação de termos cirúrgicos com suas respectivas definições, preencha a segunda coluna de
acordo com a primeira.
1.Laparoscopia
2.Cistectomia
3.Laminectomia
4.Colostomia
5.Orquiectomia
( ) Excisão total ou parcial da bexiga.
( ) Construção cirúrgica de uma abertura artificial para excreção oriunda do cólon.
( ) Remoção do(s) testículo(s).
( ) Visualização endoscópica da cavidade peritoneal através da parede abdominal.
( ) Remoção de uma ou mais lâminas vertebrais para expor o canal espinhal.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dessa associação.
◯A 1, 2, 5, 3 e 4.
◯B 2, 4, 3, 1 e 5.
◯C 2, 4, 5, 1 e 3.
◯D 5, 2, 4, 1 e 3.
RESOLUÇÃO
(2) Excisão total ou parcial da bexiga.
(4) Construção cirúrgica de uma abertura artificial para excreção oriunda do cólon.
(5) Remoção do(s) testículo(s).
(1) Visualização endoscópica da cavidade peritoneal através da parede abdominal.
(3) Remoção de uma ou mais lâminas vertebrais para expor o canal espinhal.

Resposta: C.

2. FUNDATEC / GHC-RS / 2021

A enfermagem dentro do centro cirúrgico é extremamente importante e é necessário que o técnico tenha
habilidade para desempenhar o seu papel em todas as etapas de um procedimento cirúrgico, sendo um deles o
posicionamento correto do paciente para a cirurgia. São cuidados/recomendações, EXCETO:
◯A Proteger proeminências ósseas, evitando úlceras por pressão, tromboses e outras complicações circulatórias.
◯B Evitar instrumentais ou pressão sobre o paciente.
◯C Evitar contato do corpo com superfícies metálicas para prevenir queimaduras com bisturi elétrico.
◯D Desconsiderar idade, peso, condições físicas e limitações do paciente antes de iniciar o posicionamento.
◯E Evitar hiperextensão e compressões dos plexos musculares evitando lesões e paralisias locais.
RESOLUÇÃO
Quando eu desconsidero todos os itens do item “D”, eu não estou individualizando o cuidado prestado.

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Resposta: D.

3. AMEOSC / Prefeitura de Barra Bonita – SC / 2021

Com base na assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico no pré e pós-operatório, marque (V) verdadeiro ou
(F) falso nos itens abaixo.

( ) Dependendo da cirurgia a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns dias ou até mesmo
em minutos.

( ) Preparo físico na véspera da cirurgia tem por objetivo remover toda a fonte de infecção, através da limpeza e
desinfecção conseguida com um mínimo de esgotamento do paciente.

( ) Se foi feita a anestesia raque deixar o paciente com travesseiro e sem levantar pelo menos 48 horas.

( ) Nos hospitais que possuem no centro cirúrgico sala de recuperação, pós-anestésica, recebem os pacientes
nestes locais imediatamente após a cirurgia dando-lhes assistência até a normalização de reflexos e sinais vitais.

Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima:

◯A F, F, V, F.

◯B V, F, F, V.

◯C V, V, V, F

◯D V, V, F, V

RESOLUÇÃO
O único erro está no item III, visto que o travesseiro irá piorar a dor da paciente. Deixar em ddh, sem travesseiro.

Resposta: D.

4. Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / OMNI / 2021

O preparo físico do cliente é essencial para o bom andamento do ato cirúrgico, bem como para impedir
complicações posteriores ao mesmo. Evitar estas complicações, requer alguns cuidados de enfermagem
específicos relacionados com:

◯A Agentes físico, como radiação originárias de equipamentos radiológicos e material perfuro-cortante, para
evitar infecções.

◯B Agentes químicos, como medicamentos e soluções, ou agentes biológicos, representados por microrganismo
que são altamente infecciosos.

◯C O preparo intestinal, vesical e da pele, além de uma avaliação da equipe, do ambiente e do cliente para
prevenir a ocorrência de infecções.

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◯D Realização de exames e uma avaliação da equipe, do ambiente e do cliente para prevenir a ocorrência de
infecções.

RESOLUÇÃO

Tem umas alternativas muito loucas aqui! É cuidado de enfermagem usar perfuro para conter infecção? Enfim.
Veja que, a letra C, fala de preparo intestinal (claro que é só, se necessário), de se verificar vários fatores que
possam interferir no risco de infecção.

Resposta: C.

5. Órgão: Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / OMNI / 2021

Para controlar os dados fisiológicos do cliente e impedir complicações anestésicas, a sala de cirurgia deve ser
equipada com:

◯A Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados.

◯B Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma e material para entubação traqueal.

◯C Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso, não sendo necessário outros aparelhos
especializados.

◯D Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal e equipamentos para


oxigenação.

RESOLUÇÃO

Tem umas alternativas muito loucas aqui! É cuidado de enfermagem usar perfuro para conter infecção? Enfim.
Veja que, a letra C, fala de preparo intestinal (claro que é só, se necessário), de se verificar vários fatores que
possam interferir no risco de infecção.

Resposta: C.

6. OMNI Órgão: Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / OMNI / 2021

Para controlar os dados fisiológicos do cliente e impedir complicações anestésicas, a sala de cirurgia deve ser
equipada com:

◯A Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados.

◯B Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma e material para entubação traqueal.

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◯ C Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso, não sendo necessário outros aparelhos
especializados.

◯D Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal e equipamentos para


oxigenação

RESOLUÇÃO

Para controlar os dados fisiológicos do cliente e evitar complicações anestésicas, a sala de cirurgia deve ser
equipada com esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal,
equipamentos para ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso e outros aparelhos
especializados.

Os equipamentos auxiliares são aqueles que podem ser movimentados pela sala, de acordo com a necessidade:
suporte de hamper e bacia, mesas auxiliares, bisturi elétrico, foco auxiliar, banco giratório, escada, estrado, balde
inoxidável com rodinhas ou rodízios, carros ou prateleiras para materiais estéreis, de consumo e soluções
antissépticas.

Resposta: A.

7. OMNI / Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / 2021

A quantidade de microrganismos presentes no tecido a ser operado determinará o potencial de contaminação da


ferida cirúrgica, as cirurgias são classificadas em:

◯A Limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.

◯B Potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.

◯C Limpas, potencialmente contaminadas e contaminadas.

◯D Potencialmente contaminadas e infectadas

RESOLUÇÃO

-CIRURGIAS LIMPAS

São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local.
Consideram-se limpas as cirurgias realizadas na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistemas músculo-
esquelético, nervoso e cardiovascular.

2-CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS

São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, em tecidos cavitários com
comunicação com o meio externo, ou de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local.

Consideram-se potencialmente contaminadas as cirurgias realizadas nos tratos gastrintestinal (exceto cólon),
respiratório superior e inferior, genito-urinário, cirurgias oculares e de vias biliares.

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3-CIRURGIAS CONTAMINADAS

São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana abundante, de difícil descontaminação, na ausência
de processo infeccioso local.

Consideram-se contaminadas as cirurgias realizadas no cólon, reto e ânus; em tecido com lesões cruentas e
cirurgias de traumatismo crânio encefálicos abertos.

4-CIRURGIAS INFECTADAS

São as realizadas em qualquer tecido, na presença de processo infeccioso local.

Resposta: A.

8. DIB / Prefeitura de Xinguara - PA / 2020

Correlacione as colunas de acordo com a classificação do potencial de contaminação de cirurgias e seus respectivos
exemplos:

(1) Limpa (2) Potencialmente contaminada (3) Contaminada (4) Infectada

( ) Gastrectomia, transplante de fígado, prostatectomia.

( ) Herniorrafia inguinal, safenectomia, próteses articulares, cirurgias cardíacas.

( ) Enterectomia secundária a ruptura de víscera, apendicectomia supurada.

( ) Colecistectomia em paciente com colecistite aguda; amigdalectomia, colectomia.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, no sentido de cima para baixo.

◯A 1 – 2 – 3 – 4

◯B 2 – 1 – 4 – 3

◯C 3 – 4 – 1 – 2

◯D 4 – 1 – 2 – 3

RESOLUÇÃO

(2) Gastrectomia, transplante de fígado, prostatectomia.

(1) Herniorrafia inguinal, safenectomia, próteses articulares, cirurgias cardíacas.

(4) Enterectomia secundária a ruptura de víscera, apendicectomia supurada.

(3) Colecistectomia em paciente com colecistite aguda; amigdalectomia, colectomia.

Resposta: B.

9. Asconprev / Prefeitura de Moreilândia - PE / 2020

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Tempos cirúrgicos são classificações empregadas na sequência de procedimentos utilizados nas intervenções
cirúrgicas de acordo com o momento e as ações desempenhadas pelo cirurgião. É importante que o profissional
de enfermagem saiba identificar os quatro tempos cirúrgicos, uma vez que o orienta em relação aos tipos de
materiais e instrumentais necessários no ato cirúrgico. Com base no enunciado, associe as colunas devidamente.

(1) Diérese. (2) Hemostasia. (3) Exérese. (4) Síntese.

( ) Conjunto de medidas, manuais ou instrumentais, para deter ou inibir o extravasamento sanguíneo no período
intraoperatório.

( ) Afastamento dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a liberação do campo operatório.

( ) Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um tecido ou órgão para o
diagnóstico, o controle ou a resolução da doença.

( ) Refere-se ao momento da aproximação das bordas dos tecidos seccionados.

Marque a sequência correta:

◯A 1, 2, 3, 4

◯B 2, 1, 3, 4

◯C 2, 1, 4, 3.

◯D 1, 3, 4, 1

◯E 2, 3, 4, 1

RESOLUÇÃO

(2) Conjunto de medidas, manuais ou instrumentais, para deter ou inibir o extravasamento sanguíneo no período
intraoperatório.

(1) Afastamento dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a liberação do campo operatório.

(3) Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um tecido ou órgão para o
diagnóstico, o controle ou a resolução da doença.

(4) Refere-se ao momento da aproximação das bordas dos tecidos seccionados.

Resposta: B.

10. IDIB / Prefeitura de Jaguaribe - CE / 2020

No que se refere à assistência de enfermagem perioperatória relacionada à segurança do paciente, assinale a


alternativa incorreta.

◯A Entende-se como perioperatório todos os períodos que envolvem um ato cirúrgico: pré-operatório,
transoperatório e pós-operatório.

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◯B As instituições de saúde, objetivando implementar a segurança do paciente e garantir a qualidade da


assistência, utilizam os programas de acreditação, como o da Organização Mundial de Saúde (OMS).

◯C Os enfermeiros que atuam nessa área podem utilizar a sistematização da assistência de enfermagem
perioperatória, com o propósito de promover assistência de qualidade ao paciente cirúrgico de forma continuada,
participativa, individualizada e documentada.

◯D Estabelecer um vínculo de comunicação eficaz é fundamental para construir parcerias em prol de uma
assistência perioperatória mais qualificada e segura, pois ajuda a reduzir a ocorrência de erros durante os
processos assistenciais.

RESOLUÇÃO

As instituições de saúde, objetivando implementar a segurança do paciente e garantir a qualidade da assistência,


utilizam os programas de acreditação, como o da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e outras. Isso estará
em aula específica.

Resposta: B.

11. Itame / Prefeitura de Edéia - GO / 2020

Procedimento cirúrgico no qual é feito uma incisão (ampla) para a abertura das articulações.

◯A Artrotomia

◯B Artroscopia

◯C Artrogripose

◯D Artroscomia

RESOLUÇÃO

Artroscopia: é um procedimento cirúrgico endoscópico minimamente invasivo através do qual se examina e, por
vezes, se realiza o tratamento dos danos do interior de uma articulação. É realizada utilizando um artroscópio, um
tipo de endoscópio que é inserido dentro da articulação através de uma pequena incisão

Resposta: B.

12. FAFIPA / Prefeitura de Arapongas - PR / 2020

Sobre a atuação da enfermagem no centro cirúrgico, é CORRETO afirmar que:

◯A Ela tem maior relevância no período pré-operatório do que no pós-operatório, pois neste período a
responsabilidade do cuidado com o paciente destina-se exclusivamente ao anestesiologista.

◯B O enfermeiro atua apenas na parte gerencial do centro cirúrgico, distribuindo adequadamente as cirurgias
agendadas de acordo com tamanho de sala, número de equipe participante e equipamento disponível.

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◯C A atuação da enfermagem no centro cirúrgico inicia no ato de admissão do paciente no centro cirúrgico e
finaliza somente quando ele recebe alta da sala de recuperação pós anestesia (SRPA), e é encaminhado para outra
área hospitalar, onde outra equipe estará assumindo e cuidando do paciente.

◯D O centro cirúrgico que tenha até 15 salas operatórias necessita de apenas um enfermeiro, sendo que ele
executa as funções de gerência e assistencial.

◯E Na ausência do enfermeiro no centro cirúrgico, o técnico de enfermagem designado pelo enfermeiro deverá
assumir sua função assistencial, mas jamais gerencial.

RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO COFEN 543/2017

V – Como proporção profissional/categoria, nas 24 horas:

a) Relação de 1 enfermeiro para cada três salas cirúrgicas (eletivas);

b) Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias eletivas e de urgência/emergência de acordo com o grau de
complexidade e porte cirúrgico;

c) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem para cada sala como circulante (de acordo com o
porte cirúrgico);

d) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem para a instrumentação (de acordo com o porte
cirúrgico).

Resposta: C.

13. COMPERVE / UFRN / 2018

A obesidade é um dos fatores de risco mais importantes para as doenças não transmissíveis, com destaque
especial para as cardiovasculares e o diabetes. Portanto, recomenda-se o rastreamento inicial (prevenção
primária) para a obesidade de todos os usuários adultos e crianças maiores de seis anos. A medida da obesidade
em nível populacional é feita por meio do cálculo

◯ A da circunferência da cintura ou abdominal.

◯B do índice de massa corporal.

◯ C da quantidade de gordura abdominal ou androide.

◯ D da distribuição ginecoide de gordura corporal.

RESOLUÇÃO

Quando falar em medida de obesidade populacional, procure pelo IMC.

Resposta: B.

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14. Prefeitura do RJ / Prefeitura RJ / 2019

A abertura cirúrgica do estômago, para introdução de uma sonda com a finalidade de alimentar, hidratar e drenar
secreções estomacais é conhecida como:

◯A jejunostomia

◯B Nefrostomia

◯C ileostomia

◯D gastrostomia

RESOLUÇÃO

Veja o prefixo e o sufixo. Se for relacionado com o estômago, logo, é gastro.

Resposta: D.

15. Crescer Consultorias / Prefeitura de Pedro do Rosário – MA / 2019

Traqueostomia é a:

◯A retirada da tireoide.

◯B abertura da traqueia com colocação de cânula para auxiliar a respiração.

◯C incisão cirúrgica na parede torácica.

◯D abertura de um orifício na traqueia.

RESOLUÇÃO

Traqueotomia= procedimento cirúrgico na traquéia ( abertura de um estoma) Traqueostomia= exteriorização da


traquéia por uma cânula .

Resposta: B.

16. IBFC / EBSERH / 2016

Correlacione a primeira coluna com a segunda coluna, enumerando de cima para baixo, e a seguir assinale a
alternativa correta.

Colecistectomia

Orquiectomia

Histeropexia.

Colectomia

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Esplenectomia

( ) Remoção total ou parcial do cólon.

( ) Suspensão e fixação do útero à parede abdominal. ( ) Remoção da vesícula biliar.

( ) Remoção do baço.

( ) Extirpação de um ou dos dois testículos.

◯A,C,D,E,B

◯D,C,A,E,B

◯A,B,D,C,E

◯D,C,A,B,E

◯E,D,C,B,A

RESPOSTA

(Colectomia) Remoção total ou parcial do cólon.

(Histeropexia ) Suspensão e fixação do útero à parede abdominal. (Colecistectomia) Remoção da vesícula biliar.

(Esplenectomia) Remoção do baço.

(Orquiectomia ) Extirpação de um ou dos dois testículos.

Resposta: B.

17. IBFC / EBSERH / 2016

O técnico de Enfermagem que atua no centro cirúrgico deve ter conhecimento específico e conhecer os termos
formados por prefixos utilizados no dia a dia cirúrgico, indicando o órgão e o ato cirúrgico a ser realizado.

Assinale a alternativa correta.

◯A Colostomia é a abertura do cólon intestinal através da parede abdominal.

◯B Apendicectomia é a abertura do apêndice através da parede abdominal.

◯C Histeropexia é a retirada do útero.

◯D Gastrorrafia é a abertura do estômago através da parede abdominal.

◯E Mastectomia é a redução da mama esteticamente.

RESOLUÇÃO

A CORRETA

B ERRADA. Apendicectomia é a retirada do apêndice

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C ERRADA. Suspensão e fixação do útero à parede abdominal.

D ERRADA. Gastrorrafia é a sutura do tecido gástrico.

E ERRADA. Mastectomia é a retirada da mama.

Resposta: A

18. VUNESP / Pref. SP / 2014

Assinale a alternativa que relaciona corretamente a terminologia cirúrgica com a descrição do procedimento
cirúrgico.

◯A Angioplastia: fixação da bexiga.


◯ B Cistopexia: retirada cirúrgica do ovário.
◯C Amigdalectomia: retirada das amígdalas.
◯D Ooforectomia: retirada total ou parcial do estômago.
◯E Gastrectomia: punção realizada na região torácica.
RESOLUÇÃO

A ERRADA. Angioplastia: cirurgia arterial de desobstrução.


B ERRADA. Cistopexia: fixação da bexiga na parede abdominal.
C CERTA.
D ERRADA. Ooforectomia. Remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários.
E ERRADA. Gastrectomia: retirada de parte do estômago
Resposta: Certa.

19. IBFC / EBSERH / 2016

As cirurgias são classificadas em cirurgias de emergência, de urgência e eletivas. Considerando os conceitos,


assinale a alternativa que apresenta cirurgias de urgência:

◯A Hemorragias e perfuração de vísceras por trauma

◯B Ferimento por arma branca ou arma de fogo

◯C Cirurgias de abdome agudo inflamatório e retirada de tumores

◯D Cirurgias de varizes de membros inferiores e de adenoide

◯E Hemorragias e ferimento por arma branca

RESOLUÇÃO

A EMERGÊNCIA

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B EMERGÊNCIA

C URGÊNCIA

D ELETIVA

E EMERGÊNCIA

Resposta: C.

20. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2016

Foi atendido no pronto atendimento um paciente de 25 anos, sexo masculino, com ferimento por arma branca na
região abdominal, que apresenta sangramento intenso, sendo encaminhado para laparotomia exploradora. Essa
cirurgia pode ser classificada como

◯A eletiva.

◯B paliativa.

◯C de urgência.

◯D de emergência.

◯E requerida.

RESOLUÇÃO

O enunciado diz em hemorragia (“sangramento intenso”) e é em região em abdominal,ou seja, provavelmente


atingiu vísceras. Logo, a cirurgia é de emergência.

Resposta: D

21. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2015

Cliente, 26 anos, masculino, dá entrada no hospital com queixa de algia intensa em flanco inferior direito, de início
súbito a 2 dias. Ao exame clínico, o médico plantonista coloca como hipótese diagnóstica apendicite, solicitando
exames laboratoriais e ultrassonografia para conclusão. Após realização dos exames, é confirmado o diagnóstico.
Essa cirurgia, de acordo com o potencial de contaminação, é classificada como:

◯A contaminada.

◯B limpa.

◯C potencialmente contaminada.

◯D infectada.

◯E reparatória.

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RESOLUÇÃO

Apendicectomia é considerada cirurgia contaminada. No entanto, caso esteja supurada, entra na classificação de
infectada.

Resposta: A.

22. CS-UFG / UFGP / 2017

A cirurgia realizada em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e sem


contaminação significativa, que tenha ocorrido penetração no trato respiratório, digestivo ou geniturinário, é
classificada quanto ao grau de contaminação como

◯ A limpa.

◯ B contaminada.

◯ C infectada.

◯ D potencialmente contaminada.

RESOLUÇÃO

Difícil descontaminação, sem processo infeccioso, nem contaminação = potencialmente contaminada.

Resposta: D.

23. Pref. RJ / Pref RJ / 2019

O técnico de enfermagem, durante a fase eletiva pré-operatória de um paciente, deve realizar a tricotomia da área
cirúrgica no máximo:

◯A 2 horas antes da cirurgia

◯B 4 horas antes da cirurgia

◯C 6 horas antes da cirurgia

◯D 8 horas antes da cirurgia

RESOLUÇÃO

O tempo recomendado é até 2 horas antes da cirurgia. Grave!

Resposta: A.

24. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2016

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O período pós-operatório compreende o momento em que o paciente sai da sala de operação até o retorno a suas
atividades normais, sendo dividido em três etapas distintas. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

◯A O Período pós-operatório tardio compreende as primeiras 12 ou 24 horas após o término da cirurgia.

◯B O período pós-operatório mediato se inicia após as primeiras 24 horas e se desenvolve por um período variável
até o dia da alta hospitalar.

◯C O período pós-operatório imediato se estende por 1 a 2 meses, até a completa cicatrização das lesões ou a
fase de ganho ponderal.

◯D O período pós-operatório mediato se inicia nas primeiras 12 horas e se desenvolve por um período variável
até o dia da alta hospitalar.

◯E O período pós-operatório mediato se inicia imediatamente após a cirurgia, até a completa cicatrização das
lesões ou a fase de ganho ponderal.

RESOLUÇÃO

O pós-operatório imediato inclui as 24h posteriores à cirurgia. O pós-operatório mediato compreende o intervalo
entre as primeiras 24h até 7 dias após o ato cirúrgico. O pós- operatório tardio inicia após 7 dias do recebimento
da alta.

Resposta: B.

25. CESGRANRIO / UNIRR=IO / 2016

A atelectasia é uma das complicações do período pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica.

Essa complicação apresentada pelo paciente pode ser identificada quando é feita a observação contínua de
enfermagem em relação à:

◯A função respiratória

◯B função cardiovascular

◯C estado de consciência

◯D atividade motora

◯E coloração

RESOLUÇÃO

Atelectasia se refere a um colapso de um segmento pulmonar com alteração na relação e perfusão, ou seja, trata-
se de uma complicação da função respiratória.

Resposta: A.

26. AOCP / EBSERH / 2015

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De um modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro tempos básicos: diérese, hemostasia,
exérese e síntese. Dentre os instrumentos utilizados na fase de hemostasia, está:

◯A tesoura mayo.

◯B bisturi.

◯C porta-agulhas.

◯D pinça kelly

◯ E afastador de Farabeuf.

RESOLUÇÃO

Os seguintes instrumentais são utilizados nos seguintes tempos cirúrgicos:

a)tesoura mayo: diérese

b)bisturi: diérese

c)porta-agulhas: síntese

d) pinça kelly: hemostasia

e) afastador de Farabeuf: diérese

Resposta: D.

27. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2017

De acordo com a classificação do risco cirúrgico da Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA), paciente
com doença sistêmica grave que ameaça a vida, como angina pectoris instável, é classificado como ASA:

◯A I.

◯B II.

◯C III.

◯D IV.

◯E V.

RESOLUÇÃO

Releia a classificação ASA para ajudar na memorização. As características do enunciado remetem ao risco ASA IV.

Resposta: D.

28. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2017

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De acordo com a classificação do risco cirúrgico da Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA), paciente
com doença sistêmica grave que ameaça a vida, como angina pectoris instável, é classificado como ASA

◯A I.

◯B II.

◯C III.

◯D IV.

◯E V.

RESOLUÇÃO

Releia a classificação ASA para ajudar na memorização. As características do enunciado remetem ao risco ASA IV.

Resposta: D.

29. CESGRANRIO / UNIRIO / 2016

Na sala de recuperação pós-anestésica, é comum que os pacientes apresentem hipotermia.

Essa alteração é provocada por uma das ações dos anestésicos, a

◯A inibição da atividade elétrica cardíaca

◯B estimulação do centro respiratório

◯C redução do fluxo coronariano

◯D depressão no sistema nervoso

◯E intensificação dos reflexos profundos

RESOLUÇÃO

A condição de hipotermia não-intencional, caracterizada por temperatura sanguínea central menor que 36ºC,
pode ocorrer com frequência durante a anestesia e a cirurgia devido a ação direta dos anestésicos na inibição da
termorregulação, da depressão do sistema nervoso central, à diminuição do metabolismo e à exposição do
paciente ao ambiente frio das salas cirúrgicas.

Resposta: D.

30. CESPE / TER-BA / 2017

No período pré-operatório imediato de cirurgia de varizes, bem como durante a realização desse procedimento, o
paciente deve ser mantido na posição de

◯A Sims.

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◯B Elliot.

◯C Mayo-Robson.

◯D Fowler.

◯E Trendelemburg.

RESOLUÇÃO

Mantido com pernas mais elevadas que o corpo, em Tredelemburg.

Resposta: E.

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Lista de Questões

1. CPCON / Prefeitura de Areial - PB / 2021

Em relação à associação de termos cirúrgicos com suas respectivas definições, preencha a segunda coluna de
acordo com a primeira.
1.Laparoscopia
2.Cistectomia
3.Laminectomia
4.Colostomia
5.Orquiectomia
( ) Excisão total ou parcial da bexiga.
( ) Construção cirúrgica de uma abertura artificial para excreção oriunda do cólon.
( ) Remoção do(s) testículo(s).
( ) Visualização endoscópica da cavidade peritoneal através da parede abdominal.
( ) Remoção de uma ou mais lâminas vertebrais para expor o canal espinhal.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dessa associação.
◯A 1, 2, 5, 3 e 4.
◯B 2, 4, 3, 1 e 5.
◯C 2, 4, 5, 1 e 3.
◯D 5, 2, 4, 1 e 3.

2. FUNDATEC / GHC-RS / 2021

A enfermagem dentro do centro cirúrgico é extremamente importante e é necessário que o técnico tenha
habilidade para desempenhar o seu papel em todas as etapas de um procedimento cirúrgico, sendo um deles o
posicionamento correto do paciente para a cirurgia. São cuidados/recomendações, EXCETO:
◯A Proteger proeminências ósseas, evitando úlceras por pressão, tromboses e outras complicações circulatórias.
◯B Evitar instrumentais ou pressão sobre o paciente.
◯C Evitar contato do corpo com superfícies metálicas para prevenir queimaduras com bisturi elétrico.
◯D Desconsiderar idade, peso, condições físicas e limitações do paciente antes de iniciar o posicionamento.
◯E Evitar hiperextensão e compressões dos plexos musculares evitando lesões e paralisias locais.

3. AMEOSC / Prefeitura de Barra Bonita – SC / 2021

Com base na assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico no pré e pós-operatório, marque (V) verdadeiro ou
(F) falso nos itens abaixo.

( ) Dependendo da cirurgia a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns dias ou até mesmo
em minutos.

( ) Preparo físico na véspera da cirurgia tem por objetivo remover toda a fonte de infecção, através da limpeza e
desinfecção conseguida com um mínimo de esgotamento do paciente.

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( ) Se foi feita a anestesia raque deixar o paciente com travesseiro e sem levantar pelo menos 48 horas.

( ) Nos hospitais que possuem no centro cirúrgico sala de recuperação, pós-anestésica, recebem os pacientes
nestes locais imediatamente após a cirurgia dando-lhes assistência até a normalização de reflexos e sinais vitais.

Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima:

◯A F, F, V, F.

◯B V, F, F, V.

◯C V, V, V, F

◯D V, V, F, V

4. Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / OMNI / 2021

O preparo físico do cliente é essencial para o bom andamento do ato cirúrgico, bem como para impedir
complicações posteriores ao mesmo. Evitar estas complicações, requer alguns cuidados de enfermagem
específicos relacionados com:

◯A Agentes físico, como radiação originárias de equipamentos radiológicos e material perfuro-cortante, para
evitar infecções.

◯B Agentes químicos, como medicamentos e soluções, ou agentes biológicos, representados por microrganismo
que são altamente infecciosos.

◯C O preparo intestinal, vesical e da pele, além de uma avaliação da equipe, do ambiente e do cliente para
prevenir a ocorrência de infecções.

◯D Realização de exames e uma avaliação da equipe, do ambiente e do cliente para prevenir a ocorrência de
infecções.

5. Órgão: Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / OMNI / 2021

Para controlar os dados fisiológicos do cliente e impedir complicações anestésicas, a sala de cirurgia deve ser
equipada com:

◯A Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados.

◯B Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma e material para entubação traqueal.

◯C Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso, não sendo necessário outros aparelhos
especializados.

◯D Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal e equipamentos para


oxigenação.

6. OMNI Órgão: Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / OMNI / 2021

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Para controlar os dados fisiológicos do cliente e impedir complicações anestésicas, a sala de cirurgia deve ser
equipada com:

◯A Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados.

◯B Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma e material para entubação traqueal.

◯ C Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal, equipamentos para


ventilação e oxigenação, aspirador de secreções, oxímetro de pulso, não sendo necessário outros aparelhos
especializados.

◯D Esfigmomanômetro, monitor de eletrocardiograma, material para entubação traqueal e equipamentos para


oxigenação

7. OMNI / Prefeitura de Lençóis Paulista - SP / 2021

A quantidade de microrganismos presentes no tecido a ser operado determinará o potencial de contaminação da


ferida cirúrgica, as cirurgias são classificadas em:

◯A Limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.

◯B Potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.

◯C Limpas, potencialmente contaminadas e contaminadas.

◯D Potencialmente contaminadas e infectadas

8. DIB / Prefeitura de Xinguara - PA / 2020

Correlacione as colunas de acordo com a classificação do potencial de contaminação de cirurgias e seus respectivos
exemplos:

(1) Limpa (2) Potencialmente contaminada (3) Contaminada (4) Infectada

( ) Gastrectomia, transplante de fígado, prostatectomia.

( ) Herniorrafia inguinal, safenectomia, próteses articulares, cirurgias cardíacas.

( ) Enterectomia secundária a ruptura de víscera, apendicectomia supurada.

( ) Colecistectomia em paciente com colecistite aguda; amigdalectomia, colectomia.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, no sentido de cima para baixo.

◯A 1 – 2 – 3 – 4

◯B 2 – 1 – 4 – 3

◯C 3 – 4 – 1 – 2

◯D 4 – 1 – 2 – 3

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9. Asconprev / Prefeitura de Moreilândia - PE / 2020

Tempos cirúrgicos são classificações empregadas na sequência de procedimentos utilizados nas intervenções
cirúrgicas de acordo com o momento e as ações desempenhadas pelo cirurgião. É importante que o profissional
de enfermagem saiba identificar os quatro tempos cirúrgicos, uma vez que o orienta em relação aos tipos de
materiais e instrumentais necessários no ato cirúrgico. Com base no enunciado, associe as colunas devidamente.

(1) Diérese. (2) Hemostasia. (3) Exérese. (4) Síntese.

( ) Conjunto de medidas, manuais ou instrumentais, para deter ou inibir o extravasamento sanguíneo no período
intraoperatório.

( ) Afastamento dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a liberação do campo operatório.

( ) Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um tecido ou órgão para o
diagnóstico, o controle ou a resolução da doença.

( ) Refere-se ao momento da aproximação das bordas dos tecidos seccionados.

Marque a sequência correta:

◯A 1, 2, 3, 4

◯B 2, 1, 3, 4

◯C 2, 1, 4, 3.

◯D 1, 3, 4, 1

◯E 2, 3, 4, 1

10. IDIB / Prefeitura de Jaguaribe - CE / 2020

No que se refere à assistência de enfermagem perioperatória relacionada à segurança do paciente, assinale a


alternativa incorreta.

◯A Entende-se como perioperatório todos os períodos que envolvem um ato cirúrgico: pré-operatório,
transoperatório e pós-operatório.

◯B As instituições de saúde, objetivando implementar a segurança do paciente e garantir a qualidade da


assistência, utilizam os programas de acreditação, como o da Organização Mundial de Saúde (OMS).

◯C Os enfermeiros que atuam nessa área podem utilizar a sistematização da assistência de enfermagem
perioperatória, com o propósito de promover assistência de qualidade ao paciente cirúrgico de forma continuada,
participativa, individualizada e documentada.

◯D Estabelecer um vínculo de comunicação eficaz é fundamental para construir parcerias em prol de uma
assistência perioperatória mais qualificada e segura, pois ajuda a reduzir a ocorrência de erros durante os
processos assistenciais.

11. Itame / Prefeitura de Edéia - GO / 2020

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Procedimento cirúrgico no qual é feito uma incisão (ampla) para a abertura das articulações.

◯A Artrotomia

◯B Artroscopia

◯C Artrogripose

◯D Artroscomia

12. FAFIPA / Prefeitura de Arapongas - PR / 2020

Sobre a atuação da enfermagem no centro cirúrgico, é CORRETO afirmar que:

◯A Ela tem maior relevância no período pré-operatório do que no pós-operatório, pois neste período a
responsabilidade do cuidado com o paciente destina-se exclusivamente ao anestesiologista.

◯B O enfermeiro atua apenas na parte gerencial do centro cirúrgico, distribuindo adequadamente as cirurgias
agendadas de acordo com tamanho de sala, número de equipe participante e equipamento disponível.

◯C A atuação da enfermagem no centro cirúrgico inicia no ato de admissão do paciente no centro cirúrgico e
finaliza somente quando ele recebe alta da sala de recuperação pós anestesia (SRPA), e é encaminhado para outra
área hospitalar, onde outra equipe estará assumindo e cuidando do paciente.

◯D O centro cirúrgico que tenha até 15 salas operatórias necessita de apenas um enfermeiro, sendo que ele
executa as funções de gerência e assistencial.

◯E Na ausência do enfermeiro no centro cirúrgico, o técnico de enfermagem designado pelo enfermeiro deverá
assumir sua função assistencial, mas jamais gerencial.

13. COMPERVE / UFRN / 2018

A obesidade é um dos fatores de risco mais importantes para as doenças não transmissíveis, com destaque
especial para as cardiovasculares e o diabetes. Portanto, recomenda-se o rastreamento inicial (prevenção
primária) para a obesidade de todos os usuários adultos e crianças maiores de seis anos. A medida da obesidade
em nível populacional é feita por meio do cálculo

◯ A da circunferência da cintura ou abdominal.

◯B do índice de massa corporal.

◯ C da quantidade de gordura abdominal ou androide.

◯ D da distribuição ginecoide de gordura corporal.

14. Prefeitura do RJ / Prefeitura RJ / 2019

A abertura cirúrgica do estômago, para introdução de uma sonda com a finalidade de alimentar, hidratar e drenar
secreções estomacais é conhecida como:

◯A jejunostomia

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◯B Nefrostomia

◯C ileostomia

◯D gastrostomia

15. Crescer Consultorias / Prefeitura de Pedro do Rosário – MA / 2019

Traqueostomia é a:

◯A retirada da tireoide.

◯B abertura da traqueia com colocação de cânula para auxiliar a respiração.

◯C incisão cirúrgica na parede torácica.

◯D abertura de um orifício na traqueia.

16. IBFC / EBSERH / 2016

Correlacione a primeira coluna com a segunda coluna, enumerando de cima para baixo, e a seguir assinale a
alternativa correta.

Colecistectomia

Orquiectomia

Histeropexia.

Colectomia

Esplenectomia

( ) Remoção total ou parcial do cólon.

( ) Suspensão e fixação do útero à parede abdominal. ( ) Remoção da vesícula biliar.

( ) Remoção do baço.

( ) Extirpação de um ou dos dois testículos.

◯A,C,D,E,B

◯D,C,A,E,B

◯A,B,D,C,E

◯D,C,A,B,E

◯E,D,C,B,A

17. IBFC / EBSERH / 2016

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O técnico de Enfermagem que atua no centro cirúrgico deve ter conhecimento específico e conhecer os termos
formados por prefixos utilizados no dia a dia cirúrgico, indicando o órgão e o ato cirúrgico a ser realizado.

Assinale a alternativa correta.

◯A Colostomia é a abertura do cólon intestinal através da parede abdominal.

◯B Apendicectomia é a abertura do apêndice através da parede abdominal.

◯C Histeropexia é a retirada do útero.

◯D Gastrorrafia é a abertura do estômago através da parede abdominal.

◯E Mastectomia é a redução da mama esteticamente.

18. VUNESP / Pref. SP / 2014

Assinale a alternativa que relaciona corretamente a terminologia cirúrgica com a descrição do procedimento
cirúrgico.

◯A Angioplastia: fixação da bexiga.


◯ B Cistopexia: retirada cirúrgica do ovário.
◯C Amigdalectomia: retirada das amígdalas.
◯D Ooforectomia: retirada total ou parcial do estômago.
◯E Gastrectomia: punção realizada na região torácica.

19. IBFC / EBSERH / 2016

As cirurgias são classificadas em cirurgias de emergência, de urgência e eletivas. Considerando os conceitos,


assinale a alternativa que apresenta cirurgias de urgência:

◯A Hemorragias e perfuração de vísceras por trauma

◯B Ferimento por arma branca ou arma de fogo

◯C Cirurgias de abdome agudo inflamatório e retirada de tumores

◯D Cirurgias de varizes de membros inferiores e de adenoide

◯E Hemorragias e ferimento por arma branca

20. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2016

Foi atendido no pronto atendimento um paciente de 25 anos, sexo masculino, com ferimento por arma branca na
região abdominal, que apresenta sangramento intenso, sendo encaminhado para laparotomia exploradora. Essa
cirurgia pode ser classificada como

◯A eletiva.

◯B paliativa.

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◯C de urgência.

◯D de emergência.

◯E requerida.

21. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2015

Cliente, 26 anos, masculino, dá entrada no hospital com queixa de algia intensa em flanco inferior direito, de início
súbito a 2 dias. Ao exame clínico, o médico plantonista coloca como hipótese diagnóstica apendicite, solicitando
exames laboratoriais e ultrassonografia para conclusão. Após realização dos exames, é confirmado o diagnóstico.
Essa cirurgia, de acordo com o potencial de contaminação, é classificada como:

◯A contaminada.

◯B limpa.

◯C potencialmente contaminada.

◯D infectada.

◯E reparatória.

22. CS-UFG / UFGP / 2017

A cirurgia realizada em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e sem


contaminação significativa, que tenha ocorrido penetração no trato respiratório, digestivo ou geniturinário, é
classificada quanto ao grau de contaminação como

◯ A limpa.

◯ B contaminada.

◯ C infectada.

◯ D potencialmente contaminada.

23. Pref. RJ / Pref RJ / 2019

O técnico de enfermagem, durante a fase eletiva pré-operatória de um paciente, deve realizar a tricotomia da área
cirúrgica no máximo:

◯A 2 horas antes da cirurgia

◯B 4 horas antes da cirurgia

◯C 6 horas antes da cirurgia

◯D 8 horas antes da cirurgia

24. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2016

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O período pós-operatório compreende o momento em que o paciente sai da sala de operação até o retorno a suas
atividades normais, sendo dividido em três etapas distintas. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

◯A O Período pós-operatório tardio compreende as primeiras 12 ou 24 horas após o término da cirurgia.

◯B O período pós-operatório mediato se inicia após as primeiras 24 horas e se desenvolve por um período variável
até o dia da alta hospitalar.

◯C O período pós-operatório imediato se estende por 1 a 2 meses, até a completa cicatrização das lesões ou a
fase de ganho ponderal.

◯D O período pós-operatório mediato se inicia nas primeiras 12 horas e se desenvolve por um período variável
até o dia da alta hospitalar.

◯E O período pós-operatório mediato se inicia imediatamente após a cirurgia, até a completa cicatrização das
lesões ou a fase de ganho ponderal.

25. CESGRANRIO / UNIRR=IO / 2016

A atelectasia é uma das complicações do período pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica.

Essa complicação apresentada pelo paciente pode ser identificada quando é feita a observação contínua de
enfermagem em relação à:

◯A função respiratória

◯B função cardiovascular

◯C estado de consciência

◯D atividade motora

◯E coloração

26. AOCP / EBSERH / 2015

De um modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro tempos básicos: diérese, hemostasia,
exérese e síntese. Dentre os instrumentos utilizados na fase de hemostasia, está:

◯A tesoura mayo.

◯B bisturi.

◯C porta-agulhas.

◯D pinça kelly

◯ E afastador de Farabeuf.

27. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2017

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De acordo com a classificação do risco cirúrgico da Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA), paciente
com doença sistêmica grave que ameaça a vida, como angina pectoris instável, é classificado como ASA:

◯A I.

◯B II.

◯C III.

◯D IV.

◯E V.

28. INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2017

De acordo com a classificação do risco cirúrgico da Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA), paciente
com doença sistêmica grave que ameaça a vida, como angina pectoris instável, é classificado como ASA

◯A I.

◯B II.

◯C III.

◯D IV.

◯E V.

29. CESGRANRIO / UNIRIO / 2016

Na sala de recuperação pós-anestésica, é comum que os pacientes apresentem hipotermia.

Essa alteração é provocada por uma das ações dos anestésicos, a

◯A inibição da atividade elétrica cardíaca

◯B estimulação do centro respiratório

◯C redução do fluxo coronariano

◯D depressão no sistema nervoso

◯E intensificação dos reflexos profundos

30. CESPE / TER-BA / 2017

No período pré-operatório imediato de cirurgia de varizes, bem como durante a realização desse procedimento, o
paciente deve ser mantido na posição de

◯A Sims.

◯B Elliot.

◯C Mayo-Robson.

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◯D Fowler.

◯E Trendelemburg.

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Gabarito

1. C 11. B 21. A
2. D 12. C 22. D
3. D 13. B 23. A
4. C 14. D 24. B
5. C 15. B 25. A
6. A 16. B 26. D
7. A 17. A 27. D
8. D 18. CERTA 28. D
9. B 19. C 29. D
10. B 20. D 30. E

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