Resumo Dentistica I XX

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Dentistica I

Inlay: dentro da cavidade do dente, sem


envolvimento das cúspides – resina composta
indireta.
Nomenclatura das cavidades Onlay: envolvendo pelo menos uma cúspide.-
resina composta indireta.
De acordo com:
Overlay: envolve todas as cúspides.
Nº de faces
Paredes:
 simples
 Composta Circundande: contornam toda a cavidade.
 Complexa (lingual,cervical-gengival distal, cervical-mesial,
vestibular)

De fundo: assoalho da cavidade, nunca atinge


Faces envolvidas a superficie da cavidade.Quando perpendicular
 Oclusal (O) ao longo eixo do dente a parede é chamada de
 Mesio-oclusal (MO) Pulpar, quando no mesmo sentido ao longo
 Mesio-oclusal-distal (MOD) eixo do dente, o termo é Axial.

Ângulos
Forma e extensão da cavidade 1.Diedros encontro de 2 paredes

 Intracoronária – Inlays Axiopulpar, pulparaxial, vestibulomesial,


 Extracoronária parcial Onlays vestibulodistal, distogengival, mesiogengival..
 Extracoronária totais- Coroas totais

Emaia-Odonto
Possui 3 grupos: 3. ângulo cavossuperficial :Formado por uma
parede circundante + superficies externas,
1º grupo- ângulo formado pela união de duas
define e limita a cavidade.
paredes circundantes.

2ºgrupo –ângulo formado por 1 parede


circundade e 1 parde de fundo. Ângulos incisais: não recebem os nomes das
paredes combinadas

3º grupo- ângulo formado pelas paredes de


fundo.

Classificação de BLACK
 Padronização da comunicação
 Registro de informações, simples e fácil
2.Triedro encontro de 3 parde internas: memorização
encontro de 3 paredes internas (axio-gengivo-  Agrupamento por semelhança clinica
lngual, vestibuo-axio-gengival) ,são os cantos.  Considera a localização da cavidades
 Contempla a maioria das situações
clínicas.

 Axial
 Vestibular } ângulo axio-vestibulo-gengival
 gengival

Emaia-Odonto
Classe I Classe IV
 Má coalecência de esmalte  É uma fratura
 Cicatrículas e fissuras  Envolve as faces proximais mesial e/ou
 Oclusão de molares e pré – molares distal, laterais e caninos
 2/3 oclusais da face vestibular, lingual ou  Com comprometimento da borda incisal.
palatina
 Molar inferior –região vestibular
 Molar superior – região palatina
 Face palatina de dentes anteriores ,
região de cíngulos
Cicatrículas e fissuras:
Classe V
 Lesões de cárie e/ou cavidades
localizadas no Terço Cervical das faces
vestibular, lingual e palatina dos dentes
anteriores e posteriores.

Classe II
 Lesões de cárie e/ou cavidades Classe complementares
localizadas nas Faixas proximais.
 Atinge pré-molares e molares superiores Classe I de Scookwell
ou inferiores.
Lesão incipiente ou cavidade (de ponto)
 Comprometimento das proximais,
localizadas em regiões de cicatriculas e
sempre nos posteriores.
fissuras, na face vestibular de dentes anteriores

Classe III
 Lesões de cárie e/ou cavidades Classe howard e Simon
localizadas nas Faces proximais dos
Lesão de cárie e/ou cavidades localizadas na
dentes Incisivos e caninos
Bordas incisais de dentes anteriores ou Pontas
 sem envolvimeto da incisal.
de cúspides de dentes posteriores.

Emaia-Odonto
Instrumentos empregados em Dentística Instrumentos rotatórios –Corte

Pinça clínica : apreensão e deslocamento de  Brocas de baixa e alta rotação


pequenos objetos, leva e tira material da boca.  Lâminas
 Mandril adaptador
Sonda exploradora :função tátil, suas  Brocas esféricas, ovoides, cilindrica,
marcações servem como referência para medir troncânica,etc... para remoção de tecido
o preparo cavitário e restaurações.Cada cariado.
marcação significa 1 mm (guia de medida
exata). Recortador de margem: promove a função
de planificar o ângulo da cavidade e o
Espellho clínico: visualização indireta, ângulo áxio pulpar.( classeII)
iluminação da área e afastador de tecidos
moles,é utilizado para favorecer a visualização Enchada: indicada para parede de fundo e
indireta.Nas situações onde não se vê é direta. circundantes, sua função é puxar contra o
operador promovendo lisura (Mesial e
Escova Robisom e taça de borracha: distal)
superficies lisas, livre, vestibular e oclusão.
Facilitam a limpeza da superficie, o diagnóstico Machado: sua função é crivar e planificar
e a efetividade dos procedimentos as superficies circundantes do preparo.
restauradores. (Vestibular e lingual)

Fio dental: limpeza superficial das proximais, Cureta para dentina: tamanho compaíivel
avaliação tátil da face . com a lesão de cárie, maior sensibilidade
tátil, sua função e remoção de tecido
Pinça de miller + papel articular, cariado.
 Marcação de contatos de oclusais Porta amálgama: inserção de materiais na
 Papel carbono para marcação específica cavidade
das áreas oclusais
 Faz o deslizamento das faces oclusais Condensadores:Adaptação da cavidade e
da mandibula e maxila. redução de volume

No procedimento de restauração é preciso Brunidores: acomodação e retirada do


devolver forma, função e estética e a excesso de mercúrio.
restauração tem que esta adaptada para o Exploradores: esculturas.
conjunto oclusal.Toda vez , após a realização
da restauração o proximo passo é remover o Seringa certrix: inserção de materiais e
isolamento e checar a oclusão.(checar os uniformidade.
contatos oclusais com papel carbono. Espátulas de resina composta: inserção e
Instrumentos rotátorios esculturas
Pincel: forma, textura e caracterização.
 Micromotor
 Contra ângulo Matrizes: contorno proximal,evita
 Peça reta latrogenias, metálica ou poliester.
 Turbina de alta rotação.
Cunhas: afastamento, contato proximal.

Emaia-Odonto
Aplicadores descartáveis: aplicação de Usar as amarrias e instrumentos de romba para
líquidos, gel. melhorar a adaptação do dique junto ao sulco
gengival.
Porta matriz de tofflemire: uso de fita
metálica
Isolamento absoluto
Diferenças entre Brocas e Pontas
diamantadas  Retração e proteção dos tecidos moles
 Visibilização do campo operatório
Brocas: são instrumentos de CORTE, a  Proteção contra aspiração e/ou
remoção das estruturas acontece pela ação deglutição
das lâminas que compoem sua ponta ativa.  Controle de infecção cruzada
Pontas Diamantadas: agem por  Eliminação da saliva
DESGASTE, apresentam partículas  Redução de tempo de trabalho.
diamantadas abrasivas aglutinadas ao Indicado para:
metal em sua ponta ativa.
 restaurações ou cavidades profundas,
 quando á exposição pulpar
 manpulação de restauração em amálgama,
os residuos de mercúrio, gerados pelas
restaurações em amalgama são facilmente
removidos do lençol.
 Procedimentos adesivos, porque a saliva é
prejudicial a eles.
 Retração dos tecidos gengivais em
cavidades classe V, proximos a margem
gengival para ter melhor acesso.
 Pacientes portadores de necessidades
especiais com dificuldade para deglutir ou
aspirar.
 O lençol funciona como uma barreira fisica.
 Restaurações em dentes posteriores, usar
Tipos de isolamento grampos com asas.
Depende do tipo de procedimento a ser  Controle da contaminação e umidade , e a
realizado e as condições clínicas do tratamento. respiração, melhor desempenho dos
materiais restauradores.
Limite de onde quer atuar  Melhor visibilidade e acesso do elemento
Área fraturada campo operatório dental, precisão para realização de desgaste
no elemento dental
Restauração a ser realizada

O objetivo é eliminar a contaminação e ficar


livre de umidade (saliva).

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Isolamento Relativo Materiais necessários
 Lençol ( dique) de borracha
Limitações:
 Tesoura , grampos, perfurador de lençol,
 Contaminação dos tecidos dentais e fio dental, pinça porta grampo, arco
materiais restauradores pela saliva e young.
umidade.
 Dificuldade de visualização e acesso ao
campode trabalho.
 Aumenta a necessidade de que o
procedimento seja realizado a 4 mãos.
 Possibilidade de deglutição de materiais
ou objetos pelo paciente.
 Interupção do tratamento pela deglutição
e expectoração do paciente.
Quando o isolamento absoluto não puder srr
realizado ou o procediemento restaurador :

 Restaurar a cervical que impede a


adaptação de grampos
 Dentes recém irrompidos e pacientes
asmáticos
Quando devo fazer o isolamento relativo:

 Aplicação tópica de flúor e clorexidina


 Restauração provisória
Lençol : divisão em quadrante:
 Colagem de braquetes ortodônticos
 Paciente alérgico a borrachas e
derivados
 Pacientes com dificuldade respiratória.

Quando NÃO devo fazer o isolamento relativo:

 Restaurações adesivas
 Cimentação adesiva
 Terapias pulpares

Regra:

 Dentes posteriores: 1 dente para distal ,


2 para a mesial.
 Dentes anteriores isolamento de canino
a canino.
 Classe I – oclusão ou Vestibular: opção
de furo único.
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Grampos
mantem o dique em posição junto ao dente
• 200 a 205 molares
• 206 a 209 pré-molares

• 210 a 212 anteriores


Procedimentos clinicos:
• Especiais: 212 L;
Há necessidade de fazer os dois exames:
 w8A : retração, molares clinico e radiográfico (interproximal.)
 14 e 14 A: molares, retração
 00: anteriores Fazer profilaxia antes de restaurar o elemento
dental.
 26: isolamento absoluto, sem asas,
coroas curtas e expulsivas. Não remover ponte de esmalte, manter 2 mm
Grampo sem asa: posicionar 1º o grampo no Face simples usar furo único no lençol.
dente e depois vir com o lençol.
Checar contatos oclusais: as margens do
Grampo com asa: posicionar a asas no furo do preparo deve estar fora das áreas de contato
lençol que vai receber o dente com o grampo e oclusal.
levar todos juntos: lençol e grampo.
Remoção do tecido cariado: com brocas
Remoção do isolamento esféricas lisas compatível com o tamanho da
cavidade em baixa rotação.
 - remover amarrias
 - remover grampo Acabamento das paredes: usar enchada e
 - remover dique machado.
Analisar as características do preparo cavitário:
Preparo Cavitário estruturar de reforço 2 mm de espessura.
É o tratamento biomecânico da cárie e das Selecionar material restaurador.
outras lesões a fim de que as estruturas
remanecentes posssam receber uma Escolher a cor da resina antes de fazer a
restauração que as proteja, seja resistente e profilaxia.
previna a reincidência de cárie, devolvendo a
forma, função e estética. Resina composta
Cavidade patológica: é gerada pela incidência Ângulos internos arredondados;
de cárie ou outro tipo de lesão , resistente a
lesão. Ângulos cavossuperficial nítido e sem bisel
(90º);
Cavidade terapeutica: é a cavidade preparada
pelo Cirurgião dentista, para que este Estruturas de reforço com pelo menos 2 mm de
remanecente receba o tratamento adequado. espessura;

Paredes pulpar plana e lisa;

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Manuntenção de esmalte sem suporte  Cimento dentário
dentinário;  Sistema adesivo
Livre forma de contorno (profundidade e 5. condicionamento ácido:
largura): extensão da lesão da cárie;
 Esmalte 30 segundos
Importante: o material de resina composta tem  Dentina 15 segundos
mais característica proxímas com a dentina.O
esmalte pode ficar sem suporte. 6. sistema adesivo

Sequência clinica:  Fotopolimerização , sistema adesivo.


7. inserção da resina composta, pela técnica de
Oclusal: Resina composta: sequência de
incrementos:
técnica de incersão do material restaurador
para as vertentes internas triturantes.  Porção do incremento de resina
composta sobre a espatula de inserção
Técnica de incrementação:
de resina,
1.Realizar radiografia interproximal e/ou  Fotopolimerização de cada incremento
peripiacal e avaliar. por 40 seg.
 Adaptar a resina composta da vertente
 Anestesia infiltrativa (vestibular e lingual)
interna da cúspide com auxilio de um
 Seleção da cor e do tipo de resina
condensador hollemback nº6 ou sonda
composta
exploradora.
 Isolamento absoluto/relativo do campo
operatório (somente no dente). 8. acabamento:
 Profilaxia com uma pasta obtida da
 Pontas diamantadas , brocas
mistura de pedra pone e água.
multilaminadas.
2. Restauração com Resina Composta;
9. Polimento
 Ponta diamantada esférica nº
 Disco de feltro com ou sem pasta de
1011,1012,1013
óxido de alumínio
 Ponta diamantada cônica investida de
 Borrachas abrasivas
extremidades arredondadas nº
 Escova abrasiva de carbeto de silicio.
1149,1150,1151

3. Remoção do Tecido Cariado: Principios gerais do preparo cavitário

 Em esmalte: broca carbide de tungsténio É o tratamento biomecânico da cárie e de


esférica nº ½, 1, 2, 3, 4. outras lesões dos tecidos duros do dente, afim
 Em dentina infectada: instrumentos de que as estruturas remanecentes possam
manuais , escavador de dentina. receber uma restauração que as proteja, seja
 Em dentina conaminada: broca carbide resistente e previna a reincidência de cárie,
de tungsténio esférica nº ½, 1, 2,3,4. devolvendo forma, função e estética.

4. fazer a abertura da cavidade: Finalidade do preparo Cavitário:

 Proteção do complexo dentino-pulpar  Eliminar o tecido patalógico


 Hidróxido de cálcio
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 Estabelecer as margens da cavidade a Classe I simples : não há necessidade
locais de relativa imunidade á cárie
Caracteristica:Facil aplicação, delgada,
conferir á cavidade formas que permitam
resistente lisa, compatível com material
ao dente reter o material restaurador,
restaurador, estável, sem deformação.
 Preservar a vitalidade pulpar.
Tempos operatórios: Matriz
 Forma de abertura da cavidade Universal : fita metálica com auxilio de um
 Forma de contorno porta –matriz.
 Remoção da dentina cariada Individual: utilizadas sem porta-matriz,
 Forma de resistência produzidas especificamentecada situação
 Forma de retenção clinica, grampo + matriz no mesmo dente.
 Forma de conveniência
Circunferênciais: faces M, D,V,L,P
 Forma de acabamento das paredes de
esmalte Parciais: apenas um face proximal ( anel)
 Forma de limpeza da cavidade Cervical: matriz cobre a parede gengival
Oclusal: fica 0,5 mm acima da crista
marginal

forma de retenção

Matrizes e Cunhas
Banda que substitui uma ou mais paredes
ausentes possibilitando reconstruir o contorno
do dente por meio de uma restauração.
Objetivo:

 Inserção e condensação do material


restaurador sem extavasamento na
cervical Cunhas
 Contorno adequado na superficie
proximal
 Textura superficial proximal lisa
 Confinar o material na cavidade até que função: estabilidade da matriz
possa ser esculpido,
Reestabelecimento do contorno adequado (
 Auxiliar no isolamento do dente
aproxima a matriz do remanescente dental)
preparado
Evita extravasamento do material na região
Indicação para : classe II, III,IV,Classe I
cervical.
composta.

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Afastamento dos dentes para compensar a Existem 2 técnicas distintas que podem ser
espessura da matriz utilizadas;
Retrair dique de borracha e papila interdental. Proteção indireta: aplicação de agentes
seladores, forradores e/ou bases protetoras nas
Posicionamento: ápice: ponto de contorno
paredes cavitárias.
Base: tecido gengival.
 Manter a vitalidade pulpar
Proteção do Complexo  Inibir o processo carioso
 Reduzir a microinfiltração
Dentino -Pulpar  Estimular a formação de dentina
reparadora
Perda de resistência dental
Proteção direta: aplicação de um agente
Pressão da vitalidade pulpar. protetor diretamente sobre o tecido pulpar
exposto.
Esmalte/ Dentina: a dentina , graças a sua
resiliência, protege o esmalte que pela sua  Manter a vitalidade pulpar
dureza e alto grau de mineralização, é  Promover o restabelecimento da polpa
extremamente friável.  Estimular a formação de dentina
Tecido pulpar: A polpa dentária é um tecido reparadora.
conjuntivo altamente diferenciado, ricamente Agentes protetores
inervado, vascularizado e consequentemente,
responsável pela vitalidade do dente. Um material protetor será considerado ideal se
tiver as seguintes caracteristicas:
As características da polpa dentária são
produzir dentina e alertar, por meio da dor,  Ser um bom isolante térmico e elétrico
qualquer injúria ao elemento dentário.  Ser bactericida e bacterostático
 Ter adesão á estrutura dentária
A polpa proporciona nutrição á dentina através
 Estimular a formação de dentina
dos prolongamentos odontoblásticos.
reparadora
Quando a polpa é sujeita a injúria ou irritações  Produzir analgesia e ser biocompátivel.
mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas,
desencadeia uma reação efetiva de defesa. Vernizes cavitários:
Essa reação defensiva é caracterizada pela Hidróxido de Cálcio: bastante difundido e muito
formação de dentina reparadora (injuria menor), utilizado, estimula a formação da dentina
ou por uma reação inflamatória (injúria maior). reparadora,PH alcalino, biocompátivel,
bacterostático. (hidróxido de cálcio em pó é
As proteções do complexo dentino-pulpar
utilizado quando a exposição pulpar acidental).
consistem da aplicação de agentes protetores.
Cimento dentário:os cimentos dentários
Proteção do complexo dentino-pulpar
possuem as mais diferentes composições e
Idade do paciente, condições pulpar e comportamentos físicos e biológicos. Os mais
profundidade da cavidade são aspectos que utilizados em forramento e proteção são:
devem ser considerados ao realizar a proteção.

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Cimento de hidróxido de Cálcio: Apresenta-se Adesivos dentários:
sobre forma de duas pastas uma base e a outra
catalizadora. Apresentam relativa dureza e  Utilizados, em proteção pulpar, como
resistência mecânica. selante cavitário,
 Excelente adesão á estrutura dental.
 Seu monômero residual é irritante á
Fosfato de Zinco:
polpa
 não apresenta adesão á estrutura  Deve ser utilizado após a aplicação de
dentária. um ácido fosfórico.
 Altamente solúvel
Secagem da cavidade:
 Pode promover irrritação pulpar devido
ao seu PH ácido Usar bolinhas de algodão ou curto jatos de
 Bom isolante eletro-térmico. ar por 10 segs ou mais causam
desorganização da camada odontoblástica.
Óxido de Zinco e Eugenol – ZOE

 Efeito terapêutico sobre a polpa


 Baixa resistência mecânica Profundidade da cavidade
 Péssima adesividade á estrutura dental
 Inibe a polimerização das resinas Determinada pela quantidade de tecido
compostas e adesivos dentários. removido.

Material Restaurador IRM Medida do ângulo cavossuperficial ao assoalho


da cavidade.
 Efeito terapeutico sobre a polpa pela
 Rasa: até 1/3 da dentina - hibridização
presença do eugenol em sua
 Média: de 1/3 a 2/3 da dentina – CIV
composição.
 Profunda: de 2/3 de dentina a 0,5mm
 Resistência mecânica melhorada em
remanescente.- Cimento de Hidróxido de
relação ao ZOE
Cálcio, CIV, água de Hidroxido de cálcio,
 Péssima adesividade á estrutura dental
Hidroxido de cálcio em pó.
 Inibe a polimerização das resinas
compostas e adesivos dentários.
Inomêro de Vidro (CIV):

 Adesividade ás estruturas dentárias por


quelação.
 Promove a remineralização pela
liberação de flúor.
 Coeficiente de espansão térmica-linear
próximo ao da dentina.
 Biocompatível
 Excelente resistência como protetor e/ou
forrador.

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Emaia-Odonto
Sistema adesivo Desfavorável:

 Presença de contaminante
Adesão é a força de de união entre dois corpos  Baixa energia de superficie
distintos;  Alto ângulo de contato
 Que se estabeleça péssimo molhamento
Os sistemas adesivos atuam como agentes
intermediários entre os substratos e os Molhamento
materiais restauradores.
Capacidade que o sistema adesivo apresenta
Para que estabeleça adesão entre duas de recobrir totalmente o substrato sem
superficies, é necessário que elas se contatem incorporar bolhas de ar entre eles.
intimamente, juntamente com a interpossição
de um liquido entre essas superficies. Contaminantes: impede contato direto;
prejudica a capacidade de molhamento
Adesividade/substratos: os procedimentos
adesivos no esmalte são considerados mais Ângulo de contato: menor ângulo,melhor
previsivéis e universalmente aceitos. capacidade de molhamento,favorece adesão

Dentina: a adesão no esmalte são Energia de superfície: capacidade de reagir; ser


considerados procedimentos mais complexos molhado, maior energia, maior molhabilidade,
(prolongamento de odontoblastos e fluído prejudicada por contaminantes
dentário-unidade). Materiais responsáveis por produzir a união
Adesão entre líquido e sólido dos materias restauradores ás estruturas
dentais:
 Requisisto fundamental para adesão
Lesão de cárie: preparo cavitário, sistema
 Intimo contato molecular
adesivo interface adesiva, união do sistema
 Praticamente impossível entre sólidos
adesivo com o substrato resinoso.
 Elemento intermediário
 Substância fluida ou semi-fluida. Adesão: pode ser definida como uma atração
exercida entre as moléculas, na superficie de
Tensão do liquido - Viscosidade diferentes materiais, quando estas superficies
são colocadas em contato.
 Adesivo espesso
 Dificuldade de recobrir rapidamente o Interface adesiva:
substrato
material que
 Maior chace de aprisionar ar substrato
inicial
aderente produz uma
interface
 Maior efetividade do adesivo
 Intimo contato com o substrato
 Espalha fácil e rapidamente interface
união do
adesivo com o adesivo
adesiva
substratro
Favorável

 Ausência de contaminantes caracteristicas ideias:


 Alta energia de superficie  capacidade de selar hermetricamente
 Baixo ângulo de contato uma restauração
 Bom molhamento
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Emaia-Odonto
 bloquear a entrada de substâncias O termo “smear layer” é mais usado para
tóxicas e bactérias descrever os microfragmentos ou micro detritos
 adesão satisfatoria em esmalte e dentina
deixados sobre a dentina durante o preparo
 resistir as tesões de polimerização
cavitário.
 ser biocompatível
 área de contato intimo
O termo também se aplica a qualquer tipo de
 adesão entre 2 superfícies
fragmento produzido pelo corte ou desgaste,
 molhamento: maior área de contato;
não somente da dentina, mas também do
escoamento
esmalte, cemento e mesmo da dentina do canal
Tensão superficial do liquido: viscosidade radicular.
menor molhamento maior viscosidade
A expressão inglesa, foi referida em português
maior molhamento menor viscosidade como camada agregada, barro ou lama
dentinária, é um substrato dinâmico, produzido
clinicamente e consiste de duas camadas: a
camada externa superficial e amorfa (“smear
on”), agregada sobre superfície dentinária, e a
interna (“smear in” ou “plug”), formada por
micropartículas que forçadamente penetram
por alguns micrômetros no interior do complexo
Adesividade Esmalte tubular da dentina.

Quanto maior a quantidade de esmalte melhor Vantagens;


é a adesividade e maior a longividade da
restauração.
 Redução da permeabilidade a fluídos
A camada aprismatica do esmalte oferece uma bucais e produtos tóxicos, como toxinas
capacidade de retenção mínima, porém o bacterianas e ácidos presentes em
término do preparo deve estar em esmalte. certos materiais.
Permeabilidade dentária:  Redução da difusão (movimento dos
fluídos dentinários em direção à polpa).
 Depósito fisiológico e patológico
 Prevenção da penetração bacteriana
 Profundidade da dentina
 Smear layer nos túbulos dentinários.

Desvantagens
Smear Layer: Uma vez que a superfície
dentinária é cortada ou desgastada com A pesar de ter sido demonstrado que a
instrumentos rotatórios ou manuais, formam-se “smear layer” é uma proteção contra a
macro e micropartículas semelhantes ao pó penetração de bactérias, diversos autores
produzido pela serragem da madeira. acreditam que ela é permeável a produtos
bacterianos, que podem resultar em resposta
inflamatória pulpar e mostram que
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Emaia-Odonto
remanescentes bacterianos nesta camada  expõe as fibras colágenas
podem sobreviver e se multiplicar.  amplia a embocadura dos túbulos
dentinários
O aspecto benéfico da não remoção da lama  fluído dentinário
dentinária, é que ela constitui um forrador  úmida, conteúdo orgânico
cavitário iatrogênico que reduz a  baixa energia de superfície
permeabilidade dentinária mais efetivamente
que qualquer selante cavitário. Por outro lado, Condicionamento com Ácido
ela interfere com a adesão de alguns materiais
Fosfórico 37%
odontológicos com a dentina ao mesmo tempo
que pode servir como depósito de bactérias ou
de seus produtos. A “smear layer” pode
permanecer quando o clínico pretende usar
materiais restauradores convencionais não
adesivos sujeitos à infiltração marginal.

Primer
Intermediário entre as resinas compostas
hidrofóbicas e a dentina hidrofóbica (possui
afinidade com a água).
 É o elo entre dentina úmida e adesivo;
 Estabilidade ás fibras colágenas
 Evaporação do excesso de água
Remoção do excesso de umidade:  Aumenta energia da superfície
 Importante para dentina
Esmalte: componetes do sistema adesivo não
Água – etanol - acetona
sejam diluidos, elevado conteudo mineal –
secagem com Jato de ar, aspcto branco opaco Graças a natureza úmida e a baixa
 aumenta energia livre da superfície energia de superfície da dentina, após seu
 limpa a superfície condicionamento ácido, ela não é um bom
 remoção de cristais da porção prismática substrato para adesão;
e aprismática Por essa razão, antes da aplicação
propriamente dita, é necessário aplicar um
 microretenções, maior área de contato
primer na superfície dentária.
 embricamento mecânico.
3 passos:
Dentina: elevado conteúdo orgânico- secagem
com papel absorvente, evita o colapso das
fibras colágenas.

 remover smear layes


 desmineraliza a superfície

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Emaia-Odonto
# Primer e Adesivo colapso da rede de fibrilas colágenas,
prejudicando diretamente a formação da
Primer: Solução de monômeros resinosos camada híbrida.
diluídos em solventes orgânicos. Corresponde Água -álcool- acetona
Função:
à função hidrofílica do material (álcool, acetona
 Fluidez da solução
ou água);
 Auxilia no deslocamento de água
encontrada na superfície da dentina e na
Adesivo: função hidrofóbica, não contém rede de colágeno.
solventes orgânicos nem água em sua  Permite uma melhor penetração dos
formulação. É composto por monômeros mais monômeros resinosos em toda a área
viscosos do que aqueles presentes nos primer, condicionada da dentina- reexpresão
porém com baixa viscosidade, garantindo das fibras colágenas.
 Presença de solventes remanescentes
fluidez suficiente para que o adesivo possa
dentro da camada adesiva polimerizada
penetrar na superfície preparada pelo primer. é deletéria.
 Diversos prejuízos á adesividade entre o
material resinoso e a dentina.
 Diminuição da resistência adesiva e no
grau de conversão dos monômeros.
 Separação das fases dos componentes
do sistema adesivo.
 Aumento da permeabilidade da camada
adesiva.
 Favorecimento da degradação adesiva e
Solventes do colágeno dentário.
O solvente é um componente importante do Adesivo ou Bond ou Resina
sistema adesivo e sua função é deslocar a Fluída
quantidade de água presente na dentina e
Monômero hidrofóbico (Bis-Gma, Tegma),
carrear os monômeros hidrófilos do primer,
podendo conter uma pequena porção de
facilitando sua penetração na dentina
monômero hidrofílico (HEMA).
desmineralizada
Função:
Assim, os solventes diminuem a tensão
 Molhar o substrato,
superficial do adesivo, permitindo um bom
 Unir a estrutura dental ao material
molhamento do tecido centenário pelo adesivo
restaurador,
hidrófobo.
É importante ressaltar que caso a água
Esmalte: preenche porosidade e ficar retido
permaneça em excesso no tecido dentário não
mecanicamente.
sendo adequadamente evaporada pelos
Dentina: penetra nos espaços interfibrilares,
componentes voláteis do primer e
formando região de interdifusão entre adesivo e
permanecendo na base da camada híbrida
dentina
poderá ocasionar uma plastificação da camada
híbrida originando o processo de degradação
Aplicação: recomendações do fabricante:
da interface adesiva. Por outro lado, quantidade
aplicador descartável; espessura uniforme;
insuficiente de água sobre a superfície de
jatos de ar; fotoativação.
dentina ou sua secagem excessiva promove o
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Emaia-Odonto
Camada hibrida: ou zona de interdifusão Remoção total de smear layer, formação da
dentina/resina é a camada que se forma após o camada hibrida; altos valores de resistência
adesiva.
condicionamento ácido da dentina e é formada
 3 Passos; 2 passos; 1 passo
pela dentina e o adesivo dentário.
 Condicionamento ácido
 Estrutura responsável pela retenção  Lavagem insuficiente
micromecânica;  Secagem da superfície com papel
 Essencial na adesão bem-sucedida de absorvente SEM JATO DE AR
um compósito a dentina
 Fibrilas colágenas – metacrilato Self etch: remoção parcial da smear layer.
resinoso-adesivo.  Sem condicionamento ácido
de esmalte e dentina
Mistura molecular de colágeno e polímero de  Primer acídico
resina formada no interior da matriz  Sem lavagem
desmineralizada. Vantagens: sem excesso de desmineralização;
 Estende-se da dentina não afetada até economia de tempo
fibras expostas. Desvantagens:
 Adesivo no interior dos túbulos =  Adesão inferior;
prolongamento (TAGS).  Camada híbrida mais fina;
 Remoção parcial smear
Hibridização dos tags: substituição da matriz  Ainda não possui boa resistência de
adesão a longo prazo
peritubular condicionada, pelos monômeros de
 2 passos; 1 passo
adesivo.
Tags: Quando um material resinoso é aplicado Classificação do Sistema Adesivos -Gerações
na superfície do esmalte, condicionada com  Sistema adesivos multicomponentes
ácido, os monómeros são levados para dentro  Sistemas adesivos monocomponentes
das irregularidades por atração capilar,  Sistemas adesivos autocondicionantes
estabelecendo assim, a adesão. Os fluxos de de 2 passos
penetração dos adesivos nas áreas porosas
 Sistemas adesivos autocondicionantes
resultam na formação de "tags" de resina que de único passo
se unem mecanicamente.
Adesivos universais:
São considerados universais ou multimodo, os
Total-etch: adesivos devem permitir a aplicação em
Condicionamento ácido do esmalte e da diversas técnicas restauradoras, ou seja,
dentina devem ampliar o uso dos adesivos atualmente
disponíveis no mercado. Embora todos os
fabricantes indiquem que seu uso é possível
para praticamente “todas” as técnicas
restauradoras diretas e indiretas, o clínico deve
conhecer bem o material antes de adquiri-lo e
melhor ainda antes de utilizá lo no ambiente
clínico.
Conceito de adesão em Odontologia
contemporânea.
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Imbricamento mecânico = adesão química  Lavagem insuficientes.
Composição semelhante aos sistemas self-etch  Ácidos residual bloqueia os canais
Camada hibrida semipermeável estreitos
Incorporação do monômero 10 – MDP.  Enxague rigoroso e abundante
 Mesmo tempo de condicionamento
10 –MDP: Grupo fosfato com capacidade de se
ligar fortemente a hidroxiapatia do esmalte do
esmalte e da dentina, mais precisamente aos Total-Etch ou condicionamento Total:
íons de cálcio formando sais MDP-Ca =
estabilidade, resistência a hidrolise e elevada Resistência adesiva, longevidade
longevidade.
Cuidados operatórios:
 Profilaxia prévia Tempo de condicionamento: lavagem,
 Isolamento absoluto umidade, tempo operatório.
 Data de validade Adesão em dentina:
 Armazenamento em temperatura
correta;  Desmineralização dentária
 Técnica de acordo com o fabricante.  Exposição das fibrilas colágenas
 Formação da camada hibrida
 Rede de entrelaçamento do HEMA e
Esmalte Ácido Seco colágeno
 Solvente deslocam a água e penetram
na dentina desmineralizada.
Dentina Sem Ácido Úmida  Monômero penetram na superfície
preparada pelo primer;
Condicionamento Ácido  Capoliminerização em grupo polar
reacional hidrofóbico
 Hibridação dos Tags.

1.camada Hibrida
2.Desminerarização da superficie da
dentina
3.profundidade execede a capacidade de
Cuidados durante a aplicação do ácido: infiltração dos monômeros

 Tempo prolongado ou em concentração 4.Zona de dentina desmineralizada sem


inadequada cobertura resinosa.

 De maturação em enfraquecimento do
colágeno
 Redução dos poros criados Self- Etch ou autocondicionante
 Dificuldade na infiltração do adesivo
 Prejuízo na formação hibrida.  Sem condicionante ácido do esmalte e
da dentina
Cuidados durante enxague do ácido
 Primer ácido

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 Sem lavagem Hibridização: PRIMER
 Remoção parcial da Smear layer
 Formação de camada hibrida  Acetona ou álcool: volatilização
PASSIVA
Vantagens:  Água: volatilização ATIVA
 Facilidade de uso
SISTEMA AUTO CONDICIONANTE
 Redução de sensibilidade pós-
operatória
A capacidade de desmineralização é menor se
 Redução de tempo clínico (pediatria,
comparada aos sistemas adesivos
ortodontia, geriatria) convencionais, com uma remoção do semear
Desvantagens: layer também menor.

 Menor adesão ao esmalte Indicações: Restaurações Classe V de Black


 Presença de água na superfície da
camada hibrida.
Contraindicações: Restaurações Classe IV de
 Baixa longevidade. Black.
SISTEMA CONVENCIONAL
Vantagem: Nanoinfiltração quase nula,
diferente do sistema convencional.
Condicionamento com o ácido separado do
adesivo;
Desvantagem: Baixa resistência
A aplicação pode ser feita com sistema adesivo
de 2 passos (ácido – primer + Bond) ou Camada híbrida:
separados (ácido – primer – Bond)
 Superficial
Indicações: Restaurações Classe I e II de Black  Uniforme
 Homogenia
Vantagem: Condicionamento mais eficaz

Desvantagens: Aumento da sensibilidade


Amálgama
clínica Princípios:
 Forma de resistência
 Possível área de nanoinfiltração
 Forma de contorno
(nanoinfiltração pode ser descrito como
 Forma de retenção
um espaço que fica de uma dentina que
 Forma de conveniência
foi condicionada e não hibridizada que
não é visível, diferente da Restauração:
microinfiltração).
 Remoção da dentina cariada
 Acabamento das paredes de esmalte
Camada Híbrida: proporciona maior resistência  Limpeza da cavidade.

 Dura
 Profunda  Ângulos internos arredondados;
 Heterogênea
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 Ângulos cavossuperficial nítido e sem
bisel (90º);
 Estruturas de reforço com pelo menos 2
mm de espessura;
 Paredes pulpar plana e lisa; Condensadores: o condensador deve sempre
 Impossível trabalhar sem suporte ser condensado contra as paredes e os
Importante: a manutenção do esmalte sem ângulos.
suporte dentário.  Adaptar o material á cavidade;
 Remover o excesso de mercúrio
 Tornar a massa mais densa
 Realizada com os condensadores de
Ward, Black ou Hollemback

Forma de preparo:
Esculpidores: deve ser iniciada quando o
 Resistência para o remanescente dental. amálgama possuir consistência apropriada.
 Istmo V- L: ¼ da distância intercuspídea. Deve oferecer resistência ao instrumento de
 Paredes mesial e distal levemente escultura.
divergentes para a oclusal.  Remover o excesso mais groceiro com a
 Paredes vestibular e lingual/palatina, espátula de hollemback nº3
levemente convergente para a oclusal.  Com a sonda exploradora determina-se
(Usar brocas tronco tipo 245,329 e 330). a altura da crista marginal
 Cavidade mais profunda do que larga;
Brunidores: após a condensação e remoção do
O material restaurador não adere a estrutura excesso de material, deve-se proceder a
dental por que a forma do preparo precisa brunidura pré-escultural.
favorecer a retenção. Não tem a capacidade de
adesão ao esmalte a estrutura dental.
Classe I – oclusal –palatina:  Pré escultura: movimentos circulares e
rápidos.
 Paredes pulpar acompanhando a
inclinação de cúspide: ”ponte de
esmalte. ”
 Parede axial acompanhando a
inclinação da face lingual.

Instrumentos utilizados:  Pós-escultura: inicia-se uma cuidadosa


brunidura.
Após a trituração, o amálgama é colocado
sobre o lençol de camurça.
Porta amálgama: abastecido, deposita-se uma
pequena porção do material no interior da
cavidade;

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Vantagens da Brunidura: com bolinhas de algodão, para prevenir
riscos a restauração.
 Proporciona uma superfície mais lisa.
 Facilitam o polimento
 Reduz a porosidade nas margens.
 Melhora o vedamento marginal
 Reduz a infiltração marginal.
 Aumenta a dureza das margens da
 Aplica-se um abrasivo com escova de
restauração. Robson plana ou em forma de pincel.
 Aflora o mercúrio em excesso.  Abrasivos: pastas especialmente para
 Reduz o conteúdo de mercúrio na este fim.
superfície
 Pedra pones e água.
 Reduz a emissão de vapores do  Óxido de zinco e álcool
mercúrio residual.

Acabamento e Polimento
1. Deve-se aguardar 48 hrs após a
finalização da restauração.
2. Idealmente deve ser realizado com Sequência clínica
isolamento absoluto.
3. Reduz o depósito de placa e prolonga a  Isolamento do campo operatório
vida da restauração.  Adaptação do porta-matriz (classe II)
4. Corrige discrepâncias marginais e  Trituração do amálgama
melhora o contorno  Acomodar o material na cavidade e
5. O acabamento é realizado com frestas condensar primeiro nas proximais
mutilaminadas em baixa rotação.  Condensar contra as paredes e ângulos
6. O formato da fresa deve ser selecionado  Brunidura com movimentos circulares e
de acordo com o detalhe anatômico da rápidos.
superfície.  Esculpir com Hollemback
7. O acabamento das superfícies proximais  Aguardar a cristalização inicial,
é realizado com tiras de lixa de aço.  Brunimento pós-escultura

Polimento
O polimento inicial é realizado com pontas de
borracha abrasiva. Podem ser encontradas em
duas formas: Taça ou Pêra.
Tempos Operatórios
 3 granulações decrescente:
Princípios clássicos:
Marrom, Verde, Azul (terra, grama, céu)
 Entre a aplicação destas pontas, deve-  Abertura da cavidade
se realizar uma limpeza da superfície  Forma de contorno
 Remoção da dentina cariada
 Forma de resistência
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 Forma de retenção forma de Preservar estruturas de reforço: menores forças
conveniência sobre a restauração.
 Acabamento das paredes de esmalte Paredes V e L convergentes oclusal: diminui
 Limpeza da cavidade exposição da restauração.
Princípios atuais: Forma de conveniência: facilita o acesso e a
 Extensão mínima instrumentação da cavidade. A abertura é por
 Conservação das estruturas de reforço oclusal para ter acesso à lesão estritamente
 Máxima preservação de estruturas proximal.
dental sadia. Preservação de estrutura dentária sadia.
Forma de contorno: Consiste em determinar o  Isolamentos Absoluto/Relativo
formato, limites e desenhos da cavidade.  Afastamento gengival
Deve ser avaliado:  Afastamento interdental

Forma de retenção: evitar deslocamento axial


da restauração durante a mastigação de
alimentos.
Friccional:
 Anatomia do dente
 A extensão da lesão  Dada pelo contato do material ás
 O tipo de material restaurador paredes cavitárias.
 Todo esmalte sem suporte dentário deve  Profundidade maior ou igual a largura.
ser removido. Química:
 Máxima preservação de estrutura
dentária.  Procedimento adesivos, prevenção da
 Forma de contornos = extensão da estrutura dentária.
lesão. Retenção mecânica adicionais:
 Utilização de instrumentos de dimensão
compatível  Sulcos, canaletas, orifícios, pinos.
Forma de resistência: forma dada a cavidade Embricamento mecânico:
para que, tanto o dente como o material
 Profundidade
restaurador, resistam aos esforços
mastigatórios e as alterações volumétricas.  Retenção mecânica
 Paredes convergentes para oclusal
Princípios mecânicos da forma de resistência:
Acabamento das paredes de esmalte:
 Preparos em forma de caixa
 Paredes circundantes paralelas entre si,  Remover irregularidades
ligeiramente retentivas;  Prismas de esmalte sem suporte
 Espessura no mínimo de 2 mm de  Melhor adaptação ás paredes
material.  Vedamento marginal.
 Enxada: paredes de fundo
Ângulos internos arredondados: dissipação de
 Machado: paredes circundantes
tensões oclusais;
 Recortador de margem gengival: ângulo
Ângulos cavossuperficial: nítido, reto, cavossuperficial (gengival), Ângulo áxio-
resistência marginal. pulpar.

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Esmalte sem suporte dentário: ser seguidas as mesmas indicações para as
cavidades classe V.
 Contração térmica amálgama > esmalte
 Fratura da estrutura dental
6. Seleção e estabilização da matriz
Limpeza da cavidade: A matriz de poliéster deverá ser posicionada
 Remoção resíduos do preparo com o auxílio de uma cunha de madeira
 Previamente á inserção do preparo introduzida na ameia gengival no sentido
 Agentes de limpeza contrário ao da abertura da cavidade. Esta
Resina composta: cunha de madeira tem por função ajudar a
manter a matriz em posição, promover ligeira
 Ácido fosfórico 37% separação entre os dentes e evitar o
 Remoção da camada de smear
extravasamento da resina na margem gengival.
Amálgama:
 Clorexidina 7. Condicionamento Ácido e Aplicação do
 Agente antimicrobiano Sistema Adesivo
 Reduz camada de smear. 8. Inserção e Polimerização das Resinas

Em cavidades estritamente proximais pode


Procedimento Operatório utilizar-se uma resina flow ou uma de
micropartícula.
Resina composta Em cavidades com acesso vestibular ou lingual
1. Profilaxia e anestesia se aconselha o uso de uma resina composta
híbrida ou microhíbrida por lingual e para
2. Seleção da cor
reproduzir a dentina e outra a de micropartícula
3. Isolamento Absoluto para reproduzir esmalte vestibular,
considerando que elas podem ser inseridas
4. Preparo Cavitário (Determinar via de pela técnica incremental.
acesso a lesão).
O acesso pode ser por vestibular, por lingual, Acabamento e Polimento
por vestibular e lingual, ou direto por proximal O mesmo que para classe V, só que o
que é o ideal; recomenda-se o acesso por acabamento da superfície proximal pode iniciar-
lingual. Escolhido o acesso por lingual ou se com auxílio de lâmina de bisturi nº 11 ou 12
palatina inicia-se o preparo com fresa esférica. para remover pequenos excessos da região
Uma vez obtido o acesso, procede-se a gengival e completado com o auxílio de tiras de
remoção do tecido cariado com fresa esférica lixa que serão passadas sobre a restauração
de tamanho compatível com a cavidade e apenas abaixo da área de contato e com
associado a colheres para a dentina. movimentos de vai-e-vem.

5. Limpeza da cavidade e proteção do 9. O polimento final se faz com pastas


complexo dentina/polpa. abrasivas sob velocidade convencional
auxiliados de feltros ou taças de
A cavidade deve ser lavada durante 10 borracha.
segundos e seca com leve jato de ar. Devem

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Emaia-Odonto
Restauração de Dentes Posteriores  Força não é suficiente para união
adesiva
Classe I e Classe II
 Força transmitida para o remanescente
Composição: dental
 Deflexão das cúspides e sensibilidade
Existe 3 componentes estruturais gente pós-operatória.
principais nos resinosos:
 Volume do material
Matriz Orgânica: é um material resinoso  Propriedades do material (módulo de
plástico que forma uma fase continua e se une elasticidade)
as partículas de carga.  Técnica de polimerização
 Inserção da resina
Carga: partículas de reforço e/ou fibras que se
encontram dispersas na matriz.
Agente de união: agente que promove a adesão
entre a carga e a matriz resinosa.

Contração de Polimerização Volume > estresse


Módulo de elasticidade > estresse
 O processo de polimerização induz a (rigidez do material).
contração.
 Contração de 1 a 3% Fator C: Número de superfícies aderida
 Promove um stress na interface
Número de superfícies livres
dente/restauração.
 Stress maior que 17 mpa pode romper a
interface
 Contraem em direção as paredes que
estão aderidas.
Infiltração Marginal:
Também denominado de fator de configuração
Diminuição a partir do aprimoramento dos cavitária.
adesivos dentinários.
É a proporção entre o número de superfícies
Ocorre pela formação de uma fenda devido a aderidas com as não aderidas,
uma falha de “adesão” entre o material
Para reduzir o efeito do Fator C, utiliza-se a
restaurador e a estrutura dental.
técnica incremental.
Responsável pela reincidência de cárie,
manchamento e fraturas marginais e
menor capacidade da
menos superficies
hipersensibilidade pós-operatória. livres
MAIOR FATOR C resina escoar e liberar
estresses
Estresse de polimerização:

 Tensão na interface TÉCNICA


Unir cada incremento
ao menor número de
 Força > resistência adesiva +Gaps INCREMENTAL
paredes simultaneas

 Forca < resistência adesiva = forças


transmitidas ao dente
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 Estresse oclusal excessivo
 Impossibilidade de isolamento absoluto
 Alto risco á carie
 Ausência de esmalte.
Estresse no dente:

 Flexão de cúspides
 Sensibilidade pós-operatória
 Trincas no esmalte.
Estabilidade da Cor:

A resina sofre uma variação de cor no período


de 2 a 5 anos.
O manchamento superficial está relacionado
com a penetração de corantes existentes nos
alimentos, bebidas, fumo e etc..
Radiopacidade:

Característica necessária para que possa ser


feita a diferenciação de:

 Cárie cervical
 Interface dente-restauração.

Sequência:
 Checagem da oclusão
 Profilaxia
 Seleção de cor
 Anestesia
 Isolamento absoluto
 Remoção do tecido cariado
 Proteção do complexo dentino-pulpar
 Restauração
 Acabamento
 Polimento.

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