Manual de Prótese Parcial Removível
Manual de Prótese Parcial Removível
Manual de Prótese Parcial Removível
PRTESE PARCIAL
REMOVVEL
Conceito
procurando-se
parcialmente
resolver
endentados,
com
os
casos
prtese
dos
parcial
10
dos
elementos
de
suporte,
levava
os
ocasionando-lhe
vezes,
funestas
conseqncias.
As prteses parciais removveis no foram
idealizadas para substituir as prteses parciais fixas e,
sim, recompor espaos, quer de dentes como de
fibromucosa gengival (casos de maior extenso),
quando se
econmico
que
tem
iludido
muitos
11
com
os
complexos
inertes,
mecnicos
12
Apresentao
Tambm
aparelhos
denominadas:
parciais
mveis,
Pontes
mveis,
aparelhos
parciais
removveis, etc.
As prteses parciais removveis se apresentam
como sendo o aparelho prottico mais utilizado para
restaurar, funcional e esteticamente os pacientes
parcialmente desdentados.
Podem ser removidos e reposicionados na boca,
sempre que necessrio sem causar danos na sua
13
dos
oposio,
princpios
estabilidade
fundamentais
e
esttica,
de
reteno,
exigem
dos
14
de
todos
os
detalhes
anatmicos
necessrios.
15
Terminada
moldagem
vamos
comear
planejamento.
16
Prteses
Parciais
Removveis
Dento-
Suportadas:
desses
elementos.
Os
dentes
17
18
mtodo
de
Kennedy
Classe I:
Compreende os casos de
desdentados
bilaterais.
posteriores
caracteriza-se
posteriores
em
19
Quando
alm
desdentado
bilateral,
falha
de
posterior
apresenta
uma
intercalada
no
segmento anterior.
Modificao 2:
Quando
alm
de
desdentado
posterior bilateral,
Classe II:
Compreende os casos de
desdentados
posteriores
unilaterais.
Caracteriza-se
pela
20
Modificao 1:
Quando
alm
desdentado
de
posterior
Modificao 2:
duas
falhas
intercaladas
nos
outros
segmentos.
Classe III:
Compreende os casos de
desdentados
unilaterais
ou
dentes
pilares
21
Modificao 1:
Modificao 2:
Classe IV:
Compreende os casos de
desdentados
na
regio
anterior.
Esta classe no apresenta modificaes.
Observaes:
22
respectivamente
regies
desdentadas
secundrias.
Regras
de
Applegate
para
Utilizao
da
Classificao de Kennedy:
classificao
do
caso,
podem
23
24
unicamente,
desdentadas
do
secundrias.
nmero
de
Independe,
regies
pois,
da
Planejamento
25
que
sero
confeccionados
com
fio
ortodntico 0,8.
26
Pode-se
procedimento
definir
de
coleta
como
de
planejamento,
dados
precisos
o
e
recursos
utilizados
na
elaborao
do
Exame clnico;
Exame radiolgico;
Modelos de estudos delineados e corretamente
montados no articulador.
27
28
B - Classe II
D - Classe IV
F - Classe II modificao I
Objetivos
29
Indicao:
30
extraes
mltiplas
de
dentes anteriores,
os
31
esto
restritas
aos
pacientes
com
32
Casos
duvidosos
devem
ser
33
Causas
que
Dependem
Exclusivamente
do
Laboratrio
34
responsabilidade
do
tcnico,
so
as
seguintes:
boca,
de
acordo
preestabelecida
pelo
com
via
profissional
de
insero
durante
planejamento.
Execuo
do
planejamento:
trabalho
de
acordo
com
Compete
ao
tcnico
obedecer
35
considerados
ideais.
As
tcnicas
muitas
vezes,
quando
profissional
36
natureza
tenta
acomodar-se, frente s
injustias
acometidas
Nos
desarranjos
dentrios,
desequilbrio provoca a
perda
dos
dentes
naturais e a falta de
equilbrio nas prteses provoca maior perda ssea.
Equilbrio oclusal:
37
Sistema Estomatogntico
sistema
uma
entidade
fisiolgica
38
Alvio:
muscular
interrompido
ou
dano
funo
39
tmporo-mandibulares
os
mdicos
(ATM)
que
otorrinolaringologistas,
odontologicamente.
O
sistema
mastigatrio
extremamente
40
No sentido de fechamento
da mandbula, somando a
altura e inclinao das
cspides, faz com que ao
tocarem os dentes inferiores contra os superiores,
estes se inclinem msio-distalmente e vestbulolingualmente.
41
dentrios.
Componentes Anatmicos:
da
mastigao,
deglutio
expresso facial.
Articulao: dento-alveolar (periodonto) e ATM.
Lngua: lbios e bochechas.
Dentes.
Sistema vascular.
42
Componentes Fisiolgicos:
Ocluso dentria.
Periodonto.
Articulao temporomandibular.
Mecanismo neuro-muscular.
Mastigao.
Deglutio.
Respirao.
Fonao.
Postura (da mandbula, lngua e osso hiide).
Todos
esses
componentes
devem
ser
43
das
funes
do
Sistema
Estomatogntico.
Relao Maxilo-Mandibulares:
Deve-se
ressaltar
que
as
relaes
entre
44
no
paciente.
Em
sntese
osso
Coordenao Muscular:
sutil,
que
convm
sejam
lembrados
45
leitura
de
desenvolvimento
linhas
atrs,
das
sobre
articulaes
oclusais,
a
mesmo
substituio
de
as
reabilitaes
alguns
elementos
dentrios perdidos.
Isto porque existe uma diferena fundamental
entre a articulao dos dentes naturais, considerados
como unidades que esto presas aos seus alvolos e a
articulao de dentes artificiais, que esto fixados a
46
1 - Relao Vertical:
2 - Definio de D.V.:
47
48
tambm
chamada
de
distncia
vertical
49
guias
na
determinao
de
uma
distncia
da
ocluso
potencialmente
50
51
Relao Central
52
53
mecnico
da
R.C.,
leva
em
54
em
harmonia
com
os
movimentos
mandibulares.
A finalidade desse balanceio estabilizar as
prteses totais em suas bases, principalmente quando
a mandbula faz movimentos excntricos.
Evidentemente,
os
dentes
pr-fabricados
55
no
esto
no
ciclo
dos
movimentos
56
colocao
dos
dentes
com
os
57
Aparelho Provisrio
58
produzir
um
correto
perfeito
funcionamento.
A importncia das dentaduras parciais, que bem
poucas pessoas apreciam, que ajudam os dentes
remanescentes a no se moverem de suas posies e
que alm de auxiliarem a mastigao, diminuem a
presso mastigatria sobre os dentes remanescentes.
Sem o uso de uma parcial, os dentes naturais
iro se inclinar e sair de sua posio em direo ao
espao aberto entre os dentes opostos. Isto ,
continuaro a crescer para dentro do espao vazio.
Nestas posies no naturais, logo sero afetados
pelos esforos traumticos, que iro suportar durante a
mastigao. Tornando-se abalados e doloridos, tero
de ser extrados, o que faz com que se percam os
dentes que restam.
A maioria das objees das pessoas ao uso das
dentaduras parciais, pelo fato de terem ouvido falar
59
60
61
Incluso
62
63
Incluso/Acrilizao
64
As
prteses
parciais
removveis
so,
1 Retentores:
Diretos e Indiretos.
Intra-coronrios
Extra-coronrios:
Apoio oclusal.
grampos (reteno e oposio).
Corpo.
2 Sela acrlica.
3 Dentes artificiais.
4 Conectores:
65
Retentores:
planejados,
necessitando
ainda,
Retentores diretos:
66
oclusais,
quando
isolados
so
tambm
considerados retentores.
Retentores indiretos:
Retentores intra-coronrios:
67
denominados
de
attchment,
so
cavitrio
do
dente
pilar,
mostra
como
prtese
sobre
esse
dente
dificultar
68
condio
de
perfeita
justaposio
so
encaixes
de
preciso
so
fabricados
usados
para
trabalhos
metlo-cermicos,
69
Retentores Extracoronrios:
perfeitamente
reteno
quando
funes
de
suporte,
estabilizao
indicados
executados
as
corretamente.
Situam-se externamente em
relao ao dente pilar e
utilizam
como
reteno
meio
de
estabilizao,
70
retentiva.
grampo
deve-se
relacionar
Apoio Oclusal:
elemento
que
71
sentido
ocluso-gengival,
transferindo
fora
Grampos
So
elementos
mecnicos
do
retentor,
72
So os grampos rgidos e
largos.
So
os
principais
Corpo retentor:
73
Circunferencial Simples:
mais
suado
nas
PPRs
dento-
Indicao:
Para molares e
pr-molares.
desenho
desse
74
apoios
oclusais
nas
faces
oclusal-proximal contactantes
dos apoios oclusais (apoio
oclusal duplo) saem os dois braos de reteno e os
dois braos de oposio em direo opostas. Usado
para obter reteno indireta.
Indicao:
Grampo em T
Possui facilidade na
obteno de reteno por
suas pontas localizadas
nas regies prximas da face vestibular e por
possurem grande elasticidade (a barra que une o
conector a sua ponta ativa extensa).
75
Grampos Estticos
Indicao:
Incisivos centrais
e laterais.
Sela Acrlica:
76
Dentes Artificiais:
Conectores:
So
barras
metlicas
rgidas
que
unem
77
Conectores maiores
Palatinos:
78
79
arcada dental.
Em casos de Classe IV, onde haja necessidade
de
instituir total rigidez para o conector maior em sua
regio posterior. Para casos em que haja tnus palatino
que no se estendem at o limite da rea chapeavel.
Barras palatinas em U:
80
Indicao:
Principal:
em
condies
de
ser
eliminada
Dispe-se
bilateralmente.
Apresenta-se
81
Indicao:
Casos
de
Classe
III,
proporcionar
vedamento
dessa
comunicao.
82
ser
aliviadas.
Quando confeccionadas em
metal, deve ser achatada e
fina
estendendo-se
por
toda
rea
chapeavel,
Indicao:
Possuem
caractersticas
diferentes
das
83
Barra Lingual:
dentes
remanescentes,
predispondo
esses
Conformao:
84
liberar esse
tecido
de
qualquer ao
compressiva.
A seco transversal da barra apresenta-se
piriformemente,
de
modo
que
sua
regio
mais
Indicao:
85
Linha
de
fulcro
da
prtese.
b Bordo superior.
i Sentido do movimento de
bscula da prtese.
c Distncia da gengiva marginal (4 a 5 mm).
d Alvio para a movimentao do freio lingual.
e Alvio entre a barra lingual e a mucosa alveolar.
j Sentido do movimento da barra lingual.
86
menos
utilizada
por
contatar-se
anteriores,
favorecendo
Conformao:
87
Desdentados
parciais
inferiores
que
no
de
Barra Vestibular:
Apresenta-se
em corte transversal,
a
mesma
conformao
barra
da
lingual
Indicao:
88
Conectores Menores
89
Demuflagem da cera
Acrilizao
90
retirar o
celofane,
recortar
minutos.
- Coco, demuflagem e polimento.
91
delineador
essencial
para
diagnstico,
na
individualidade
da
direo
de
92
93
94
Se usar
cubra-o
todo
com
mistura
de
95
19 - Com maarico para alta, fundimos o Cromocobalto (liga usada para P.P.R.)
Soluo:
96
(bruxismo
apertamento
dental,
por
exemplo).
97
Eliminar
tenso
muscular
anormal,
desconforto e dor.
2 Tratamento de sndrome dor disfuno
mio-fascial.
3 Estabelecer um padro oclusal timo.
4 Ajudar na estabilizao dos resultados
conseguidos pelo tratamento.
Contra indicaes:
98
Prova da Armao:
na
boca.
Idealmente
as
PPRs
laboratorial.
Uma
armao
metlica
99
100
observando
presena
de
algum
deslocamento.
Aps a aprovao est ser levada para a boca
do paciente para anlise.
101
que
pressiona
para
fora
prtese,
polegar
delicadamente
e
a
indicador,
mandbula
devemos
do
segurar
paciente,
102
de
cera
repetindo-se
relacionamento
seguir
os
modelos
devem
ser
103
paciente
possuir
incisivos
centrais
104
para
tcnico
no
momento
do
Caracterizao
na
Fases Laboratoriais:
Montagem
dos
dentes
Ceroplastia:
105
na
boca,
se
caracterizao
gengival
escolhida a ideal.
106
Acrilizao da PPR:
Incluso em Mufla:
107
para
maior
segurana,
recomendamos
108
de
possveis
deslocamentos
no
ato
da
gesso
pedra
recobrimos
muralha
109
Sistema de Caracterizao:
Existem
caracterizao
vrias
tcnicas
gengival.
de
prensagem
Mostraremos
mais
110
terceira
camada,
devemos
111
tenham
tempo
para
se
combinar
devemos
deixar
mufla
112
Demuflagem
da
Prtese
Polimerizada
Acabamento:
uso
de
um
martelo
113
at
que
cheque
momento
da
114
Alguns
fatores
podem
impedir
insero
tuberosidades,
recorte
de
inseres
115
Sinopse:
por processo
laboratorial de rotina
116
Introduo:
economicamente
acessvel
quando
espao
em
princpios
tcnicas
que
so
117
diferentes
quanto
aos
tipos
de
removvel
de
extremidade
livre
reposicionamento
da adaptao
e a
118
Parte Prtica:
os
exames
clnicos
de
rotina,
119
proposto,
foi
reembasamento
por
120
Clssico,
foi proporcionada
121
122
livre
unilateral
ou
bilateral
as
Introduo:
Nas
prteses
parciais
removveis
123
favorvel
nos
casos
de
PPR
de
124
principalmente
complexidade
dos
no
que
procedimentos
concerne
clnicos
Material e Mtodos:
ser
moldada
utilizando
uma
base
125
faz
necessria
uma
moldagem
previa
para
da
base
provisria
no
momento
de
126
da
rea
de
selamento
perifrico,
moldagem
correta
das
inseres
musculares em dinmica.
A moldagem deve ser feita sem que haja contato
entre os dentes, portanto seguindo a filosofia da
presso mnima, mantendo apenas a armao em sua
posio de assentamento final.
127
128
que
poderia
interferir
na
Sinopse:
129
Introduo:
impes
prejuzo
biomecnico
funcional.
A utilizao de um sistema retentivo eficaz e
bastante esttico, sem necessidade de confeco de
prtese fixa nem aumento de custos de grande valia
para o protesista. O objetivo deste trabalho discutir a
forma de planejamento e execuo desta modalidade
de PPR.
130
Conceito:
131
Diferenas de Desenho:
132
Convencional
Rotacional
133
prtese
convencional
contm
elementos
134
Categoria 1:
135
Categoria 1 ntero-posterior
A:centro de rotao e B: arco de rotao.
Eixos de Assentamento:
136
grampos
ficariam
aparecendo,
tornando-se
esteticamente indesejvel.
Neste casos, o retentor rgido assentado
primeiro
no
canino
ou
pr-molar
ento,
137
proporcionando
conseqentemente,
uma
138
os
retentores
rgidos
fecham
as
139
msio-distal.
este
nicho
servir
como
estabilizao
do
primeiro
componente
de
140
Anlise da Reteno:
1)
mm
da
margem
gengival)
rodada
141
dente
pilar,
que
recebe
elemento
da
infra-estrutura.
Posteriormente,
142
Categoria 2:
143
Eixos de Assentamento:
infra-estrutura
assentada primeiro,
ou
dois grampos so
144
Forma do nicho.
A: vista lingual em forma de U ou em V invertido com o apoio
estendido alm da metade da face lingual.
B: vista proximal observando a necessria profundidade do
preparo para se obter uma parede lingual do nicho.
145
Anlise da Reteno:
146
equador
prottico
dos
retentores
da
duplicao
do
modelo,
durante
147
Vantagens:
148
Desvantagens:
Seleo do Paciente:
149
Concluso:
de
assentamento.
Est
tcnica
requer
150
seleo
do
paciente,
planejamento
nenhum
procedimento,
receio
desde
que
em
o
fazer
uso
planejamento
deste
seja
Sinopse:
151
Introduo:
ideal
deve
resultar
de
meticulosa
conhecidos
tambm
como
attachments.
152
encaixes
podem
ser
classificados
em
de
reteno,
precisamente
fabricado
de
movimento
entre
os
componentes,
153
154
pela
facilidade
de
higienizao,
pacientes
Caso Clnico:
155
156
foram
obtidas
pela
tcnica
mista
de
157
extremidades
bem
de
encaixe
cada
de
PPF
deve-se
semipreciso
seguindo
os
princpios
as
158
proporcionando-lhe,
concomitantemente
Concluso:
PPF,
utilizando-se
de
encaixes
Essa
159
160