Unidade Didáctica de Basquetebol
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Unidade Didáctica de Basquetebol
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História da Modalidade
A Ginástica, não sendo uma modalidade recente, tem vindo a apresentar uma
evolução contínua ao longo dos séculos.
Foi nos Estados Unidos, no Instituto Técnico de Springfield, que em 1981 surgiu o
Basquetebol. Situada numa zona muito fria, Springfield, encontra-se coberta a maior
parte do ano por gelo e neve, tendo a prática dos desportos ao ar livre restrita a uma
curto período de Verão. Com o objectivo de ultrapassar esse inconveniente, e porque
notava que os alunos do seu Instituto sentiam predisposição para os trabalhos de
ginásio, o director da secção de Educação Física deste estabelecimento – Dr. Luther
Halsey Gulick, recomendou aos seus colaboradores que tomassem uma providência
para solucionar o problema.
Para um novo jogo, a bola deveria ser grande e leve, de modo a que não pudesse
ser escolhida pelos jogadores;
O jogo deveria ser praticado durante o Inverno, entre o Futebol Americano e o
Basebol;
Deveria ser um jogo de espírito colectivo e de grande poder emocional, mas
evitando simultaneamente a violência;
O jogo deveria ser de inspiração puramente americana, isto é, corresponder ao
espírito de livre iniciativa (influenciado pela personalidade do homem da época
do “pioneirismo”).
Foi então que surgiu a ideia de introduzir dois cestos de fruta suspensos no ar,
por onde passavam as bolas (de forma dificultar uma possível defesa). O objectivo
era introduzir o maior número de bolas no cesto e não deixar marcar no seu. Os
cestos tinham fundo, o ritmo de jogo era constantemente cortado, por causa das
pausas que surgiam em virtude de ter se ir buscar a bola ao fundo dos cestos. Numa
fase posterior esse fundo foi retirado e a bola caía, de imediato, no chão, permitindo
maior dinâmica ao jogo. Consta que na realização de jogos formais, os espectadores
utilizavam paus e outros objectos que interferiam no jogo, desviando a bola do
cesto. Por este motivo, Naismith, pediu para colocar atrás dos cestos umas pranchas
rígidas, que, mais tarde, viriam a denominar-se de “tabelas”.
Caracterização da Modalidade
Área de Jogo
Dimensões
Tabelas e Suportes
Cestos
Os cestos compreendem os aros e as redes. Os aros serão construídos do
seguinte modo: de ferro maciço com 45 cm de diâmetro interior pintados de cor de
laranja; o metal dos aros terá um diâmetro mínimo de 17 mm e máximo de 20mm com a
adição de ganchos de pequeno calibre sob o bordo inferior, ou outro dispositivo
semelhante para segurar as redes. Serão solidamente fixados às tabelas num plano
horizontal a 3.05 metros do solo, a igual distância dos dois bordos verticais da tabela. O
ponto mais próximo do bordo interior do aro estará a 15 cm da face da tabela.
Bola
A bola é esférica e cor de laranja. A sua superfície exterior será de couro,
borracha ou material sintético. Não poderá ter menos de 74.9 cm e mais de 78 cm de
perímetro. O seu peso não poderá ser inferior a 567 g e superior a 650 g. A espessura
das costuras e/ou canais da bola não excederão 6.35 mm.
Terá de ser cheia com uma pressão de ar tal que, quando deixada cair no chão de
uma altura de 1.80 metros, medida da parte inferior, ressalte a uma altura que, medida
da parte superior da bola, não seja menor que 1.20 metros nem maior que 1,40 metros.
A equipa da casa fornecerá duas bolas usadas, mas que reunam as especificações acima
mencionadas. O árbitro será o único juiz da legalidade da bola da equipa visitante. O
árbitro poderá escolher uma das bolas usadas por qualquer equipa durante o
aquecimento.
Regras de Jogo
Inicio do Jogo
Pontuação
Bola Fora
As linhas que delimitam o campo não fazem parte deste. A bola está fora quando:
Toca as linhas laterais, finais ou o solo para além delas;
Um jogador de posse de bola pisa as linhas limite do campo.
Faltas
Um jogador não pode agarrar, empurrar, nem impedir o movimento de um
adversário com os braços ou com as pernas;
Quando existe uma falta sobre um jogador que não está em acto de
lançamento, o jogo recomeça com reposição de bola na linha mais próxima
do local de falta, seja na linha lateral ou na final, excepto directamente atrás
da tabela;
Quando existe uma falta cometida sobre um jogador que está em acto de
lançamento:
o Quando o cesto foi convertido, este é válido, e o jogador que sofreu a
falta tem direito a um lance livre;
o Quando o cesto não foi convertido, o jogador que sofreu a falta tem
direito a efectuar 2 ou 3 lances livres, conforme se trate,
respectivamente, de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos.
Faltas Pessoais
É a infracção que um jogador comete sobre um adversário, contacto pessoal.
Verifica-se quando um jogador:
Faz obstrução, impedindo a progressão de um adversário que está na posse
da bola;
Segura um adversário, não permitindo a sua liberdade de movimentos;
Entra em contacto, com qualquer parte do corpo (toca, empurra, agarra),
impedindo a progressão do jogador adversário com a bola.
Faltas Técnicas
Um jogador não deve ter atitudes anti-desportivas ou desprezar as advertências
dos árbitros, tais como:
Dirigir-se desrespeitosamente aos árbitros ou tocar-lhes, utilizando
linguagem ou gestos que possam constituir ofensa;
Não levantar imediatamente o braço quando lhe é marcada uma falta pessoal.
Estas faltas dão origem à marcação de 2 lances livres contra a equipa do jogador
faltoso, mais a posse de bola.
Faltas Anti-Desportivas
É a falta cometida por um jogador deliberadamente, tendo carácter notoriamente
anti-desportivo.
NOTA: O jogador que cometer cinco faltas pessoais ou técnicas tem de abandonar o
jogo (podendo ser substituído por um companheiro). Quando uma equipa atinge cinco
faltas, pessoais ou técnicas, em cada período, todas as faltas seguintes dos seus
jogadores serão penalizadas com dois lançamentos livres, executados pela equipa
adversária.
Bola Presa
Quando a bola é segura simultaneamente por um jogador de cada equipa e não
se define a sua posse, os árbitros assinalarão bola presa. O jogo recomeça com bola ao
ar no círculo mais próximo do local onde se verificou bola presa.
Substituições
Quando a bola é segura simultaneamente por um jogador de cada equipa e não
se define a sua posse, os árbitros assinalarão bola presa. O jogo recomeça com bola ao
ar no círculo mais próximo do local onde se verificou bola presa.
Outras Regras
Lance Livre
Nenhum jogador pode entrar na área restritiva antes da bola ter saído da mão do
jogador. Se isso eventualmente acontecer e se o lance livre não tiver sido convertido,
este é repetido.
Descontos de Tempo
Durante o jogo, cada treinador tem direito a solicitar um desconto de tempo, de 1
minuto, em cada período; com excepção do último período em que tem direito a dois.
Regra dos 3 Segundos
Nenhum jogador pode permanecer no interior da área restritiva mais de 3
segundos quando a sua equipa está na posse de bola
Regra dos 5 Segundos
É o tempo que um jogador pode manter a posse de bola sem a movimentar. Esta
regra também se aplica na reposição de bola em campo.
Regra dos 8 Segundos
A equipa com a posse de bola não pode demorar mais de 8 segundos a passar da
zona de defesa para a zona de ataque, isto é, a transpor a linha central.
Regra dos 24 Segundos
Uma equipa com posse de bola dispõe de 24 segundos para lançar ao cesto. Uma
vez que o lançamento tenha levado a bola a tocar no aro ou na tabela, o tempo volta ao
zero, tendo essa equipa, caso tome posse da bola, mais 24 segundos para o ataque.
Arbitragem
Sinais de Arbitragem
Árbitros e os Seus Auxiliares:
Conteúdos Técnicos
PEGA DA BOLA
Descrição:
Componentes Críticas:
PASSE DE PEITO
Descrição:
Componentes Críticas:
Agarrar a bola pelos lados com os dedos polegares colocados na parte posterior
da bola;
Extensão dos membros superiores paralelamente ao solo num gesto simultâneo;
Cotovelos apontam para o chão;
Após o passe, palmas das mãos voltadas para fora e flexão dos pulsos;
Efectuar um passo em frente (sem saltar);
Passe executado a partir do peito;
Trajectória tensa e dirigida ao alvo;
Cabeça levantada e olhar dirigido para a frente;
Um pé ligeiramente avançado em relação ao outro e afastados ligeiramente.
Erros Mais Comuns:
Objectivo: Colocação da bola com as 2 mãos, o nível do peito, tendo como alvo o
corpo do colega de equipa. Utiliza-se quando há espaço suficiente, e deve ser executado
com rapidez para criar uma situação de vantagem.
PASSE DE OMBRO
Descrição:
Componentes Crítica:
Objectivo: Fazer com que a bola percorra uma grande distância, por vezes todo o
campo (é eficaz nas situações de contra-ataque). Utiliza-se em situações que solicitem o
passe comprido.
PASSE DE PICADO
Descrição:
A bola é projectada para o solo (mais perto do colega que a receberá). No passe
picado realizam-se os mesmos princípios do passe de peito, no entanto, deve-se acentuar
o gesto de pulso e uma ligeira flexão do tronco à frente. Este é utilizado em caso de
oposição, isto é, quando existe um adversário entre o portador da bola e um
companheiro.
Componentes Críticas:
Objectivo: Colocação da bola com as 2 mãos na mão do colega, após ressalto no solo.
Utiliza-se quando o defensor fecha a linha de passe directo, impedindo a execução de
passe de peito.
Definição:
Posição básica quando o jogador está na posse da bola. A partir desta posição, o
jogador pode passar ou arremessar a bola.
Componentes Crítica:
Objectivo: É utilizada para uma deslocação rápida no terreno de jogo, para entrar na
posse de bola recebendo um passe de um colega, para saltar. Reagir de forma eficiente e
eficaz, realizando a acção mais correcta em cada situação de jogo.
RECEPÇÃO
Descrição:
A recepção deve ser efectuada com o olhar dirigido para a bola, movimento do
jogador na direcção desta e pega da bola com ambas as mãos. Após a recepção, deve-se
assumir sempre a posição ofensiva básica ou de tripla ameaça, em que o jogador com
bola, de frente para o cesto, pode: driblar, passar ou lançar.
Componentes Críticas:
Fechar os olhos;
Recuar em vez de ir ao encontro da bola;
Realização a recepção apenas com uma mão;
Não flectir os braços após a recepção.
Objectivo: Recolher a bola da forma o mais rápida e segura possível. Sempre que se
pretende ficar na posse de bola após um passe.
Descrição:
Componentes Críticas:
Alternância natural dos apoios dos dois pés;
Ligeiro alto;
Travagem do movimento realizada pelas duas pernas de forma a manter os pés
paralelos;
Flexão dos membros inferiores no momento de contacto com o solo;
Corpo ligeiramente atrasado.
Parar em dois tempos, com um pé atrás e outro à frente, obriga a rodar sobre o
pé apoiado em primeiro lugar.
Componentes Críticas:
A travagem do movimento é feita alternadamente pelos dois membros inferiores;
Um dos pés ligeiramente avançado em relação ao outro (o afastamento não deve
ser muito pronunciado).
Componentes Críticas:
Manter as características da posição base anteriormente definidas;
O jogador não se deve levantar enquanto roda;
O pé móvel não deve elevar-se muito acima do solo para rapidamente retomar o
contacto com o solo;
A rotação deve ser feita sobre a parte anterior da plante do pé;
A bola durante a rotação deve manter-se entre as cinturas escapular e pélvica.
Os pés não cruzam.
Objectivo:
Sem Bola – preparar a recepção, desmarcação, etc;
Com Bola – enquadramento com os cesto após recepção, melhorar a linha de passe,
proteger a bola, arrancar em drible, mudar de direcção em drible, etc. Utiliza-se tanto no
ataque como na defesa, para desfazer de um bloqueio, dar um tempo de ajuda, executar
o bloqueio defensivo, mudar de direcção para receber um passe, etc.
LANÇAMENTO NA PASSADA
Descrição:
Após recepção ou drible devem efectuar-se dois apoios. Para um jogador destro:
pé direito, pé esquerdo e elevação do joelho direito, levantando a bola o mais alto
possível bem segura com ambas as mãos. No fim, extensão do membro superior direito
e “golpe de pulso”. Para o lançamento do lado esquerdo tudo será de modo inverso.
Componentes Críticas:
A corrida em drible é oblíqua em relação ao cesto;
O primeiro apoio é longo, sendo o segundo apoio mais curto;
O lançamento é executado em suspensão;
O pé de impulsão é o pé correspondente ao 2º apoio;
Aquando do 2º apoio deve existir elevação do joelho contrário;
O lançamento propriamente dito é realizado com a mão oposta ao pé de
impulsão;
O membro superior lançador no final do lançamento encontra-se em extensão;
O lançamento é realizado acima e à frente da cabeça;
Flexão do pulso no acto do lançamento.
LANÇAMENTO EM SUSPENSÃO
Definição:
O salto deve ser efectuado na vertical, verificando-se a extensão sucessiva das
pernas e do braço.
Componentes Crítica:
Enquadramento com o cesto;
Pega da bola: mão hábil por baixo da bola e dedos afastados e a apontar para
cima. A outra mão colocada ligeiramente ao lado e à frente;
Pés à largura dos ombros, com o pé do lado da mão que lança ligeiramente
avançado;
Impulsão vertical, com elevação dos membros superiores (em flexão pelo
cotovelo) e com a bola fixada por alguns momentos numa posição de
lançamento acima da cabeça;
Lançamento da bola ao cesto antes de se atingir o ponto mais alto da impulsão
vertical;
A bola sai da mão quando o membro superior que a impulsiona atinge a
extensão completa;
Flexão completa do pulso e dos dedos (o que provoca um efeito de “back-spin”
na bola);
Antes do lançamento, o antebraço do membro superior que lança está na vertical
sob a bola;
Lançamento da bola por cima e à frente.
Componentes Críticas:
O lançamento é executado a partir da posição de tripla ameaça;
Enquadrar com o cesto;
Pés à largura dos ombros, com o pé do lado da mão que lança ligeiramente ao
lado da mão que lança ligeiramente avançado;
Pega da bola: mão hábil por baixo da bola e dedos afastados e a apontar para
cima. A outra mão colocada ligeiramente ao lado e à frente;
O antebraço do membro superior que lança está na vertical sob a bola;
Flexão/extensão simultânea dos membros inferiores;
Lançamento da bola por cima e à frente da cabeça (ver o cesto por baixo da
bola);
A bola sai da mão quando o membro superior que a impulsiona atinge a
extensão completa;
Flexão completa do pulso e dos dedos (o que provoca um efeito de “back-spin”
na bola).
Objectivo: Finalizar com sucesso (converter cesto) utiliza-se sobretudo nas situações de
lance-livre (no decurso do jogo propriamente dito não é muito utilizado).
RECEPÇÃO COM AS DUAS MÃOS
Componentes Crítica:
Ir ao encontro da bola;
Estender os membros superiores;
Dedos abertos e ligeiramente voltados para cima;
Polegares orientados um para o outro.
Objectivo: Recolher a bola da forma mais rápida e segura possível. Sempre que se
pretende ficar na posse de bola após um passe.
Componentes Crítica:
Definir o pé eixo, em função da posição dos pés na recepção do passe ou na
rotação entretanto efectuada;
Só levantar o pé eixo depois de a bola deixar a mão;
Avanço do pé do lado da mão que dribla;
Tentar impulsionar a bola para trás do pé do defesa;
Executar o segundo passo (já em drible) colocando a outra perna detrás da
defesa, ganhando uma posição vantajosa;
Tentar impulsionar a bola para trás do pé do defesa.
Componentes Crítica:
Definir o pé eixo, em função da posição dos pés na recepção do passe ou na
rotação entretanto efectuada;
Só levantar o pé eixo depois de a bola deixar a mão;
Avanço do pé do lado contrário ao da mão que inicia o drible, cruzando-o pela
frente do defesa;
Tentar impulsionar a bola para trás do pé do defesa.
DRIBLE DE PROGRESSÃO
Descrição:
O drible serve para fazer avançar a bola a caminho do cesto. É um meio para
ultrapassar um defensor e conseguir espaço livre para passar ou lançar ao cesto.
No drible de progressão, bate-se a bola, com os dedos afastados, à frente e ao
lado do pé, flectindo e estendendo a mão. Cotovelos para dentro e dedos para fora,
cabeça bem levantada e sempre com boa visão periférica. A bola deve estar protegida e
não deve ultrapassar a altura da cintura.
Componentes Críticas:
Adoptar a posição de tripla ameaça;
Contacto com a bola realizado com os dedos;
Flexão do pulso;
Olhar não dirigido para a bola;
Extensão / flexão de todas as articulações do membro superior (ombro, cotovelo
e pulso);
Altura do ressalto ligeiramente superior à cintura pélvica;
O ressalto da bola deve ser ligeiramente ao lado e à frente do membro superior
recuado.
DRIBLE DE PROTECÇÃO
Descrição:
No drible de protecção, deve-se aumentar a flexão dos membros inferiores, bater
a bola mais baixo e colocar o corpo entre esta e o adversário. Deve manter a cabeça
levantada.
Componentes Críticas:
A bola deve ser controlada junto ao corpo, batida junto da perna e nunca deve
ultrapassar a linha do joelho;
Deve haver uma acentuada flexão do tronco e dos membros inferiores;
Flexão / extensão do membro superior que executa o drible;
Protecção da área de drible com o membro superior livre à altura do ressalto;
Não olhar a bola.
Erros Mais Comuns:
Olhar para a bola;
Contacto da bola com a palma da mão;
Driblar com a mão do lado do defensor;
Membro superior não protege a bola;
Ressalto elevado da bola.
Componentes Crítica:
Cabeça levantada;
Rodar sobre a ponta dos pés e, com um batimento, mudar a bola de um lado para
o outro (da mão direita para a esquerda);
O impulso transmitido à bola pela mão é feito através do trabalho enérgico do
pulso;
O jogador deve baixar ligeiramente o drible e o corpo e levar a mão que deve
receber a bola até perto do solo;
Logo que a bola passe pela frente do corpo o jogador deve interpor a perna do
lado da defesa, executando um passo enérgico na nova direcção, com a
realização de um forte impulso da perna de apoio;
É muito importante que haja uma mudança de ritmo e de velocidade.
Objectivo: Ganhar uma posição de vantagem face à defesa. Utiliza-se para surpreender
o adversário.
MUDANÇA DE DIRECÇÃO EM DRIBLE COM INVERSÃO
Componentes Crítica:
Objectivo: Ganhar uma posição de vantagem face à defesa. Utiliza-se para surpreender
e ultrapassar o adversário.
Componentes Crítica:
Drible baixo;
Passar a bola por baixo dos membros inferiores;
Rotação enérgica para a frente sobre o apoio mais avançado, interpondo assim o
outro membro inferior;
Aceleração na nova direcção.
Objectivo: Ganhar uma posição de vantagem face à defesa. Utiliza-se para surpreender
e ultrapassar o adversário.
DESMARCAÇÃO
Descrição:
Quando um atacante sem bola verifica que uma linha de passe está fechada, deve
optar por se desmarcar, usando para isso mudanças de direcção, de forma a enganar o
seu adversário directo e conseguir receber a bola. Movimentar-se na direcção do cesto,
aproximando-se do defensor e mudar de direcção e velocidade é uma acção essencial
para ficar livre para receber a bola.
Componentes Críticas:
ATAQUE
A posse da bola identifica a posição de ataque de uma equipa. Esta situação é
caracterizada:
DEFESA
Assumir uma atitude defensiva, recuando para o meio campo sem perder de
vista a bola, tentando defender HxH, colocando-se entre o atacante e o cesto;
Dificultar a progressão da equipa contrária no terreno de jogo.
DEFESA HxH
Na defesa deve-se ter em atenção o jogo de membros inferiores e membros
superiores e a colocação entre o atacante e o cesto.
No que se refere ao jogo de membros inferiores, deve-se:
Manter os membros inferiores em flexão;
Insistir na acção dos quadris;
Rapidez de reacção.
No que se refere ao jogo de membros superiores, deve-se:
Colocar a mão na trajectória do passe.
Componentes Críticas:
Pés afastados um pouco mais do que a largura dos ombros;
Peso do corpo distribuído pelos dois pés;
Pressão sobre o solo realizada pela parte anterior dos pés;
Flexão das pernas ao nível dos joelhos;
Tronco na vertical;
Cabeça levantada;
Cotovelos junto ao tronco;
Braços flectidos pelos cotovelos e orientados para a frente;
Palmas das mãos orientadas para cima.
RESSALTO DEFENSIVO
Componentes Críticas:
Prever a zona de queda da bola;
Acompanhar a trajectória da bola depois do lançamento;
Reacção rápida ao lançamento;
Realizar o bloqueio (ofensivo ou defensivo);
Forte impulsão vertical com as mãos ao nível da cabeça;
“Atacar a bola” com ambas as mãos;
Extensão dos segmentos no momento de contacto com a bola;
Após o ressalto, proteger a bola.
Componentes Crítica:
Cabeça levantada;
Pés à largura dos ombros;
Planta do pé em contacto com o solo;
Membro inferior ligeiramente flectidos;
Tronco ligeiramente inclinado à frente;
Membros superiores flectidos e em abdução ao lado do tronco, com a palma da
mão voltada para a frente.
Objectivo: Reagir de forma rápida e eficaz, realizando a acção mais correcta em cada
situação de jogo. É utilizada para uma deslocação rápida no terreno de jogo, para
receber a bola de um colega, para saltar (ressalto), etc.
Conteúdos Tácticos
Ocupação do Espaço
A atracção pela bola é o factor que mais caracteriza a primeira fase de evolução
dos jogos desportivos colectivos. Isto acontece, pelo espaço reduzido em que se
desenrola o jogo, pelas características de ter um alvo elevado e por ser um jogo rápido,
sem contactos corporais.
Para evitar esta situação, há que recorrer a determinadas estratégias para clarificação
e percepção do espírito do jogo: